Grupo multidisciplinar da UFSC investiga coloração vermelha anômala na Lagoa do Peri

09/08/2023 17:20

A coloração avermelhada da Lagoa do Peri será alvo de uma investigação realizada por uma equipe multidisciplinar, com pesquisadores nas áreas de biologia, ecologia, microbiologia, biotecnologia e saneamento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo é diagnosticar os motivos da anormalidade da cor e, a partir disto, propor ações de gestão a serem adotadas. Chamado de “Caracterização biogeoquímica emergencial da Lagoa do Peri (SOS-Peri)”, o projeto conta com apoio e financiamento institucional da UFSC  – envolvendo o Gabinete da Reitoria, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pró-Reitoria de Extensão.

A Lagoa do Peri é responsável pelo abastecimento de água para 100 mil pessoas no sul da Ilha de Santa Catarina e o estudo é uma demanda de setores da sociedade e instituições locais para diferentes grupos de pesquisa e laboratórios da UFSC. A caracterização do estado da lagoa irá observar prováveis desdobramentos ambientais e sanitários no local. Os resultados serão compartilhados com a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) e com a Casan. “O grupo de pesquisa é da UFSC, mas vamos discutir publicamente com Floram e Casan seus desdobramentos”, diz Paulo Horta, integrante do grupo multidisciplinar.

Pesquisa busca descobrir origem da coloração avermelhada anômala da Lagoa do Peri. Foto: Carolina Ferreira Peccini/Secretaria do Meio Ambiente da Associação de Moradores da Lagoa do Peri (Asmope)

De acordo com Paulo Horta, a urbanização crescente, sem o devido saneamento básico, juntamente com a intensificação das mudanças climáticas, pode ter provocado os problemas na Lagoa. “Hoje estamos experimentando fenômenos que não têm documentação na história recente. É fundamental um diagnóstico detalhado das causas e de suas consequências para termos políticas públicas efetivas que assegurem as condições saudáveis e ecologicamente equilibradas desse ambiente maravilhoso que é a Lagoa do Peri, assim como a contribuição desse ecossistema para a nossa sociedade, com o indispensável fornecimento de água. Entre outros desdobramentos, esperamos que estes estudos nos ajudem na construção de planos de contingência, para assegurar o abastecimento de água de qualidade em eventuais condições de comprometimento ambiental e sanitário, quali/quantitativo, do manancial”.
(mais…)

Tags: Laboratório de FicologiaLaboratório de Ficologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Lafic)LaficLagoa do PeriSOS-PeriUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC desenvolve biossensor para reconhecimento de toxinas na Lagoa do Peri

17/01/2022 08:57

Um dispositivo de poucos centímetros, com componentes de ordem nanométrica pode ser um aliado do poder público na análise da qualidade da água na Lagoa do Peri, localizada no Sul de Florianópolis. O biossensor desenvolvido como parte da tese de doutorado do pesquisador Pablo Serrano, do Programa de Pós-Graduação em Física, é capaz de reconhecer a presença e quantidade de saxitoxina em solução. O aparelho apresenta sensibilidade para detectar concentrações acima de 0,3 μg/L – mais do que suficiente para detectar o limite aceitável para o consumo da água potável, que é de 3μg/L.

As saxitoxinas são neurotoxinas produzida pela cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii, que compõe a biota da Lagoa, conforme aponta outro estudo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, em 2010. A Lagoa do Peri é um dos mananciais que levam água à capital do Estado, daí a necessidade de avaliar sua qualidade constantemente.

O trabalho Electrochemical impedance biosensor for detection of saxitoxin in aqueous solution, publicado no periódico Analytical and Bioanalytical Chemistry, traz a síntese dos resultados de quatro anos de pesquisa, estudo realizado no campo da Física, mas interdisciplinar por natureza, o que requereu do pesquisador uma imersão em áreas até então pouco conhecidas, como a Biologia, Engenharia Sanitária e Ambiental e a Oceanografia. “Tivemos que nos reunir com muita gente de outras áreas, para aprender sobre as toxinas e planejar o elemento de bioreconhecimento do sensor”, lembra.

O biossensor é um dispositivo pequeno, formado por componentes nanométricos. No caso da tecnologia desenvolvida para o bioreconhecimento da saxitoxina, Pablo explica que sua composição é capaz de reconhecer a sua sequência genética. O mecanismo funciona com um eletrodo de ouro e um material genético denominado aptâmero – fragmento de ADN/ARN. “Como os componentes são nanométricos, para verificar se houve a ligação que possibilita o bioreconhecimento nós fazemos uma medida de impedância eletroquímica”, afirma.

É aí que entra o conhecimento da física e da eletroquímica, pois essa medida se refere à resistência ao fluxo de uma corrente elétrica, mecanismo que ativa o biossensor. “À medida que adicionamos os componente biológicos no eletrodo ele se torna mais resistente”, explica o pesquisador. O aptâmero foi adquirido junto a uma empresa que desenvolve o material biológico exatamente para o reconhecimento das toxinas das algas. Um outro composto também foi adicionado ao longo do processo para fazer com que a toxina se ligasse somente à sequência genética do dispositivo.

Os testes com o aparelho se revelaram promissores. De acordo com Pablo, a pesquisa foi realizada em solução aquosa – ou seja, ainda não foi testada exatamente com a água da Lagoa do Peri – mas o dispositivo demonstrou capacidade de reconhecer as saxitoxinas e apresentar sua concentração. Uma nova etapa do estudo irá verificar o funcionamento do biossensor no ambiente para o qual ele foi projetado. “A proposta é de que, no futuro, possamos monitorar a água de forma efetiva e econômica, já que os métodos convencionais utilizados hoje são extremamente caros e levam mais tempo. O biossensor é barato, pequeno e dá o resultado no mesmo dia”, sinaliza.

Além de envolver pesquisadores do Laboratório de Optoeletrônica Orgânica e Sistemas Anisotrópicos (LOOSA), o estudo publicado com os resultados preliminares também tem colaboração de pesquisadores do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná e do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC. A pesquisa é orientada pelo professor Ivan Bechtold.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: biossensoreletroquímicaLagoa do PeriPPG Físicasaxitoxina

Pesquisadoras da UFSC catalogam flora da Lagoa do Peri

09/08/2021 16:16

Publicação traz a relação de 677 espécies. Foto: Duane F. Lima

O Monumento Natural Municipal (Mona) da Lagoa do Peri, em Florianópolis, agora tem a lista de espécies de sua flora publicada no Catálogo de Plantas das Unidades de Conservação (UCs) do Brasil. Trata-se da primeira UC municipal a integrar essa plataforma online. O trabalho foi realizado pela professora Mayara Caddah, do Departamento de Botânica e do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em conjunto com alunas de graduação e pós-graduação. 

A publicação traz a relação de 677 espécies, sendo 564 angiospermas (plantas com flores) e 113 espécies de samambaias e licófitas. Destaca-se a riqueza da família das orquídeas nessa UC, com registro de 93 espécies. As orquídeas correspondem ainda a um terço das plantas ameaçadas de extinção presentes no Mona Lagoa do Peri, com quatro espécies classificadas pelo CNCFlora na categoria Vulnerável (VU). A lista também registra sete espécies de plantas que são endêmicas do estado.

Além da vegetação de floresta ombrófila, ou seja, característica de áreas com chuvas abundantes e frequentes, a lista dessa UC também é a primeira do catálogo a apresentar espécies de restinga. O Mona tem importância estratégica para os catarinenses, pois em sua área se encontra o maior corpo de água doce do estado, com mananciais que abastecem quase todos os bairros do sul e do leste da Ilha de Santa Catarina.
(mais…)

Tags: botânicaDepartamento de BotânicaLagoa do PeriPrograma de Pós-Graduação em Biologia de Fungos Algas e PlantasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Estudo aponta que toxinas presentes na Lagoa do Peri podem atingir o mar e contaminar ostras e mexilhões

14/05/2021 12:15

Coleta de dados também envolveu o Canal do Sangradouro e a Praia do Matadeiro. Foto: arquivo pessoal

Pesquisadores do Laboratório de Ficologia (Lafic) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificaram a presença de quantidades elevadas de uma toxina proveniente de cianobactérias na Lagoa do Peri e a possibilidade de a substância, que pode ser letal em altas doses, chegar ao mar da Praia do Matadeiro e contaminar mariscos e ostras. O trabalho, que também conta com a colaboração de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), envolveu coletas quinzenais, realizadas em 2018 e 2019, na Lagoa do Peri, no Canal do Sangradouro, que conecta a lagoa ao mar, e na Praia do Matadeiro, além de experimentos em laboratório com mexilhões. Os resultados foram publicados na revista científica internacional Harmful Algae, a mais importante do mundo no tema de florações de algas nocivas e ficotoxinas.

A Raphidiopsis raciborskii é uma cianobactéria – uma das categorias de microalgas – que produz uma das mais poderosas e letais toxinas naturais conhecidas: a saxitoxina, também chamada de toxina paralisante. Apesar de a Lagoa do Peri não ser um corpo de água poluído, essa cianobactéria encontra ali condições para proliferar, especialmente no verão. Desde 1994, há registros de sua presença no local, e os dados coletados desde então demonstram que vem aumentando a população da microalga. 

Os níveis de saxitoxinas encontrados na lagoa ao longo do estudo passaram de seis microgramas por litro nos dias de maior calor – um valor alto e que pode oferecer risco à fauna e à flora local, bem como às pessoas que se banham ali. Para efeito de comparação, o limite máximo permitido no Brasil para a água tratada – aquela que chega às torneiras de nossa casa – é de três microgramas por litro.

“Foi um dado bem ilustrativo de um período de verão, de calor. E, depois acabou escoando, em função de chuva, para a saída da lagoa e em direção ao mar. Ou seja, foi um dado bem sintomático do que pode acontecer numa chuva forte de verão, porque no verão tem mais da cianobactéria, ela produz mais toxinas, e, como chove mais, nós temos maior possibilidade dessa água ir para o mar”, explica Leonardo Rörig, professor do Departamento de Botânica da UFSC e um dos autores do estudo. 
(mais…)

Tags: Canal do SangradouroCianobactériaLaboratório de FicologiaLagoa do Perimariculturapraia do MatadeirosaxitoxinaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC emite nota técnica, a pedido de moradores, sobre floração de algas na Lagoa do Peri

26/11/2020 14:57

Diante da solicitação e de amostra coletada por moradores do sul da Ilha, na Lagoa do Peri, em localidade conhecida como Praia da Generosa, os professores Paulo Antunes Horta Júnior e Leonardo Rubi Rörig, do Departamento de Botânica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC, emitiram nota técnica sobre a natureza do fenômeno e concluíram que representa uma floração de algas e que “estes organismos em condições favoráveis de luz, nutrientes e temperatura se reproduzem e tendem a se acumular favorecidos por condições específicas de vento ou calmaria”.

A nota diz que “o organismo dominante da referida floração é Botryococcus sp., uma espécie de alga microscópica, do grande grupo das algas verdes (Chlorophyta), que forma colônias irregulares imersas em material oleoso/mucilaginoso (Mendes et al. 2012). Ao microscópio, por vezes, essas colônias aparecem com tonalidades acastanhadas devido à impregnação de sais de ferro e ao material mucilaginoso (Bicudo e Menezes, 2006). Esses organismos podem produzir hidrocarbonetos, ácidos graxos livres e outras substâncias, que desempenham funções alelopáticas, ou seja, que impedem outras algas de se reproduzirem, podendo ser também tóxicas para zooplâncton e peixes (Borowitzka, 2010)”.

Nota técnica na íntegra.

Tags: CCBLagoa do PeriLeonardo Rubi RörigPaulo Antunes Horta JúniorSul da IlhaUFSC

Qualidade da água da Lagoa do Peri é tema de palestra de doutoranda da UFSC

03/12/2019 15:46

Na quinta-feira, 5 de dezembro, o Auditório da Justiça Federal em Florianópolis recebe Lorena Pinheiro Silva, doutoranda em Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para proferir a palestra “A qualidade da água da Lagoa do Peri – monumento natural de Florianópolis”. O evento é aberto ao público e inicia às 18h. O auditório da Justiça Federal está localizado na Avenida Beira-Mar Norte, ao lado da Polícia Federal.

Tags: águaLagoa do PeriUFSC

Pesquisadores da UFSC apontam possibilidade de intoxicação na Lagoa do Peri

11/10/2019 16:30

Lagoa do Peri. Foto: Tatiana Grapsas

Pesquisadores do Laboratório de Ficologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Lafic/UFSC), em visita técnica à Lagoa do Peri, no sul de Florianópolis, no dia 10 de outubro, constataram a ocorrência de peixes mortos no local. Diante desta observação, os integrantes do Lafic formularam duas hipóteses para o fato: (1) falta de oxigênio na água (anoxia) devido à severa redução de volume de água na lagoa; e (2) possibilidade de intoxicação por floração de algas nocivas.

Considerando que a possibilidade de intoxicação é a mais provável, os pesquisadores divulgaram hoje, 11 de outubro, nota ao público, recomendando, dentre outras medidas, que a população evite o contato com as águas e sedimentos da Lagoa do Peri.

Confira a íntegra da nota aqui.

Tags: Laboratório de Ficologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Lafic)Lagoa do PeriUFSC

Laboratório de Micologia da UFSC realiza eventos na Lagoa do Peri em dezembro

24/10/2018 18:30

O Rick Foray é um evento organizado anualmente pelo Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Micolab/UFSC) e que tem como proposta a realização de incursões a campo, acompanhadas de informações teóricas sobre fungos macroscópicos. O evento é destinado a qualquer pessoa que goste de fungos e tenha interesse em aprender mais sobre esses organismos, sua diversidade e taxonomia. Este ano ocorrerá no dia 3 de dezembro no Parque Municipal da Lagoa do Peri. O valor da inscrição é R$40.

No dia seguinte, 4 de dezembro, o Micolab realizará o ECTO SUL, também no Parque Municipal da Lagoa do Peri. O ECTO SUL foi criado para discutir as descobertas mais recentes sobre ectomicorrizas na Ilha de Santa Catarina e compartilhar experiências. O evento é destinado a pesquisadores e estudantes de doutorado, mestrado e graduação das áreas de micologia, ecologia, sistemática vegetal, fisiologia e anatomia vegetal, que devem apresentar pôsteres na dimensão 1,20 m x 0,90 m. Não haverá seleção dos trabalhose o conteúdo apresentado é de inteira responsabilidade dos autores. O valor das inscrições é R$ 50.

A inscrição para as duas atividades deve ser feitas aqui até 10 de novembro.

Mais informações no Facebook, pelo e-mail micolab.eventos@gmail.com ou na página do Micolab.

 

Tags: ECTO SUL 2Laboratório de MicologiaLagoa do PeriMicolabRick ForayUFSC

Pesquisa analisa riscos da contaminação de mexilhões na Praia do Matadeiro

29/05/2017 08:39

Um projeto de pesquisa de mestrado irá verificar possíveis riscos de contaminação de um tipo de cianobactéria tóxica em mexilhões da Praia do Matadeiro. Densas populações desta espécie, Cylindrospermopsis raciborskii, foram registradas na Lagoa do Peri desde a década de 1990 e, nos últimos 20 anos, são monitoradas pela Casan. As concentrações de saxitoxina, produzida pela cianobactéria, ainda são baixas e o sistema de tratamento de água da Casan consegue remover a contaminação, principalmente pelos filtros e cloro. Porém, o Canal do Sangradouro leva água da Lagoa do Peri ao Atlântico, entre Armação e Matadeiro, onde há costões rochosos, habitat de mexilhões, além de organismos comestíveis enterrados na areia.

Cianobactérias tóxicas são analisadas em laboratório. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia da Agecom/UFSC

“Se a carga tóxica de lagoa do Peri está constantemente sendo lançada na praia do Matadeiro, o que se pode esperar da contaminação de mexilhões que por ali vivem ou que por ventura sejam ali cultivados?”, questiona Leonardo Rörig, líder do Grupo de Pesquisa do CNPq Biologia, Cultivo e Biotecnologia de Microalgas e orientador da mestranda Tanise Klein Ramos. Séries de amostragens e análises serão realizadas a fim de testar estas hipóteses, explica Rörig. “Dependendo dos resultados, medidas de gestão deverão ser tomadas para impedir o consumo de frutos do mar oriundos de alguns setores da Praia do Matadeiro. Consequentemente, o cultivo de mexilhões na área deveria ser impedido, haja vista o risco de contaminação com consequências a saúde pública”.

Para recreação na Lagoa do Peri, maior corpo de água doce da Ilha de Santa Catarina, não há complicações atualmente, confirma Rörig. “Dificilmente a pessoa que engolir a água vai ter problemas. Hoje, a água da lagoa é limpa, as algas só vão crescer mais se houver água mais suja”. 
(mais…)

Tags: algaalgal bloomArmaçãobloomCanal do SangradouroCasanCianobactériacultivo de ostraLagoa do Perimexilhãomexilhõesoceanografiapraia do MatadeirosaxitoxinaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Novos sensores ajudam estudos sobre ecossistema da Lagoa do Peri

27/05/2014 17:33

Foto: Limnos

Novos sensores foram instalados na Lagoa do Peri como ferramentas do Laboratório de Ecologia de Águas Continentais (Limnos) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para monitorar parâmetros importantes da qualidade da água. A instalação do equipamento foi feita na terça-feira, 20 de maio, e o laboratório pode agora aprofundar os estudos desenvolvidos no local por acadêmicos da UFSC desde 2007. A lagoa e o laboratório estão localizados no Parque Municipal da Lagoa do Peri, importante Unidade de Conservação de Proteção Integral do município de Florianópolis.

Os sensores – instalados em uma estrutura flutuante, montada com canos e boias – produzem, a cada 15 minutos, dados sobre temperatura, vento e radiação da atmosfera no nível da lagoa; e sobre oxigênio, condutividade, temperatura e radiação no fundo da água. As informações são armazenadas em um equipamento chamado data logger, que funciona utilizando energia solar. 
(mais…)

Tags: Laboratório de Ecologia de Águas ContinentaisLagoa do PeriLimnosUFSC