1ª Semana Nacional de Arquivos segue até sexta-feira na UFSC

05/06/2017 12:18

Palestra realizada no auditório do CED no dia 5 de junho. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

“Acervos pessoais no tempo presente: uma experiência com papéis guardados”. Esse foi o tema da palestra ministrada pela professora do Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Maria Teresa Cunha, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED) na manhã desta segunda-feira, 5 de junho. O evento integra a programação da I Semana Nacional de Arquivos, uma iniciativa do Arquivo Nacional (AN) e da Fundação Casa Rui Barbosa (FCRB), e está contemplado no Plano Setorial de Arquivos, aprovado pelo Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC) com o intuito de incentivar e promover a difusão e compartilhamento de acervos e de práticas arquivísticas.

A Coordenadoria do Arquivo Central promove o evento na UFSC. Apresentar o trabalho dos profissionais que atuam em unidades de informação para salvaguardar arquivos e possibilitar o acesso a eles também é uma das propostas da Semana.

Maria Teresa, que pesquisa temas como tempo presente, patrimônio cultural e memória atua à frente do Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) da UDESC. Em 1982, defendeu sua dissertação na primeira turma do Mestrado em História da UFSC, instituição da qual foi professora e pela qual está há 19 anos aposentada. Atualmente, Maria Teresa é colaboradora da Universidade.

Provocações como “com quantos passados se faz um presente?” e “quanto do passado habita no nosso presente?” foram feitas pela professora durante a palestra. A importância dos arquivos e acervos pessoais, a emergência dos centros de memória e culturais e suas experiências no Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), no Instituto de Documentação e Ciências Humanas (IDCH) e no Laboratório de Patrimônio Cultural (LabPac) da UDESC foram tópicos abordados pela historiadora. “O arquivo, ele é mudo. A nós compete fazer falar esse arquivo”, afirmou.

De acordo com Maria Teresa, a criação da Lei nº 8159, de 8 de janeiro de 1991, do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, deu suporte para que os profissionais pudessem trabalhar com legitimidade com arquivos. “Os acervos pessoais representam um importante conjunto de registros da vida em sociedades e da cultura. Produzidos fora dos contornos das instituições, oferecem ao pesquisador possibilidades de investigação em inúmeras áreas do conhecimento e à sociedade mecanismos de identificação, de pertencimento e de memória”, concluiu.

Confira a programação:

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