Fortaleza de São José da Ponta Grossa reabre ao público com música e teatro

12/02/2023 20:47

Dona Bilica e Banda Cucamonga se apresentam na Capela. Fotos: Salvador Gomes/Agecom/UFSC.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte, em Florianópolis, reabriu à visitação neste domingo, 12 de fevereiro, com música e teatro. A Dona Bilica, personagem da cultura local, atraiu o público até a Capela da fortificação para contar causos da Ilha de Santa Catarina e foi acompanhada da Banda Cucamonga. O evento foi organizado pela Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A fortaleza abre todos os dias, das 8h30 às 18h30. Visite o site da CFISC para mais informações.

A Fortaleza de São José da Ponta Grossa passou recentemente por obras de restauração e requalificação, projetadas e executadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A UFSC é a gestora do monumento, assim como administra a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones – todas na baía norte da Grande Florianópolis.

Para marcar a reabertura da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, houve uma cerimônia com presença do reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza. “É um momento de bastante alegria para nossa Universidade. Um momento de paz e reestruturação. Também é um momento de valorização da arte, da cultura e do esporte”, discursou o reitor.

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Fortalezas de Santa Catarina indicadas à Unesco como Patrimônio da Humanidade

26/05/2017 09:58

Seminário Internacional Fortificações Brasileiras. (Foto: Roberto Tonera)

Duas das fortificações históricas catarinenses que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) administra podem tornar-se Patrimônio Mundial. As Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones foram indicadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para tornarem-se Patrimônio da Humanidade.

Anhatomirim está sob a gestão da UFSC desde 1979 enquanto Ratones desde 1991. A UFSC também é gestora da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, desde 1991, mas essa fortificação não foi indicada junto com suas coirmãs.

Outras 17 fortificações brasileiras também integram a lista tentativa que o Governo Federal (via Ministério da Cultura/IPHAN) apresentou à Unesco: Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande; Forte de São João de Bertioga; Fortaleza de Santa Cruz da Barra; Fortaleza de São João; Forte de N. S. de Monte Serrat; Forte de Santa Maria; Forte de São Diogo; Forte de São Marcelo; Forte de Santo Antônio da Barra; Forte São Tiago das Cinco Pontas; Forte São João do Brum; Forte Santa Cruz de Itamaracá (Forte Orange); Forte de Santa Catarina; Forte dos Reis Magos; Fortaleza de São José de Macapá; Real Forte Príncipe da Beira; e Forte de Coimbra.

As fortificações não concorrem individualmente ao título de Patrimônio Mundial, mas sim o conjunto das 19 fortificações brasileiras, em um processo de candidatura seriada.

Encontro Internacional

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em parceria com os ministérios do Turismo e da Defesa, realizou entre os dias 4 e 7 de abril deste ano, no Forte das Cinco Pontas (Museu da Cidade do Recife, em Pernambuco), o Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial. O objetivo do encontro foi elaborar as primeiras recomendações para a construção de uma estratégia de gestão para as 19 fortificações brasileiras indicadas a Patrimônio da Humanidade. O evento reuniu gestores de fortificações do Brasil, América Latina e Europa. A UFSC foi representada por Roberto Tonera, arquiteto da Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.

Durante o Seminário foi elaborado um relatório síntese contendo recomendações para a implantação de uma estratégia comum de gestão das fortificações. O documento lista também algumas ações que devem ser empreendidas pelos gestores desses monumentos, entre eles a UFSC, de forma a dotar essas fortificações das condições definidas pela Unesco para a aprovação da referida candidatura até 2020.

O encontro também resultou em uma carta compromisso, denominada Carta do Recife, assinada pelos ministros da Cultura, do Turismo e da Defesa. A carta inclui 10 diretrizes básicas a serem implementadas pelos três ministérios, juntamente com os gestores dos monumentos, visando alcançar o reconhecimento deste conjunto de 19 fortificações como Patrimônio Mundial.

Entre as deliberações do Seminário está a indicação da utilização do Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações ( www.fortalezas.org) como ferramenta de produção e difusão do conhecimento sobre as 19 fortificações indicadas. O objetivo dessa base de dados é divulgar e socializar o conhecimento sobre o patrimônio militar no mundo (fortificações existentes ou desaparecidas).

Criado em 2008, o Banco de Dados Internacional é gerenciado pela UFSC e chancelado pelo International Scientific Committe on Fortifications and Military Heritage (ICOFORT) como referência internacional no campo da documentação e divulgação do patrimônio histórico militar em todo o mundo. Hoje existem disponíveis para consulta nesse Banco de Dados quase duas mil fortificações de todo o Brasil e diversos países, além de 2400 bibliografias temáticas, dentre as quais mais de 1100 delas com conteúdos integrais em PDF.

Saiba mais sobre as fortalezas sob a gestão da UFSC e demais fortificações brasileiras candidatas a Patrimônio Mundial acessando o Banco de Dados Internacional Sobre Fortificações (www.fortalezas.org).

 

Débora Damas
Estagiária de Jornalismo/ Coordenadoria de Fortalezas da Ilha de Santa Catarina/UFSC

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1º Ciclo de Palestras Cidades do Futuro abordará o patrimônio cultural

02/05/2013 15:27

O 1º Ciclo de Palestras “Cidades do Futuro: Arquitetura de hoje, patrimônio de amanhã”, promovido pela Superintendência do IPHAN em Santa Catarina e que conta com o apoio do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, será realizado nos dias 6 e 7 de maio, no Auditório da Reitoria. O evento tem como objetivo apresentar o patrimônio cultural como pilar fundamental do planejamento urbano e da criação de novas arquiteturas, proporcionando o intercâmbio de conhecimento e o debate entre alunos, professores e profissionais que atuam nos diversos campos do patrimônio cultural. Aberto ao público e gratuito.
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