Agecom 25 anos: política de comunicação social sem personalismos
“A criação da Agecom não foi um ato isolado. Fez parte de uma reforma administrativa aliada a um conceito de universidade aberta, comunicando-se com a sociedade de forma transparente”. A afirmação é do professor e ex-reitor Antônio Diomário de Queiroz sobre a criação da Agência de Comunicação (Agecom) há 25 anos, no primeiro ano de sua administração na UFSC, de 1992 a 1996.
Diomário argumenta que a “a função de comunicação era central para o conjunto de instituições líderes da sociedade”. No contexto dos anos 90 era fundamental evoluir do conceito de Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria para o de Agência, ao mesmo tempo em que o mundo se transformava com as novas tecnologias da informação e comunicação.
Queiroz entende que essa organicidade liberava a agência da tutela do reitor e, ao mesmo tempo, afirmava a responsabilidade por um processo amplo da universidade com a sociedade na busca pelo seu reconhecimento e pela valorização das pessoas.
“A comunicação apoderava-se de um espaço tão fundamental dentro das organizações que era preciso lhe assegurar uma estrutura própria, capaz de gerir uma política social de comunicação que sustentasse o processo de abertura e de extensão da universidade”, recorda.
Para o professor o espaço físico não era o diferencial, e sim a percepção mais ampla que a do Jornalismo em si. Buscava-se o envolvimento dos públicos na comunicação da universidade e credibilidade para atuar junto aos agentes sociais no processo de desenvolvimento do país.
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