DIVULGA UFSC – 26/05/2022 – Edição 1835

26/05/2022 12:04

 

 

 

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Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 26/05/2022 – Edição 1835
UFSC recebe homenagem da Prefeitura Municipal de Florianópolis por parceria no combate à pandemia

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e outras nove empresas e instituições que foram parceiras da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis durante o processo de vacinação e combate à pandemia de Covid-19 foram homenageadas dia 19 de maio. Os agraciados cederam seus espaços, para que os profissionais da saúde municipal pudessem fazer a aplicação das vacinas e testes, com mais conforto e segurança para a população. No caso da UFSC, além de espaço físico, atuaram na vacinação professores e estudantes, por meio do projeto de extensão Imuniza Floripa. Servidores técnico-administrativos também colaboraram, a exemplo da equipe de infraestrutura da Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC), que fez instalações específicas para dotar os pontos de vacinação de redes sem fio. Continue a leitura>>.


Inscrições no processo seletivo de vagas remanescentes na UFSC terminam nesta quinta

O período de inscrições para o preenchimento de vagas remanescentes do Vestibular terminam nesta quinta-feira, 26 de maio. São oferecidas 572 vagas em 28 cursos dos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville, para ingresso no segundo semestre letivo de 2022. Podem se inscrever todos os estudantes que concluíram ou estão em vias de concluir o Ensino Médio (curso de 2º Grau ou equivalente). A inscrição será realizada somente via internet, no site www.remanescentes2022.ufsc.br. Continue a leitura >>.

Laboratório de Sistemas Solares sedia inauguração de planta para projeto da Aneel

O Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar (Fotovoltaica-UFSC) foi um dos parceiros na construção da Planta Solar Piloto de Módulos Bifaciais, que irá mapear os desafios e oportunidades relacionados ao mercado de energia solar, levando em consideração características de solo e clima do nosso país. A CTG Brasil irá inaugurar a Planta Solar Piloto na próxima sexta-feira, 27 de maio, às 11h, no Laboratório de Sistemas Solares da UFSC, em Florianópolis. Continue a leitura >>.


Gestão

Coordenadoria de Assistência Estudantil amplia horário de atendimento

A Coordenadoria de Assistência Estudantil (CoAEs/Prae/UFSC), ampliou o horário de atendimento. O setor passou a permitir agendamentos das das 7h às 19h, sem intervalo para almoço. Cabe ressaltar que todos os atendimentos presenciais estão sendo realizados somente por agendamento prévio. Os horários devem ser marcados através do Sistema de Agendamento Eletrônico (SAEP) neste link. Esta medida se torna necessária tendo em vista a segurança sanitária do público estudantil e dos trabalhadores do setor. O setor solicita que o estudante não traga acompanhante(s) a não ser que haja alguma necessidade específica. É obrigatório o uso de máscara. A CoAEs segue também atendendo aos contatos realizados pelo Portal de Atendimento Institucional (PAI).


Extensão

Iniciativa com participação do LabTrans capacita 180 educadores neste Maio Amarelo

Uma iniciativa da Rede Vida no Trânsito, junto ao Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o apoio da Secretaria de Educação da Prefeitura de Florianópolis, capacitou 180 educadores da rede municipal. A primeira etapa da Ação Educativa Conexão DNIT foi encerrada na segunda semana de maio. Na fase inicial da campanha, foram realizadas cinco capacitações sobre o tema Educação para o Trânsito e o Programa Conexão DNIT. Continue a leitura >>.

Seleção Estudantes para vagas de bolsistas e voluntários no PET Conexões de Saberes

O Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes-Comunidades Populares Urbanas, apresenta edital de seleção de bolsistas, com inscrições abertas até o  27 de maio de 2021. Mais informações: Edital-01/2022-SeleçãoEstudantes-PET-CS  ;  Formulário de Inscrição ou pelo e-mail para edmilson.rk@ufsc.br.


Ensino

Divulgado edital de seleção para vagas remanescentes de bolsas de doutorado sanduíche no exterior

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG/UFSC) publicou editais com vagas remanescentes para bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior do Programa Institucional de Internacionalização CAPES PrInt. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 16 de setembro de 2022. Podem participar discentes regularmente matriculados nos programas de pós-graduação vinculados ao PrInt. As inscrições devem ser realizadas  através do formulário eletrônico disponível neste link. O início do período de vigência dessas bolsas deve estar compreendido entre janeiro e março de 2023. Mais informações na página na PROPG ou pelo e-mail cin.propg@contato.ufsc.br.

Pós-graduação em Ecologia abre processo seletivo para doutorado

O Programa de Pós-Graduação em Ecologia lançou nesta quarta-feira, 25 de maio, o processo seletivo para doutorado, com inscrições realizadas no formato online até o dia 27 de junho. Serão preenchidas até sete vagas, para início do curso em agosto de 2022. O processo seletivo prevê, além de prova escrita, análise de currículo e do projeto de pesquisa. O edital está disponível aqui. Mais informações em https://poseco.ufsc.br/.

Pós-graduação em Oceanografia abre processo seletivo

O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia da UFSC está com edital de processo seletivo aberto para ingresso no segundo semestre de 2022. Os candidatos interessados devem ler o edital e realizar a inscrição no site. As inscrições vão até o dia 9 de agosto. A seleção terá duas etapas: uma eliminatória, de avaliação do pré-projeto de pesquisa, e uma classificatória, de avaliação da arguição oral do pré-projeto de pesquisa e do memorial. Continue a leitura>>.


Pesquisa

Estudo do Campus Araranguá aponta aplicabilidade de fisioterapia especializada na recuperação pós-Covid

 O projeto de reabilitação pós-Covid “RE2SCUE”, desenvolvido no campus da UFSC de Araranguá, possibilitou aos pesquisadores observar a redução dos sintomas de ansiedade e melhora da funcionalidade daqueles que contraíram o vírus. A pesquisa do Laboratório Biologia do Exercício Físico (LaBioEx) já atendeu mais de cem pacientes e agora entrará em nova fase, na qual serão estudados modos de suplementar a resposta ao exercício, como através da cafeína e de canabinoides. Continue a leitura>>.

Mostra Científica da Semana do Meio Ambiente UFSC seleciona trabalhos

Está aberto o processo seletivo para participação da Mostra Científica da Semana do Meio Ambiente da UFSC 2022, a ser realizada entre os dias 20 a 24 de junho. Podem participar estudantes, técnicos-administrativos e docentes da Universidade. Com o tema Uma só Terra: vida sustentável em harmonia com a natureza, a iniciativa seleciona resumos de pesquisas e projetos relacionados a temáticas ambientais. As inscrições estão abertas até 3 de junho de 2022. O resumo do pôster deve ser enviado no e-mail semanadomeioambienteufsc@gmail.com. Serão selecionados 20 resumos para elaboração de posters, com divulgação do resultado em 9 de junho. Mais informações na página UFSC Sustentável.

Casos ativos de Covid tiveram maiores aumentos na região da Grande Florianópolis, aponta Informe Necat

O Informe Semanal do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat/UFSC), publicado na última sexta-feira,  20 de maio, com a análise da semana de 14 a 20 de maio, alerta para o aumento nos casos ativos de Covid-19 na região da Grande Florianópolis. De acordo com a análise, ao longo do ano 496.208 pessoas já foram contaminadas pela doença no estado, sendo 5.249 desses registros realizados na última semana. Conforme as análises, a região da Grande Florianópolis continuou respondendo por 31% do total estadual, percentual que em termos absolutos somava 2.370 pessoas positivadas, o maior número dentre todas as regiões. Também merece destaque, de acordo com o documento, a região do Planalto Norte/Nordeste, que na última semana respondia por 19,5% de todos os casos ativos. Já os óbitos apresentaram uma oscilação inferior ao aumento verificado na última semana.Para ler a análise completa, clique aqui.


Cultura

Vida UFSC: Idésio Leal, artista que está continuando o mosaico de Rodrigo de Haro na UFSC

Passando pelo prédio da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vemos a arte de Rodrigo de Haro, que tinha Idésio Leal como colaborador. A obra, além de marcar a vida dos artistas, faz parte da identidade da UFSC. A área total do mosaico é de 440m², um dos maiores da América Latina. O segmento da fachada se chama “Um livro aberto da América pré-Colombiana”, produzida nos anos de 1995 a 1997. Mesmo com o falecimento de Rodrigo de Haro em 2021, Idésio está continuando o seu legado. Atualmente, trabalha na obra “Folclore Popular” que começou a ser feita em 24 de março deste ano e deverá ser concluída até julho. Ela se localiza na parte de trás da Reitoria e é uma ação da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte/UFSC). Continue a leitura>>.

Museu de Arqueologia e Etnologia reabre pavilhão de exposições dia 27

O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (Marque) vai reabrir o Pavilhão de Exposições no próximo dia 27 de maio, às 15h, após quase quatro anos de suspensão das atividades de atendimento ao público externo. Nesta celebração, lançada ao público nesta quarta, 18 de maio, Dia Internacional dos Museus, será reaberta a exposição Arqueologia em Questão: Percorrendo o Litoral Catarinense, que recebeu até 2018 milhares de visitações. Os visitantes terão oportunidade de conhecer um pouco da história de ocupação humana do litoral catarinense, contada por meio do rico e diversificado acervo arqueológico da instituição. Continue a leitura >>.

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Estudo do Campus Araranguá aponta aplicabilidade de fisioterapia especializada na recuperação pós-Covid

25/05/2022 11:17

Programa de exercícios físicos contribuiu para melhora de sintomas como falta de ar e ansiedade em pacientes recuparados da covid (Foto: Divulgação)

 O projeto de reabilitação pós-Covid “RE2SCUE”, desenvolvido no campus da UFSC de Araranguá, possibilitou aos pesquisadores observar a redução dos sintomas de ansiedade e melhora da funcionalidade daqueles que contraíram o vírus. A pesquisa do Laboratório Biologia do Exercício Físico (LaBioEx) já atendeu mais de cem pacientes e agora entrará em nova fase, na qual serão estudados modos de suplementar a resposta ao exercício, como através da cafeína e de canabinoides.

O estudo foi iniciado em abril de 2020, idealizado pelo professor Aderbal Silva Aguiar Junior, com o objetivo de avaliar os efeitos da reabilitação sobre as sequelas da Covid-19. É desenvolvido por uma equipe que envolve alunos e professores da UFSC, tendo em vista o conhecimento de que as infecções virais podem causar efeitos tardios ou sequelas mesmo após a resolução da doença e se baseando em experiências passadas com o efeito do exercício em modelos animais de fadiga. “Nós estávamos dentro de um hospital, atendendo pacientes com diversas sequelas decorrentes da Covid-19, em um momento de pandemia sem vacinas e tratamentos cientificamente comprovados”, comenta a aluna do mestrado em fisioterapia e participante do projeto, Maria Cristine Campos.

Já nessa época, era possível perceber os benefícios teorizados pelos pesquisadores. “As pessoas que fizeram exercício melhoraram 50% mais a dispneia (falta de ar) do que as pessoas que não fizeram exercício”, comenta o professor Aderbal. “Quando nada era conhecido na Covid-19, mostramos que o exercício era seguro”, acrescenta.

Diante da demanda observada, o serviço foi ofertado em Balneário Arroio do Silva em parceria com a Secretaria de Saúde, com atendimento aos pacientes residentes do município. Em Araranguá, há um centro de reabilitação para os pacientes com sequelas da Covid-19, o qual foi estabelecido com base no “RE2SCUE”.

O projeto de lei está disponível aqui.

Financiado pelo Ministério da Saúde, o projeto ajudará o SUS na implementação deste protocolo na rede pública. “Desde o início do projeto, priorizamos o bem-estar e a segurança dos pacientes”, diz a pesquisadora Maria Cristine. “Houve apenas uma intercorrência, mas que não ocasionou nenhum tipo de prejuízo e inclusive auxiliou no diagnóstico clínico para uma das pacientes do estudo”.

A pesquisa foi contemplada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que apoiam o projeto através de bolsas e financiamento necessário para adquirir os equipamentos e insumos da pesquisa. O edital CNPq ainda prevê recursos para publicação do estudo em forma open access, garantindo que todos poderão acessar os resultados do artigo.

Atualmente, o protocolo de trabalho está disponibilizado abertamente.

Com o cronograma original da pesquisa já encerrado, o laboratório segue para a análise dos resultados obtidos.

Natan Batista Balthazar/ Estagiário de Jornalismo da Agecom

Tags: Campus de AraranguáfisioterapiaRE2SCUEreabilitação pós-covidUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisadores da UFSC desenvolvem técnica inovadora para aumentar eficiência de fertilizantes

23/05/2022 09:45

O professor Dachamir Hotza no Laboratório Interdisciplinar para o Desenvolvimento de Nanoestruturas – Linden (Foto: Luís Carlos Ferrari)

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia colocou em evidência uma questão estratégica para qualquer nação: a produção de fertilizantes, insumo essencial para a produtividade agrícola. Na UFSC, uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Dachamir Hotza, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, desenvolveu um material inovador de liberação controlada de nutrientes dos fertilizantes, com potencial de aumentar a eficiência desses produtos e vantagens econômicas e ambientais sobre outras tecnologias já utilizadas pelas indústrias.

Intitulada “Fertilizantes de Liberação Controlada à Base de Nanocompósito de Argila Hidrofóbica”, a pesquisa levou o professor Dachamir Hotza a ser um dos finalistas na categoria Pesquisador Inovador do Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). De acordo com o professor, “os fertilizantes de liberação controlada podem atender de maneira mais eficiente a demanda crescente do mercado, e diminuir nossa dependência da importação desses produtos”.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de alimentos, mas cerca de um terço de toda a produção agrícola do País depende de fertilizantes, que são derivados de elementos químicos como nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). O uso de fertilizantes é crescente: chegou a 41,5 milhões de toneladas em 2021, com um aumento de 21,4% em relação a 2020. Em abril deste ano, a compra de fertilizantes chegou a 3,25 milhões de toneladas (crescimento de 71% em relação ao mesmo mês do ano passado).
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Tags: Dachamir HotzaFertilizantesnanotecnologiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Estudo identifica espécies vulneráveis de aves em áreas com núcleos agroflorestais

19/05/2022 09:19

Ouvindo o canto dos passarinhos, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina chegou a importantes resultados sobre os chamados Sistemas Silvipastoris com núcleos agroflorestais, áreas de pastagens com núcleos agroflorestais implantados para beneficiar as propriedades e o meio ambiente na região do encosto da Serra do Rio do Rastro. Além de sombrearem o pasto e resultarem em um alimento de melhor qualidade para o gado leiteiro, as agroflorestas inseridas na pastagem estão atraindo aves inéditas para esse tipo de região. Agroflorestas são áreas que reúnem cultivo de interesse do produtor e plantas da floresta.

A pesquisa de doutorado de Gisele Francioli Simioni, intitulada Biodiversidade de aves: a importância do componente arbóreo em sistemas pastoris, teve parte dos seus resultados publicados no artigo Response of birds to high biodiversity silvopastoral systems: Integrating food production and biodiversity conservation through applied nucleation in southern Brazil, que circulou no periódico Agriculture, Ecosystems & Environment, um dos mais relevantes da área. A tese foi orientada pelo professor Abdon Luiz Schmitt Filho, com coorientação dos professores Alfredo Celso Fantini, Fernando Joner e Benedito Côrtes Lopes. O artigo também é assinado por Joshua Farleyd e Alexandre Moreira.

Pica-pau de cabeça amarela (Fotos: acervo da pesquisadora)

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Tags: Biodiversidade de avesLaboratório de Sistemas Silvipastoris e Restauração Ecológicanúcleos agroflorestaisSistemas Silvipastoris

Cerimônia homenageia vencedores dos prêmios Mulheres na Ciência e Pesquisa de Destaque

19/05/2022 07:04

A Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, nesta quinta-feira, 19 de maio, a cerimônia de entrega das edições de 2021 dos prêmios Mulheres na Ciência e Pesquisa de Destaque, com abertura da Orquestra de Câmara da UFSC, sob a regência de Miriam Moritz. O evento ocorre no Auditório do EFI a partir das 17h e será transmitido ao vivo pelo canal da TV UFSC. A participação presencial é condicionada à apresentação de comprovante de vacinação contra covid-19.

Segue a lista das pesquisadoras e das pesquisas premiadas:

Mulheres na Ciência 2021

Categoria Junior

Categoria Plena

Categoria Sênior

Pesquisa de Destaque 2021

Categoria Pesquisa Básica

Categoria Pesquisa Aplicada

Menção Honrosa

  • “Processos e Produtos Cerâmicos Sustentáveis” – Dachamir Hotza (Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos)
  • “Aquicultura integrada com uso da tecnologia de bioflocos: incrementando a produtividade com sustentabilidade” – Felipe do Nascimento Vieira (Departamento de Aquicultura)
Tags: prêmio mulheres na ciênciaPrêmio Mulheres na Ciência 2021Prêmio Pesquisa de DestaquePró-Reitoria de PesquisaPROPESQUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Professor da UFSC lança livro em francês sobre canção no ensino de línguas

18/05/2022 13:16

O professor Marcos Baltar, membro do Grupo de Linguística Aplicada (NELA) do Programa de Pós-Graduação em Linguística,  lançou o livro Langues chantées/Cultures mises en musique: La chanson dans l’enseignement des langues (Línguas cantadas/Culturas musicadas: A canção no ensino de línguas), fruto de um simpósio homônimo, realizado como parte do pós-doutorado em Cultura e apropriação de segunda Língua no grupo de pesquisa Pluralités de Langues et des Identités: didactique, acquisition et médiation (PLIDAM). A atividade teve apoio do Programa Capes-Print da UFSC, por meio do projeto Portal de Línguas, Literaturas e Práticas Culturais.

De acordo com ele, no trabalho é possível evidenciar um gênero de discurso que mobiliza numerosas interações sociais, envolvendo emoções e paixões: a canção. “Como um gênero discursivo multissemiótico, a serviço da expressão criativa e poética, a canção é um meio importante para o ensino e aprendizado de língua materna e línguas estrangeiras”, informa a sinopse da obra, em francês.  O livro conta com dezesseis artigos assinados por pesquisadores brasileiros, franceses e de vários outros países da Europa e da Africa e está disponível no site da Editora Arquivos Contemporâneos no formato open access.

O colóquio Langues chantées / Cultures mises en musique, motivador da obra, ocorreu no dia 16 de junho de 2021, on line, transmitido de Paris para uma dezena de Universidades. O evento contou com a participação de pesquisadores do Brasil, da França e de outros países da Europa e também da Africa. Todos os trabalhos apresentados trataram da canção como objeto de conhecimento e objeto de ensino de língua materna e ou de ensino de francês como uma língua estrangeira.

Tags: Grupo de Linguística Aplicadalançamento de livroPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaProjeto Capes/Print

Pesquisa mostra o crescimento e a contribuição do audiovisual para a economia de SC

18/05/2022 11:09

Atividades de produção e pós-produção cinematográfica, de vídeos, de programas de televisão e de publicidade são as mais representativas de SC. Foto: Osarugue Igbinoba/Unsplash

Um grupo de pesquisadores da UFSC divulgou na última terça-feira, 17 de maio, os resultados do estudo Retratos do audiovisual catarinense: economia e políticas públicas. Financiado pelo Prêmio Catarinense de Cinema, lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o projeto é um mapeamento do setor baseado em dados de até 2021. Além de trazer informações sobre trabalho e renda, perfil das empresas de produção audiovisual, cursos de ensino superior e TVs públicas, o material indica caminhos para o desenvolvimento e o fortalecimento de políticas públicas e para uma maior articulação entre mercado e universidade. 

“Esse é o primeiro estudo feito em Santa Catarina que reúne economistas e pessoas ligadas ao campo do cinema, do audiovisual, que juntaram esforços para desenvolver uma metodologia nova para auferir os dados econômicos e institucionais”, comenta o professor do curso de Cinema Alfredo Manevy. Além dele, estiveram envolvidos no projeto Eva Yamila da Silva Catela, professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais, Hoyêdo Nunes Lins, docente dos programas de pós-graduação em Economia e em Relações Internacionais, e Caroline Mariga pesquisadora e realizadora audiovisual graduada em Cinema pela UFSC.

Em diálogo com diversos agentes e entidades do audiovisual do estado, a equipe levantou e analisou dados de instituições como a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também foram considerados trabalhos preexistentes, como um realizado no âmbito da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e entrevistados produtores, distribuidores, professores e gestores. Tudo isso possibilitou a disponibilização de informações quantitativas e qualitativas sobre questões como geração de emprego, tipos de mão de obra, arrecadação de impostos, processos criativos e modelos de negócios, conquistas em políticas públicas, gargalos existentes e desafios para o futuro.

Crescimento e arrecadação 

O crescimento do setor na última década impressiona. O trabalho revela que, entre 2010 e 2019, aumentou 429% o número de agentes econômicos atuando no audiovisual catarinense – passando de 90 para 476 agentes no período. 40% deles estão localizados em Florianópolis. Os demais se distribuem, principalmente, entre Joinville, Blumenau, Itajaí, Chapecó e Balneário Camboriú. As atividades de produção e pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão e as relacionadas à publicidade são as mais representativas, com 43% do total de agentes.
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Tags: audiovisualcinemaEconomiaeconomia catarinenseUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC assina convênio com universidade francesa para intercâmbio de alunos e professores

12/05/2022 13:34

Cristiane Derani, Emilie Gallaird, Ubaldo Cesar Balthazar e Lincoln Fernandes participaram da reunião de formalização da parceria. Foto: divulgação/UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assinou, na última segunda-feira, 9 de maio, um convênio com a universidade Sciences Po Rennes, da França. O novo convênio inclui relações em todas as áreas de atividade acadêmica e científica, por meio do intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes.

Mediante o convênio, as universidades concordam em facilitar outras formas de cooperação, como a participação mútua em colóquios, projetos de pesquisa e ensino e escolas de verão organizadas por uma das instituições. Os programas de intercâmbio estudantil se baseiam no princípio da reciprocidade, cada instituição poderá enviar até dois estudantes por semestre.

A codiretora de relações internacionais da Sciences Po Rennes, Emilie Gaillard, esteve na UFSC para a assinatura do convênio junto ao reitor Ubaldo Cesar Balthazar. Participaram da reunião para formalização da parceria o secretário de Relações Internacionais, Lincoln Fernandes, e a pró-reitora de Pós-Graduação, Cristiane Derani. Derani será a docente responsável pelo convênio na UFSC, que será também gerido pela Sinter.

“É um excelente programa, em uma universidade prestigiada, com um diferencial de permitir que o estudante escolha participar da formação em inglês ou em francês, em dois campi, em Rennes e em Caen”, salientou o reitor Ubaldo. A Sciences Po Rennes é um instituto de estudos em Ciência Política e, no campus de Rennes, especializa-se em questões políticas, econômicas e sociais da Europa e do mundo globalizado. Já no campus de Caen, os estudos são focados em questões de transições, perspectivas ambientais e de territórios, bem como direito ambiental.

Segundo Emilie Gaillard, a parceria com a UFSC fortalece as estratégias alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para a humanidade. “O estudo no exterior é algo que sabemos oferecer uma ampla visão aos estudantes sobre o mundo, sobre seus estudos. Por isso, a Sciences Po Rennes tem em seu currículo a exigência para que os nossos alunos tenham um ano de experiência no exterior. Por meio de parcerias como esta com a UFSC, esperamos enriquecer seus currículos, e trazer o mesmo benefício para os estudantes brasileiros, que poderão ter uma experiência em uma instituição que é muito prestigiada e que valoriza a pluridisciplinaridade na educação”, salientou

O convênio tem validade de cinco anos, prorrogáveis. 

Tags: convêniointernacionalizaçãoSciences Po RennesUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Revista Katálysis publica nova edição com o tema ‘Serviço Social, Racismo e Classes Sociais’

09/05/2022 14:35

Editada pelo curso de graduação e pelo programa de pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Revista Katálysis publicou, no dia 6 de maio, sua segunda edição de 2022. O tema desse novo número é Serviço Social, Racismo e Classes Sociais.

A revista destina-se à publicação de artigos científicos originais sobre temas atuais e relevantes no âmbito do Serviço Social, áreas afins e suas relações interdisciplinares. Cada edição é voltada a um tema específico, considerado relevante no contexto social contemporâneo, mas também são publicados artigos que tratam de temas livres.

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Diploma escolar dos pais tem influência direta no acesso aos cursos da UFSC, diz pesquisa

05/05/2022 15:07

A hipótese de que a origem social e as questões identitárias – de gênero e raça, por exemplo – influenciam no acesso ao ensino superior vem sendo confirmada de forma recorrente e desnudada pelas ciências sociais, tal como ocorreu no livro Os Herdeiros, de Pierre Bourdieu. Mas como isso se apresenta em números e na vida dos sujeitos afetados? Essa é uma das perguntas respondidas pela pesquisadora Schirlei Russi Von Dentz na tese Desigualdades Escolares e Educação Superior: as Ações Afirmativas na Universidade Federal de Santa Catarina, defendida no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC.

No estudo, ela investigou 12670 cadastros de ingressantes da universidade e fez 48 entrevistas com professores e estudantes. Entre outros achados, chegou a conclusão de que o capital escolar dos pais tem uma influência direta na aprovação dos filhos no vestibular. A pesquisa utilizou dados referentes aos anos de 2003 e 2007, antes da existência das políticas afirmativas da UFSC, e de 2008 e 2018, período em que o sistema de cotas já existia.

Além de ter os números sobre os acessos de brancos, pardos e pretos oriundos de escola pública ou privada – que confirmam a importância das ações institucionais para o aumento da diversidade – ela foi aos cadastros para entender o que, de alguma forma, já se apresentava nas entrevistas: ainda que a configuração do acesso ao ensino superior tenha mudado, ela tem marcas importantes a serem discutidas.
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Tags: ações afirmativasAções Afirmativas na universidadePrograma de Pós-Graduação em Educaçãotese

Prêmio Pesquisa de Destaque: projeto descobre respostas sobre o medo e a ansiedade com abordagem inédita

04/05/2022 14:00

Professor Roger Walz liderou pesquisa premiada

Desenvolver uma abordagem que permite a utilização de amostras de tecido cerebral humano para o estudo de mecanismos envolvidos no medo e na ansiedade, demonstrar de forma inédita a associação entre marcadores neuroquímicos específicos em estruturas cerebrais e manifestações clínicas de ansiedade em seres humanos; ampliar o conhecimento dos mecanismos neuroquímicos envolvidos com transtornos de ansiedade e estresse pós-traumático. Estes foram alguns dos objetivos atingidos pelo projeto Potenciais marcadores de prognóstico e alvos terapêuticos aplicáveis às doenças neurológicas e psiquiátricas, coordenado pelo professor Roger Walz, do Departamento de Clínica Médica, vencedor da categoria livre do Prêmio Pesquisa de Destaque da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq/UFSC).

O estudo, focado em detectar marcadores de doenças neurológicas e psiquiátricas, é um dos trabalhos realizados pelo Núcleo de Excelência em Neurociências Aplicadas de Santa Catarina, que trabalha também com pesquisa clínica aplicada. A atuação nessas duas frentes possibilitou uma abordagem inovadora para compreender os mecanismos do medo e da ansiedade, questões que ainda provocam uma série de dúvidas à ciência médica.

Com essa abordagem, o grupo estudou amostras do tecido cerebral que é retirado dos pacientes submetidos a neurocirurgia de epilepsia, recurso utilizado em pessoas que não respondem a medicamentos. A abordagem é considerada inédita pois uma análise desse tipo só seria possível em cadáveres, mas como a cirurgia extrai o tecido cerebral dos pacientes o material pode ser aproveitado para fins científicos, com todos os procedimentos sendo devidamente monitorados durante a intervenção.

“Nós investigamos, nesse tecido cerebral, aspectos de neuroquímica, mais especificamente alterações de sinapses que podem ser quantificadas ‘in vitro’ através da técnica de Western Blot. Por incrível que pareça, é possível fazer isso”, explica o professor Walz, pesquisador 1A do CNPq. “Então, este tipo estudo não tem por objetivo testar um tratamento novo, mas utilizar o material que está disponível durante a assistência médica na nossa rotina para pesquisa básica, feita para se entender os mecanismos envolvidos nessa doença de interesse”, contextualiza. De acordo com ele, isso é o que se chama de pesquisa translacional do tipo bed to bench, cuja tradução significa do leito do hospital para a bancada de experimentação.

A detecção de marcadores de doenças neurológicas e psiquiátricas começou a ser possível por conta das cirurgias então realizadas no Hospital Universitário. O tecido cerebral dos pacientes foi rigorosamente estudado pela equipe e deu origem a um banco de dados. Os estudos investigam esses tecidos para compreender manifestações psiquiátricas nos pacientes, principalmente aquelas que envolvem a ansiedade e o medo aprendido, o stress pós-traumático. A pesquisa resultou em duas publicações na revista Molecular Psychiatry, do grupo Nature, periódico de alto impacto.

Muitas das respostas levantadas pela equipe, entretanto, vieram de perguntas que surgiram ao longo da pesquisa – um trabalho que envolveu, além da entrevista com os pacientes que passaram pela cirurgia, uma série de experimentos em laboratório. Para entendê-los, é necessário, antes, identificar o medo, o medo aprendido e a ansiedade como emoções que podem ser, de alguma forma, rastreadas no cérebro humano.

Emoções que deixam marcas

As manifestações psiquiátricas do medo e da ansiedade são reconhecidas pela literatura e também nos relatos dos pacientes, mas suas marcas no cérebro humano também podem ser rastreadas a partir de pesquisas como a realizada pelo grupo de Walz.

Sistema para Registro Eletrofisiológico para estudo de Populações Neuronais

De difícil conceituação, essas emoções podem ser descritas de um modo metafórico. O medo, por exemplo, pode ser simbolizado por aquela sensação de ser surpreendido por um carro ao atravessar a rua. “Na realidade, o que essa pessoa sente é uma resposta do corpo a uma ameaça iminente: o medo é uma resposta do corpo e, ao mesmo tempo, do cérebro. O medo é uma resposta natural fundamental para a preservação da espécie”, resume. Já a ansiedade, segundo o professor, é uma preocupação com algo que não aconteceu, mas que o paciente imagina ou se preocupa que possa acontecer. Em alguns casos esta preocupação gera respostas no corpo que lembram inclusive as observadas quando uma ameaça é eminente – gerando a resposta de medo. “Apesar de diferentes definições, acredita-se que os circuitos relacionados à sensação de medo e ansiedade têm sobreposição dentro do cérebro”, diz.

De acordo com o professor, a proximidade dos mecanismos que regem as sensações de medo e ansiedade sugeria que houvesse, também, uma semelhança com o estresse pós-traumático. Ele lembra que essa doença mobiliza a ciência por se tratar de um fenômeno ainda sem tratamento. Exemplos mais concretos seriam, por exemplo, uma situação de guerra, roubo ou violência sexual – quando a vítima retoma a sua vida com um histórico de lembranças e memórias que lhe causam prejuízos. “Embora exista uma certa relação entre o medo e ansiedade, os remédios que se usa para tratar a ansiedade não têm efeito sobre o medo aprendido, e portanto sobre o estresse pós-traumático. Então, essa é uma lacuna de entendimento dessas duas entidades que não tinha muita solução”, pontua o professor.

Alterações no cérebro

O professor lembra que o interesse era  investigar as alterações neuroquímicas que não são factíveis de serem estudadas em cadáver porque são extremamente sensíveis à falta de oxigênio e à falta de perfusão sanguínea do cérebro, inviabilizando estudos no tecido após a morte. “Antes da cirurgia, temos uma avaliação psiquiátrica bastante detalhada, com várias escalas. O psiquiatra aplica essas escalas, que guardam uma acurácia bem definida cientificamente não apenas para por diagnosticar depressão e ansiedade, mas também mensurar os níveis destes sintomas de uma forma objetiva, quantificável e reproduzível para aplicação em estudos científicos”, explica.

A primeira constatação da equipe foi de que, nos pacientes cuja escala demonstrava maior ansiedade, uma determinada alteração neuroquímica no cérebro se repetia, exatamente em uma mesma estrutura estudada, a amígdala, localizada na profundidade da região temporal – logo a frente da orelha. “Nós encontramos uma modificação química no cérebro que tem um correlato importante no funcionamento cerebral, no funcionamento de neurônios, e que se correlacionava, de forma contrária, ao nível de ansiedade: então, quanto mais ansiedade o paciente tinha, menos daquele marcador apresentava o paciente na amígdala”.

Implantação de microcânulas de infusão de fármacos no Sistema Nervoso Central

Em um dos artigos publicados a partir do estudo, a equipe demonstrou essa associação do medo e ansiedade com uma determinada alteração na amígdala dos pacientes. Depois, o professor seguiu procurando respostas para inquietações a respeito do tratamento para essas doenças. A ideia, então, foi bloquear essa via a partir de experiências com ratos.

Uma das tarefas comportamentais utilizadas foi o plus maze: um labirinto elevado para ratos tradicionalmente usado em pesquisas pré-clínicas com roedores, na área de ansiedade e medo. Nesta tarefa, o animal é colocado em uma plataforma de madeira em forma de cruz, elevada do chão. Um braço da cruz tem as paredes fechadas, e no outro a plataforma é aberta. A tendência dos animais é permanecerem na plataforma fechada e evitarem a aberta. A proporção de tempo nas duas plataformas é uma medida de comportamento de medo inato, análogo à ansiedade em humanos.

O professor pontua que, nesta tarefa, se o animal é medicado com ansiolítico benzodiazepínico como por exemplo Rivotril, Valium, Lexotam ou análogos, a tendência é que ele permaneça mais tempo no braço aberto do que no fechado. “Então, por analogia, sabemos que esse teste tem uma certa relação com ansiedade. E percebemos que a relação que observamos nos pacientes na qual, , quanto mais ansioso o paciente menos daquele marcador neuroquímico apresentava, também se repetiu nos ratos, e na mesma estrutura cerebral”.

O inibidor, entretanto, não causou nenhum efeito nos ratos com relação a ansiedade. Ainda buscando respostas para as emoções, a equipe decidiu, então, estudar o medo ao apresentar para o bicho uma ameaça real. A experimentação consistiu em medir o tempo de freezing (congelamento) do rato após a aplicação de um pequeno choque elétrico. “O tempo de congelamento é uma medida indireta de medo, quanto mais medo ele sente, mais tempo de congelamento”, explica o professor.

De acordo com o professor, a expectativa da equipe era que o inibidor diminuísse o tempo de congelamento. “Então, a gente tinha um marcador que caía à medida que subia a ansiedade no ser humano e esse mesmo marcador também caía no rato”, lembra o professor. O mesmo marcador, no entanto, subia quando a atenção se voltava ao medo aprendido.

Sabia-se que o mesmo marcador permeava a ansiedade no humano, ansiedade no rato e o medo no rato. Sabia-se, também, que ele não seria a causa e nem consequência da ansiedade no rato, porque os experimentos não demonstraram essa correlação. Por isso a equipe partiu para o estudo do medo.

“Utilizando a abordagem da micro injeção intracerebral, em um grupo de animais injetamos só uma solução inerte no grupo controle e, no outro grupo, a gente injetou um inibidor da proteína quinase investigada. E aí a gente teve efeito espetacular: quando a gente coloca aquele inibidor, o rato simplesmente não congela”, explica Walz. Ou seja, os resultados indicaram que o marcador, mesmo sendo o mesmo para ansiedade no paciente e ansiedade e medo nos ratos, não apresenta potencial para ser utilizado no tratamento de ansiedade, mas é potencialmente um alvo terapêutico para medo aprendido.

“Assim, embora a ansiedade e o medo apresentem certa sobreposição em termos de circuitos cerebrais e neuroquímica, nossos achados justificam, ao menos em parte, por que os tratamentos amplamente eficazes no tratamento da ansiedade não têm efeito no tratamento do estresse pós-traumático, que é um tipo de medo aprendido. “Então, por isso que esse artigo acabou tendo um impacto e a publicação numa revista importante”, explica Walz. “A gente espera, a partir de agora, continuar investigando outros marcadores de doenças psiquiátricas utilizando esta metodologia de pesquisa com o material da cirurgia de epilepsia”.

Além dos resultados científicos sólidos capazes de ampliar a compreensão de mecanismos envolvidos com transtornos de ansiedade, estresse pós-traumático e da síndrome do pânico, o estudo também foi importante por aproximar grupos de excelência em pesquisa básica e clínica, resultando na criação de uma rede de cooperação interdisciplinar. O estudo também contribuiu para a internacionalização da UFSC por meio da interação com pesquisadores da Inglaterra e estados Unidos. Participaram do estudo os pesquisadores Cristiane Ribeiro de Carvalho, Mark Willian Lopes, Leandra Celso Constantino; Alexandre Ademar Hoeler, Hiago Murilo de Melo; Ricardo Guarnieri , Marcelo Neves Linhares , Zuner Assis Bortolotto , Rui Daniel Prediger , Alexandra Latini , Kátia Lin , Julio Licinio e Rodrigo Bainy Leal.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Doutoranda conquista prêmio ao apresentar plataforma de ensino para área da saúde

03/05/2022 16:34

A estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal de Santa Catarina, Tatiana de Assis Girardi, conquistou o primeiro lugar no 1º Hackathon realizado no XX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e em Fisioterapia em Terapia Intensiva, realizado no último sábado, em Florianópolis. Ela foi premiada por conta da Plataforma SDVM, desenvolvida como parte do seu doutorado com a proposta de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem em ventilação mecânica invasiva. O trabalho foi orientado pelo professor Jefferson Luiz Brum Marques, com a co-orientação do professor Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho. A programação foi feita pelo professor Daniel Girardi, da UFSC Blumenau.

Apresentação ocorreu durante evento acadêmico

“A ideia surgiu em 2018 como um projeto de doutorado, em que eu e os professores orientadores vimos a necessidade da criação de uma plataforma autoinstrucional, uma vez que foi percebido que somente o simulador não era suficiente no processo de aprendizagem em ventilação mecânica invasiva”, conta Tatiana. Ela explica que a ventilação mecânica invasiva é necessária em pacientes críticos em virtude de insuficiência respiratória – neste caso, comum na prática da terapia intensiva. Além disso, é usada em determinadas cirurgias.

“O exemplo mais atual para exemplificar é o da Covid-19, em que houve uma alta demanda por ventiladores mecânicos, pois dois terços da população infectada (no início da pandemia, sem vacina), evoluíam para a ventilação invasiva”, exemplifica a pesquisadora. De acordo com ela, o principal objetivo da Plataforma SDVM é ser uma ferramenta para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. O principal diferencial é  o Sistema Tutor Inteligente.

Segundo Tatiana, o simulador de ventilação mecânica que está contido na Plataforma é mais realista do que outros simuladores e apresenta mais funcionalidades, permitindo replicar diversas situações clínicas diferenciadas e muito comuns na prática clínica. A Plataforma SDVM está disponível de forma online e gratuita pelo site sdvm.ufsc.br. “Ela pode ser utilizada por quaisquer pessoas que tenham interesse no assunto ventilação mecânica invasiva, como professores, acadêmicos e profissionais da saúde que manuseiam o ventilador mecânico”.

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Prêmio Pesquisa de Destaque: projeto colabora para edifícios mais sustentáveis e eficientes

03/05/2022 14:00

Entender, promover e disseminar estratégias e técnicas para o desenvolvimento de edifícios que sejam adequados ao clima no qual estão inseridos, que aproveitem a iluminação natural, com maior eficiência energética e menor impacto ambiental, que busquem a redução do desperdício de água tratada e que levem em conta as necessidades dos usuários. Esses são os principais objetivos do projeto Adequação climática e uso racional de água em edificações, coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Enedir Ghisi e vencedor da categoria Pesquisa Aplicada do Prêmio Pesquisa de Destaque, organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq/UFSC)

Em andamento desde 2007, o projeto envolve uma ampla gama de assuntos que impactam diretamente o consumo de energia e a qualidade de vida das pessoas, incluindo desempenho e conforto térmico, aproveitamento da água da chuva, análise do ciclo de vida das construções, sistemas de iluminação integrados com a iluminação natural e comportamento do usuário. Nesses 15 anos, foram publicados mais de 140 artigos em revistas científicas e orientados mais de 150 estudantes e pesquisadores, da graduação ao pós-doutorado.

“Já foram vários trabalhos sobre isso, e a gente já tem algumas conclusões dos trabalhos realizados. Já sabemos que as edificações, de fato, não podem ser construídas de qualquer jeito, que é o que vem sendo feito no Brasil o tempo inteiro, desde longa data. Projeta-se a edificação e ela é construída daquele jeito em qualquer clima. Isso é errado. Não tem como funcionar. Uma casa projetada para ser construída em Florianópolis deveria ser diferente de uma casa em Lages; ela deveria ser diferente de uma casa em Belém, no Norte do Brasil; ela deveria ser diferente de uma casa no litoral do Nordeste, por exemplo. Cada edificação deveria ter características diferentes para cada um desses climas e para qualquer outro clima que a gente tem. Então, quando vemos os programas governamentais por aí, financiando a construção do mesmo projeto em todo o Brasil, temos algo completamente inadequado”, salienta Enedir.

Uma construção não apropriada ao clima local tem reflexos diretos no consumo de aparelhos como ar-condicionado ou ventilador, caso a pessoa tenha dinheiro para isso. “Senão ela vai morar numa casa onde ela vai sofrer mais, porque vai ser muito quente no verão, porque vai ser muito frio no inverno, e, se ela não tem recurso para comprar esses equipamentos, ela simplesmente vai sofrer lá dentro passando calor ou passando frio”, comenta o professor. O mesmo vale para outras questões, como a iluminação. Ambientes com bom aproveitamento de luz natural podem garantir a economia com iluminação artificial. “Qualquer tipo de edificação, uma casa, um prédio comercial, um prédio público, uma escola, assim por diante, todas elas deveriam levar isso em consideração”, enfatiza o docente.
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Tags: Engenharia CivilPrêmio Pesquisa de DestaqueUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Dissertação da Pós-Graduação em Literatura ganha prêmio da Academia Catarinense de Letras

02/05/2022 14:09

O livro Roça barroca: mundos torrentes (Editora Nave, 2021), estudo do pesquisador egresso da Universidade Federal de Santa Catarina Dennis Radünz sobre a poética de Josely Vianna Baptista recebeu o Prêmio Catarinense de Literatura 2021 na categoria Ensaio, concedido pela Academia Catarinense de Letras (ACL). Íntegra da dissertação de mestrado defendida em 2020, no Programa de Pós-Graduação em Literatura da UFSC, com orientação da professora pesquisadora Susana Scramim. O livro inclui desenhos do artista visual Francisco Faria e apresentação da professora Celia Pedrosa, da  Universidade Federal Fluminense.

Foram premiados pela ACL também os escritores Cristóvão Tezza, na categoria romance, Carlos Henrique Schroeder, na categoria conto, Sergio Medeiros, como poesia, Ana Lavratti,em crônica e Nelma Baldin, em história. O prêmio póstumo foi concedido ao poeta Lindolf Bell (1938-1998) pelo conjunto da obra.

Dennis Radünz publicou sete livros autorais, incluindo-se o aclamado livro de poemas Ossama (2016), e é graduado em Letras – Língua e Literaturas de Expressão Portuguesa pela UFSC. Um estudo denso da poética de Josely Vianna Baptista e seu icônico livro Roça barroca (2011), o livro Roça barroca: mundos torrentes concebe a escrita crítica como Umdichtung – tradução, na acepção de “poema escrito tecido ao redor de outro” – e, em tempos duros de debate sobre ‘marco temporal’, enfatiza a potência e a “pervivência” da cultura Mbyá-Guarani. Segundo Celia Pedrosa, “como nos poemas de Josely, a escrita de Dennis procede a uma atualização do passado mítico e histórico, contribuindo para incitar um pensamento que consiga fazer brotar de mundos danificados a promessa de outros mundos-paraísos porvir”.

No seu estudo,  Radünz lida, a partir do conceito de espaço cultural contraponteado, proposição de Lezama Lima em A expressão americana, e referências dos campos da cultura, filosofia, antropologia e história indígena, com o substrato das teorias do poema. “Nessa cena de leitura, o estranhamento da tarefa tradutória e da linguagem poética de Roça barroca encontra a estraneidade da condição sociocultural que os mitos Mbyá-Guarani vozeiam”, escreve, no resumo da pesquisa.

Tags: Programa de Pós-Graduação em Literatura

UFSC na mídia: professora da UFSC tem artigo noticiado pela BBC News

02/05/2022 13:12

Na última segunda-feira, 25 de abril, foi publicada pela BBC News a matéria Como a “interdependência” da Rússia e do Ocidente começou no sistema alimentar global (e qual é o seu impacto na guerra na Ucrânia), na qual é citado um artigo escrito por Cristiane Derani no site da Universidade de Cambridge. Cristiane é professora de Direito Econômico e Ambiental Internacional da UFSC, pró-reitora de pós graduação da instituição, Fellow do Centro de Pesquisas C-EENRG na Universidade de Cambridge e membro da rede Global Cambridge Food Security.

A matéria enfatiza, por meio do artigo publicado por Cristiane, como as sanções econômicas impostas sobre a Rússia implicam diretamente no sistema de produção alimentícia, não apenas da Europa, mas de todos os continentes. “Há uma forte interdependência entre as economias ocidentais e a Rússia no sistema alimentar global”, aponta Derani.

“Guerras causam crises alimentares. Síria, Irã, Iraque… todos esses países sofrem com a escassez de alimentos. Mas o Ocidente é especialmente sensível às consequências desta guerra – a da Rússia e da Ucrânia – devido à importância dos atores envolvidos”, disse Cristiane, ao comentar sobre as consequências da guerra na Ucrânia na produção e distribuição alimentícia. Isso, segundo ela, afeta em peso a oferta de alimentos em razão da inflação no mercado global, causada pelas medidas políticas que não levam em conta os direitos humanos da comunidade internacional.

 

Tags: Pró-Reitoria de Pós-GraduaçãoUFSC na mídia

UFSC está entre as 19 melhores universidades brasileiras no ranking de desenvolvimento sustentável da THE

28/04/2022 08:43

A Times Higher Education (THE) publicou o resultado do Impact Rankings 2022, que avalia as universidades em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Nesta edição, 1.406 universidades de 106 países/regiões participaram da avaliação. Em nível mundial, a UFSC ocupa a posição 401-600 das 1.406 universidades ranqueadas, com pontuação de 65.0 a 71.9.

Dentre as instituições brasileiras, a UFSC está entre as 19 melhores e se destaca nos objetivos:

  • ODS 9: Indústria, inovação e infraestrutura. A UFSC alcançou a 23° colocação entre 785 instituições na categoria, com uma pontuação de 98.4.
  • ODS 8: Emprego digno e crescimento econômico. Com 65 pontos, a universidade ficou na faixa de 101-200 entre 849 instituições.
  • ODS 5: Igualdade de gênero. A UFSC foi ranqueada na colocação de 101-200 entre 938 universidades, com pontuação de 63.3.

O melhor desempenho geral foi da Western Sydney University, da Austrália, seguida pela Arizona State University, dos Estados Unidos, e pela Western University, do Canadá. Entre as brasileiras, a Universidade de São Paulo (USP) foi a que apresentou o melhor desempenho, em 62° lugar geral. Os indicadores do Impact Rankings 2022 fornecem comparações em quatro grandes áreas: pesquisa, administração, extensão e ensino.

A Times Higher Education (THE) é uma revista inglesa que publica notícias e artigos referentes à educação superior, filiada ao jornal The Times, que anualmente elabora um conjunto de rankings considerado um dos mais abrangentes, equilibrados e confiáveis do mundo. Além de todas as ações institucionais que atendem aos ODS, a THE também classifica as instituições pela pesquisa desenvolvida em cada um dos objetivos.

Acesse aqui o resultado do ranking.

Conheça a metodologia do ranking.

Tags: Objetivos do Desenvolvimento SustentávelrankingTimes Higher EducationUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC aprova projetos em edital sobre impactos da pandemia; avaliação mostra excelência científica

25/04/2022 17:09

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou dois projetos no  Edital é nº 12/2021 da Capes sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no país. Quarenta propostas de todo o Brasil estão entre os contempladas, e a instituição catarinense se destaca entre as cinco melhores notas, o que comprova a excelência das propostas. O resultado foi divulgando na última quarta-feira no Diário Oficial. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),  a lista traz 40 projetos de excelência, todos avaliados com notas superiores a 9,5.

Impactos da Pandemia de Covid-19 na Linguagem da Criança e do Adulto: Foco no Desenvolvimento e na Aprendizagem da Leitura, da professora Mailce Borges Mota, do Programa de Pós-Graduação em Linguística, obteve a nota máxima, ficando em primeiro lugar na seleção. Já a professora Sonia Weidner Maluf, voluntária do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, foi contemplada na quinta colocação com o projeto Impactos Sociais, Políticas Públicas e Estratégias Locais de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19: Saúde, Proteção Social e Direitos – Uma Abordagem Interdisciplinar a Partir das Ciências Humanas.

As propostas selecionadas são de instituições das cinco regiões do País e tratam de consequências da disseminação do novo coronavírus. Os temas incluem saúde mental na síndrome pós-COVID-19, redução da aptidão física, capacidade produtiva e adoecimento social, impacto da pandemia na violência doméstica contra a mulher e reflexos na aprendizagem de crianças e adultos. As Universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de São Paulo (USP) são as instituições com mais projetos selecionados: quatro de cada. A UFSC também está entre os destaques, junto a outras instituições de todas as regiões do Brasil.

Segundo notícia do site da Capes, órgão de fomento à pesquisa do Governo Federal, o PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa Estratégico Emergencial de Prevenção Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias  tem a finalidade de incentivar estudos sobre a prevenção e o enfrentamento à COVID-19 e outras doenças. Estão previstos investimentos de até R$25,1 milhões para o desenvolvimento da Pós-Graduação no país.

 

 

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Pós em Direito promove I Colóquio Franco-Brasileiro de Direito Internacional para a Paz e Sustentabilidade

20/04/2022 11:28

O Grupo de Estudos Avançados em Meio Ambiente e Economia no Direito Internacional (EMAE), em conjunto com o Grupo de Pesquisa em Direito Ambiental e Ecologia Política na Sociedade de Risco (GPDA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promoverá o I Colóquio Franco-Brasileiro de Direito Internacional para a Paz e Sustentabilidade, entre os dias 9 e 11 de maio. O evento será realizado presencialmente no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e também terá transmissão pelo Youtube.

O colóquio contará com a presença de nomes nacionais e internacionais e será divido em duas etapas. A primeira parte, Uma saúde comum: rumo à uma convenção internacional sobre as pandemias, ocorrerá nos dias 9 e 10 de maio; e a segunda, o Seminário internacional sobre os indicadores jurídicos de efetividade do direito ambiental: a convenção de Ramsar sobre as zonas úmidas, será no dia 11 de maio.

A presença no I Colóquio Franco-Brasileiro de Direito internacional dá direito a certificado. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do link.

Mais informações na página do EMAE

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Cientista da UFSC pretende interromper ciclo de transmissão da dengue inibindo a adaptação do mosquito ao vírus

19/04/2022 15:26

Um dos instrumentos da pesquisa, utilizado para alimentar os mosquitos criados em laboratório (Fotos: Amanda Miranda/Agecom)

Uma técnica para inibir mecanismos de adaptação ao stress do Aedes aegypti pode ser um importante passo para a prevenção ou até mesmo o tratamento da dengue, doença que aumentou 55% no Brasil desde o início de 2022. Um estudo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina e coordenado pelo professor José Henrique Oliveira, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, pode chegar a resultados inéditos na compreensão do comportamento dos mosquitos que, ao contrário dos seres humanos, mesmo com alta carga viral não adoecem. O projeto é financiado pelo Instituto Serrapilheira.

“Entender porque os mosquitos sustentam a replicação do vírus, mas não passam por nenhum problema de saúde associado a isso é uma pergunta biológica, uma falta de conhecimento nosso que podemos explorar para impedir a propagação de dengue. Para isso, a gente investiga de que forma a gente pode pensar em inibir esses processos celulares que fazem o mosquito não adoecer”, contextualiza o professor.

Avaliar a tolerância do mosquito no nível celular, estudando suas proteínas e mecanismos relacionados à adaptação ao stress poderia gerar resultados capazes de combater os mosquitos, mas também produtos que podem inibir o contágio da doença em humanos. Essas são duas possíveis futuras aplicações de um trabalho que investe na ciência básica para entender aspectos fundamentais para que passos a mais possam ser dados.

“Então, se medirmos a tolerância do mosquito, com a possibilidade de fazermos com que fique doente, ele não irá propagar a doença – ou seja, bloqueamos a transmissão”, aponta o professor, que publicou, em 2020, um artigo que questionava Como os vetores de arbovírus são capazes de tolerar a infecção?.

O material circulou no periódico Developmental & Comparative Immunology com uma revisão sobre os mecanismos de tolerância a doenças em mosquitos, destacando também o papel emergente da microbiota intestinal na imunidade do mosquito e na tolerância a doenças. O trabalho de laboratório, agora, faz investigações experimentais para tentar atingir proteínas que possam colaborar com o processo de adaptação do Aedes aegypti ao stress.

O professor explica que os mosquitos são seres complexos e muito bem adaptados, o que faz com que resistam a situações que muitas vezes organismos maiores não seriam capazes de resistir – como é o caso da infecção pelo vírus da dengue, por exemplo. É essa adaptação que poderia ser atacada pela ciência.

“Hoje a gente não tem fórmula eficiente de antagonizar a dengue e isso é um grande problema, pois hoje a nossa melhor estratégia é o combate ao mosquito”, explica o professor, reforçando que, no caso dos inseticidas, por exemplo, essa estratégia pode gerar problemas ambientais e também insetos resistentes.

Células devem dar as respostas

O professor explica que a ciência desconhece os motivos pelos quais as células do mosquito permitem que ele conviva com o vírus e não morra “Então, essa é a pergunta – é uma pergunta de biologia celular, é uma pergunta de bioquímica, uma pergunta de adaptação ao estresse”, pontua.

Para compreender a questão, o professor e sua equipe trabalham com mosquitos criados em laboratório para serem super suscetíveis à dengue, com o genoma totalmente sequenciado. O vírus também não é o que circula no ambiente, mas um de laboratório, injetado em soro. Esse sistema in vivo permite que o experimento seja mais bem controlado, o que é relevante para que se chegue a conclusões mais seguras.

Mosquitos são mantidos em temperatura controlada

A hipótese da pesquisa é a de que são alguns genes bem específicos que promovem a tolerância do mosquito à dengue, ou seja, sua adaptação ao stress ocasionado pelo vírus nas células. “A nossa variável principal é a remoção genética desse gene. Então, se tem um gene X e ele é um gene que ajuda o mosquito a conviver com o vírus, ele pode ser removido experimentalmente por um procedimento relativamente simples genético”, contextualiza.

Vários dos genes preditos ou identificados por um processo de biologia de computacional mostraram serem modulados pela infecção viral. “A gente fez um método para medir tolerância e talvez esse seja o nosso diferencial”, diz Oliveira. A pesquisa identificou um conjunto de alvos moleculares, que estão prestes a serem inibidos por um mecanismo chamado RNAi, o RNA de interferência, utilizado durante o processo de infecção do mosquito realizado no laboratório.

Parte desse processo ocorre manualmente, com o material genético sendo injetado em cada um dos mosquitos. O estudo utiliza também um grupo de controle, de insetos infectados com os genes não silenciados. O professor investiga proteínas HIF e NRF2, fatores de transcrição e resposta ao estresse celular. Essas proteínas têm um domínio de interação com o DNA, funcionando como uma espécie de sensores.

“Então, quando a célula tem um estresse é essa proteína que sai da onde ela está, no citoplasma, migra para o núcleo e interage com DNA, que irá fazer as proteínas de adaptação ao estresse”, explica. “Essas adaptações são realizadas pelos fatores de transcrição e o HIF e o NRF 2 são dois deles, por isso esses são são importantes alvos dentro do que a gente está fazendo”.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Estudo mostra polvos usando lixo como abrigo no fundo do oceano

13/04/2022 15:10

Polvo de espécie não identificada usando um pote vidro como abrigo nas Filipinas. Foto: Brandi Mueller

Latinhas, garrafas, potes, objetos plásticos diversos, e até bateria e vaso sanitário. Em todo o mundo, polvos estão usando lixo humano para se abrigar e para colocar ovos. É o que revela um estudo conduzido por um grupo que reúne pesquisadoras das universidades federais de Santa Catarina (UFSC), do Rio Grande (Furg) e de Pernambuco (UFPE) e da Università degli Studi di Napoli Federico II, na Itália.

A pesquisa, publicada na revista científica Marine Pollution Bulletin, avaliou 261 imagens subaquáticas tiradas em pelo menos 19 países entre 2003 e 2021. Vídeos e fotos coletados de redes sociais e de bancos de imagens foram somados a materiais fornecidos por cientistas e a outros recebidos por meio de campanhas internacionais promovidas pelas pesquisadoras, em uma abordagem de ciência cidadã. O objetivo era determinar como os polvos se relacionam com o lixo marinho e identificar espécies e regiões afetadas.

Foram detectados oito gêneros e 24 espécies de polvos que vivem perto do fundo do oceano interagindo com lixo. Na maior parte dos casos, utilizando-o como abrigo. A professora do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC Tatiana Silva Leite, coautora do estudo, explica por que isso ocorre: “O polvo perdeu a concha na evolução, então ele sempre está procurando um local para proteção. Espécies pequenas de polvos normalmente usam conchas, e as conchas estão desaparecendo, tanto por retirada quanto pela questão da acidificação dos oceanos”.
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Laboratório da UFSC busca participantes maiores de 18 anos para pesquisa sobre avaliação da qualidade do sêmen humano

11/04/2022 15:20

O Laboratório de Citologia Clínica do Departamento de Análises Clínicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está em busca de participantes maiores de 18 anos para participarem do projeto de pesquisa Avaliação da qualidade do sêmen humano no Brasil utilizando métodos de análise padrão e coadjuvantes. O projeto é coordenado pelo professor Alexandre Sherlley Casimiro Onofre, e os dados serão utilizados para elaboração de uma tese de doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da UFSC.

Para fazer parte do estudo, o participante coletará uma amostra de sêmen para realização do exame de espermograma, que consiste na análise das características e composição do sêmen. Este exame é utilizado para verificar a capacidade reprodutiva do homem e investigar possíveis problemas de infertilidade. Além da coleta de sêmen, o participante também responderá um questionário epidemiológico. A análise do sêmen (espermograma) será realizada de forma gratuita e o resultado será encaminhado ao participante.

Para participar da pesquisa, é necessário preencher o formulário de inscrição. Posteriormente, um membro da equipe de pesquisa entrará em contato para fornecer as instruções detalhadas das etapas seguintes.

Tags: Avaliação da qualidade do sêmen humano no Brasil utilizando métodos de análise padrão e coadjuvantesLaboratório de Citologia Clínica

Casos ativos de Covid-19 continuam em queda em SC, informa núcleo da UFSC

11/04/2022 14:50

Os casos ativos de Covid-19 continuam em queda em Santa Catarina, segundo o novo informe do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense, assinado pelo professor do departamento de Economia e Relações Internacionais, Lauro Mattei. O informe semanal, que analisa dados relativos à semana de 2 a 8 de abril, indica uma redução de 10% em relação à semana anterior. Em termos absolutos, 400 pessoas deixaram de ser portadoras da doença no estado durante o período considerado.

A análise indica que tal redução é praticamente a metade da queda de casos ativos registrada na semana anterior, o que sugere uma lenta estabilização do número de pessoas positivadas, mas com um patamar absoluto considerado bastante baixo em comparação ao final de janeiro de 2022. “Nota-se que a redução dos casos ativos passou a ter correspondência também em relação ao número de óbitos, uma vez que nos últimos sete dias foram registrados mais 32 óbitos, patamar que fez a média diária desse indicador cair para 4.5 mortes/dia na semana em apreço”, sinaliza o texto.

O informativo também aponta o aumento dos casos ativos na região da Grande Florianópolis, a única do estado com esse comportamento. Já os óbitos apresentaram reduções expressivas na última semana, fazendo com que a média diária se situasse no mesmo patamar dos últimos meses de 2021. Ainda, o núcleo traz a informação de que a taxa de ocupação dos leitos UTI-SUS para Covid-19 não apresentou aumento em nenhuma região. “Sem dúvida, esse cenário de baixa ocupação da estrutura hospitalar pela Covid-19 na última semana pode ser creditado aos efeitos benéficos da vacinação completa da população contra a Covid-19, processo que contribui para evitar uma maior pressão sobre a rede hospitalar pública de saúde do estado”.

Tags: Covid-19informativo do NecatNúcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat)

UFSC na mídia: professora explica a afasia, distúrbio que acometeu o ator Bruce Willis

08/04/2022 10:54

 

A professora Maria Isabel D’Ávila Freitas, do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), concedeu entrevistas a diversos meios de comunicação para explicar sobre a afasia, o transtorno da linguagem que ganhou evidência após acometer o ator Bruce Willis. Maria Isabel é coordenadora do Comitê de Linguagem Oral e Escrita do Adulto e do Idoso, do Departamento de Linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

Na UFSC, a professora é coordenadora do ambulatório de afasia e do Grupo de Atenção à Pessoa com Afasia (GAPA), que funciona nas dependências do Hospital Universitário. Durante a pandemia da COVID-19 os encontros dos participantes do GAPA têm sido na modalidade à distância. Os interessados podem obter maiores informações pelo e-mail gapa.ufsc@gmail.com ou pelo instagram @gapa.ufsc.

Na entrevista ao jornal Estado de São Paulo, a especialista da UFSC disse que, apesar das poucas informações disponíveis, é possível que a afasia do ator seja um tipo de demência rara que afeta a linguagem, a Afasia Progressiva Primária (APP), uma vez que não houve notícia de que ele tenha sido diagnosticado com tumor ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo. Ela ressalta que as causas da afasia devem ser investigadas por um médico, mas que o tratamento do distúrbio da linguagem que o paciente apresenta é papel do fonoaudiólogo.

Ao portal G1, a professora explicou que a afasia é um distúrbio neurológico que afeta não somente a fala. “A capacidade para compreender a fala, se comunicar pela escrita e gestos, além de dificuldade na leitura também são considerados sintomas da afasia”, afirmou.

A causa mais frequente da afasia é o AVC que afeta o lado esquerdo do cérebro, relacionado à função da linguagem, mas o transtorno pode ser provocado também por tumores, traumatismos, aneurisma, infecções e demências.

O tratamento fonoaudiológico é indicado para as pessoas com afasia e pode ajudar a recuperar a capacidade de linguagem nos casos de AVC, tumores, infecções ou traumatismos. Já nos casos cuja doença é de origem neurodegenerativa, como a Afasia Progressiva Primária, o tratamento busca preservar, pelo maior tempo possível, as habilidades de linguagem, explicou a especialista.

Um estilo de vida saudável, com exercício físico regular e boa alimentação, ajuda a prevenir o AVC, principal causa relacionada à afasia, além de ser um fator de proteção do cérebro em geral, o que ajudaria a prevenir o surgimento de demência ou a sua progressão.

https://ge.globo.com/eu-atleta/saude-mental/noticia/2022/03/30/o-que-e-afasia-doenca-do-ator-bruce-willis-que-afeta-a-linguagem.ghtml

https://emais.estadao.com.br/noticias/gente,bruce-willis-e-diagnosticado-com-afasia-entenda-o-que-e-o-transtorno,70004024475

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Biblioteca Universitária retoma atividades presenciais integralmente

07/04/2022 17:02

Desde o início desta semana, as unidades da Biblioteca Universitária (BU/UFSC) têm ampliado suas atividades de atendimento. A Biblioteca Central, no campus de Florianópolis, já pode ser acessada, inclusive, pela comunidade externa à UFSC. O público pode subir ao andar superior e utilizar as mesas disponibilizadas em todos os ambientes da biblioteca. Empréstimos e devoluções não necessitam mais de agendamento.

O horário de funcionamento da Biblioteca Central vai das 7h30 às 20h, de segunda a sexta. A Sala de Estudos Individuais também abre aos sábados (acesso pela entrada externa do prédio), das 8h às 18h. Os horários das bibliotecas setoriais podem ser consultados no Portal da BU

As medidas sanitárias continuam a valer nos ambientes internos da UFSC. Portanto, segue necessário apresentar o comprovante vacinal e utilizar máscara.

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Egresso da UFSC participa de evento de cientistas empreendedores na Suíça

06/04/2022 11:28

Lucas Bories Fachin (Foto: Divulgação)

O egresso da UFSC Lucas Bories Fachin, engenheiro químico e mestre em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade, foi um dos 10 cientistas brasileiros selecionados para participar do AIT Camp 2021-2022, realizado na Suíça pela Swissnex, organização que conecta a Suíça e o Brasil com ações em educação, pesquisa e inovação. Ele se juntará à pesquisadora Franciele de Matos Morawski, recém egressa do Programa de Pós-graduação em Química da Universidade Federal de Santa Catarina, também escolhida para o seleto grupo que participa do evento, que ocorre de 3 a 9 de abril.

O AIT é um programa realizado na Suíça pela Swissnex em colaboração com a Universidade de St. Gallen (HSG), da Suíça, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) e tem como objetivo conectar empreendedores promissores com a indústria por meio de uma parceria Brasil-Suíça.

O projeto do Lucas envolve a produção de insumos nanotecnológicos para diversos segmentos da indústria. Inicialmente, o projeto focou na utilização de um método físico, mais sustentável e que produz nanopartículas ultra puras e controladas, ideais para aplicações em mercados de alto valor agregado como medicina (tratamento de câncer), diagnósticos (testes rápidos) e novas tecnologias (baterias, células solares, entre outras), e que é a tecnologia principal da Nanogreen, empresa que Lucas ajudou a fundar e da qual é atualmente o executivo principal.

Ao longo do tempo, o projeto evoluiu e hoje engloba também a expansão e popularização da nanotecnologia para outros mercados como tintas, polímeros, têxteis e espumas, por exemplo.

A pesquisa referente à tecnologia da Nanogreen foi apresentada em matéria publicada no ano de 2020, quando Lucas e Letícia Silva de Bortoli, também egressa da UFSC, receberam o prêmio de melhor post do Congresso Panamericano de Nanotecnologia pelo desenvolvimento de nanopartículas de ouro ultra puras para aplicações em dispositivos biomédicos.

Na época, Lucas e Letícia desenvolviam suas pesquisas no Laboratório de Processamento Cerâmico (Procer) e no Núcleo de Pesquisas em Materiais Cerâmicos e Compósitos (Cermat), ambos associados ao Laboratório Interdisciplinar para o Desenvolvimento de Nanoestruturas (Linden), do departamento de Engenharia Química da UFSC, em Florianópolis.

Oportunidades
A primeira etapa do programa de treinamentos aconteceu em novembro de 2021, no Brasil, durante uma semana em que os participantes receberam treinamentos relacionados a como trazer suas pesquisas e inovações para o mercado, identificar oportunidades e organizar sua ideia e diferenciais em apresentações atrativas para clientes e investidores. Nesta primeira etapa, a apresentação do Lucas foi agraciada com o prêmio de melhor pitch brasileiro do programa.

Agora, a segunda etapa ocorrerá na Suíça. Segundo Lucas, o evento será uma ótima oportunidade para conhecer o ambiente de inovação e empreendedorismo da Suíça, representando e divulgando ainda as empresas às quais está ligado e seus produtos, além de encontrar novos parceiros, clientes e colaborações.

 

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