Professores e técnicos lançam livro sobre a gestão da UFSC durante a Pandemia nesta segunda, 18

14/12/2023 10:13

“Fé Eterna na Ciência”, uma frase de Oswaldo Cruz, dá título ao livro que será lançado na próxima segunda-feira, 18 de dezembro, data em que a UFSC comemora 63 anos de fundação. A ideia da obra surgiu de um grupo formado por sete professores e professoras e quatro servidores e servidoras técnicos-administrativos que, entre 2018 e 2022, ocuparam funções na administração superior da Instituição. 

O lançamento ocorre às 19h, na sede da Associação Catarinense de Imprensa (ACI), localizada no bairro da Agronômica, em Florianópolis. O trabalho conta, em detalhes, como a Universidade enfrentou uma das suas maiores crises, a partir da decisão de suspender as atividades presenciais, em março de 2020, até a retomada, em abril de 2022. 

Dividido em 12 capítulos, trata dos contextos mundial, brasileiro e catarinense da pandemia, das dificuldades criadas com a omissão do Governo Federal diante das medidas de contenção do vírus e situa, diante desse quadro, a complexidade da instituição. O relato inclui ainda as primeiras medidas, o desafio na adequação das rotinas administrativas e a preparação para a oferta de ensino remoto. Destaque também para as ações nas áreas de Segurança, Assistência Estudantil, Orçamento, Comunicação e o Vestibular. No livro estão também os nomes de todas as pessoas que compuseram as instâncias de governança da crise: docentes, técnicos-administrativos e estudantes da instituição federal.
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Profissionais do HU apresentam experiências de boas práticas durante a pandemia

22/11/2023 14:49

Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) promove nesta quinta-feira, 23 de novembro, seu primeiro Encontro de Boas Práticas, temático sobre as experiências da pandemia de covid-19. O evento ocorre no auditório do HU, das 13h30 às 17h. A atividade é gratuita e aberta a todos. Pessoas externas ao HU precisam ter acesso pela entrada de visitantes e se cadastrar no local.

Serão apresentados oito relatos de experiências inovadoras de profissionais e setores do HU durante o período da pandemia:

  • Experiência exitosa no SUS: uso da metodologia de Safety Huddle em uma maternidade (Milena Silva Saldanha e Luana Pereira Ibiapina Coêlho);
  • Aplicativo de mensagem como ferramenta de suporte pós-alta para a promoção do aleitamento materno durante a pandemia de covid-19 (Isabel Cristina Alves Maliska, Andrea Maria Matos Dias, Mabel Vieira de Souto, Salete Brasil da Silva, Marcia Guimaraes Alcântara e Saionara Nunes de Oliveira);
  • Educação permanente em saúde em tempos de pandemia: estratégias de proteção para pacientes e trabalhadores em um hospital-escola do Sul do Brasil (Daniele Farina Zanotto, Adriana Shutel Lacerda Derner, Taise Costa Ribeiro Klein, Simara Claudia Michaelsen e Marcello Maciel Nogueira);
  • Restrição do acompanhante durante a pandemia de covid 19 – atuação da enfermagem do alojamento conjunto no acolhimento das famílias (Saionara Nunes de Oliveira, Luciane Figueiredo Mendes, Márcia Valéria A. de Sousa, Núbia Mara M. C. Rodriguez e Laura Maria J. Ferreira);
  • Regulação de leitos de UTI durante a pandemia de Covid-19: um relato de experiência (Fernanda de Conto, Fernanda Gunther Ramos, Licia Mara Brito Shiroma, Ligia Silveira Dutra e Adriana de Possebom e Freitas Bochnia);
  • Confecção de dispositivos assistivos (coxins) para realização de Prona em uma UTI-Covid – ação da terapia ocupacional (Daniela Locindo Souto e Juliana Prestes Ferigollo);
  • Repercussões na prática a partir de projetos de pesquisa e extensão em um hospital universitário durante a pandemia de covid-19: terapia de fotobiomodulação, fotodinâmica, termografia e impedência bioelétrica da pele (Maria Elena Echevarría-Guanilo, Alexsandra Martins da Silva, Gabriela Machado Silva, Jerusa Celi Martins, Cláudia Manuela Siqueira de Oliveira e Izabelle de Freitas Ferreira);
  • Tô no isolamento – ação da terapia ocupacional para auxílio no enfrentamento da pandemia (Juliana Prestes Ferigollo, Daniela Locindo Souto e Débora Evelin Felix Quirino de Almeida).
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Informe Necat: casos ativos de Covid-19 caíram na última semana

23/08/2022 08:16

Os casos ativos de Covid-19 notificados em Santa Catarina caíram na última semana. Entre 13 a 19 de agosto, 4.126 pessoas foram contaminadas pela doença no Estado, com um total geral de 629.660, de acordo com dados do Núcleo de Estudos em Economia Catarinense (Necat). Isso indica uma média diária de novos casos em 589/dia, patamar que ainda pode ser considerado elevado comparativamente ao comportamento do mesmo indicador verificado nos meses finais de 2021, quando essa média se situava entre 350 a 400 registros diários.

Ao longo dos últimos dias analisados no Informe, os casos ativos sofreram uma redução de 18% no agregado estadual, indicando que 1.065 pessoas deixaram de fazer parte do contingente
de contaminados. “Esse patamar de registros oficiais ativos indica a continuidade da expansão da doença, ainda que a uma velocidade de contaminação ligeiramente inferior àquela documentada na semana anterior”, aponta o documento.

A análise também indica a contínua expansão dos casos ativos na região da Grande Florianópolis, que passou a responder por 24% do total estadual. As regiões do Planalto Norte-Nordeste, com 19% agregado estadual, e Grande Oeste, que passou a responder por 21,4% das pessoas positivadas. Já os óbitos apresentaram uma oscilação inferior àquela registrada na semana anterior, fazendo com que a média diária se situasse no patamar de 3,7 mortes diárias.

Leia a versão completa.

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Média de contaminação de Covid-19 está em 1.703 novos casos por dia, aponta informe

12/07/2022 07:57

A média diária de novos casos de Covid-19 chegou a 1.703/Dia na última semana, um patamar que pode ser considerado  elevado comparativamente ao comportamento do mesmo indicador verificado nos meses finais de 2021, quando essa média se situava entre 350 a 400 registros diários. O dado está disponível no Informe Semanal do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense, que sintetiza os registros de 2 a 8 de julho.

Ainda, os casos ativos sofreram uma redução de 14% no agregado estadual, indicando que mais 2.077 pessoas deixaram de fazer parte do contingente de contaminadosno estado, que somava 12.997 pessoas ao final do período considerado. “Esse patamar de registros oficiais ativos indica a continuidade da expansão da doença, ainda que em uma velocidade de contaminação ligeiramente inferior àquela documentada na semana anterior”, pontua o texto do informe.

O informe também traz os registros percentuais de contaminação por região. Há, por exemplo, avanços dos casos ativos na Grande Florianópolis, que passou a responder por 23,5% do total
estadual, percentual que em termos absolutos somava 3.058 pessoas positivadas, o maior número absoluto dentre todas as regiões do estado. “Além dessa, merecem destaque também as regiões do Planalto Norte-Nordeste, com 19,5% agregado estadual e a região do Vale do Itajaí que passou a responder por 15,5% do número de pessoas positivadas”.

Leia a íntegra do Informe.

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UFSC aprova projetos em edital sobre impactos da pandemia; avaliação mostra excelência científica

25/04/2022 17:09

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou dois projetos no  Edital é nº 12/2021 da Capes sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no país. Quarenta propostas de todo o Brasil estão entre os contempladas, e a instituição catarinense se destaca entre as cinco melhores notas, o que comprova a excelência das propostas. O resultado foi divulgando na última quarta-feira no Diário Oficial. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),  a lista traz 40 projetos de excelência, todos avaliados com notas superiores a 9,5.

Impactos da Pandemia de Covid-19 na Linguagem da Criança e do Adulto: Foco no Desenvolvimento e na Aprendizagem da Leitura, da professora Mailce Borges Mota, do Programa de Pós-Graduação em Linguística, obteve a nota máxima, ficando em primeiro lugar na seleção. Já a professora Sonia Weidner Maluf, voluntária do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, foi contemplada na quinta colocação com o projeto Impactos Sociais, Políticas Públicas e Estratégias Locais de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19: Saúde, Proteção Social e Direitos – Uma Abordagem Interdisciplinar a Partir das Ciências Humanas.

As propostas selecionadas são de instituições das cinco regiões do País e tratam de consequências da disseminação do novo coronavírus. Os temas incluem saúde mental na síndrome pós-COVID-19, redução da aptidão física, capacidade produtiva e adoecimento social, impacto da pandemia na violência doméstica contra a mulher e reflexos na aprendizagem de crianças e adultos. As Universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de São Paulo (USP) são as instituições com mais projetos selecionados: quatro de cada. A UFSC também está entre os destaques, junto a outras instituições de todas as regiões do Brasil.

Segundo notícia do site da Capes, órgão de fomento à pesquisa do Governo Federal, o PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa Estratégico Emergencial de Prevenção Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias  tem a finalidade de incentivar estudos sobre a prevenção e o enfrentamento à COVID-19 e outras doenças. Estão previstos investimentos de até R$25,1 milhões para o desenvolvimento da Pós-Graduação no país.

 

 

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Informe semanal do Necat sobre pandemia destaca queda nos novos casos

25/04/2022 14:53

Ao longo dos primeiros 111 dias de 2022, 461.794 pessoas foram contaminadas por Covid-19 em Santa Catarina, sendo 4.720 desses registros realizados na última semana. Os dados estão consolidados no informe semanal do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) que analisa os números da pandemia de 16 a 22 de abril.“Essa redução do contágio fez a média diária de novos casos cair para 675/Dia, indicador que na referida semana continuou caindo, porém ainda num patamar elevado comparativamente ao comportamento do mesmo nos meses finais de 2021, quando se situava entre 350 a 400 registros/Dia”, destaca o informe, assinado pelo professor titular do Departamento de Economia e Relações Internacionais, Lauro Mattei.

A edição número 16 ainda aponta que, na última semana, observou-se que somente as regiões do Vale do Itajaí e Grande Florianópolis foram responsáveis por aproximadamente 53% de todos os novos casos registrados no estado, enquanto as regiões Planalto Norte-Nordeste e Sul contabilizaram mais 25% dos novos registros. “Em sentido oposto, nota-se que as regiões da Meio Oeste e Serra e Grande Oeste foram responsáveis por apenas 13% do total estadual de novos registros da Covid-19, indicando uma desaceleração mais forte do contágio nesses dois espaços geográficos”.

Em termos absolutos, o documento informa que os maiores crescimentos ocorreram na Grande Florianópolis e no Vale do Itajaí, enquanto as regiões Meio Oeste e Serra e Grande Oeste apresentaram as menores taxas de crescimento do número de novos casos. O informe destaca, ainda, que mesmo diante de um cenário de continuidade da contaminação da população catarinense, não há impactos sobre a estrutura estadual da saúde, uma vez que a taxa de ocupação dos leitos UTI-SUS para Covid-19 não apresentou aumento em nenhuma região.

“Sem dúvida, esse cenário de baixa ocupação da estrutura hospitalar pela Covid-19 na última semana pode ser creditado aos efeitos benéficos da vacinação completa da população contra a Covid-19, processo que contribuiu para evitar uma maior pressão sobre a rede hospitalar pública de saúde do estado”.

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Auxílio Emergencial ajudou a frear a pandemia, aponta estudo de professor da UFSC

20/01/2022 11:39

Um programa de renda pode ter ajudado a frear a escalada de casos de COVID-19 durante os primeiros meses da pandemia no Brasil, ainda em 2020. Em contrapartida, a redução do benefício – denominado de Auxílio Emergencial – pode ter contribuído para a redução dos índices de isolamento social no início de 2021, na chamada segunda onda da doença. Os números que relacionam esses e outros dados públicos foram destrinchados no estudo em pré-print On the Role of Financial Support Programs in Mitigating the Sars-CoV-2 Spread in Brazil, assinado por um grupo de pesquisadores, entre eles o professor Vinicius Albani, do Departamento de Matemática da UFSC.

Esta é a quarta publicação do pesquisador que se atém a questões que unem o conhecimento da Matemática a um olhar para o cenário da pandemia no Brasil e no mundo. A terceira originou uma ferramenta matemática que ajuda a investigar a subnotificação de casos de infecção. Os trabalhos lidam com modelagem epidemiológica, mas também são interdisciplinares, exigindo que se lance um olhar para aspectos geográficos e socioeconômicos, por exemplo. “A ideia é oferecer um conjunto de pesquisas que tenha uma utilidade pública, que tragam um aprendizado da pandemia e que ajudem a melhorar os modelos para gerar previsões mais precisas”, indica.

Benefício foi pago até novembro de 2021 (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Todo o trabalho foi realizado com base em dados públicos anexados ao artigo. Além da análise de dados, a equipe também utilizou um modelo epidemiológico para estimar o índice de reprodutibilidade da doença. Os números foram correlacionados com índices de desemprego, renda média da população, índices de isolamento social e com a média móvel de casos, traçando um cenário que assegura a importância de programas socioeconômicos para garantir suporte financeiro à população.

A correlação dos dados epidemiológicos com os dados socioeconômicos foi feita em conjunto com os pesquisadores Roseane Albani, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nara Bobko, da Federal Tecnológica do Paraná, Eduardo Massad, da Fundação Getúlio Vargas e Jorge P. Zubelli‖, da Khalifa University. “A ideia foi estimar o impacto do auxílio emergencial em reduzir o número de casos de COVID-19, pensando em como ele impactou os índices de isolamento social”, contextualiza Albani.

Logo no início do texto, os pesquisadores contextualizam a origem do programa social, que consistiu no pagamento de um valor mensal para os cidadãos que tivessem o cadastro aprovado e que sentiam os efeitos econômicos do isolamento social e da pandemia. “O valor mensal dependia de uma série de fatores, como o número de membros da família e o período do ano”, registram, no estudo. Essa flutuação dos valores pagos pode ser sentida quando os cientistas investigaram cada região do Brasil.

De acordo com o professor, o Amapá, por exemplo, na região Norte, chegou a ter, em média, quase 30% da população beneficiada pelo auxílio emergencial em 2020, o que pode ter contribuído com um índice de isolamento superior a 41%, um dos maiores dentre os estados brasileiros ao longo daquele ano. “Cruzando os indicadores, percebemos que esse estado teve uma grande onda no início da pandemia e depois não teve mais. Em 2021, entre março e abril, houve um pequeno aumento de casos, mas também controlado”, nota. Para ele, isso reforça a premissa de que a população com renda tem mais facilidade de manter o isolamento.

Onda mais letal teve menos cidadãos beneficiados pelo auxílio

O auxílio emergencial começou a ser pago em abril de 2020 para profissionais autônomos que se enquadrassem em um determinado perfil de renda e de situação socioeconômica. Até dois benefícios podiam ser pagos por família. O benefício foi suspenso em novembro de 2021, com a pandemia ainda registrando mortes e notificando milhares de casos diários.

Mapas ilustram índices de isolamento social em 2020 (esquerda) e 2021 (direita). Cores mais fortes indicam maior isolamento

Os pesquisadores observavam que os valores do benefício já eram menores do que os registrados em 2020, quando o país viveu uma segunda onda da pandemia, no início de 2021, que atingiu em cheio estados como o Amazonas. Na época, uma onda muito maior e mais letal justificaria a expansão do programa de renda, o que não ocorreu na prática. “O que ocorreu é que havia um índice de isolamento muito menor, apesar de a onda ser muito maior do que a de 2020”.

O estudo também indica que estados que receberam um volume maior de recursos do programa de renda mantiveram o índice de isolamento estável. Em contrapartida, na região Sul, por exemplo, estados como Santa Catarina, em que pouco mais de 16% da população recebia o auxílio, o índice de isolamento ficou em 38,1%, um dos menores dentre todas as unidades da federação. Para o professor, os números indicam que o controle da pandemia demanda políticas sociais como parte das estratégias de saúde pública.

Os pesquisadores também trabalharam com uma investigação baseada no passado e estudaram o que poderia ter acontecido se o isolamento, no início da pandemia, tivesse sido menor do que aquele que se concretizou na realidade. Os dados confirmaram a hipótese de que, num cenário alternativo de baixo isolamento, os números seriam ainda mais trágicos – o que reforçou a ideia de que o auxílio emergencial foi significativo para o controle da doença.

Mesmo levando em conta que as variações na taxa de isolamento social e de transmissibilidade da doença não são diretamente proporcionais – já que nem sempre a redução da mobilidade elimina os contatos entre familiares e amigos -, o professor reconhece a importância de um programa social robusto para frear o contágio. “Podemos dizer, com base no que verificamos, que o auxílio emergencial teve um papel importante como coadjuvante na contenção dos casos na primeira onda, em 2020”, conclui.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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UFSC na mídia: professor comenta alta eficácia da vacina e fala sobre testes de covid-19

19/01/2022 14:59

O professor Sérgio Fernando Torres de Freitas, membro da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC e docente do programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, falou ao Jornal do Almoço, da NSC TV, sobre a alta eficácia da vacina frente aos novos casos de Covid-19. Em entrevista sobre a política de testagem da doença em Santa Catarina, ele destacou a relevância dos programas de imunização no combate à pandemia. “As vacinas estão funcionando muito bem. Nós estamos tendo uma explosão de casos, e o número de pessoas internadas com Covid-19 e o número de pessoas em UTI e de mortes têm se mantido muito baixo e estável. As vacinas estão sendo muito efetivas”, disse.

Ele reconhece que os casos devem aumentar nas próximas semanas e pontua que a ômicron é uma cepa de vírus muito mais contagiosa, com uma onda de propagação muito mais rápida. “Houve aglomerações de final de ano, com onda rápida de contaminação. Essa onda não tem muito como segurar”, indicou.

Freitas também disse que o relaxamento no uso das máscaras pode ter tido participação no volume de casos notificados e ressaltou a importância de se garantir sua utilização, já que o vírus se propaga no ar. O professor projeta para o mês de fevereiro uma possível redução nas contaminações, mas também assinala que o Carnaval pode modificar a previsão.

Confira a entrevista completa

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Conselho Superior do IFSC aprova moção de apoio à UFSC

31/08/2021 12:07

O Conselho Superior do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), aprovou, no dia 23 de agosto, uma Moção de Apoio à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ao seu reitor, Ubaldo Cesar Balthazar. O documento foi motivado pelos ataques desferidos pela empresa de comunicação Grupo ND à UFSC em um Editorial publicado no último 20 de agosto.

>> Confere UFSC: Mentiras que contam sobre a UFSC

A Moção reconhece a excelência e o destaque da UFSC, inclusive as contribuições da universidade durante a Pandemia. Leia abaixo, na íntegra (em PDF):
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Administração Central da UFSC alerta para nova pesquisa sobre o funcionamento da instituição

30/08/2021 21:52

* atualizado em 31/08/2021, às 11:55

A Administração Central da UFSC alerta a comunidade universitária a respeito de nova tentativa de realização de “pesquisa de opinião” sobre as condições de funcionamento da instituição. Recentemente servidores e estudantes da UFSC relataram terem recebido ligações telefônicas com a mesma abordagem utilizada em outra pesquisa on-line.

Em 25 de agosto o chefe do Gabinete do Reitor, Aureo Moraes, enviou oficio à empresa Lupi & Associados, solicitando esclarecimentos sobre uma “pesquisa” que estaria sendo feita por aplicativo de mensagens. A empresa respondeu oficialmente que “devido a anormalidades percebidas nas respostas obtidas e concentração em determinados estratos da sociedade resolvemos retirar o referido link do ar”. Ainda segundo a empresa, havia falhas na coleta dos dados.

O chefe de Gabinete salienta que não recebeu informações sobre a metodologia, amostra e público-alvo da consulta, que trata do ensino remoto na Universidade.

A empresa Lupi & Associados, em comunicação com o Gabinete da Reitoria, disse que desconhece e não está vinculada à realização da pesquisa por telefone.

“É no mínimo curioso que se esteja, novamente, buscando as respostas que só interessam àqueles que atacam as Instituições Públicas, como a UFSC. Alertamos para quem for procurado, que fique atento. Estamos entrando em contato com empresas que estão sendo citadas como possíveis responsáveis por essa consulta e vamos pedir esclarecimentos”.

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Evento discute a saúde mental na pandemia

07/07/2021 10:27

Estão abertas as inscrições para o webinário Saúde mental em tempos de pandemia, agendado para a próxima segunda-feira, 12 de julho. As atividades são on-line, gratuitas e ocorrem das 8h30 às 20h30. A programação completa e o formulário de inscrições podem ser acessados nesta página. Os participantes terão direito a certificado.

O seminário marca o pré-lançamento e a abertura das inscrições do XIII Encontro Catarinense de Saúde Mental, promovido pelo Grupo de Pesquisas em Políticas de Saúde/Saúde Mental (GPPS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o tema Saúde mental e atenção psicossocial: novos desafios, novas perspectivas, o evento será realizado de 21 a 23 de outubro.

Mais informações no site do encontro e na página do evento no Facebook.

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Estudo busca respostas sobre efeitos do ensino remoto na UFSC; participe

11/06/2021 16:23

Docentes do Centro de Ciências da Saúde e do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com pesquisadores da University of Cambridge, Londres e University of the Witwatersrand, Johannesburgo, estão realizando uma pesquisa com a comunidade acadêmica da UFSC. O objetivo é conhecer o preparo para o aprendizado remoto e as percepções sobre os impactos ocasionados pela pandemia global de Covid-19 no ensino, aprendizagem e avaliação durante as atividades acadêmicas. 

Além disso, busca-se compreender como o docente vê o seu preparo para o ensino, pesquisa e orientação de graduação e pós-graduação de forma remota. Também pretende conhecer as percepções sobre os impactos ocasionados pela pandemia global de Covid-19 na saúde geral do docente, bem como, no ensino, aprendizagem e avaliação na UFSC.

Os resultados da pesquisa serão apresentados em briefings aos gestores da universidade para subsidiar políticas no âmbito do ensino remoto da UFSC.

Questionário para o docente: https://forms.gle/MSeU2XaZvFpLtgzz7

Questionário para o estudante: https://forms.gle/jgh4Rjg3a3f3vfAM8  

 O tempo estimado para completar o questionário é em torno de 10 minutos.

 

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