UFSC e Incra firmam parceria para reconhecimento de comunidades quilombolas em SC

24/02/2025 10:54

Reuniões foram realizadas para iniciar os trabalhos da equipe junto às famílias quilombolas. Foto: Incra/SC

As comunidades quilombolas catarinenses de Tabuleiro, Caldas do Cubatão e Ilhotinha — localizadas nos municípios de Santo Amaro da Imperatriz e Capivari de Baixo — terão seus relatórios antropológicos realizados graças a um Termo de Execução Descentralizado (TED) firmado entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O trabalho conjunto entre as instituições para elaboração dos relatórios antropológicos é o primeiro passo do processo que visa conceder o reconhecimento dos territórios quilombolas pelo Incra.

O TED tem vigência até dezembro de 2025 — podendo ser prorrogado — e prevê um repasse de R$ 864 mil para a contratação dos estudos que darão caracterização histórica, econômica, sociocultural e ambiental às comunidades, que já possuem a certidão de autorreconhecimento expedida pela Fundação Cultural Palmares (FCP). De acordo com o Incra, as reuniões realizadas em 30 de janeiro e 1° fevereiro deram início aos trabalhos, com o planejamento e apresentação da equipe às famílias quilombolas.

Na UFSC, as atividades são de responsabilidade dos professores Miriam Hartung, do Departamento de Antropologia, e Henrique Espada, do Departamento de História, além de alunos do Programa de Pós-Graduação em História e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia. A pesquisa também conta com a participação da professora Vera Lúcia Nehls Dias, do Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
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UFSC aprova projetos em edital sobre impactos da pandemia; avaliação mostra excelência científica

25/04/2022 17:09

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou dois projetos no  Edital é nº 12/2021 da Capes sobre os impactos da pandemia de Covid-19 no país. Quarenta propostas de todo o Brasil estão entre os contempladas, e a instituição catarinense se destaca entre as cinco melhores notas, o que comprova a excelência das propostas. O resultado foi divulgando na última quarta-feira no Diário Oficial. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),  a lista traz 40 projetos de excelência, todos avaliados com notas superiores a 9,5.

Impactos da Pandemia de Covid-19 na Linguagem da Criança e do Adulto: Foco no Desenvolvimento e na Aprendizagem da Leitura, da professora Mailce Borges Mota, do Programa de Pós-Graduação em Linguística, obteve a nota máxima, ficando em primeiro lugar na seleção. Já a professora Sonia Weidner Maluf, voluntária do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, foi contemplada na quinta colocação com o projeto Impactos Sociais, Políticas Públicas e Estratégias Locais de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19: Saúde, Proteção Social e Direitos – Uma Abordagem Interdisciplinar a Partir das Ciências Humanas.

As propostas selecionadas são de instituições das cinco regiões do País e tratam de consequências da disseminação do novo coronavírus. Os temas incluem saúde mental na síndrome pós-COVID-19, redução da aptidão física, capacidade produtiva e adoecimento social, impacto da pandemia na violência doméstica contra a mulher e reflexos na aprendizagem de crianças e adultos. As Universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de São Paulo (USP) são as instituições com mais projetos selecionados: quatro de cada. A UFSC também está entre os destaques, junto a outras instituições de todas as regiões do Brasil.

Segundo notícia do site da Capes, órgão de fomento à pesquisa do Governo Federal, o PDPG – Impactos da Pandemia é o quarto edital do Programa Estratégico Emergencial de Prevenção Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias  tem a finalidade de incentivar estudos sobre a prevenção e o enfrentamento à COVID-19 e outras doenças. Estão previstos investimentos de até R$25,1 milhões para o desenvolvimento da Pós-Graduação no país.

 

 

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