Alunas da UFSC Blumenau abordam conceitos de geometria fractal em festival no Rio de Janeiro

26/04/2017 09:28

As alunas da sétima fase do Curso de Licenciatura em Matemática, Cristiane Santos e Edionara Bachmann, participam, até o dia 30 de abril, do Festival da Matemática promovido no Rio de Janeiro. Elas foram selecionadas para promover a oficina “Geometria Fractal: Ideias Para Uma Abordagem De Seus Conceitos Em Sala De Aula”. O trabalho foi selecionado em um universo de mais de 274 propostas submetidas à avaliação de uma comissão de sete professores e pesquisadores convidados pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

“Nós escolhemos este tema para o ‘I Dia da Matemática’, realizado em junho de 2016 na UFSC. Como a maioria dos estudantes não sabia o que eram os fractais resolvemos nos aprofundar no assunto e elaboramos um trabalho com uma coletânea de várias maneiras de trabalharmos o conceito de fractal em sala de aula”, explicam as estudantes. Para o evento, Cristiane e Edionara trabalham com a construção dos fractais clássicos através de técnicas de corte e dobradura como kirigami e origami, criação de caleidoscópios e utilização de softwares. Segundo as licenciandas esses métodos possibilitam a abordagem de conteúdos matemáticos como contagem, perímetro, área, volume, números complexos, semelhanças, sequências, noção de limites e construções geométricas.
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Laboratório de Etologia e Bem-Estar Animal da UFSC lança manual em Equideocultura

20/04/2017 12:54

17757300_1403006609769593_1447448729316467118_nLançado nacionalmente, o Manual de Boas Práticas em Equideocultura é resultado de uma parceria entre a UFSC e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os conceitos e as recomendações apresentadas no manual são provenientes de pesquisas e revisões bibliográficas desenvolvidas em trabalhos científicos e acadêmicos junto ao Núcleo de Equideocultura e Bem-estar de Equinos (NEBEq), que pertence ao Laboratório de Etologia e Bem-Estar Animal (Leta) da UFSC.
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Pesquisa em parceria com a UFSC é publicada em periódico internacional de Arqueologia

05/04/2017 14:11

Uma pesquisa realizada no Laboratório de Materiais do Ateliê de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) foi publicada no Journal of Archaeological Science, revista internacional que é referência no campo da Arqueologia. O estudo relata a análise química de artefatos cerâmicos arqueológicos encontrados em uma escavação por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na cidade de Alfredo Wagner, interior de Santa Catarina. 
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Projeto de monitoramento ambiental da UFSC conclui três anos de coleta de dados

16/03/2017 19:24
Integrantes do projeto MAArE durante última expedição oceanográfica.
Integrantes do projeto MAArE durante última expedição oceanográfica

O Projeto de Monitoramento Ambiental da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Entorno (MAArE/UFSC) está concluindo suas atividades e em breve disponibilizará um banco de dados e um livro com os resultados de todo o trabalho de campo desenvolvido ao longo de três anos. Coordenado pelas professoras Bárbara Segal Ramos e Andrea Santarosa Freire, do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ/UFSC), o projeto teve início em junho de 2013 e contou com uma equipe de cerca de 80 pessoas (entre pesquisadores, técnicos, bolsistas e pessoal de apoio).

A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo é uma área de 17.600 hectares de superfície, situada ao norte da Ilha de Santa Catarina, entre Florianópolis e Bombinhas. A região abrange as Ilhas do Arvoredo, Deserta, Galé, Calhau de São Pedro e a área marinha que circunda esse arquipélago. Por ser considerado um espaço de grande importância biológica, em 12 de março de 1990 a reserva foi decretada unidade de conservação federal, de proteção integral. Nesse contexto, o MAArE foi criado com o objetivo de realizar o monitoramento ambiental da região, através da amostragem de diferentes indicadores biológicos para a avaliação da conservação do ecossistema marinho. Entre esses indicadores estão peixes, algas, crustáceos, invertebrados e plâncton. Outra finalidade era verificar a ocorrência de espécies invasoras, como o coral sol, que pode gerar danos no ecossistema.
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Pesquisadores da UFSC instalam primeira boia meteo-oceanográfica em Santa Catarina

09/03/2017 13:22

REBIO_ARVOREDOUma boia meteo-oceanográfica, a SiMCosta SC-01, está fundeada desde o dia 22 de fevereiro nas proximidades da Ilha do Arvoredo, interior da Reserva Biológica (Rebio) Marinha do Arvoredo, em Florianópolis. A instalação e manutenção da boia instrumentalizada é fruto de uma parceria entre o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SiMCosta), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Esta parceria é fundamental para o sucesso do programa de monitoramento de longo prazo na Rebio Marinha do Arvoredo”, salienta o coordenador nacional do SiMCosta e pesquisador do programa de pós-graduação em Oceanografia da UFSC (PPGOceano), Carlos Alberto Eira Garcia.

De acordo com Ricardo Castelli Vieira, chefe da Rebio do Arvoredo, “os dados obtidos pela boia servirão para dar continuidade ao monitoramento de parâmetros oceanográficos realizado pela UFSC ao longo de 2014, 2015 e 2016, no âmbito do Projeto de Monitoramento Ambiental da Rebio Arvoredo e entorno (MAArE)”. Andrea Freire, coordenadora da área de Oceanografia do MAArE, reforça a importância da instalação da boia para o desenvolvimento da pesquisa em oceanografia no estado: “Santa Catarina tem sido um lugar de muitas ocorrências de desastres naturais, todos relacionados à variabilidade oceanográfica e meteorológica. Agora teremos a possibilidade de observar essas variações.”

A pesquisadora salienta que a instalação da boia SiMCosta SC-01 é inédita: “É a primeira vez que o estado tem uma boia tão eficiente. Já existiam boias com essas características em vários lugares, mas não em Santa Catarina.” Outra vantagem, segundo Andrea, é o fato de o equipamento estar instalado dentro de uma reserva biológica. “Nenhuma outra boia está instalada dentro de uma unidade de conservação no Brasil. Os dados coletados serão muito importantes.” A reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Rebio do Arvoredo), onde atuou o MAArE, está localizada na região central do litoral catarinense, incluindo quatro ilhas — Arvoredo, Deserta, Galés e Calhau de São Pedro — e o ambiente marinho associado. A reserva engloba águas dos municípios de Florianópolis, Governador Celso Ramos, Porto Belo, Bombinhas e Tijucas, em Santa Catarina. É a única Rebio marinha existente nas regiões Sul e Sudeste do País.

Na boia estão acoplados vários instrumentos e sensores que fornecem dados meteorológicos (vento, pressão atmosférica, temperatura, radiação solar, precipitação, umidade relativa e concentração de CO2) e oceanográficos (temperatura, salinidade, turbidez, concentração de CDOM, concentração de clorofila-a, oxigênio dissolvido e pH). Os dados obtidos pela SiMCosta SC-01 são transmitidos via satélite (meteorológicos) e por telefonia celular (oceanográficos), numa frequência horária, para servidor localizado na Universidade Federal do Rio Grande (Furg), instituição coordenadora do SiMCosta. Em seguida, os dados são disponibilizados on-line e gratuitamente no Portal SiMCosta.

Sobre o SiMCosta

O SiMCosta é um projeto que visa o monitoramento contínuo de propriedades meteorológicas e oceanográficas para fornecer informações ambientais e, ao longo do tempo, prover dados para estudos de impactos das mudanças climáticas ao longo da costa brasileira. O SiMCosta é coordenado pela Subrede Zonas Costeiras da Rede Clima e INCT para Mudanças Climáticas, com sede na Furg, e financiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Mais informações no site do SiMCosta e do ICMBio ou pelos telefones (48) 37213530 | (48) 37218517

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Tese do Programa de Pós em Nutrição aborda discriminação por sobrepeso e bullying

02/03/2017 10:20

Analisar a associação entre o sobrepeso e a obesidade com o bullying em alunos do município de Florianópolis foi o objetivo da tese de doutorado da aluna Sílvia Letícia Alexius, do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGN/UFSC) , sob a orientação da professora Arlete Catarina Tittoni Corso. O bullying foi investigado por meio da aplicação de uma escala psicométrica e os resultados que envolveram informações de 975 estudantes, com idade entre 11 e 14 anos, de escolas públicas e privadas das regiões Norte, Leste, Centro, Sul e Continental, revelaram o envolvimento como vítima em diferentes intensidades.

Embora o sexo dos alunos não tenha sido associado à prevalência de bullying, foram observados alguns comportamentos específicos entre meninos e meninas, como a associação da discriminação frequente associada à estatura baixa e a características físicas que permaneceram significativos apenas para o sexo feminino. “Por revelar associação entre ser discriminado pelo sobrepeso e vítima de bullying para ambos os sexos, confirma-se a hipótese levantada e estes achados sugerem que características pessoais relativas à aparência física são fatores de risco, principalmente em sociedades que valorizam o corpo ideal com base no peso, o que pode predispor o indivíduo a ser alvo de discriminação em diversos contextos, sobretudo no escolar”, avalia Sílvia. A tese foi defendida em dezembro de 2016.
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Estudo relaciona modelos de informações nutricionais com alimentação mais saudável

17/01/2017 12:25

Uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  mostrou que os estudantes universitários optam por refeições mais saudáveis nos restaurantes dependendo do tipo de informação mostrada nos cardápios. O estudo foi realizado no Brasil e na Inglaterra, onde eram apresentados cardápios com diferentes informações nutricionais aos estudantes antes de se servirem. A pesquisadora espera que a partir do estudo possam ser adotadas medidas legislativas com relação às informações nutricionais nos cardápios do Brasil e do mundo.
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UFSC e MS desenvolvem pesquisa sobre resistência da bactéria da gonorreia a medicamentos

12/01/2017 16:47

Os índices de resistência da gonorreia a certos medicamentos preocupam o mundo. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de considerar a ciprofloxacina uma opção viável para o tratamento dessa infecção sexualmente transmissível (IST). Um estudo inédito coordenado pelo Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em parceria com o Laboratório de Biologia Molecular e Microbactérias da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), revelou altas taxas de resistência aos antimicrobianos em todas as regiões do país. O estudo nacional de vigilância da resistência das cepas de gonorreia circulantes no Brasil foi desenvolvido entre 2015 e 2016.

Os resultados corroboram a atual recomendação terapêutica da OMS, lançada em 2016, de substituir a ciprofloxacina pela ceftriaxona ou cefixima, na terapia dupla, com azitromicina, como opção de tratamento para infecções gonocócicas. Ainda, segundo a OMS, um agente antimicrobiano não deve ser usado quando, em estudos de vigilância in vitro, mais de 5% das culturas gonocócicas demonstrarem resistência a esse antimicrobiano em questão.
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Ônibus elétrico: UFSC adota tecnologia do futuro em sua rotina acadêmica

12/01/2017 11:32

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Eletra – empresa brasileira especializada em tração elétrica –, a Marcopolo, a WEG e a Mercedes-Benz estão juntas no Projeto de Energia Fotovoltaica, que conta com o primeiro ônibus elétrico brasileiro a ter recargas em uma estação de energia solar. O veículo ficou pronto em 2016 e circula desde o início de dezembro entre o campus de Florianópolis (Trindade) e o Centro Integrado de Pesquisa em Energia Solar, no Sapiens Parque (Cachoeira do Bom Jesus), trajeto de 50 quilômetros, ida e volta.

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Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

O veículo fará o percurso quatro vezes ao dia, em horários regulares programados conforme as aulas, para a comunidade universitária (alunos e servidores), sem cobrança de tarifa. Além de facilitar o transporte de estudantes e pesquisadores, o ônibus otimiza a utilização do tempo, pois oferece a possibilidade de ser ambiente de trabalho. “O conceito do projeto não é apenas resolver nossa questão, é mostrar a possibilidade de utilização de fonte não poluente de energia, para então ser produzido em escala”, explica Ricardo Rüther, professor do Departamento de Engenharia Civil da UFSC e coordenador do projeto.

A energia para abastecer o veículo é o excedente da quantidade produzida pela cobertura de células fotovoltaicas do próprio Centro Integrado de Pesquisa em Energia Solar. O consumo é de 2,4 kW/h por quilômetro, equivalente a 60 kW por percurso entre o campus e o Sapiens. Os recursos para o projeto são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
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Obra da EdUFSC mostra SC como um laboratório natural para a pesquisa científica

05/01/2017 13:20

unnamedAlgas, plantas marinhas, esponjas, cnidários, briozoários, ctenóforos, poliquetas, moluscos, crustáceos, equinodermos, tunicados, peixes, aves marinhas, mamíferos e tartarugas. A lista pode ser de tirar o fôlego, mas funciona como uma ferramenta perfeita para a identificação de 436 espécies de algas, plantas, invertebrados, peixes, aves, tartarugas e mamíferos marinhos. Trata-se de A Vida Marinha de Santa Catarina, livro organizado pelo professor Alberto Lindner, do Departamento de Zoologia da UFSC, agora em sua segunda edição revisada.

Com apoio e colaboração de diversas instituições locais, nacionais e internacionais, os 75 autores catalogaram 436 espécies que povoam os 400 quilômetros da costa catarinense. Todo colorido e abrindo cada capítulo com uma foto de página inteira, o livro disponibiliza, em forma de mosaico, 491 imagens legendadas.

Além da introdução, a obra é enriquecida por dois artigos de caráter científico e pedagógico: “O Mergulho em Santa Catarina” e “O Mar como Sala de Aula”, igualmente ilustrados com fotos. Inclui ainda um índice remissivo e a lista dos autores e suas respectivas entidades ou instituições.  Para Alberto Lindner “Esse conjunto de espécies com diferentes padrões de distribuição faz de SC um laboratório natural para a pesquisa científica, bem como uma região privilegiada para contemplação da vida marinha”.
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Semana Nacional de Ciência e Tecnologia define o tema para 2017

03/01/2017 11:30

14ª-SNCT“A Matemática está em tudo” foi escolhido como o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) 2017, que será realizada de 23 a 29 de outubro em todo o país. A escolha baseia-se no fato de que dois dos maiores eventos com este tema ocorrerão no Brasil nos próximos anos. Juntos, eles formam o Biênio da Matemática 2017-2018 e reforçam a SNCT 2017.

Em 2017, o país vai sediar, pela primeira vez, a Olimpíada Internacional de Matemática, uma competição que reúne os melhores estudantes do mundo. No ano seguinte, é a vez de o Congresso Internacional de Matemáticos trazer ao Brasil pesquisadores de alto nível, também pela primeira vez no país.

A pesquisa matemática no Brasil teve o seu primeiro grande impulso com o matemático maranhense Joaquim Gomes de Souza; por isso, a SNCT de 2017 vai homenageá-lo. Atualmente o país tem uma grande instituição de referência internacional, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro, com um papel de vanguarda no Brasil e na América Latina, tanto pela excelência da sua pesquisa, como pelo seu papel na formação de jovens cientistas e na difusão da Matemática.
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De bolsista a cientista: o longo caminho da produção científica na Universidade

21/12/2016 16:40

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Resgatar a história de uma das mais importantes iniciativas institucionais da Universidade no sentido de fortalecer a pesquisa e contribuir para a formação das novas gerações de pesquisadores. Esse o objetivo do livro De bolsista a cientista – a experiência da UFSC com o Programa de Iniciação Científica no processo de formação de pesquisadores, publicado pela Editora da UFSC.

A obra, escrita por Airton Costa e Adilson Luiz Pinto, compreende um período que vai de 1990 a 2012 e busca respostas em questionamentos como onde estão os egressos da iniciação científica da UFSC, qual o percentual dos que alcançaram o mestrado e o doutorado, onde obtiveram suas pós-graduações e quantos efetivamente podem ser considerados pesquisadores. “Partindo-se do pressuposto de que a iniciação científica se propõe, acima de tudo, a formar pesquisadores, é de se questionar se o programa tem cumprido esse papel”, argumentam os autores.
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Divulga Ciência – Especial 56 anos da UFSC

16/12/2016 13:06

Edição Especial nº 12 – Dezembro de 2016

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Não é por acaso que a 12ª edição do Divulga Ciência foi publicada em data próxima de a UFSC completar 56 anos. Para o seu aniversário – 18 de dezembro -, o desejo não é apenas oferecer mais um produto comunicativo, mas comemorá-lo com um material especial, com importância para a Universidade e a todos que a cercam.

Produzir com mais frequência material de divulgação científica é uma necessidade a ser suprida pela UFSC, para retornar à sociedade o que ela espera de uma universidade federal, pública e gratuita.

Em tempos atuais, o meio eletrônico é o caminho mais viável para se divulgar. O propósito do boletim é levar ao grande público o conhecimento produzido na UFSC sobre ciência, tecnologia e inovação, de forma clara e objetiva.

A UFSC é um local privilegiado, se respira, se alimenta e se engrandece por meio da ciência. Nesta pequena cidade, em que circulam em média 60 mil pessoas, são desenvolvidos trabalhos pioneiros, fantásticos, e muitas vezes invisíveis. Aos poucos, tenta-se explorar e desmistificar este universo, cumprir com a nobre missão de informar.

Por trás de cada matéria, há um trabalho de muitas mãos, de muitas mentes e por que não dizer de muitas vozes. Cada detalhe foi pensado com muito carinho e respeito pelo leitor que tem a instituição como uma referência no ensino, pesquisa e extensão. A UFSC alcançou grandes distâncias, dentro e fora do Brasil. Dar visibilidade a tudo que aqui acontece nessa área é um longo caminho, mas cada pequeno passo é uma grande conquista.


 

Laboratório e Projeto Amanhecer da UFSC atuam com o controle da dor

“Mais de 80% das doenças que acometem o ser humano têm como sinal ou sintoma a dor. Do ponto de vista da Neurobiologia, ela tem caráter de proteção, no caso da dor aguda. Se a dor for ativada por muito tempo, deixa de ter esse caráter e é tratada como doença”, esclarece o coordenador do Laboratório de Neurobiologia da Dor e Inflamação (Landi) da UFSC. Leia mais.

Colégio de Aplicação colhe frutos do Projeto Lixo Zero

Iniciado em 2014 com a criação e o apoio do Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC, o projeto de extensão Lixo Zero, do Colégio de Aplicação (CA) evoluiu e agora passa a ser utilizado como exemplo para escolas do município de Florianópolis. Leia mais.

Trabalhos da UFSC ajudam a elaboração de novas recomendações da Espen

Dois estudos realizados na UFSC foram selecionados para criar uma recomendação específica sobre o uso de ácidos graxos ômega-3. Esses estudos correspondem à pesquisa de mestrado de Juliana de Aguiar Pastore Silva e à tese de doutorado de Michel Carlos Mocellin, ambos do Programa de Pós-Graduação em Nutrição (PPGN). Leia mais.

Artigo de pesquisadores da UFSC determina nova ação de antibiótico contra tuberculose

Para buscar novos meios de ação de antibióticos contra a tuberculose, os pesquisadores Lívia Harumi Yamashiro e André Luiz Barbosa Báfica, do Laboratório de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC, desenvolveram um artigo científico analisando a forma de agir do antibiótico Isoniazida. Leia mais.

Grupo de pesquisa do Campus de Joinville recebe prêmio na Bélgica

O Grupo de Pesquisa em Manufatura Auxiliada por Computador (GPCAM) do Campus de Joinville da UFSC recebeu o prêmio PMI Award 2017, de melhor artigo do Congresso de Inovação em Molde e Polímeros – PMI 2016, realizado na Bélgica. Leia mais.

Pesquisadores da UFSC descobrem cinco novas espécies de fungos

Estima-se que no mundo inteiro haja de um a cinco milhões de espécies de fungos, e apenas 100 mil delas foram descritas. Um dos trabalhos dos pesquisadores do Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC é coletar, analisar e registrar esses cogumelos ou fungos que ainda não foram descobertos. Leia mais.

Fóssil de cogumelo mais antigo do mundo é brasileiro

O fóssil de cogumelo mais antigo do mundo é brasileiro e estava no Centro de Pesquisas de História Natural da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Durante o 8º Congresso Brasileiro de Micologia, realizado na UFSC de 3 a 6 de outubro, o fóssil foi entregue à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Leia mais.

Antonio Carlos Wolkmer: por um Direito plural, crítico e transformador

“O professor Antonio Carlos Wolkmer é um dos nomes mais representativos da teoria jurídica crítica latino-americana.” Essa é a primeira frase do capítulo sobre o pesquisador na obra El pensamiento filosófico latinoamericano, del Caribe y “latino” (1300-2000), publicada no México, em 2011.” Leia mais.

Sugestão de leitura: ‘Ética e direito dos animais’

A coletânea traz diversos artigos sobre o uso benevolente dos animais, por que os animais não têm direitos e como isso afeta os direitos dos seres humanos incapazes, abolicionismo animal, validade da distinção entre animais racionais e irracionais, breves considerações sobre o status moral de animais não humanos, uso danoso de animais de outras espécies, direito e justiça na perspectiva ética e bioética ambiental. Leia mais.

Série Consciência: pele artificial

A série Consciência, da TV UFSC, mostra nesta edição o trabalho dos Laboratórios da UFSC de Tecnologias Integradas (Intelab) e de Células-Tronco e Regeneração Tecidual (Lacert), que ampliam e aprofundam os estudos sobre possíveis substitutos para a pele humana. Assista.

Sobre

Divulga Ciência é um boletim eletrônico produzido pela Agência de Comunicação (Agecom) com o objetivo de informar sobre a produção científica vinculada à UFSC.
Outras matérias de Jornalismo Científico publicadas no portal da UFSC neste link.

Edição: Rosiani Bion de Almeida
Coordenadoria de Divulgação e Jornalismo Científico

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Colégio de Aplicação colhe frutos do Projeto Lixo Zero

09/12/2016 09:10
Caixas coletoras de papel para reciclagem na sala dos professores do Colégio de Aplicação. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

Caixas coletoras de papel para reciclagem na sala dos professores do Colégio de Aplicação. (Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC)

Iniciado em 2014 com a criação e o apoio do Núcleo de Educação Ambiental do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (NEAmb/UFSC), o projeto de extensão Lixo Zero, do Colégio de Aplicação (CA) evoluiu e agora passa a ser utilizado como exemplo para escolas do município de Florianópolis. Sem utilizar copos descartáveis há mais de dois anos, o Colégio passou por uma transformação, graças ao engajamento e colaboração de professores, técnicos, estudantes e voluntários.

Além de não mais utilizar copos descartáveis, a escola conseguiu reduzir pela metade a quantidade de resíduos com iniciativas como a separação de recicláveis e a compostagem do resíduo orgânico, que após ser transformado em composto, serve para adubar a horta orgânica da escola. Outros benefícios tangíveis foram a melhoria na limpeza da escola e uma redução no desperdício de alimentos na hora do lanche. A mobilização é contínua, graças à formação de um coletivo formado por voluntários da comunidade escolar envolvidos com o Lixo Zero.

A diretora da escola, Josalba Ramalho Vieira, explica que a educação pela sustentabilidade é uma das diretrizes da escola no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSC. “O Projeto Coletivo Lixo Zero e da Horta contribuem para a beleza, leveza, limpeza, cuidado e educação com o planeta. É nosso desejo e obrigação de fomentar e incentivar novos projetos, difundir que todos os espaços da escola são educadores”, ressalta. “Havia queixas do pessoal da merenda, guerras de alimento, tudo isso foi levado em conta. Colocamos a compostagem em um local visível justamente para que as gerações aprendam que precisamos cuidar do que a gente come, do que descartamos e da produção de novos alimentos,” pondera a diretora.
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Antonio Carlos Wolkmer: por um Direito plural, crítico e transformador

06/12/2016 14:08
Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

Antonio Carlos Wolkmer. Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

“O professor Antonio Carlos Wolkmer é um dos nomes mais representativos da teoria jurídica crítica latino-americana.” Essa é a primeira frase do capítulo sobre o pesquisador na obra El pensamiento filosófico latinoamericano, del Caribe y “latino” (1300-2000), publicada no México, em 2011. Wolkmer é docente do Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde 1991. Aposentou-se em 2015, mas segue como professor colaborador e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD). Ao longo de sua trajetória na UFSC, publicou 18 livros no Brasil, três no exterior e mais de cem artigos científicos. Orientou 72 dissertações de mestrado; 19 teses de doutorado; 11 trabalhos de conclusão de curso e 20 projetos de iniciação científica – além de 69 coorientações e seis supervisões de pós-doutorado.

Em 2010, no aniversário de 50 anos da universidade, Wolkmer recebeu do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) o prêmio Destaque Pesquisador. Como sempre se dedicou integralmente à carreira acadêmica – nunca atuou, nem teve pretensão de atuar, como advogado, juiz ou promotor –, ele se lembra desse momento com carinho: “Essa homenagem foi minha maior recompensa”. Wolkmer é hoje bolsista de produtividade nível 1A do CNPq — apenas dois outros pesquisadores no Brasil conquistaram esse nível na área de Direito.

A trajetória

Apesar de sua intensa produção e reconhecimento, ser pesquisador e professor universitário não estava em seus planos. Natural de São Leopoldo (RS), Wolkmer teve uma formação “tradicional, religiosa, humanista” – como ele a define. Estudou, quase sempre, em colégios católicos. Em 1973, ingressou no curso de Direito – à época se chamava Ciências Sociais e Jurídicas –, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), mantida pela Associação Antônio Vieira (ASAV), de padres jesuítas.
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Laboratório e Projeto Amanhecer da UFSC atuam com o controle da dor

06/12/2016 14:06

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam um cenário doloroso e que tende a se ampliar com o aumento da expectativa de vida: uma em cada cinco pessoas sofre de algum tipo de dor crônica. “Mais de 80% das doenças que acometem o ser humano têm como sinal ou sintoma a dor. Do ponto de vista da Neurobiologia, ela tem caráter de proteção, no caso da dor aguda. Se a dor for ativada por muito tempo, deixa de ter esse caráter e é tratada como doença”, esclarece o coordenador do Laboratório de Neurobiologia da Dor e Inflamação (Landi) da UFSC e doutor em Farmacologia, Adair Roberto Soares dos Santos.

A International Association for the Study of Pain (IASP), localizada em Washington, nos Estados Unidos, conceitua a dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal lesão”. As principais dores das quais a população padece são as lombares e cervicais, informa o professor. “A dor nada mais é do que a resposta da ativação do receptor sensorial que é responsável por identificar estímulos lesivos, que podem ser térmicos – calor ou frio -, mecânicos – beliscão ou prego no pé, por exemplo – ou químicos, que é processada e enviada ao cérebro, que interpreta como lesiva. Ela tem os caracteres emocional e sensorial, ambos fisiológicos”, esclarece Santos.

O Ministério da Saúde aprovou, em 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). “O governo começou a incentivar tratamentos com plantas medicinais, não farmacológicos, como atividade física, acupuntura e terapia cognitivo-comportamental, usada, em alguns casos, para tratamento de pacientes com dores crônicas. Houve a inserção dessas técnicas no Programa Saúde da Família, visando o bem-estar e a recuperação da saúde do indivíduo de uma forma geral. Todas são técnicas sinalizadas pela OMS, que incentiva os diferentes países a darem subsídios para essas pesquisas”, afirma o coordenador do Landi. As técnicas complementares atuam conjuntamente com medicamentos.
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Artigo de pesquisadores da UFSC determina nova ação de antibiótico contra tuberculose

27/10/2016 14:50

eji201670082-gra-0007-mPara buscar novos meios de ação de antibióticos contra a tuberculose, os pesquisadores Lívia Harumi Yamashiro e André Luiz Barbosa Báfica, do Laboratório de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), desenvolveram um artigo científico analisando a forma de agir do antibiótico Isoniazida, bem como procurando alternativas para um combate mais potente a essa doença, para a qual não existe vacina.

Publicado na revista European Journal of Immunology, o artigo é fruto de cinco anos de pesquisa. Depois de uma longa análise das ações do antibiótico em células que possuíam o bacilo tuberculoso, o Isoniazida foi testado em células in vitro, chegando-se a uma conclusão de como ele agia e descobrindo-se informações novas.

Atualmente, cerca de um terço da população mundial possui a bactéria Mycobacterium tuberculosis, bacilo causador da tuberculose, sendo que a doença se desenvolve em 10% deste grupo.
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Pesquisadores da UFSC descobrem cinco novas espécies de fungos

14/10/2016 15:03

“Vocês conhecem o ‘Pókemon Go’ (jogo de realidade aumentada para smartphones, que faz as pessoas saírem caçando monstrinhos imaginários)? Nós fazemos a mesma coisa com fungos, só que a gente traz para o laboratório e estuda”, brinca Maria Alice Neves, professora do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas e do Departamento de Botânica, e uma das responsáveis pelo Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC. E foi assim, fazendo coletas e análises, que pesquisadores do Micolab encontraram cinco novas espécies de fungos. As descobertas, feitas entre 2011 e 2014 em várias regiões do Brasil, foram publicadas neste ano pela revista científica Phytotaxa.
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Parceria entre Brasil e União Europeia busca inovar setor de computação na nuvem

06/09/2016 17:14

Uma iniciativa de coordenação e apoio financiada pela Comissão Europeia e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia brasileiro, por meio do edital H2020, trouxe para o Rio de Janeiro seis projetos colaborativos em computação na nuvem a fim de iniciar um plano de ações para inovar o setor. Além disso, foram realizados dois workshops no Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC). O objetivo principal da iniciativa é criar um mapa de pesquisa sobre as principais necessidades de inovação na área da computação na nuvem. Os resultados serão utilizados para projetos futuros.
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Pesquisadores do projeto MAArE realizam última expedição oceanográfica para coleta de dados

12/08/2016 15:09

Pesquisadores do projeto de Monitoramento Ambiental da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Entorno (MAArE/UFSC) realizaram, nos dias 3, 4 e 5 de agosto, a última expedição oceanográfica para a coleta de dados. O projeto MAArE teve início em junho de 2013 e conta com uma equipe de cerca de 80 pessoas, entre coordenadores, pesquisadores, técnicos, bolsistas e pessoal de apoio. Seu objetivo é realizar o monitoramento ambiental, através da amostragem de diferentes indicadores biológicos relevantes para a avaliação da conservação do ecossistema marinho da região, tais como peixes, algas, corais, plâncton, clorofila, crustáceos e outros invertebrados. Também são caracterizadas as condições oceanográficas e meteorológicas, a avaliação sazonal de parâmetros físicos, químicos e físico-químicos. O projeto MAArE envolve um trabalho multidisciplinar, com a participação de diversos laboratórios de pesquisa da UFSC, nas áreas de Geociências, Biologia, Química e Engenharia Ambiental.

Confira o vídeo da última expedição oceanográfica:

Vídeo: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

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Pesquisadores da UFSC descobrem cinco novas espécies de fungos

29/07/2016 10:00

“Vocês conhecem o ‘Pókemon Go’ (jogo de realidade aumentada para smartphones, que faz as pessoas saírem caçando monstrinhos imaginários)? Nós fazemos a mesma coisa com fungos, só que a gente traz para o laboratório e estuda”, brinca Maria Alice Neves, professora do Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas e do Departamento de Botânica, e uma das responsáveis pelo Laboratório de Micologia (Micolab) da UFSC. E foi assim, fazendo coletas e análises, que pesquisadores do Micolab encontraram cinco novas espécies de fungos. As descobertas, feitas entre 2011 e 2014 em várias regiões do Brasil, foram publicadas neste ano pela revista científica Phytotaxa.
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Pesquisadores da UFSC avistam baleia jubarte em expedição oceanográfica

15/07/2016 08:15
Foto: Alejandro Donnangelo

Foto: Alejandro Donnangelo

Pesquisadores do projeto Monitoramento da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Entorno (MAArE/UFSC), avistaram, em saídas de campo nos dias 16 e 17 de junho, duas baleias e dois grupos de golfinhos. O objetivo da expedição era coletar dados físicos da água, como temperatura, salinidade, fluorescência e visibilidade ao longo de 23 estações de coleta na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (ReBioMar) e seu entorno.

No dia 16 foram avistados dois grupos de botos-da-tainha ou nariz-de-garrafa, como são popularmente conhecidos os espécimes de Tursiops truncatus. Os grupos, compostos por aproximadamente 20 indivíduos cada, foram avistados no perímetro da ReBioMar do Arvoredo e entorno, entre a Ilha Galé e a Ilha do Macuco (ver mapas).  No mesmo dia foi avistada uma baleia jubarte (Megaptera novaeangliae), entre a Ilha Deserta e a Ilha do Arvoredo.

No dia 17 foi avistada outra baleia jubarte entre a ReBioMar do Arvoredo e a porção sul da baía do Rio Tijucas. “A equipe, a princípio, ficou em dúvida em relação à espécie, pois avistamentos de jubarte não são muito frequentes nesta região. Baleia-franca (Eubalaena australis) e minke (Balaenoptera bonaerensis) são mais comuns na área monitorada pelo projeto”, relata Alejandro Donnangelo, pesquisador responsável pelo embarque.

O professor Paulo César de Azevedo Simões Lopes, do departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ), confirmou que os animais avistados eram da espécie jubarte: “São claramente jubartes de pequeno porte, entre 8 e 10 metros de comprimento, provavelmente perdidas de seu grupo. Esses animais se afastam da costa em Cabo Frio (RJ) e vão para alto mar até a Antártica à procura de alimento”.

Mapa:

Mapa: Alejandro Donnangelo

Foto: Alejandro Donnangelo

Foto: Alejandro Donnangelo

O professor explica que, em 32 anos de monitoramento no litoral catarinense, apenas duas jubartes foram avistadas em Santa Catarina. “Em 2014 houve o terceiro caso. Mas em 2015, excepcionalmente, foram avistadas 16 jubartes próximas à costa de Santa Catarina. Não sabemos ainda o que está acontecendo, mas os avistamentos desta expedição com certeza está relacionado com o que ocorreu ano passado”, alerta.

mapa-MAArE

Fonte: Alejandro Donnangelo

O mais comum nesta época do ano é o aparecimento de baleias-francas. Em agosto de 2014, a equipe do projeto MAArE resgatou uma baleia e seu filhote presos em redes de pesca, a cerca de 1 km da praia da Lagoinha, norte de Florianópolis. Parece haver um aumento de baleias jubarte no nosso litoral. Segundo uma das coordenadoras do projeto MAArE, Bárbara Segal Ramos, a presença de jubartes, francas, minkes e golfinhos traz esperanças em relação ao quanto ainda é possível contribuir para a conservação dessas fantásticas formas de vida, que já estiveram quase extintas. “Nesse sentido, monitorar e trabalhar em conjunto para garantir a boa qualidade da água no nosso litoral é de grande importância para mantermos o ambiente saudável para todos nós”, afirma.

Mais informações: contatomaare@gmail.com | 48 3721-6160 / 48 37216430 | site

Texto de  Diego Melo Arruda Rodrigues (Projeto de Monitoramento Ambiental da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Entorno)

Fotos e mapas:  Alejandro Donnangelo

 

 

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Pesquisadoras da UFSC incentivam a prática culinária por meio de oficinas

14/07/2016 11:36

É comum que nos dias de hoje jovens universitários não tenham o hábito de cozinhar. Condições financeiras, falta de equipamentos e utensílios, de tempo, de habilidades ou insegurança na cozinha são barreiras que impedem os estudantes de preparar suas refeições. Além disso, estudos mostram uma mudança nos hábitos alimentares de jovens que saem da casa dos pais ao entrar na faculdade, pois passam a fazer refeições com baixo valor nutricional, principalmente comidas industrializadas, prejudiciais pelo excesso de açúcar, sódio, gordura e conservantes.

Oficina no dia 27 de junho no Laboratório de Técnica Dietética, CCS. Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Oficina no dia 27 de junho no Laboratório de Técnica Dietética (CCS). Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Com o objetivo de incentivar a prática culinária e ensinar técnicas de cozinha aos estudantes que moram sozinhos, as doutorandas do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFSC, Greyce Luci Bernardo e Manuela Mika Jomori, com orientação da professora Rossana Pacheco da Costa Proença, conduziram oficinas de culinária com alunos da Universidade. O projeto é parte da tese de Greyce que, por meio das oficinas, pretende melhorar as práticas alimentares dos estudantes e avaliar a influência da intervenção no costume de cozinhar e consumir alimentos saudáveis.
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Laboratório de Neurometria e Biofeedback da UFSC oferece serviço gratuito para tratamento de estresse

17/06/2016 13:20

Um tratamento para abrandar ou suprimir sintomas de ansiedade, ataques de pânico, depressão, estresse pós-traumático, entre outros. Esse é o objetivo do projeto de extensão “Auxílio no tratamento do estresse por meio do biofeedback” desenvolvido pelo Laboratório de Neurometria e Biofeedback (Lanebi) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vinculado ao Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS) do Centro de Ciências Biológicas (CCB). O serviço é ofertado a estudantes, servidores e à comunidade externa.

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC

“O emocional do indivíduo acaba se expressando organicamente – na tensão muscular, nas expressões faciais, nos vasos sanguíneos que se contraem ou se dilatam, nos batimentos cardíacos e no sistema nervoso. O que a gente faz é registrar esses parâmetros para modular determinada atividade por meio de um treinamento”, explica o coordenador do Lanebi, professor Odival Cezar Gasparotto.
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Aluno da UFSC concorre a prêmio do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação

06/06/2016 10:04

O estudante do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Tiago Royer, está entre os três finalistas que concorrem ao prêmio de melhor artigo científico do 35º Concurso de Trabalhos de Iniciação Científica (CTIC). A pesquisa estuda uma nova perspectiva sobre a máquina de Turing. O concurso é parte do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC) 2016, que ocorre no mês de julho, em Porto Alegre (RS).
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