De bolsista a cientista: o longo caminho da produção científica na Universidade
Resgatar a história de uma das mais importantes iniciativas institucionais da Universidade no sentido de fortalecer a pesquisa e contribuir para a formação das novas gerações de pesquisadores. Esse o objetivo do livro De bolsista a cientista – a experiência da UFSC com o Programa de Iniciação Científica no processo de formação de pesquisadores, publicado pela Editora da UFSC.
A obra, escrita por Airton Costa e Adilson Luiz Pinto, compreende um período que vai de 1990 a 2012 e busca respostas em questionamentos como onde estão os egressos da iniciação científica da UFSC, qual o percentual dos que alcançaram o mestrado e o doutorado, onde obtiveram suas pós-graduações e quantos efetivamente podem ser considerados pesquisadores. “Partindo-se do pressuposto de que a iniciação científica se propõe, acima de tudo, a formar pesquisadores, é de se questionar se o programa tem cumprido esse papel”, argumentam os autores.
O estudo parte, primeiro, da investigação do papel da iniciação científica na UFSC, e passa pelo desenvolvimento dessa atividade enquanto definidora de estratégias de inserção do aluno no mercado de trabalho e, mais especificamente, como cientista/pesquisador.
Segundo Airton Costa e Adilson Luiz Pinto, uma universidade não pode se limitar a formar alunos. “Precisa, também, produzir conhecimento e formar pesquisadores. Mas se existe uma noção de que no Brasil a pesquisa é tradicionalmente ligada à pós-graduação, essa necessita de quadros que tenham sido formados durante a graduação.”
Os autores têm envolvimento direto com o tema. Costa, doutorando em Ciência da Informação pela UFSC, já exerceu a função de Coordenador do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica. Adilson Luiz Pinto tem doutorado pela Universidade Carlos III de Madri e é professor titular do Departamento de Ciência e Informação da UFSC.
De bolsista a cientista – a experiência da UFSC com o Programa de Iniciação Científica no processo de formação de pesquisadores: 1990 a 2012 – Airton Costa e Adilson Luiz Pinto
165 páginas
1 edição – 2016