Desde o início da pandemia, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) respondeu de imediato às necessidades de cada momento, criando, na fase inicial, o Comitê de Crise Covid-19 e o Plano de Contingência para organizar a tomada de decisões e dar respostas imediatas para reduzir o risco de contaminação, organizar o fluxo no hospital, garantir assistência ao público e estruturar a instituição.
Foi organizado um novo fluxo para chegada dos pacientes ao hospital, com a instalação de tendas e reorganização das emergências, criando uma área específica para atendimento de pacientes em casos suspeitos, desde a entrada, espera, permanência e saída do hospital. Paralelamente, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) anunciou a abertura de um Processo Seletivo Simplificado (PES), contratando pessoal para atender na UTI, enfermaria e emergência para pacientes com a nova doença.
Até o início de fevereiro de 2021, foram chamados 800 trabalhadores para reforçar a equipe do hospital. Ao todo, no período, foram contratados 209 profissionais e 167 estão em atividade, contratados em caráter emergencial nas áreas assistenciais (são médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros). Esta força de trabalho representa o total de 1.549 trabalhadores que atuam no hospital, sem contar os terceirizados.
Além da organização das equipes, o HU/UFSC agiu rapidamente para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), incluindo máscaras, face shield, luvas e outros itens que, logo no começo da pandemia, ficaram escassos no mercado devido à grande procura, o que exigiu um esforço extra de planejamento para compra e distribuição.
Paralelamente, foram abertas turmas de capacitação para treinar as novas equipes e orientar os trabalhadores da instituição sobre a nova realidade. Até fevereiro, 1.278 profissionais haviam feito o treinamento, que inclui o uso de equipamentos, paramentação e desparamentação e outras medidas de proteção para os trabalhadores que lidam direta ou indiretamente com pacientes.
Medidas foram adotadas para reduzir risco de contaminação
O comitê organizou um novo fluxo de movimentação dos trabalhadores dentro do hospital, separando as equipes da entrada e saída de pacientes. Foi alterado o local do relógio de ponto, criando uma entrada exclusiva para os profissionais do hospital; realizada a mudança no uso de elevadores com limite no uso destes equipamentos; e estabelecida a obrigação de verificação da temperatura das pessoas que entram na instituição.
Ainda dentro da proposta de proteger as equipes que trabalham no hospital, foi criada uma área de estacionamento exclusiva para pacientes. Na mesma linha, o Comitê criou uma campanha para orientar os trabalhadores sobre as regras de convívio dentro da instituição, tratando desde como buscar ajuda em caso de necessidade de equipamento até normas para uso de salas de repouso, evitando ao máximo o risco de contágio.
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