
Carmen Fossari (Foto: Divulgação)
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento da servidora técnico-administrativa, atriz, dramaturga e poetisa, Carmen Fossari. Carmen faleceu aos 66 anos, durante a madrugada, entre sábado, 17 de abril e domingo, 18 de abril.
O velório será das 14h30 às 16h30 na Capela Vaticano, no Itacorubi.
Fossari foi servidora da UFSC desde 1979, com extensa contribuição na pesquisa e extensão. Concluiu Mestrado em Literatura (1982) e Doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento (2018). Em sua carreira na Universidade, foi diretora de Espetáculos do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte). Coordenou e foi professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC, fundou e dirigiu o Grupo de Pesquisa Teatro Novo.
“Carmen Fossari foi vanguarda em tempos de retrocesso. Foi força, em tempos de resistência necessária. Foi alegria irradiante em tempos de decepção. Foi arte, contra a opressão. Foi sabedoria diante de tanta ignorância. Foi propulsora do teatro em contraponto à realidade inimaginável e devastadora. E hoje Carmen é luz em meio a tanta treva. A UFSC presta sua homenagem à sua servidora, ex-aluna e eterna inspiração. Que tenhamos a força necessária para superar sua partida”, escreveu o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, em nome de toda a Administração Central da Universidade.

Carmen Fossari durante o lançamento do livro “Lua Palavra Nua”, em 2012. (Foto: Divulgação)
“Hoje a arte catarinense e o Teatro estão em luto. Perdemos a Grande Dama do Teatro, Carmen Fossari. Na UFSC, Carmen Fossari dedicou sua vida ao DAC e foi uma grande parceira na construção da SeCArte, nos brindando com lindos espetáculos: Ubu Rei, Hamlet, Galileu Galilei, Luz em Einstein. Incansável, estava preparando uma peça de Brecht, mesmo com as restrições da pandemia. Além de diretora de teatro, era uma grande poetisa. Acreditava que a Arte não era só um instrumento de deleite, mas de resistência e transformação social. Com seu olhar ao mesmo tempo crítico e sensível, nos encantava e nos dava forças para seguir em meio às adversidades. Que sua Arte conceda eternidade à sua existência entre nós”, manifestou-se a secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Alves Borges.
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