
Três desafios: quebra-cabeças, sudoku e procure-ache: educação com diversão
Aprender os diferentes cantos de 36 aves sem sair de casa pode ser uma forma de conhecer um pouco mais do bioma catarinense neste domingo, 27 de maio, quando se comemora o Dia Nacional da Mata Atlântica.
Para ouvir os vários trinados e saber distingui-los, o jogo eletrônico educativo Mata Atlântica – o bioma onde eu moro é uma boa ferramenta: direcionado a estudantes do ensino fundamental, o game é gratuito com download a partir do site www.mata-atlantica.educacaocerebral.org. Vem acompanhado de um guia para o professor e a escola pode solicitar capacitação para uso pelo e-mail bioma@educacaocerebral.org.
Criado pela equipe do Laboratório de Educação Cerebral, ligado ao Departamento de Psicologia da UFSC, o jogo foi lançado em março. De acordo com o coordenador do laboratório, o professor Emilio Takase, o desenvolvimento levou em conta a ideia de edutenimento (educação com entretenimento, diversão). Os jogadores não são adversários, mas integrantes de uma equipe e assim o game promove a relação colaborativa entre os alunos-jogadores.
Para motivar a relação colaborativa, há uma missão a ser realizada e um personagem (avatar, papagaio-de-peito-roxo) que acompanha os jogadores, dando feedbacks motivacionais (orientando o jogar e lembrando a importância do trabalho em equipe) e construtivos (acerca do conteúdo científico do game).
Takase explica que o jogo propicia aos estudantes conhecer 36 espécies de fauna associados aos ecossistemas do Bioma Mata Atlântica presentes em Santa Catarina. Traz também características marcantes das paisagens desses ecossistemas e sua localização no mapa do Estado.
A tecnologia educacional foi desenvolvida para oferecer qualidade ao Ensino de Ciências, já que o conteúdo Bioma Mata Atlântica é previsto para ser trabalhado no ensino fundamental, de acordo com os Parâmetros Curriculares do Ministério da Educação.
O desenvolvimento foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), depois que o projeto do Laboratório de Educação Cerebral foi selecionado em uma chamada pública voltada a estimular a inovação para valorizar a biodiversidade. Teve também apoio do estúdio Casthalia, ligado ao polo de desenvolvedores de jogos eletrônicos de Santa Catarina (SC-Game).
Mais informações: www.educacaocerebral.com e com o professor Emílio Takase, pelos telefones (48) 3721-8245.
Por Arley Reis/Jornalista da Agecom, com apoio da Assessoria de Comunicação da Fapesc