Estudo sobre clima na Amazônia com participação da UFSC repercute internacionalmente

25/01/2024 08:45

Um estudo com participação da Universidade Federal de Santa Catarina sobre a mudança climática causada pelo ser humano e a seca histórica que atingiu a região Amazônica em 2023 repercutiu na mídia nacional e internacional. A investigação, conduzida por um grupo internacional do qual faz parte Regina Rodrigues, professora de Oceanografia Física e Clima, também pontuou que o El Niño – fenômeno climático natural que geralmente traz condições secas para a região – teve uma influência muito menor.

Pesquisadora falou sobre estudo à BBC

A análise foi realizada pelo World Weather Attribution (WWA), grupo internacional de cientistas especializados em pesquisas sobre o clima, e está disponível aqui. A repercussão dos dados foi internacional. A BBC, empresa de comunicação pública britânica, destacou que a seca recorde na Amazônia foi impulsionada pelas mudanças climáticas. Ao site e à televisão, Regina disse que a Amazônia tem papel central frente às discussões sobre mudanças climáticas. Isso porque, quando saudável, ela absorve o dióxido de carbono, mas com o desmatamento desenfreado é possível que chegue a um ponto de não retorno.

A professora também falou sobre o estudo ao The Guardian, que destacou que a seca devastadora na Amazônia é resultado da crise climática. A professora lembrou, em entrevista, que se protegermos a floresta ela continuará a funcionar como o maior sumidouro de carbono terrestre do mundo. “Mas se permitirmos que as emissões induzidas pelo homem e o desmatamento a empurrem para o ponto de não retorno, serão libertadas grandes quantidades de CO2. Precisamos proteger a floresta tropical e abandonar os combustíveis fósseis o mais rápido possível”, argumentou.

A professora também repercutiu o assunto ao Financial Times e ao The Washignton Post. No Brasil, o Jornal Nacional, da TV Globo, também deu destaque às constatações dos cientistas. “Temos que fazer uma transição para energias limpas, renováveis e também reduzir o desmatamento, que gera muito CO2. O Brasil, se reduzir o desmatamento, já reduz 40% dessas emissões”, disse à emissora brasileira.

Segundo o estudo, desde meados de 2023, a Bacia Amazônica tem enfrentado uma intensa seca, impulsionada pela baixa precipitação e pelo calor persistente. Rios em algumas regiões atingiram seus níveis mais baixos em mais de 120 anos, impactando milhões de pessoas. Comunidades ribeirinhas foram as mais afetadas, com a seca resultando em problemas de saúde, perda de renda, escassez de alimentos e água potável e falhas nas colheitas.

Os cientistas do WWA constataram que a mudança climática está reduzindo a precipitação e aumentando o calor na Amazônia, o que foi responsável por tornar a estiagem sem precedentes de 2023 cerca de 30 vezes mais provável do que ocorreria apenas pela ação do El Niño. “À medida que o clima se aquece, uma potente combinação de diminuição da precipitação e aumento do calor está impulsionando a seca na Amazônia”, explica Regina.

 

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UFSC na mídia: pesquisador destaca colaboração com a NASA para prevenir acidentes aéreos

22/01/2024 09:38

O professor de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Jonny Carlos da Silva foi entrevistado pelo programa SC no Ar da NDTV sobre uma colaboração entre a instituição e a NASA, a Agência Espacial Americana. Pesquisadores da UFSC, em parceria com a agência, compartilharam os resultados de uma pesquisa pioneira no uso de Inteligência Artificial (IA) para predição e explicação de colisões aéreas. O estudo, intitulado Multiple Machine Learning Modeling on Near Mid-Air Collisions, destaca uma abordagem inovadora que utiliza dados do banco de dados de segurança de aviação da NASA, o ASRS-Aviation Safety Reporting System.

Confira a reportagem:

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UFSC na mídia: pesquisadora fala sobre recorde de calor em 2023

12/01/2024 10:12

Reprodução O Globo

A professora de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Regina Rodrigues, falou ao jornal O Globo sobre um dado que chamou a atenção e aumentou as preocupações da comunidade científica em 2023: o ano foi o mais quente já registrado, com 50% dos dias acima do limiar de perigo. A informação consta no relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado na última terça-feira, 9 de janeiro. De acordo com o jornal, “mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial”.

O relatório apontou que a média da temperatura global foi de 14,98ºC, 0,17ºC a mais do que a até então maior temperatura global, registrada em 2016. “Tanto aquecimento na atmosfera causou ondas de calor e frio brutais, incêndios florestais sem precedentes, degelo nunca observado e tempestades devastadoras”, escreveu O Globo.

Na reportagem, a professora da UFSC, que é especialista em ondas de calor oceânicas, destaca que os oceanos aquecidos foram uma das mais importantes anomalias de 2023, com implicações para o clima global. Ela explicau que a comparação com o El Niño de 2015-2015 com o de 2023 mostra claramente que o fenômeno não foi a única força a tornar 2023 um ano infernal.

Leia a reportagem.

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UFSC na Mídia: pesquisa e ação de retirada de corais invasores é destaque na mídia nacional

02/01/2024 09:20

O combate ao coral sol, espécie invasora do animal marinho, e a parceria entre a UFSC e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio) foi destaque na mídia nacional e local na última semana. A matéria foi ao ar no Jornal Hoje de 27 de dezembro, e no Bom Dia SC desta terça, 2 de janeiro.

Assista à reportagem completa.

A equipe de reportagem acompanhou o processo de retirada dos corais na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e também nos laboratórios da UFSC onde ele é estudado. A coordenadora do projeto, professora Bárbara Segal foi entrevistada, assim como o coordenador executivo Marcio Soldateli e o pesquisador Marcelo Crivellaro.

Nativo dos oceanos Índico e Pacífico, o coral sol é encontrado em áreas costeiras do Ceará a Santa Catarina e sua proliferação ameaça as espécies nativas de corais do nosso litoral. O trabalho de controle e pesquisa dessa espécie ocorre há 11 anos por meio da parceria UFSC e ICM-Bio.

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UFSC na Mídia: embalagem inovadora criada pela UFSC é destaque no G1

21/11/2023 08:11

Uma embalagem inovadora criada pela Universidade Federal de Santa Catarina para alimentos foi destaque no G1, portal de notícias. O professor Pedro Luiz Manique Barreto, de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da UFSC, falou sobre o produto que muda de cor indicando quando algo não deve mais ser consumido. A embalagem está em processo de patenteamento e foi testada preliminarmente com pescados.

Reprodução G1

Segundo o professor, queijos e embutidos serão testados na nova fase do projeto. “É uma embalagem inovadora que tem um potencial muito grande de vir para as prateleiras de supermercado. Trata-se de um ‘filme’ (película), que contém um composto sinalizador microencapsulado”, disse ele ao portal. Ainda conforme a notícia, o filme desenvolvido tem cor avermelhada. “Se o alimento estraga a película muda para verde. Essa alteração é o sinal de que houve deterioração e, portanto, não pode mais ser consumido”, diz o texto.

No caso dos pescados, o professor explicou que a mudança na coloração ocorre quando a embalagem entra em contato com gases (amônia) oriundos da degradação microbiana do pescado. Com os queijos e embutidos existem diferenças, já que queijos podem liberar amônia, mas o estudo pretende verificar se a mudança de pH do alimento pode indicar deterioração também.

Confira a reportagem completa aqui.

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UFSC na Midia: professora da UFSC comenta sobre o El Niño no jornal O Globo

20/11/2023 11:31

A professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de Desastres Naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues, apontou, em entrevista para O Globo, que este El Niño, fenômeno climático em que acontece o aquecimento das águas do oceano Pacífico, é um dos mais fortes e já está 1,8ºC mais quente – o suficiente para classificá-lo na categoria de intenso para mais intenso.

O texto explica que os extremos climáticos no Brasil vão se agravar ainda mais, à medida que o El Niño avança para o seu pico em dezembro. Piorando ainda mais as chuvas no Sul, a seca na Amazônia e mais calor no Centro-Oeste e Sudeste. “Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março”, advertiu Regina em entrevista para O Globo.

A professora apontou, ainda, que o solo da Região Norte e do Semiárido do Nordeste está muito seco, potencializando a gravidade. A parte mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Rio Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Rio Negro e o Rio Madeira, com níveis historicamente menores.

Confira a notícia na íntegra.

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UFSC na Mídia: portal Deutsche Welle Brasil destaca pesquisa sobre alargamento de praias

16/11/2023 13:48

Uma  Nota Técnica divulgada pelo programa de pesquisa e extensão Ecoando Sustentabilidade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi destaque em uma reportagem publicada na quarta-feira, 15 de novembro, no portal de notícias Deutsche Welle Brasil. Com o título “Os prós e contras de alargar as praias de Santa Catarina“, a matéria cita diversos trechos da nota, que analisa a prática, cada vez mais recorrente, de alargamento de praias no litoral de Santa Catarina. A reportagem também entrevistou o professor Paulo Roberto Pagliosa Alves, dos cursos de Oceanografia e Geografia da UFSC, e um dos autores da pesquisa. 
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UFSC na Mídia: Usina de hidrogênio verde da UFSC é destaque no Fantástico

30/10/2023 07:41

A usina de hidrogênio da Universidade Federal de Santa Catarina, situada no Sapiens Parque, foi destaque em uma reportagem do Fantástico, programa jornalístico dominical da TV Globo. Em uma longa reportagem sobre o futuro da energia, as instalações do Laboratório Fotovoltaica  e a usina construída em parceria com Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (implementado pela GIZ em parceria com o Ministério de Minas e Energia) são apresentadas como um dos exemplos da inovação nacional.

Na reportagem, o professor Ricardo Ruther, pioneiro na pesquisa em energia solar no Brasil, fala sobre a possibilidade de a tecnologia ser utilizada para gerar energia em áreas remotas da Amazônia – onde a produção depende do diesel, combustível altamente poluente. “Custa muito caro para a população brasileira e tem um impacto ambiental muito grande”, pontuou. “Esse ano o Brasil vai gastar 12 bilhões de reais para queimar diesel e para levar energia para 1% da população”.

O Fantástico apresentou o prédio feito para ser um equipamento de captação de energia renovável. Não só o teto, mas todas as paredes são de placas solares. Também é possível capturar e armazenar água da chuva, outro recurso essencial à produção do hidrogênio verde. Segundo o professor, é possível replicar a estrutura em operação na UFSC para qualquer lugar e fabricar energia a partir de insumos naturais.

Usina pioneira

A usina da UFSC tem o potencial máximo de geração de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio verde e produção máxima de 1 kg/h de amônia. A produção diária depende da irradiação solar e, consequentemente, da geração fotovoltaica de cada dia. Tanto a amônia quanto o hidrogênio verde têm importante papel na descarbonização da Amazônia, pois são produzidos de forma sustentável, alinhados com as expectativas mundiais de produção e geração de energia.

O espaço conta com laboratórios nos pavimentos inferiores, salas de aula e de pesquisadores nos pavimentos superiores e estação solarimétrica no terraço – onde é possível medir os parâmetros solares. Além disso, foi construído com outra inovação: as placas solares são o próprio telhado e revestimento das paredes, diferente dos outros dois blocos do laboratório, onde foram instaladas sobre o telhado. Há, inclusive, um mirante no topo do prédio para visualização dos equipamentos.

 

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UFSC na mídia: portal da Alemanha destaca ameaça a indígenas de SC em barragem

11/10/2023 07:49

A Deutsche Welle, empresa pública de comunicação da Alemanha que realiza coberturas no Brasil, destacou, em seu portal, as ameaças aos indígenas do município de José Boiteux por conta das cheias e da situação da barragem há 10 anos sem manutenção na Terra Indígena Ibirama La Klanõ. A terra está inundada por conta das fortes chuvas no Estado e houve confronto nas negociações para o fechamento das comportas. Em nota, a UFSC expressou sua solidariedade à comunidade.

A reportagem traz um histórico das negociações em torno da barragem e pontua a situação vivida pela comunidade. Segundo fontes ouvidas pela DW, famílias vivem muito próximas às regiões de alagamento e se sentem em risco. “Abarreira provoca alagamento rio acima (montante) — justamente onde moram os indígenas”, explica o texto.

Juliana Salles Machado, professora do Departamento de História Indigena da UFSC, foi entrevistada pela reportagem. Ela disse que os indígenas da localidade jamais foram indenizados ou consultados. “Nunca foram informados sobre o alagamento que a barragem provocaria no território deles. A estrutura foi feita para preservar as cidades de migração europeia, rio abaixo. Os laklanõ, rio acima, sofrem”, explicou  em entrevista à DW.

O texto reforça que o risco de inundação na região continua e que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) prevê como muito alta a possibilidade de enchentes no Vale do Itajaí devido aos altos acumulados de chuva na bacia hidrográfica. O estudante de jornalismo da UFSC, Jucelino Senei Filho, também manifestou sua preocupação à reportagem.

Pedro Chaffe,  professor do Laboratório de Hidrologia da UFSC, concluiu que as cheias no estado de Santa Catarina ficaram mais frequentes nos últimos 40 anos e disse à reportagem que é preciso pensar sobre suas implicações. “Analisando os dados em todo o estado, a frequência e magnitude das cheias estão aumentando. Já tem que se pensar sobre as possíveis implicações, como a gente pode operar as estruturas que foram projetadas no passado e não consideram as mudanças que estamos vendo”. O professor lembrou ainda que toda a estrutura da barragem teria que ser fiscalizada por órgãos competentes,  revisada periodicamente e ter um plano de ação emergencial.

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UFSC na Mídia: podcast ‘Histórias Plurais’ aborda Política de Ações Afirmativas para pessoas trans na UFSC

10/10/2023 09:59

O podcast Histórias Plurais veiculou, em 20 de setembro, o episódio “Trans UFSC“, em que aborda a construção da política de ações afirmativas para pessoas trans na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O episódio narra “como a universidade federal de um dos estados mais conservadores do Brasil aprovou a política de ações afirmativas para pessoas trans mais abrangente do país”, conforme descreve a jornalista Stefani Ceolla, que lançou o Histórias Plurais com a jornalista Carol Passos em setembro. As duas são estudantes da UFSC.
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UFSC na mídia: caloura com paralisia cerebral destaca sensação de liberdade e acolhimento

06/10/2023 17:18

A caloura de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Isabelli Macedo de Ávila tem paralisia cerebral e, em entrevista para a NDTV, destacou a sensação de liberdade e o acolhimento da Universidade. “Recebi um acolhimento dos professores, da minha turma e da nossa assistência de acessibilidade.”

Além de um café de acolhimento, Isabelli recebeu um notebook emprestado da Universidade para facilitar sua adaptação. Uma colega de turma da jovem também destaca a dedicação e participação dela nas aulas. 

Toda a adaptação e jornada dos estudantes com deficiência é acompanhada pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE). A equipe é responsável por acolher e dar apoio para a permanência desses alunos. Ao todo 8% das vagas dos vestibulares são reservadas para esse público, e a CAE trabalha de acordo com as demandas de cada indivíduo. Na reportagem, a coordenadora da CAE, Bianca Costa Silva de Souza, explica como é feito o acompanhamento dos estudantes com deficiência na Universidade: “A gente entende qual é a especificidade de cada pessoa, e a gente vai traçando um plano de acompanhamento desse sujeito, e ele vai participando do processo também”.

Confira a reportagem completa.

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UFSC na Mídia: professor comenta como derretimento de calotas de gelo acende alerta em SC

28/09/2023 11:56

O professor do departamento de Geologia da UFSC, Norberto Horn Filho, comentou, em reportagem do portal ND+, dados levantados pelo Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos e divulgados na segunda-feira, 25 de setembro, em relatório que constata o maior nível de degelo na Antártica desde 1979.

O documento traz estimativas de consequências que as regiões podem vir a sofrer em caso de agravamento dos cenários. Segundo a reportagem, a pesquisa divulgada reforça outros estudos sobre avanço do nível do mar na costa de SC. “Em 2050, pelo menos 22 cidades do Estado podem ser afetadas pela elevação das águas, conforme mostrou o prognóstico de uma análise citada na Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas – a COP25 -, que ocorreu em 2019, em Madri, na Espanha”, destaca o texto.

Na interpretação de Horn, do ponto de vista da geologia costeira, área em que atua, o degelo poderia resultar em uma elevação direta do nível médio do oceano Antártico e indiretamente dos outros três oceanos: Atlântico, Pacífico e Índico. O professor também salientou que  o derretimento do gelo faz o mar avançar sobre o continente. “O recuo glacial e o consequente avanço do mar levam ao fenômeno chamado de transgressão marinha, cuja primeira consequência nos continentes é a erosão costeira”, disse na reportagem.

A notícia divulgada pelo ND+ também apresenta um mapa interativo em que é possível indicar cenários para projeções desse avanço do mar. Em um dos cenários projetados para Florianópolis, o texto indica que as localidades mais afetadas seriam Daniela, Ribeirão da Ilha, Ponta das Canas, Praia Brava, Jurerê Tradicional, Costeira do Pirajubaé, Tapera, Solidão e Naufragados.

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UFSC na mídia: Jornal da Unicamp destaca pesquisa e livro sobre metáforas associadas a Covid

05/09/2023 10:22

O Jornal da Unicamp destacou na sua edição mais recente o livro O vírus bandido: linguagem e política na pandemia, que acaba de ser lançado pela Editora da Unicamp, de autoria do professor da UFSC e doutor em linguística Heronides Moura.  Na obra, o docente analisa como o uso de metáforas influenciou a percepção da pandemia de covid-19 no Brasil, contribuindo para fortalecer os mecanismos de defesa da população contra o vírus.

“As metáforas organizam muito a forma como a gente pensa. Eu não diria que elas exerceram um papel determinante no combate ao coronavírus, mas acredito que entraram no ‘caldo de cultura’ e ajudaram a constituir uma imagem da pandemia como algo que deveria ser enfrentado, pois não havia alternativa”, comenta o docente. Na reportagem, ele destaca o uso intenso de palavras como “tsunami”, “furacão”, “avalanche”, “bandido”, “viajante” e “ladrão” em relação ao SARS-CoV-2, caracterizando o vírus como uma força da natureza ou um indivíduo com más intenções.

Esses termos estão reunidos no corpus Metáforas sobre o Coronavírus na Mídia, elaborado por Alice Dionízio, orientanda de Moura na UFSC. A reportagem explica que o estudo traz 468 metáforas, coletadas a partir de uma busca exaustiva em materiais publicados entre 10 de maio e 10 de junho dos anos de 2020 e 2021. “A alta incidência de metáforas, em si, já é algo bastante revelador. Mas isso era previsível porque a fala sobre doenças, tradicionalmente, é metafórica, e eu tentei demonstrar que não há como você pedir às pessoas que não falem metaforicamente sobre um assunto tão traumático”, comentou o professor na entrevista.

Atualmente, junto com seu grupo de pesquisa, Moura estuda quais metáforas são usadas pela extrema direita. A hipótese do pesquisador é que esse movimento político ainda não foi capaz de articular um conjunto consistente de metáforas, o que explicaria parte das dificuldades da política bolsonarista. Conforme a reportagem, na interpretação de Moura, enquanto nos Estados Unidos eles conseguem se manter ideologicamente fechados e convencer-se de que o país está cercado, isso ainda não foi replicado no Brasil, onde o que faz sucesso são as teorias conspiracionistas e a inversão de significados.

Leia a reportagem completa.

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UFSC na mídia: Professor da UFSC comenta sobre os problemas da moradia popular em Florianópolis

21/08/2023 11:53

O arquiteto Samuel Steiner dos Santos, coordenador do Laboratório de Urbanismo (LabURB) e professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apontou, em entrevista ao portal ND +, diversos problemas relacionados à moradia popular em Florianópolis. A reportagem destaca que nenhum projeto de moradia popular foi concretizado nos últimos quatro anos na cidade, sendo o último entregue em 2019. Além disso, revela que ao longo de 16 anos foram construídas 424 residências populares em Florianópolis. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 82 mil pessoas com direito ao benefício na cidade. Considerando que cada uma das 424 residências tenha em média 4 membros, isso equivaleria a uma população de 1.696 pessoas, apenas 2% das pessoas com direitos.

“Mesmo em bairros mais distantes como o Rio Vermelho, por exemplo, o valor médio dos imóveis é quase R$ 5.000 e tem bairros como Jurerê Internacional onde os valores chegam a R$ 15 mil o metro quadrado. Então você imagina uma população que recebe até um salário mínimo ou três salários mínimos, como é que ela consegue acessar o mercado formal da moradia?”, questiona o pesquisador na reportagem do ND +.
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UFSC na mídia: Nexo publica artigo ‘Desempenho dos cotistas na UFSC: uma política de sucesso escolar’

17/08/2023 13:32

O site Nexo publicou o artigo “Desempenho dos cotistas na UFSC: uma política de sucesso escolar” no dia 10 de agosto. Escrito por Marcelo Henrique Romano Tragtenberg, Marcelo Eduardo Borges e Antonio Fernando Boing, o texto trata do “acompanhamento dessa política pública que transformou e democratizou – do ponto de vista socioeconômico e racial – o acesso ao ensino superior é fundamental. A contínua análise de diferentes indicadores permite avaliar seus resultados com vistas ao seu aperfeiçoamento”.

Confira o artigo completo aqui.

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UFSC na mídia: Instituto pioneiro da UFSC, que estuda energia, é destaque no CNPq

07/08/2023 08:16

Apresentação do professor da UFSC durante a SBPC

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) em Controle e Automação de Processos de Energia (CAPE) da UFSC, pioneiro no seu campo de conhecimento, foi destaque  no portal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que falou sobre a atuação deste e de outros INCTs do Paraná. A notícia destaca a participação do professor Marcus Vinícius Americano da Costa Filho na última reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Conforme o texto, o INCTs foram criados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2008 e executados pelo CNPq, com posição estratégica no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Além das finalidades de pesquisa, de formação de recursos humanos e de transferência de conhecimentos, tecnologias e inovações para a sociedade e para os setores público e empresarial, o objetivo é promover ações que fortalecem colaborações com grupos de excelência de países líderes na respectiva área de atuação, facilitando a inserção da ciência e tecnologia brasileira no cenário internacional.

No caso da UFSC, o trabalho em controle e automação de processos de energia é coordenado pelos professores Julio Normey Rico e Rodolfo Costa Flesch. A equipe vai atuar no desenvolvimento de plantas de controle e automação de processos de todo tipo de energia, principalmente a renovável.

“Hoje, há dois projetos que são os nossos principais focos: petróleo e gás, e, na perspectiva renovável, a área de hidrogênio verde”, anunciou o professor Marcus, que esteve com os diretores do CNPq na reunião. Segundo ele, o grupo também conta com um laboratório que vem desenvolvendo um projeto de microrrede, composto por emuladores de painéis solares e turbina eólica, entre outros equipamentos.

“Já é possível simular diversos cenários ambientais, condições de radiação solar, temperatura ambiente e velocidades do vento, com diferentes demandas de carga para o uso e produção de energia elétrica e hidrogênio, nas quais técnicas de controle e otimização são utilizadas para se obter os melhores rendimentos dos processos. A palavra que nos guia é otimização”, concluiu.

A notícia também destaca que um dos trabalhos mais recentes e reconhecidos pelo Instituto foi coordenado pelo Marcus e realizado durante a pandemia da Covid-19. Os pesquisadores do grupo criaram um sistema para otimizar medidas de controle da pandemia. O sistema desenvolvido pelo grupo permite analisar, avaliar e fazer previsões ao longo do tempo dos indivíduos susceptíveis, expostos, infectados sintomáticos e assintomáticos, ocupação dos leitos clínicos e UTI, recuperados e dos casos letais. Além disso, foi incorporado ao modelo uma variável de comportamento social, desenvolvida a partir do mapeamento dos decretos municipais e estaduais e da mobilidade da população.

 

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UFSC na mídia: blog ‘Sou Ciência’ publica artigo ‘Cancellier, justiça e reparação’

04/08/2023 13:21

O blog “Sou Ciência”, veiculado no jornal Folha de S. Paulo, publicou o artigo “Cancellier, justiça e reparação” nesta sexta-feira, 4 de agosto. Escrito por Soraya Smaili, Pedro Arantes e Maria Angélica Minhoto, o texto trata de “resgatar a memória de reitor levado a suicídio e dos ex-reitores perseguidos”.

Confira o artigo aqui.

 

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UFSC na mídia: conheça a história dos patos Lélo e Lili, que vivem no Campus de Florianópolis

20/07/2023 14:39

Os patos Lélo e Lili, moradores do Laguinho do Campus de Florianópolis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ganharam destaque no programa Balanço Geral, da NDTV. O casal foi adotado pelos servidores da UFSC, que compram comida e oferecem cuidados necessários aos animais.

Há seis anos, um funcionário da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) ganhou o Lélo, apelido de Marcelo, de um amigo, mas não tinha como cuidar dele em casa. Então trouxe o pato para viver no Laguinho, onde foi muito bem recepcionado pela comunidade acadêmica e se acomodou. Depois de um tempo morando no local, os servidores perceberam que Lélo poderia estar se sentindo solitário, então adotaram a Lili, apelido de Marília, para fazê-lo companhia.

Adriana Rodrigues é servidora da UFSC e cuida dos patos como se fossem seus filhos, levando comida duas vezes ao dia e até criando códigos de comunicação com o casal. Não só Adriana, a “mãe” dos patos, como se chama, é encantada por Lélo e Lili. Eles são mascotes queridos pela comunidade universitária e vivem em harmonia no local.

Confira a reportagem:

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UFSC na mídia: grupo de pesquisa da UFSC promove educação para o trânsito com jogos digitais

11/07/2023 16:38

Um projeto do Grupo de Pesquisa “Edumídia – Comunicação, Educação e Mídias“, coordenado pela professora Daniela Karine Ramos, do Departamento de Metodologia do Ensino (MEN/PPGE/CED), foi destaque de uma reportagem do Jornal do Almoço do dia 10 de julho, segunda-feira. A matéria, que foi tema do quadro “Se essa escola fosse minha”, mostra a aplicação prática de uma pesquisa sobre educação para o trânsito com uso de jogos digitais. A pesquisa está sendo realizada com alunos da Escola Básica Municipal (EBM) Albertina Krummel Maciel, de São José.

Para assistir a reportagem na íntegra, acesse aqui.

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UFSC na mídia: laboratório da Universidade reaproveita placas fotovoltaicas descartadas

11/07/2023 12:39

Foto: Reprodução/GloboNews

O Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (FV/UFSC) ganhou destaque no programa Cidade e Soluções exibido na GloboNews no último domingo, 9 de julho, com o tema energia limpa – a energia solar. O foco da reportagem era mostrar o que acontece com resíduos de placa solares sem utilidade e, além disso, o que fazer com os componentes, como as baterias. 

A reportagem mostrou como o laboratório realiza o reaproveitamento de placas fotovoltaicas descartadas após o tempo de vida útil.  As placas solares tem prazo de validade de 25 a 30 anos, porém grandes usinas descartam antecipadamente. Em entrevista, a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PósARQ) Marinna Pivatto, pesquisadora em economia solar circular, explica que os módulos são trocados a cada 15 anos. “As grandes usinas precisam, com o avanço da tecnologia, trocar os módulos antigos por novos para garantir a eficiência da usina. É por causa disso que os módulos com descarte antecipado chegam aqui no laboratório”, diz Marinna.

As placas descartadas são levadas para o laboratório e passam por vistorias técnicas. Os pesquisadores consultam as características estruturais e elétricas desses módulos. “A gente olha os principais elementos construtivos, ou seja, o vidro, a estrutura metálica e os componentes elétricos e eletrônicos, que são os cabos e os conectores”, diz Sabrina Ebert, pesquisadora do FV/UFSC. 
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UFSC na mídia: professor da UFSC Joinville explica desastre em submarino

26/06/2023 13:31

Reprodução do portal G1

O professor da UFSC Joinville, Thiago Pontin Tancredi, foi citado por diversos veículos de comunicação ao comentar o desastre em um submarino que teve escombros encontrados no fundo do oceano após uma expedição com passageiros, na última quinta-feira, 22 de junho. O professor acompanhou desde o desaparecimento do submersível até o desfecho trágico da implosão.

Em entrevista ao portal G1, ele disse que um dano na estrutura do casco é uma das causas possíveis da implosão. Ele explicou à reportagem que, quando submerge e emerge, o veículo vai acumulando danos. “Fazer a missão uma vez significa que ele estava bem dimensionado, mas vai acumulando amassados e trincas, o que pode levar a uma falha estrutural”, afirmou.

Além disso, conforme o pesquisador, o Titan era feito de fibra de carbono e titânio, “dois materiais sobre os quais há pouco estudo acerca de como se comportam quando sujeitos a várias pressões diferentes”. Confira a reportagem completa aqui.

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UFSC na mídia: estudo mostra impactos da desigualdade na vacinação contra covid

20/06/2023 14:29

Foto: Matheus Alves/Agecom/UFSC

Uma nova pesquisa revela que as desigualdades socioeconômicas do Brasil tiveram forte impacto na taxa de vacinação contra a covid-19. Os municípios com pior cobertura foram aqueles mais pobres, com menor escolaridade média, e maior população negra. Liderado pelos professores Alexandra e Antonio Boing, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o estudo contou com a participação de pesquisadores de quatro universidades e foi tema de reportagens no Jornal da USP e no Globo. Os resultados estão no artigo Uncovering inequities in Covid-19 vaccine coverage for adults and elderly in Brazil: a multilevel study of 2021–2022 data, publicado na revista Vaccine.

Foram analisados 389 milhões de registros de vacinação de 2021 e 2022. Dividindo todos os municípios do país em cinco grupos usando o critério da educação, o grupo com nível de escolaridade média mais alto teve cobertura de reforço 43% melhor que o grupo no outro extremo, entre adultos. Entre idosos a diferença foi menor (19%), ainda que substancial.

Usando a mesma comparação, dividindo os municípios por “quintis” (cinco grupos de mesmo tamanho), o quintil que tinha população mais branca teve uma cobertura de reforço 24% melhor do que o quintil mais negro. Já na análise por faixa de renda, os municípios no quintil mais rico se saíram 21% melhor. O trabalho também confirmou que as mulheres se vacinam com mais frequência que os homens e que os idosos se vacinaram mais que os adultos mais jovens.

Em entrevista para o Jornal da USP, Antonio Boing afirma que os dados obtidos mostram que a discussão sobre desigualdade social é essencial no Brasil, principalmente frente a emergências sanitárias. “Existem certas características, como o município de residência, que podem aumentar ou diminuir a probabilidade de uma pessoa ser vacinada no Brasil”, explica o pesquisador. 

“Nós somos um dos países mais desiguais deste planeta e durante o maior desafio sanitário que tivemos em tempos, a desigualdade simplesmente não foi monitorada propriamente”, complementa Antonio.

Leia as reportagens na íntegra:

Jornal da USP – Brasil não levou desigualdade social em conta na estratégia de vacinação contra covid

O Globo – Desigualdade do país tem impacto forte na vacinação, mesmo gratuita, mostra estudo

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UFSC na Mídia: pesquisa com araucárias conduzida na UFSC é destaque no Jornal Hoje

14/06/2023 08:54

Uma pesquisa realizada no Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi destaque em reportagem do Jornal Hoje nesta segunda-feira, 12 de junho. A pesquisa de doutorado de Mario Tagliari, do Programa de Pós-graduação em Ecologia, aponta o manejo colaborativo como a estratégia mais eficiente para garantir a preservação e a sustentabilidade da Floresta das Araucárias, um dos principais ecossistemas presentes no sul e sudeste do Brasil. O trabalho faz parte da tese orientada pelo professor Nivaldo Peroni.

>> Confira a reportagem do Jornal Hoje
>> Leia mais sobre a pesquisa de Mario Tagliari em reportagem feita pela Agência de Comunicação da UFSC (Agecom)

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UFSC na mídia: Reportagem sobre fortalezas destaca importância histórica das construções

17/05/2023 15:05

Uma reportagem exibida pelo veículo ND+ mostrou detalhes da importância histórica das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones, que se encontram sob gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A reportagem integra a série o projeto Floripa 350, iniciativa do Grupo ND em comemoração ao aniversário de 350 anos de Florianópolis. Em outra reportagem exibida pelo veículo, noticia-se a candidatura das fortalezas de Ratones e Anhatomirim para patrimônio nacional da Unesco. Assista ao vídeos abaixo:

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UFSC na Mídia: professor da UFSC comenta marco de três anos da pandemia de Covid-19

15/03/2023 09:15

O professor do departamento de Saúde Pública da UFSC Fabrício Menegon lembrou, em entrevista concedida nesta terça-feira ao jornal Bom dia Santa Catarina, da NSC TV, a importância da ciência e, de modo específico, da  vacinação para o fim da pandemia de Covid-19. Ele conversou com os apresentadores sobre o marco de três anos do início da crise sanitária que abalou o Brasil e o mundo.

“A sensação é de que atravessamos um dos momentos mais difíceis das nossas vidas”, comentou. “A pandemia deixa um legado de algo que é fundamental: acreditar na capacidade das pessoas e da ciência. Se nós chegamos aqui, hoje, fizemos isso porque a ciência nos trouxe até aqui e nos ajudou muito com o desenvolvimento da vacina e de protocolos”, sintetizou.

O professor também mencionou os novos hábitos desenvolvidos pela população, que antes não faziam parte da cultura sanitária no Brasil, mas que devem permanecer para sempre. O uso recorrente do álcool em gel, por exemplo, que hoje acompanha as pessoas em frascos pequenos, na bolsa. A máscara, segundo ele, também passou a ser um elemento fundamental, embora não seja mais obrigatória.

Sobre a possibilidade de um novo surto de Covid-19 no país, Menegon lembra que as pandemias fazem parte da história da humanidade e que possivelmente outras devem acontecer. Apesar disso, ele avalia como difícil que a  Covid-19 volte ao cenário catastrófico de três anos atrás. “A vacinação foi a chave que mudou a história da pandemia”, assegurou.

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