Laboratório da UFSC convida para inauguração de box de orgânicos na Ceasa nesta quarta

19/03/2013 15:08

Fonte: Cepagro

Será inaugurado nesta quarta-feira, 20 de março, às 10h, o box de produtos orgânicos de procedência da agricultura familiar, que funcionará no Pavilhão de Agricultura Familiar das Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) de São José (SC). Denominado Box 721 – Produtos Agroecológicos, um dos objetivos é proporcionar alternativas para escoamento da produção agroecológica, bem como apoiar agricultores que queiram deixar a produção de tabaco e passar a produzir orgânicos. O projeto é uma iniciativa do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar (Lacaf) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), juntamente com o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), e reúne diversas entidades de agricultores e produtores de orgânicos.

Para iniciar as atividades, o grupo recebeu um aporte do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que financia um projeto de custeio para comercialização de produtos em transição de fumicultores de Santa Catarina. Hoje no Estado 50 mil famílias trabalham na fumicultura. O MDA destinou R$100 mil ao projeto, destinados ao pagamento dos custos de manutenção do box para os primeiros 12 meses, tais como tarifa de uso, taxas de condomínio e remuneração de um gerente operacional, entre outros. “O objetivo do box é aumentar a renda dos agricultores e reduzir o custo de produtos orgânicos para os consumidores”, explica o professor Oscar José Rover, coordenador do Lacaf/UFSC.

De imediato o box funcionará como um entreposto que terá como objetivo facilitar a distribuição de orgânicos e também de agricultura em transição. No futuro, deve transformar-se em um ponto permanente de venda. Outra iniciativa será a troca de cargas, em que agricultores de uma região poderão trazer seus alimentos e, na mesma viagem, levar produtos de regiões diferentes. É uma forma de ampliar as opções de orgânicos nos locais de origem.

Entre as entidades participantes do box estão o Lacaf-UFSC, o Cepagro, a Rede Ecovida, Cooperativa Ecoserra (Região Serrana), Centro Vianei de Lages, Acevam/Coopervida de Praia Grande, Coopertrento de Nova Trento, Cooperfamília de Rio Fortuna, Cemear do Alto Vale Itajaí, Ascooper do Oeste Catarinense, Coopejar de Jaraguá do Sul, grupos de Garopaba, Paulo Lopes, São Bonifácio, Angelina, Rancho Queimado, Imbuia, Leoberto Leal, Compras Coletivas de Florianópolis, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/SC) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA/SC). Também participam organizações e produtores de Araquari, Joinville, Brusque, São José, Treze de Maio, Águas Frias. O Lacaf atua também como entidade de apoio, prestando assessoria na organização do grupo, no levantamento de dados, nos processos de comercialização e na execução de estudos para evitar que as entidades parceiras possam ser concorrentes dentro do grupo. O laboratório conta com a participação de oito estudantes de graduação e pós-graduação da UFSC.

Serviço:

O quê: Inauguração do box de orgânicos na Ceasa apoiado pelo Lacaf/UFSC

Quando: Quarta-feira, 20 de março de 2013, 10h

Onde: Pavilhão da Agricultura Familiar – Ceasa São José – BR 101, KM 205, Barreiros, São José (SC)

Mais informações:

Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar (Lacaf) da UFSC
– Coordenador: Professor Oscar José Rover: oscar.rover@gmail.com
– Site: http://lacaf.paginas.ufsc.br/

Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo – Cepagro
– Fone: (48) 3334-3176
– Assessoria de Comunicação – Fernando Angeoletto:  (48) 9633-4007 e comunicacao@cepagro.org.br
– Site: http://www.cepagro.org.br/

 

Veja também:

Agência Brasil: Santa Catarina ganhará espaço para venda de produtos agroecológicos provenientes da agricultura familiar

Cepagro: Espaço para comercialização de produtos orgânicos será aberto na próxima quarta, 20/03

Agecom/UFSC: Laboratório da UFSC apoia criação de box de produtos orgânicos na Ceasa

 

Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br

Tags: agricultura orgânicaagriculturra agroecológicaCCACepagroLacafUFSC

Cursos de Oceanografia e Zootecnia da UFSC formam as primeiras turmas

19/03/2013 13:31

Formaram-se no dia 8 de março as primeiras turmas dos Cursos de Zootecnia e Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no Centro de Cultura e Eventos. Os dois cursos são recentes na Universidade e as primeiras turmas ingressaram nos anos de 2007 e 2008, respectivamente. Em Zootecnia foram 15 formandos e em Oceanografia, 12. Estes iniciam sua jornada profissional como alunos de programas de pós-graduação, como bolsistas em projetos de pesquisa, como consultores ambientais e como concursados em órgãos públicos.
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UFSC passa a oferecer doutorado em Agroecossistemas

08/03/2013 11:00

Agricultura sustentável tem sido tema de pesquisa de professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina está autorizada a oferecer a partir deste ano o curso de doutorado em Agroecossistemas. A notícia foi divulgada nesta quarta-feira, 6 de março, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que publicou a listagem das propostas aprovadas de cursos de pós-graduação. Este será o 54º programa de doutorado oferecido pela UFSC, que também conta com 57 mestrados acadêmicos e 12 mestrados profissionais.

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Laboratório da UFSC apoia criação de box de produtos orgânicos na Ceasa

27/12/2012 15:22

A região da grande Florianópolis ganhará nos próximos meses um box de produtos orgânicos de procedência da agricultura familiar, que funcionará nas Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) de São José (SC). A iniciativa pioneira é do Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar (Lacaf) da UFSC em parceria com o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro). Depois de dois anos pleiteando o espaço, a entrega das chaves do box 721 aconteceu na sexta-feira, 21 de dezembro, no auditório da Ceasa. O presidente da entidade, Felício Francisco Silveira, deu as boas vindas ao grupo, que esteve representado por 26 participantes, entre agricultores, pesquisadores e membros de entidades de apoio.

“O objetivo do box é aumentar a renda dos agricultores e reduzir o custo de produtos orgânicos para os consumidores”, explica o professor Oscar José Rover, coordenador do Lacaf/UFSC. O box de 75m² localiza-se no Pavilhão de Agricultura Familiar. A previsão é de abrir as portas a partir de fevereiro de 2013.

Para iniciar as atividades, o grupo terá um aporte do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que irá financiar um projeto de custeio para comercialização de produtos em transição de fumicultores de Santa Catarina. O projeto visa apoiar as famílias que queiram deixar a produção de tabaco e passar a produzir orgânicos. Hoje no Estado 50 mil famílias trabalham na fumicultura. O MDA destinou R$100 mil ao projeto, que já estão depositados na conta da UFSC e que servirão para o pagamento dos custos de manutenção do box para os primeiros 12 meses, tais como tarifa de uso, taxas de condomínio e remuneração de um gerente operacional, entre outros.

De imediato o box não irá comercializar os produtos, funcionando como um entreposto que terá como objetivo facilitar a distribuição de orgânicos e também de agricultura em transição. Dessa forma, os produtos que chegarem ao box já estarão previamente vendidos. O grupo quer definir formas de racionalizar as entregas em áreas de grande tráfego de veículos, como o centro de Florianópolis. Outra iniciativa será a troca de cargas, em que agricultores de uma região poderão trazer seus alimentos e, na mesma viagem, levar produtos de regiões diferentes. É uma forma de ampliar o leque de opções de orgânicos nos locais de origem.

Para gestão do box, as entidades estão organizadas em uma assembleia geral. Do grande grupo foi definida uma equipe de coordenação, com representantes do Lacaf, Cepagro, dos grupos de Garopaba, São Bonifácio, Grande Região Sul e Joinville. “Este será o primeiro box dentro da Ceasa a funcionar dentro de um modelo cooperativo, reunindo organizações de agricultores de todo o estado, além de participantes do Paraná, Rio Grande do Sul e região sul do Estado de São Paulo”, explica o professor Oscar.

Entre as entidades participantes do box de orgânicos na Ceasa estão o Lacaf-UFSC, o Cepagro, a Rede Ecovida, Cooperativa Ecoserra (Região Serrana), Centro Vianei de Lages, Acevam/Coopervida de Praia Grande, Coopertrento de Nova Trento, Cooperfamília de Rio Fortuna, Cemear do Alto Vale Itajaí, Ascooper do Oeste Catarinense, Coopejar de Jaraguá do Sul, grupos de Garopaba, Paulo Lopes, São Bonifácio, Angelina, Rancho Queimado, Imbuia, Leoberto Leal, Compras Coletivas de Florianópolis, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/SC) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA/SC). Também participam organizações e produtores de Araquari, Joinville, Brusque, São José, Treze de Maio, Águas Frias. O contrato com a Ceasa vai até 31 de outubro de 2022 e foi assinado pelo coordenador da Cepagro, Charles Onassis Peres Lamb.

O Lacaf atuará também como entidade de apoio, prestando assessoria na organização do grupo, no levantamento de dados, nos processos de comercialização e na execução de estudos para evitar que as entidades parceiras possam ser concorrentes dentro do grupo. O laboratório conta com a participação de oito estudantes de graduação e pós-graduação da UFSC.

Mais informações:

Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar (Lacaf) da UFSC
– Coordenador: Professor Oscar José Rover: oscar.rover@gmail.com
– Site: http://lacaf.paginas.ufsc.br/

Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo – Cepagro
– Assessoria de Comunicação – Fernando Angeoletto: comunicacao@cepagro.org.br
– Site: http://www.cepagro.org.br/

Veja também:
Box para produtos agroecológicos no Ceasa/SC: uma conquista da agricultura familiar catarinense


Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
laura.tuyama@ufsc.br

Tags: agricultura familiaragricultura orgânicaCCALacafUFSC

Seminário sobre Etnobotânica com Ina Vandebroek

07/12/2012 15:01

Ina Vandebroek é vinculada ao New York Botanical Garden

No dia 12 de dezembro, às 14h, será realizado o seminário extra “Etnobotánica: el uso, percepción y manejo de las plantas en el medio rural y urbano” (Ethnobotany: Use, Perception and Management of Plants in Rural and Urban Environments). A ministrante é a pesquisadora Ina Vandebroek, vinculada ao New York Botanical Garden (http://www.nybg.org/science/scientist_profile.php?id_scientist=83).

No seminário serão abordados os resultados de pesquisa feitos na Bolívia, República Dominicana, Cuba e New York City.O evento ocorre no Auditório da Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Centro de Ciências Agrárias (CCA).
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Comunidade acadêmica escolhe os novos diretores dos Centros de Ensino

27/11/2012 16:19

Os novos diretores (gestão 2012-2016) dos 10 Centros de Ensino da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram escolhidos nestes últimos três meses, por meio de consultas prévias à comunidade acadêmica (professores, servidores e alunos), e devem assumir suas funções no dia 27 de dezembro. Confira a composição de cada centro.
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Centro de Ciências Agrárias promove evento sobre a qualidade de alimentos

22/11/2012 16:19

Nos dias 24 e 25 de novembro, sábado e domingo, acontece o V Final de Semana de Desenvolvimento Pessoal e Qualidade em Alimentos (Fidesa), no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC. O evento contará com minicursos como degustação de vinhos, elaboração de queijo minas e doce de leite e elaboração de bolo, cookies e pão funcional. Também haverá palestras e uma mesa-redonda.

O evento é promovido pela Corporação Júnior de Consultoria em Alimentos (Caltech), vinculada aos cursos de Farmácia e Ciência e Tecnologia Agroalimentar. As inscrições podem ser feitas na sede da Caltech, no CCA, e custam R$ 20. O apoio é do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFSC.
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Alunos do CCA plantam mudas de flores em frente ao novo prédio do CED

01/11/2012 11:01

Para produzir as mudas, os alunos testaram novos substratos, diferentes tipos de adubos e irrigação

Alunos do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina plantaram 640 mudas de flores produzidas na disciplina de “Floricultura”, em frente ao novo prédio do Centro de Ciências da Educação (CED), na manhã desta quinta-feira, 1º de novembro. Os 20 alunos se dividiram em duplas e produziram flores de diferentes maneiras: testando novos substratos, diferentes tipos de adubos e irrigação. A disciplina optativa é oferecida pelo Departamento de Fitotecnia e faz parte do projeto “Flor no Campus”, que só neste ano plantou 4 mil mudas na UFSC.

Na frente da Reitoria, nas rótulas e na Praça da Cidadania são alguns dos lugares em que o projeto foi desenvolvido. Anualmente, 12 mil novas mudas são produzidas por alunos, orientados pelo professor da disciplina de
Floricultura e Coordenador do projeto “Flor no Campus”, Enio Luiz Pedrotti. “A ideia é chamar a atenção para as condições do campus. É não se acostumar com o feio. Ver como esse trabalho pode mudar o ambiente e querer isso para o seu próprio Centro”, enfatiza Pedrotti.

É a segunda vez que a disciplina é oferecida pelo professor Pedrotti e um dos trabalhos da disciplina é produzir de diferentes maneiras, conforme o interesse de cada um, mudas de uma mesma espécia. Um exemplo é o das alunas da 8ª fase do curso de Agronomia, Julia Zappelini e Danieli Cândido, que produziram mudas de Petúnia trabalhando com diferentes níveis de sublementação de fertilizantes no momento da irrigação.  As mudas de
Petúnia e de outras flores serão distribuídas para a comunidade durante a 11ª Sepex, no estande do projeto “Flor no Campus”.

Mais informações:

Professor Enio Luiz Pedrotti
Telefone: 3721-5401

Alunos do projeto “Flor no Campus”. A iniciativa produz 12 mil mudas por ano

Email: pedrotti@cca.ufsc.br

 

Poliana Dallabrida / Estagiária de Jornalismo da Agecom / UFSC
poliana.dallabrida@gmail.com

Fotos: Wagner Behr / Agecom / UFSC

Tags: CCACEDprojeto Flor no CampusUFSC

Encontro irá debater produção e uso de plantas medicinais e fitoterapia

22/10/2012 12:49

O Seminário de Plantas Medicinais e Fitoterapia: Cadeia Produtiva e Políticas Públicas acontece nos dias 8 e 9 de novembro, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFC), em Araquari, SC. A programação é composta de palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas práticas e espaço para stands institucionais, promocionais e de vendas. As inscrições para o evento, minicursos ou oficinas práticas são gratuitas e devem ser feitas pelo site. Os participantes receberão certificado.

O evento tem o apoio da UFSC, do Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera/CCA), da Prefeitura Municipal de Araquari, da Epagri, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da Associação Catarinense de Plantas Medicinais (ACPM) e da CooperDotchi.

Confira a programação:

Dia 8/11

8h30min – 9h: Solenidade de Abertura
9h –10h: Palestra “Plantas Medicinais nas Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde”, com Antonio Wosny e César Simionato do Centro de Ciências Agrárias da UFSC.
10h15min – 11h30min: Palestra “Cadeia Produtiva e Aspectos Bioquímicos das Plantas Bioativas”, com o Engenheiro Agrônomo Amauri da Silva Junior da Epagri/Itajaí.
11h30min – 13h: Almoço e manifestações artísticas
13h – 14h45min: Mesa Redonda “Identificação, Produção e Processamento de Plantas Medicinais”.

Mediador: Clarilton Ribas – Lecera/UFSC
Dra. Vanilde Citadini Zanette – Bióloga, Curadora do Herbário da UNESC
Dra. Ingrid de Barros – Agrônoma, UFRGS
Msc. Rossana Faraco Bianchini – Agrônoma, UNISUL
Eng. Rafael Augusto Krause – Herbia

15h – 16h45min: Mesa Redonda “Experiências Municipais de Programas de Utilização de Plantas Medicinais e Fitoterapia na Saúde Pública”.

Mediador: Abraão Marcovici – Médico da Prefeitura Municipal de Araquari
Dr. Julio Marchi – Prefeitura Municipal de Itapema
Edite da Silva – Prefeitura de Joinville
Kátia Oliskowski – Prefeitura de Canoinhas
16h45min – 17h15min: Encerramento e Coffee Break

Minicursos

8/11 – 19h às 22h
– Prescrição de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – Médico Julio Marchi, da Prefeitura Municipal de Itapema (40 vagas)
– Homeopatia e Fitoterapia na Saúde Animal – Médico Veterinário Lúcio Souza da Epagri/Braço do Norte (inscrições esgotadas)
– Óleos Essenciais – Vera M. Silva Santos, do IFC, e Rafael Augusto Krause, da Herbia (40 vagas)

Oficinas Práticas

9/11 – 8h30min às 11h30min e 13h30min às 16h30min
– Manejo e Cultivo – Eng. Agr. Fernanda Savicki, do Lecera/UFSC, e Eng. Agr. Rodrigo Simões Espirito Santo, da Epagri (40 vagas)
– Alimentação Nutracêutica – Nutricionista Taiana Maíra Armanini, de Joinville (25 vagas período matutino e 25 vagas período vespertino)
– Cosméticos à base de Plantas Medicinais – Bióloga Cecília Osaida, da ACPM, e Neiva Vieira, da Cooperdotchi/MST (25 vagas período matutino e 25 vagas período vespertino)

 

Mais informações:

– Site do evento
– Vera Maria ou Josemar – (47) 3803-7200
– Fernanda Savicki – fernanda_savicki@hotmail.com ou (48) 3721-5417

 

Isadora Ruschel / Estagiária de Jornalismo na Agecom / UFSC
isadoracastanhel@gmail.com

 

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Semana de Aquicultura vai reunir estudantes e pesquisadores de todo o Brasil

04/10/2012 12:33

A X Semana de Aquicultura (Semaqui) acontece de 22 a 26 de outubro e tem programação no Centro de Ciências Agrárias (CCA) e na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Extensão (Epagri). Para conferir a programação deste ano e fazer as inscrições, visite o site http://www.semaqui.com.br.

Serão realizados minicursos, oficinas, palestras e mesas-redondas voltadas ao dia-a-dia de pequenos e grandes produtores, assim como a apresentação de pesquisas atuais sobre o setor. O público do evento são estudantes de nível superior, profissionais da área já formados, produtores, técnicos, empresários do setor aquícola e pessoas relacionadas à Biologia, Zootecnia, Oceanografia, Agronomia, Veterinária, entre outros.

A Semaqui é realizada pelos acadêmicos do curso de graduação em Engenharia de Aquicultura da UFSC, com apoio da coordenação do curso, do Programa de Pós-Graduação em Aquicultura e do Departamento de Aquicultura do CCAm do Centro de Ciências Agrárias, da UFSC, bem como da Epagri e Associação Brasileira de Engenheiros de Aquicultura, com patrocínio do CNPq e Kimitachi.

A primeira edição aconteceu em 2003 e, desde então, o evento busca promover a integração dos acadêmicos das diversas fases do curso, proporcionando um intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores e estudantes, trazendo inovações científicas e tecnológicas e oferecendo oportunidades de discussão de temas relevantes à formação e atuação do engenheiro de aquicultura.

Mais informações:
http://www.semaqui.com.br/index.php
contato@semaqui.com.br.

Isadora Ruschel / Estagiária de Jornalismo na Agecom / UFSC
isadoracastanhel@gmail.com

Tags: AquiculturaCCASemaquiUFSC

Seminário sobre Conservação da Dyckia Distachya tem inscrições gratuitas

21/09/2012 16:43

O Seminário sobre Conservação da Dyckia Distachya será realizado no dia 3 de outubro, no auditório do Hotel Mercure Convention, na Rodovia Admar Gonzaga, 600, Itacorubi, Florianópolis. A programação consta de palestras, apresentação de vídeo e mesa-redonda, nos quais serão apresentados os resultados do Programa de Reintrodução da Dyckia Distachya, espécie de bromélia nativa da região da Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai.

Este programa foi promovido pela empresa Barra Grande Energética (BAESA), com a coordenação do ex-professor da UFSC Ademir Reis, tendo a UFSC participado ainda com a produção de uma dissertação de mestrado.

O evento é gratuito. Interessados em participar devem confirmar presença através do telefone (48) 3331-0033, com Marina.

Confira a Programação.

Tags: CCACCBDyckia DistachyaseminárioUFSC

Seminário sobre produção de alimentos

03/09/2012 11:18

“A produção contemporânea de alimentos para a humanidade: impasses e desafios” é o tema do seminário que acontece no dia 13 de setembro, às 14h30min, no auditório B do prédio da Fitotecnia, Centro de Ciências Agrárias da UFSC.

O evento é organizado pelo Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPICH/CFH), pelo Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (LECERA/CCA) e pelo Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais  (RGV/CCA).

A mesa será coordenada pelo professor Clarilton Ribas (UFSC) e terá a participação dos professores Fábio Dal Soglio (UFRGS), Rubens Onofre Nodari (UFSC) e Sérgio Pinheiro (EPAGRI).

Mais informações: alejoscout98@gmail.com

Tags: CCACFHprodução de alimentosUFSC

Alunos de graduação podem fazer refeições no Restaurante Universitário do CCA

28/06/2012 14:34

Foto: Wagner Behr/Agecom

A  Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis informa que os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFSC no campus Trindade podem, conforme pactuado, realizar suas refeições de almoço no Restaurante Universitário do Centro de Ciências Agrárias (CCA) até sexta-feira, dia 29 de junho.

O passe a ser utilizado é o mesmo já vendido a R$ 1,50, que pode ser adquirido no campus Trindade ou no CCA (locais habituais de venda) e o almoço será servido das 11h às 15h. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis disponibilizará transporte aos alunos da Trindade até o CCA, no bairro Itacorubi.

São quatro ônibus com saídas da frente do Centro de Cultura e Eventos nos seguintes horários (aproximadamente, dependendo do trânsito): 10h45min/ 11h15min/ 11h45min/ 12h15min/ 12h45min/ 13h15min/ 13h45min/ 14h15min.

Na sessão extraordinária do Conselho Universitário (CUn) nesta sexta, dia 29, às 9h, será votada a proposta de alteração da data de término do primeiro semestre letivo de 2012.

TV UFSC – Universidade Já – Restaurante Universitário do CCA

http://www.youtube.com/watch?v=o6ho1_Mde80

Tags: CCAGreveRUUFSC

Alunos de graduação da UFSC poderão fazer refeições no RU do CCA

26/06/2012 00:34

Ônibus especial leva os alunos para almoçar no CCA

Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis informa que os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação da UFSC no campus Trindade poderão, conforme pactuado, realizar suas refeições de almoço no Restaurante Universitário do Centro de Ciências Agrárias (CCA),  nos dias 26, 27, 28 e 29 de junho.

O passe a ser utilizado é o mesmo já vendido a R$ 1,50, que pode ser adquirido no campus Trindade ou no CCA (locais habituais de venda) e o almoço será servido das 11h às 15h. A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis disponibilizará transporte aos alunos daTrindade até o CCA, no bairro Itacorubi.

Serão quatro ônibus com saídas da frente do Centro de Cultura e Eventos nos seguintes horários (aproximadamente, dependendo do trânsito): 10h45min/ 11h15min/ 11h45min/ 12h15min/ 12h45min/ 13h15min/ 13h45min/ 14h15min.

Excepcionalmente, terça-feira (26/6) não haverá transporte às 12h15min e 12h45min devido à realização da assembleia dos estudantes.

Fotos: Wagner Behr/Agecom

 

Assista ao video da TV UFSC:

http://www.youtube.com/watch?v=o6ho1_Mde80

Tags: CCAestudantes de graduaçãoRUUFSC

Professores da UFSC lançam publicação sobre mudanças climáticas

17/05/2012 09:06

As alterações do clima podem representar riscos para alguns e oportunidades para outros. O alerta faz parte da publicação ´Mudanças Climáticas – Clima de Mudanças`, lançada no âmbito do projeto Rede Europeia Sul-Americana para Avaliação da Mudança Climática e Estudos de Impacto na Bacia do Prata (Projeto Claris).
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Tags: aquecimento globalCCAmudança climáticaNumavamProjeto ClarisUFSC

Prevenção de desastres naturais é tema de palestra na UFSC

15/05/2012 17:29

As ações da Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) para prevenir catástrofes naturais serão abordadas amanhã (16), às 17h30, na UFSC. A palestra das coordenadoras de projetos da Fapesc, Caroline Heidrich Seibert e Tatiana de Aguiar, fará parte da programação do seminário “Ocorrência de fenômenos naturais, mudanças climáticas e suas implicações no cenário catarinense”, que acontece até quarta-feira, no auditório do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UFSC.

Em 2008, por conta das enchentes, a Fapesc lançou a chamada pública 10/2009 para prevenção de catástrofes naturais. Dezessete projetos foram aprovados e financiados, totalizando R$ 2 milhões. Um dos projetos aprovados foi o sistema de monitoramento hidrometeorológico do município de Blumenau. Um sensor foi implantado para acompanhar em tempo real a situação nas cinco principais bacias urbanas do município, com o objetivo de alertar quando houver risco de novas enchentes, explica Tatiana de Aguiar.

As inscrições para o seminário podem ser feitas pelo e-mail: lucastro66@gmail.com

Custos:
:: Profissional de conselho de classe profissional superior R$ 50;
:: Profissional associado da AEASC ou uma das associações regionais R$ 40;
:: Estudante R$ 30;
:: Entidade pública ou privada (até dois participantes) e outros R$ 300.

Tags: CCAFapescprevenção de desastres naturaisUFSC

Centro de Apoio à Agricultura é destaque no planalto norte de Santa Catarina

22/11/2011 09:09

Agricultores recebem orientações teóricas e práticas e passaram a cultivar uma série de alimentos com maior qualidade

Depois de 10 anos vivendo em áreas distribuídas pela reforma agrária, o agricultor Vanderlei Antunes se fixou no assentamento Justino Dransveski, em Araquari, norte de Santa Catarina. Essa realidade foi possível graças à criação do Centro de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana da Região Metropolitana de Joinville, em 2008. O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera), ligado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Movimento Sem Terra (MST).

Os 20 assentamentos da região beneficiaram cerca de 750 famílias com técnicas de plantio, fornecimento de insumos, auxílio no consumo e comercialização da produção, além de disseminação de informações sobre colheita agroecológica e familiar. “O Centro foi um divisor de águas. Antes não era possível morar e trabalhar aqui. Tínhamos que buscar serviços em outros lugares para poder sobreviver”, conta o agricultor João Guilherme Zefferino.

Apoio teórico e prático
O planalto catarinense sofreu com a queda nas exportações das indústrias moveleiras na década de 80, comprometendo a qualidade de vida da população local. Além disso, com solo esgotado por outras culturas, a área não era favorável ao plantio de alimentos. “Quando o grupo do Lecera chegou à região, encontramos verdadeiros indigentes rurais vivendo nos assentamentos”, lembra o professor da UFSC e coordenador do projeto Clarilton Ribas.

A falta de técnica e de crédito é um dos principais problemas dos assentamentos da reforma agrária, segundo o professor. O projeto introduziu 20 agrônomos na região para auxiliar na geração de renda a partir do fomento da agricultura, da plantação solidária e do trabalho coletivo. Além disso, a reestruturação dos assentamentos organizou a produção e a comercialização dos produtos em torno de uma cooperativa. Os agricultores receberam instruções teóricas e práticas com as oficinas do campo, e puderam cultivar uma série de alimentos de maior qualidade.

A UFSC também colaborou com ensinamentos sobre manejo e produção dos biofertilizantes – fertilizantes caseiros, sem adição de produtos químicos. Os agricultores reconhecem a maior aceitabilidade dos produtos livres de agrotóxicos e estimularam-se com as boas vendas. A produção de hortifrutigranjeiros é comercializada nos centros urbanos e também é vendida ao Governo Federal a preço de mercado para o consumo em restaurantes populares, hospitais públicos e merenda escolar.

“A proximidade dos centros de comercialização facilitou a divulgação e a venda dos nossos produtos”, comemora o agricultor João Guilherme Zefferino. Segundo ele, a renda do assentamento aumentou e as pessoas puderam ganhar qualidade na parceria com a universidade. A cada real investido pelo MDS, os agricultores tiveram cinco reais em benefícios indiretos. No total, o projeto já recebeu em torno de R$ 1,5 milhão e pretende ir até 2012. “Queremos ainda cultivar as plantas de lavoura, como o arroz, e o leite agroecológico”, destaca o coordenador do projeto.

 Do campo à cidade
Os trabalhos não se resumem ao campo. Em Joinville, maior município em extensão de Santa Catarina, os agrônomos implantaram as hortas agroecológicas. O professor Ribas alerta para o desaparecimento dos “cinturões verdes” nas cidades, as chamadas hortas urbanas.

“A maioria dos produtos orgânicos consumidos em Florianópolis vêm de São Paulo ou de Curitiba. Nessas situações, paga-se mais devido ao custo do transporte, perde-se em qualidade e o meio ambiente é ainda mais explorado”, avalia o coordenador. Segundo ele, o trabalho conjunto com os agricultores busca incentivar a produção e o consumo em “curto-circuito”, priorizando a produção agroecológica e minimizando custos ambientais no plantio dos alimentos.

Mais informações com o professor Clarilton Ribas, e-mail:  ccribas17@hotmail.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-5417

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: agricultura familiarCCApesquisa

Centro de Apoio à Agricultura é destaque no planalto norte de Santa Catarina

31/10/2011 09:14

Agricultores recebem orientações teóricas e práticas e passaram a cultivar uma série de alimentos com maior qualidade

Depois de 10 anos vivendo em áreas distribuídas pela reforma agrária, o agricultor Vanderlei Antunes se fixou no assentamento Justino Dransveski, em Araquari, norte de Santa Catarina. Essa realidade foi possível graças à criação do Centro de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana da Região Metropolitana de Joinville, em 2008. O projeto é desenvolvido pelo Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera), ligado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Movimento Sem Terra (MST).

Os 20 assentamentos da região beneficiaram cerca de 750 famílias com técnicas de plantio, fornecimento de insumos, auxílio no consumo e comercialização da produção, além de disseminação de informações sobre colheita agroecológica e familiar. “O Centro foi um divisor de águas. Antes não era possível morar e trabalhar aqui. Tínhamos que buscar serviços em outros lugares para poder sobreviver”, conta o agricultor João Guilherme Zefferino.

Apoio teórico e prático
O planalto catarinense sofreu com a queda nas exportações das indústrias moveleiras na década de 80, comprometendo a qualidade de vida da população local. Além disso, com solo esgotado por outras culturas, a área não era favorável ao plantio de alimentos. “Quando o grupo do Lecera chegou à região, encontramos verdadeiros indigentes rurais vivendo nos assentamentos”, lembra o professor da UFSC e coordenador do projeto Clarilton Ribas.

A falta de técnica e de crédito é um dos principais problemas dos assentamentos da reforma agrária, segundo o professor. O projeto introduziu 20 agrônomos na região para auxiliar na geração de renda a partir do fomento da agricultura, da plantação solidária e do trabalho coletivo. Além disso, a reestruturação dos assentamentos organizou a produção e a comercialização dos produtos em torno de uma cooperativa. Os agricultores receberam instruções teóricas e práticas com as oficinas do campo, e puderam cultivar uma série de alimentos de maior qualidade.

A UFSC também colaborou com ensinamentos sobre manejo e produção dos biofertilizantes – fertilizantes caseiros, sem adição de produtos químicos. Os agricultores reconhecem a maior aceitabilidade dos produtos livres de agrotóxicos e estimularam-se com as boas vendas. A produção de hortifrutigranjeiros é comercializada nos centros urbanos e também é vendida ao Governo Federal a preço de mercado para o consumo em restaurantes populares, hospitais públicos e merenda escolar.

“A proximidade dos centros de comercialização facilitou a divulgação e a venda dos nossos produtos”, comemora o agricultor João Guilherme Zefferino. Segundo ele, a renda do assentamento aumentou e as pessoas puderam ganhar qualidade na parceria com a universidade. A cada real investido pelo MDS, os agricultores tiveram cinco reais em benefícios indiretos. No total, o projeto já recebeu em torno de R$ 1,5 milhão e pretende ir até 2012. “Queremos ainda cultivar as plantas de lavoura, como o arroz, e o leite agroecológico”, destaca o coordenador do projeto.

 Do campo à cidade
Os trabalhos não se resumem ao campo. Em Joinville, maior município em extensão de Santa Catarina, os agrônomos implantaram as hortas agroecológicas. O professor Ribas alerta para o desaparecimento dos “cinturões verdes” nas cidades, as chamadas hortas urbanas.

“A maioria dos produtos orgânicos consumidos em Florianópolis vêm de São Paulo ou de Curitiba. Nessas situações, paga-se mais devido ao custo do transporte, perde-se em qualidade e o meio ambiente é ainda mais explorado”, avalia o coordenador. Segundo ele, o trabalho conjunto com os agricultores busca incentivar a produção e o consumo em “curto-circuito”, priorizando a produção agroecológica e minimizando custos ambientais no plantio dos alimentos.

Mais informações com o professor Clarilton Ribas, e-mail:  ccribas17@hotmail.ufsc.br / Telefone: (48) 3721-5417

Por Gabriele Duarte / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Pastoreio Racional Voisin é tema de encontro internacional em Chapecó

21/09/2011 15:08
No PRV divide-se o pasto e espera-se o ponto de corte de cada área para então deixar o gado pastar

No PRV divide-se o pasto e espera-se o ponto de corte de cada área para então deixar o gado pastar

Tido nos anos 1970 como romântico e subversivo, o chamado sistema de Pastoreio Racional Voisin vai ao encontro da preocupação mundial com o meio ambiente ao respeitar o tempo de repouso da pastagem oferecida aos animais. Compartilhar experiências desse método em palestras, mesas redondas e oficinas é o objetivo do I Encontro Pan-Americano sobre Manejo Agroecológico de Pastagens – PRV nas Américas, que acontece entre os dias 29 de setembro e 01 de outubro em Chapecó.

“É um sistema muito óbvio”, explica o professor Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, coordenador do Laboratório de Etologia Aplicada (LETA) da UFSC, que abriga o Núcleo de Pastoreio Racional Voisin (lê-se Voasan). “Todo agricultor que tiver uma vaca de leite vai ter uma pequena plantação de aveia. Num dia ele colhe um pouco, no dia seguinte, mais um pouco, e quando tiver dado toda a aveia ao animal, a planta ceifada no início já terá crescido novamente. Simplificando, divide-se o pasto e espera-se o ponto de corte de cada área para então deixar o gado pastar”, exemplifica. Apesar do sistema ser rotacionado – enquanto um dos piquetes está em uso os outros ficam em descanso, favorecendo a fotossíntese através do acúmulo de reservas energéticas e protéicas nas raízes das plantas – essa rotação não segue ordem pré-estabelecida. Para utilizar-se o piquete em seu “ponto ótimo” as condições de cada um são analisadas e confrontadas com os conhecimentos técnicos. Só depois desse processo se escolhe qual piquete, naquele momento, é o ideal para o uso, por isso o sistema é dito racional.

O PRV propõe aumentar a qualidade da alimentação dos animais – e assim melhorar o leite e a carne produzidos. A implantação de novas forrageiras, sem, no entanto, destruir os campos naturalizados já existentes, contribui com a melhoria da qualidade de vida do homem e também dos animais, beneficiando ainda as espécies vegetais. Métodos agressivos ao meio ambiente, como as queimadas, a utilização de agrotóxicos e adubos solúveis, que causam a erosão e o desmatamento, são deixados de lado. O principal insumo empregado no cultivo do pasto, para o PRV, é a energia solar.

Seguindo por essa filosofia, a divisão da área em pequenos piquetes permite ao solo que momentameamente não está oferecendo o alimento ser descompactado, já que não é submetido ao pisoteamento excessivo, voltando assim a ser permeável. Cursos de água pequenos, extintos pelo rebaixamento do lençol freático também devido ao pisoteio, podem voltar a brotar.

O respeito ao meio ambiente é recompensador. “No primeiro ano o pasto tem produtividade triplicada em comparação ao sistema tradicional. No quarto ou quinto ano, esse número chega a ser dez vezes maior”, atesta o professor Pinheiro Filho. Esses números são refletidos inclusive na criação do gado: se no manejo extensivo são necessários dez hectares para três ou quatro bovinos, o PRV possibilita que a mesma área alimente trinta ou quarenta cabeças depois de cinco anos de adesão ao sistema.

Participarão do evento agricultores do oeste de SC, que desenvolvem o PRV em suas propriedades, além de professores, pesquisadores, técnicos e alunos, de diversas regiões do Brasil e também de outros países da América.

O Encontro está sendo realizado pela UFSC, UFFS, Unochapecó, Ascooper, pelo Instituto Saga e Instituto André Voisin. A programação completa e outras informações podem ser obtidas pelo site do Núcleo, pelo telefone 3721-5349 ou pelo e-mail prv_americas@cca.ufsc.br.

Do constrangimento à solução francesa

O aluno de graduação do curso de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) não entendia.

– Mas por que não se utiliza o sistema de Pastoreio Racional Voisin? – perguntou.

– Deixe de bobagem – respondeu o professor. – Esse sistema nem científico é. Onde já se viu esperar o pasto crescer quando podemos adubar e ter melhores rendimentos?  Esse método, além de romântico, é subversivo!

O diálogo, ocorrido em meados da década de 1970, teve como aluno-protagonista o professor Pinheiro Filho. A reação do docente da UFRGS era comum entre os estudiosos, os colegas e os militares da época, dentre outros fatores, por ter sido aplicado inicialmente em Cuba. A relação direta que se fazia do sistema com o regime socialista acabou mantendo resquícios com o passar do tempo também por ser utilizado junto ao Movimento Sem Terra, nos anos 1990.

O sentimento de perplexidade do aluno Pinheiro Filho se dava em função de um fato simples: ele cresceu observando seu pai – o também professor Luiz Carlos Pinheiro Machado – utilizar o PRV em sua fazenda, em Taquara (RS). Seguindo o amigo e agrônomo Nilo Romero, de Bagé, os dois foram os pioneiros na América Latina a implantar o sistema criado na década de 1950 pelo francês André Voisin.

“Meu pai lecionava na UFRGS e se sentia constrangido, pois defendendo teorias que aumentavam a produtividade do gado leiteiro, não possuía grandes produções em sua fazenda para mostrar aos alunos. Até que teve acesso aos livros de Voisin e passou a aplicar seus conhecimentos em nossa propriedade”, lembra Pinheiro Filho.

Os estudos de Voisin funcionaram na fazenda de Taquara, e o professor então repassava as experiências em sala de aula. A ditadura, no entanto, acabou fazendo com que fosse expurgado da Universidade, e o professor-fazendeiro tornou-se um homem do campo em período integral. O tempo extra que dedicava a terra fez com que explorasse mais intensamente a técnica de PRV, criando o Instituto André Voisin e disseminando o sistema pelo Brasil e para a Argentina. Luiz Carlos Pinheiro Machado e seu amigo Nilo Romero também participarão do I Encontro Pan-Americano sobre Manejo Agroecológico de Pastagens em Chapecó.

O PRV prefere instalar bebedouros a céu aberto a fim de prover ao rebanho água sempre fresca e ciclada, em detrimento dos açudes, que podem conter urina e dejetos

O PRV prefere instalar bebedouros a céu aberto a fim de prover ao rebanho água sempre fresca e ciclada, em detrimento dos açudes, que podem conter urina e dejetos

Sombra e água fresca

A UFSC foi a primeira instituição do Brasil a ensinar e pesquisar o PRV. Introduzido na década de 1980 pelo então professor Mário Luiz Vicenzi, que veio da UFRGS e aprendeu o sistema com Pinheiro, a universidade catarinense desenvolveu estudos que defendem – hoje sendo aplicados e reconhecidos – a necessidade de bebedouros e sombras de árvores nos piquetes.

Em vez de se valer de açudes, que podem conter urina e dejetos, bebedouros são instalados a céu aberto a fim de prover ao rebanho água sempre fresca e ciclada. A sombra – com um mínimo de quatro m² por animal -, é proporcionada por árvores em detrimento da sombra artificial. “Oferece mais conforto à vaca e também aumenta a produtividade, já que a árvore submerge suas raízes a cerca de quatro metros e traz nutrientes para a folha que, quando cai, recicla o solo”, esclarece o professor Pinheiro Filho.

O bem estar animal é item fundamental para o PRV, e muitas vezes significa o entrave na adoção do sistema nas propriedades. De acordo com artigo sobre o método publicado na Wikipedia, “o primeiro e crucial passo é o que tem que ser dado pelo dono ou administrador da propriedade. Se ele não tiver certeza de que quer partir para um sistema de bases holísticas, que mudará profundamente a atividade da fazenda, então não deve ousar fazê-lo, pois as consequências serão negativas. O veterinário não conhece, o agrônomo vai falar que isso não existe e os funcionários da fazenda vão boicotar o sistema caso o responsável não deixe claro que este é um caminho sem volta e reflete a decisão e interesse da fazenda. O gado passa a ser manejado a pé, o peão na frente, definindo o ritmo, sem nenhum instrumento que represente ameaça aos animais. Esse já é um dilema cultural para o peão, que aprendeu a tratar o gado à base do chicote no lombo, de cima de um cavalo e aos gritos, para mostrar quem manda, mesmo que isso não garanta o controle das rezes. Os animais, mesmo tendo sido maltratados desde o nascimento, após passarem por treino de cerca de três dias num piquete junto ao curral, tornam-se extremamente dóceis e obedientes. Em uma semana de manejo, o lote inteiro já está se comportando de forma surpreendente, se aproximando do manejador ao invés de tentar a fuga”.

Reconhecimento dos alunos e do País

O PRV começou a ser ensinado na prática, aos agricultores do Oeste catarinense, em 1992. “Era uma verdadeira operação de guerra. Professores e alunos saíam de madrugada em kombis capengas e chegavam de manhã a municípios do oeste do Estado. Assim começou, sob a liderança do Professor Vincenzi, uma profícua parceria com agricultores e prefeituras da região Oeste. Mais tarde, em 2006, esse trabalho veio a ser financiado pelo CNPq, num projeto que envolveu vários professores e estudantes do Centro de Ciências Agrárias (CCA). “Divididos em grupos, os estudantes visitavam as propriedades, almoçavam e conversavam com toda a família, levantando informações sobre análise e manejo do solo, topografia, plantio de grãos – como soja e feijão – e a criação dos animais. Partiam então para Florianópolis e faziam um projeto específico para aquela fazenda, apresentavam para toda a turma, voltavam ao município e o entregavam ao agricultor”, relembra Pinheiro Filho.

“Muitos desses alunos apontaram essa como a melhor experiência que tiveram na UFSC”, orgulha-se o professor. A Universidade atendeu, através do PRV, os municípios de Coronel Martins, Jupiá, Galvão, Formosa do Sul, Novo Horizonte, Anchieta, Guaraciaba, São Domingos, Bom Jesus, Flor do Sertão e Jardinópolis. Há relatos de famílias solicitando crédito para dar início à produção de gado leiteiro à base de pasto. A produção de leite de melhor qualidade, maior quantidade e com menores custos é um alento aos moradores rurais do oeste: a esperança agora é que o êxodo rural diminua consideravelmente.

O Núcleo PRV já aprovou diversos projetos junto ao CNPq; um deles, financiado também pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), foi reconhecido como um dos dois projetos de maior destaque da região Sul do Brasil. Consultores das duas instituições visitaram no mês de agosto municípios catarinenses onde o PRV foi implantado para constatar os resultados do trabalho.

Dividido em treze subprojetos e com a coordenação do Núcleo PRV, a UFSC acabou de aprovar agora, em conjunto com diversas instituições, projeto financiado pelo CNPq, MDA, MEC, Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e fundações de apoio à pesquisa. Com duração de três anos, o projeto pretende ampliar ainda mais a atuação do Pastoreio Racional Voisin no Brasil.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Tags: CCAPRVVoisin

UFSC assina convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura e empresas privadas

25/05/2011 12:20

Um convênio entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Ministério da Pesca e Aquicultura e as empresas do setor elétrico Tractebel Energia, Consórcio Itá e Consórcio Machadinho, foi assinado na sexta-feira, 20 de maio, e garante verbas para a obra que vai implantar um laboratório de processamento de material biológico, de nutrição e reprodução de peixes. O projeto visa ampliar a qualidade das pesquisas no Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce (LAPAD) da UFSC, localizado na Lagoa do Peri em Florianópolis, que desde 1995 realiza trabalhos com a ictiofauna do rio Uruguai. O investimento do Ministério da Pesca e Aquicultura foi de R$ 800 mil, dos quais R$ 530 mil serão usados na obra e o restante na aquisição de equipamentos, a UFSC destinou R$ 280 mil para a construção e as empresas contribuíram com R$ 100 mil.
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Tags: CCAconvêniopesca

Produção orgânica de frutas é tema de workshop na quinta-feira

29/03/2011 08:50

Será realizado nesta quinta-feira, dia 31 de março, entre 9h e 12h, o Workshop Sistemas de Produção Orgânica de Frutas. O encontro acontece no Auditório do Bloco B do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, localizado no bairro Itacorubi. Durante o evento serão ministradas duas palestras: ´Sistema de produção orgânica de frutas na Itália` (com o professor Moreno Toselli da Università di Bologna, de Bologna, Itália) e ´Sistema de produção orgânica de frutas no Brasil: avanços e desafios` ( com o pesquisador George Wellington Bastos de Melo, da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS)).

Na mesma data, aproveitando a presença do professor Moreno Toselli, será firmado um acordo bilateral entre a Facoltà di Agraria da Università di Bologna e a UFSC, que facilitará o intercâmbio de estudantes de graduação, pós-graduação e professores-pesquisadores.

Serviço:

Evento: Workshop: Sistemas de produção orgânica de frutas

Data: 31 de março, 9h às 12h

Local: Auditório do Bloco B (CCA/UFSC)

Inscrições: Gratuitas, no dia e local do evento

Público-alvo: Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área de Ciências Agrárias e afinidade com o tema do evento.

Contato: Secretaria do Departamento de Engenharia Rural, telefone 3721-5426 (entre 13h30min e 18h)

Promoção: Departamento de Engenharia Rural, Departamento de Fitotecnia, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos e Vegetais

Tags: CCAEngenharia RuralSistemas de Produção Orgânica de Frutas

Workshop Sistemas de produção orgânica de frutas

25/03/2011 10:41

Será realizado no dia 31 de março, entre 9h e 12h, o Workshop Sistemas de Produção Orgânica de Frutas. O encontro acontece no Auditório do Bloco B do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, localizado no bairro Itacorubi. Durante o evento serão ministradas duas palestras: ´Sistema de produção orgânica de frutas na Itália` (com o professor Moreno Toselli da Università di Bologna, de Bologna, Itália) e ´Sistema de produção orgânica de frutas no Brasil: avanços e desafios` (com o pesquisador George Wellington Bastos de Melo, da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves – RS).

Na mesma data, aproveitando a presença do professor Moreno Toselli, será firmado um acordo bilateral entre a Facoltà di Agraria da Università di Bologna e a UFSC, que facilitará o intercâmbio de estudantes de graduação, pós-graduação e professores-pesquisadores.

Serviço:

Evento: Workshop: Sistemas de produção orgânica de frutas

Data: 31 de março, 9h às 12h

Local: Auditório do Bloco B (CCA/UFSC)

Inscrições: Gratuitas, no dia e local do evento

Público-alvo: Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área de Ciências Agrárias e afinidade com o tema do evento.

Contato: Secretaria do Departamento de Engenharia Rural, telefone 3721-5426 (entre 13h30min e 18h)

Promoção: Departamento de Engenharia Rural, Departamento de Fitotecnia, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos e Vegetais

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Workshop Sistemas de produção orgânica de frutas

17/03/2011 10:38

Será realizado no dia 31 de março, entre 9h e 12h, o Workshop Sistemas de Produção Orgânica de Frutas. O encontro acontece no Auditório do Bloco B do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, localizado no bairro Itacorubi. Durante o evento serão ministradas duas palestras: ´Sistema de produção orgânica de frutas na Itália` (com o professor Moreno Toselli da Università di Bologna, de Bologna, Itália) e ´Sistema de produção orgânica de frutas no Brasil: avanços e desafios` ( com o pesquisador George Wellington Bastos de Melo, da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS)).

Na mesma data, aproveitando a presença do professor Moreno Toselli, será firmado um acordo bilateral entre a Facoltà di Agraria da Università di Bologna e a UFSC, que facilitará o intercâmbio de estudantes de graduação, pós-graduação e professores-pesquisadores.

Serviço:

Evento: Workshop: Sistemas de produção orgânica de frutas

Data: 31 de março, 9h às 12h

Local: Auditório do Bloco B (CCA/UFSC)

Inscrições: Gratuitas, no dia e local do evento

Público-alvo: Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área de Ciências Agrárias e afinidade com o tema do evento.

Contato: Secretaria do Departamento de Engenharia Rural, telefone 3721-5426 (entre 13h30min e 18h)

Promoção: Departamento de Engenharia Rural, Departamento de Fitotecnia, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas e Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos e Vegetais

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Site da Epagri destaca trabalho em parceria com o Centro de Ciências Agrárias da UFSC

03/03/2011 07:57
Site da Epagri destaca trabalho que tem parceria do Centro de Ciências Agrárias da UFSC
A produção de leite na região Extremo Oeste, é uma das principais fontes para a geração de rendas às famílias rurais. A Epagri de Descanso e Santa Helena e a Secretaria Municipal de Agricultura destes municípios promoveram nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro, um curso sobre Pastoreio Racional Voisin – PRV. altO curso objetivou capacitar agricultores e técnicos nos princípios que norteiam o PRV e possibilitar através da tecnologia  um menor custo na produção de leite, com mais qualidade, baixo impacto ambiental e melhor qualidade de vida da família rural.

O sistema PRV consiste no manejo racional dos pastos. Com ele, se permite a diminuição de custos na atividade leiteira, incremento na renda e, também, redução considerável de impacto ambiental. Participaram das atividades, extensionistas da Epagri, técnicos da prefeitura e agricultores (mais de 130 pessoas) do município e da região. De acordo com o extensionista rural da Epagri de Descanso, Zolmir Frizzo, o método PRV atende os princípios da sustentabilidade. “A idéia é difundir entre os agricultores e motivá-los para adotar o sistema, tornando as propriedades mais sustentáveis quanto à produção de leite”, afirma.
O professor da UFSC e pós-doutorado em PRV no Canadá, Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho, destacou a importância de se adotar o sistema nas propriedades. “A universidade tem o compromisso social com os agricultores. O PRV é uma das alternativas para fazer com que eles permaneçam no campo com uma boa renda e vida digna”, acredita Pinheiro Machado. Ainda segundo ele, esta é a única maneira de reduzir custos e aumentar a produção de leite. “Os agricultores tem que ter personalidade, pois tem muita gente contra o sistema porque com o PRV, se compra menos insumos agrícolas, como fertilizantes e sementes”, revela.

A médica veterinária, Luciana Honoratto alertou sobre a saúde animal. Segundo ela, a prevenção garante bons resultados. “O produtor precisa refletir a produtividade. É preciso antecipar atitudes e estratégias para prevenir doenças”, disse Luciana. “O curso foi positivo, pela boa participação de público e pelo alto nível do debate que ocorreu durante a programação”, declarou Frizzo. Muitos agricultores saíram motivados e interessados em iniciar a conversão de seus sistemas de produção de leite convencional para o sistema PRV.

Mais informações: Zolmir Frizzo/Epagri/Descanso, no e-mail: emdescanso@epagri.sc.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.

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