Estudo com farinha de mandioca do sul do estado apresenta benefícios às dislipidemias
A dissertação “Caracterização química e avaliação do efeito da ingestão de farinhas de mandioca (Manihot esculenta Crantz) no perfil lipídico e glicêmico de ratos”, desenvolvida pela engenheira agrônoma Bianca Coelho, do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências da UFSC, avaliou as farinhas e amidos de genótipos de mandioca (GM) provenientes, em grande parte, de engenhos da microrregião de Tubarão, sul de Santa Catarina, e o efeito da ingestão do genótipo Torta da Penha (cultivada em Paulo Lopes, Imbituba e Garopaba) em ratos machos Wistar.
O estudo foi orientado pelo professor Marcelo Maraschin, do Núcleo de Produtos Naturais do Centro de Ciências Agrárias (CCA), e contou com a colaboração dos professores do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Edson Luiz da Silva (Análises Clínicas) e Vera Lúcia Cardoso Garcia Tramonte (Nutrição).
Diferentemente de espécies examinadas como omilho, o trigo e a aveia, a mandioca tem sido negligenciada. Apesar de estar por muito tempo à margem das atenções governamentais, é cultivada por um número expressivo de agricultores, viabilizando a produção de derivados de maior interesse econômico como a farinha e o amido. No entanto, alguns engenhos no estado ainda apresentam baixo nível tecnológico, o que, aliada àfalta de articulação de políticas públicas e apouca rentabilidade, tem desestimulado a produção.
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