UFSC e Incra firmam parceria para reconhecimento de comunidades quilombolas em SC

Reuniões foram realizadas para iniciar os trabalhos da equipe junto às famílias quilombolas. Foto: Incra/SC
As comunidades quilombolas catarinenses de Tabuleiro, Caldas do Cubatão e Ilhotinha — localizadas nos municípios de Santo Amaro da Imperatriz e Capivari de Baixo — terão seus relatórios antropológicos realizados graças a um Termo de Execução Descentralizado (TED) firmado entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O trabalho conjunto entre as instituições para elaboração dos relatórios antropológicos é o primeiro passo do processo que visa conceder o reconhecimento dos territórios quilombolas pelo Incra.
O TED tem vigência até dezembro de 2025 — podendo ser prorrogado — e prevê um repasse de R$ 864 mil para a contratação dos estudos que darão caracterização histórica, econômica, sociocultural e ambiental às comunidades, que já possuem a certidão de autorreconhecimento expedida pela Fundação Cultural Palmares (FCP). De acordo com o Incra, as reuniões realizadas em 30 de janeiro e 1° fevereiro deram início aos trabalhos, com o planejamento e apresentação da equipe às famílias quilombolas.
Na UFSC, as atividades são de responsabilidade dos professores Miriam Hartung, do Departamento de Antropologia, e Henrique Espada, do Departamento de História, além de alunos do Programa de Pós-Graduação em História e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia. A pesquisa também conta com a participação da professora Vera Lúcia Nehls Dias, do Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
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