Quatro pesquisadores da UFSC estão entre os vencedores do Prêmio Capes de Tese 2019

13/09/2019 17:01

Quatro doutores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram vencedores do Prêmio Capes de Tese 2019, que seleciona anualmente a melhor tese para cada uma das 49 Áreas do Conhecimento  reconhecidas no país.

Para a 14ª edição do Prêmio, foram selecionadas teses defendidas em 2018, considerando a análise das comissões avaliadoras de cada área, a partir de critérios como originalidade do trabalho e sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.
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UFSC é nona universidade que mais produz ciência no Brasil

13/09/2019 08:33

Dados apurados entre 2013 e 2018 sobre a produção científica brasileira apontam à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como a nona universidade que mais produz ciência no país. O relatório elaborado pela empresa Clarivate Analytcs e divulgado nesta quinta-feira, 5 de setembro, pelo Jornal da USP, apresenta ainda que 60% de toda a produção de ciência no país é proveniente de 15 instituições, todas universidades públicas, conforme a tabela abaixo, elaborada pelo Jornal da USP:
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Evento ressalta importância da cooperação na pesquisa sobre Energia Eólica

04/09/2019 14:55

Mapa disponível neste link

Professores e alunos de Engenharia Mecânica da UFSC reviram egressos do curso que atualmente trabalham em empresas ligadas à produção de energia eólica no Workshop em Climatologia e Previsão Eólica, realizado no dia 2 de setembro. Representantes de empresas como Voltalia, Camargo Schubert e WEG compartilharam experiências após ouvir as apresentações sobre os resultados obtidos no projeto de P&D executado em uma parceria entre a empresa Atlantic Energias Renováveis, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e a Universidade – envolvendo os Departamentos de Física e Engenharia Mecânica, o último por meio do Grupo Eólica do Laboratórios de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia (Lepten).
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Tags: EMCEnergia EólicaEngenharia MecânicaLeptenUFSC

Projeto de pesquisa da UFSC participa de expedição na Antártica

04/09/2019 11:11

Foto: divulgação

Integrantes do Laboratório Fatores Humanos (LabFH) acabam de voltar de uma das regiões mais inóspitas do mundo: a Antártica. O trabalho de pesquisa em Psicologia, desenvolvido desde 2014 na UFSC, é pioneiro no Brasil e é focado especialmente nas pessoas que tornam a estadia humana na Antártica possível, onde são realizadas inúmeras pesquisas de relevância ímpar. O projeto ‘Fatores Humanos em Regiões Polares’, do  LabFH, tem o intuito de desenvolver e melhorar teorias e técnicas de avaliação em Psicologia, atualmente em parceria com o Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA).

O projeto é parte do estudo de doutorado da psicóloga Paola Barros Delben, orientada pelo professor da UFSC Roberto Moraes Cruz, e atua de maneira interdisciplinar, abordando outras áreas como Medicina, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Direito. Os dois pesquisadores estiveram em campo acompanhados pela psicóloga Tenente Bianca Rovella, do Instituto de Psicologia da Aeronáutica, com o qual a UFSC está firmando um acordo de cooperação para um intercâmbio técnico-científico. Essa é a sétima vez que Paola vai a campo, já o professor teve sua primeira experiência nesta expedição. A última vez que Paola esteve na Antártica em outubro de 2018, a bordo do navio Ary Rongel, foi para realizar ajustes metodológicos para a coleta de dados, apresentando também a cartilha que desenvolveu como resultado de sua dissertação de mestrado. Nela constam orientações de prevenção aos principais impactos da experiência: ansiedade e crises de pânico, depressão e suicídio, comportamento seguro x comportamento de risco, alterações do ciclo circadiano e enfrentamento disfuncional ao estresse, como o abuso de álcool e violências, com destaque para o assédio.

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Tags: AntárticaFatores humanos em regiões polaresLabFHUFSC

Nova série de vídeos, ‘Traduzindo ciência’ é lançada pela Agência de Comunicação da UFSC

02/09/2019 10:48

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lança nesta segunda-feira, 2 de setembro, a série de vídeos “Traduzindo ciência”. Em cada episódio,  cientistas da UFSC irão apresentar detalhes de projetos sobre estudos de excelência que impactam a sociedade e sobre o universo das pesquisas que ocorrem na instituição. Os episódios serão lançados todas as segundas-feiras, às 12h, durante o período de aulas.

No primeiro episódio da série “Traduzindo ciência”, a professora Maique Weber Biavatti, do Departamento de Ciências Farmacêuticas do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC), fala sobre as suas pesquisas que envolvem plantas medicinais e doenças negligenciadas.

Tags: Traduzindo ciênciaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Oceano Índico causa secas na América do Sul e ondas de calor marinhas no Atlântico Sul

08/07/2019 12:52

A seca severa que ocorreu no sudeste do Brasil no verão de 2013/2014, associada ao calor extremo em terra e mar, foi provocada por um evento climático distante, no Oceano Índico. É o que revela estudo publicado na revista científica Nature Geoscience, liderado pela professora da UFSC Regina R. Rodrigues com colaboração de Andréa Taschetto,  Alex Sen Gupta (ambos da Universidade de New South Wales – Austrália) e Gregory Foltz (do Laboratório Oceanográfico e Meteorológico do Atlântico – NOAA, dos EUA). A pesquisa sugere que não é a primeira vez que o Oceano Índico levou a eventos extremos no país e que fenômenos semelhantes podem ocorrer com maior frequência e intensidade.

Regina estuda os impactos dos oceanos no clima e, logo depois do verão de 2013/2014, foi pesquisadora visitante na Universidade de Oxford, onde trabalhou com pesquisador que é referência em eventos extremos no Hemisfério Norte, Tim Woollings. Do trabalho surgiu um mecanismo para explicar a seca no Sudeste e outros episódios. “Analisando dados de 1982 até 2016, percebemos que as secas mais severas que ocorreram no Sudeste como, por exemplo, as dos verões de 1984 e 2001 (esta última levou ao apagão), também estão associadas a bloqueios atmosféricos que têm suas origens no Oceano Índico. Entender os processos físicos que levam a esses extremos pode nos ajudar a prever quando os mesmos vão ocorrer no futuro” acrescenta Regina.

Professora Regina Rodrigues, autora de artigo publicado na ‘Nature Geoscience’

A professora da UFSC conta que a pesquisa traçou o motivo da estabilidade da alta de temperatura no Sudeste e Sul do Brasil naquele verão. Os dados apontam que tudo começou com uma perturbação atmosférica gerada por convecção profunda (o calor provoca a evaporação, formação de nuvens muito carregadas e chuva) sobre o Oceano Índico.  O fenômeno gerou uma onda planetária que atravessou o Pacífico Sul e chegou ao Atlântico Sul, deslocando a circulação atmosférica sobre a América do Sul. “Esta onda planetária produziu uma grande área de alta pressão, que pode ser interpretada como um bloqueio atmosférico, que impediu a formação de nuvens e, consequentemente, chuvas. Em 2013/2014 este bloqueio foi tão persistente que quase não choveu durante todo o verão no Sudeste e Sul do país”, afirma Regina Rodrigues.
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UFSC Explica: Aquecimento global

27/06/2019 15:53

As principais pesquisas científicas recentes afirmam que as drásticas mudanças climáticas atuais têm como principal causa o aquecimento global. Mas o que é exatamente o aquecimento global? Que evidências existem? Quais suas consequências? Para responder a essas e outras perguntas, o UFSC Explica de junho conversou com três pesquisadores especialistas no tema.

Regina Rodrigues, professora de Oceanografia (UFSC) e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climática das Nações Unidas (IPCC) e do Núcleo de Estudos do Mar (Nemar/UFSC). Regina atuou entre 2015 e 2016 como pesquisadora visitante no Department of Atmospheric, Oceanic and Planetary Physics da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Desenvolve estudos na área de Oceanografia Física; interação do oceano com a atmosfera; fenômeno El Niño; variabilidade climática; e variabilidade do Atlântico tropical.

Marina Hirota Magalhães, professora de Meteorologia (UFSC) e integrante do Group for Interdisciplinary Environmental Studies (IpES). Marina pesquisa Geociências; Meteorologia; Climatologia; interações biosfera-atmosfera; sistemas complexos, estados de equilíbrio alternativos e tipping points; tipping points no sistema clima-vegetação-distúrbios; efeitos das mudanças climáticas no sul do Brasil; e desastres naturais e eventos meteorológicos extremos.

Pablo Borges de Amorim, pós-doutorando do do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA/UFSC), membro do Laboratório de Hidrologia da UFSC (LabHidro). e assessor técnico da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) em projetos de adaptação à mudança do clima.  Foi auxiliar de coordenação de projetos entre Brasil e Alemanha e pesquisador pelo departamento de Remediação de Águas Subterrâneas do Helmholtz Umweltforschungszentrum (UFZ ), em Leipzig, Alemanha (de 2009 a 2015) e pela Technische Universitaet Dresden. Desenvolve pesquisas nas áreas de mudança do clima; Geociências, com ênfase em Climatologia, Hidrologia e extremos climáticos.

Confira abaixo o vídeo, também disponível em nosso canal do YouTube.

Tags: aquecimento globalUFSCUFSC Explica

Proex lança edital de seleção de alunos para realização do Seminário de Extensão Universitária da Região Sul

07/06/2019 10:13

A Pró-reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançou, na última quinta-feira, dia 6 de junho, um edital para a seleção de alunos de graduação e pós-graduação, regularmente matriculados, para atuarem como auxiliares na realização do 37º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS). Promovido pela Proex, o evento receberá mais de 800 participantes de 24 instituições de ensino superior da Região Sul e está agendado para os dias 3 e 4 de julho, das 8h às 19h, no Centro de Cultura e Eventos e no Centro Socioecônomico da UFSC, campus Florianópolis.

No total, são oferecidas 40 vagas: 15 para atuação nos dias 3 de julho, das 7h30min às 13h30min, e 4 de julho, das 8h30min às 13h30min; e outras 25 vagas para 3 e 4 de julho, das 13h30min às 19h. Todos deverão comparecer à reunião pré-evento no dia 2 de julho, das 8h às 12h. Os estudantes selecionados receberão um auxílio no valor de R$ 210 e desempenharão funções relacionadas à recepção dos participantes do evento, credenciamento e informações, acompanhamento das apresentações orais e oficinas, organização do espaço físico, entre outras.
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Tags: 37º SEURS – Seminário de Extensão Universitária da região SulbolsainscriçõesPró-Reitoria de Extensão (Proex)PROEX

Simpósio abordará biologia celular. Submissão de trabalhos inicia dia 17

07/06/2019 10:02

Os acadêmicos do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento (PPGBCD) promovem no dia 15 e 16 de agosto, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), o Karyokinesis Symposium. A submissão para apresentação oral e de posters pelos estudantes será de 17 de junho a 26 de julho.

O Simpósio tem o intuito de integrar os laboratórios do PPGBCD e seus alunos para possíveis colaborações. As palestras e mesas redondas versarão sobre assuntos referentes ao PPGBCD: células tronco, regeneração tecidual, estudos celulares e moleculares do desenvolvimento, mecanismos celulares e moleculares associados a processos fisiopatológicos, embriotoxicidade, citotoxicidade e genotoxicidade.

Mais informações no site do evento: http://karyokinesis.paginas.ufsc.br/

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Pesquisador da UFSC busca solução para bloquear a transmissão da dengue

21/05/2019 09:07

Descobrir por que os mosquitos não ficam doentes quando estão infectados com dengue: esse é o problema ao qual José Henrique Oliveira, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC, irá dedicar sua atenção no próximo ano. Ele foi um dos contemplados em chamada pública de pesquisa científica do Instituto Serrapilheira, com o projeto “Inibindo vias de tolerância em mosquitos vetores para bloquear a transmissão de dengue”.

Os 24 projetos selecionados irão receber R$ 100 mil por um ano para o seu desenvolvimento, com flexibilidade no uso de recursos. Após esse período, haverá reavaliação dos projetos e três deles poderão receber até R$ 1 milhão, por três anos.

O propósito da pesquisa é que, no futuro, seja possível intervir no ciclo de transmissão da dengue e doenças com zika e chikungunya. Essas doenças são transmitidas por arbovírus, que têm interações com mosquitos vetores. “A dengue precisa de um inseto vetor, que pica uma pessoa com o vírus. O mosquito fica infectado, pica outra pessoa e aí passa o vírus. Estou tentando fazer com que esse ciclo não aconteça, impedindo picadas infecciosas, intervindo na doença através do mosquito vetor”, relata o pesquisador.

Interromper o ciclo de propagação da dengue, neste caso, significa impedir que os mosquitos vetores se alimentem de sangue e transmitam o vírus. “Os mosquitos são tolerantes a dengue. Quero inibir as vias de tolerância dos mosquitos infectados e fazer com que os insetos fiquem doentes”, afirma o professor. José Henrique explica que há um tipo de adaptação dentro da célula do mosquito que permite a replicação do vírus, sem afetar a saúde do mosquito. “Se eu conseguir fazer o mosquito ficar doente, por exemplo, inibindo essa adaptação, o mosquito vai cair morto e aí não tem transmissão de doença ou, se ele não morrer, não vai picar ou vai diminuir a frequência de picadas e você interrompe a doença da mesma maneira”.
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Podcast UFSC Ciência lança novo episódio sobre vacinação

14/05/2019 12:39

Entrevistas são realizadas no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina lança nesta terça-feira, 14 de maio, o segundo episódio do podcast UFSC Ciência. Vacinação é o assunto desta edição, e os entrevistados são os professores do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC Oscar Bruna-Romero e Daniel Mansur.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais, sempre às terças-feiras, e estarão em diversas plataformas, como SpotifyiTunes .

O programa é uma realização da Agência de Comunicação da UFSC e irá divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. A gravação e edição dos episódios contam com apoios fundamentais de dois setores da UFSC: o Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios; e o Laboratório de Gravação e Edição de Som, do Departamento de Artes, onde os materiais são editados e há gravação de pequenos trechos complementares.

Mais informações na página UFSC Ciência.

Ouça através do player abaixo:

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UFSC integra serviço pioneiro em exames de dermatologia a distância

13/05/2019 17:50

Santa Catarina é referência nacional na emissão de laudos a distância para exames de dermatologia, o que permite saber a gravidade de uma lesão antes do paciente ser encaminhado ao especialista. A tecnologia catarinense é ofertada a 100% do estado e está em expansão para todo o Brasil, com implantação já efetivada em municípios do Mato Grosso e da Bahia. A Teledermatologia, como é conhecida, é um serviço desenvolvido e implantado com recursos públicos, e é resultado do trabalho realizado em conjunto, desde 2008, entre a Secretaria de Estado da Saúde, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Ministério da Saúde, por meio do projeto Telessaúde SC.
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UFSC Explica: Agrotóxicos

07/05/2019 18:47

O tema deste episódio do UFSC Explica é agrotóxicos. Por que os agrotóxicos são utilizados? Quais as consequências do uso de agrotóxicos a curto, médio e longo prazo? Há alternativas ao uso de agrotóxicos para a produção de alimentos em larga escala? Para responder a essas e outras perguntas, conversamos com três pesquisadores da universidade que são especialistas no tema.

Rubens Onofre Nodari, professor titular do departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Nodari pesquisa os efeitos de herbicidas em abelhas e sistemas de produção orgânica e agroecológica.

Pablo Moritz, médico do Hospital Universitário e coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina.

Sônia Hess, professora titular do Departamento de Ciências Naturais e Sociais do campus Curitibanos da UFSC. Realiza pesquisas na área de Química Orgânica e Saneamento Ambiental.

Confira abaixo o vídeo, também disponível em nosso canal do YouTube.

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Fermentação natural de pães diminui quantidade de carboidratos que desencadeiam sintomas de doenças intestinais

06/05/2019 11:35

Um pão artesanal, feito a partir da fermentação natural, com alto poder nutricional e que atua para evitar o desencadeamento de sintomas de doenças como a síndrome do intestino irritável e sensibilidade não celíaca ao glúten. Com sabor e aroma diferenciados, o alimento é um dos resultados da tese de doutorado de Leidiane Andreia Acordi Menezes, orientada por Juliano de Dea Lindner no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, “Sourdough biotechnology for improving bread nutritional properties” (que pode ser traduzida como “Biotecnologia da fermentação natural para o melhoramento das propriedades nutricionais de pães”).

A tese foi defendida em março e mostra que, comparado com o pão convencional, o desenvolvido a partir da fermentação natural pode ter até 80% menos de carboidratos desencadeadores das inflamações intestinais citadas. “Daqui para frente, a gente vai ver como isto afeta a parte proteica do pão. Já temos alguns resultados na literatura, de outros pesquisadores, que nos indicam que haverá uma redução na quantidade de glúten e uma diferença nas propriedades nutricionais do pão também com relação à proteína. O que a gente tem de resultado, por enquanto, é com relação a estes carboidratos”, explica Leidiane, que completa: “Enquanto um pão convencional tem alta concentração desses carboidratos, o pão de fermento natural que desenvolvemos possui quantidades muito menores, podendo ser consumido sem que os sintomas das inflamações intestinais apareçam. Nosso objetivo é que o pão de fermentação natural possa ser uma opção saborosa e nutritiva para pessoas que não possam consumir o pão convencional”.
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Estudantes de Oceanografia da UFSC realizam cruzeiro na plataforma continental de SC

03/05/2019 17:06

Alunos do curso de Oceanografia  da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participaram de dois cruzeiros oceanográficos no Navio de Ensino  Oceanográfico Ciências do Mar I. O primeiro deles, que ocorreu entre os dias 29 de abril a 3 de maio, teve como responsável científico e coordenador pela UFSC o professor José Bonomi Barufi, com auxílio do professor Alberto Lindner. No segundo embarque, que teve início dia 6 de maio com retorno previsto para o dia 10 de maio, a orientação está por conta das professoras Andrea Santarosa Freire e Sarah Karoline Rodrigues. A pós-doutoranda Kalina Brauko e o mestrando Alex Cabral estão acompanhando os dois cruzeiros. No total, 25 alunos estão sendo atendidos nestas saídas, e no segundo semestre, outras duas saídas estão previstas com o navio para outros estudantes do curso.

O cruzeiro é parte das atividades acadêmicas de formação de oceanógrafos e visa proporcionar vivência embarcada e aprendizado de técnicas de coleta, processamento e interpretação de informações meteorológicas, físicas, químicas, geológicas e biológicas no ambiente marinho.

Navio Ciências do Mar I

O campo de trabalho de oceanógrafos em atividade embarcada inclui atividades de monitoramento ambiental, pesquisas na área de óleo e gás, suporte a operações complexas em alto mar (salvatagem, operações em plataformas de petróleo, obras oceânicas e costeiras) bioprospecção (busca por organismos e moléculas com aplicações tecnológicas), levantamentos relacionados a recursos minerais e vivos, além de outras atividades altamente estratégicas e com forte viés aplicado.
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Correntes de retorno da praia do Campeche são pesquisadas em experimento de campo

03/05/2019 09:00

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizam um experimento de campo na praia de Campeche, sul de Florianópolis, desde sábado, 27 de abril, para analisar a circulação costeira, sobretudo as correntes.   O estudo integra um projeto de pesquisa aprovado dentro da chamada universal do CNPq de 2016. “Dentre as correntes estudadas estão as correntes de retornos, que são correntes estreitas e fortes em direção ao oceano aberto, e que matam milhares de pessoas todo o ano ao redor do mundo”, explica o professor Pedro de Souza Pereira, da Coordenadoria Especial de Oceanografia da UFSC, destacando que, na linguagem popular se chama “repuxo”

O trabalho é intenso desde as 6h, quando os pesquisadores se preparam para lançar e depois recolher os derivadores de superfície (equipamentos com GPS que apontam a trajetória e o deslocamento da porção superficial das correntes). A pesquisa também usa dados obtidos por vídeo, através da filmagem por drone. A escolha do Campeche se deu pela logística – era a praia com maior facilidade de acesso para o grupo, que pôde acompanhar os pontos onde estavam as correntes de retorno ao longo do último mês, e onde havia local para deixar os equipamentos.
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UFSC apresenta podcast para divulgação da produção científica

30/04/2019 13:20

Luciane a Simon foram os primeiros entrevistados do podcast UFSC Ciência. Foto: Caetano Machado/Agecom/UFSC

Figurando no ranking de produção científica no Brasil como a décima instituição que mais produz ciência, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desenvolve diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão em seus mais de 108 cursos de graduação presenciais e 14 cursos de educação a distância. A partir desta terça-feira, dia 30 de abril, toda essa produção científica ganha um novo espaço: o podcast UFSC Ciência.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais, a partir desta terça-feira, 30 de abril, e estarão em diversas plataformas, como Spotify, iTunes e Soundcloud.
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Tecnologia pioneira da UFSC figura em plataforma de boas práticas da ONU e Ministério do Meio Ambiente

18/04/2019 13:34

Sustentável, econômica, viável e socialmente comprometida. Essas características foram reconhecidas  pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) ao selecionarem, para compor o Banco de boas práticas da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), uma tecnologia pioneira no Brasil desenvolvida na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O sistema, implementado pelo Projeto Tecnologias Sociais de Gestão da Água (TSGA), coordenado pelo professor Paulo Belli Filho do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS) da UFSC, é uma cisterna subterrânea que armazena a água da chuva, filtrando-a e evitando contaminação utilizando como materiais básicos areia e brita.

No total, a chamada pública “Boas práticas A3P” recebeu a inscrição de 297 iniciativas. Dessas, 125 foram escolhidas e distribuídas em temáticas relativas à sustentabilidade, sendo a cisterna selecionada para participar da categoria uso racional da água. “Para nós, figurar nessa plataforma de boas práticas é uma repercussão muito significativa, porque ela é como uma vitrine que expõe soluções boas e viáveis, mas que às vezes são pouco disseminadas”, explica Valéria Veras, engenheira sanitarista e ambiental e coordenadora do programa de comunicação do TSGA.

Construída em 2014, sob orientação do professor do ENS, Mauricio Luiz Sens, a cisterna foi implantada com o objetivo de ser uma unidade pedagógica em Tecnologia Social (TS) na Escola Rural Rio dos Anjos, em Araranguá, município da Região Sul de Santa Catarina. As tecnologias sociais possuem três características principais: precisam ser simples, de modo que a utilização seja acessível, viáveis, pela necessidade de estar de acordo com as realidades culturais, sociais, econômicas e ecológicas do local, e efetivas. Como a cisterna atua nesse sentido, Valéria conta que “toda a comunidade começa a vê-la como algo que trabalha a gestão da água de forma sustentável, e ocorre valorização desse recurso em diversos aspectos”.

A área de construção da cisterna foi aproveitada com a implantação de uma quadra de vôlei para usufruto da comunidade. Foto: Divulgação/TSGA/UFSC

Possuindo cerca de 65% de seu volume total preenchido por areia, a cisterna filtra a água da mesma maneira que um filtro comum de areia, eliminando a maioria dos micro organismos que possam estar presentes na água captada e que possuem capacidade de ocasionar doenças infecciosas. O sistema apresenta também outros diferenciais. Por ser subterrâneo, não sofre interferências climáticas e poupa espaço útil do terreno – na escola rural Rio dos Anjos, construiu-se uma quadra de vôlei de areia na superfície da cisterna, para usufruto da comunidade. Além disso, a tecnologia possui vida útil elevada, podendo chegar a 40 anos sem precisar de reforma.
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UFSC é décima instituição que mais produz ciência no Brasil

16/04/2019 17:05

O ranking de produção científica no Brasil, apurando dados de 2014 a 2018, apontou a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como a décima instituição que mais produz ciência no país. Foram mais de 7 mil trabalhos científicos produzidos pelos pesquisadores da UFSC, cerca de 3,5% de toda a produção nacional no período. A pesquisa foi divulgada pelo Jornal da USP.

Universidades federais dominam a produção científica nacional

Arte: Jornal da USP

Os dados são da base Web of Science, compilados pela Clarivate Analytics, e ranquearam as 50 instituições que mais produziram ciência no território nacional entre 2014 e 2018. No total, foram classificadas 44 universidades – sendo 36 federais, sete estaduais e uma privada – além de um instituto federal (Instituto Federal do Rio Grande do Sul) e cinco institutos de pesquisa ligados ao governo federal (Embrapa, Fiocruz, CBPF, Inpa e Inpe) e igualmente mantidos com recursos públicos.

Os resultados destacam não somente o comprometimento específico da Universidade Federal de Santa Catarina no desenvolvimento científico do Brasil, como também ressaltam o retorno que as universidades federais e demais instituições públicas têm trazido ao país, sendo responsáveis por quase toda a produção científica nacional, totalizando 99,38% de todos os trabalhos científicos brasileiros.

 

Leia também:
Universidades públicas realizam mais de 95% da Ciência no Brasil

 

Gabriel Martins/Agecom/UFSC

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Estudo pode levar a novos tratamentos contra o câncer e doenças autoimunes

16/04/2019 08:59

Uma descoberta realizada por equipe de pesquisa internacional, com a participação de pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pode sugerir novos caminhos para o tratamento de câncer e de doenças autoimunes. O estudo que foi publicado no final de 2018 na revista Nature (2018), revela que a atividade de células imunes, em particular das células T, pode ser manipulada para aumentar a imunidade contra o câncer ou bloquear doenças autoimunes, como alergia ou colite.

A publicação na Nature tem coautoria da professora Alexandra Latini, do Departamento de Bioquímica do Centro de Ciências Biológicas, da pós-doutoranda Débora da Luz Scheffer e da doutoranda Bruna Lenfers Turnes, todas vinculadas ao Laboratório de Bioenergética e Estresse Oxidativo (LABOX) da UFSC.

Pesquisadoras do LABOX Alexandra Latini, Bruna Turnes e Débora Scheffer. Foto: Jair Quint/Fotógrafo da Agecom/UFSC

As células T participam na resposta imune e detectam proteínas estranhas presentes, por exemplo, em patógenos – assim que as encontram, as células T proliferam para combater as ameaças ao organismo. Porém, um problema comum é que as células T podem ser direcionadas contra as próprias proteínas do corpo, levando a reações alérgicas e doenças autoimunes. “Em contrapartida, um câncer consegue se desenvolver porque nossas células imunológicas normais não o reconhecem como inimigo”, afirma a professora Alexandra Latini.

No estudo da Nature, os pesquisadores mostram que a BH4 (molécula solúvel sintetizada por todas as células do organismo) controla a proliferação das células T, e que, se a produção de BH4 é bloqueada, a atividade delas é diminuída, “fato que seria necessário em doenças que cursam com processos inflamatórios crônicos, como a colite”, diz Latini. Por outro lado, se a produção de BH4 na célula T é estimulada, a atividade antitumoral também é impulsionada. “O trabalho mostrou, que o bloqueio genético ou farmacológico da síntese de BH4 limita a proliferação e infiltração de células T maduras em condições inflamatórias. As modificações na biologia da célula T induzidas pelo bloqueio na síntese de BH4 envolveram alterações na função mitocondrial e no metabolismo do ferro. No entanto, um aumento na agressividade das células T foi observado quando a via metabólica da BH4 foi ativada geneticamente, provocando um aumento de atividade antitumoral”, explica a professora.
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Obesidade desregula células especializadas do tecido adiposo, aponta pesquisa

10/04/2019 09:00

Capa do Journal of Experimental Medicine com imagem da pesquisa realizada pelo Laboratório de Imunobiologia da UFSC em parceria com a New York University e a Rockefeller University.

A caracterização detalhada de uma população de macrófagos (células de limpeza do organismo) presentes no tecido adiposo e como ela se adapta às condições de obesidade induzida por dieta, incluindo sua desregulação. Uma imagem desta pesquisa, realizada por pesquisadores do Laboratório de Imunobiologia da UFSC, em colaboração com a New York University e Rockefeller University, ilustra a capa do Journal of Experimental Medicine, onde o artigo sobre as descobertas foi publicado. Vinculados ao Laboratório de Imunobiologia da UFSC André Báfica, Gabriela Flavia Rodrigues-Luiz, Daniel Augusto G.B. Mendes e Daniel Santos Mansur integraram o estudo.

O trabalho, Vasculature-associated fat macrophages readily adapt to inflammatory and metabolic challenges, apresenta uma descrição ampla das células presentes no tecido adiposo. “Há vários tipos de macrófagos nos tecidos e nós encontramos uma população no tecido adiposo, que é regulada rapidamente, tanto quando há excesso de gordura como em situações de jejum”, explica André Báfica, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP). “No ensino médio, a gente aprende que os macrófagos são as ‘células de limpeza’ do organismo. Os macrófagos são encontrados em qualquer tecido do corpo e se você é exposto a infecções ou a produtos como proteínas e carboidratos, eles ‘comem’ praticamente tudo”, diz Báfica, lembrando que o processo é chamado de fagocitose.

Uma das descobertas importantes do artigo é a proximidade dos macrófagos com o sistema vascular. “Quando nosso grupo olhamos a gordura mais a fundo, o macrófago está bem íntimo com esse vaso, todo enrolado nele”, conta Báfica. A regulação dos processos é realizada rapidamente, aponta o estudo.  “Se você ingere proteína, cinco minutos depois, as proteínas já estão dentro destes macrófagos chamados VAMs (Vasculature-associated macrophages, do inglês). Observamos também que eles são importantes na defesa contra alguns tipos de bactérias. Se tem bactéria circulando no sangue, eles fagocitam rapidamente”.
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AAPG UFSC Day: palestras sobre geologia de petróleo e gás são tema de evento

28/03/2019 17:23
 No dia 29 de março, no auditório do bloco E do anexo do Centro de Filosofia e Ciências da UFSC (CFH) o Student Chapter American Association of Petroleum Geologist (AAPG) UFSC promove o evento AAPG UFSC Day, um dia de palestras voltadas para Geologia de Petróleo e Gás. Organizado com o intuito de aproximar estudantes e profissionais de Geologia e áreas afins, o AAPG UFSC Day conta com a presença confirmada de profissionais de diversas empresas e órgãos renomados no mercado como AAPG, Chevron,  Halliburton, Ecopetrol, Panoro Energy, Society of Petroleum Engineers (SPE) e Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). As vagas são limitadas e as inscrições são realizadas no formulário disponível aqui.
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Pesquisa cria novo modelo matemático para encontrar buracos negros

22/03/2019 12:26

Um novo modelo matemático para encontrar buracos negros em uma maior gama de situações: este é o resultado de uma colaboração entre os pesquisadores Ivan Pontual Costa e Silva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Jonatan Herrera, da Universidad de Córdoba (UCO, Espanha); e Jose Luis Flores, da Universidad de Málaga (Espanha). A pesquisa foi publicada no Journal of High Energy Physics no final de 2018.

Professor do Departamento de Matemática da UFSC, Pontual explica que a proposta é uma abordagem mais ampla do que a normalmente utilizada pela Física Teórica, e abre possibilidades para delinear a grande variedade de possíveis buracos negros, cobrindo uma variedade maior de modelos. “Trata-se de um resultado de aplicação na física, especificamente sobre uma previsão da Teoria da Relatividade Geral, que são os buracos negros. É um trabalho matemático caracterizado por uma maior generalidade; ao invés de analisar um modelo específico, estudamos uma classe grande de modelos”, diz Pontual.
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Planetário da UFSC recebe selo de qualidade da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB)

14/12/2018 10:04

Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  recebeu nesta sexta, dia 14 de dezembro, o Selo de Qualidade de Conteúdo da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), por divulgar conteúdos astronômicos de bom nível e valor científico. O Selo de Qualidade SAB consiste em certificar conteúdos de sites, blogs, grupos, canais, etc.

A Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) é uma entidade científica sem fins lucrativos, fundada em 1974, cujos objetivos são congregar astrônomos do Brasil; estimular as pesquisas e o ensino de Astronomia no país; promover reuniões científicas, congressos especializados, cursos e conferências, entre outros.

Selo de certificação da Sociedade Astronômica Brasileira. Imagem: SAB

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Pesquisadores do HU e UFSC investigam circuitos cerebrais envolvidos na sensação de medo e doenças psiquiátricas

21/11/2018 09:14

Um estudo inédito, desenvolvido por professores pesquisadores que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, vinculado à rede Ebserh, e no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina, abriu as portas da ciência para entender os mecanismos sinápticos envolvidos com a manifestação de medo. Os resultados permitem compreender sintomas relacionados a doenças mentais que envolvem estes mecanismos, como estresse pós-traumático, depressão, síndrome do pânico e ansiedade.

A pesquisa, coordenada pelo professor e médico neurofisiologista clínico especializado em cirurgia de epilepsia Roger Walz, recebeu neste ano o prêmio Paulo Niemayer de Estudos em Cirurgia de Epilepsia, conferido no Congresso da Liga Brasileira de Epilepsia, e representa um marco na história da ciência catarinense, já que esta foi a primeira vez que uma equipe do Estado recebeu esta premiação. Além disso, a pesquisa completa foi publicada em uma das mais importantes revistas da área de psiquiatria a Molecular Psychiatry do grupo Nature.

Roger Walz explicou que o estudo foi feito em pacientes que sofriam de epilepsia de lobo temporal intratável com medicamentos e foram submetidos a neurocirurgia. Como o procedimento consiste na remoção de tecidos cerebrais, foi possível estudar este material retirado, o que levou a equipe a entender melhor como o cérebro humano funciona ao desencadear a “sensação de medo”, que é um dos sintomas narrados por 15% dos pacientes logo no início da crise epiléptica originada na região temporal, internamente no crânio logo à frente da orelha.
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