Pesquisa da UFSC revela nova perspectiva para diagnóstico e tratamento da tuberculose

21/10/2019 18:45

André Báfica, coordenador da pesquisa. Foto: Felipe Sales

Estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (MIP/UFSC) – em parceria com a Universidade de Leuven (Bélgica), com o Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN/SC) e a Universidade de Rockefeller, em Nova Iorque – demonstra o processo de infecção da tuberculose nos seres humanos e sugere processo de co-evolução entre a bactéria causadora da doença e a espécie humana. O estudo, com publicação na revista científica eLife nesta terça-feira, 22 de outubro, abre importante caminho para o diagnóstico e futuras terapias à tuberculose.

Pesquisa demonstra como ocorre a doença
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta principalmente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos. Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (ou bacilo de Koch), a tuberculose é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das dez maiores causas de morte no mundo. No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com aproximadamente 70 mil novos casos e cerca de 4,5 mil mortes por ano.
No estudo coordenado por André Báfica, professor do Laboratório de Imunobiologia da UFSC, foi encontrada a conexão entre a doença e as células tronco hematopoiéticas (precursoras dos glóbulos sanguíneos). A bactéria causadora da tuberculose consegue sobreviver no corpo humano a partir infecção das células tronco hematopoiéticas, fazendo-as responder com um processo de amadurecimento das células, o que dá origem à resposta imunológica geradora de células de defesa do organismo, chamadas monócitos.
Desta forma, é possível que os monócitos atinjam a corrente sanguínea e, consequentemente, tecidos, geralmente, o pulmão. Os autores do trabalho constataram também que o bacilo de Koch induz citocinas – hormônios de comunicação do sistema imunológico – geradoras de inflamação. Dentre as citocinas analisadas, a interleucina 6 se destacou como a possibilidade de um alvo para a terapia em pacientes infectados com tuberculose no futuro.

Ancestralidade
A segunda parte do estudo analisou a relação de ancestralidade entre a bactéria e o homo sapiens. Por meio de análises de biologia de sistemas, observou-se que as citocinas começaram uma forma diferente de regulação somente em humanos. Essa rede de regulação trouxe à tona a hipótese de que a bactéria causadora da tuberculose se aloja nos seres humanos por conta do processo de uma nova conexão entre as citocinas durante a evolução da espécie humana.
Se confirmada essa possibilidade, será possível afirmar a existência de uma relação específica da Mycobacterium tuberculosis com os seres humanos e não com outros animais. Essa perspectiva pode ser a chave para novos estudos que relacionam a bactéria causadora da tuberculose com o sistema imunológico, pois aponta a um processo de co-evolução entre o bacilo de Koch e a espécie humana.
Os resultados do trabalho foram publicados na revista científica eLife. O acesso ao estudo, sob a forma preprint bioRxiv, pode ser realizado aqui.

 

 

Camila Costa da Cunha e Felipe Sales/ divulgação científica Programa de Pós-graduação em Farmacologia UFSC

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Nota de falecimento: professora Maria Márcia Imenes Ishida

23/07/2019 11:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento da professora Maria Márcia Imenes Ishida, aposentada do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) do Centro de Ciências Biológicas (CCB), ocorrido na segunda-feira, dia 22 de julho.

A professora Márcia, como era chamada, foi a primeira coordenadora do Curso de Ciências Biológicas, na modalidade a distância, e muito contribuiu para a formação de estudantes em diversos polos: Araranguá, Canoinhas e Tubarão (SC) e Pato Branco (PR). Em adição, atuou no ensino de Parasitologia para alunos de diversos cursos, em pesquisa na área de Parasitologia e na extensão, em áreas indígenas.

Com informações da Direção do Centro de Ciências Biológicas (CCB).

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Pesquisador da UFSC busca solução para bloquear a transmissão da dengue

21/05/2019 09:07

Descobrir por que os mosquitos não ficam doentes quando estão infectados com dengue: esse é o problema ao qual José Henrique Oliveira, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC, irá dedicar sua atenção no próximo ano. Ele foi um dos contemplados em chamada pública de pesquisa científica do Instituto Serrapilheira, com o projeto “Inibindo vias de tolerância em mosquitos vetores para bloquear a transmissão de dengue”.

Os 24 projetos selecionados irão receber R$ 100 mil por um ano para o seu desenvolvimento, com flexibilidade no uso de recursos. Após esse período, haverá reavaliação dos projetos e três deles poderão receber até R$ 1 milhão, por três anos.

O propósito da pesquisa é que, no futuro, seja possível intervir no ciclo de transmissão da dengue e doenças com zika e chikungunya. Essas doenças são transmitidas por arbovírus, que têm interações com mosquitos vetores. “A dengue precisa de um inseto vetor, que pica uma pessoa com o vírus. O mosquito fica infectado, pica outra pessoa e aí passa o vírus. Estou tentando fazer com que esse ciclo não aconteça, impedindo picadas infecciosas, intervindo na doença através do mosquito vetor”, relata o pesquisador.

Interromper o ciclo de propagação da dengue, neste caso, significa impedir que os mosquitos vetores se alimentem de sangue e transmitam o vírus. “Os mosquitos são tolerantes a dengue. Quero inibir as vias de tolerância dos mosquitos infectados e fazer com que os insetos fiquem doentes”, afirma o professor. José Henrique explica que há um tipo de adaptação dentro da célula do mosquito que permite a replicação do vírus, sem afetar a saúde do mosquito. “Se eu conseguir fazer o mosquito ficar doente, por exemplo, inibindo essa adaptação, o mosquito vai cair morto e aí não tem transmissão de doença ou, se ele não morrer, não vai picar ou vai diminuir a frequência de picadas e você interrompe a doença da mesma maneira”.
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Podcast UFSC Ciência lança novo episódio sobre vacinação

14/05/2019 12:39

Entrevistas são realizadas no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina lança nesta terça-feira, 14 de maio, o segundo episódio do podcast UFSC Ciência. Vacinação é o assunto desta edição, e os entrevistados são os professores do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da UFSC Oscar Bruna-Romero e Daniel Mansur.

Podcasts são arquivos de áudio disponíveis para o usuário escutar a hora que quiser. Os episódios serão quinzenais, sempre às terças-feiras, e estarão em diversas plataformas, como SpotifyiTunes .

O programa é uma realização da Agência de Comunicação da UFSC e irá divulgar o trabalho de alunos, professores e pesquisadores da instituição. A gravação e edição dos episódios contam com apoios fundamentais de dois setores da UFSC: o Laboratório de Radiojornalismo, do Departamento de Jornalismo, que cede um espaço semanal para a gravação de entrevistas e áudios; e o Laboratório de Gravação e Edição de Som, do Departamento de Artes, onde os materiais são editados e há gravação de pequenos trechos complementares.

Mais informações na página UFSC Ciência.

Ouça através do player abaixo:

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Grupo de estudos em evolução da UFSC promove ciclo de seminários

24/05/2017 09:40

O Grupo de Estudos em Evolução  promove, nos dias 30 e 31 de maio, e 01, 06, 07 e 08 de junho, o ciclo de seminários com o objetivo de divulgar e gerar discussões sobre temas relacionados à evolução biológica, pensamento sistêmico e complexidade.

Os temas foram escolhidos de acordo com as leituras feitas pelo Grupo ao longo de mais de um ano de estudos e abordarão diferentes aspectos deste paradigma científico.

Os seminários ocorrerão sempre às 12h15, na sala MIP002, do departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) do Centro de Ciências Biológicas (CCB).

Programação

30/05 – Discutindo paradigmas evolutivos
31/05 – Sistemas e níveis de organização
01/06 – Auto-organização e autopoiese
06/06 – Nova síntese evolutiva expandida
07/06 – Homologia profunda
08/06 – Biologia sintética

Mais informações no Facebook.

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Pesquisadoras da UFSC estudam bactérias na Antártica

20/02/2017 21:41
Carolina e Giulia. (Foto: Renato Gamba Romano)

Carolina e Giulia. (Foto: Renato Gamba Romano)

Duas estudantes de Agronomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Carolina Alves Fernandes e Giulia Fabrin Scussel, estiveram na Antártica por 24 dias, entre janeiro e fevereiro, participando de uma pesquisa sobre as bactérias presentes naquele ambiente e sua ligação com as mudanças climáticas que acontecem no planeta. As alunas trouxeram as amostras coletadas para a Universidade, para serem analisadas. A pesquisa é realizada por meio do Laboratório de Ecologia Molecular e Extremófilos (LEMEx), do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia do Centro de Ciências Biológicas (CCB), sob a coordenação do professor Rubens Duarte.

O projeto é o Microsfera – A Vida microbiana na Criosfera Antártica: mudanças climáticas, e bioprospecção, que tem como objetivos estudar as bactérias da Antártica e verificar se esses micro-organismos podem fornecer informações sobre mudanças climáticas. É coordenado pela professora Vivian Pellizari, do departamento de Oceanografia Biológica do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), com a participação de muitos outros docentes, entre eles o professor Rubens Duarte. “A ideia é que as bactérias respondem muito rapidamente às mudanças do clima e ambientais, adaptando seu metabolismo de forma a se adequar ao frio, ciclos de congelamento e descongelamento, aos períodos de muita luz ou de escuridão (verão e inverno antártico, respectivamente) etc. Quando há mudanças no clima, numa escala de vários anos, as bactérias do ambiente também mudam: algumas espécies aparecem, outras continuam no ambiente e outras somem”, explica o professor Rubens.

(Foto: Giulia Scussel)

(Foto: Giulia Scussel)

Para irem à Antártica, as estudantes precisaram se preparar no Rio de Janeiro, em agosto de 2016, onde estiveram durante uma semana realizando atividades físicas, provas de resistência, preparação de trabalho em equipe com a supervisão de psicólogos e assistindo a palestras sobre o que iriam enfrentar. “Lá conhecemos o pessoal que trabalha no Programa Antártico Brasileiro (Proantar), da Marinha do Brasil, e recebemos orientações sobre vestimentas, o que levar, entre outras informações”, explica Giulia. O treinamento é oferecido a todos os pesquisadores que participam do programa.

(Foto: Giulia Scussel)

(Foto: Giulia Scussel)

Carolina e Giulia ficaram alojadas na base Professor Julio Escudero, do Instituto Antártico Chileno (Inach). “A presença das pesquisadoras nessa base deveu-se ao fato da estação científica brasileira Comandante Ferraz estar em obras, após o incêndio que destruiu 80% da sua estrutura em 2012”, detalha o professor Rubens. Além disso, ele ressalta, “a área de coleta dos solos e do gelo fica bem próximo à base chilena”. As alunas coletaram amostras de solo e gelo das geleiras, que ficaram guardadas em freezers do navio do Proantar, para chegarem congeladas ao Brasil, garantindo que não haja distúrbios nas bactérias durante o transporte.

Carolina explica que as coletas foram realizadas no solo do recuo da Geleira Collins e de blocos de gelo. “As amostras nos ajudarão a realizar estudos da comunidade microbiana e sua biodiversidade, além de realizar o levantamento de dados sobre os organismos adaptados a sobreviver em um ecossistema frio, seco, oligotrófico e com grandes flutuações de temperatura, especialmente na Península Antártica, um dos ambientes que mais sofre os efeitos das mudanças climáticas”, salienta a pesquisadora. “Queremos saber como essas mudanças podem exercer pressões seletivas nos microrganismos, como ocorre a sucessão microbiana no recuo de geleira e qual a sua contribuição nos ciclos biogeoquímicos, e como essa reativação das comunidades microbianas através da exposição do solo podem influenciar o efeito estufa”, explica.

Rotina e experiências

Base onde as pesquisadoras da UFSC ficaram alojadas.  (Foto: Carolina Fernandes)

Base onde as pesquisadoras da UFSC ficaram alojadas.
(Foto: Carolina Fernandes)

Em sua temporada no continente congelado, Carolina e Giulia trabalharam em uma equipe que contava também com a participação de Renato Gamba Romano, graduando em Oceanografia da USP e Antônio Calvo, alpinista profissional contratado pelo Proantar. O grupo tinha uma rotina definida e marcada pelo clima e compromissos dos demais pesquisadores. Elas explicam que a região onde estavam tem variações climáticas constantes, com mudanças muito drásticas e bruscas. “Definíamos a rotina um dia antes, geralmente na parte da noite. Sentávamos com o grupo de brasileiros que estava conosco e, com a previsão do tempo em mãos, planejávamos os próximos passos da pesquisa. Junto com o alpinista, era decidido quem sairia a campo e quem ficaria no laboratório”, relata Giulia. Carolina complementa que as coletas duravam praticamente o dia todo, as pesquisadoras caminhavam muitos quilômetros, quebravam gelo, carregavam muitas amostras e em algumas saídas contavam com o apoio de transporte e em outras não.

(Foto: Carolina Fernandes)

(Foto: Carolina Fernandes)

Durante o período na Antártica, as pesquisadoras da UFSC fizeram sete saídas a campo. Nos dias em que não era possível realizar coletas (pelo mau tempo ou outros fatores de logística) as alunas se dedicavam aos trabalhos internos no laboratório da estação, como a realização de processos de filtragem de gelo e preparação e esterilização de materiais utilizados na coleta.

(Foto: Giulia Scussel)

(Foto: Giulia Scussel)

“Nas horas vagas tínhamos a oportunidade de conhecer novos pontos da Antártica que não eram os de coleta, enriquecíamos a nossa experiência fazendo novas amizades com pessoas de outros países, conhecendo outros projetos de pesquisa e trocando informações. Tirávamos um tempinho para leitura e também para a diversão jogando ping-pong e assistindo a filmes e vídeos em espanhol com o pessoal da base”, complementa Carolina.

Giulia conta que, na ilha onde estavam, as mudanças climáticas eram muito evidentes. “É onde a temperatura mais aumentou. Não tenho um parâmetro de comparação, para saber como eram nos anos anteriores. Mas percebe-se grandes áreas de degelo e, conversando com outros pesquisadores, nota-se grande preocupação sobre o efeito do aquecimento climático nas espécies que vivem naquela área”, ressalta.

Carolina relata que, entre os pesquisadores da região, a preocupação com o aquecimento global e o degelo consequente dessas mudanças climáticas é uma constante. “Presenciamos uma frequência grande de chuva. Ao caminhar até os locais de coleta era possível observar como o cenário e a paisagem sofrem alterações típicas dessa época do verão, além do elevado processo de retração da geleira estudada. Muitos pesquisadores realizam estudos em áreas diferentes, porém com o mesmo propósito de entender como a dinâmica na Antártica está ligada às mudanças climáticas do nosso planeta. Ainda há muitos experimentos, análises e estudos a serem realizados para que possamos obter as respostas necessárias para essa questão. A Antártica é uma das regiões mais envolvidas nos debates sobre os efeitos de mudanças climáticas e ainda há muito o que ser estudado”, salienta.

(Foto: Giulia Scussel)

(Foto: Giulia Scussel)

(Foto: Giulia Scussel)

(Foto: Giulia Scussel)

As experiências no continente gelado foram marcantes para as duas pesquisadoras. Tanto pela descoberta de um novo ambiente como pelo autoconhecimento de viver em um local sem acesso a muitas facilidades da vida moderna, como um banho demorado, a proximidade aos amigos e familiares, a escolha da alimentação.

Mesmo com algumas dificuldades, estar na Antártica foi algo inesquecível para as alunas: “realizar pesquisa a campo no lugar mais inóspito, mais frio, mais seco, mais alto, mais ventoso, mais desconhecido e o mais preservado de todos os continentes é incrível! Desejo que essa experiência seja a porta de entrada para novas oportunidades de pesquisa nessa área. E como lição de vida, foi a superação de muitos limites, se ver tão pequeno em meio a imensidão, poder ouvir a si mesma e a natureza e apenas isso por horas, perceber como o planeta é grande e o quanto é possível quebrar as barreiras da distância. Eu percebi o quanto sou capaz de fazer coisas que jamais imaginei e quantas outras ainda estão por vir! Conheci pessoas maravilhosas, pesquisas e projetos incríveis, vivenciei outras culturas e fiz muitas amizades, sendo que algumas serão para a vida inteira. Até participei de uma maratona no continente gelado! A Antártica é o continente dos superlativos, e posso dizer que foi um novo marco na minha vida”, conta Carolina.

 

Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC
agecom@contato.ufsc.br

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UFSC desenvolve ações de prevenção à dengue

29/02/2016 09:00

Cartazes fixados pelos centros de ensino, capacitação de técnicos e inspeções nas unidades são algumas das ações empreendidas pela Comissão de Prevenção à Dengue para neutralizar e prevenir focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti na UFSC. A equipe ofereceu capacitação sobre o assunto a 14 administradores de edifícios da Universidade em dezembro do ano passado em Florianópolis. O Centro de Ensino de Joinville foi contemplado no início deste ano. Os técnicos receberam uma planilha para registro de inspeções semanais nas Unidades.

Em março, representantes da comissão ministrarão treinamentos nos centros de ensino de Araranguá, Blumenau e Curitibanos. Cartazes e informativos foram encaminhados para divulgação. A comissão, vinculada à Coordenadoria de Gestão Ambiental da Universidade, foi instituída pela Portaria nº 1829/2015/GR/UFSC com o objetivo de elaborar e implementar o Plano de Prevenção da Dengue e Controle de Vetores na UFSC. O grupo foi formado após notificação de focos do mosquito Aedes aegypti no Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, na Trindade, pela Vigilância Sanitária de Florianópolis.
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5º Curso de Verão em Biologia Molecular e Genômica abre inscrições

05/11/2015 11:38

O Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) da UFSC realiza, de 1º a 5 de fevereiro de 2016, a quinta edição do Curso de Verão em Biologia Molecular e Genômica, com 15 quinze vagas e gratuito aos alunos participantes. Segundo a organização, o público-alvo são os alunos de graduação da Universidade, especialmente dos cursos de Ciências Biológicas, Farmácia e Medicina.

A carga horária se divide em quatro horas, das 8h às 12h, e outras quatro, das 14h às 18h. Será oferecido um certificado aos alunos que finalizarem o curso de forma integral.

Aos interessados em participar do curso, a ficha de inscrição está disponível em http://www.proto.ufsc.br e, após o preenchimento, deve ser enviada para cursoverao.protozoologia@gmail.com. A inscrição pode ser feita até 20 de dezembro de 2015; no dia 5 de janeiro de 2016, será divulgada a lista de alunos aprovados, posteriormente tendo até dia 10 para confirmar a presença.
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Congresso de Parasitologia reúne especialistas brasileiros e do Mercosul

09/05/2013 12:10

O 23º Congresso Brasileiro de Parasitologia será realizado juntamente com o 3º Encontro de Parasitologia do Mercosul, entre os dias 22 e 26 de outubro deste ano, no Centrosul, em Florianópolis. O Congresso é a principal reunião sobre o assunto no Brasil e tem como tema geral Emergência, expansão e diagnóstico: os desafios da parasitologia. As inscrições onlinejá estão abertas. Interessados em apresentar trabalhos relacionados às seguintes áreas temáticas: Protozoologia, Helmintologia, Vetores/Ectoparasitos, Enteroparasitoses, entre outras, podem conferir o edital. A data limite para submissão de trabalhos é 16 de agosto.

Pela primeira vez em Santa Catarina, o evento vai reunir especialistas brasileiros e do Mercosul em um novo formato que torna o Congresso mais atrativo para profissionais e estudantes da área, discutindo temas com maior profundidade.
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Pesquisa da UFSC sobre entomologia forense identifica dados que podem ajudar a desvendar crimes

25/03/2013 17:21

A aluna do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Larissa Brunese Juk, realizou um estudo inédito sobre a decomposição de animais que pode contribuir para desenvolver a ciência forense no Estado. Em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido junto ao Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), Larissa passou 62 dias acompanhando a deterioração de um cadáver de porco e, ao longo desse tempo, catalogou os insetos presentes na decomposição. Os resultados da pesquisa estabelecem características importantes para a Entomologia Forense na região, dados que podem ser utilizados para desvendar casos como assassinatos. O MIP já tem outros seis trabalhos semelhantes em andamento, que agregam experiências diversificadas, como o de cadáveres de animais colocados sobre dunas e submersos.
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