Mais de três mil quilômetros separavam os oito estudantes da UFSC selecionados pelo Projeto Rondon da cidade onde irão atuar. Isso até a tarde da última quinta-feira, 11 de julho, quando os jovens, acompanhados de duas professoras, embarcaram rumo a Paquetá — um entre os dez municípios do Piauí onde serão desenvolvidas atividades da Operação João de Barro, pelo Projeto Rondon.

Coordenador do Projeto Rondon, Alcides Milton da Silva. Foto: Henrique Almeida / Agecom / UFSC
O coordenador do Projeto Rondon na UFSC, Alcides Milton da Silva, professor do Departamento de Saúde Pública (SPB), foi até o hall da Reitoria para se despedir dos estudantes e desejar-lhes boa viagem. “Vocês irão desenvolver seus trabalhos, levar conhecimento e ajuda, mas também aprender muito. Quem pensa que vai só para ensinar está enganado” falou aos acadêmicos. Alcides, que trabalha no projeto desde 2008, também já participou como rondonista ( como são chamados os professores e estudantes universitários que participam do projeto) em duas operações. A primeira em 2008, na Operação Grão-Pará, no município de Joaquim Pires, também no Piauí, e a segunda em 2010, durante a Operação Centro-Nordeste, em Ichú, na Bahia. Segundo ele, o Projeto Rondon é mais que uma iniciativa educacional e social: “É uma poderosa ferramenta de transformação social, na medida em que conscientiza jovens que terão nas mãos o destino deste país e serão protagonistas na busca de uma sociedade mais justa”. Alcides lembrou que no dia 11 de julho, a data da partida, também é comemorado o Dia do Rondonista, em referência à primeira operação enviada do Rio de Janeiro a Rondônia, em 1967, composta por 30 estudantes e dois professores, batizada de Operação Zero.
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