Secretaria de Cultura e Arte exibe espetáculos em homenagem à trajetória de Carmen Fossari

20/04/2021 14:22

Carmen Fossari. Foto: divulgação

Em homenagem à memória da servidora técnico-administrativa, atriz, dramaturga e poetisa, Carmen Fossari, a Secretaria de Cultura e Arte da UFSC (SeCArte) apresenta esta semana uma série de espetáculos que ilustram a sua trajetória na Universidade e no meio artístico-cultural catarinense.

A primeira atração da semana é o espetáculo “As Luas de Galileu Galilei”, que foi produzido e dirigido por Carmen e encenado pelo Grupo de Pesquisa Teatro Novo. A apresentação foi no ano de 2012 no Anfiteatro de Pudahuel, na região de Santiago no Chile, durante a 26º ocasião do ENTEPOLA – Festival Internacional de Teatro Comunitário. 

Assista ao espetáculo “As Luas de Galileu Galilei”:
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Tags: Carmen FossariDAC/SeCArteUFSC

UFSC na mídia: professor do Departamento de Geologia fala sobre crença de vulcão na Ilha de SC

20/04/2021 11:22

Reprodução ND+O professor Breno Waichel, do Departamento de Geologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi um dos entrevistados em reportagem do programa Balanço Geral. A matéria aborda a crença de que existe um vulcão inativo no morro da praia do Matadeiro, em Florianópolis.

A reportagem conversou com especialistas em geologia e espeleologia — ciência que estuda as cavidades naturais — para analisar as características do local. Intitulada Vulcão em Florianópolis: a história por trás de resquícios vulcânicos no Sul da Ilha, a produção foi publicada na última segunda-feira, 19 de abril, no portal ND+.

> Clique AQUI para assistir à integra da reportagem

 

Tags: Departamento de GeologiaIlha de Santa Catarinapraia do MatadeiroUFSCUFSC na mídiaUniversidade Federal de Santa Catarinavulcão

UFSC publica resultado do Sisu; matrículas começam nesta terça-feira, 20 de abril

20/04/2021 08:00

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou as listas de aprovados no primeiro processo seletivo 2021 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A etapa on-line da matrícula para todos os candidatos classificados dentro do número de vagas começa na próxima terça-feira, 20 de abril, e vai até o dia 23 de abril. Nesta edição do Sisu, a UFSC ofertou 1.867 vagas para ingresso em 98 cursos de Graduação nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville.

As matrículas para todos os candidatos classificados dentro dos limites das vagas oferecidas para cada curso de graduação, independentemente do semestre letivo de 2021 em que iniciarão o curso, serão realizadas em duas etapas, sendo a primeira etapa online e a segunda etapa documental (envio de documentos). Para efetuar a matrícula online, o candidato deve acessar os sites www.sisu2021.ufsc.br ou www.simig.sistemas.ufsc.br e gerar uma senha individual de acesso ao sistema de matrícula. Quem não realizar a matrícula on-line perde o direito à vaga.

Após a etapa on-line, os candidatos classificados deverão proceder a etapa documental de matrícula, que consiste no envio de documentos às Coordenadorias dos respectivos cursos. Esta etapa, para os classificados da primeira chamada, será realizada de 5 a 26 de maio de 2021. Os candidatos que foram classificados dentro das cotas da Política de Ações Afirmativas nas categorias de renda ou PPI (pretos, pardos e indígenas) deverão, antes de encaminhar documentos, realizar a validação das respectivas autodeclarações. Essa validação é feita com o envio de documentos às comissões, no período de 27 de abril a 2 de maio para os classificados da primeira chamada.
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Tags: calourosEnemmatrículasSisu 2021UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Cientistas lançam campanha de mobilização pela emergência da fome no país

19/04/2021 17:09

Pesquisadores de diversas universidades públicas brasileiras se uniram na campanha Coalizão contra a fome – a ciência de mãos dadas com a cidadania, iniciativa que visa à mobilização pela emergência da fome no Brasil. Em ações realizadas pelas redes sociais, o grupo busca incentivar as pessoas a contribuírem com Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam no combate à fome – problema agravado durante a pandemia. A organização é da Coalizão Ciência e Sociedade, que trabalha na divulgação de informações científicas na área socioambiental, buscando subsidiar a avaliação de políticas públicas no Brasil. 

A campanha foi lançada em 15 de abril com um vídeo do professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Artaxo, que estuda as interações entre a floresta amazônica e as condições atmosféricas e climáticas. “A fome voltou ao Brasil com muita força, dados recentes mostram que pelo menos 19 milhões de pessoas no nosso país estão passando fome, e cerca de 55% dos domicílios têm algum aspecto de insegurança alimentar”, destaca o cientista. Artaxo alerta que se trata de uma emergência que precisa de reação forte da sociedade e que o auxílio emergencial é insuficiente para alimentar uma família ao longo do mês. “Além de fazer ciência, temos que fazer ciência cidadã, ajudando a mitigar esse problema da fome”, afirma.
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Setor de hemodiálise do HU oferece suporte a pacientes durante a pandemia

19/04/2021 10:23

A pandemia trouxe desafios inéditos para todas as áreas do setor de saúde, mas algumas atividades não puderam ser interrompidas e, para isso, equipe de funcionários, pacientes e até a estrutura física tiveram de passar por adaptações, garantindo a manutenção do serviço e a segurança de todos os envolvidos. É o caso do setor de hemodiálise, uma atividade que atende pacientes internados no HU em regime de 24 horas e pacientes externos, regulados, em horários fixos.

A chefe da Unidade do Sistema Urinário, Alzira Testoni, explicou que o setor teve de se ajustar rapidamente à nova realidade, criando áreas específicas para atender pacientes com Covid. “A equipe encarou o desafio, se organizou e conseguimos estruturar o serviço”, explicou Alzira, que é enfermeira especialista em Nefrologia.

Segundo ela, além do atendimento a pacientes internados e casos de emergência, o setor trabalha com 52 vagas para pacientes externos (que chegam pelo sistema de regulação), sendo que há usuários que estão há 14 anos sendo atendidos no HU. “A equipe tem uma profunda ligação com os pacientes, pois estamos permanentemente em contato”, disse a chefe, ressaltando que os pacientes são atendidos pela equipe multiprofissional e pelos 20 profissionais fixos do setor.

Este envolvimento se reflete em ações que são realizadas todo o ano, buscando ajudar os pacientes a enfrentar tanto a rotina do tratamento, que costuma ser longo, quanto situações específicas, como as dificuldades advindas com a pandemia.

“O paciente não pode ficar em casa, pois precisa continuar o tratamento; muitos dependem do transporte público e têm a imunidade baixa. Por isso, orientamos a redobrar os cuidados com distanciamento social, higienização e damos informações sobre nutrição, cuidados pessoais e outros detalhes, sempre com a participação da equipe multiprofissional”, explicou.

Outro fator que afeta os pacientes é a questão social. “Alguns pacientes são trabalhadores informais e, com a pandemia, estas famílias ficaram ainda mais fragilizadas. A equipe se mobiliza sempre que possível, em parceria com o Serviço Social do HU, para ajudar estas pessoas”, disse.

“Estas atividades ganharam um peso extra na pandemia, mas a solidariedade e o envolvimento da equipe com os pacientes são permanentes aqui no nosso setor. Comemorações de aniversário, Páscoa, Natal e outros já fazem parte do nosso calendário anual e isso ajuda os pacientes a enfrentarem as dificuldades, fortalece e dá ânimo para a própria equipe”, avaliou a chefe.

 

Unidade de Comunicação Social do HU

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Professora da UFSC desenvolve orientações de linguagem inclusiva para pessoas trans e não binárias

19/04/2021 08:20

A comunicação e suas múltiplas expressões atravessam todas as etapas da vida e, com o passar do tempo, conhecemos os significados sócio-históricos que existem por trás de cada som, imagem, palavra e demais elementos da linguagem. É por meio da linguagem que se evidenciam nossos posicionamentos em todas as esferas sociais, mas dificilmente refletimos sobre o quanto nossas expressões linguísticas perpetuam mensagens nem sempre positivas. Afinal, muitas falas machistas, racistas e sexistas são reproduzidas com naturalidade no cotidiano. O fato é que essas expressões precisam de revisão, pois comprometem a vida de grupos minoritários (mulheres, negros/as e pessoas LGBT+), historicamente oprimidos e silenciados.

Como uma das estratégias de promoção da inserção social e de combate à linguagem exclusora, a professora aposentada do Programa de Pós-Graduação em Inglês da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Carmen Rosa Caldas-Coulthard, em parceria com a escola de idiomas Babel e o projeto social TransEmpregos, desenvolveu o manual Orientações para a inclusão linguística de pessoas trans, cujo propósito é conscientizar  as empresas sobre a importância da linguagem na contratação e convivência com profissionais trans e não binários.

Carmen, que trabalha há décadas com questões relacionadas à exclusão e à discriminação linguística, dialogou com pessoas trans e não binárias ao longo de quatro meses, para juntas revisarem conceitos gramaticais e expressões linguísticas que compõem o material de orientações: “A consciência linguística é uma forma de resistência e empoderamento para todas as pessoas, inclusive travestis, pessoas transexuais e não binárias. A mudança de práticas linguísticas pode resultar em inclusão e respeito. Nesse sentido, as ‘orientações’ são uma tentativa de mudança”, pontuou.

Outro objetivo do trabalho é a contextualização da importância dos discursos no tratamento das diversas identidades. As orientações práticas do manual norteiam departamentos de recursos humanos a evitar vícios de linguagem e estimular formulações mais adequadas na fala e na escrita da Língua Portuguesa: “O ativismo linguístico chegou para ficar e o Movimento Trans propõe mudanças na linguagem para que as pessoas sejam incluídas de acordo com suas identidades de gênero”, finalizou Carmen.

A gramática e linguagem são questionadas por estudiosas feministas da comunicação desde a década de 70. Os estudos de ‘linguagem e gênero’ mostram que sexo e raça são categorias de relações sociais onde a dominação é justificada pela diferença. Na UFSC, as questões de Linguagem e Gênero são tratadas há muito tempo nos cursos de Pós-Graduação do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) e em trabalhos do Instituto de Estudos de Gênero (IEG).

 

Klay Silva/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC

 

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Inclusão, diversidade e inovação: conheça o Física Preta e sua idealizadora, pesquisadora da UFSC

16/04/2021 15:54

O projeto Física Preta, criado no início de 2020, trouxe um formato inovador e um novo elemento à história de Carleane Patrícia da Silva Reis, doutoranda em Física na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Natural de Imperatriz (MA), mas moradora de Florianópolis desde o mestrado, ela é a criadora do projeto, que conta com mais de 12.800 seguidores e vídeos com 1.900 visualizações. Com as redes, Carleane tem demonstrado a realidade de pertencimento de homens e mulheres negros nas ciências. A emoção em poder incluir quem antes se sentia à margem da produção científica e, por muitas vezes, nem mesmo sabia que poderia pertencer a esse local, é o que lhe motiva a continuar produzindo conteúdo. A partir da iniciativa, Carleane deseja construir parcerias com cursinhos pré-vestibulares gratuitos para abrir turmas de tutoria. 

“Geralmente as páginas de cientistas pretas e mulheres pretas na ciência trazem fotos de mulheres que já estão lá no topo, que descobriram alguma coisa, ou que já são professoras. Não tem muitas fotos de estudantes no dia a dia, das dificuldades que a gente passa, das dúvidas que a gente tem. Então eu pensei em aproximar mais as pessoas, mostrar mais a minha cara, mostrar como é o dia a dia, mostrar que eu também fico preocupada com as minhas notas, que eu não sou um prodígio que nasceu com a mente brilhante”. Essa diferença garantiu o sucesso tanto do perfil no Instagram como do canal no YouTube.


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Pesquisadora da UFSC desenvolve site voltado a pessoas que vivem com HIV

16/04/2021 11:29

O site Positive o cuidado (positiveocuidado.com) é fruto da tese de doutoramento defendida por Vivian Costa Fermo, sob orientação dos professores Francis Solange Vieira Tourinho e Douglas Dyllon Jerônimo de Macedo, no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desenvolvido no Laboratório de Investigação do Cuidado, Segurança do Paciente, e Inovação Tecnológica em Enfermagem e Saúde, o trabalho consiste em um site responsivo, desenvolvido por meio de HTML, CSS e PHP e já pode ser acessado. Tem como público-alvo pessoas que vivem com HIV no município de Florianópolis e visa ampliar o acesso a informações sobre os temas que fazem parte do cotidiano de pessoas que vivem com HIV, com ênfase na adesão ao tratamento de usuários adultos.

As informações são divididas em categorias e disponibilizadas em formato de texto, videoanimações, podcasts e outros recursos tecnológicos sobre temas que permeiam o viver com HIV, estimulando a aprendizagem e cuidados em saúde. “Oferecemos uma plataforma com informações sobre temas que envolvem o viver com HIV, como o acompanhamento pelas equipes de saúde da família, a terapia antirretroviral e seus efeitos colaterais, planejamento familiar e reprodutivo, entre outros (…)”, traz em sua apresentação.

 

 

 

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UFSC recebe selo A3P por responsabilidade socioambiental na administração pública

16/04/2021 10:52

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu o reconhecimento do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), selo A3P, por implementar a agenda ambiental na administração pública no ano de 2020. Os dados para a conquista foram compilados por Anna Cecília Petrassi, demais integrantes da Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) e outros setores da Universidade.

Iniciado em 1999, o Programa A3P é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e seu objetivo é promover a internalização dos princípios de sustentabilidade socioambiental nos órgãos e nas entidades públicas. É reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Atualmente, o principal desafio da A3P é promover a Responsabilidade Socioambiental como política governamental, auxiliando na integração da agenda de crescimento econômico concomitantemente ao desenvolvimento sustentável, por meio da inserção de princípios e práticas de sustentabilidade socioambiental no âmbito da administração pública.

Estão entre os objetivos da A3P:
• Sensibilizar (orientar) os gestores públicos para as questões socioambientais;
• Promover o uso racional (economia) dos recursos naturais e a redução de gastos institucionais;
• Contribuir para a revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de novos referenciais de sustentabilidade no âmbito da administração pública;
• Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela execução das atividades de caráter administrativo e operacional;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida;
• Difundir as boas práticas implementadas pelos parceiros.

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Pró-Reitoria de Pós-Graduação promove evento para debater saúde mental

16/04/2021 09:21

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove na próxima segunda-feira, 19 de abril, das 9h às 11h, o evento on-line Afinal, o que é saúde mental? Vamos conversar sobre isso?. A transmissão irá ocorrer por meio do canal da TV UFSC no Youtube (acesse neste link).

O evento abordará temas como ansiedade e depressão, vivências de um pós-graduando, movimentação do corpo, entre outros.

Mais informações na página da Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Tags: PROPGSaúde MentalUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Orçamento 2021: UFSC enfrenta restrições orçamentárias

16/04/2021 08:56

A Administração Central da UFSC manifestou-se, por meio de Nota Oficial, sobre as limitações orçamentárias que a instituição já enfrenta desde o início de 2021. Após um lento processo de aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso, e a atual demora na sanção presidencial da Lei, a Universidade alerta sua comunidade e toda a sociedade a respeito das implicações que os cortes terão no funcionamento de todas as instituições públicas de ensino. 

Sobre o assunto, o presidente da Andifes, Edward Madureira, disse: “A Andifes tem trabalhado incansavelmente na reversão desse corte. Temos a expectativa de que seja apresentado um projeto de lei do Congresso Nacional, compromisso feito durante a votação do orçamento, para que os orçamentos das universidades e dos institutos federais seja recomposto. Além disso continuamos atuando, firmemente, em todos os espaços possíveis, sensibilizando parlamentares e o executivo sobre a gravidade da situação das universidades federais do País, que tanto contribuem nesta pandemia e sempre, em todo o dia a dia da nossa sociedade”.

Confira a nota abaixo, na íntegra.

Nota à Comunidade Universitária 

A fim de esclarecer à comunidade da UFSC alguns aspectos quanto ao Orçamento para o ano de 2021, a Administração Central informa que:

  1. Diante da demora na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA 2021), e ainda à espera da sanção da Presidência da República quanto ao Orçamento da União, são graves as implicações para o correto funcionamento das instituições públicas. O MEC tem liberado, por mês, para as universidades apenas 42% do que está previsto, na base de somente 1/18 avos do orçamento. A exceção são os recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que têm sido liberados na proporção de 1/12 avos, aí incluídos os recursos sob condicionamento.
  2. Além desses problemas orçamentários, a UFSC tem enfrentado problemas financeiros. Mesmo que a instituição faça o empenho de despesas, não tem recursos financeiros para honrar o pagamento de todos os fornecedores. Quando ocorre a liberação do orçamento e se empenha o recurso, aguarda-se a liquidação e o pagamento. Por exemplo: algumas contas de contratos continuados da UFSC de serviços prestados em dezembro de 2020 e, portanto, empenhadas em 2020, chegam para pagamento em 2021. Mas o valor financeiro recebido mensalmente do MEC tem sido insuficiente para arcar com todas as obrigações. Diante disso, é dada  prioridade à manutenção e pagamento, principalmente, dos auxílios destinados aos estudantes.
  3. A situação financeira da UFSC, assim como das demais instituições de ensino federais do Brasil, deve ser regularizada somente após a sanção do orçamento. Com isso, o volume financeiro liberado mensalmente poderá ser ampliado. Contudo, prevalecem, ainda, os problemas orçamentários, que exigirão medidas de contenção de gastos ainda maiores do que as realizadas em 2019 e 2020.
  4. Mesmo com tantas dificuldades, mantemos o compromisso de investir os recursos públicos de forma eficiente e garantir os pagamentos de assistência estudantil sempre em dia, além de manter, com nossos fornecedores e parceiros, a transparência da situação financeira da instituição, honrando com nossas obrigações.
  5. A redução no orçamento de custeio e, principalmente, de capital das instituições de ensino ao longo dos últimos anos tem sido recorrente. Na UFSC, o orçamento de Capital (destinado a investimentos) para 2020 foi de menos de 10% do que se tinha cinco anos atrás, passando de R$ 56 milhões em 2015 para R$ 5 milhões em 2020. Desse modo, com pouco orçamento, fica praticamente inviável a realização dos investimentos necessários para manter a infraestrutura de ensino adequada na instituição. 
  6. Para 2021, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) aprovado no Congresso Nacional apresenta novas reduções, tanto na rubrica de Capital como na de Custeio (destinado a pagar contas de água, luz, serviços terceirizados, etc.). O orçamento de 2020, que já foi inferior a 2019, sofreu novo corte, desta vez de mais de 18% para Custeio e Capital, frente ao ano de 2020. Não bastasse a redução que coloca em risco os investimentos e a qualidade dos serviços prestados, a LOA 2021 ainda apresenta o condicionamento de recursos, de modo que quase 60% dos recursos de Custeio estão no orçamento condicionado, que depende de nova aprovação legislativa, como ocorreu em 2020.
  7. Assim, quando sancionada pela Presidência da República, a LOA 2021 aprovada será de apenas 42% do orçamento da UFSC. Tais valores são suficientes apenas para os primeiros meses do ano, sendo necessária aprovação legislativa em etapa posterior para termos liberação completa do orçamento, que vale reforçar, é aproximadamente 18% menor do que foi em 2020.
  8. Esta é uma situação grave, pois, ao mesmo tempo em que o orçamento reduz as despesas aumentam, pois, os contratos e bolsas são reajustados, no mínimo, pela inflação de cada ano. Não bastasse o corte na PLOA, durante a tramitação no Congresso tivemos o corte de mais de R$ 3 milhões, a maior parte em Custeio. 
  9. Além disso, as emendas parlamentares para 2021 tiveram redução significativa frente a 2020, mesmo com toda a mobilização da UFSC junto à bancada catarinense em prol da recomposição do orçamento cortado na PLOA 2021.
  10. Além do mais, grande parte do orçamento de Custeio, bem como Pessoal e Encargos, encontra-se condicionados, ou seja, precisam se uma nova seção de votação e aprovação pelo legislativo. Com o atraso da aprovação do orçamento normal, o condicionado precisará ser apreciado em maio, caso contrário, em junho corre-se o risco de faltar orçamento para despesas obrigatórias das universidades.
  11. Além da redução do orçamento, cabe destacar a queda da arrecadação da UFSC durante esse período de pandemia, ou seja, mesmo se tendo orçamento próprio de R$ 44 milhões em 2020, a UFSC, de fato arrecadou R$ 29 milhões. Parte disso decorre de ressarcimento institucional de projetos, porém, outra parte da arrecadação do Restaurante Universitário e dos aluguéis, que, juntamente com o PNAES é totalmente revertido para a assistência estudantil.
  12. No momento a UFSC possui um saldo devedor de mais de R$ 12,5 milhões de contas em atraso, ou seja, liquidadas e ainda não pagas. Os principais contratos que a UFSC possui, como portaria, vigilância, limpeza, aluguéis, energia, todos apresentam situação de atrasos constantes, situação que acarreta em multas e demais problemas para a UFSC e para os trabalhadores das empresas que, por vezes, têm seus salários atrasados. As ameaças de cortes ou de suspensão dos serviços são constantes, contudo, cabe destacar que não se trata de opção da UFSC não pagar seus contratos, mas, sim, a falta de recursos financeiros, situação que foge de nossa gestão. 
  13. Temos conseguido manter as ações de apoio durante a pandemia: hoje 4.293 estudantes recebem auxílio-emergencial de R$ 200 e outros 2.593 são atendidos pelo Programa de Inclusão Digital e empréstimos de computadores. Além disso, a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) criou o Programa de Assistência Estudantil para Estudantes Indígenas e Quilombolas (PAIQ), e foram distribuídos, desde março de 2020, mais de 15 toneladas de alimentos não-perecíveis e mantidos todos os programas regulares da assistência estudantil, como a Bolsa Estudantil, Auxílio-Moradia, Auxílio-Creche e Moradia Estudantil.
  14. Ainda enfrentamos problemas de autorização e liberação de limites orçamentários para a reposição no quadro docente e de técnicos com mais de 60 vagas de técnicos-administrativos em Educação à espera de autorização para contratos ou concursos, e mais de 100 docentes para serem nomeados, concursos a serem homologados e outros a serem realizados.

Nesse sentido, estamos buscando junto à Andifes e à Bancada Catarinense no Congresso, a defesa da recomposição orçamentária e ampliação dos limites de liberação financeira, a fim de superar as restrições e permitir a manutenção e ampliação das ações durante o exercício de 2021. 

Administração Central
Universidade Federal de Santa Catarina

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UFSC denuncia uso indevido de imagem da instituição e de pesquisador em notícias falsas

15/04/2021 14:45

*A publicação foi atualizada às 17:02, para incluir a retratação do jornalista Moacir Pereira
*A publicação foi atualizada às 18h07, do dia 16 de abril, para incluir nota de repúdio do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio desta comunicação à sociedade brasileira e catarinense, torna pública a denúncia de uso indevido, por veículos de comunicação e perfis nas redes sociais, da imagem da instituição e, mais grave ainda, de um de seus mais importantes pesquisadores sobre imunização contra a Covid-19, professor André Báfica.

Ao longo de toda a quarta-feira, 14 de abril, circularam vídeos de uma pessoa flagrada pichando um espaço privado em Florianópolis. Em um dos vídeos havia a falsa informação de que se tratava de professor aposentado da UFSC. Tão logo se soube do fato, a UFSC enviou mensagens à imprensa, e publicou nota dando conta de que não se tratava de docente da instituição, nem da ativa nem aposentado. Mesmo assim milhares de pessoas compartilharam a falsa notícia, com evidentes desdobramentos negativos à imagem da UFSC.
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Câmara de Graduação autoriza Coperve a iniciar planejamento de vestibular em setembro

15/04/2021 12:15

A Câmara de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deu sinal verde para que a Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) comece o planejamento de um vestibular presencial para ingresso no segundo semestre de 2021. A decisão foi tomada durante reunião realizada na quarta-feira, 14 de abril. A Câmara autorizou a Coperve a preparar o concurso de provas presenciais para o preenchimento de 2.050 vagas nos cursos de graduação. A realização efetiva do concurso, no entanto, está condicionada a uma permissão da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da Universidade, que deverá se pronunciar sobre o assunto no início do mês de julho.

Conforme proposta apresentada pela Coordenadoria Pedagógica da Coperve, o Vestibular UFSC 2021-2 teria algumas mudanças em relação aos concursos realizados nos últimos anos. Uma das principais alterações é a redução de dias de prova de três para dois: 4 e 5 de setembro (sábado e domingo). No primeiro dia seriam quatro horas de prova, com 40 questões das disciplinas de primeira e segunda língua, Matemática e Biologia, como ocorre tradicionalmente.

No segundo dia as provas teriam duração de cinco horas, com 40 questões abrangendo as disciplinas de Ciências Humanas e Sociais, Física e Química, além da redação. Para que os candidatos possam dar conta das provas e da redação, além da ampliação em uma hora do horário de provas a Coperve sugere a exclusão das questões discursivas e uma readequação do tamanho das questões, com o objetivo de reduzir o tempo de resolução. Essas mudanças aplicam-se somente para esta edição do Vestibular.

Outra proposta é a diminuição do número de obras literárias de leitura obrigatória para apenas três, considerando o tempo de leitura e preparação dos candidatos a partir da divulgação dessas obras.
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Tags: copervegraduaçãoingresso na UFSCpandemiaUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVestibular UFSC 2021.2

UFSC abre inscrições para 2.450 vagas de transferências e retornos

14/04/2021 11:27

Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou as 2.450 vagas oferecidas pela UFSC para admissão em seus cursos de graduação, mediante processo seletivo de Transferências e Retornos, para ingresso no primeiro semestre letivo de 2021 (a previsão de início das aulas é 14 de junho).

As inscrições poderão ser realizadas até 16 de abril, e ocorrerão de maneira não presencial, através do envio do formulário de inscrição preenchido, assim como da documentação exigida conforme a modalidade escolhida, para o e-mail da coordenadoria do curso desejado. O resultado será publicado no dia 17 de maio nas páginas principais do DAE e da UFSC.

A lista com os e-mails das coordenadorias de curso pode ser obtida no próprio Edital.

Segue abaixo o formulário de inscrição (em PDF editável), de acordo com a modalidade escolhida:
*  Inciso I – Transferência Interna ou Retorno por Abandono
*  Inciso II – Transferência Externa
*  Inciso III – Retorno de Graduado

O formulário de inscrição e a documentação exigida deverão ser enviados por e-mail somente nos seguintes formatos (extensões): PDF, JPEG, JPG ou GIF. O envio do Formulário de inscrição e da documentação em outros formatos inviabilizará a inscrição do candidato.

Dúvidas deverão ser esclarecidas pelas coordenadorias de curso, somente por e-mail, já que o expediente administrativo presencial na UFSC está suspenso.

Acesse aqui o Edital nº 004/DAE/Prograd/2021.

Mais informações aqui.

 

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Pesquisadores da UFSC Curitibanos analisam a capacidade da cereja-do-mato de combater tumores

13/04/2021 13:15

Pouco conhecida e explorada comercialmente, a Eugenia involucrata é uma árvore frutífera nativa do Sul do Brasil. Foto: Mauricio Mercadante/CC BY-NC-SA 2.0

A cereja-do-mato ou cereja-do-rio-grande, como também é conhecida, é uma fruta nativa do Sul do Brasil e especialmente abundante na região de Curitibanos. Apesar de muito saborosa, ótima para comer pura ou em geleias, ela ainda é pouco conhecida e explorada comercialmente. Foi com a intenção de investigar as propriedades da fruta e colaborar para sua valorização que um grupo interdisciplinar do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) deu início ao projeto de pesquisa que, atualmente, dedica-se a investigar o potencial dos extratos de Eugenia involucrata – nome científico do pé de cereja-do-mato – para combater tumores.

O estudo, que começou em 2016, envolveu a avaliação da composição e das propriedades antioxidantes de diferentes partes da planta – fruta, folhas e sementes – e confirmou que ela pode ser uma importante fonte de compostos bioativos (substâncias que não são essenciais para o funcionamento do corpo, mas trazem diversos benefícios para a saúde). O que chama mais atenção, contudo, são os experimentos relacionados à capacidade antitumoral da cerejeira. O trabalho, alerta a professora do Departamento de Agricultura, Biodiversidade e Florestas Evelyn Winter, ainda está em fase inicial – passou apenas por testes com culturas de células em laboratório –, mas os resultados preliminares são promissores. 

Os extratos da planta foram aplicados em células de câncer de pâncreas, um tipo bastante agressivo e com alta taxa de mortalidade, e os resultados foram comparados com o quimioterápico gencitabina, utilizado no tratamento da doença. Observou-se que o extrato de cerejeira matou mais células tumorais e foi menos tóxico para as células saudáveis que o medicamento padrão. Ele também diminuiu a multiplicação do tumor e, consequentemente, seu crescimento e propagação – o que pode indicar a capacidade de evitar a metástase do câncer. 
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Candidatura de professora da UFSC à reitoria de universidade europeia mostra força da internacionalização

12/04/2021 14:12

A professora e atual pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (PROPG/UFSC), Cristiane Derani, foi candidata à reitoria da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Portugal, em pleito realizado no fim de março. Primeira concorrente mulher ao cargo na história da instituição, Cristiane promoveu uma campanha com foco em uma reforma administrativa, internacionalização, interdisciplinaridade, inovação e inclusão. Além da professora da UFSC, disputaram o comando daquela universidade Vasco Amorim e Emídio Gomes, tendo este último, candidato da situação, sido eleito pelos membros do Conselho Geral, por meio de voto digital secreto, para o mandato 2021-2025.

Cristiane revelou que o processo eleitoral era bem restrito e os demais candidatos bastante influentes na comunidade local e junto aos demais professores. No entanto, a docente enxergou na oportunidade um desafio interessante. “Foi um grande reconhecimento para minha atividade e foi a primeira vez que fiz parte de uma eleição. A nossa proposta consistia em: alternância no poder, democratização, transparência, arejamento [da instituição], trazer pessoas de qualidade e a questão da mulher. Na UTAD, 55% dos docentes são mulheres e nenhuma ocupa cargo de comando. Isso, inclusive, contraria a legislação portuguesa, que pede uma proporcionalidade”, destacou.

> Confira AQUI a página especial da candidata para a eleição

Doutora em Direito Ambiental e Econômico pela Universidade de São Paulo (USP) e J.W. Goethe Universität Frankfurt, na Alemanha, com pós-doutorado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, na França, e pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Cristiane é professora associada de Direito Ambiental, Econômico e Internacional da UFSC. Atualmente, além do cargo de pró-reitora, é membro do grupo diretor da rede Cambridge Global Food Security, da Universidade de Cambridge, e investigadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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Sistema desenvolvido em pesquisa da UFSC pode contribuir com redução de lesões em pacientes acamados

12/04/2021 13:45

Um sistema baseado na Internet das Coisas, inteiramente projetado e construído em uma pesquisa de mestrado, pode contribuir com os cuidados de pacientes acamados e ajudar a evitar a lesão por pressão, um problema comum e grave que afeta os enfermos. O trabalho Sistema para prevenção de lesão por pressão em pacientes acamados e sem mobilidade baseado na internet das coisas da saúde foi defendido pelo pesquisador Jamil Yahuza Felippe no Programa de Pós-Graduação de Mestrado Profissional em Informática em Saúde da UFSC. Ele utiliza a metodologia Design Science Research Methodology para propor um dispositivo e um software capazes de identificar e registrar rotinas de mudança de posição do paciente realizada pela equipe do hospital. A pesquisa tem orientação da professora Sayonara de Fátima Faria Barbosa.

Acervo do pesquisador

As lesões por pressão, segundo o pesquisador, atingem diretamente a qualidade de vida dos pacientes, gerando reinternações, dor, desconforto, doenças oportunistas e até mesmo a morte. Jamil convivia com casos assim atuando como servidor da Saúde Pública em Santa Catarina desde 1994. No estudo, ao analisar o problema com mais profundidade e consultar protocolos, registrou que elas podem ser ocasionadas pela frequência e rotina da execução da mudança de posição do paciente.

No Brasil, por exemplo, segundo dados trazidos pela pesquisa, entre 2014 e 2017 houve mais de 23 mil casos notificados destas lesões. “Minha vontade era fazer a diferença diretamente na vida dos pacientes”, aponta Jamil. “O curso expandiu meus horizontes para um universo de possibilidades. O volume de benefícios que a informática em saúde gerará para os pacientes é infinita”.

O pesquisador utilizou uma metodologia que consiste em seis etapas, das quais ele desenvolveu cinco: identificação e motivação do problema; definição dos objetivos de uma solução; design e desenvolvimento do artefato; demonstração do uso e avaliação. Uma vez definido o problema, a busca da solução passou pela utilização de um dispositivo do tamanho de uma moeda de cinco centavos.

A inovação projetada por Jamil é composta por um Beacon, que se comunica com um smartphone, e, através do acelerômetro de três eixos integrado ao Beacon, comunica-se ao aplicativo por meio do sistema Android, composto por uma arquitetura de softwares baseada em Linux. A conexão ocorre via Bluetooth, o armazenamento dos dados utiliza-se do banco de dados SQLite, sendo desenvolvido através do AndroidStudio.
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Fapesc divulga resultado final de chamada pública para grupos de pesquisa da UFSC

09/04/2021 18:04

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) divulgou, nesta sexta-feira, o resultado final da Chamada Pública Fapesc nº 26/2020 – Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação aos Grupos de Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 43 projetos da instituição foram selecionados e indicados em ordem alfabética neste documento.

O objetivo da chamada foi apoiar propostas de pesquisa científica e tecnológica e de inovação de pesquisadores vinculados a grupos de pesquisa certificados pela UFSC, contribuindo para o fortalecimento da pesquisa. Entre os projetos selecionados, há grupos que receberão recursos da ordem de R$ 25 mil reais. Robóticas, nanopartículas e feminicídio são alguns dos temas a serem pesquisados.

Neste edital, metade dos recursos vieram da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC e metade da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). As propostas passaram por uma seleção prévia na UFSC. O objetivo da chamada é dar suporte a pesquisadores recém-contratados na UFSC, estimulando também o fortalecimento de grupos de pesquisa. Os projetos envolvem pesquisas que contribuam com a resolução de problemas relacionados ao estado, com duração de até dois anos.

Tags: editalFapescFundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc)Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq)

UFSC promove ensino a distância sobre a história das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina

09/04/2021 11:45

O projeto Aprender sobre história também é coisa de criança, desenvolvido pela Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) da UFSC, será oferecido neste ano na modalidade a distância. Crianças a partir de 4 anos até o terceiro ano do Ensino Fundamental poderão conhecer, por meio de um momento lúdico, mais sobre diferentes aspectos que envolvem a história das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina. As escolas devem solicitar agendamento pelo e-mail educativofortalezas@contato.ufsc.br.

A iniciativa prevê um momento lúdico no qual servidores técnico-administrativos em educação da Coordenadoria contam para as crianças a história das fortificações. Depois, há uma conversa que pode ser mais ou menos aprofundada de acordo com a expectativa de cada grupo e com as combinações feitas com antecedência com o professor ou a professora responsável.

O projeto aborda desde a disputa territorial entre portugueses e espanhóis; a relação desses povos com a população indígena e africana/afrodescendentes; a construção, uso, abandono e reconstrução das fortificações e sua transformação em museus; e a relação das fortalezas com a história da Ilha de Santa Catarina. A atividade é gratuita, mas precisa ser agendada pela escola participante.

> Saiba como participar:

  • Projeto Aprender sobre história também é coisa de criança a distância
  • Para crianças de 4 anos até o terceiro ano do Ensino Fundamental
  • A escola precisa agendar a participação pelo e-mail educativofortalezas@contato.ufsc.br
  • Participação gratuita
  • Saiba mais sobre o projeto na forma presencial, clicando aqui.

ATENÇÃO: as fortalezas estão fechadas à visitação. Saiba mais

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Núcleo de Estudos da Economia Catarinense recebe moção de reconhecimento da Assembleia Legislativa

08/04/2021 11:06

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina aprovou uma moção de reconhecimento aos 10 anos de trabalho do Núcleo de Estudos da Economia Catarinense (Necat/UFSC) no dia 6 de abril. A moção, de autoria da Deputada Paulinha (PDT), cumprimentou o Núcleo por buscar “maior integração entre professores e pesquisadores envolvidos com temas relativos ao desenvolvimento socioeconômico de Santa Catarina, bem como uma maior participação dos próprios alunos em projetos de pesquisas em andamento e/ou que poderão vir a ser desenvolvidos no futuro”.

A moção aponta que o Núcleo tem ações em cinco grandes áreas de conhecimento: formação econômica e regionalização produtiva; dinâmicas produtivas setoriais internas e inserção externa da economia catarinense; demografia e evolução de indicadores socioeconômicos; dinâmica do mercado de trabalho e políticas públicas na área social; Estado e descentralização político-administrativa.

Além disso, lembra a moção, o Necat realiza “um contínuo trabalho durante a pandemia de Covid-19, produzindo de maneira incessante levantamento de dados, boletins e análises sobre a situação econômica e de saúde do Estado, provando sua importância”.

Mais informações:
Site do Necat/UFSC

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Estudos genéticos desenvolvidos na UFSC contribuem com a identificação de produtos tradicionais de SC

08/04/2021 09:28

Uma mesa com ostra e cachaça pode dizer mais sobre Santa Catarina do que se imagina, mais especificamente sobre as cidades de Florianópolis e Luiz Alves, no Vale do Itajaí, a cerca de 135 quilômetros da Capital. Comprovar que esses produtos têm suas peculiaridades e são diferentes do que se encontra no mercado é um dos objetivos de um projeto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com o Sebrae – o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Com ferramentas da genética e da biotecnologia, os cientistas têm encontrado respostas que chamaram a atenção de outras regiões do país. A pesquisa é coordenada pelo professor Valdir Stefenon, do Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal.

O pontapé inicial do estudo envolve uma proposta do Sebrae de buscar entender por que a iguaria produzida em Luiz Alves é especial. “Os produtores locais diziam que a cachaça era diferente e que isso já vem acontecendo há cinco ou seis gerações, mas queriam provar que era isso mesmo”, conta. O segredo, na verdade, estava na caracterização biológico-molecular da levedura de fermentação de cachaça e aguardente utilizada pelos alambiques da cidade, conforme aponta o relatório das análises.

Fotos: Acervo do pesquisador

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UFSC desenvolve programa de cursos virtuais de extensão em línguas estrangeiras

07/04/2021 12:30

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está na fase final de desenvolvimento do Programa de Mobilidade Virtual (PMV), conjunto de cursos virtuais de extensão em línguas estrangeiras e português. A iniciativa pretende fortalecer relações com parceiros estrangeiros, oferecer um ambiente internacional e contribuir na “formação de uma mentalidade intercultural acadêmica de nossos futuros cidadãos/profissionais globais”, explica o secretário de Relações Internacionais da UFSC, Lincoln Fernandes. Serão beneficiados estudantes internacionais e da própria instituição. Os cursos estão previstos para iniciar em junho de 2021.

O PMV é uma iniciativa conjunta da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), Secretaria de Educação a Distância (Sead) e Secretaria de Planejamento (Seplan). Serão oferecidas duas turmas com 120 vagas para cada um dos dez primeiros cursos previstos no Programa de Mobilidade Virtual. A UFSC acabou de concluir o processo de seleção dos bolsistas para função de designer gráfico, videomaker e gerenciador de Moodle para a produção dos cursos virtuais.

Antes da pandemia, a UFSC recebia aproximadamente 500 alunos internacionais por ano. Com a oferta dos novos cursos, aponta Lincoln, “poderemos expandir esse número para 1.200, incluindo as vagas para os alunos regularmente matriculados na UFSC. Sem contar, é claro, os cursos já oferecidos pelo Catálogo de Cursos da Sinter”. Antes de a pandemia surgir, diz o secretário de Relações Internacionais, o PMV já era previsto pelo Plano Institucional de Internacionalização como uma maneira de contemplar alunos que por algum motivo não poderiam realizar a mobilidade presencial. “A Política de Parcerias Transfronteiriças, com a colaboração virtual entre universidades parceiras, já estava começando a adquirir forma.  O advento da pandemia de Covid-19 acelerou o processo e já disponibilizamos disciplinas virtuais oferecidas por nossos parceiros, como também ofertamos algumas disciplinas no contexto da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM) e alguns cursos específicos da UFSC”.

Os cursos serão utilizados de “forma estratégica com os parceiros que já nos oferecem essas oportunidades e também àqueles que gostaríamos de manter relações mais próximas”, afirma Lincoln.  Atualmente, a UFSC tem 374 convênios ativos com instituições parceiras “Não temos, por enquanto, como oferecer cursos a todos eles. Os cursos também têm como público-alvo nossos estudantes regularmente matriculados. Dentro de uma política linguística plurilingüe e multilíngue, cada curso terá seu idioma – estão previstos conteúdos em português, espanhol, inglês, italiano e francês.

Lincoln elenca os benefícios da participação dos estudantes da UFSC no Programa: “aprendizagem global integrada ao currículo e para todos; aprendizagem aplicada; desenvolvimento das habilidades necessárias para o século 21;  consciência intercultural e desenvolvimento de competências; aplicação interdisciplinar do conhecimento; diversidade e inclusão; internacionalização escalável e com baixo custo; prática de alto impacto para ensino e aprendizagem”.

Confira os cursos previstos, que contam com participação a participação dos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Florianópolis:

  • Português como língua adicional;
  • Transformação Digital na Educação: aproximações entre o professor imigrante e os alunos nativos digitais;
  • Tendencias de la transformación digital en la educación superior;
  • Cultura material: ampliando a visibilidade do patrimônio arqueológico do território catarinense;
  • Desafíos de aprender en un mundo digital;
  • Escrita de artigos científicos em inglês;
  • Brazilian Sign Language Course: Learn the Basics;
  • Direitos Humanos e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em italiano;
  • Possibilidade Digitais para a Odontologia;
  • Indústria 4.0 e Internet das Coisas;

Além dos cursos virtuais de extensão, Lincoln complementa que também serão incentivadas as formações do Collaborative Online International Learning (COIL), modalidade de ensino/aprendizagem criada na State University of New York (SUNY), pelo professor Jon Rubin, em 2006, com objetivo de encorajar o crescimento da aprendizagem cooperativa internacional online.

“Na prática, funciona assim: um professor da universidade A, em parceria com um professor da universidade internacional B, montam um programa de ensino online para suas turmas. Logo temos, duas universidades, dois professores, duas turmas, possivelmente dois idiomas, pelo menos duas culturas e um curso/módulo sendo co-ministrado pelos professores das duas universidades, com tarefas a serem desenvolvidas na modalidade virtual de forma cooperativa, intercultural e interdisciplinar”. O secretário comenta que no dia 15 de abril, às 14h, o presidente da Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai) participará em um dos webinários da UFSC Internacional falando sobre o COIL.

 

 

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UFSC na mídia: pesquisa do grupo Surf e Sustentabilidade é destaque na BBC Internacional

07/04/2021 10:32

Foto: Jeremy Bishop/Unsplash

A BBC News – Future Planet publicou uma matéria especial sobre turismo de surf no Peru, destacando os resultados dos estudos Surfonomics (economia do surf), conduzidos pelo grupo de pesquisa Surf e Sustentabilidade (SandS), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O grupo avaliou o impacto econômico do turismo de surf na economia local de Lobitos, no Peru, e também de Guarda do Embaú, em Palhoça – o primeiro estudo Surfonomics no Brasil. O levantamento, que teve como objetivo identificar o rendimento do surf para a comunidade local e incluía perguntas sobre o quanto as pessoas gastavam, de onde vinham e o que valorizavam na região, constatou que a prática esportiva gerou 3,6 milhões de dólares para Lobitos em 2019 – uma parte substancial do orçamento anual total do município. 

O SandS foi criado em 2017 pelo professor Marcos Bosquetti, do Departamento de Ciências da Administração da UFSC, depois de ter realizado seu pós-doutorado no Center for Surf Research da San Diego State University, na Califórnia. O grupo é pioneiro no Brasil em pesquisas sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais do surf e sobre as inovações socioambientais, como o surf adaptado para pessoas com deficiência e a criação das reservas de surf para preservação do ecossistema local. 

Leia a matéria completa (em inglês) no site da BBC.

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Últimos dias para votar: projeto de extensão da UFSC concorre em processo seletivo internacional

07/04/2021 09:00

Por meio do engajamento comunitário e da participação de voluntários, ação visa à restauração de áreas de restingas. Foto: divulgação

O projeto de extensão Restaurando Paisagens e Ecossistemas, realizado pelo Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação (Leimac) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em parceria com o Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, chegou à etapa final do processo seletivo para apoio de projetos da European Outdoor Conservation Association (EOCA). O vencedor desta etapa, que será decidida por votação popular, receberá financiamento pelos próximos dois anos. As votações se encerram nesta sexta-feira, 9 de abril

Para votar, basta acessar o site da EOCA, descer até o fim da página e escolher o projeto Removing Biological invasions in Coastal Ecosystems, Brazil. Ao votar, será necessário aceitar os termos e condições. A EOCA não vai compartilhar nenhuma informação pessoal. Os dados associados a cada nome serão apagados após o encerramento da votação.
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Live reúne representantes da UFSC para discutir saúde dos pós-graduandos na pandemia

06/04/2021 17:55

A live intitulada “Por uma pós-graduação saudável – conversando com os estudantes sobre sua saúde” ocorreu na manhã desta segunda-feira, 5 de abril. A iniciativa teve como objetivo abordar os diferentes aspectos que contribuem para uma pós-graduação saudável e os que acarretam em adoecimento mental, bem como fomentar o debate em torno do assunto. A gravação está disponível no canal da TV UFSC no YouTube.

O evento foi realizado a partir de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG), a Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad), a Secretaria de Esportes (Sesp), a Comissão Permanente de Monitoramento da Saúde Psicológica Universitária (Acolhe UFSC), e os programas de pós-graduação da UFSC. A live foi dividida em três blocos, de forma a contemplar tanto a interferência do corpo como da mente na saúde psicológica dos pós-graduandos. Por fim, houve abertura para perguntas dos espectadores. 

O evento foi aberto pela pró-reitora de Pós-Graduação, Cristiane Derani, em conjunto com a pós-graduanda em Saúde Coletiva (PPGSC/CCS), Alessandra Lima. Para Derani, a pandemia e o isolamento social tornaram a pós-graduação um momento ainda mais difícil. Ela ressalta que “precisamos ter uma vida pessoal saudável para reconstruirmos um mundo saudável”. Francis Solange Vieira Tourinho, secretária de Ações Afirmativas e Diversidades e representante da iniciativa Acolhe UFSC, pontua a existência de “um sistema de pós-graduação acadêmico que nos cobra excessivamente, gerando mal-estar e insegurança”, além de frisar o compromisso da Universidade em ser promotora de saúde mental e contribuir para a prevenção do adoecimento.
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