Três professores da UFSC são eleitos novos membros da Academia Brasileira de Ciências

02/12/2021 18:33

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) acaba de eleger novos membros titulares e correspondentes. Entre eles, estão três docentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A professora Débora Peres Menezes, do departamento de Física, foi eleita como membro titular. Os professores Amurabi Pereira de Oliveira, do departamento de Sociologia e Ciência Política, e Tiago Elias Allievi Frizon, de Ciências Químicas, são os novos membros correspondentes da Região Sul.

A divulgação ocorreu após a Assembleia Geral Ordinária da ABC, realizada nesta quinta-feira, 02 de dezembro. Todos os eleitos tomam posse no dia 1o de janeiro.

Mais informações na página da ABC.

 

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Audiência pública enfatiza importância da ciência para um projeto de nação soberana e civilizada

21/06/2018 16:04

Audiência pública sobre CT&I, na Alesc, é marcada pela representatividade

Discutir o futuro da ciência em Santa Catarina e no Brasil teve forte apelo junto à sociedade e trouxe muitos interessados para a Audiência Pública nesta quarta-feira, 20 de junho, na “casa do povo” e com apoio dos agentes políticos que têm o papel de legislar e fiscalizar. Além dos que compareceram ao Plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), houve participação massiva do público pela internet, televisão e rádio, e o interesse das pessoas pela causa fortalece a mobilização que busca saídas para a crise sem precedentes que atinge os sistemas brasileiro e catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

Na condução da audiência, os deputados estaduais, Cleiton Salvaro – presidente da comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia da Alesc -, Dirceu Dresch – vice-presidente -, e Fernando Coruja, o embaixador do Estado de Israel, Yossi Shelley, os professores da UFSC, André Ramos – secretário regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-SC) -, e Sergio Luiz Gargioni – presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), e os presidentes da SBPC Nacional, Ildeu de Castro Moreira, e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich.
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Programa que incentiva Mulheres na Ciência tem inscrições abertas até 20 de abril

09/03/2018 12:58

Estão abertas as inscrições para a 13ª edição do prêmio Para Mulheres na Ciência, uma parceria da L’Oréal com a Unesco no Brasil e a Academia Brasileira de Ciências. O prêmio tem como objetivo promover e reconhecer a participação da mulher na ciência, favorecendo o equilíbrio dos gêneros no cenário brasileiro. Todo ano, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil a cada para dar prosseguimento aos seus estudos.

As inscrições vão até o dia 20 de abril e as vencedoras serão conhecidas no início do segundo semestre. Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 2011, tenha residência estável no Brasil, desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo está disponível no site www.paramulheresnaciencia.com.br. A cerimônia de premiação será realizada em outubro, no Rio de Janeiro.

Ao longo destes 12 anos, o prêmio já reconheceu e incentivou 82 cientistas brasileiras, premiando a relevância dos seus trabalhos, com a distribuição de aproximadamente R$ 4 milhões em bolsas-auxílio. As pesquisas são avaliadas por uma comissão julgadora formada por renomados profissionais da área científica.

Reconhecimento internacional

Além do prêmio nacional (Para Mulheres na Ciência), as cientistas têm a chance de reconhecimento internacional com o International Rising Talents – prêmio concedido a 15 jovens pesquisadoras por ano, três de cada região do mundo (África e Estados Árabes, Ásia e Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte). O júri brasileiro escolhe uma das sete pesquisas para concorrer no IRT e a premiação é feita no ano seguinte, na França.

Premiadas na UFSC

A Universidade Federal de Santa Catarina já teve pesquisadoras premiadas pelo Programa. Confira aqui suas histórias.

 

Mais informações:

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Academia Brasileira de Ciências diploma novos membros na UFSC em agosto

25/07/2017 11:30

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) irá realizar a diplomação de novos Membros Afiliados da Regional Sul 2017-2021 e simpósio no dia 4 de agosto, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).  Serão diplomados e apresentarão suas pesquisas cinco jovens cientistas, entre eles, dois professores da UFSC, Andreza Fabro de Bem (Ciências Biomédicas, UFSC) e Giovanni Finoto Caramori (Ciências Químicas, UFSC). Além deles, também participam do encontro Caroline Rigotto (Ciências Biológicas, Feevale); Diego da Silva Alves (Ciências Químicas, UFPel); Solange Binotto Fagan (Ciências Físicas, Unifra).

O evento é coordenado pelo vice-presidente da Regional Sul da ABC, João Batista Calixto. Para se inscrever no encontro, clique aqui.

Confira a programação.

Serviço
O quê: Simpósio e Diplomação de novos Membros Afiliados da Regional Sul 2017-2021
Quando: 4 de agosto, a partir das 9h
Onde: Polo – Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica – Departamento de Engenharia Mecânica | Pantanal, Florianópolis/SC.
Mais informações: Fernanda Wolter: fwolter@abc.org.br ou pelo telefone (21) 3907-8128

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Palestra de presidente da Academia Brasileira de Ciências explica uso de tecnologias baseadas em física quântica

24/02/2017 11:49

O professor do curso de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, apresentou uma palestra no Auditório do EFI na tarde da última terça-feira, 21 de fevereiro. O evento, que lotou o espaço, tratava de uma apresentação sobre o projeto de pesquisa em Física Quântica, suas diferenciações em relação à Física Moderna e o estado da aplicação nas tecnologias contemporâneas.

Durante o evento, o professor explicou o surgimento da Física Quântica e suas primeiras dificuldades de compreensão para os estudiosos da Física Moderna até meados do século XX. Isso se devia, basicamente, à dificuldade de medir e avaliar resultados e determinados comportamentos de elementos na Física. Como exemplo, citou alguns paradoxos difíceis de digerir até então, como o comportamento dos spins em um fóton quando polarizados – um fenômeno presente em feixes de laser. Tais valores existem de maneira indeterminada, e o próprio ato de medir seus valores é que os determinam, passando a ser trabalhados como probabilidades.

Palestra com Luiz Davidovich - Foto Henrique Almeida

Palestra com Luiz Davidovich. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A aplicação destes fenômenos, explicou o professor, está presente na criação de elementos na mecânica (uso de lasers no setor de construção civil), na informática (leitores de mídias físicas como DVDs e Blu-rays) e, no setor de comunicação, o uso da metrologia quântica para medir valores de alta precisão. “Mas é importante lembrar,” Davidovich comentou em entrevista, “que os pioneiros da Física Quântica começaram os estudos no começo do século XX sem preocupação nas aplicações, mas antes de tudo, por uma imensa curiosidade sobre as coisas e como elas se comportam. E que hoje possuem aplicações indispensáveis na nossa sociedade.”

Gabriel Daros Lourenço/Estagiário em Jornalismo/Agecom/UFSC

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‘O país está matando a galinha dos ovos de ouro’, diz presidente da Academia Brasileira de Ciências

24/02/2017 11:06

Defesa do investimento na ciência e na educação básica no Brasil são essenciais para o desenvolvimento do país, afirma o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich. Ele participou do V Encontro de Física e Astronomia da UFSC com a palestra “Einstein, Schrödinger e as novas tecnologias quânticas” e foi entrevistado pela Agência de Comunicação da UFSC sobre as perspectivas de inovação e pesquisa no Brasil.

Como a ABC vê a situação do financiamento à ciência no país, em um cenário com a aprovação da PEC 55 e redução de verbas para entidades como a Faperj e Fapesp?

Luiz Davidovich: Vemos isso com muita preocupação. Mais que isso, achamos que a situação das fundações de amparo à pesquisa (FAP) em vários estados sofre ameaças contínuas. Houve uma tentativa de tirar parte dos recursos em São Paulo. Esses recursos estão voltando, mas ainda há uma discussão de como serão utilizados. A FAP da Bahia está em situação semelhante à do Rio de Janeiro. Então o cenário é muito ruim para a ciência e tecnologia, o que significa que o futuro do país está seriamente ameaçado. No mundo de hoje, baseado cada vez mais no poder do conhecimento, o Brasil está jogando na retranca, andando para trás. O orçamento deste ano do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) ainda não alcançou o nível de 2013, corrigido pela inflação. Temos ainda um contingenciamento de recursos, o nome é reserva de contingências. Significa o seguinte: dão o dinheiro, mas o dinheiro não vem. O contingenciamento em cima da ciência e tecnologia é muito alto, da ordem de 30% ou mais. O que podemos depreender disto? Que as elites deste país, quem está governando este país, não entende o papel da ciência e tecnologia no desenvolvimento nacional. Isto é entendido em outros países. Nos EUA, cerca de 2,8 % do PIB (Produto Interno Bruto) é aplicado atualmente em pesquisa e desenvolvimento, com grande participação das empresas. A China está com 2%, com perspectivas de chegar em 2020 com 2,5%. A União Europeia chegou a um acordo que leva, em 2020, o investimento em pesquisa e desenvolvimento a 3% do PIB. Coreia do Sul e Israel estão com mais de 4%, Suécia já está com 3%. Enquanto isto, o Brasil está próximo de 1%.

Luiz Davidovich é presidente da Academia Brasileira de Ciências. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia/Agecom/UFSC

Luiz Davidovich é presidente da Academia Brasileira de Ciências. Foto: Henrique Almeida/Diretor de Fotografia/Agecom/UFSC

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Simpósio e diplomação de novos membros da Academia Brasileira de Ciências

07/10/2016 15:36

No dia 14 de outubro (sexta-feira), serão realizados o Simpósio e Diplomação de novos Membros Afiliados da Regional Sul 2016-2020 da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O evento será realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no auditório do Polo – Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica, do Centro tecnológico (CTC) – Rua Roberto Sampaio Gonzaga, s/nº, campus Florianópolis.

Além dos cinco membros afiliados eleitos para o período 2016-2020, também serão diplomados quatro membros do período anterior, que não puderam comparecer à sua respectiva cerimônia, em 2015, por conta do cancelamento do voo por mau tempo.

O evento é coordenado pelo vice-presidente da Regional Sul da ABC, João Batista Calixto, e incluirá uma palestra do acadêmico Alvaro Prata, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Clique aqui para conferir a programação completa. 

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Hugo Gallardo: uma vida dedicada à Química

06/06/2016 16:00
Foto: Henrique Almeida/Agecom;UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O departamento de Química da UFSC tem hoje mais um pesquisador membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC): o professor Hugo Alejandro Gallardo Olmedo. A cerimônia de posse na ABC ocorreu em maio, na Escola Naval, Rio de Janeiro. Além de Hugo, outros 27 cientistas reconhecidos nacional e internacionalmente tornaram-se membros da ABC. Para o professor, sua posse aconteceu em um contexto muito especial: nas comemorações dos 100 anos da entidade. “É algo bem memorável ser empossado nos 100 anos da Academia. Foi uma festa especial.”Dificilmente um pesquisador é selecionado em sua primeira indicação. Hugo foi indicado em três anos consecutivos. Havia, portanto, muita expectativa para esse momento. Sobretudo porque o contexto lhe era favorável: outros quatro professores de seu departamento já se tornaram membros da ABC: Faruk José Nome Aguilera, em 2001; Ademir Neves, em 2008; Adilson José Curtius, em 2011; Antonio Luiz Braga, em 2013.

O pesquisador considera que seu ambiente de trabalho sempre contribuiu significativamente para seu desenvolvimento como pesquisador: “O departamento de Química foi um dos primeiros departamentos da UFSC a ter todo seu quadro docente formado por doutores. Tive a sorte de conviver em um meio jovem e competitivo, de forma salutar. Para crescer, nos anos 1980 e 1990, era preciso ter um ambiente propício para a pesquisa. Sem dúvida, devo muito às condições que me proporcionaram. Meus colegas tinham e têm uma bagagem científica e uma formação muito boa. Dificilmente você encontrará, em uma instituição, cinco representantes da ABC em um único departamento.”

Trajetória

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Hugo é chileno e cursou a graduação e pós-graduação na Universidad de Concepción, no Chile. Após concluir seu doutorado, em 1980, a situação no país não era favorável para a carreira acadêmica e não havia perspectivas para concurso de professor universitário. Hugo optou então por iniciar os estudos de pós-doutorado, enquanto buscava novas oportunidades em instituições estrangeiras. Em 2 de agosto de 1982, o professor chegou ao Brasil para  integrar o grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), liderado por Giuseppe Cilento. “Esse foi meu primeiro passo aqui no Brasil”. Alguns meses depois, quando participava de um congresso da área, conheceu docentes da UFSC e logo foi convidado a integrar o departamento de Física da universidade. Hugo é preciso com as datas: “Em 18 de abril de 1983 fui contratado como professor visitante do departamento de Física. Em 1986, fui efetivado como professor adjunto. Em 1995, fui transferido para o departamento de Química”. No ano seguinte, em 1997, ele se tornou professor titular. Hugo também é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 1983. Em 2013, conquistou o nível 1A. Seu desempenho está em sintonia com a avaliação de seu programa de pós-graduação, que também tem o conceito máximo da CAPES: nota 7.

A vocação para a química, segundo ele, vem da facilidade que sempre teve com a disciplina: “Era a matéria que eu achava mais fácil de aprender. Sem muito esforço, conseguia bons resultados. Penso que ninguém nasce pré-determinado para uma atividade. Em princípio, somos todos iguais. A diferença é a idade e a dedicação. Perseverança é fundamental. É importante gostar, porque assim fica bem mais fácil dedicar o tempo necessário para atingir seus objetivos e estar na fronteira do conhecimento”.

A pesquisa

A maior parte de sua trajetória acadêmica tem sido dedicada à pesquisa na área de cristais líquidos. “Hoje essa é uma área muito popular. Os cristais líquidos estão inseridos no dia a dia de todos nós. Esse visor, essa tela do computador, todos esses dispositivos contêm cristal líquido. Ele é conhecido como o quarto estado da matéria, para além do sólido, do líquido e do gás. Pode-se dizer que é um estado intermediário. A pesquisa nessa área existe há mais de cem anos, já está consolidada tecnologicamente. Mas a ciência básica ainda tem muito potencial para crescer. Cada estado da matéria tem sua aplicação, o potencial do cristal líquido é muito grande e abre muitas possibilidades”.

Segundo o professor, os cristais líquidos são promissores como semicondutores orgânicos. “Isso é basicamente o que estudamos: no laboratório, variamos a estrutura das moléculas para obter novos comportamentos, propriedades específicas. Introduzimos novas funcionalidades, de tal maneira que esse cristal líquido possa conduzir, medir luz etc. Como guarda propriedades do sólido e tem a fluidez do líquido, ele permite novas aplicações. O estado líquido cristalino sem dúvida fará parte dos novos avanços tecnológicos”.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

O ensino

Hugo afirma que um dos seus principais objetivos na universidade é a formação de pesquisadores altamente qualificados. É com essa perspectiva que ele orienta continuamente novos estudantes de  mestrado, doutorado, pós-doutorado, além de contribuir significativamente com a publicação de artigos científicos. “Isso é o que a gente faz: formar gente, formar gente, publicar, publicar… A universidade precisa fazer ciência, é a única forma de avançarmos. O país precisa de pesquisador. O investimento em ciência, em termos de inovação, deve ser uma política de estado, um investimento sempre crescente”. O professor acrescenta que esse investimento deve se destinar não apenas às pesquisas de curto prazo, mas também às de médio e longo prazo: “A pesquisa de excelência pode demorar muito. Quem trabalha com fármacos pode levar anos, décadas, sem saber se esse fármaco terá algum dia aplicação. A pesquisa é lenta, mas necessária”. Justamente por considerar sua atividade tão importante – e também prazerosa – Hugo, aos 65 anos, afirma que, “obviamente”, não pensa em aposentadoria: “Sem dúvida ainda tenho muita força para continuar”.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

daniela.canicali@ufsc.br

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Professor da UFSC será empossado na Academia Brasileira de Ciências

29/04/2016 16:54

O professor do Departamento de Química da UFSC Hugo Alejandro Gallardo Olmedo será empossado na Academia Brasileira de Ciências (ABC), na quarta-feira, 4 de maio.  A cerimônia será realizada  às 19 horas, na Escola Naval da Marinha, Rio de Janeiro.

Hugo será empossado na Academia Brasileira de Ciências. Foto: Divulgação.

Hugo será empossado na Academia Brasileira de Ciências. Foto: Divulgação.

Os novos membros titulares e correspondentes foram escolhidos em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 2 de dezembro.

Hugo se juntará a mais quatro professores do Departamento de Química da UFSC membros da academia Brasileira de Ciências: Antonio Luiz Braga, Ademir Neves, Faruk José Nome Aguilera e Adilson José Curtius (in memória). O Departamento de Química é reconhecido pelo seu quadro docente, produção científica e conceito máximo da pós-graduação nas avaliações da CAPES.

Os membros titulares da ABC são cientistas radicados no Brasil há mais de dez anos, com destacada atuação científica. Já os membros correspondentes são cientistas radicados no exterior há mais de dez anos de reconhecido mérito científico, que tenham prestado relevante colaboração ao desenvolvimento da ciência no Brasil.

Mais informações no site http://www.abc.org.br

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Professor da UFSC eleito para Academia Brasileira de Ciências

09/12/2015 14:05
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) elegeu os seus novos membros titulares e correspondentes em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 2 de dezembro. Eles tomarão posse em maio de 2016, durante a Reunião Magna.
O professor do Departamento de Química da UFSC, Hugo Alejandro Gallardo Olmedo, foi eleito membro titular na área de Ciências Químicas.
Os membros titulares da ABC são cientistas radicados no Brasil há mais de dez anos, com destacada atuação científica. Já os membros correspondentes são cientistas radicados no exterior há mais de dez anos de reconhecido mérito científico, que tenham prestado relevante colaboração ao desenvolvimento da ciência no Brasil.
Tags: Academia Brasileira de CiênciasDepartamento de QuímicaHugo Alejandro Gallardo OlmedoUFSC

TV UFSC: Vestibular 2016 é o destaque do UFSC Cidade Revista

18/09/2015 21:53

Confira as notícias do UFSC Cidade Revista desta sexta-feira, 18 de setembro:

– Inscrições para o Vestibular UFSC 2016
– Exposição “Caçadores e coletores”
– Pesquisadores do laboratório Fator Humano vencem Prêmio Neuro Bright
– Professor Marcelo Farina toma posse na Academia Brasileira de Ciências
– Desafio Intermodal
– Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana (Fenaostra)

Produzido pela equipe da TV UFSC, o telejornal UFSC Cidade Revista vai ao ar às sextas-feiras, às 20h15min, com notícias variadas de interesse da comunidade.

:: Acompanhe a TV UFSC:

– canal 15 da NET Florianópolis; – canal aberto 63.1 digital.
– http://www.tv.ufsc.br
– http://www.youtube.com/tvufsc
– http://www.facebook.com/tvufsc

 

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Professor da UFSC é diplomado na Academia Brasileira de Ciências

17/09/2015 13:50
Jacob Palis, presidente da ABC; Marcelo Farina, professor do Departamento de Bioquímica e novo membro afiliado; João Batista Calixto, vice-presidente da Regional Sul. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC.

Jacob Palis, presidente da ABC; Marcelo Farina, professor do Departamento de Bioquímica e novo membro afiliado; João Batista Calixto, vice-presidente da ABC-Sul. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC.

A importância da ciência para o desenvolvimento do país foi tema recorrente nos discursos da cerimônia de diplomação do professor Marcelo Farina como membro afiliado da Regional Sul da Academia Brasileira de Ciências (ABC-Sul). O evento ocorreu na tarde de quarta-feira, 16 de setembro, na Sala dos Conselhos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Estavam presentes na mesa de abertura do Acadêmico  Jacob Palis, presidente da ABC; João Batista Calixto, vice-presidente da ABC-Sul; Jorge Guimarães, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); Sérgio Luiz Gargioni, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc); Roselane Neckel, reitora da UFSC; e  Jamil Assreuy, pró-reitor de Pesquisa da UFSC.

O professor Calixto ressaltou a importância da afiliação à ABC para a carreira de um pesquisador. “Esse tipo de reconhecimento é fundamental. A região Sul tem alta competitividade científica; espero que Santa Catarina tenha cada vez mais indicações. A tendência é que esses que são hoje membros afiliados sejam no futuro membros efetivos.” Já Sérgio Luiz Gargioni afirmou ser fundamental que “a sociedade veja que não há futuro sem uma Universidade forte, competente, atuante”.

A programação começou com a palestra de Jorge Guimarães, com o tema “Pesquisa e pós-graduação no Brasil: passado, presente e futuro”. O Acadêmico elogiou a iniciativa do presidente da ABC que, em 2007, criou a categoria membro afiliado. “A presença do jovem pesquisador trouxe um alento à Academia e também foi importante para os jovens, que ganham confiança para enfrentar as dificuldades que inevitavelmente aparecem.” Guimarães elogiou o desempenho da UFSC no contexto nacional e internacional, ressaltando que boa parte do sucesso de Santa Catarina e do que é considerado inovador no estado tem uma contribuição considerável da Universidade.

Diplomação

Jacob Palis afirmou ser uma honra e satisfação poder absorver o professor Marcelo Farina na ABC: “Ele é um jovem muito brilhante.” Para o presidente da entidade, essa diplomação reflete o desempenho da UFSC que, mesmo sendo uma Universidade jovem, tem se destacado progressivamente. Calixto igualmente disse ser  “o maior prazer entregar esse diploma”. Após ser diplomado, o professor apresentou a palestra “Mecanismos relacionados à toxicidade induzida por metilmercurio”, abordando o tema de sua pesquisa.

Os quatro pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que também seriam  diplomados (Jairo Francisco Savian, Raquel Giulian, André Quincozes dos Santos e Jackson Damiani Scholten) não puderam comparecer à cerimônia devido ao mau tempo em Porto Alegre, que provocou o cancelamento de diversos vôos na manhã de quarta-feira. Farina explicou que havia planejado para a ocasião uma palestra mais curta, com cerca de meia hora, já que haveria outras, mas, mesmo sendo o único, ateve-se ao plano.

Antídoto contra intoxicação por mercúrio

Antes de iniciar, citou seus agradecimentos, já que parte dos presentes, entre eles Palis e Assreuy, precisaria deixar o evento antes do final por causa do horário de seu voo para Porto Alegre. Também fez questão de destacar a importância da atenção à pesquisa básica. “Tem que fazer. A inovação é crucial, claro, todo mundo quer a aplicação, o medicamento novo, mas não adianta pensar só na cereja do bolo”, destacou.

Falou também sobre sua pesquisa com os mecanismos de toxicidade induzida por xenobióticos. Ele estudou a maneira como o mercúrio altera a propagação dos impulsos sinápticos e, assim, ocasiona doenças neurogenerativas, que podem ter efeitos permanentes, especialmente se o organismo for exposto ao metal em fases críticas do desenvolvimento, como a gestação. Mostrou que o metil-mercúrio causa esse efeito ao inibir a captação de glutamato, importante aminoácido neurotransmissor, pelos neurônios pós-sinápticos e apresentou o trabalho para obter antídotos ou protetores contra os males causados no organismo humano. Os testes com o antioxidante Ebselen, diz, têm mostrado efeito restaurador essa captação de glutamato.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
daniela.canicali@ufsc.br

Fábio Bianchini/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
fabio.bianchini@ufsc.br

 

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Academia Brasileira de Ciências diploma novos membros na UFSC nesta quarta-feira

16/09/2015 10:25

A cerimônia de diplomação de novos membros afiliados da Regional Sul da Academia Brasileira de Ciências (ABC-Sul), eleitos para o período 2015-2019, será realizada nesta quarta-feira, 16 de setembro. O evento, que acontecerá na Sala dos Conselhos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é organizado pelo vice-presidente regional da ABC-Sul, João Batista Calixto.

A cerimônia contará com uma palestra do diretor-presidente da da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o Acadêmico Jorge Guimarães. O tema da apresentação será: “Pesquisa e Pós-Graduação no Brasil: Passado, Presente e Futuro”. Além disso, os novos membros afiliados (Marcelo Farina, Jairo Francisco Savian, Raquel Giulian, André Quincozes dos Santos e Jackson Damiani Scholten) também apresentarão suas pesquisas.

Marcelo Farina é o primeiro professor do Departamento de Bioquímica da UFSC a se tornar membro afiliado da ABC.

A participação no evento é gratuita e aberta a todos.

Mais informações no site.

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Um pesquisador impulsionado por um ‘descontentamento persistente’

15/09/2015 14:19

Marcelo Farina, pesquisador do Departamento de Bioquímica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e novo membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), é motivado por “um certo descontentamento persistente”. “O que seria isso?” – ­­ele explica­ – “É estar sempre querendo algo a mais, estar sempre buscando melhorar e realizar mais. Minha busca nunca foi no sentido de almejar este ou aquele posto. Eu prefiro estar focado em aprimorar o meu dia a dia, a minha pesquisa, a formação dos meus alunos.” A diplomação na ABC é uma conquista decorrente de sua atuação como pesquisador; por isso, a notícia foi recebida com alegria. “Quando chegou o e-mail do presidente da Academia Brasileira de Ciências dizendo ‘parabéns’, fiquei muito feliz, não tem como descrever de outra forma. Um reconhecimento é sempre uma motivação.”

© Pipo Quint / Agecom / UFSC

Marcelo Farina em seu laboratório. Foto: Jair Quint/Agecom/DGC/UFSC.

Diferentemente da categoria de membro titular, a de membro afiliado é destinada a pesquisadores jovens, de até 40 anos, que usufruem o direito de participar nas atividades da Academia por um período de cinco anos. Antes de Marcelo, apenas um professor da UFSC havia sido diplomado como membro afiliado: André Luiz Barbosa Báfica, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia. O pesquisador Juliano Ferreira, do Departamento de Farmacologia, é membro afiliado desde 2012, quando ainda era professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Para o período 2015-2019, foram escolhidos cinco pesquisadores da Regional Sul, dos quais quatro são da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Marcelo, da UFSC.

A escolha de novos afiliados ocorre em duas etapas: na primeira, um membro titular indica o pesquisador; na segunda, todos os titulares votam para eleger dentre os indicados. A escolha é feita em função da trajetória acadêmica: anos dedicados à pesquisa, principais conquistas do ponto de vista científico. Marcelo foi indicado por João Batista Teixeira da Rocha, da UFSM, seu orientador de mestrado e doutorado. “Esse pesquisador já orientou dezenas de doutores. Ele se tornou membro titular em 2014. O fato de sua primeira indicação ser alguém que não é da sua universidade me causa bastante alegria.”

Marcelo tem 39 anos e considera importante a participação das novas gerações de pesquisadores na ABC. “Um membro titular geralmente se baseia no que vivenciou há algumas décadas. Os jovens trazem o diferencial de terem uma experiência mais recente de aspectos importantes relacionados à ciência no Brasil. Por isso podemos trocar experiências e ideias de como podemos avançar em termos de política, ciência e tecnologia. Eu pretendo contribuir justamente dessa forma, a partir da minha experiência pessoal como pesquisador jovem.” A atuação política da entidade é algo que lhe motiva como novo membro. “É uma grande oportunidade poder participar das reuniões da Academia. A ABC é muito atuante politicamente, é uma instituição que luta em prol da ciência brasileira.”

 

A ciência

Em sua pesquisa, Marcelo busca averiguar de que forma compostos tóxicos presentes na natureza afetam a saúde humana. “Hoje em dia estamos mais suscetíveis à exposição de agentes tóxicos: medicamentos; pesticidas; produtos derivados da atividade industrial, como metais pesados, solventes etc. Tudo isso é lançado na natureza a partir da atividade humana. Eu investigo de que forma alguns desses componentes, que antes eram inexistentes ou existentes em menor quantidade, atuam no organismo.” Em seus experimentos, o pesquisador tenta compreender até que níveis o ser humano pode estar exposto a essas substâncias sem correr risco de sofrer seus efeitos nocivos. “Muitas doenças – como Alzheimer, Parkinson, diabetes, câncer – têm causas que ainda não são totalmente compreendidas. Por isso é importante definir os limites aceitáveis de exposição a esses compostos e, a partir disso, desenvolver uma base científica para implementar políticas ambientais. Por que se diz que o nível aceitável de chumbo no sangue é ‘tanto’? Porque se sabe que, até esse nível, em princípio, ele não prejudica a saúde.”

Caso se comprove que determinado componente possa desenvolver uma doença, a tendência seria, primeiramente, banir ou minimizar ao máximo sua presença na natureza. Marcelo explica que sua pesquisa busca, em uma segunda etapa, desenvolver estratégias que funcionem como antídoto. “Ou seja: se você se expõe agudamente a um agente tóxico, existe alguma forma de bloquear essa toxicidade? Após o indivíduo ter sido exposto e já estar apresentando sintomas crônicos que não são revertidos a curto prazo, é possível atuar farmacologicamente para minimizar esse estado?”

Entre os muitos compostos tóxicos que poderiam ser analisados, Marcelo decidiu estudar a atuação de metais e pesticidas. “O Brasil é um grande e talvez o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Alguns agentes que já foram banidos em alguns países ainda são utilizados aqui.” A pertinência desse tipo de investigação se deve ao fato de não haver, hoje, uma legislação que regulamente o uso de muitas dessas substâncias. O pesquisador se sente motivado, fundamentalmente, pela possibilidade de “fazer a diferença” e de melhorar a vida do ser humano. “Seria uma realização enorme se algumas das moléculas que estou investigando como potencial agente terapêutico para essas condições viessem a se tornar um medicamento, trazendo benefícios para a população. Eu sei que para isso existem várias etapas, e eu estou numa fase muito inicial. Mas estou tentando dar um passo significativo em termos científicos na minha área, adquirindo resultados que possam ser realmente benéficos à sociedade – imaginar isso até me emociona.”

 

Trajetória acadêmica

O caminho que o levou à Bioquímica começou quando partiu de sua cidade natal, Erechim (RS), para cursar, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a graduação em Farmácia. Essa não foi, entretanto, uma escolha premeditada. “Há pessoas que dizem ‘desde pequeno eu queria ser farmacêutico’. Não é o meu caso. Quando chegou o momento de fazer vestibular, fiz um teste vocacional, que apontou para as ciências da vida. Decidi fazer Farmácia, pois gostava de Química. Na época foi o primeiro curso que me passou pela cabeça. Eu não tinha um sentimento genuíno de ‘ah, eu quero ser isso!’. Se o teste vocacional dissesse ‘você deve ser músico’, talvez eu me tornasse músico. Eu inclusive gosto de tocar bateria.”

Mas o teste vocacional provavelmente estava certo. Já durante a graduação, Marcelo se identificou com a Farmacologia e a Bioquímica – área em que fez Iniciação Científica. Posteriormente, no mestrado, o pesquisador diz ter sido influenciado por seu orientador. “O professor João Batista trabalha, principalmente, a toxicologia de compostos metálicos; então, eu comecei a me interessar por isso. No mestrado, eu me voltei para o efeito das substâncias no organismo como um todo; no doutorado, optei focar o sistema nervoso central e as doenças neurodegenerativas.” Marcelo considera que ainda existe muito a ser descoberto nessa área, mas as lacunas de conhecimento são, para ele, uma característica de todo campo do saber. “O ser humano sabe muito pouco de si próprio e do Universo, por isso acho muito importante a continuidade da ciência, a busca do conhecimento científico, daquilo que não se compreende.”

O ingresso no mestrado foi, para ele, o momento decisivo de sua trajetória profissional. Após concluir a graduação, voltou a Erechim para trabalhar em um hospital. “Depois de seis meses em um laboratório de Análises Químicas, percebi que aquilo não me motivava tanto, era muito monótono.” Nessa época, soube que a Capes havia recém-aprovado o mestrado em Bioquímica da UFSM, e que, em alguns meses, haveria a seleção para a primeira turma. “Fui da primeira turma do mestrado em Bioquímica da UFSM.” Aos 22 anos, Marcelo retornou àquela universidade e integrou a equipe de pesquisadores do laboratório de Bioquímica. “Quando saí daquele ambiente hospitalar e voltei ao acadêmico, tudo parecia mais lindo, mais espontâneo, mais alegre, mais criativo. Eu me senti feliz cursando mestrado e atuando em um laboratório de pesquisa. Isso me motivou muito; eu me vi fazendo aquilo pelo resto da vida.”

Marcelo cursou o doutorado na mesma área, mas na UFRGS, em Porto Alegre. Assim que o concluiu, em 2003, foi aprovado em concurso para professor efetivo do Departamento de Análises Clínicas e Toxológicas da UFSM. Dessa vez sua passagem por Santa Maria durou apenas seis meses: nesse período, ele também foi selecionado em concurso para professor da UFSC e optou mudar-se para Florianópolis pela característica que lhe é intrínseca: o “descontentamento persistente”. “Busquei um pouco de independência científica.”

Na UFSC, Marcelo teve o desafio de “começar do zero”: conquistar desde um espaço físico para seus experimentos, passando pela compra da primeira geladeira para seu laboratório, até a criação do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da Universidade. “O fato de me sentir mais independente me motivava muito. Embora eu atue numa linha muito próxima da em que eu atuava na UFSM, aqui tive a oportunidade de construir algo. Eu entrei na UFSC em 2004, e, em 2008, conseguimos criar o Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, com mestrado e doutorado. Posso dizer que houve uma contribuição significativa de minha parte: fui o presidente da comissão de implantação do curso. Mas é claro que isso foi possível por já haver aqui uma equipe competente.” O professor se sente feliz por fazer parte da Universidade. “Eu considero a UFSC uma universidade respeitável, muito ativa e importantíssima para Santa Catarina. Para mim é um orgulho ser professor da UFSC.”

Atualmente, Marcelo orienta dois alunos de Iniciação Científica, três mestrandos, quatro doutorandos e dois pós-doutorandos. O ensino é, para ele, parte muito importante de sua atuação como acadêmico. “Gostaria de contribuir para a formação de novos cientistas, que talvez venham a gerar conhecimentos importantes para a sociedade.” O pesquisador reafirma que se sente feliz como membro da ABC, mas que o mais importante é ser cada vez melhor no que faz. “Mais do que fazer mais, quero fazê-lo benfeito. O lançamento de um novo medicamento não ocorre se nós, como pesquisadores, não fizermos um excelente trabalho.”

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/DGC/UFSC
daniela.canicali@ufsc.br

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/DGC/UFSC

 

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Professor Antonio Luiz Braga toma posse na Academia Brasileira de Ciências

06/05/2013 10:01

Professor Antonio Braga/ UFSC- novo membro da Academia Brasileira de Ciências

O professor Antonio Luiz Braga, do Departamento de Química, do Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está sendo empossado nesta terça-feira, dia 7 de maio, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), em cerimônia no Rio de Janeiro.

O  professor Braga foi eleito Membro Titular da Academia no final de 2012. As maiores contribuições científicas do pesquisador são na área da síntese de seleno- e teluro-aminoácidos e derivados, que agem como catalisadores privilegiados em reações enantiosseletivas na produção de moléculas quirais biologicamente importante. Algumas dessas pequenas moléculas contendo selênio mimetizam a ação da selenoenzima Glutationa Peroxidase e da Tripanotiona Redutase, o que abre novos caminhos para estudos sobre doenças negligenciadas e neurodegenerativas.

Informações: Laboratório de síntese de derivados de Selênio e Telúrio (LabSelen) ou braga.antonio@ufsc.br.

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Professor André Báfica toma posse na Academia Brasileira de Ciências na próxima semana

02/05/2013 08:15

Professor André Báfica pretende trabalhar com a ABC para desenvolver educação científica em escolas de SC e fomentar discussões sobre financiamento para ciência básica no Estado. Foto: Wagner Behr

O professor da Universidade Federal de Santa Catarina André Báfica tomará posse no dia 7 de maio, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), em cerimônia no Rio de Janeiro. Báfica foi eleito para o programa de Membro Afiliado e fará parte dos quadros da ABC, no período de 2013 a 2017. A cerimônia de posse dos novos membros será realizada durante a Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências de 2013, que acontece entre 6 e 8 de maio e tem como tema “Desenvolvimento Científico-Tecnológico: Rumo a Novos Patamares”.

“Ser Membro Afiliado da ABC é uma grande honra e indica o respeito de meus pares pelo que tenho contribuído para a ciência nacional. É um sonho de todo jovem cientista brasileiro e naturalmente isso me deixa muito lisongeado”, afirma André Báfica. “O principal benefício é a possibilidade de ser fonte de inspiração para jovens seguirem o caminho da ciência” complementa. Seu plano é trabalhar com a ABC para desenvolver educação científica em escolas de SC, além de fomentar o debate sobre financiamento para ciência básica no Estado.

André Luiz Barbosa Báfica é médico graduado pela Universidade Federal da Bahia, doutor em Patologia Humana pela Fundação Oswaldo Cruz e com pós-doutorado em Imunologia como bolsista Fogarty Fellowship junto aos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health – NIH), dos Estados Unidos. É pesquisador do CNPQ-2 junto ao Comitê de Assessoramento em Imunologia. No início de 2012 foi anunciado como um dos vencedores do prêmio International Early Career Scientist (IECS) da Howard Hugues Medical Institute (HHMI), uma das mais importantes instituições que financiam pesquisas na área de saúde e biologia dos Estados Unidos.

Na UFSC desde 2007, é professor adjunto do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, e atua também nos programas de pós-graduação em Farmacologia e Biotecnologia & Biociências. Em 2008, fundou o Laboratório de Imunofarmacologia e Doenças Infecciosas (LIDI), onde desenvolve atividades de ensino e pesquisa relacionadas à resposta imune a patógenos e imunofarmacologia.

Seu grupo tem como objetivo principal descobrir substâncias produzidas pela bactéria causadora da tuberculose (bacilo de Koch), que possam ser usadas como alvo vacinal no futuro. “Estudamos a entrada do bacilo de Koch em células do sistema imune chamadas de macrófagos utilizando técnicas imunológicas diversas”, explica. O grupo também desenvolve ferramentas a partir de modelos in vitro com células humanas ou in vivo com animais de experimentação para abordar questões importantes de como o bacilo escapa do sistema imune.

Outra tema de pesquisa é a tuberculose bovina. Um estudo publicado recentemente descreve que animais infectados e sem sintomas da doença conseguem desenvolver uma resposta imune ativa durante a infecção natural. Na prática, esta descoberta pode ajudar no desenvolvimento de uma vacina ou tratamento para a doença.

Sobre a ABC – Fundada em 1916, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) é das mais prestigiosas entidades que reunem cientistas no Brasil. Tem como foco o desenvolvimento científico do Brasil, a interação entre os cientistas brasileiros e de outros países. Anualmente, promove uma eleição para identificar jovens pesquisadores de destaque, em todas as regiões do país, que se tornam Membros Afiliados da Academia por um período de cinco anos.

Veja entrevista para o programa Universidade Já/TV UFSC:


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Pesquisa da UFSC revela novos indicadores para controle da tuberculose bovina

Professor da UFSC é premiado pelo Howard Hughes Medical Institute

Mais informações:

Professor André Báfica:
Tel: (48)3721-5203
andre.bafica@ufsc.br


Laura Tuyama / Jornalista da Agecom / UFSC
Fotos: Wagner Behr / Agecom / UFSC

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Professor da UFSC é eleito membro titular da Academia Brasileira de Ciências

07/12/2012 13:26

 

Antonio Luiz está entre os 36 cientistas de excelência que passarão a integrar a ABC

Antônio Luiz Braga, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi eleito Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na área de Ciências Químicas, em Assembleia Geral realizada em 4 de dezembro de 2012. A cerimônia de posse será no dia 7 de maio de 2013, no Rio de Janeiro.

A ABC foi fundada em 1916 e congrega cientistas de excelência nas Ciências Matemáticas, Físicas, Químicas, da Terra, Biológicas, Biomédicas, da Saúde, Agrárias, da Engenharia e Sociais. Seu foco é o desenvolvimento científico do país, a interação entre os cientistas brasileiros e destes com pesquisadores de outras nações. Com um quadro atual de pouco mais de 700 membros no total, a Academia Brasileira de Ciências é uma das mais antigas associações de cientistas no país e reconhecidamente a mais prestigiosa dessas entidades.

Leia mais: Novos Acadêmicos eleitos para a ABC

Tags: Academia Brasileira de CiênciasDepartamento de QuímicaUFSC

Alvaro Prata é sétimo representante da UFSC na Academia Brasileira de Ciências

22/12/2011 15:32

Alvaro Prata é professor titular do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC

O professor Alvaro Toubes Prata, reitor da UFSC, está entre 25 novos membros titulares da Academia Brasileira de Ciências. A cerimônia de posse será realizada no dia 8 de maio de 2012, durante Reunião Magna da ABC. Fundada em 1916, a entidade congrega eminentes cientistas das áreas de Ciências Matemáticas, Físicas, Químicas, da Terra, Biológicas, Biomédicas, da Saúde, Agrárias, da Engenharia e Sociais. São 449 membros titulares, em um total de 784, somados os titulares às categorias de associados, afiliados (jovens vinculados por apenas cinco anos) e correspondentes (estrangeiros).
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UFSC na Academia Brasileira de Ciências

24/02/2011 10:12

Será realizada no dia 3 de maio a posse de novos membros eleitos pela diretoria da Academia Brasileira de Ciências. Entre eles está o professor Adilson José Curtius, do Departamento de Química da UFSC. Com mais uma nomeação a Universidade passa a contar com quatro representações na entidade. Já faziam parte da Academia os professores João Batista Calixto (Departamento de Farmacologia), Faruk Nome e Ademir Neves (ambos do Departamento de Química).

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UFSC na Academia Brasileira de Ciências

04/02/2011 09:21

Será realizada no dia 3 de maio a posse de novos membros eleitos pela diretoria da Academia Brasileira de Ciências. Entre eles está o professor Adilson José Curtius, do Departamento de Química da UFSC. Com mais uma nomeação a Universidade passa a contar com quatro representações na entidade. Já faziam parte da Academia os professores João Batista Calixto (Departamento de Farmacologia), Faruk Nome e Ademir Neves (ambos do Departamento de Química).

Por Arley Reis / Jornalista na Agecom

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