UFSC na mídia: Professoras da UFSC destacam história da educadora Antonieta de Barros

21/01/2022 17:38

As professoras Joana Célia dos Passos e Eliane Debus, do Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destacaram a história da educadora Antonieta de Barros, em matéria publicada na página da Deutsche Welle Brasil nesta sexta-feira, 21 de janeiro. O texto aborda o título doutora honoris causa (in memoriam), concedido pela Universidade em dezembro de 2021, quase 70 anos após sua morte.

“Trazer o legado de uma mulher negra como Antonieta e torná-la doutora honoris causa na UFSC significa recontar parte da luta das mulheres negras neste estado ainda tão racista, sexista e conservador”, afirmou à publicação a educadora Joana Célia dos Passos, professora do Departamento de Estudos Especializados em Educação.

“Antonieta de Barros tem importância fundamental na memória política, cultural e histórica de Santa Catarina”, avaliou Eliane Debus, professora no Departamento de Metodologia de Ensino e autora do livro infantil Antonieta, que conta a trajetória da educadora.

> Acesse a íntegra da matéria neste link.

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Auxílio Emergencial ajudou a frear a pandemia, aponta estudo de professor da UFSC

20/01/2022 11:39

Um programa de renda pode ter ajudado a frear a escalada de casos de COVID-19 durante os primeiros meses da pandemia no Brasil, ainda em 2020. Em contrapartida, a redução do benefício – denominado de Auxílio Emergencial – pode ter contribuído para a redução dos índices de isolamento social no início de 2021, na chamada segunda onda da doença. Os números que relacionam esses e outros dados públicos foram destrinchados no estudo em pré-print On the Role of Financial Support Programs in Mitigating the Sars-CoV-2 Spread in Brazil, assinado por um grupo de pesquisadores, entre eles o professor Vinicius Albani, do Departamento de Matemática da UFSC.

Esta é a quarta publicação do pesquisador que se atém a questões que unem o conhecimento da Matemática a um olhar para o cenário da pandemia no Brasil e no mundo. A terceira originou uma ferramenta matemática que ajuda a investigar a subnotificação de casos de infecção. Os trabalhos lidam com modelagem epidemiológica, mas também são interdisciplinares, exigindo que se lance um olhar para aspectos geográficos e socioeconômicos, por exemplo. “A ideia é oferecer um conjunto de pesquisas que tenha uma utilidade pública, que tragam um aprendizado da pandemia e que ajudem a melhorar os modelos para gerar previsões mais precisas”, indica.

Benefício foi pago até novembro de 2021 (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Todo o trabalho foi realizado com base em dados públicos anexados ao artigo. Além da análise de dados, a equipe também utilizou um modelo epidemiológico para estimar o índice de reprodutibilidade da doença. Os números foram correlacionados com índices de desemprego, renda média da população, índices de isolamento social e com a média móvel de casos, traçando um cenário que assegura a importância de programas socioeconômicos para garantir suporte financeiro à população.

A correlação dos dados epidemiológicos com os dados socioeconômicos foi feita em conjunto com os pesquisadores Roseane Albani, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Nara Bobko, da Federal Tecnológica do Paraná, Eduardo Massad, da Fundação Getúlio Vargas e Jorge P. Zubelli‖, da Khalifa University. “A ideia foi estimar o impacto do auxílio emergencial em reduzir o número de casos de COVID-19, pensando em como ele impactou os índices de isolamento social”, contextualiza Albani.

Logo no início do texto, os pesquisadores contextualizam a origem do programa social, que consistiu no pagamento de um valor mensal para os cidadãos que tivessem o cadastro aprovado e que sentiam os efeitos econômicos do isolamento social e da pandemia. “O valor mensal dependia de uma série de fatores, como o número de membros da família e o período do ano”, registram, no estudo. Essa flutuação dos valores pagos pode ser sentida quando os cientistas investigaram cada região do Brasil.

De acordo com o professor, o Amapá, por exemplo, na região Norte, chegou a ter, em média, quase 30% da população beneficiada pelo auxílio emergencial em 2020, o que pode ter contribuído com um índice de isolamento superior a 41%, um dos maiores dentre os estados brasileiros ao longo daquele ano. “Cruzando os indicadores, percebemos que esse estado teve uma grande onda no início da pandemia e depois não teve mais. Em 2021, entre março e abril, houve um pequeno aumento de casos, mas também controlado”, nota. Para ele, isso reforça a premissa de que a população com renda tem mais facilidade de manter o isolamento.

Onda mais letal teve menos cidadãos beneficiados pelo auxílio

O auxílio emergencial começou a ser pago em abril de 2020 para profissionais autônomos que se enquadrassem em um determinado perfil de renda e de situação socioeconômica. Até dois benefícios podiam ser pagos por família. O benefício foi suspenso em novembro de 2021, com a pandemia ainda registrando mortes e notificando milhares de casos diários.

Mapas ilustram índices de isolamento social em 2020 (esquerda) e 2021 (direita). Cores mais fortes indicam maior isolamento

Os pesquisadores observavam que os valores do benefício já eram menores do que os registrados em 2020, quando o país viveu uma segunda onda da pandemia, no início de 2021, que atingiu em cheio estados como o Amazonas. Na época, uma onda muito maior e mais letal justificaria a expansão do programa de renda, o que não ocorreu na prática. “O que ocorreu é que havia um índice de isolamento muito menor, apesar de a onda ser muito maior do que a de 2020”.

O estudo também indica que estados que receberam um volume maior de recursos do programa de renda mantiveram o índice de isolamento estável. Em contrapartida, na região Sul, por exemplo, estados como Santa Catarina, em que pouco mais de 16% da população recebia o auxílio, o índice de isolamento ficou em 38,1%, um dos menores dentre todas as unidades da federação. Para o professor, os números indicam que o controle da pandemia demanda políticas sociais como parte das estratégias de saúde pública.

Os pesquisadores também trabalharam com uma investigação baseada no passado e estudaram o que poderia ter acontecido se o isolamento, no início da pandemia, tivesse sido menor do que aquele que se concretizou na realidade. Os dados confirmaram a hipótese de que, num cenário alternativo de baixo isolamento, os números seriam ainda mais trágicos – o que reforçou a ideia de que o auxílio emergencial foi significativo para o controle da doença.

Mesmo levando em conta que as variações na taxa de isolamento social e de transmissibilidade da doença não são diretamente proporcionais – já que nem sempre a redução da mobilidade elimina os contatos entre familiares e amigos -, o professor reconhece a importância de um programa social robusto para frear o contágio. “Podemos dizer, com base no que verificamos, que o auxílio emergencial teve um papel importante como coadjuvante na contenção dos casos na primeira onda, em 2020”, conclui.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Administração Central da UFSC alerta para manifestações antivacina e reafirma posição de respeito à ciência e defesa da vida

18/01/2022 14:22

A Administração Central da UFSC divulgou, nesta terça feira, uma nota oficial em que repudia vídeos e mensagens compartilhados em aplicativos e redes sociais, produzidas por membros da comunidade acadêmica, que contrariam a ciência e disseminam mentiras a respeito da eficácia das vacinas contra a Covid-19.

A nota, explica a reitora em exercício Cátia Regina da Silva de Carvalho Pinto, é uma resposta firme e objetiva no sentido de orientar a comunidade da UFSC e a sociedade sobre o risco de conferir seriedade a mensagens sem qualquer fundamento. “Tomei conhecimento de um vídeo, em que uma docente se vale de sua condição para afirmar que os imunizantes não são eficazes, que se vacinar leva o corpo a um estado de ‘fraqueza’ e que o sistema de defesa ‘entra em colapso’. Isso é inadmissível, um desrespeito aos profissionais de saúde que puseram sua integridade em risco e que tiveram, com o avanço da imunização, um relativo alívio no seu trabalho exaustivo”, pontua.

O documento também deixa explícito que a UFSC vai manter todas as ações e medidas no sentido de exigir vacinação na retomada presencial das atividades.

Confira a íntegra da nota

Diante de mensagens de conteúdo antivacina, compartilhadas em aplicativos e redes sociais, criadas ou disseminadas por membros da comunidade universitária (docentes, técnicos ou estudantes), a Administração Central da UFSC declara que se tratam de posições individuais e devem ser desconsideradas como posicionamentos científicos. Tomamos conhecimento, nesta data, de que em uma destas mensagens, uma servidora docente do quadro efetivo da UFSC promove declaradamente campanha antivacina, com argumentos sem qualquer fundamento e em absoluta dissonância diante das notórias e consolidadas orientações da ciência.

Defendemos, como princípio, a ampla liberdade de manifestação individual, mas não admitimos que posições geradas por membros da Instituição – por excelência a “Casa da Ciência” – sejam utilizadas a fim de desqualificar a reconhecida eficiência da imunização como uma das mais importantes medidas de combate à pandemia e à doença que já tirou a vida de mais de 620 mil brasileiros

A UFSC tem ouvido os pesquisadores para tomar decisões. E são estes pesquisadores, sérios e responsáveis, que a sociedade deve ouvir. Especialistas em Epidemiologia, em Políticas Públicas e em Saúde Pública, Vigilância em Saúde, Infectologistas, monitoram e acompanham as investigações mais relevantes sobre todos os aspectos da pandemia.

O negacionismo não pode prosperar, em nenhuma de suas faces. E, menos ainda, numa instituição pública voltada à pesquisa e à difusão do conhecimento. Portanto, repudiamos tais mensagens e reafirmamos que a UFSC seguirá adotando as medidas e ações necessárias para preservar as condições de acesso aos ambientes com base na ciência e tendo como premissa a defesa da vida.

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Grupo de pesquisa lança e-book para fotografia de macrofungos

18/01/2022 10:20

Aegis luteocontexta é uma espécie de fungo considerado raro, descrito há cerca de 18 anos (Foto: Felipe Bittencourt)

Quem gosta de fazer caminhadas pelas florestas (ou até mesmo na cidade), e leva sempre o celular ou câmera fotográfica, poderá tornar-se colaborador de um projeto desenvolvido pelo grupo de pesquisa MIND.Funga, ligado ao Laboratório de Micologia (Micolab) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O grupo, como o nome indica, desenvolve projetos ligados ao inventário da comunidade de fungos, principalmente em Santa Catarina, para apoiar pesquisas, ações de extensão e de preservação dos fungos.

O MIND.Funga acaba de lançar um e-book gratuito chamado “Protocolo de Captura de Imagens de Macrofungos”. Este manual foi idealizado junto a um aplicativo de reconhecimento de espécies de macrofungos através de fotografias, que está sendo desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital – INCoD/UFSC.
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UFSC desenvolve biossensor para reconhecimento de toxinas na Lagoa do Peri

17/01/2022 08:57

Um dispositivo de poucos centímetros, com componentes de ordem nanométrica pode ser um aliado do poder público na análise da qualidade da água na Lagoa do Peri, localizada no Sul de Florianópolis. O biossensor desenvolvido como parte da tese de doutorado do pesquisador Pablo Serrano, do Programa de Pós-Graduação em Física, é capaz de reconhecer a presença e quantidade de saxitoxina em solução. O aparelho apresenta sensibilidade para detectar concentrações acima de 0,3 μg/L – mais do que suficiente para detectar o limite aceitável para o consumo da água potável, que é de 3μg/L.

As saxitoxinas são neurotoxinas produzida pela cianobactéria Cylindrospermopsis raciborskii, que compõe a biota da Lagoa, conforme aponta outro estudo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, em 2010. A Lagoa do Peri é um dos mananciais que levam água à capital do Estado, daí a necessidade de avaliar sua qualidade constantemente.

O trabalho Electrochemical impedance biosensor for detection of saxitoxin in aqueous solution, publicado no periódico Analytical and Bioanalytical Chemistry, traz a síntese dos resultados de quatro anos de pesquisa, estudo realizado no campo da Física, mas interdisciplinar por natureza, o que requereu do pesquisador uma imersão em áreas até então pouco conhecidas, como a Biologia, Engenharia Sanitária e Ambiental e a Oceanografia. “Tivemos que nos reunir com muita gente de outras áreas, para aprender sobre as toxinas e planejar o elemento de bioreconhecimento do sensor”, lembra.

O biossensor é um dispositivo pequeno, formado por componentes nanométricos. No caso da tecnologia desenvolvida para o bioreconhecimento da saxitoxina, Pablo explica que sua composição é capaz de reconhecer a sua sequência genética. O mecanismo funciona com um eletrodo de ouro e um material genético denominado aptâmero – fragmento de ADN/ARN. “Como os componentes são nanométricos, para verificar se houve a ligação que possibilita o bioreconhecimento nós fazemos uma medida de impedância eletroquímica”, afirma.

É aí que entra o conhecimento da física e da eletroquímica, pois essa medida se refere à resistência ao fluxo de uma corrente elétrica, mecanismo que ativa o biossensor. “À medida que adicionamos os componente biológicos no eletrodo ele se torna mais resistente”, explica o pesquisador. O aptâmero foi adquirido junto a uma empresa que desenvolve o material biológico exatamente para o reconhecimento das toxinas das algas. Um outro composto também foi adicionado ao longo do processo para fazer com que a toxina se ligasse somente à sequência genética do dispositivo.

Os testes com o aparelho se revelaram promissores. De acordo com Pablo, a pesquisa foi realizada em solução aquosa – ou seja, ainda não foi testada exatamente com a água da Lagoa do Peri – mas o dispositivo demonstrou capacidade de reconhecer as saxitoxinas e apresentar sua concentração. Uma nova etapa do estudo irá verificar o funcionamento do biossensor no ambiente para o qual ele foi projetado. “A proposta é de que, no futuro, possamos monitorar a água de forma efetiva e econômica, já que os métodos convencionais utilizados hoje são extremamente caros e levam mais tempo. O biossensor é barato, pequeno e dá o resultado no mesmo dia”, sinaliza.

Além de envolver pesquisadores do Laboratório de Optoeletrônica Orgânica e Sistemas Anisotrópicos (LOOSA), o estudo publicado com os resultados preliminares também tem colaboração de pesquisadores do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná e do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC. A pesquisa é orientada pelo professor Ivan Bechtold.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Vestibular 2022: UFSC mantém provas presenciais em janeiro e irá exigir vacinação ou teste negativo para a Covid-19

12/01/2022 09:21

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá manter o cronograma do Vestibular UFSC 2022, que prevê a realização de provas presenciais nos dias 29 e 30 de janeiro. A partir desta segunda-feira, 10 de janeiro, os candidatos inscritos já podem emitir o comprovante de inscrição definitivo, que traz a informação do local de prova. Além disso, será necessário apresentar certificado de vacinação contra a Covid-19 ou resultado de teste RT-PCR não reagente para acessar os locais de prova.

As medidas foram anunciadas nesta terça-feira, por meio de edital publicado no site do Vestibular. A Coperve ampliou as medidas de segurança sanitária do concurso, em razão da rápida disseminação da variante Ômicron e do agravamento da pandemia de Covid-19. A decisão foi respaldada pela Administração Central da UFSC e será apresentada à Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da instituição ainda nesta semana. Além disso, o Supremo Tribunal Federal assegurou às Instituições Federais de Ensino a autonomia para estabelecer condições de segurança sanitária no âmbito de suas atividades. 

“Estamos trabalhando diuturnamente para garantir um ambiente seguro. Dependemos da consciência dos vestibulandos, e de suas famílias, para que tenhamos candidatos saudáveis fazendo a prova. Se for fazer prova, não saia para eventos com aglomeração e use máscara. Preserve sua saúde para que possa garantir seu acesso à Universidade! Seguimos as recomendações dos cientistas em cada decisão, e precisamos que as pessoas que venham fazer as provas se cuidem, venham para o vestibular com saúde”, reforçou a presidente da Coperve, Maria José Baldessar.
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Inscrições abertas para cinco processos seletivos de ingresso na graduação da UFSC

12/01/2022 08:17

Estão abertas as inscrições para cinco processos seletivos e concursos complementares ao Vestibular UFSC 2022. No total, serão oferecidas 376 vagas. As inscrições para todos esses processos seletivos poderão ser feitas até 20 de janeiro, exclusivamente pela internet.

Os processos seletivos são para preenchimento das vagas suplementares para indígenas (22 vagas) e quilombolas (9); das vagas suplementares para negros (pretos e pardos – 210 vagas, sendo duas por curso); processo seletivo para Educação do Campo (50); vestibular para Licenciatura Intercultural Indígena (45); e vestibular para Letras/Libras na modalidade presencial (40). Os aprovados ingressarão na UFSC durante o ano letivo de 2022.

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) criou para cada concurso um site específico onde, além das inscrições, os candidatos realizarão procedimentos como correção de dados da inscrição e apresentação de recursos, receberão informações de confirmação de inscrição, locais de provas, editais complementares e avisos.

A maioria dos concursos prevê a realização de provas, mas também serão adotadas outras modalidades de seleção. O processo seletivo para ingresso no curso de Licenciatura em Educação do Campo – área de Ciências da Natureza e Matemática fará a classificação com base no histórico escolar do Ensino Médio (curso de segundo grau ou equivalente). Já o edital das vagas suplementares para negros utilizará notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das edições de 2019, 2020 ou 2021.

Nos casos em que haverá realização de provas, será exigido o uso de máscara cobrindo nariz e boca durante toda a realização do certame. Aos candidatos que participarão do concurso para Letras/Libras e que necessitem de leitura labial, será autorizado o uso de uma máscara especial que permita o procedimento. Também será proibido o consumo de alimentos durante os exames e a aglomeração de pessoas nas proximidades dos locais de prova.

As reservas de vagas da Política de Ações Afirmativas serão aplicadas nos processos seletivos, com exceção do vestibular para Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e dos processos seletivos para as vagas suplementares de negros, indígenas e quilombolas.

Confira os links para os editais dos processos seletivos:

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Boletim Necat alerta para explosão de casos ativos de COVID-19 na primeira semana do ano

11/01/2022 16:33

Desde o início da pandemia, o Núcleo de Estudos da Economia Catarinense (NECAT/UFSC) produziu análises semanais da evolução da COVID-19 no estado de Santa Catarina, as quais foram publicadas em 85 boletins. A partir de 2022 esses boletins terão periodicidade mensal.

O NECAT ainda manterá um informe semanal, mais resumido, que tratará apenas da evolução de alguns indicadores cruciais relativos ao comportamento da pandemia no estado, cujo cenário sofreu fortes alterações na passagem para o ano que se inicia. O boletim completo será publicado mensalmente.

O primeiro informe semanal do ano tem o título “A explosão dos casos ativos na primeira semana de 2022” e é assinado pelo professor Lauro Mattei, coordenador geral do NECAT/UFSC. Confira o Informe Semanal completo aqui.

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UFSC participa de ação de crowdfunding para levar alimentos aos indígenas da aldeia Tekoá Marangatu

11/01/2022 15:56

O Grupo de Pesquisa Gestão do Conhecimento Empresarial e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é um dos colaboradores da campanha de crowdfunding destinada a angariar fundos para levar alimentos para os 200 indígenas que vivem na aldeia Tekoá Marangatu, em Imaruí (SC). Desde o início da pandemia, essa comunidade vem enfrentando dificuldades para se manter na aldeia. Houve redução de doações, de visitas e também de trabalho, já que muitos indígenas são artesãos e as vendas das peças diminuíram.

A campanha é uma iniciativa de voluntários do Instituto Educacional e Cultural Sérgio Murilo, que criaram a campanha em uma plataforma de arrecadação de doações, a Benfeitoria. A campanha leva o nome de uma ação que é feita desde 2017 pelo Instituto: Ação Amigos da Aldeia. O principal objetivo é levar alimentos à aldeia ao longo de todo o ano de 2022.
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Médico do Hospital Universitário alerta para riscos de patologias associadas ao consumo de álcool

11/01/2022 12:53

O clima de verão e a proximidade do Carnaval, entre outros fatores comuns nesta época do ano, reforçam um hábito socialmente aceito na maioria das sociedades associado a muitos riscos para a saúde: o consumo de bebida alcoólica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) explica que não existe um padrão de consumo seguro e livre de riscos, de acordo com o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ginecologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Luiz Fernando Sommacal, que relacionou dez patologias associadas a esta substância.

O professor Sommacal disse que o álcool está associado a um número muito mais elevado de doenças e lesões, mas é possível citar, a título de exemplo e para demonstrar a gravidade dos efeitos do álcool consequências como doenças do fígado, doenças gastrointestinais, pancreatite, neuropatia periférica, problemas cardiovasculares, prejuízos cerebrais, disfunções imunológicas, anemias, osteoporose e câncer.

Segundo ele, um dos grandes problemas do consumo de álcool é que esta substância é socialmente aceita e até estimulada, sendo que pelo menos 52% da população adulta brasileira ingere álcool e, destes, mais da metade são bebedores ocasionais e outros 25% bebem pelo menos uma vez por semana. Como não há um padrão de consumo seguro e livre de riscos, a OMS alerta para situações que podem indicar um quadro de alcoolismo: casos quando o álcool assume um papel de destaque na vida da pessoa e casos no qual a ingestão de álcool torna-se mais frequente e em maior quantidade.

Para se ter uma ideia, para ser considerado um consumo baixo ou social, o limite é de 4 doses para mulheres e 5 doses para homens, sem quadro de embriaguez, sem constrangimento social e sem dirigir após beber. Uma dose equivale a 12 gramas de etanol (uma lata de cerveja, por exemplo, ou 40 ml de destilado). O consumo de risco se caracteriza quando o álcool é ingerido pelo menos uma vez por semana em grande quantidade, o que equivale a 14 doses para homens e sete doses para mulheres.

O ginecologista do HU explicou que as mulheres são menos tolerantes ao álcool porque elas têm uma menor quantidade das enzimas que degradam o etanol. “É em função dessas enzimas, que estão em menor quantidade, que elas são mais vulneráveis ao álcool”, explicou.

Entre as patologias citadas por Sommacal, ele explicou que, no caso das doenças do fígado, o álcool provoca inflamações neste órgão, levando a quadro de hepatite alcoólica e, no caso de doenças gastrointestinais e pancreatites, o efeito é por lesão direta dos órgãos.

Com relação às neuropatias periféricas, o médico explicou que o álcool provoca a deterioração do funcionamento dos nervos de mãos e pés, levando a um quadro de dormência, formigamento e alteração da sensibilidade.  O álcool também é depressor do sistema nervoso central e seu uso contínuo pode levar a dificuldades de raciocínio, além de alterar o senso de perigo e comportamento.

Os usuários regulares de álcool podem desenvolver patologias como pneumonia e tuberculose, uma vez que a substância reduz o sistema de defesa do organismo. Outra ação nociva do álcool diz respeito à deficiência de vitamina B12, provocando anemia, quadro agravado com a perda da capacidade de transporte de hemoglobina.

O especialista explicou que o consumo do álcool leva a um processo de desmineralização óssea, elevando o risco de desenvolvimento de osteoporose, que é a redução do cálcio em gramas por centímetro quadrado de osso. E, finalmente, na lista do médico, estão as diversas formas de câncer, pois o álcool tem uma substância chamada Acetaldeído, que tem efeito cancerígeno, podendo afetar principalmente boca, esôfago, laringe, estômago, fígado, intestino, reto e mama.

Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC)

Mais informações: (48) 3721-8104

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Medidas de proteção contra Covid devem ser mantidas, diz especialista do HU

07/01/2022 13:27

O avanço da vacinação, a redução do número de casos graves e a queda nas mortes por Covid-19 no final do ano são notícias positivas depois de um período de muita ansiedade e incertezas, mas os especialistas avisam que um cenário não mudou: a pandemia continua. Por isso, é preciso tomar medidas de cuidados para evitar contaminação pelo SARS-Cov-2, principalmente com a chegada do verão. A infectologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Patrícia de Almeida Vanny, acrescenta a importância de completar o esquema vacinal para garantir a proteção de todos. “Quem ainda não fez, deve procurar a dose de reforço, seguindo a programação anunciada pelas prefeituras”, disse.

A chegada de turistas em regiões como Florianópolis, a possibilidade de aglomerações mesmo em locais públicos e a retomada de diversas atividades favorecem o surgimento de novos casos, por isso também é importante que a população mantenha hábitos como o uso de máscara, mesmo em locais onde este equipamento de proteção foi liberado, e a higienização permanente das mãos.

Uma recomendação da infectologista é evitar aglomerações, principalmente em locais fechados, preferir ambientes onde haja uma boa ventilação, evitar se alimentar ou consumir bebidas em locais públicos ou em locais onde haja aglomeração de pessoas. Idosos e crianças devem receber proteção extra, tanto para prevenir a Covid quanto casos de gripe.

No caso de pessoas que apresentarem sintomas respiratórios, as recomendações são: isolar o paciente imediatamente e procurar os serviços de saúde, principalmente no caso de pessoas imunodeprimidas, idosos e crianças.

Vídeo – Quando devo procurar o serviço de Emergência do HU-UFSC?
Unidade de Comunicação Social do HU

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Administração Central decide suspender o início da Fase 2 de retorno ao trabalho presencial

07/01/2022 10:02

Devido à aceleração dos casos de contágio pela Covid-19, a Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiu suspender por tempo indeterminado o avanço para a Fase 2 de retorno às atividades presenciais. A Portaria Normativa Nº 419/2022/GR foi assinada nesta sexta-feira, 7 de janeiro de 2022, e publicada no Boletim Oficial da UFSC nesta mesma data.

O início da Fase 2 em todas as unidades administrativas e acadêmicas da UFSC estava marcado para o dia 10 de janeiro. Com a suspensão, cada setor poderá continuar a executar os atuais planos de atividades.

Conforme a Portaria Normativa nº 416/2021/GR, que teve seus efeitos suspensos, a partir de 10 de janeiro deveriam voltar às atividades presenciais todos os servidores que não pertencem a nenhum grupo de risco. O retorno seria realizado conforme plano de atividades elaborado pelo setor, levando em conta as condições sanitárias do ambiente de trabalho.
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Pesquisa analisa o processo de globalização e a acentuação da desigualdade no futebol

06/01/2022 12:42

Pesquisa utilizou dados de jogadores, seleções e clubes em competições mundiais profissionais e de base. Foto: Danilo Borges/copa2014.gov.br/CC BY 3.0

Entender como o processo de globalização e os fluxos de migração de atletas se relacionam com a acentuação da desigualdade no futebol e as especificidades do mercado do futebol praticado por mulheres foram os objetivos da pesquisa conduzida por Juliano Pizarro durante seu doutorado, realizado no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Utilizando fontes bibliográficas e documentais, a tese Globalização e o sistema-mundo moderno do futebol: modernidade e (de)colonialidade na circulação de atletas a partir dos mundiais FIFA se valeu de dados de 25.921 jogadores, 1.240 equipes e 76 competições mundiais de categorias de base, seleções e clubes.

Juliano conta que a motivação para o projeto partiu de uma inquietação que vem desde a infância: “Sou natural da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, uma cidade que respira futebol. Desde pequeno fui a estádios, sou torcedor do Pelotas. Muita gente torcia para Grêmio e Inter, né, e eu torcia sempre para o Pelotas. Eu via jogos do Pelotas contra a dupla Grenal, e sempre era muito difícil de ganhar. Então, eu pequeno já queria entender porque é tão difícil um time do interior ganhar de um time da capital. Ficava mais assustado ainda quando me diziam que a folha salarial de um jogador de Grêmio ou Inter pagava toda a folha salarial do Pelotas. Aquela diferença, aquele abismo, já desde pequeno me assustava e me indignava”. As desigualdades financeira e competitiva no mercado do futebol impactam tanto localmente quanto em nível mundial. O processo de globalização, salienta o pesquisador, é um elemento fundamental para entender esse fenômeno.

Falando, inicialmente, da modalidade masculina, historicamente temos duas grandes potências continentais: Europa e América do Sul. Dos 21 mundiais já disputados, há 12 títulos de seleções europeias e 9 de sul-americanas. Já na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, foram 26 conquistas de times sul-americanos contra 32 de clubes europeus. Essa lógica, contudo, vem se alterando em função da cada vez maior concentração de renda.
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UFSC lança Guia de Biossegurança para retorno às atividades presenciais na Fase 2

31/12/2021 12:40

A Portaria Normativa nº 418/2021/GR publicada nesta sexta-feira, 31 de dezembro, no Boletim Oficial da UFSC, estabelece o Guia de Biossegurança para a Fase 2 de retorno às atividades presenciais na Universidade. O Guia contém orientações sobre como as unidades devem desenvolver as atividades, além de determinar as condições de ingresso da Universidade na Fase 2. Esta fase de retomada gradual das atividades presenciais nas unidades administrativas e acadêmicas da instituição começará no dia 10 de janeiro de 2022.

O Guia de Biossegurança para o Retorno das Atividades Presenciais na UFSC – Fase 2 foi elaborado com o intuito de apoiar os gestores no planejamento das atividades presenciais e de fornecer um conjunto de orientações e condutas que deverão ser adotadas para manutenção de um ambiente seguro e saudável.
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Administração da UFSC lamenta posicionamento do MEC contrário à exigência de comprovante de vacinação

30/12/2021 17:14

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publica nesta quinta-feira, 30 de dezembro, nota em que manifesta “não apenas discordância, mas descontentamento”, com relação a parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), mencionado no despacho do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em que o MEC veta a exigência de comprovante de vacinação por parte das universidades e escolas federais. Na nota, a UFSC expressa que “as IFEs assumiram, ao longo da pandemia e na ausência de uma política séria coordenada pelo MEC e pelas demais instâncias do Governo Federal, o protagonismo que se exige quando se trata de promover a vida e respeitar a ciência”.

O documento afirma que, em nenhum momento, houve da parte do Ministério da Educação medidas que unificassem as ações das Instituições no sentido de promover a prevenção e o combate à pandemia. Foram as próprias instituições, por meio de seus gestores, docentes, servidores técnico-administrativos, pesquisadores, que avaliaram, propuseram e implantaram medidas de segurança sanitária em seus próprios âmbitos. Por fim, expressa a nota, “fosse pela irresponsável omissão do Governo Federal, quanto à importância da imunização, o país não teria alcançado os percentuais de vacinados que tem hoje”.
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Fase 2: UFSC terá novas orientações para o trabalho presencial a partir de 10 de janeiro

30/12/2021 16:27

(Atualizada em 31.12.2021 às 12h para inserção de informações sobre o Guia de Biossegurança da Fase 2)

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou, na quarta-feira, 29 de dezembro, a Portaria Normativa n° Nº 416/2021/GR, que apresenta novas medidas para a retomada gradual das atividades presenciais nas unidades administrativas e acadêmicas da instituição. De acordo com a Portaria, a data prevista para o início da Fase 2 será 10 de janeiro de 2022. Na Fase 2 de enfrentamento à pandemia de Covid-19 são permitidas atividades presenciais com impacto na Covid-19 ou outras essenciais aprovadas pela administração superior; organização presencial essencial e execução das atividades semipresenciais gerais (administrativas e pedagógicas). 

Segundo a Portaria, as atividades nos setores “terão caráter de retomada de expediente presencial, segundo os planos de atividade, conforme documentos publicados por cada unidade”. Assim como na Pré-Fase 2, as unidades precisam tornar público o seu plano de atividade e organizar os turnos de trabalho presencial. O documento salienta, ainda, que a retomada das atividades presenciais será gradual, e em horário integral. As atividades devem ser associadas às condições sanitárias dos ambientes de trabalho.

O Chefe de Gabinete da Reitoria, professor Áureo Mafra de Moraes, explica que na Fase 2 todos os servidores deverão prestar trabalho presencial em algum momento, com exceção daqueles incluídos nos grupos de risco, que poderão permanecer em trabalho remoto. Os setores deverão ter atendimento durante todo o horário de expediente, mas a presença dos servidores poderá ser escalonada. O número de servidores presentes simultaneamente deverá levar em consideração também as condições dos ambientes, como a circulação de ar, de modo a evitar aglomerações.

Para os cursos de Graduação e Pós-Graduação, a Fase 2 ainda é de oferta do ensino remoto, com exceção das aulas práticas e teórico-práticas já autorizadas. Conforme o calendário acadêmico do ano letivo de 2022 aprovado pelo Conselho Universitário (CUn), a volta das aulas presenciais ocorrerá no início dos primeiros períodos letivos do ano que vem. Na graduação, o primeiro semestre de 2022 começa no dia 18 de abril e vai até 3 de agosto. Na pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), o calendário referencial para os diferentes regimes prevê aulas a partir de 7 de março.

A Fase 2  de retomada das atividades presenciais abrangerá todas as unidades administrativas e acadêmicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), exceto o Núcleo De Desenvolvimento Infantil (NDI) e o Colégio de Aplicação (CA). O CA e o NDI seguem calendário diferenciado e deverão iniciar em 10 de fevereiro a Fase 3 de enfrentamento à pandemia, com retomada plena das atividades presenciais, conforme dispõe a Portaria Normativa 417/2021/GR.

As duas portarias ressalvam que os prazos e medidas expressos poderão ser alterados “a depender de fatos novos que os justifiquem”.  As orientações sobre procedimentos e condutas a serem observados para o desempenho das atividades estão publicados no Guia de Biossegurança para o retorno das atividades presenciais na UFSC – Fase 2.

Grupos de Risco

Somente poderão permanecer plenamente em trabalho remoto os servidores incluídos nos grupos de risco, que sofreram alterações recentes (informações disponíveis no site da Prodegesp), de modo a adequar-se à Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 90, de 28 de setembro de 2021. A Administração Central editou duas portarias sobre o assunto, em 15 de outubro: as Portarias Normativas nº 413/2021/GR, que inclui no grupo de risco os servidores com deficiência, e nº 414/2021/GR (com anexo), que orienta sobre os regimes de trabalho para os servidores incluídos no grupo de risco.

Confira as atuais categorias de Grupo de Risco:

  • Servidores com idade igual ou superior a sessenta anos; 
  • Tabagismo; 
  • Obesidade; 
  • Comorbidades: miocardiopatias de diferentes etiologias (insuficiência cardíaca, miocardiopatia isquêmica etc.); hipertensão arterial; doença cerebrovascular; pneumopatias graves ou descompensadas (asma moderada/grave, DPOC); imunodepressão e imunossupressão; doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); diabetes melito, conforme juízo clínico; doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica; neoplasia maligna (exceto câncer não melanótico de pele); cirrose hepática; doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme e talassemia); 
  • Gestantes; 
  • Servidores e empregados públicos na condição de pais, padrastos ou madrastas que possuam filhos ou responsáveis que tenham a guarda de menores em idade escolar ou inferior, nos locais onde ainda estiverem mantidas a suspensão das aulas presenciais ou dos serviços de creche, e que necessitem da assistência de um dos pais ou guardião, e que não possua cônjuge, companheiro ou outro familiar adulto na residência apto a prestar assistência; 
  • e Coabitação com pessoas com suspeita ou confirmação de COVID-19. 

Servidores nessas condições e que desejarem realizar trabalho presencial, precisarão assinar autodeclaração e encaminhar conforme orientações no site.

Plano de Atividades

A tramitação de aprovação e publicidade do Plano de Atividades dos setores também mudou. Os planos deverão ser encaminhados ao Gabinete da Reitoria (GR), via Sistema de Processos Administrativos (SPA), e publicados nos sites das unidades, contendo detalhamento de escalas, rodízios e turnos. 

Saiba mais: coronavirus.ufsc.br

 

Tags: Fase 2servidores técnico-administrativotrabalho presencialUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC realiza pesquisa sobre teletrabalho e Programa de Gestão com servidores docentes e técnico-administrativos em Educação

28/12/2021 11:49

Em 30 de julho de 2020, o Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, publicou a Instrução Normativa nº 65 (IN 65), que estabelece orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal relativos à implementação de Programa de Gestão, o qual prevê a possibilidade de implementação da modalidade de teletrabalho nas instituições que aderirem ao programa.

Desta forma, a Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão emitiu a Portaria nº 83/2021/PRODEGESP, em 10 de novembro de 2021, instituindo o Grupo de Trabalho para estudar e analisar como se daria a implementação do Programa de Gestão na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o intuito de conhecer a opinião dos servidores sobre o tema, o grupo elaborou um questionário com perguntas fundamentadas na IN 65, cujas respostas embasarão o estudo da viabilidade da implementação do Programa de Gestão na Universidade.

Todos os servidores da Universidade estão convidados para, até 07 de janeiro de 2022, acessar o formulário e respondê-lo neste link. As informações que forem fornecidas são sigilosas, de uso interno e exclusivo do Grupo de Trabalho para o estudo da viabilidade da implementação da IN 65 na UFSC, e servirão para o diagnóstico do modelo de teletrabalho na instituição.

Em comunicado, o Grupo de Trabalho ressalta que os dados não serão utilizados para nenhuma outra finalidade e também que o resultado da pesquisa ainda não garante a adoção da IN 65 pela UFSC.

> Instrução Normativa nº 65
> Formulário de pesquisa sobre o Programa de Gestão

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Reitoria divulga mensagem de boas festas

23/12/2021 15:42

Há mais de 60 anos, a UFSC tem superado desafios, vencido dificuldades e avançado na defesa da ciência, das práticas inclusivas e nas políticas de construção e difusão do conhecimento e da cidadania.

Que esse novo ano que inicia fortaleça, em todas e todos nós, as certezas de que a Universidade Pública é fonte de saberes, de consciência e de esperanças em um futuro de equidade, justiça social e humanidade plena.

Boas Festas e Feliz 2022!

Ubaldo César Balthazar e Cátia R. S. de Carvalho Pinto

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Com redução de casos graves, HU anuncia fechamento da UTI Covid

22/12/2021 15:10

A UTI Covid foi aberta em março de 2020 e recebeu 494 pacientes em 22 meses. Foto: Sinval Paulino

Com a redução expressiva no número de casos graves infectados pela covid-19, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), integrante da Rede de Atenção à Saúde do Estado de Santa Catarina, desativou, na última segunda-feira, 20 de dezembro, a UTI que chegou a ter 18 leitos e foi concebida para o atendimento aos pacientes com Sars-Cov-2.

A UTI Covid do HU-UFSC foi aberta em março de 2020, sendo que desde então foram internados na unidade 494 pacientes. Em março de 2021, a unidade chegou a atender 53 pacientes. A taxa de mortalidade de internados com covid-19 na UTI do HU-UFSC caiu de 27%, em 2020, para 20%, em 2021. Para efeito de comparação, dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira apontavam, na época, uma taxa de 50% nas UTIs da rede pública e 30% na rede particular.

A medida foi aprovada na Comissão Intergestores Regional, uma organização de instância colegiada entre os gestores municipais de Santa Catarina. Essa decisão tem sido adotada em outros hospitais do Brasil e ajuda a retomar o foco nos demais serviços assistenciais.
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Equipe do HU recebe homenagem pelo serviço de coleta de leite humano

20/12/2021 16:15

Leite coletado no HU é repassado para o hospital Carmela Dutra. Foto: divulgação/HU-UFSC/Ebserh

A equipe de profissionais do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) recebeu uma homenagem da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH), entregue aos profissionais que fazem o serviço de coleta deste leite. A homenagem chegou em forma de um certificado de reconhecimento pela promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

O HU é um posto de coleta de leite humano, e todo o leite coletado é repassado ao banco de leite do hospital Carmela Dutra, onde é pausterizado e distribuído para as unidades que precisam deste material, inclusive o próprio HU. Ou seja, o Hospital Universitário participa da rede como um posto de coleta e também é usuário do banco de leite.
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Cerimônia de comemoração dos 61 anos da UFSC é marcada por homenagens a educadores e cientistas

17/12/2021 17:01

Cerimônia ocorreu de forma remota. Imagem: reprodução/Youtube

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) completa neste sábado, 18 de dezembro, 61 anos de atividades. Para celebrar, o Conselho Universitário (CUn) realizou uma sessão solene na tarde desta sexta-feira (17), voltada a homenagear pessoas que contribuíram para a educação e a ciência brasileiras e para a excelência da Universidade. A cerimônia ocorreu de forma remota e está disponível no Youtube.

O evento teve início com uma homenagem aos 33 pesquisadores da UFSC que estão na lista dos 100 mil mais influentes do mundo, conforme pesquisa conduzida pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que levou em conta dados de toda a carreira e citações mais recentes. Em nome deles, foram celebrados cada pesquisador, servidor técnico-administrativo, docente, estudante e egresso que fazem da ciência e do conhecimento sua bandeira, defendendo e valorizando a UFSC.

Na sequência foram anunciadas e entregues as dignidades universitárias, com a diplomação da jornalista, professora e política Antonieta de Barros como Doutora Honoris Causa (in memoriam) e de cinco professores eméritos: Ademir Neves, Faruk José Nome Aguilera (in memoriam), Juan Jacob Eduardo Humeres Allende, Rosendo Augusto Yunes, os quatro do Departamento de Química, e Ivo Barbi, do Departamento de Engenharia Elétrica. O reitor fez a entrega simbólica dos títulos, com a exposição dos diplomas na tela da transmissão.
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Professor da UFSC assina estudo que identificou proteína envolvida na formação de tumores mais agressivos

17/12/2021 09:21

Resultados experimentais indicam que a LIN28B é criticamente importante para comportamento agressivo de células tumorais. Foto: Unsplash/National Cancer Institute

O pesquisador Edroaldo Lummertz da Rocha, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP), do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assina como segundo autor de um estudo que traz a descoberta do papel da proteína LIN28B no processo de metástase, que é a disseminação de células de tumores para outros órgãos. Atualmente responsável por mais de 90% das mortes associadas ao câncer, a metástase ainda permanece incurável.

Para o professor da UFSC, torna-se, portanto, crucial compreender os mecanismos biológicos fundamentais pelos quais células tumorais se espalham pelo corpo. “Tal conhecimento permitirá, um dia, o desenvolvimento de novos tratamentos para tumores altamente metastáticos que acometem adultos – como melanoma [câncer de pele] e câncer de mama – e crianças – como o neuroblastoma”.

O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer mais comum na infância e adolescência, ficando atrás somente da leucemia e dos tumores do sistema nervoso central. Apesar do que o nome parece indicar, não é um tumor no cérebro. Trata-se de um tumor sólido extracraniano, bastante comum em crianças, que acomete uma parte do sistema nervoso autônomo, responsável por controlar funções vitais fundamentais como a respiração, pressão arterial, batimentos cardíacos e a digestão. Conforme explica Edroaldo, a maioria dos neuroblastomas se desenvolve nas glândulas adrenais, que se localizam acima dos rins, no abdome ou nas células nervosas próximas da coluna espinhal.

Desenvolvimento do estudo

Em colaboração com pesquisadores do Boston Children’s Hospital e da Harvard Medical School, a pesquisa do professor da UFSC foi publicada na revista The Journal of Clinical Investigation. Utilizando um modelo animal de neuroblastoma, um câncer infantil altamente metastático e letal, os pesquisadores demonstraram que células tumorais com níveis de expressão mais altos da proteína LIN28B são significativamente mais metastáticas do que aquelas células que não a expressam. Por meio de abordagens genéticas no estudo, a remoção da proteína LIN28B reduziu substancialmente a propagação de células tumorais e, consequentemente, aumentou a sobrevida dos animais.

As análises de biologia computacional com dados de expressão de genes de mais de 450 pacientes com neuroblastoma foram utilizadas para determinar o grau de agressividade de células tumorais com ou sem expressão de LIN28B. As análises revelaram que células com altos níveis desta proteína são molecularmente similares a tumores de pacientes em estágios avançados da doença, já metastáticos. Enquanto isso, as células nas quais a proteína LIN28B foi deletada são molecularmente mais semelhantes a tumores menos agressivos, sem envolvimento de metástase.

Estudo desenvolveu análises de biologia computacional com dados de genes de mais de 450 pacientes com neuroblastoma

“A identificação da proteína LIN28B como criticamente importante para o processo de metástase pode levar ao desenvolvimento de novas terapias baseadas na sua inibição por meios farmacológicos, podendo levar ao desenvolvimento de novos tratamentos para tumores altamente metastáticos. Como o câncer metastático ainda representa um desafio clínico, o desenvolvimento de novos tratamentos é urgentemente necessário”, avalia Edrolado. “O nosso trabalho contribui para uma melhor compreensão da proteína LIN28B em neuroblastoma e, potencialmente, outros tumores agressivos. Compreender estes processos fundamentais que regulam o espalhamento de células tumorais pelo organismo é crucial para desenvolver terapias mais efetivas”, complementa.
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Pesquisadora da UFSC desenvolve modelo para analisar impactos ambientais da frota de automóveis e tem estudo premiado

15/12/2021 13:17

Ter um mundo sem carros pode ser um sonho muito distante quando o assunto é mobilidade e sustentabilidade, mas pensar em tecnologias que reduzam o impacto da emissão das substâncias tóxicas por parte dos automóveis vem sendo um grande desafio para a ciência. Propor uma ferramenta útil à tomada de decisões para um mundo mais sustentável foi um dos objetivos da pesquisa de doutorado de Lívia Moraes Marques Benvenutti, que teve um dos artigos premiados como melhor publicação de aluno de doutorado no Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação em Engenharia da Produção (EPPGEP), realizado pela Associação Nacional de Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia de Produção (ANPEPRO) em agosto deste ano.

O artigo Electric versus ethanol-based vehicles: A new system dynamic model of Brazil’s case, assinado por Lívia Moraes Marques Benvenutti, Lucila Maria de Souza Campos, Diego A. Vazquez-Brust e Catherine Liston-Heyes, também foi o primeiro, na história do encontro, a premiar uma dupla de mulheres com o primeiro lugar na categoria. Lívia foi orientada pela professora Lucila Maria de Souza Campos, uma das pesquisadoras destaque da UFSC em 2021.

O objetivo da tese foi propor um modelo do poço à roda baseado em frota (fleet-based well-to-wheel model) para estimar os potenciais impactos da frota de veículos leves do Brasil no meio ambiente e na saúde humana ao longo do tempo, de forma a servir de suporte a políticas públicas. Esses modelos consideram os impactos ambientais dos combustíveis desde a sua produção até a circulação nos automóveis. “Penso que é importante, como pesquisadora, voltar o meu estudo para os tomadores de decisão, pois há sempre muitas incertezas nesses cenários”, comenta.

Lívia se refere ao cenário das mudanças climáticas e como os veículos de passageiros vêm sendo alvos de diferentes políticas para tentar mitigar o problema causado pelos gases poluentes. Só no município de São Paulo estima-se que os veículos são responsáveis por mais de 72% dos gases de efeito estufa que circulam no ambiente. Frotas muito antigas e a ausência de legislação e de tecnologias acessíveis podem ser um dos focos do problema.

Na tese, a pesquisadora pretende responder quais estratégias podem mitigar as emissões dos gases da frota de veículos leves e seus potenciais, pensando também em como os atores principais das estratégias evoluíram na transição dos veículos históricos. Ela também busca verificar como contabilizar a eficácia das ações potenciais de sustentabilidade na frota de veículos para servir de suporte às políticas de longo prazo.

Modelagem colabora com antecipação de cenários

O artigo premiado utiliza a modelagem como forma de antecipar cenários, investigando carros elétricos e carros Flex com uso do etanol e comparando o desempenho de ambos como parte da estratégia para mitigar os danos ambientais causados pelos gases de efeito estufa. A investigação é elaborada com base no contexto brasileiro e chega à conclusão de que o etanol produz resultados comparáveis aos dos veículos à bateria.

Lívia trabalha com modelagem desde o mestrado e investiu na área da simulação para contribuir com a projeção de cenários em momentos de incerteza. Ela explica que, na ferramenta, o usuário pode modificar as premissas iniciais para testar diferentes cenários. Cinco estratégias são consideradas para se pensar no problema: a eficiência energética dos automóveis, a intensidade da sua utilização, a quantidade de utilização de gasolina ou etanol nos carros Flex, a renovação das frotas e a substituição total da frota por carros elétricos.

A testagem desses cenários indicou que o etanol é uma opção viável para a frota brasileira, também levando em conta o contexto do país. Ela lembra que, em alguns países, os carros elétricos estão se difundindo rapidamente, mas que aqui as políticas públicas ainda não apontam para um mesmo cenário. “Não se trata de uma questão de escolha pelo etanol ou pelo carro elétrico, mas de entender que o etanol também oferece um potencial de mitigação, o que certamente ajuda em uma transição para a sustentabilidade”, pontua.

Na prática, o modelo prevê cenários até 2050, levando em conta os efeitos ambientais da produção dos combustíveis e da sua circulação nos automóveis. O modelo dinâmico estima indicadores ambientais, como o de potencial de aquecimento global, material particulado, formação de ozônio, entre outros. Também utiliza indicadores da saúde humana, investigando, por exemplo, o impacto da redução na expectativa da vida por conta de uma determinada tecnologia.

“O modelo é dinâmico, então ele permite maior flexibilidade para estabelecer essa discussão sobre o etanol e o elétrico. A gente viu que ambos possuem um potencial de mitigação muito bom e o modelo permite justamente que se discuta os cenários”, comenta. A ideia é, com isso, impactar em políticas públicas que busquem um ambiente mais sustentável, por isso, a pesquisadora salienta que a ferramenta está disponível para quem quiser atuar em parceria.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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UFSC celebra aniversário de 61 anos com homenagens e programação cultural

15/12/2021 11:14

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove nesta sexta-feira, 17 de dezembro, duas atividades em comemoração de seus 61 anos – que se completam no próximo dia 18. Às 14h30, tem início a sessão solene do Conselho Universitário (CUn), que homenageará os 33 pesquisadores da UFSC que estão na lista dos 100 mil mais influentes do mundo e concederá as dignidades universitárias: os professores Ademir Neves, Faruk José Nome Aguilera (in memoriam), Ivo Barbi, Juan Jacob Eduardo Humeres e Rosendo Augusto Yunes receberão os títulos de Professor Emérito, e a jornalista, professora e política Antonieta de Barros, o de Doutora Honoris Causa (in memoriam). A sessão será transmitida ao vivo pelo canal do CUn no Youtube.

Mais tarde, às 17h, tem início a programação cultural organizada pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), que poderá ser conferida no canal da UFSC no Youtube. A seleção especial inclui projetos, eventos e ações desenvolvidos pela comunidade acadêmica com apoio da SeCArte, bem como por artistas convidados. Serão exibidas nove atrações produzidas durante o período de pandemia, incluindo apresentações musicais, que vão do popular à música de concerto, teatro e dança: 

  • Coral da UFSC | Oceano – Djavan
  • Orquestra de Câmara da UFSC | Gaúcho – “Corta-Jaca” – Chiquinha Gonzaga
  • Pablo Rossi | Noturno em mi bemol maior, op. 9 no. 2 de Frédéric Chopin
  • Orquestra de Câmara da UFSC | “Danças Folclóricas Romenas”, “I Joc Cu Bâtă“ de Béla Bartók
  • Orquidália | Amanhã
  • Rafa & Rob | Parque de Diversões
  • Franciele Souza Blugoslawski | Morada – Lisandro Amaral, Luciano Fagundes e Marcelo Oliveira   
  • O Círculo de Giz Caucasiano | Grupo Pesquisa Teatro Novo
  • Dança para elaborar vazios | Bruna Medeiros
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Bióloga da UFSC desenvolve protocolo para otimização de análises de biomoléculas e efeitos de medicamentos

15/12/2021 10:24

Martina Blank desenvolveu a pesquisa durante seu pós-doutorado. Foto: arquivo pessoal

A bióloga do Laboratório de Biologia Molecular Estrutural (Labime) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Martina Blank é coautora de um estudo que descreve um protocolo para otimização de análises em ensaios celulares para avaliação do perfil de biomoléculas e dos efeitos de medicamentos. O artigo, publicado na edição de novembro da revista científica Nature Protocols, descreve uma técnica bastante versátil, que pode ser aplicada a uma ampla gama de compostos e possibilita análises rápidas e abrangentes, usadas, por exemplo, para averiguar como células respondem a diferentes tratamentos ou para encontrar biomarcadores de doenças.

O trabalho, que fez parte do pós-doutorado de Martina na universidade alemã Hochschule Mannheim, utiliza a espectrometria de massas, um método que detecta e identifica moléculas de interesse por meio da medição de sua massa e da caracterização de sua estrutura química. Essa análise é feita por meio de equipamentos chamados de espectrômetros de massas e pode ser empregada em distintos ramos. A pesquisa de Martina, por exemplo, concentrou-se em lipídios e metabólitos, mas os espectrômetros de massas também podem ser usados para identificar proteínas, peptídeos e micro-organismos, examinar polímeros, investigar poluentes e adulteração de produtos, em análises de antidoping e de impressão digital e muitos outros casos. 

Existem diversos tipos de espectrômetros de massas, com variadas capacidades e sensibilidades, com maior ou menor resolução. O foco do novo protocolo foi o modelo Maldi-TOF MS. Uma de suas principais vantagens é a possibilidade de analisar simultaneamente múltiplos aspectos do objeto de estudo – o que é importante para, por exemplo, avaliar efeitos colaterais de tratamentos. “Você não precisa marcar o seu alvo para analisar ele. E, ao mesmo tempo, analisa não só o seu alvo, você analisa todo o conteúdo que tem naquela célula. Pode ser que aquela molécula em que você estava focando não seja a única afetada pelo tratamento ou pelo estímulo que você esteja dando. Então, você consegue verificar todo o componente celular e ver o que pode estar acontecendo ali, naquela reação ou naquele estímulo”, explica Martina.
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