Pesquisadores do Campus Araranguá recebem premiação em simpósio internacional de fisioterapia

06/05/2022 13:05

Professoras do curso de Fisioterapia e alunas vinculadas aos laboratórios de pesquisa no XX SIFR. Foto: Divulgação

Pesquisadores do Campus Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram premiados no XX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva (SIFR), realizado entre os dias 27 e 30 de abril. As professoras Cristiane Aparecida Moran, Daiana Cristine Bündchen, Danielle Soares Rocha Vieira, Lívia Arcêncio do Amaral e Ione Jayce Ceola Schneider, bem como alunos de graduação e pós-graduação vinculados aos laboratórios de pesquisa das docentes participaram do evento.

Ao todo, foram apresentados 17 trabalhos em diferentes modalidades. Três deles foram selecionados para premiação dentre mais de 900 que foram submetidos (ver lista abaixo). Os trabalhos apresentados foram realizados em parceria com laboratórios de pesquisa da UFSC – Laboratório de Biologia do Exercício (Labioex), Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Aparelho Locomotor (Laral), Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Saúde (Nupeds), e Laprem – e de outras universidades – Nureab/Udesc e IP/USP –, além das instituições Hospital Regional de Araranguá Affonso Ghizzo e Instituto Maria Schmitt.
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Novela ‘Os Imigrantes’ é a mais nova atração na TV UFSC

06/05/2022 12:44

dest_imigrantesA TV UFSC, em parceria com a TV Brasil, incrementa a sua programação com um clássico da teledramaturgia no país, “Os Imigrantes” (1981-1982), cuja estreia acontece na próxima segunda-feira, 9 de maio, às 18h, no canal 63.1 na TV aberta, canal 15 da TV a cabo Claro/NET e na internet em tv.ufsc.br/ao-vivo. A novela será exibida de segunda a sábado no mesmo horário, e reapresentação na madrugada, às 01h15.

A novidade reforça o empenho institucional em oferecer programação de qualidade para o cidadão brasileiro, disse Glen Valente, diretor-presidente da EBC. “A transmissão da premiada novela ‘Os Imigrantes’ atende ao interesse da empresa em promover atrações nacionais que contribuam no desenvolvimento da consciência crítica das pessoas. Gestora da TV Brasil, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) adquiriu os direitos de exibição da obra depois da repercussão positiva de folhetins anteriores.
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Banda [A]froture participa da live do Projeto 12:30 na quarta-feira, dia 11

06/05/2022 12:31

O Projeto 12:30 recebe na próxima quarta-feira, dia 11 de maio, a banda de rock [A]froture em live pelo canal do Youtube, às 12h30. Durante o programa, o público terá a oportunidade de conhecer a trajetória dos artistas, entender as influências musicais da banda, além de poder interagir ao vivo com os músicos pelo chat da plataforma. Na transmissão do evento virtual haverá, também, momentos para apreciar as músicas apresentadas ao vivo pelo trio.

Reestruturado para funcionar virtualmente, o Projeto 12:30 tem realizado a Live 12:30 e o Talk Show 12:30 com frequência quinzenal, desde março de 2021, às quartas-feiras no horário que dá nome ao Projeto. As apresentações virtuais ficam disponíveis para serem acessadas a qualquer momento no canal do YouTube e são, também, disponibilizadas no formato de podcasts nas plataformas de áudio. Todos os detalhes da programação serão divulgados no site do DAC, no Instagram e no Facebook do Projeto 12:30 (@projeto1230.ufsc).

[A]froture

A banda se formou da união dos músicos Levi Barbosa (voz e guitarra), Gle Ribeiro (voz e bateria) e Saul Moraes (voz e baixo), em 2021, com o objetivo de compor músicas autorais e tocar algumas versões covers de bandas e artistas que os influenciam. Em meio ao processo de formação da banda, o trio chegou à ideia da afirmação do rock e suas vertentes enquanto música negra, além do empoderamento sociopolítico e estético da cultura afro-brasileira através das manifestações artísticas do grupo musical.

Mais informações na página do Departamento Artísitco Cultural.

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Nota de pesar: falece o professor aposentado José Curi

06/05/2022 11:14

Professor José Curi (Foto ACL/Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lamenta o falecimento do professor aposentado José Curi, ocorrido no dia 29 de abril, em Florianópolis, aos 90 anos. José Curi foi professor da UFSC de 1962 a 1986, quando se aposentou. Ele lecionava Filologia Românica no Departamento de Letras e Literatura Vernáculas (DLLV) do Centro de Comunicação e Expressão. Era formado em Letras Neolatinas (bacharelado e licenciatura) e em Filosofia (bacharelado), pós-graduado em Linguística, doutor em Letras e Livre Docente em Linguística.

Desde abril de 1968 José Curi ocupava a Cadeira 18 da Academia Catarinense de Letras. A Academia emitiu uma nota de falecimento destacando que o professor “deixa um excepcional legado de excelentes serviços prestados no magistério superior de Santa Catarina, na formação de novas gerações nas últimas décadas e de uma rica contribuição à literatura estadual e nacional”.

O professor Celestino Sachet, colega do professor Curi na Academia Catarinense de Letras, prestou uma homenagem ao amigo e confrade. “José Curi cultivou seu compromisso estético-literário com o sorriso estampado nos lábios, tonando agradável seu trabalho não só de divulgar a cultura das letras catarinenses, mas e principalmente torná-la fraterna pelo maior número de cultivadores da saborosa atividade”, escreveu Sachet.

Além da Academia Catarinense de Letras, o professor José Curi pertencia à Academia Catarinense de Filosofia e ao Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Era académicien correspondant da Academia Belles-Lettres, Sciences et Arts de La Rochelle, França. Poliglota, falava e escrevia em várias línguas.

Natural de Rio dos Cedros, o professor José Curi escreveu várias obras ligadas à cultura italiana (Raconti de Rio Cedro (1984); Resta Quà Con Noaltri (1987); Da Terra da Cucanha (2007); El Talian – A Língua dos Imigrantes Italianos de Santa Catarina (2009); Curso de Italiano para Brasileiros (didático – 4ª. Edição, 2001). A Câmara Municipal de Rio dos Cedros emitiu um ofício de pesar pela morte do professor.

Em luto, a comunidade universitária presta solidariedade à família, colegas e amigos do professor José Curi.

(com informações da Academia Catarinense de Letras e do Circolo Trentino de Rio dos Cedros)

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Comissão da BU divulga editais mapeados para a comunidade universitária

05/05/2022 17:55

A Comissão de Gestão de Projetos da Biblioteca Universitária da UFSC, mapeou, na página do Divulga BU, editais abertos que podem ter o interesse da comunidade universitária. A tabela reúne informações sobre seis documentos públicos de fluxo contínuo ou com prazos ainda em aberto para diferentes atividades a serem desenvolvidas nas áreas de cultura, ciência e tecnologia. Para saber mais acesse: portal.bu.ufsc.br/confira-os-editais-mapeados-pela-comissao-de-gestao-de-projetos-da-buufsc/

A comissão tem o objetivo de escrever projetos de acordo com as demandas da Biblioteca Universitária da UFSC (BU/UFSC), que estejam adequados para participação em editais de captação de recursos e também realiza o mapeamento e divulgação de editais que possam ser relevantes.

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Diploma escolar dos pais tem influência direta no acesso aos cursos da UFSC, diz pesquisa

05/05/2022 15:07

A hipótese de que a origem social e as questões identitárias – de gênero e raça, por exemplo – influenciam no acesso ao ensino superior vem sendo confirmada de forma recorrente e desnudada pelas ciências sociais, tal como ocorreu no livro Os Herdeiros, de Pierre Bourdieu. Mas como isso se apresenta em números e na vida dos sujeitos afetados? Essa é uma das perguntas respondidas pela pesquisadora Schirlei Russi Von Dentz na tese Desigualdades Escolares e Educação Superior: as Ações Afirmativas na Universidade Federal de Santa Catarina, defendida no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC.

No estudo, ela investigou 12670 cadastros de ingressantes da universidade e fez 48 entrevistas com professores e estudantes. Entre outros achados, chegou a conclusão de que o capital escolar dos pais tem uma influência direta na aprovação dos filhos no vestibular. A pesquisa utilizou dados referentes aos anos de 2003 e 2007, antes da existência das políticas afirmativas da UFSC, e de 2008 e 2018, período em que o sistema de cotas já existia.

Além de ter os números sobre os acessos de brancos, pardos e pretos oriundos de escola pública ou privada – que confirmam a importância das ações institucionais para o aumento da diversidade – ela foi aos cadastros para entender o que, de alguma forma, já se apresentava nas entrevistas: ainda que a configuração do acesso ao ensino superior tenha mudado, ela tem marcas importantes a serem discutidas.
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Série ‘Pianistas’ apresenta concertos gratuitos de artistas catarinenses na Igrejinha da UFSC

05/05/2022 14:00

A Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) e o Departamento Artístico Cultural (DAC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem, nos meses de maio e junho, a série “Pianistas”. Serão quatro concertos musicais presenciais e gratuitos, apresentados na Igrejinha da UFSC, sempre às 19h, com consagrados/as pianistas catarinenses ou residentes em Santa Catarina.

Os concertos da série celebram a retomada das atividades artístico-culturais presenciais na Universidade, estabelecendo a Igrejinha da UFSC como espaço para receber apresentações musicais ofertadas à comunidade universitária e população de Florianópolis. “Nosso objetivo é abrir a Igrejinha para a UFSC e para a cidade, como um local de concertos e recitais. Iniciamos com a série ‘Pianistas’, no qual músicos catarinenses mostram ao público a beleza da arte do piano, proporcionando à comunidade acesso gratuito à música de concerto”, explica a secretária de cultura e arte da UFSC, professora Maria de Lourdes Borges.
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‘Violência de gênero: assédio e abuso no ambiente acadêmico’ é tema de mesa-redonda no dia 11 de maio

05/05/2022 13:30

A Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades da Universidade Federal de Santa Catarina (SAAD/UFSC) promove a mesa-redonda “Violência de gênero: assédio e abuso no ambiente acadêmico” na próxima quarta-feira, 11 de maio, às 18h30. A atividade será realizada no Auditório do Centro Socioeconomico (CSE) e também haverá transmissão on-line no canal da SAAD no Youtube.

O evento é voltado tanto para estudantes ingressantes em 2022 como também para veterenas/os/es. Para emissão de certificados é necessário realizar inscrição prévia neste link.
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UFSC lança novo episódio do podcast ‘Universos Vivos’, sobre os livros do vestibular 

05/05/2022 12:11

O livro de poemas Paulicéia Desvairada, de Mário de Andrade, é tema do novo episódio do “Universos Vivos”, o podcast dos livros indicados para o vestibular da UFSC. No episódio lançado nesta quinta-feira, o docente de Literatura da UFSC Raul Antelo e o professor do Colégio de Aplicação da UFSC George França analisam o impacto dessa obra, que é considerada o marco do Modernismo no Brasil.

A série de episódios do “Universos Vivos” integram o podcast “Vou pra UFSC”, da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da UFSC. O projeto busca aprofundar as reflexões sobre as especificidades de cada texto. Nos programas, são apresentadas informações sobre o contexto da obra, a biografia do autor e as contribuições do livro para a sociedade brasileira.
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Aluna do Colégio de Aplicação recebe moção de aplausos da Câmara de Florianópolis

05/05/2022 08:51

Professora Joana Célia dos Passos participou do evento. Foto: Leticia Schlemper/Agecom/UFSC

Rosa Maria, aluna do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ganhou uma Moção de Aplausos nesta quarta-feira, 4 de maio, por ter descoberto sete novos asteroides não catalogados. A cerimônia ocorreu no auditório do Colégio de Aplicação da UFSC, onde a aluna recebeu diversas homenagens e, além disso, realizou uma apresentação musical. “Estou muito feliz. É muito significativo pra mim, como forma de incentivo e de reconhecimento por todo esforço que tive para chegar até aqui”, contou Rosa Maria.

A moção é uma iniciativa da Comissão da Ciência e Tecnologia e da Comissão em Defesa dos Direitos da Mulheres e Promoção da Igualdade de Gênero, da Câmara Municipal de Florianópolis. O evento contou com a presença de vereadores e da diretora do Centro de Ciências da Educação (CED), Joana Célia dos Passos, eleita e indicada pelo Conselho Universitário para ser a próxima vice-reitora da Universidade. “Sua descoberta engrandece o Colégio de Aplicação, sua família e todos nós que acreditamos na ciência (…) Nós precisamos disso: gente que faça ciência, gente da escola pública. Essa defesa que a gente precisa ter sempre presente”, disse Joana na ocasião.

Gabriela Ferreira será orientadora de Rosa Maria para a publicação de um artigo. Foto: Leticia Schlemper/Agecom/UFSC

A professora do Departamento de Física e coordenadora do projeto de extensão Meninas na Ciência UFSC, Gabriela Ferreira, que irá orientar Rosa Maria na produção de um artigo científico, compareceu à cerimônia. Em sua fala, ela ressaltou a importância da rede de apoio da família, professores e colegas para a estudante continuar traçando sua trajetória como cientista. Para finalizar, Rosa Maria apresentou duas músicas. Ela só quer paz, de Projota, e Partilhar, de Rubel.

Rosa Maria participou do programa Caça Asteroide, projeto em conjunto com International Astronomical Seach Collaboration (IASC/NASA Parter), e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Nesse curso, são analisadas imagens capturadas por um telescópio localizado no Havaí. Com as imagens, os estudantes devem identificar asteroides e objetos próximos à Terra. A estudante descobriu sete asteroides não catalogados, que estão passando por um processo de análise do  IASC logo depois no Minor Planet Center (MPC), em Harvard. 

Agora ela pretende lançar uma organização voltada para criação de projetos dentro do setor aeroespacial , criar equipes para participar de Olimpíadas Científicas e desenvolver um artigo com a professora Gabriela. Além disso, Rosa começará um estágio no Planetário da UFSC.

 

Leticia Schlemper/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC

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‘A globalização do corpo ideal’ é o tema da aula inaugural da pós-graduação em História

04/05/2022 17:25

A aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGH/UFSC) ocorre nesta sexta-feira, 6 de maio, às 16h. A atividade terá a participação do professor Sebastian Conrad, especialista em História Global da universidade alemã Freie Universität Berlin, e será transmitida ao vivo pelo canal do PPGH/UFSC no YouTube.

Conrad apresentará sua pesquisa sobre “A globalização do corpo ideal na virada do século XIX para o XX”, publicada como artigo no Journal of World History. Seu trabalho aborda conceitos sobre masculinidade, musculação e integração global desigual. A aula será ministrada em inglês e as questões da audiência serão traduzidas pelos mediadores.
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Justiça Federal nega pedido de liminar para suspender resultado de eleição à Reitoria da UFSC

04/05/2022 16:14

O juiz Eduardo Kahler Ribeiro, da 4ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis, negou, na última terça-feira, 3 de maio, pedido de liminar que suspenderia o resultado do processo eleitoral no Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a escolha da nova Reitoria. A votação ocorreu na última segunda-feira, 2 de maio, data em que a Universidade , por meio da Procuradoria Federal junto à UFSC (AGU) encaminhou as informações solicitadas pela Justiça Federal.

Segundo o juiz, a ação popular que questionava os critérios da consulta informal realizada pela Comeleufsc, comprovadamente “possui caráter informal, como se infere da Resolução nº 001/COMELEUFSC, de 16/02/2022. Tal procedimento foi organizado, coordenado e fiscalizado por uma Comissão Eleitoral de entidades representativas da UFSC, possuindo resultado meramente indicativo, sem criar obrigação de que a chapa vencedora em consulta à comunidade seja representada no primeiro lugar da lista tríplice”.

De acordo com o juiz, “sendo a consulta informal, a comunidade acadêmica pode escolher qualquer processo de votação, desde que, no momento da elaboração da lista tríplice, feita no Conselho Universitário, o quórum seja de, pelo menos, 70% de professores, requisito cumprido no caso”.

“Por se tratar de procedimento com caráter meramente informativo, facultativo e não vinculante, sem regramento previsto em lei, a consulta informal com voto paritário não implica ilegalidade manifesta. Tal procedimento – que, inclusive, amplia a legitimidade democrática da escolha – se respalda na autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial da instituição, conforme dispõe o art. 207 da Constituição Federal”, concluiu o magistrado.

Defesa 

A defesa da UFSC foi apresentada na segunda-feira, pela Procuradoria Federal junto à Universidade, órgão da Advocacia Geral da União (AGU), com informações prestadas pelo procurador-chefe Juliano Scherner Rossi e a vice-procuradora-chefe Carolina Kalthoff Salvador de Oliveira. De acordo com os procuradores: “o processo de consulta regido pela Resolução n. 001/COMELEUFSC/2022, consulta esta realizada por entidades da sociedade civil, sem condução, controle, ingerência da Reitoria ou efeito vinculante previsto, não se enquadra no conceito de “consulta prévia” a que se refere a Lei n. 5.540, de 1968. Em razão disso, é indiferente à UFSC o resultado da consulta, senão como mera indicação de preferência da comunidade. A votação dos nomes da lista tríplice no Conselho Universitário ocorre de forma independente à consulta”.

Informações complementares foram oferecidas pela vice-procuradora-chefe na terça-feira, registrando documentos do Gabinete da Reitoria relativos à sessão do CUn na qual foram eleitos os nomes para as listas tríplices de reitor(a) e vice-reitor(a).  Ressalta, no documento, que os documentos serão enviados no dia 3 de maio ao Ministério da Educação, “em cumprimento ao que determina art. 9º, do Decreto n. 1.916/96, a lista tríplice deve ser encaminhada ao MEC, até sessenta dias antes de findo o mandato do dirigente que estiver sendo substituído. Assim, considerando que o mandato do Reitor se encerra em 03 de julho de 2022, a lista tríplice deverá ser encaminhada ao MEC até a data de amanhã, dia 03 de maio de 2022”.

 

com informações Justiça em Foco

 

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A culpa é do cérebro? Professor da UFSC populariza a neurociência nas redes

04/05/2022 14:27

Professor Andrei Mayer gravando um episódio de podcast em estúdio improvisado em seu apartamento. Foto: Julio Cavalheiro/Secretaria de Estado da Comunicação (Secom)/Santa Catarina.

O que acontece na mente quando pensamos? Como o cérebro faz cálculos? De onde vem o raciocínio lógico? Por que dormimos? Desde a infância e adolescência, o professor Andrei Mayer se pergunta sobre os mistérios relacionados ao funcionamento do cérebro humano. Também adorava acompanhar a programação do canal “Animal Planet”, o que inclusive influenciou na sua decisão de escolher o curso de Biologia quando chegou o momento de prestar vestibular. Hoje, aos 35 anos, ele procura encontrar essas respostas não só para saciar sua curiosidade, mas também para divulgá-las ao máximo de pessoas possível. Com cerca de 72 mil seguidores no Instagram e 107 mil inscritos em seu canal no Youtube, o professor tem se destacado como um popularizador da neurociência no Brasil.

Andrei é docente do Departamento de Ciências Fisiológicas do Centro de Ciências Biológicas (CFS/CCB/UFSC) e está vinculado a dois programas de pós-graduação: o Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas (PMPGCF/UFSC) e o Programa de Pós-graduação em Neurociências (PPGNeuro/UFSC). Leciona na graduação e pós-graduação, orienta estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado. Mas de tudo o que faz atualmente, o que mais lhe motiva é a divulgação científica.
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Prêmio Pesquisa de Destaque: projeto descobre respostas sobre o medo e a ansiedade com abordagem inédita

04/05/2022 14:00

Professor Roger Walz liderou pesquisa premiada

Desenvolver uma abordagem que permite a utilização de amostras de tecido cerebral humano para o estudo de mecanismos envolvidos no medo e na ansiedade, demonstrar de forma inédita a associação entre marcadores neuroquímicos específicos em estruturas cerebrais e manifestações clínicas de ansiedade em seres humanos; ampliar o conhecimento dos mecanismos neuroquímicos envolvidos com transtornos de ansiedade e estresse pós-traumático. Estes foram alguns dos objetivos atingidos pelo projeto Potenciais marcadores de prognóstico e alvos terapêuticos aplicáveis às doenças neurológicas e psiquiátricas, coordenado pelo professor Roger Walz, do Departamento de Clínica Médica, vencedor da categoria livre do Prêmio Pesquisa de Destaque da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq/UFSC).

O estudo, focado em detectar marcadores de doenças neurológicas e psiquiátricas, é um dos trabalhos realizados pelo Núcleo de Excelência em Neurociências Aplicadas de Santa Catarina, que trabalha também com pesquisa clínica aplicada. A atuação nessas duas frentes possibilitou uma abordagem inovadora para compreender os mecanismos do medo e da ansiedade, questões que ainda provocam uma série de dúvidas à ciência médica.

Com essa abordagem, o grupo estudou amostras do tecido cerebral que é retirado dos pacientes submetidos a neurocirurgia de epilepsia, recurso utilizado em pessoas que não respondem a medicamentos. A abordagem é considerada inédita pois uma análise desse tipo só seria possível em cadáveres, mas como a cirurgia extrai o tecido cerebral dos pacientes o material pode ser aproveitado para fins científicos, com todos os procedimentos sendo devidamente monitorados durante a intervenção.

“Nós investigamos, nesse tecido cerebral, aspectos de neuroquímica, mais especificamente alterações de sinapses que podem ser quantificadas ‘in vitro’ através da técnica de Western Blot. Por incrível que pareça, é possível fazer isso”, explica o professor Walz, pesquisador 1A do CNPq. “Então, este tipo estudo não tem por objetivo testar um tratamento novo, mas utilizar o material que está disponível durante a assistência médica na nossa rotina para pesquisa básica, feita para se entender os mecanismos envolvidos nessa doença de interesse”, contextualiza. De acordo com ele, isso é o que se chama de pesquisa translacional do tipo bed to bench, cuja tradução significa do leito do hospital para a bancada de experimentação.

A detecção de marcadores de doenças neurológicas e psiquiátricas começou a ser possível por conta das cirurgias então realizadas no Hospital Universitário. O tecido cerebral dos pacientes foi rigorosamente estudado pela equipe e deu origem a um banco de dados. Os estudos investigam esses tecidos para compreender manifestações psiquiátricas nos pacientes, principalmente aquelas que envolvem a ansiedade e o medo aprendido, o stress pós-traumático. A pesquisa resultou em duas publicações na revista Molecular Psychiatry, do grupo Nature, periódico de alto impacto.

Muitas das respostas levantadas pela equipe, entretanto, vieram de perguntas que surgiram ao longo da pesquisa – um trabalho que envolveu, além da entrevista com os pacientes que passaram pela cirurgia, uma série de experimentos em laboratório. Para entendê-los, é necessário, antes, identificar o medo, o medo aprendido e a ansiedade como emoções que podem ser, de alguma forma, rastreadas no cérebro humano.

Emoções que deixam marcas

As manifestações psiquiátricas do medo e da ansiedade são reconhecidas pela literatura e também nos relatos dos pacientes, mas suas marcas no cérebro humano também podem ser rastreadas a partir de pesquisas como a realizada pelo grupo de Walz.

Sistema para Registro Eletrofisiológico para estudo de Populações Neuronais

De difícil conceituação, essas emoções podem ser descritas de um modo metafórico. O medo, por exemplo, pode ser simbolizado por aquela sensação de ser surpreendido por um carro ao atravessar a rua. “Na realidade, o que essa pessoa sente é uma resposta do corpo a uma ameaça iminente: o medo é uma resposta do corpo e, ao mesmo tempo, do cérebro. O medo é uma resposta natural fundamental para a preservação da espécie”, resume. Já a ansiedade, segundo o professor, é uma preocupação com algo que não aconteceu, mas que o paciente imagina ou se preocupa que possa acontecer. Em alguns casos esta preocupação gera respostas no corpo que lembram inclusive as observadas quando uma ameaça é eminente – gerando a resposta de medo. “Apesar de diferentes definições, acredita-se que os circuitos relacionados à sensação de medo e ansiedade têm sobreposição dentro do cérebro”, diz.

De acordo com o professor, a proximidade dos mecanismos que regem as sensações de medo e ansiedade sugeria que houvesse, também, uma semelhança com o estresse pós-traumático. Ele lembra que essa doença mobiliza a ciência por se tratar de um fenômeno ainda sem tratamento. Exemplos mais concretos seriam, por exemplo, uma situação de guerra, roubo ou violência sexual – quando a vítima retoma a sua vida com um histórico de lembranças e memórias que lhe causam prejuízos. “Embora exista uma certa relação entre o medo e ansiedade, os remédios que se usa para tratar a ansiedade não têm efeito sobre o medo aprendido, e portanto sobre o estresse pós-traumático. Então, essa é uma lacuna de entendimento dessas duas entidades que não tinha muita solução”, pontua o professor.

Alterações no cérebro

O professor lembra que o interesse era  investigar as alterações neuroquímicas que não são factíveis de serem estudadas em cadáver porque são extremamente sensíveis à falta de oxigênio e à falta de perfusão sanguínea do cérebro, inviabilizando estudos no tecido após a morte. “Antes da cirurgia, temos uma avaliação psiquiátrica bastante detalhada, com várias escalas. O psiquiatra aplica essas escalas, que guardam uma acurácia bem definida cientificamente não apenas para por diagnosticar depressão e ansiedade, mas também mensurar os níveis destes sintomas de uma forma objetiva, quantificável e reproduzível para aplicação em estudos científicos”, explica.

A primeira constatação da equipe foi de que, nos pacientes cuja escala demonstrava maior ansiedade, uma determinada alteração neuroquímica no cérebro se repetia, exatamente em uma mesma estrutura estudada, a amígdala, localizada na profundidade da região temporal – logo a frente da orelha. “Nós encontramos uma modificação química no cérebro que tem um correlato importante no funcionamento cerebral, no funcionamento de neurônios, e que se correlacionava, de forma contrária, ao nível de ansiedade: então, quanto mais ansiedade o paciente tinha, menos daquele marcador apresentava o paciente na amígdala”.

Implantação de microcânulas de infusão de fármacos no Sistema Nervoso Central

Em um dos artigos publicados a partir do estudo, a equipe demonstrou essa associação do medo e ansiedade com uma determinada alteração na amígdala dos pacientes. Depois, o professor seguiu procurando respostas para inquietações a respeito do tratamento para essas doenças. A ideia, então, foi bloquear essa via a partir de experiências com ratos.

Uma das tarefas comportamentais utilizadas foi o plus maze: um labirinto elevado para ratos tradicionalmente usado em pesquisas pré-clínicas com roedores, na área de ansiedade e medo. Nesta tarefa, o animal é colocado em uma plataforma de madeira em forma de cruz, elevada do chão. Um braço da cruz tem as paredes fechadas, e no outro a plataforma é aberta. A tendência dos animais é permanecerem na plataforma fechada e evitarem a aberta. A proporção de tempo nas duas plataformas é uma medida de comportamento de medo inato, análogo à ansiedade em humanos.

O professor pontua que, nesta tarefa, se o animal é medicado com ansiolítico benzodiazepínico como por exemplo Rivotril, Valium, Lexotam ou análogos, a tendência é que ele permaneça mais tempo no braço aberto do que no fechado. “Então, por analogia, sabemos que esse teste tem uma certa relação com ansiedade. E percebemos que a relação que observamos nos pacientes na qual, , quanto mais ansioso o paciente menos daquele marcador neuroquímico apresentava, também se repetiu nos ratos, e na mesma estrutura cerebral”.

O inibidor, entretanto, não causou nenhum efeito nos ratos com relação a ansiedade. Ainda buscando respostas para as emoções, a equipe decidiu, então, estudar o medo ao apresentar para o bicho uma ameaça real. A experimentação consistiu em medir o tempo de freezing (congelamento) do rato após a aplicação de um pequeno choque elétrico. “O tempo de congelamento é uma medida indireta de medo, quanto mais medo ele sente, mais tempo de congelamento”, explica o professor.

De acordo com o professor, a expectativa da equipe era que o inibidor diminuísse o tempo de congelamento. “Então, a gente tinha um marcador que caía à medida que subia a ansiedade no ser humano e esse mesmo marcador também caía no rato”, lembra o professor. O mesmo marcador, no entanto, subia quando a atenção se voltava ao medo aprendido.

Sabia-se que o mesmo marcador permeava a ansiedade no humano, ansiedade no rato e o medo no rato. Sabia-se, também, que ele não seria a causa e nem consequência da ansiedade no rato, porque os experimentos não demonstraram essa correlação. Por isso a equipe partiu para o estudo do medo.

“Utilizando a abordagem da micro injeção intracerebral, em um grupo de animais injetamos só uma solução inerte no grupo controle e, no outro grupo, a gente injetou um inibidor da proteína quinase investigada. E aí a gente teve efeito espetacular: quando a gente coloca aquele inibidor, o rato simplesmente não congela”, explica Walz. Ou seja, os resultados indicaram que o marcador, mesmo sendo o mesmo para ansiedade no paciente e ansiedade e medo nos ratos, não apresenta potencial para ser utilizado no tratamento de ansiedade, mas é potencialmente um alvo terapêutico para medo aprendido.

“Assim, embora a ansiedade e o medo apresentem certa sobreposição em termos de circuitos cerebrais e neuroquímica, nossos achados justificam, ao menos em parte, por que os tratamentos amplamente eficazes no tratamento da ansiedade não têm efeito no tratamento do estresse pós-traumático, que é um tipo de medo aprendido. “Então, por isso que esse artigo acabou tendo um impacto e a publicação numa revista importante”, explica Walz. “A gente espera, a partir de agora, continuar investigando outros marcadores de doenças psiquiátricas utilizando esta metodologia de pesquisa com o material da cirurgia de epilepsia”.

Além dos resultados científicos sólidos capazes de ampliar a compreensão de mecanismos envolvidos com transtornos de ansiedade, estresse pós-traumático e da síndrome do pânico, o estudo também foi importante por aproximar grupos de excelência em pesquisa básica e clínica, resultando na criação de uma rede de cooperação interdisciplinar. O estudo também contribuiu para a internacionalização da UFSC por meio da interação com pesquisadores da Inglaterra e estados Unidos. Participaram do estudo os pesquisadores Cristiane Ribeiro de Carvalho, Mark Willian Lopes, Leandra Celso Constantino; Alexandre Ademar Hoeler, Hiago Murilo de Melo; Ricardo Guarnieri , Marcelo Neves Linhares , Zuner Assis Bortolotto , Rui Daniel Prediger , Alexandra Latini , Kátia Lin , Julio Licinio e Rodrigo Bainy Leal.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Nota de pesar: UFSC lamenta falecimento de estudante de Agronomia

04/05/2022 12:55

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lamenta o falecimento de Carlos Jordão Goulart da Silva, 22 anos, acadêmico do curso de Agronomia. O estudante faleceu na noite de segunda-feira, dia 2 de maio, na BR 101, em Paulo Lopes, em um acidente de trânsito. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela Polícia Rodoviária Federal. Os alunos do Centro de Ciências Agrárias irão fazer um ato em sua memória no Hall do CCA, em data e hora a serem divulgados.

O velório ocorreu na capela mortuária do cemitério Jardim da Paz, em Araranguá. Em luto, a comunidade universitária solidariza-se com a família, os professores e amigos de Carlos nesse momento de perda e de dor.

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Edital seleciona propostas de cursos de apoio à geração de empregos

04/05/2022 11:47

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta quarta-feira, 4 de maio, o edital da Escola de Extensão para criação de cursos de apoio à geração de empregos (Edital nº 2/2022/PROEX). O objetivo é apoiar e estimular a criação de até 22 propostas de cursos de extensão, coordenadas por docentes da UFSC e voltadas à capacitação e à geração de oportunidades para o mercado de trabalho. As inscrições das propostas devem ser realizadas de 9 a 13 de maio. 

São contempladas 15 temáticas de cursos, com 180, 90 ou 60 horas, ofertados gratuitamente para a comunidade, na modalidade não presencial e com monitoria. O início das capacitações está previsto para o segundo semestre de 2022.

Mais informações no edital.

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Departamento de Ciências Morfológicas oferece curso prático de anatomia

04/05/2022 11:33

O Departamento de Ciências Morfológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove o Curso de Atualização Prática em Anatomia Humana, destinado a acadêmicos de graduação da UFSC que concluíram a disciplina de anatomia humana com aprovação. Somente com aulas práticas, o curso abordará a anatomia do aparelho locomotor e de sistemas orgânicos e a neuroanatomia. 

As atividades ocorrem de 24 de maio a 21 de julho, nas terças-feiras à tarde e quintas-feiras pela manhã, no Laboratório de Anatomia Humana do Departamento de Ciências Morfológicas, no Centro de Ciências Biológicas (CCB). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas presencialmente, no bloco G do CCB, sala 406, nos dias 11, 13, 18 e 19 de maio. 

Mais informações no programa do curso ou pelo telefone 48 3721-4953.

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Inscrições abertas para grupo de apoio à pessoa em luto

04/05/2022 08:19

O Laboratório de Processos Psicossociais e Clínicos no Luto (LAPPSILu) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está com inscrições abertas, até 20 de maio, para o Grupo de Apoio à Pessoa em Luto. A iniciativa prevê oito encontros semanais, às quintas-feiras, das 16h às 18h, presencialmente na Universidade, e com início a partir do dia 26 de maio.

O grupo é voltado para participantes em luto pela morte de uma pessoa significativa. Podem se inscrever tanto membros da comunidade universitária quanto externa à UFSC. Os encontros serão conduzido pelos estagiários do último ano do curso de Psicologia e serão supervisionados pela professora Ivânia Jann Luna, do LAPPSILu.

Os interessados em participar devem preencher o formulário no site abre.ai/grupoluto ou enviar e-mail para lappsilu@gmail.com. Mais informações no perfil do Laboratório no Instagram.

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Professora lança livro sobre jornalismo especista

03/05/2022 17:12

A professora Paula Brügger, aposentada como titular do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC e atualmente coordenadora do Observatório de Justiça Ecológica, lança, no próximo dia 11 de maio, das 16h às 19h, na Livraria Livros & Livros, no campus da UFSC Trindade, o livro Jornalismo Especista – Textos e fragmentos de olhares sobre os animais não humanos na mídia. A obra traz um debate atual e imprescindível sobre o especismo estrutural e é fundamental para compreender como o desrespeito e exploração para com os animais estão diretamente ligados a falências nos planos moral, ético e ambiental.

Embora a coletânea tenha início com textos essenciais da trajetória acadêmica da autora, existe a possibilidade de ir “direto ao ponto”, sem a necessidade de adentrar fundamentações teóricas mais aprofundadas. O livro é, portanto, recomendado não apenas aos profissionais dos meios de comunicação, mas a toda a sociedade. A autora argumenta que o jornalismo pode fazer uma enorme diferença ao assumir seu papel educador e a sua responsabilidade quanto ao ato de informar, pautando suas matérias de acordo com o que a ciência diz a respeito dos animais.

“Transcender o preconceito especista é uma questão urgente. Não se trata apenas de inconsciência humana compactuar com a crueldade para com outros seres sencientes, mas também da nossa própria sobrevivência no planeta: o especismo é a porta de entrada através da qual desastres ambientais, como perda de biodiversidade e mudanças climáticas, têm lugar”, aponta a sinopse.

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Doutoranda conquista prêmio ao apresentar plataforma de ensino para área da saúde

03/05/2022 16:34

A estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade Federal de Santa Catarina, Tatiana de Assis Girardi, conquistou o primeiro lugar no 1º Hackathon realizado no XX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e em Fisioterapia em Terapia Intensiva, realizado no último sábado, em Florianópolis. Ela foi premiada por conta da Plataforma SDVM, desenvolvida como parte do seu doutorado com a proposta de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem em ventilação mecânica invasiva. O trabalho foi orientado pelo professor Jefferson Luiz Brum Marques, com a co-orientação do professor Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho. A programação foi feita pelo professor Daniel Girardi, da UFSC Blumenau.

Apresentação ocorreu durante evento acadêmico

“A ideia surgiu em 2018 como um projeto de doutorado, em que eu e os professores orientadores vimos a necessidade da criação de uma plataforma autoinstrucional, uma vez que foi percebido que somente o simulador não era suficiente no processo de aprendizagem em ventilação mecânica invasiva”, conta Tatiana. Ela explica que a ventilação mecânica invasiva é necessária em pacientes críticos em virtude de insuficiência respiratória – neste caso, comum na prática da terapia intensiva. Além disso, é usada em determinadas cirurgias.

“O exemplo mais atual para exemplificar é o da Covid-19, em que houve uma alta demanda por ventiladores mecânicos, pois dois terços da população infectada (no início da pandemia, sem vacina), evoluíam para a ventilação invasiva”, exemplifica a pesquisadora. De acordo com ela, o principal objetivo da Plataforma SDVM é ser uma ferramenta para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. O principal diferencial é  o Sistema Tutor Inteligente.

Segundo Tatiana, o simulador de ventilação mecânica que está contido na Plataforma é mais realista do que outros simuladores e apresenta mais funcionalidades, permitindo replicar diversas situações clínicas diferenciadas e muito comuns na prática clínica. A Plataforma SDVM está disponível de forma online e gratuita pelo site sdvm.ufsc.br. “Ela pode ser utilizada por quaisquer pessoas que tenham interesse no assunto ventilação mecânica invasiva, como professores, acadêmicos e profissionais da saúde que manuseiam o ventilador mecânico”.

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Música e arte marcam festival de abertura da Fortaleza de São José da Ponta Grossa

03/05/2022 16:05

Grupos musicais e stand-up foram atrações no festival de reabertura. (Foto: Salvador Gomes/ SeCArte/ UFSC)

No último domingo, 1º de maio, ocorreu a solenidade de reabertura da Fortaleza de São José da Ponta Grossa, na Praia do Forte em Florianópolis. Aberta ao público em 21 de março, esta foi a primeira das três fortalezas históricas na Ilha de Santa Catarina a abrir as portas após a pandemia de Covid-19. A edificação está, desde 1991, sob gestão da Universidade juntamente com a Fortaleza de Santa Cruz do Anhatomirim e a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones.

O evento teve dez horas de programação, sendo a abertura feita pelo passeio com guias profissionais do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Houve cortejo musical com a Banda Cucamonga, stand-up da Dona Bilica, bloco de carnaval Para Cara, Orquestra de Choro do Campeche e demonstração de esgrima histórica com o SCAM, projeto de extensão do Departamento de História da UFSC.

A fortaleza está aberta enquanto passa por obras de restauração. Uma primeira intervenção ocorreu em 1991 com apoio da Fundação Banco do Brasil, e esta segunda restauração em andamento desde 2020 recebeu recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos do Ministério da Justiça, através de captação pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan). A obra está na reta final, ainda é possível ver os canhões sendo recuperados na muralha. A fortaleza faz parte de um complexo de defesa da Ilha no século XVIII, e já teve cerca de trinta construções de diferentes proporções, protegendo ilha e baía. O prédio, muralhas e objetos dão testemunho concreto sobre a história do Brasil e da Ilha de Santa Catarina.
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Partilhas Universitárias terá encontros nos dias 4 e 5 de maio

03/05/2022 14:40

O Setor de Psicologia Educacional da Coordenadoria de Assistência Estudantil da UFSC promove, na quarta e na quinta-feira, 4 e 5 de maio, o  Partilhas Universitárias – um espaço permanente de acolhimento, diálogo, escuta e trocas de experiências a respeito da vida universitária e seus múltiplos atravessamentos. Na quarta, o encontro ocorre das 14h às 15h30 e na quinta será pela manhã, das 10h às 11h30. Os encontros são independentes e os temas são escolhidos pelos estudantes a cada encontro, de acordo com suas necessidades, de forma online.

Basta uma única inscrição para acessar as rodas de conversa do Partilhas Universitárias ao longo do semestre. Para se inscrever, preencha o formulário no site encurtador.com.br/dlvU8. Um link para a plataforma online será enviado ao e-mail informado no formulário de inscrição. Dúvidas ou sugestões podem ser enviados ao email: psicologia.prae@contato.ufsc.br

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Prêmio Pesquisa de Destaque: projeto colabora para edifícios mais sustentáveis e eficientes

03/05/2022 14:00

Entender, promover e disseminar estratégias e técnicas para o desenvolvimento de edifícios que sejam adequados ao clima no qual estão inseridos, que aproveitem a iluminação natural, com maior eficiência energética e menor impacto ambiental, que busquem a redução do desperdício de água tratada e que levem em conta as necessidades dos usuários. Esses são os principais objetivos do projeto Adequação climática e uso racional de água em edificações, coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Enedir Ghisi e vencedor da categoria Pesquisa Aplicada do Prêmio Pesquisa de Destaque, organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq/UFSC)

Em andamento desde 2007, o projeto envolve uma ampla gama de assuntos que impactam diretamente o consumo de energia e a qualidade de vida das pessoas, incluindo desempenho e conforto térmico, aproveitamento da água da chuva, análise do ciclo de vida das construções, sistemas de iluminação integrados com a iluminação natural e comportamento do usuário. Nesses 15 anos, foram publicados mais de 140 artigos em revistas científicas e orientados mais de 150 estudantes e pesquisadores, da graduação ao pós-doutorado.

“Já foram vários trabalhos sobre isso, e a gente já tem algumas conclusões dos trabalhos realizados. Já sabemos que as edificações, de fato, não podem ser construídas de qualquer jeito, que é o que vem sendo feito no Brasil o tempo inteiro, desde longa data. Projeta-se a edificação e ela é construída daquele jeito em qualquer clima. Isso é errado. Não tem como funcionar. Uma casa projetada para ser construída em Florianópolis deveria ser diferente de uma casa em Lages; ela deveria ser diferente de uma casa em Belém, no Norte do Brasil; ela deveria ser diferente de uma casa no litoral do Nordeste, por exemplo. Cada edificação deveria ter características diferentes para cada um desses climas e para qualquer outro clima que a gente tem. Então, quando vemos os programas governamentais por aí, financiando a construção do mesmo projeto em todo o Brasil, temos algo completamente inadequado”, salienta Enedir.

Uma construção não apropriada ao clima local tem reflexos diretos no consumo de aparelhos como ar-condicionado ou ventilador, caso a pessoa tenha dinheiro para isso. “Senão ela vai morar numa casa onde ela vai sofrer mais, porque vai ser muito quente no verão, porque vai ser muito frio no inverno, e, se ela não tem recurso para comprar esses equipamentos, ela simplesmente vai sofrer lá dentro passando calor ou passando frio”, comenta o professor. O mesmo vale para outras questões, como a iluminação. Ambientes com bom aproveitamento de luz natural podem garantir a economia com iluminação artificial. “Qualquer tipo de edificação, uma casa, um prédio comercial, um prédio público, uma escola, assim por diante, todas elas deveriam levar isso em consideração”, enfatiza o docente.
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Serviço de referência em toxicologia situado no HU completa 38 anos

03/05/2022 13:13

Profissional do Ciatox/SC manipula amostra de animal em exposição no HU (Sinval Paulino)

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), serviço de referência no Estado na área de Toxicologia, completa 38 anos no dia 14 de maio com a marca de 308.203 mil atendimentos entre os anos de 1984 e 2022. O serviço funciona em regime de plantão de 24 horas no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). Os números se referem a casos de intoxicação por diversos agentes, como medicamentos, agrotóxicos, produtos veterinários, raticidas, produtos químicos industriais e de uso domiciliar, drogas de abuso, plantas tóxicas e envenenamentos por animais peçonhentos.

De acordo com profissionais do centro no HU, os casos de intoxicação são sazonais, ou seja, as ocorrências aumentam ou diminuem de acordo com a característica de cada estação. Recentemente, por exemplo, foi registrado aumento nos casos de acidentes com jararacas em Santa Catarina, principalmente devido ao período de calor e é também nestes meses que ocorre o período reprodutivo das serpentes. Nos meses mais frios, as intoxicações são mais relacionadas ao uso inadequado de medicamentos ou produtos de uso doméstico, como álcool e hipoclorito.

Para marcar o aniversário – e também o Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos no Estado de Santa Catarina, instituído pela Lei 13.175/2004 -, os profissionais centro vão realizar uma série de atividades durante a semana de 9 a 14 de maio, como divulgação de material informativo em redes sociais (@ciatox_sc) e uma palestra com o tema Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC): qual a importância do serviço?, marcada para o dia 13 de maio. O evento será realizado em dois horários: às 10 e às 15 horas, no auditório do HU. O público-alvo são os profissionais  do HU, servidores da secretaria estadual da Saúde e discentes de graduação e residência. As inscrições podem ser realizadas no site https://forms.office.com/r/EJdU2BMP84.

O serviço é subordinado à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, mantendo cooperação técnica e parceria com a UFSC e o HU, onde está localizado. O CIATox/SC mantém um serviço de plantão permanente para informações específicas em caráter de urgência na área de Toxicologia Clínica aos profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo e preventivo à população em geral. Os atendimentos são feitos através de ligação gratuita pelo número 0800 643 5252.

Unidade de Comunicação Social do HU

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UFSC na mídia: Professor da UFSC é entrevistado no Jornal Nacional

03/05/2022 11:31

(Foto: Reprodução/JN)

O professor Selvino Neckel de Oliveira, do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas da UFSC (ECZ/CCB) foi entrevistado pelo Jornal Nacional em uma matéria que foi veiculada nesta segunda-feira, 2 de maio. Neckel é responsável pelo Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis (LEAR) e falou à reportagem sobre a presença de jacarés do papo-amarelo nas regiões urbanas de Florianópolis.

Assista à edição no site do Globoplay e no site do telejornal.

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