UFSC na Mídia: Clima e uso do solo estão modificando o ciclo da água no Brasil, aponta pesquisa

03/11/2022 10:51

Imagem indica que, onde há cores mais escuras, intensidade das mudanças nas cheias e secas foi mais marcante

A maior parte do território brasileiro ou está secando ou está sofrendo com as cheias, dois eventos climáticos extremos com impactos ambientais e sociais. A conclusão é de um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina publicado na Nature Communications, periódico do Grupo Nature, um dos mais prestigiados do mundo. Uma equipe liderada pelo professor Pedro Luiz Borges Chaffe, do Laboratório de Hidrologia da Universidade Federal de Santa Catarina, indicou como ocorre o fenômeno – definido como aceleração do ciclo da água – com base em dados de vazão, chuvas, uso da água e cobertura florestal. O assunto foi tema de uma reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, nesta quarta-feira.

A pesquisa trabalhou com dados dos últimos 40 anos e identificou que há, no Brasil, muito mais pontos de seca e de cheia do que se esperava. “Percebemos um aumento dos extremos e que o manejo da terra está impactando e amplificando o efeito da mudança climática”, destaca Chaffe. “A maior parte do Brasil está secando por causa da mudança de regime de chuvas e aumento do uso da água, com impacto também da cobertura florestal. Tanto o aumento de secas, quanto das cheias traz preocupação”.

As descobertas são parte do doutorado de Vinícius Chagas, orientando de Chaffe, e também tem a co-autoria do professor Günter Blöschl, da Universidade de Viena, na Áustria. Os cientistas analisaram um conjunto de dados disponíveis em 886 estações hidrométricas e cruzaram com indicadores sobre chuvas, cobertura de solo e uso de água.

“Em Santa Catarina, por exemplo, a aceleração do ciclo foi detectada no litoral e no extremo oeste. Apesar de o Estado ter em média mais água disponível ao longo do ano, o litoral e extremo oeste estão ficando cada vez mais suscetíveis a curtos episódios de secas”, explica o professor.

O estudo propõe uma classificação quanto ao aumento dos extremos. O processo de aceleração hídrica – que reúne tanto os dados de inundações mais severas quanto de secas – está relacionada a chuvas mais extremas e desmatamento e ocorre em 29% da área de estudo, incluindo o sul da Amazônia. A pesquisa é parte de um esforço do Laboratório de Hidrologia da UFSC em investigar quais bacias hidrográficas são mais sensíveis a mudanças climáticas para se pensar no planejamento e gestão de recursos hídricos.

O conjunto de dados coletado pelos pesquisadores foi também analisado considerando quatro grandes regiões a partir das suas semelhanças: Sul e Norte da Amazônia e Sul e Sudeste do Brasil. Estes hotspots foram delimitados a partir de suas características semelhantes: no Sul do Brasil e norte da Amazônia foi constatada mais disponibilidade de água por conta do volume de chuvas e cheias. Já o Sudeste está ficando mais seco, processo explicado pelo aumento no uso da água, o que está relacionado à atividade humana.

No Sul da Amazônia, outro dado chamou a atenção: naquela região, as mínimas diminuíram e as máximas aumentaram. Como o padrão de chuvas não mudou, é possível que a aceleração hídrica tenha sido causada por conta da mudança na cobertura vegetal. “Essa aceleração pode levar a grandes impactos na produção global de alimentos, no ecossistema saúde e infraestrutura”, resumem os cientistas no artigo.

Disponibilidade hídrica

Vazão dos rios foi fonte de dados do estudo ( Imagem de luis deltreehd por Pixabay)

A questão geral dos trabalhos realizados no laboratório diz respeito à vazão e disponibilidade hídrica no Brasil. “Os extremos estão mudando – tanto as cheias, quanto as secas. Uma das causas é o volume das chuvas, mas o uso da água também faz com que isso mude, assim como a cobertura da vegetação”, reitera o professor.

Ainda segundo ele, a aceleração do ciclo hidrológico geralmente é analisada por climatologistas com base em dados de chuva e evaporação, porém, no continente esses fluxos são modulados pelas Bacia Hidrográficas. “Nós sabemos que tanto a cheia quanto a seca são afetadas pelas mudanças climáticas, que aumentam esses extremos. Porém, precisamos entender como as características da bacia hidrográfica afetam o que acontece na parte terrestre do ciclo hidrológico”.

O estudo conclui que a menor quantidade de água disponível na seca também está relacionada ao aumento do uso da água, fator que chamou a atenção dos pesquisadores na região Sudeste, por exemplo. “A disponibilidade hídrica também é resultado das mudanças climáticas e no Brasil nós vemos esse fenômeno de aceleração hídrica, que é o aumento dos dois extremos: cheias e secas mais intensas”, indica.

“Nossos dados mostram que as mudanças de vazão têm sido generalizadas no Brasil. Secas ainda mais intensas podem ser encontradas no sul da Amazônia e no sudeste do Brasil, enquanto aumento das cheias podem ser encontrados no norte da Amazônia e no sul do país”, sintetizam os autores.

O estudo também aponta que, no Planalto Central, as secas ficaram pelo menos 48% mais intensas nas últimas quatro décadas. Em Santa Catarina, o fenômeno é oposto: há mais cheias, com dados que demonstram que elas são 18% mais intensas do que no passado. Também no estado, uma cheia que acontecia a cada 100 anos, em média, agora ocorre a cada 70 anos. No geral, os indicadores apontam o fenômeno em todo o território nacional, com mais secas e menos cheias em 42% do Brasil, principalmente na região da expansão do agronegócio. Ainda, na região da Bacia do Rio Doce, onde houve recentes desastres no estado de Minas Gerais, percebe-se o aumento da sazonalidade do clima, com mais chuva durante estação chuvosa e menos chuva na estação seca.

Amanda Miranda, Jornalista da Agecom/UFSC

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Professora da UFSC defende que o conhecimento sobre mudanças climáticas deve considerar as pessoas

11/03/2022 13:11

Existe uma lacuna entre a produção de conhecimento científico sobre as mudanças climáticas e o uso efetivo dessas informações pelos poderes públicos e pela sociedade de forma geral. Parte disso ocorre devido a abordagens de “cima para baixo”, que desconsideram os contextos locais. A professora Regina R. Rodrigues, do curso de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e seu colega Ted Shepherd, da Universidade de Reading, argumentam que, para tornar as informações científicas sobre as mudanças climáticas úteis e aplicáveis para adaptação, é necessário explorar a beleza das pequenas coisas.

Na edição de inauguração da nova revista científica da Academia Americana de Ciências PNAS Nexus, os pesquisadores publicaram o texto “Small is beautiful: climate-change science as if people mattered”, fazendo referência ao livro Small is Beautiful (1973), de E.F. Schumacher. Na obra, o autor questiona como seriam os sistemas econômicos se estes fossem pensados “como se as pessoas importassem”.
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Pesquisa da UFSC investiga como as bactérias da Antártida podem ajudar e entender mudanças climáticas

30/11/2021 09:30

Alanna e professor Rubens estudam material coletado na Antártida

Os milhares de microorganismos que habitam o mundo, a maior parte deles desconhecidos da ciência, também podem trazer respostas sobre um dos fatores mais preocupantes da modernidade: as mudanças climáticas. Uma série de pesquisas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob coordenação do professor Rubens Tadeu Delgado Duarte, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, investiga como bactérias da Antártida podem trazer respostas sobre o tema e também seu potencial em inovações da biotecnologia.

Uma dessas pesquisas vem sendo desenvolvida pela estudante de iniciação científica Alanna Maylle Cararo Luiz em seu trabalho de conclusão de curso e foi recentemente apresentada no evento da Sociedade Brasileira de Microbiologia. O estudo Estratégias de crescimento de microrganismos de solos de recuo de geleira da Antártica em termos de seleção r-k trabalha com material coletado em uma expedição pelo continente em 2017, parte do projeto Microsfera – A Vida microbiana na Criosfera Antártica: mudanças climáticas, e bioprospecção.

As pesquisas ocorrem no Laboratório de Ecologia Molecular e Extremófilos (LEMEx). O professor explica que a ecologia molecular é uma uma área da da biologia em que se utiliza moléculas para estudar a ecologia dos seres vivos, e os extremófilos são justamente aqueles organismos que conseguem sobreviver em condições extremas – tal como ocorre no ainda desconhecido continente mais frio do planeta. No LEMEx, a proposta é utilizar moléculas das bactérias para entendê-las e desvendar propriedades e funcionalidades desconhecidas. “Tem milhares, dezenas de milhares de espécies de bactérias e um único grama de solo. Então, uma colher de chá de solo tem milhões de indivíduos a serem estudados”, explica.

O continente antártico também é foco dos interesses porque o eixo central das pesquisas está ligado à ideia de compreender as mudanças climáticas. Cientistas do mundo todo investigam esse ponto do planeta por conta do derretimento das geleiras, que ocasiona aumento no nível das águas e produz um verdadeiro efeito cascata na biodiversidade. “Nós queremos utilizar o conhecimento sobre essas bactérias para determinar, por exemplo, se elas podem indicar uma mudança climática mais rápida ou uma mudança climática mais lenta, ou seja, a gente pode utilizá-las como uma forma de monitoramento de mudanças climáticas, como termômetros biológicos”.

Duarte explica que diferentes seres vivos podem indicar essas variações. Os pinguins, por exemplo, são muito utilizados pela ciência porque se aproveitam do derretimento dos solos para colonizarem o ambiente. Assim, o aumento das “pinguineiras” é uma amostra efetiva do aquecimento. O que ocorre é que este é um processo lento, que depende das características reprodutivas dos animais. As bactérias, ao contrário, podem trazer essas respostas de forma mais ágil e também mais efetiva.

Collins e Baranowski

As pesquisas da UFSC são realizadas a partir da coleta de solo e de gelo de duas geleiras na Antártida: a Collins e a Baranowski. Segundo o professor, isso ocorre porque, enquanto uma apresenta um processo de derretimento lento, a outra degela de forma muito rápida. “Os levantamentos indicam que a Baranowski recuou, em 43 anos, o que a Collins levou mais de mil anos para recuar”, comenta.

Com esse recuo, o solo volta a ficar exposto e as bactérias são despertadas. Esse processo fornece à ciência um gradiente espaço-temporal, já que se coletam amostragens logo em frente às geleiras, no solo que acabou de ficar exposto, e em regiões mais distantes, expostas há vinte, trinta ou quarenta anos. “Esse gradiente é importante porque é possível entender o que aconteceu com as populações de bactérias ao longo do tempo”, explica.

Ainda segundo o professor, é possível não só comparar o solo exposto mais e menos recentemente como comparar os solos de cada uma das geleiras – a de rápido e lento processo de degelo. “Quando comparamos a Collins com a Baranowski, por exemplo, podemos identificar quais microorganismos ocorrem no solo da geleira que derrete mais rápido. Essas bactérias podem servir como termômetro para nós”.

No caso da pesquisa de Alanna, a ideia é utilizar bactérias dessas amostras coletadas durante a expedição de 2017 para entender o papel do derretimento das geleiras na sucessão ecológica, o que contribui com o monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas. Para ilustrar o que esse fenômeno representa, o professor utiliza um exemplo mais familiar para os brasileiros do que o derretimento das geleiras: as queimadas.

De acordo com Rubens, este processo impacta em toda a biodiversidade da região que está sendo investigada. “Vamos para uma floresta Mata Atlântica, aqui próximo a nós. Digamos que tenha uma queimada. Então, você tem a biodiversidade em volta, mas tem uma clareira sem planta nenhuma. Ao longo dos anos, a floresta vai ocupar aquele espaço novamente: novas sementes vão cair ali, animais vão começar a visitar. Ao longo do tempo, haverá um processo de sucessão ecológica”, explica. E existe um padrão para que isso ocorra: primeiro gramíneas, depois plantas arbustivas, pequenos arbustos, árvores de porte pequeno. Os animais também vão se guiando conforme esse padrão.

Na Antártida, o derretimento das geleiras também passa por esse processo, considerando, é claro, as particularidades da região. E é nesse ponto que a investigação da UFSC pode avançar: a geleira derreteu, o solo descongelou e ficou exposto ao oxigênio da atmosfera. Primeiro algumas bactérias começam a crescer, depois outras, sucessivamente. “As populações vão mudando”, reforça o professor. “Isso acontece com qualquer fator de impacto ambiental”. A sucessão ecológica vai refletir os processos de seleção natural de acordo com a disponibilidade de recursos e as estratégias de crescimento dos organismos.

Na pesquisa, o olhar do professor e da acadêmica está voltado para o crescimento dessas bactérias. Alguns desses microorganismos crescem rápido, levando em torno de 48 horas para a população ficar visível em meio à cultura. Já outros demoram muito mais tempo para crescer. Em solos mais jovens, ou seja, mais recentemente expostos ao fenômeno do degelo, é possível encontrar os organismos que crescem de forma mais acelerada. “Mas à medida que nos distanciamos da geleira, encontramos maior diversidade”, pontua. O fenômeno também é diferente na geleira Collins e na Baranowski.

Amostras de solo foram coletados a distâncias de 0, 50, 100, 200, 300 e 400 m à frente das duas geleiras da Antártica. A contagem de células viáveis ​​foi realizada em cada uma dessas amostras. As colônias foram contadas diariamente e classificadas de acordo com o seu tempo de crescimento – maior ou menor que 48 horas. A partir daí, o estudo envolveu compreender a estratégia de crescimento e a distância em que se encontravam da geleira.

O professor explica que, segundo modelos ecológicos, os organismos de crescimento rápido ocorrem logo no início da sucessão e são substituídos, com o passar do tempo, por organismos de crescimento mais lento. No caso dos solos da Antártica, se organismos de crescimento rápido forem encontrados longe da geleira, é um sinal de que um grande volume de gelo derreteu recentemente. A comparação desse fenômeno entre as duas geleiras, associada a dados climáticos da região, irá comprovar a hipótese do grupo de pesquisadores e poderá trazer uma nova ferramenta para estudos de mudanças climáticas em áreas polares.

Geralmente, estudos como estes requerem também o sequenciamento genético das bactérias selecionadas. Mas o custo alto do processo e os recursos cada vez mais escassos para o investimento em pesquisa podem impedir esse passo adiante.

Diversidade dos microrganismos sugere possíveis aplicações

Outra vertente que os materiais coletados na Antártida pela UFSC também pode originar é a investigação das possíveis aplicações biotecnológicas dos organismos presentes no solo e no gelo. Além da pesquisa de Alanna, pelo menos outros sete trabalhos do LEMEx utilizam as amostras do continente.

Segundo Rubens, um dos mecanismos de adaptação de microrganismos ao frio extremo é a produção de proteínas anticongelantes, ou seja, que interferem na formação do gelo e na sua recristalização. Isso confere resistência celular a baixas temperaturas e ao congelamento. “Uma aplicação possível é na saúde pública, nas vacinas de DNA”, explica. Espera-se que os resultados dos estudos demonstrem que as proteínas produzidas por bactérias da Antártida aumentem a estabilidade da vacina de adenovírus submetidas ao congelamento, o que poderia ser aplicável em produtos como os imunizantes do coronavírus.

Um dos estudos em execução nessa linha é o da doutoranda Joana Camila Lopes, que investiga a caracterização dessas proteínas buscando as aplicações biotecnológicas. A pesquisa ainda está em fase inicial, mas as expectativas são positivas, podendo também gerar propostas de aplicações na agricultura, como na proteção contra as geadas, por exemplo.

Todas essas pesquisas são realizadas com amostras coletadas em expedições científicas do Programa Antártico, cuja participação mais recente por parte do LEMEx ocorreu em 2017. As amostras de gelo e de solo ficam armazenadas no laboratório e servem a diferentes pesquisas, de diferentes níveis – da graduação ao doutorado. O material, preservado, também pode servir para estudos futuros.

Fotos e Texto: Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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COP26: pesquisadores da UFSC são coautores de relatório que avalia a situação da Amazônia

12/11/2021 13:47

Imagem aérea de queimada próxima à Floresta Nacional de Jacundá, em Rondônia, em agosto de 2020. Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real/CC BY-NC-SA 2.0

O Painel Científico para a Amazônia (SPA), grupo que reúne mais de 200 cientistas, divulgou nesta sexta-feira, 12 de novembro, o primeiro Relatório de Avaliação da Amazônia. Apresentado em Glasgow, na Escócia, em um evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a Cop26, o documento alerta que a Amazônia está se aproximando de um potencial e catastrófico ponto de não retorno, devido ao desmatamento, à degradação, aos incêndios florestais e às mudanças climáticas, e faz um apelo aos governos globais, líderes do setor público e privado, formuladores de políticas e ao público em geral para agir agora para evitar mais devastação na região. 

Segundo o SPA, esse é o mais detalhado, abrangente e holístico material do tipo sobre a Bacia Amazônica. Em seus 34 capítulos, fornece uma visão sistemática sobre o estado dos ecossistemas e dos povos da Amazônia e oferece aos formuladores de políticas públicas recomendações para a conservação desse ecossistema e caminhos para o desenvolvimento sustentável da região. Destaca, também, a importância da ciência, da tecnologia, da inovação, dos povos indígenas e do conhecimento local para orientar as tomadas de decisões e a formulação de políticas.

“O que esse relatório faz, o papel dele, é como se fosse um IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas] para a Amazônia. Então, é a primeira vez que uma revisão sobre as coisas que acontecem na Amazônia, sobre o estado da Amazônia hoje, é feita assim, dessa forma, com vários pesquisadores”, comenta a professora do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Marina Hirota, uma das autoras do documento.

A estrutura do estudo é dividida em três partes. A primeira apresenta os fatores que determinaram a evolução da Amazônia para o que conhecemos hoje, incluindo aspectos geológicos, climáticos e humanos. A segunda seção discute como as ações antrópicas estão afetando o bioma. São abordadas questões como desmatamento, fogo e mudanças climáticas, no uso da terra e nos regimes de chuva, bem como seus impactos na biodiversidade, nos processos ecológicos, nos serviços ecossistêmicos e no bem-estar humano. O trabalho finaliza com a indicação de soluções e caminhos sustentáveis para o futuro.
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Professora da UFSC participa de relatório apresentado na COP26 sobre riscos e soluções urgentes na ciência do clima

05/11/2021 13:20

Área de desmatamento e queimada às margens da rodovia BR 230 no município de Apuí, Amazonas. Com 17% de sua área original desmatada e 18%, degradada, Amazônia se aproxima do ponto de não retorno. Foto: Bruno Kelly/Amazônia Real/CC-BY-2.0

Em um relatório lançado nesta quinta-feira, 4 de novembro, na Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP26), um grupo de cientistas destacou algumas das descobertas recentes mais importantes relacionadas às alterações climáticas. O documento 10 New Insights in Climate Science (10 novas reflexões na ciência do clima, em uma tradução livre) é um compilado de um artigo publicado em outubro no site da Universidade de Cambridge, elaborado por 62 pesquisadores de 22 países e cinco continentes. A professora do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Marina Hirota é uma das autoras.

Voltado aos tomadores de decisão, o material faz um resumo sobre o avanço do conhecimento científico, com dados dos estudos publicados no último ano, em alguns dos temas mais urgentes e visa conscientizar sobre as ações necessárias para preservar um planeta seguro e habitável. Ao apresentar o relatório, a secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Patricia Espinosa, destacou que os tópicos abrangem assuntos distintos, mas inter-relacionados, como o aumento dos mega-incêndios ao redor do mundo e novas justificativas relacionadas aos custos-benefícios de uma ação climática rápida. Cada item é acompanhado de recomendações de políticas em várias escalas de ação – da global à local.

“Embora estejamos rapidamente esgotando o tempo para limitar as mudanças climáticas, este relatório mostra que estabilizar em 1,5°C ainda é possível, mas apenas se medidas globais imediatas e drásticas forem tomadas”, afirmou Wendy Broadgate, diretora do Future Earth Global Hub, da Suécia. “Os líderes mundiais na COP26 devem definir metas agressivas de redução de emissões – nada menos que 50% de redução de gases de efeito estufa até 2030 e metas líquidas de zero até 2040 é suficiente”, complementa Broadgate.
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Projeto coordenado pela UFSC vai identificar probabilidade de inundações no litoral

15/06/2021 08:10

Um projeto que pretende utilizar dados atmosféricos, fluviais e oceânicos na costa sul do país para prever a possibilidade de inundação no litoral está unindo pesquisadores de três universidades federais da região e colaboradores na Espanha e nos Estados Unidos, com coordenação da Universidade Federal de Santa Catarina. O Projeto Refinamento Regional Oceânico e Atmosférico (ROAD-BESM) vai desenvolver ferramentas para entender como essas áreas reagem às mudanças climáticas por meio de simulações matemáticas, colaborando com a gestão e desenvolvimento de políticas públicas.

Identificar a cota de inundação costeira é importante para evitar desastres (Imagem de Fotos-GE por Pixabay)

A pesquisa começou em 2017 e deve se estender até meados de 2022, com a expectativa de formar pesquisadores qualificados para atuarem nas áreas de meteorologia, hidrologia, oceanografia, matemática e geociências. O grupo também pretende ter impacto em projeções relacionadas à América do Sul, além de disponibilizar cenários climáticos futuros para todos os interessados.

Segundo o professor Antonio Fernando Härter Fetter Filho, do Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, há uma série de indicadores que podem resultar no aumento do nível das águas e, consequentemente, na inundação de áreas urbanizadas. Além das chuvas, que causam esse aumento naturalmente, o comportamento das marés e a elevação da temperatura no planeta são fatores a serem considerados. “É possível prevenir e antecipar cenários com esses indicadores, analisando o risco costeiro a partir de modelos para prever o ponto máximo das águas”, explica.
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‘Ciência no Bar’ promove live sobre ciclones

13/07/2020 18:03

O projeto de divulgação científica Ciência no Bar realiza na próxima quinta-feira, 16 de julho, a live Ciclones no Brasil hoje e amanhã. A atividade ocorre a partir das 20h no canal do Ciência no Bar no Youtube.

Entre os dias 30 de junho e 1° de julho, o Sul do Brasil vivenciou um novo recorde nas marcas de velocidade do vento, que levou à morte de 13 pessoas, além de enormes danos e prejuízos. O chamado “ciclone bomba”, foi um evento devastador e levanta preocupações a respeito da sua ocorrência no Brasil e se esse tipo de evento pode ficar cada vez mais frequente. O que são ciclones? Eles estão ficando mais frequentes e intensos? Qual o risco para as sociedades? Essas são algumas das perguntas que nortearão a conversa.

As convidadas são Maria Laura Rodrigues, meteorologista do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (EPAGRI/CIRAM), e a professora da  Universidade Federal de Itajubá (Unifei) Michelle Reboita, especialista em mudanças climáticas.

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Reflorestamento precisa de cautela, aponta publicação na Revista Science

18/10/2019 12:17

Divulgação: Leimac.

Michele Dechoum, professora do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi uma dos 46 autores do comentário técnico “Comment on ‘The global tree restoration potential’” publicado nesta sexta-feira, 18 de outubro, pela Revista Science. O artigo, liderado por Joseph Veldman da Universidade A&M do Texas, pede cautela ao reflorestamento.

O grupo de cientistas ressalta que o plantio de árvores para reduzir as mudanças climáticas tem sido tratado de maneira exagerada em pesquisas recentes, uma vez que o plantio de árvores em locais errados pode destruir ecossistemas e, ao contrário do imaginado, pode agravar o aquecimento global.
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Inscrições abertas para minicurso ‘A ciência das mudanças climáticas’

07/10/2019 18:47

Estão abertas as inscrições para o minicurso “A ciência das mudanças climáticas”, que ocorre no dia 17 de outubro, a partir das 18h, na sala 505 do Espaço Físico Integrado da Universidade Federal de Santa Catarina (EFI/UFSC). Promovido pelo Laboratório de Clima e Meteorologia (Labclimet), do Departamento de Física da UFSC (FSC), o minicurso apresenta o estado-da-arte dos estudos sobre os fenômenos climáticos e meteorológicos e apresenta os cenários projetados para as décadas futuras, com base nas mais recentes descobertas científicas. O evento é gratuito e aberto à comunidade em geral e será ministrado pelos professores Renato Ramos da Silva e Reinaldo Hass. As inscrições devem ser realizadas neste link.

Mais informações na página do Labclimet.

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UFSC Curitibanos recebe palestra sobre mudanças climáticas

23/05/2019 19:13

A partir das 13h30 desta sexta-feira, dia 24 de maio, ocorre a palestra: “Friday for Future: Mudanças Climáticas“. O evento será realizado no Auditório do Campus Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e contará com a presença das professoras Karine Louise dos Santos, Leosane Cristina Bosco e Julia Carina Niemeyer.

O evento é aberto à comunidade e é uma realização do PET-Ciências Rurais juntamente com o Centro Acadêmico de Engenharia Florestal Araucária (Caefa).

Mais informações: pet.cienciasrurais.ufsc.br

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Conferência internacional sobre mudanças climáticas ocorre dia 20 de fevereiro

13/02/2019 13:23

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (PROPG/UFSC), no âmbito do projeto CAPES/PRINT, promove a conferência “Mapping Ecosystem Services”, com o professor Timothy Cadman, da Griffith University, Austrália. A conferência tratará sobre sustentabilidade, ciência e ética em tempos de mudanças climáticas. O evento ocorre na próxima quarta-feira, 20 de fevereiro, às 14 h, no auditório do Departamento de Engenharia Mecânica.

Mais informações pelo e-mail propg@contato.ufsc.br ou na página da PROPG.

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UFSC sedia evento sobre desastres, mudanças climáticas e mobilidade humana

19/09/2018 16:26

O Grupo de Estudos de Direito Ambiental e Ecologia Política na Sociedade de Risco (GPDA/UFSC) promove o evento “Desastres, Mudanças Climáticas e Mobilidade Humana: contribuições do Marco de Ação de Sendai 2015-2030 para a Redução do Risco de Desastres”. As atividades ocorrem no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), no dia 27 de setembro, quinta-feira. O simpósio se insere no Projeto Disaster Resilience Education Capacity Building in Latin America e é liderado pela Universidade de Newcastle (Austrália), que visa desenvolver capacidades regionais, compartilhar conhecimentos e criar sinergias em matéria de educação e pesquisa em resiliência a desastres e redução de riscos. Confira a programação:

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Simpósio sobre mudanças climáticas na agropecuária e na saúde pública catarinense inicia nesta terça

18/09/2018 14:26

O  Simpósio “Impactos dos cenários futuros de mudanças climáticas na agropecuária e na saúde pública catarinense” iniciou nesta terça, dia 18 de setembro de 2018. Promovido pelo Laboratório de Climatologia Aplicada do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina (LabClima/GCN/UFSC), o evento ocorre no auditório do Anexo E do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), até o dia 20. A conferência de abertura foi realizada às 9h pela pesquisadora Michelle Reboita, vinculada ao Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), e intitulada “Cenários futuros das mudanças climáticas no Brasil”.

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UFSC sedia simpósio sobre impactos das mudanças climáticas na agropecuária e saúde pública

15/09/2018 16:01

O Laboratório de Climatologia Aplicada do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina (LabClima/GCN/UFSC) promove o Simpósio “Impactos dos cenários futuros de mudanças climáticas na agropecuária e na saúde pública catarinense”. O evento ocorre nos dias 18, 19 e 20 de setembro, no auditório do Anexo E do CFH. A programação inclui conferências, palestras, mesas-redondas e minicursos. Todas as atividades terão a participação de pesquisadores de diversas universidades e institutos do país. A programação completa está disponível em pdf. As inscrições podem ser realizadas até dia 17 e são abertas à comunidade acadêmica.

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UFSC sedia simpósio sobre impactos das mudanças climáticas na agropecuária e saúde pública

28/08/2018 16:41

O Laboratório de Climatologia Aplicada do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina (LabClima/GCN/UFSC) promove o Simpósio “Impactos dos cenários futuros de mudanças climáticas na agropecuária e na saúde pública catarinense”, organizado em parceria com a FUNDACENTRO (Centro Estadual de Santa Catarina). O evento ocorre nos dias 18, 19 e 20 de setembro, no auditório do Anexo E do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC).

A programação inclui conferências, palestras, mesas-redondas e minicursos. Todas as atividades terão a participação de pesquisadores de diversas universidades e institutos do país. A programação completa está disponível aqui. As inscrições devem ser feitas aqui.

Mais informações na página do evento, na página do Labclima ou pelo telefone (48) 3721-8813.

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‘Mudanças climáticas e eventos extremos’ é tema da palestra nesta sexta-feira

28/08/2018 15:33

“Mudanças climáticas e eventos extremos: passado, presente e futuro” é o tema da palestra promovida pelo Programa de Pós-graduação em Oceanografia (PPGOceano/UFSC) nesta sexta-feira, 31 de agosto, às 9h. A atividade será ministrada pelo professor Tércio Ambrizzi, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). O evento, que é aberto a todos, ocorre no auditório do Centro Socioeconômico (CSE/UFSC).

Mais informações pelo telefone (48) 3721-3527 ou na página do PPGOceano.

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Aula inaugural aborda mudanças climáticas em Santa Catarina

27/03/2018 18:04

No dia 6 de abril, a partir das 13h30, no auditório do Centro de Ciências Rurais do campus Curitibanos, o Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais (PPGEAN) terá sua aula inaugural. Ministrada por Sandro Luis Schlindwein, professor do Departamento de Engenharia Rural da UFSC (ENR/CCA), a aula Blade Runner 2049 Catarinense: os agricultores conseguirão se adaptar às mudanças climáticas? trata das causas e consequências das mudanças climáticas para o nível local (neste caso, Santa Catarina) e como essas mudanças impactam a agricultura. O evento é gratuito.
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Aula inaugural do PPGEAN abordará adaptação às mudanças climáticas

14/03/2018 13:02

Programa de Pós-graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais (PPGEAN) realiza no dia 6 de abril, sexta-feira, a partir das 13h30, no Auditório do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Campus Curitibanos, a aula inaugural das atividades da turma de novos estudantes 2018/1. A aula Blade Runner 2049 Catarinense: os agricultores conseguirão se adaptar às mudanças climáticas? será ministrada pelo professor titula da UFSC Sandro Luis Schlindwein. Sandro atua nas seguintes áreas: adaptação à mudança climática, dinâmica de sistemas social-ecológicos e a adoção de pensamento sistêmico-cibernético para lidar com situações de complexidade.
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Professores da UFSC são co-autores de livro sobre mudanças climáticas

16/02/2018 09:32

A obra Mudanças Climáticas – um olhar interdisciplinar, reúne as contribuições e os resultados científicos obtidos durante os oito anos de vigência do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas. Os professores da UFSC, Paulo Antunes Horta Junior e Antonio Henrique da F. Klein, foram co-autores do livro.

Organizada pelos pesquisadores Carlos Nobre e José Marengo, respectivamente coordenador e vice-coordenador do INCT para Mudanças Climáticas, o livro aborda 13 temas integradores vinculados às mudanças climáticas: observações e atribuição de causas da variabilidade e extremos climáticos; segurança alimentar; segurança hídrica; segurança energética; saúde; biodiversidade e ciclos biogeoquímicos; desastres naturais; emissão de gases de efeito estufa; dimensões humanas e econômicas das mudanças climáticas; zonas costeiras; amazônia e redução de emissões por desmatamento e degradação; modelagem do sistema terrestre; e cenários futuros de clima para estudos de impactos-vulnerabilidade-adaptação.

A publicação é dirigida a tomadores de decisão; formuladores de políticas públicas; legisladores em nível federal, estadual e municipal; profissionais de comunicação especializados em ciência ambiental; estudantes de graduação e pós-graduação; e educadores. A versão digital está disponível gratuitamente para download no site do INCT na Internet.

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Seminário Internacional de Direito Ambiental aborda política e regulamentação do clima

09/06/2017 12:30

 

Direito Ambiental em debate na UFSC em seminário internacional realizado no CSE no dia 9 de junho. Foto: Ítalo Padilha / Agecom / UFSC

O Grupo de Pesquisa de Direito Ambiental e Ecologia Política na Sociedade de Risco (GPDA) da UFSC promove o Seminário Internacional de Direito Ambiental “Política e Regulamentação do Clima em face do Estado de Direito Ecológico: Futuro do Acordo de Paris” ao longo desta sexta-feira, 9 de junho, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE), em Florianópolis.

O evento conta com a presença da professora do Departamento de Direito Público e Internacional da Universidade de Olso, na Noruega, Christina Voigt; da professora do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da UFSC, Cristiane Derani; do professor do PPGD, José Rubens Morato Leite, e da professora da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Melissa Ely Melo.
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SEPEX começa nesta quarta com palestra da jornalista Sônia Bridi

19/10/2016 10:16

Palestra-Sonia-Bridi-face e emailA abertura oficial da 15ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX) da UFSC ocorre nesta quarta-feira, 19 de outubro, com a presença da jornalista catarinense Sônia Bridi. Formada pela UFSC e com carreira reconhecida nacional e internacionalmente, a repórter apresentará sua experiência na palestra “Mudanças climáticas: o que cabe a você?”. O evento começa às 18h, no auditório do Centro de Cultura e Eventos.

Sônia Bridi é autora do livro “Diário do clima – efeitos do aquecimento global: um relato em cinco continentes”, em que comenta o que encontrou em sua viagem por 14 países durante a realização de uma reportagem sobre o aquecimento global.

Serviço

O que: Palestra “Mudanças climáticas: o que cabe a você?”, com a jornalista Sônia Bridi.

Quando: quarta-feira, 19 de outubro, às 18h.

Onde: Auditório Garapuvu, Centro de Cultura e Eventos na UFSC

Entrada: Gratuita e aberta ao público.

Mais informações no Facebook do evento.

Tags: aquecimento globalmudanças climáticassepexSônia BridiUFSC

Palestra discute mudanças climáticas globais

08/06/2015 16:37

Questões científicas recentes sobre as mudanças climáticas globais serão discutidas em colóquio com o professor da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Artaxo, na sexta-feira, 12 de junho, às 10h15, no auditório do Espaço Físico Integrado (EFI). A promoção do evento é do Departamento de Física e do curso de Meteorologia.

Confira o resumo da palestra: Poucas questões científicas hoje tem o potencial de mudanças profundas na nossa estrutura socioeconômica quanto as mudanças climáticas globais. As emissões de gases de efeito estufa devido à queima de combustíveis fósseis alteraram a composição da atmosfera terrestre e o balanço de radiação em nosso planeta. Inúmeros impactos ambientais e climáticos têm sido documentados nas últimas décadas, com previsões de alterações profundas no clima de nosso planeta nas próximas décadas.

A palestra é gratuita e dá direito a certificado de duas horas.

Mais informações pelo telefone (48) 3721-3749.

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Tags: Curso de Meteorologiadepartamento de Físicamudanças climáticasUFSC

Workshop brasileiro de mudanças climáticas em zonas costeiras inicia nesta terça em Florianópolis

10/12/2013 11:09

3º Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras e o 3º Workshop da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos), serão realizados em Florianópolis, no Hotel Praiatur, de 10 a 12 de dezembro, promovidos pela sub-rede Zonas Costeiras, vinculada à Rede Clima & INCT de Mudanças Climáticas. O evento objetiva integrar os pesquisadores, avaliar os resultados e planejar as ações futuras da sub-rede Zonas Costeiras.  O evento objetiva integrar os pesquisadores, avaliar os resultados e planejar as ações futuras da sub-rede Zonas Costeiras.

Cada edição do evento promove a vinda de convidados nacionais e internacionais, especialistas em mudanças climáticas, para compartilhar seus conhecimentos e experiências, visando o avanço das pesquisas em mudanças climáticas dentro das áreas de Ciências do Mar no Brasil. Cinco palestrantes internacionais já confirmados:Tim Moltmann (Integrated Marine Observing System – IMOS, Austrália),Thomas Malone (GOOS / University of Maryland Center of Environmental Science, USA), Colin Woodroffe (GeoQUEST Research Centre/University of Wollogong, Austrália), Libby Jewett (Programa de Acidificação dos Oceanos, NOAA, USA) e Steven Crooks (ESA, Climate Change Program Maneger, USA).

Nesta edição haverá sessões compostas cada uma por palestras e mesa-redondas sobre os seguintes temas: “Resultados do relatório do IPCC e previsões climáticas para o Brasil”; “Variação do nível do mar e eventos extremos: vulnerabilidades da linha de costa”; “Acidificação dos Oceanos e Biogeoquímica do Carbono”; “Sistemas de Monitoramento e Observação de Zonas Costeiras e Oceanos”; “Ecossistemas bentônicos: resultados e perspectivas da Rede de Monitoramento dos Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos)”; “INPOH e INCT´s relacionados ao Mar e Zonas Costeiras”; “Políticas Públicas: Monitoramento dos Impactos, Adaptação e Mitigação”.

Confira aqui a programação geral.

Comitê Organizador:

“III Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras”
Rede Clima/ INCT para Mudanças Climáticas Sub-Rede Zonas Costeiras

http://www.mudancasclimaticas.zonascosteiras.furg.br

Outras informações: http://www.mudancasclimaticas.zonascosteiras.furg.br/workshop/index.php?lang=pt.

Tags: habitats bentônicos costeirosmudanças climáticasrede de monitoramentoUFSCworkshopzonas costeiras

Mudança climática em pauta na 65ª Reunião Anual da SBPC

24/07/2013 11:24

Na sua conferência “Propriedades geológicas e sociais da mudança climática”, o professor Ulrich Anton Glashmacher, da Universidade de Heidelberg (Alemanha), explicou seu estudo sobre o clima a partir de uma escala geológica da evolução do planeta. Embora seja um assunto em debate, nem todos sabem o que significa e o que podemos fazer para controlar o clima, defende o professor. A conferência faz parte da programação da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre de 21 a 26 de julho no Recife (PE).
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Tags: 65ª SBPCmudanças climáticasReunião Anual da SBPCUFSCUlrich Anton Glashmacher

Reitoras participam de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais

08/08/2012 17:03

Objetivo do plano é que estados e municípios sofram menos impactos.

As reitoras Roselane Neckel e Lúcia Helena Martins Pacheco estiveram, nesta quarta, na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais e inauguração das novas instalações do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad), em Brasília. O evento contou com a presença da presidenta Dilma Roussef que ressaltou, durante o seu discurso, que o Plano foi criado para salvar vidas e garantir que estados e municípios sofram menos impactos com os desastres naturais. A professora Regina Rodrigues, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental e coordenadora da sub-rede de Desastres Naturais da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Clima), também participou da cerimônia.

Com o Plano Nacional, serão investidos R$ 18,8 bilhões em obras de prevenção e reconstrução e em monitoramento. Somados aos R$ 27,6 bilhões já contratados entre 2007 e junho deste ano, o aporte global feito pelo governo federal para o setor chega a R$ 46 bilhões. Os recursos serão investidos, até 2014, tanto em situações de enchentes e deslizamentos quanto de seca, que afeta o semiárido nordestino. “A seca é ainda mais insidiosa porque é permanente”, explicou a presidenta, acrescentando o pedido para que os governos locais “acelerem, por favor, os projetos, porque os recursos já estão disponíveis”.

Entre os R$ 362 milhões destinados a medidas de monitoramento, está incluída a melhoria do atual Sistema de Monitoramento e Alerta, com ampliação da rede de observação e da estruturação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Centro Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério da Integração.

Mais de 820 municípios foram selecionados como prioritários pelo alto risco de deslizamentos, enxurradas e inundações. Estas cidades serão mapeadas e terão planos de intervenção, com identificação da vulnerabilidade das casas e obras de infraestrutura.“Vamos elaborar estes planos para fornecer informações para que estados e municípios possam prever e apresentar projetos de outras obras de prevenção que ampliem os recursos já disponibilizados pelo governo federal”, explicou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra.

Fonte: Gabinete da Reitoria / Com informações da Agência Brasil
Fotos: Agência Brasil

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