Professor da UFSC é nomeado para órgão federal de combate à violência contra jornalistas

13/12/2023 12:47

O Diário Oficial da União publicou a portaria da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) que nomeia os membros do Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores, e um dos titulares é o professor Rogério Christofoletti, do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.

O Observatório é um órgão criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para receber denúncias de ataques a jornalistas e profissionais da comunicação, acompanhar e acelerar processos judiciais e investigativos, reunir dados e propor políticas públicas para a área. O órgão foi criado no início de 2023 a partir da insistência de entidades da sociedade que monitoram as agressões a repórteres, e que estavam alarmadas com a explosão de casos de ameaças físicas, simbólicas, psicológicas e agressões online sofridos pela categoria nos últimos anos. Durante o governo Bolsonaro, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) contabilizou 1442 ataques entre 2019 e 2022, praticamente um por dia.

Embora a portaria de composição do Observatório só tenha sido publicada no dia 8 de dezembro, o órgão desenvolveu uma série de atividades ao longo do ano, como reuniões de trabalho, participação em eventos (inclusive na Unesco e Organização dos Estados Americanos) e o lançamento de um canal de denúncias específico. “O Observatório se estrutura em grupos de trabalho e isso vai nos permitir também atuar em várias frentes, como a mitigação de assédio judicial contra jornalistas e a proposição de políticas específicas de combate. Nos últimos anos, as jornalistas têm sido alvo preferencial de ataques de certos grupos misóginos, por exemplo”, explica Christofoletti que integra o GT Ataques Digitais e Políticas de Proteção. “Estamos em contato, inclusive, com as grandes plataformas digitais para cobrar delas compromissos mais efetivos de proteção aos jornalistas, tendo em vista que o jornalismo é uma atividade de sustentação e fortalecimento da própria democracia”, conclui.
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Ato em solidariedade à jornalista Schirlei Alves ocorre nesta quinta-feira na UFSC

27/11/2023 16:34

O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) promove um ato público em solidariedade à jornalista Schirlei Alves nesta quinta-feira, 30 de novembro, às 10h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina (CCE/UFSC). O sindicato divulgou um manifesto em defesa da jornalista e contra o assédio judicial aos profissionais de imprensa, subscrito por cerca de 60 entidades até o momento.

O manifesto tem o apoio de diversos órgãos da UFSC, tais como o Colegiado do Departamento de Jornalismo (JOR/UFSC), o Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPJOR/UFSC), o Grupo de Pesquisa Transverso – Estudos em Jornalismo, Interesse Público e Crítica, o Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc).
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Documentário de estudantes da UFSC sobre nazismo em Santa Catarina vence prêmio nacional

26/10/2023 13:10

O documentário “Uma história de silêncios”, produzido pelas estudantes Ísis Leites Regina, Clara Spessatto e Júlia Santos da Rosa Matos, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi um dos três trabalhos reconhecidos  pelo 15º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, projeto liderado pelo Instituto Vladimir Herzog.

O filme discute como o nazismo, banido e condenado internacionalmente após a Segunda Guerra Mundial, fez e faz parte da história de Santa Catarina. Após encontrarem quadros com a bandeira nazista expostos no hall da Secretaria de Educação de Dona Emma – município com cerca de 4 mil habitantes, localizado no interior do estado –, as estudantes perceberam que parte dos moradores naturalizaram o passado local e decidiram entrevistar autoridades e moradores da região para entender esse fenômeno.
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Exposição audiovisual mostra lutas e mobilizações de estudantes indígenas da UFSC

24/11/2022 10:35

De 29 de novembro a 2 de dezembro, alunos indígenas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem a exposição audiovisual que conta a trajetória de lutas e mobilizações dos estudantes da Ocupação Maloca – UFSC contra o marco temporal e por mais ações de permanência estudantil ao longo de 2022. O evento, que é gratuito, é realizado no Hall da Reitoria, em Florianópolis.

A programação conta com mostra fotográfica, lançamento de documentário, palestras com lideranças indígenas, debates e apresentações culturais. A exposição é realizada pelo curso de Jornalismo da UFSC e pelos alunos indígenas de diversas graduações da Universidade.

“Somos estudantes indígenas, estamos aqui na Universidade porque nossas lideranças lutaram para que isso acontecesse, e hoje nós temos a missão de continuar lutando, ocupando esses espaços que são nossos por direito. A exposição tem uma grande importância para a visibilidade dessa luta, para conscientizar as pessoas do quão benéfico é proteger e garantir que o preconceito e o racismo não seja tolerado, e ressaltar que a permanência indígena é fundamental para a inclusão nesses espaços, além de reforçar que proteger terras indígenas é proteger os nossos biomas”, afirma João Voia, estudante indígena do povo Xokleng, do curso de Jornalismo e membro da Ocupação Maloca.

A professora Isabel Colucci, do curso de Jornalismo, explica que a parceria com a Ocupação Maloca surgiu do seu trabalho como supervisora da monitoria indígena na graduação. “Eu percebi o quanto a Maloca, o coletivo de luta dos estudantes indígenas, faziam muita coisa. Eu fiquei impressionada com o quanto eles estavam inseridos em uma série de frentes de luta pelos direitos dos povos indígenas e também por permanência estudantil, e aí a nossa ideia foi criar um espaço junto a eles para mostrar à comunidade universitária toda essa mobilização que eles estão desempenhando ao longo do ano”, conta.

Para Laura Parintintin, aluna do curso de Ciências Sociais e membro da Ocupação Maloca, o projeto oportuniza que estudantes indígenas protagonizem suas próprias histórias. “Nós, estudantes indígenas da UFSC e também moradores da Ocupação Maloca, estamos muito ansiosos com esses dias de atividade. Vai ser um momento histórico para nós, porque pela primeira vez vai ser feita uma exposição onde nós vamos ser os protagonistas [para falar] das nossas lutas dentro e fora da Universidade”.

O evento conta com o apoio da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (Secarte/UFSC), do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc), do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC) e do Departamento de Jornalismo/UFSC.

Programação

Terça-feira dia 29/11/2022
Dia – 08h – no Hall da Reitoria
➢ Abertura da Exposição Fotográfica (aberta ao público)
Noite – 18:00 no Auditório da Reitoria
➢ Canto Sagrado do Povo Xokleng/Laklãnõ
➢ Apresentação do rapper Fernando Xokleng (Estudantes Indigena do
Curso de Jornalismo)
➢ Mesa de abertura com autoridades institucionais da UFSC
➢ Mesa Redonda com os fotógrafos da Exposição
➢ Mediadores
● Estefany Padilha – Estudante Indígena de Psicologia do Povo Baré
● Eliel Camlem – Estudante Indígena de Relações Internacionais do Povo
Xokleng

Quarta-feira dia 30/11/2022
Dia – 08h – no Hall da Reitoria
➢ Exposição Fotográfica (aberta ao público)
Noite – 18:00 no Auditório da Reitoria
➢ Mesa de Lideranças Indígenas dos povos, Xokleng, Guarani, Kaingang
e Tukano, com o tema: A Luta Indígena em Múltiplos Espaços
➢ Palestrantes
● Brasílio Priprá (Liderança Xokleng/Laklãnõ)
● Setembrino Camlem (Liderança Xokleng/Laklãnõ)
● Cacica Presidente Jussara Djakuy Caxias Reis dos Santos (Povo
Xokleng/Laklãnõ)
● Cacica Elizete Antunes (Povo Guarani)
● Cacique Kretã (Povo Kaingang)
● Isabel Tucano (Liderança do Povo Tucano)
➢ Mediadores
João Voia (Estudante Indígena de Jornalismo do povo Xokleng/Laklãnõ)
Valéria Silva (Estudante Indígena de Nutrição do povo Kaingang)

Quinta-feira dia 01/12/2022
Dia- 08h – no Hall da Reitoria
➢ Exposição Fotográfica aberta ao público (Hall da Reitoria)
Noite – 18:00 no Auditório da Reitoria
➢ Apresentação do rapper Fernando Xokleng (Estudantes Indígena do
Curso de Jornalismo)
➢ Mesa de Estudantes Indígenas da Maloca com o tema: Protagonismo
dos Estudantes indígenas nas lutas que produzem conhecimentos.
➢ Palestrantantes:
● Thaira e Simoniel do Povo Xokleng
● Gesi e Marcelo do Povo Kaingang
● Geny e Serginho do Povo Guarani
● Laura do Povo Parintintin
● Mariri do Povo Yawalapiti
➢ Mediadores
● Vanessa Kaingang e Juscelino Xokleng
➢ Lançamento do videodocumentário sobre a Luta da Ocupação
Maloca-UFSC

Sexta-feira dia 02/12/2022
Dia – 08h – no Hall da Reitoria
➢ Exposição Fotográfica (aberta ao público)
10h – Exibição de documentários no Auditório da Reitoria
➢ “Laklãnõ/Xokleng: os órfãos do Vale”, de Andressa Santa Cruz e Clara
Comandolli.
➢ “Vanh gõ to Laklanõ” dirigido por Bárbara Prettes, Flávia Person e
Walderes Coctá Priprá, com produção de Jucelino Filho e produção
executiva Gabi Bresola e Carol Marins.

Para mais informações, acesse a página do evento no Instagram: @luta_dos_estudantes_indigenas.

 

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Professor do curso de Jornalismo da UFSC publica livro na Espanha

12/12/2019 13:00

O livro “Privacidad, Transparencia y Ética Renovadas”, organizado pelo professor do Departamento de Jornalismo da UFSC, Rogério Christofoletti foi publicado no mercado editorial espanhol. A obra foi lançada pela Egregius Ediciones, de Sevilha, e é um dos resultados do simpósio coordenado pelo professor em abril deste ano, na quarta edição do Congresso Internacional Comunicación y Pensamiento. “Foi uma oportunidade para discutirmos temas cada vez mais influentes na comunicação e na vida social, como a necessidade de protegermos nossas privacidades e, ao mesmo tempo, a urgência de criar mecanismos de transparência para governos e empresas”, comenta Christofoletti.
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Curso de Jornalismo da UFSC lança livro digital em comemoração aos 40 anos

09/12/2019 11:07

O curso de graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) completou 40 anos em 2019. Como parte das comemorações, o curso anuncia o lançamento do e-book “Estrelas do Aquário: histórias de quem faz parte dos 40 anos do Jornalismo UFSC”, uma coletânea com 25 perfis de jornalistas, professores, servidores e terceirizados fazem parte dessa trajetória.

A organização do livro digital é das professoras e jornalistas Melina de la Barrera Ayres e Valentina da Silva Nunes, do Departamento de Jornalismo do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Os textos são de autoria dos alunos atuais do curso. O prefácio foi escrito pelo jornalista José Hamilton Ribeiro.

Sobre o livro

O e-book, segundo as organizadoras, fala de quem estudou e de quem trabalhou no curso, trazendo à tona detalhes pessoais, lembranças pouco conhecidas e histórias vivas, para compor uma rede de trajetórias que culminaram por inscrever o Jornalismo da UFSC entre as mais importantes coberturas jornalísticas e os melhores cursos de Jornalismo do Brasil.
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Professores do Reino Unido participam de debate sobre jornalismo nesta quarta, dia 26

24/06/2019 15:16

Professores do curso de Jornalismo da Universidade de Derby, no Reino Unido, participam de debate sobre a profissão em encontro gratuito voltado para estudantes no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nesta quarta-feira, 26 de junho, a partir das 14h. O evento é promovido pelo Departamento de Jornalismo, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Keith Perch e Ivana Ebel estão em Santa Catarina para a troca de experiências com estudantes e profissionais da mídia do estado.

A visita dos dois professores integra as comemorações dos 40 anos do Curso de Jornalismo da UFSC, além de um projeto de mobilidade de pesquisadores da British Academy, o mais respeitado órgão de financiamento acadêmico do Reino Unido.
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Aula magna com jornalista Nilson Lage discute ‘fake news’ nesta terça

05/04/2019 15:07

O curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza a aula magna “40 anos de Jornalismo: da objetividade às fakenews”, proferida pelo jornalista e professor Nilson Lage. O evento ocorre na terça-feira, 9 de abril, às 9h30, no Auditório Henrique Fontes, bloco B, do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). A aula faz parte das comemorações dos 40 anos do curso de Jornalismo e conta com mediação do jornalista e ex-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) Sérgio Murillo de Andrade e do professor Eduardo Medistch.
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Floripa Pinhole: livro de fotografias com câmera pinhole é lançado na UFSC

26/03/2019 17:53

O Projeto de Extensão Floripa Pinhole, do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), convida toda a comunidade para o lançamento do livro de fotografias “Floripa Pinhole” que acontecerá no dia 3 de abril, às 18h30, no Espaço Multiuso Zahidé Lupinacci Muzart, localizado no varandão do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC (CCE). A atividade faz parte das comemorações dos 40 anos do Curso de Jornalismo da UFSC e é uma homenagem aos 346 anos de Florianópolis.

O livro reúne registros realizados durante o ano de 2017 e início de 2018 que buscam resgatar o passado ao fotografar a Ilha da Magia com um antigo recurso fotográfico: a câmera pinhole, que não possui lentes, apenas um pequeno furo para a entrada de luz. Com autoria de Fernando Crocomo, Flávia Guidotti, Ivan Giacomelli e Lívia Tokasiki, o exemplar ainda conta com comentários do jornalista Carlos Damião, do representante ILFORD no Brasil, Luiz Marinho, e prefácio do jornalista e fotógrafo Lauro Maeda.

Além das fotos, o livro explica o processo da fotografia pinhole e mostra como as fotos foram reveladas em edição bilíngue em português e inglês.
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Departamento de Libras promove workshop sobre documentação de língua de sinais

20/03/2019 15:35

O Departamento de Libras da Universidade Federal de Santa Catarina (LSB/CCE) realizou entre os dias 12 e 14 de março o workshop ‘Documentação e Glossários de Língua de Sinais’, no Auditório Henrique Fontes. O principal objetivo da exposição foi reunir acadêmicos da área para discutirem o projeto de padronização da metodologia na coleta de dados, que permitiria ampliação do quadro amostral e comparações.

De acordo com Ronice Quadros, professora do LSB, a troca de informações proporcionada pela união das universidades em prol do projeto é enriquecedora. “Acreditamos que é importante registrar a língua [de sinais] não só em um lugar, como temos feito em Florianópolis, mas também em todos os estados brasileiros”, afirma. Ronice e Marianne Rossi Stumpf, na oportunidade, apresentaram projetos de pesquisa que visam justamente a documentação e os glossários de Libras.

Um dos destaques da programação foi a presença do professor Christian Rathmann, da Universidade Humboldt, em Berlim, que ministrou uma palestra em relação à corpora de língua de sinais na Europa.

Estiveram presentes professores de bacharelado e licenciatura da área de Letras Libras, representando 14 universidades brasileiras, dentre elas: Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade de Brasília (UnB), e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além da participação de Jeanne Reis, docente da Universidade de Boston, via videoconferência.

Maria Woldan / Departamento de Jornalismo / UFSC

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Exposição fotográfica ‘Crianças Brincadeira’ será inaugurada dia 13 de março

08/03/2019 14:45

O Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) e o Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina realizam exposição fotográfica “Crianças Brincadeira” entre os dias 13 de março e 15 de abril.
A exposição estará aberta ao público no hall da Reitoria da UFSC e exibirá registros de crianças da etnia Laklãnõ/Xokleng, produzidas pelo fotógrafo e estudante de Jornalismo, Ne-gatxa Patté, 21 anos.

Com a parceria do Museu do Brinquedo da Ilha de Santa Catarina, o trabalho, realizado na aldeia situada no município de José Boiteux, em Santa Catarina, é parte do projeto de extensão “Um itinerário de magia nas brincadeiras infantis indígenas em Santa Catarina”.

O autor, Luiz Fernando Ne-gatxa Patté, nasceu na aldeia Palmeira e, ao fotografar as crianças, lembrou de sua própria infância em que, na companhia do avô, Kaudag Patté, que o orientava, “aprendia brincando”. Como ele gosta de destacar, “Na aldeia, todos vivem em um ambiente harmonioso e ajudam uns aos outros. O convívio em família ali é bem mais comum que no mundo do homem não indígena”.
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Longe de casa, perto de um sonho: calouros deixam cidade natal em busca do curso superior

27/02/2019 15:23

Em suas mãos, a edição mais recente do Zero, jornal-laboratório produzido por alunos do curso de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e uma pasta transparente com documentos confirmam a suspeita levantada por seus olhos, que vasculham o ambiente a procura de informações. Suyane de Liz é caloura e ocupa os corredores do Departamento de Jornalismo da UFSC para a etapa presencial da matrícula. Nos dias 5 e 8 de fevereiro, período de realização das matrículas presenciais dos aprovados na 1ª e 2ª chamada do Vestibular 2019, a UFSC recebeu a visita de estudantes de diversas partes do estado e do Brasil.

Saindo de São Carlos, cidade do Extremo Oeste catarinense localizada a quase 600 km de Florianópolis, Mariana Donhauser visitou o campus da UFSC pela primeira vez para se matricular no curso de Física. Higor Luiz Coelho Olenka se deslocou um pouco menos, percorrendo mais de 300 km ao deixar Caçador, município localizado no Meio-Oeste de Santa Catarina, a fim de realizar sua matrícula no curso de Engenharia Aeroespacial oferecido pela UFSC de Joinville.

Os campi de Joinville, Araranguá, Curitibanos e Blumenau são recentes, diferente do Campus Sede, localizado em Florianópolis, com 58 anos. Fundada na capital do estado em 1960, foi a partir de 2009 que a UFSC deu início a sua expansão para o interior, por meio de recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do Ministério da Educação (MEC). Atualmente, os cinco campi desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão e reúnem mais de 119 cursos de graduação, presencial e à distância.

Nesta reportagem, a Agecom conversou com Suyane, Mariana e Higor para compreender o percurso que cada um fez e fará para conquistar o diploma de ensino superior.

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Projeto de extensão proporciona debate sobre jornalismo, mídia e gênero

19/02/2019 09:46

O projeto de extensão  “Leituras de Jornalismo e Gênero”, promovido pelas professoras do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Melina de la Barrera Ayres e Fernanda Nascimento, está com inscrições abertas. A atividade é aberta à comunidade, e será realizada mensalmente às quintas-feiras, na sala 041 do Bloco A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O primeiro encontro ocorrerá na quinta-feira, dia 21 de março, às 17h30m.

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas por meio do e-mail melina.ayres@gmail.com.

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Jornalismo em debate: credibilidade da mídia é tema de seminário

12/12/2018 08:40

O Seminário Internacional: mídia, política e credibilidade da informação jornalística marcou os nove anos de fundação do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e contou com duas mesas redondas para debater as temáticas  Credibilidade jornalística e Mídia, política e a cobertura das eleições 2018. O evento, promovido pelo objETHOS, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e do Departamento de Jornalismo, ocorreu no dia 30 de novembro, no Auditório Elke Hering da Biblioteca Universitária (BU/UFSC). Realizado em dois períodos, pela manhã os palestrantes abordaram temas relacionados a credibilidade jornalística e na parte da tarde os convidados debateram Mídia, política e a cobertura das eleições 2018 

Samuel Lima, pesquisador-chefe do objETHOS. Foto: Pipo Quint/Agecom/UFSC

Para Samuel Lima, pesquisador-chefe do objETHOS, as mesas abordaram temáticas coerentes ao projeto de ensino do curso. “São temas correlatos ao que se discute em sala de aula tanto ao produzir uma notícia quanto ao se discutir teoria do jornalismo e teoria da comunicação”, enalteceu. O objETHOS é um projeto iniciado em 2009, com o objetivo de estudar e monitorar a ética praticada pela mídia e por jornalistas. Integram o projeto pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Associação Educacional Luterana BOM JESUS/IELUSC e da UFSC.

 

Sobre a palestra Credibilidade jornalística 

A mesa de abertura do evento teve como debatedores Francisco Belda, professor da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), e Jacques Mick, professor do PPGJOR da UFSC e pesquisador do objETHOS. Como mediadora, a mesa contou com Lívia Vieira, professora do curso de Jornalismo da faculdade Bom Jesus/Ielusc, em Joinville (SC).

“Eu me entendo como um repórter que acabou tendo uma carreira um tanto errática”, começou Francisco Belda. Ocupando cargos variados num jornal – foi desde vendedor de anúncios a repórter e editor -, especializou-se em jornalismo científico e fez doutorado em engenharia de produção. “Esse trânsito me permitiu aprender algumas coisas de áreas diversas”, afirma.
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Jornalismo em debate: análise da cobertura eleitoral na América Latina

12/12/2018 08:35

O Seminário Internacional: mídia, política e credibilidade da informação jornalística marcou os nove anos de fundação do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e contou com duas mesas redondas para debater as temáticas Credibilidade jornalística e Mídia, política e a cobertura das eleições 2018. O evento, promovido pelo objETHOS, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR) e do Departamento de Jornalismo, foi realizado no dia 30 de novembro no Auditório Elke Hering da Biblioteca Central da UFSC. Pela manhã, o Seminário reuniu professores para discutir credibilidade jornalística, confira na matéria Jornalismo em debate: credibilidade da mídia é tema de seminário.
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Professores da UFSC emitem nota em defesa da liberdade de expressão e autonomia universitária

02/08/2018 11:07

Os professores do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reunidos em Colegiado, no dia 30 de julho de 2018, manifestaram em nota publicada nesta quarta-feira, 1º de agosto, repúdio a atos de agentes públicos que ferem dois direitos fundamentais tão duramente consagrados na constituição: a liberdade de expressão e a autonomia universitária.

Leia a nota na íntegra.

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Repórter premiada aborda jornalismo investigativo e humanizado em aula magna na UFSC

26/03/2018 19:28

Foto: Júlia Mallmann

“Diante da pilha de corpos, o sargento sentiu as forças de seus braços se esvaírem. Percebeu que homens e mulheres haviam morrido entrelaçados uns aos outros, caídos entre as portas dos sanitários individuais na tentativa alucinada de buscar ar na janela do basculante — que também estava lacrada.

Nenhum treinamento o havia preparado para lidar com a dor que sentiu no momento em que foi tomado pelo mais humano dos sentimentos: a compaixão.

— Nós não salvamos ninguém — repetia, em choque — Não salvamos ninguém.”

O trecho encerra o primeiro capítulo do novo livro da jornalista premiada Daniela Arbex, formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juíz de Fora (UFJS), e há 20 anos repórter do jornal Tribuna de Minas. Em “Todo dia a mesma noite”, Daniela refaz os passos das vítimas, dos familiares e dos profissionais envolvidos no resgate do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS). A tragédia, que ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e completou recentemente cinco anos, é considerada a segunda maior tragédia em número de vítimas na história do país.

Convidada pelo Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a aula magna do semestre nessa segunda-feira, 26 de março, Daniela apresentou os momentos mais significativos de sua trajetória profissional. A jornalista relembrou seus anos de faculdade, quando fez a primeira reportagem de jornalismo investigativo, falou do privilégio de emprestar os ouvidos àqueles que são invisíveis para a sociedade, além de contar os bastidores de seus outros dois livros. Entre eles, a grande reportagem “Holocausto Brasileiro”, publicada em 2013, que revela o genocídio de mais de 60 mil pessoas no maior manicômio do Brasil, criado em 1903 em Barbacena, Minas Gerais. A maior parte das vítimas, cerca de 70%, não apresentava qualquer diagnóstico psiquiátrico. Eram apenas pessoas consideradas indesejáveis pela sociedade da época. Esse livro, assim como o “Cova 312”, lançado em 2015, rendeu a Daniela vários prêmios nacionais e internacionais.

Foto: Júlia Mallmann

O auditório de 120 lugares ficou lotado de olhares atentos e inspirados, que se encheram de lágrimas ao saber dos detalhes da apuração sobre a tragédia na Boate Kiss. Daniela recebeu a sugestão de pauta de um colega de trabalho mas, no primeiro momento, descartou a possibilidade. “Foi por puro preconceito, por achar que tudo já havia sido explorado sobre aquela história.” Mas ao falar por telefone com a mãe de uma vítima, que depois veio a ser uma das personagens do livro, a jornalista sentiu algo especial, sentiu que precisava ouvir aquelas pessoas.

De 2013 até agora a história daquela madrugada que mudaria para sempre a cidade universitária de Santa Maria havia sido contada diversas vezes, mas com um único foco: a impunidade. “Dar visibilidade é diferente de ouvir, é preciso humanizar a história.” E assim, a escritora humaniza os 242 mortos, humaniza o sentimento das famílias, e humaniza os profissionais da saúde e bombeiros que naquele dia também vivenciaram os piores momentos de suas vidas, e nunca antes haviam sido ouvidos.

Emocionada, Daniela mostrou ao público um vídeo feito com os personagens da tragédia durante um reencontro para a leitura do livro. Para a jornalista, foi seu trabalho mais difícil, exigiu-lhe muito psicologicamente, toda sua empatia e compaixão como nunca antes. Em suas próprias palavras, “a dor de Santa Maria é ainda hoje uma dor em movimento, ela não acaba, mas só o jornalismo permite que certos encontros aconteçam.” E relembrou a fala da mãe de uma das vítimas: “você trouxe minha filha contigo.”

Em “Todo dia a mesma noite” a jornalista não aponta dedos, não julga e não expõe culpados, mas evidencia mais uma vez o poder de uma investigação jornalística: “Construção de memória coletiva é uma forma de buscar justiça.”

Camila Saplak/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC

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Desigualdade de gênero no jornalismo foi tema de roda de conversa no CCE

08/03/2017 19:10
Foto: Manuella Mariani/Estagiária da Agecom/UFSC.

Foto: Manuella Mariani/Estagiária da Agecom/UFSC.

“Algo que passa despercebido para a maioria da população e infelizmente também para nós jornalistas é a desigualdade de gênero na produção jornalística. É preciso  identificar como se dá o machismo no cotidiano dos jornalistas. Devemos levar essa reflexão para as redações”, atentou a presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, convidada para uma roda de conversa organizada para marcar o Dia Internacional da Mulher nessa quarta-feira, 8 de março. A atividade, que ocorreu no varandão do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), foi promovida pelo Coletivo Jornalismo sem MachismoDepartamento de Jornalismo, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (Posjor/UFSC), Centro Acadêmico Livre de Jornalismo Adelmo Genro Filho, Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) e FENAJ.

Maria José assinalou que, no processo de produção das notícias, as mulheres são menos procuradas como fontes: “Isso é uma realidade. Se vocês pegarem qualquer jornal do Brasil, tanto em mídia impressa, como digital e eletrônica, as mulheres são sempre minoria. Até porque nós, jornalistas, temos um vício muito grande de ficar nas fontes oficiais: governo, organizações, poderes estabelecidos são normalmente nossa fontes preferenciais. E nos cargos de poder os homens são maioria.” Ela acrescenta que as mulheres são escolhidas como fontes geralmente para reportagens supostamente de interesse feminino. “E digo supostamente porque são futilidades, frivolidades: beleza, jardinagem… E o pior: isso é regra nas publicações dirigidas ao público feminino. Eu me pergunto: qual é o perfil das mulheres que consomem essas mídias direcionadas para as mulheres?”

Foto: Manuella Mariani/Estagiária da Agecom/UFSC.

Foto: Manuella Mariani/Estagiária da Agecom/UFSC.

A jornalista também abordou outros aspectos do machismo nas redações: “Quando as mulheres são destaques em sua área de atuação, na produção jornalística elas são muitas vezes desqualificadas como destaque. O que mais aparece são seus atributos femininos. Isso é muito comum no esporte. Um estudo mostrou que as manchetes envolvendo as mulheres durante as olimpíadas no Brasil eram todas machistas. Uma atleta não é valorizada por seu desempenho, mas sim por sua beleza. São as ‘musas do esporte’. Isso é muito preocupante.” O assédio moral e o assédio sexual nas relações de trabalho também foram abordados por Maria José.

Durante a roda de conversa, foi divulgada a instalação da Comissão Nacional de Mulheres na Fenaj, que terá a participação de duas integrantes do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina: as jornalistas Linete Braz Martins e Tânia Machado de Andrade. Maria José afirmou considerar essas comissões e os espaços de debate muito importantes para a luta contra o machismo e as desigualdades de gênero. “Espero que espaços como esse se multipliquem  pelo país afora e não apenas no mês de março, que é um mês de luta, mas em todos os meses do ano”, finalizou.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

 

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‘Não saber o que as pessoas pensam de você é uma dádiva’, diz Leonardo Sakamoto em palestra sobre violência na internet

26/08/2016 12:40

Nem os 40 minutos de atraso diminuíram o entusiasmo do público que lotou o auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC na última quinta-feira, 18 de agosto, para a aula inaugural do curso de Jornalismo, com o jornalista Leonardo Sakamoto. Antes mesmo de dar início à palestra, um grito de “Fora Temer”, vindo do fundo da sala, causou risos e aplausos da plateia – e criou um clima de descontração para a aula, que funcionou como um bate-papo num tom informal.

O livro O que aprendi sendo xingado na internet, escrito pelo blogueiro do Portal Uol, foi o tema central da aula, que também passou por assuntos como racismo, feminismo, direitos humanos e a atual crise política brasileira. Sakamoto criou uma espécie de “guia” para a convivência na internet, baseando-se nas experiências que teve com comentários ofensivos e ameaças de morte – resultado dos textos, que ele mesmo classifica como “ácidos”, e de boatos espalhados na rede.

Foto: Caetano Machado

Foto: Caetano Machado

O jornalista explicou os dois episódios que o motivaram a escrever o livro. Ele conta que nessas situações as ameaças virtuais se tornaram muito graves, e que chegou a ser agredido na rua. Em 2015, foi acusado de receber cerca de um milhão de reais do PT para defender a presidente Dilma Roussef. A informação falsa foi veiculada por meio de um anúncio pago no Google, direcionado para o link “Leonardo Sakamoto Mente”, no site Folha Política, que não tem vínculo com o jornal Folha de São Paulo. Uma decisão judicial determinou que o Google fornecesse informações sobre o contratante do anúncio, as quais apontaram a empresa JBS/SA, que negou o envolvimento.

Em fevereiro deste ano, o jornal Edição do Brasil publicou a manchete: “Cientista político considera idosos inúteis à sociedade”, com uma foto de Sakamoto na capa. O caso teve grande repercussão e fez o jornalista estranhar a situação. “Eu sempre recebi críticas pelo meu trabalho, de todos os públicos, mas nunca de idosos. E de repente tinha um monte de pessoas me mandando mensagens e se referindo a mim como assassino de velhinhos”, ele conta. A justificativa dada pelo jornal ao veicular a notícia falsa foi a de que uma pessoa, que se passou por assessora de Sakamoto, respondeu a uma entrevista por e-mail. Como retratação, uma nova matéria foi publicada na capa do jornal desmentindo a história, mas ele diz que até hoje continua recebendo ofensas por conta da matéria.
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Leonardo Sakamoto ministra aula inaugural do curso de Jornalismo

18/08/2016 08:15

O jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto é o convidado do curso de Jornalismo da UFSC para a aula de abertura da graduação do segundo semestre de 2016, e discutirá o tema de seu último livro O que aprendi sendo xingado na internet. O evento será realizado nesta quinta-feira, 18 de agosto, às 18h30, no Auditório Henrique Fontes*, no bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC.

Um dos mais importantes jornalistas do país na atualidade, Sakamoto escreve diariamente em seu blog no Portal UOL, especialmente sobre direitos humanos, além de dirigir a ONG Repórter Brasil. Também é professor de jornalismo na PUC-SP, pesquisador visitante do Departamento de Política da New School, em Nova York, e conselheiro do Fundo das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão. Sua palestra vai analisar o uso da internet em um país dividido, polarizado e com os ânimos exaltados, onde a plataforma que serve ao debate e ferramenta para expor as opiniões políticas pode ser uma faca com duas lâminas: de um lado, aproxima; de outro, afasta. Nesse contexto, usar as redes sociais, em um momento de posicionamentos radicais e debate acirrado é uma tarefa desafiadora e até perigosa. Após a palestra, Sakamoto participa de uma sessão de autógrafos de seu livro.

*O local da palestra foi alterado em virtude do número de interessados.

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Fundação entrega prêmio de divulgação científica para alunos da UFSC

24/06/2015 12:38

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) realizou a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Fapeu de Divulgação Científica – Talentos para quatro estudantes da UFSC nesta segunda-feira, 22 de junho. O objetivo da premiação é estimular, divulgar e prestigiar trabalhos desenvolvidos por estudantes de graduação e pós-graduação que tenham como tema projetos ou grupos de pesquisa apoiados pela Fundação.
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Série ‘O livro da minha vida’ apresenta escritor Fernando Morais

19/06/2015 13:22

Desde outubro de 2013, a Editora da UFSC (EdUFSC) produz semanalmente vídeos para uma série chamada O livro da minha vida. São depoimentos curtos, de cerca de um minuto, em que personalidades catarinenses e brasileiras falam sobre o livro que mais as marcou. Os programetes são publicados no canal da EdUFSC no Youtube  e em seu perfil no Facebook. Além disso, são exibidos entre os programas da TV UFSC.

A série chegou à 70ª edição e, para comemorar o feito, foi escolhido um entrevistado muito especial: o consagrado jornalista e escritor Fernando Morais, autor de campeões de vendas como A ilhaOlga Chatô, o Rei do Brasil, sugere Uma diário do ano da peste, de Daniel Defoe.

Os vídeos, em conjunto, já acumulam quase 15 mil visualizações. O depoimento mais visto foi o do professor de Economia da UFSC Nildo Ouriques, assistido por 1,3 mil pessoas. Entre os convidados mais importantes, estão o jornalista Geneton de Moraes Neto, o ator Marcos Veras, o paisagista José Tabacow, o pianista Alberto Heller e os escritores Fábio Brüggemann e Péricles Prade.

O material é produzido em um convênio com o Departamento de Jornalismo da UFSC. Sob a supervisão de Cárlida Emerim e Fábio Lopes da Silva, diretor da EdUFSC, os depoimentos são atualmente gravados e editados pelos alunos de Jornalismo Gabriel Neves e Ana Carolina Vaz.

Mais informações: EdUFSC.

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UFSC e Assembléia Legislativa convidam para lançamento coletivo de livros

27/11/2012 17:35

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), o Departamento de Jornalismo e a Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e a Editora Insular convidam para o lançamento coletivo de livros a ser realizado no dia 4 de dezembro de 2012, às 19h, no Hall da Assembléia.
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