Pós-Graduação em Estudos da Tradução publica nova edição da Revista Qorpus

24/03/2021 10:12

Está no ar a primeira edição de 2021 da Revista Qorpus. Trata-se de um número elaborado pelo Brazilian Translation Club e organizado pela professora Ana Claudia Suriani, da University College London, pela escritora Nara Vidal, pelo tradutor Elton Uliana e pela artista Erika Pacheco.

A revista Qorpus é uma publicação digital vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem como objetivo ampliar a divulgação do trabalho acadêmico nas áreas dos Estudos da Tradução, Dramaturgia, Literatura e Artes.

Publica colaborações inéditas (ensaios e textos criativos) em português, inglês, espanhol e francês; traduções (literárias, comentadas e de artigos); resenhas; e entrevistas com escritores, tradutores, professores e autoridades nas áreas de interesse da revista. Aceita, eventualmente, colaborações de ensaios visuais.

Tags: Programa de Pós-Graduação em Estudos da TraduçãoPrograma de Pós-Graduação em LiteraturaQorpusUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

‘Uma visão Brasil-Rússia’ é tema de palestra nesta sexta-feira

24/03/2021 09:21

O Grupo de Estudos sobre a Rússia (Prorus) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove nesta sexta-feira, 26 de março, a palestra Uma visão Brasil-Rússia, com Valeria Fomina. Professora de russo, tradutora e diretora do Instituto Rússia Brasil, Valeria é autora do perfil @umarussanobrasil no Instagram, no Tik Tok e no Youtube e uma das apresentadoras do podcast Tudo sobre a Rússia.

A atividade tem início às 14h20. Para obter acesso ao link da transmissão, entre em contato pelo e-mail fred.campos@ufsc.br.

Tags: livePRORUSRússiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Curso ‘Ciência, Gênero e Diversidades’ prorroga inscrições

24/03/2021 08:37

Os interessados em participar do curso Ciência, Gênero e Diversidades têm até quinta-feira, 25 de março, para se inscrever – mesma data em que começam as atividades. As inscrições são feitas a partir do preenchimento do formulário, escolhendo a turma que mais se adequa aos seus horários. Solicita-se que o formulário seja preenchido também pelas pessoas que já se inscreveram mas não tenham recebido o e-mail de confirmação.

Realizado pelo Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape), em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e o Instituto de Estudos de Gênero (IEG), o curso tem o objetivo de fomentar discussões sobre o contexto histórico-cultural que norteia a trajetória científica das mulheres, explorando causas sociológicas e culturais que refletem a assimetria de gênero na ciência em suas múltiplas interseccionalidades (de raça, classe, orientação sexual, deficiência, geração) no Brasil e no mundo.

As turmas terão, no máximo, 45 pessoas e têm como público-alvo prioritário estudantes da graduação da UFSC. Será reservado um espaço de 10% para alunos da pós-graduação e de outras instituições. Os encontros durarão seis semanas, com finalização prevista para o dia 6 de maio, e podem ser validados como atividade complementar mediante participação em pelo menos 75% das aulas.

Mais informações no programa do curso.

Leia também: UFSC terá curso de seis semanas sobre ciência, gênero e diversidades

Tags: Ciênciadiversidadegênerogênero e diversidadesIEGInstituto de Estudos de GêneroMulheres na CiênciaPiapePROPESQUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Vacinação contra a Covid-19 continua nesta quinta, sexta e sábado

23/03/2021 17:56

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, ampliará a vacinação contra a Covid-19 na Capital nos próximos dias. Os pontos de vacinação montados em estruturas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) serão utilizados, juntamente com outros três locais (ver lista abaixo). As vacinas serão aplicadas divididas em três grupos. Na quinta-feira, 25 de março, primeira dose para idosos de 71 e 72 anos, na sexta-feira, 26 de março, primeira dose para idosos de 70 anos, e segunda dose para idosos de 82, 83 e 84 anos. No sábado, 27 de março, primeira dose para idosos de 69 anos e segunda dose de idosos de 80 e 81 anos.

Os idosos dessa faixa etária que estiverem com suspeita ou confirmação de Covid-19, ou forem contato de casos confirmados, a vacina não é recomendada. As equipes de saúde podem orientar quando a vacina pode ser recebida. Nestes casos, os idosos serão vacinados após o prazo estipulado pelas equipes, nos sistemas de vacinação que estiverem acontecendo na data.

Os seguintes pontos de vacinação estarão abertos das 9h às 16h:

  • Drive-thru no Centro de Eventos da UFSC;
  • Ponto de vacinação para pedestres no Centro de Eventos da UFSC;
  • Drive-thru na Polícia Rodoviária da SC-401;
  • Drive-thru no antigo aeroporto de Florianópolis;
  • Drive-thru no Bolsão da Beira-mar Continental, próximo às quadras.

Os idosos podem conferir se os seus cadastros no SUS estão atualizados em contato com o Alô Saúde Floripa pelo número 0800-333-3233. A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

>> HU anuncia nova etapa da vacinação de trabalhadores nos dias 24 e 25 de março

Vacinação de profissionais e trabalhadores da Saúde

Os profissionais e trabalhadores da Saúde que atuam em clínicas, hospitais, ambulatórios, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde, com 18 anos e mais com comorbidades serão vacinados no Centro de vacinação do Centro, localizado na Rua Dom Joaquim, 757, na Secretaria de Educação a Distância (SEAD/UFSC).

A vacina será feita a partir desta quarta-feira, 24 de março, das 7h30 às 18h30.

 

Foto de destaque: Cristiano Andujar/PMF

 

Leia também:
Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

Tags: #TodosPelasVacinascoronavírusCovid-19UFSCUniversidade Federal de Santa Catarinavacinação covid-19

‘A UFSC continua linda’: e-book está disponível para download

23/03/2021 17:37

O livro ‘A UFSC continua linda’, de autoria da professora do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Graziela de Luca Canto está disponível para download. Lançada no dia 17 de março, a obra reúne fotos de paisagens e árvores que a docente encontrou em seus passeios pelo campus da Trindade durante a pandemia. 

Acesse a versão do livro em PDF. É possível navegar pelas páginas do e-book por meio do link. Também é possível passear pelo jardim virtual de forma interativa e fazer download das fotos originais para usar citando a referência.

Graziela aos poucos reuniu um acervo de fotos com as quase 150 espécies de flores e frutos que descobriu, catalogando cada uma delas com nome científico, designação popular e localização. O e-book, compartilha a experiência com toda a comunidade. Além de ter acesso à obra com 100 páginas, as pessoas também podem fazer um passeio virtual pelo jardim, apreciando toda a beleza existente no local, que durante a pandemia ficou praticamente vazio. 

Graziela na UFSC. Foto: Júlio Cancellier

“Este livro traz imagens registradas durante minhas caminhadas rotineiras no campus universitário, nos meses da pandemia. São fotos capturadas com uma câmera de celular, por uma professora totalmente amadora no campo da fotografia e da botânica. Para fazê-las utilizei apenas duas ferramentas: meu amor pela UFSC e minha sensibilidade”, conta Graziela. O objetivo do projeto é provocar reflexões sobre o que aprendemos nesse período que ficamos “distanciados da nossa ‘verdadeira vida’ ou da vida que conhecíamos como verdadeira”. 

Participaram na produção, além de Graziela de Luca Canto, responsável pelos textos, fotos e catalogação, Júlio Cancellier (criação, arte e diagramação), Beatriz Valio Weiss (catalogação das espécies), Enio Luiz Pedrotti (revisão da catalogação das espécies) e Suzana Kilpp da Silva (revisão dos textos).

 

Saiba mais:
Live de lançamento

 

Tags: coronavírusUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC abre inscrições para processo seletivo Letras Libras do primeiro semestre de 2021

22/03/2021 17:00

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), abre na segunda-feira, 22 de março, as inscrições para o Processo Seletivo UFSC/2021 – Letras Libras (Língua Brasileira de Sinais), modalidade presencial. A seleção é válida apenas para o ingresso no primeiro semestre letivo de 2021. As inscrições serão gratuitas e realizadas somente via internet.

Para realizar a inscrição, o candidato deverá acessar o site processoseletivolibras2021.ufsc.br, preencher integralmente o Requerimento de Inscrição e enviá-lo para a Coperve até às 23h59min do dia 9 de abril. Deve, ainda, guardar consigo o comprovante do requerimento.

> Acesse a íntegra do edital do processo seletivo

A Comissão não se responsabilizará por solicitação de inscrições não efetivadas por falhas de comunicação, congestionamento de linhas de comunicação ou outros fatores de ordem técnica que impossibilitarem a transferência dos dados. Cada candidato terá direito a apenas uma inscrição. Caso efetive mais de uma, será considerada aquela de data mais recente.

Os candidatos com inscrição efetivada terão acesso à confirmação preliminar, a partir do dia 13 de abril, no site processoseletivolibras2021.ufsc.br, pelo link Confirmação de Inscrição Preliminar. Detectada alguma informação incorreta nos dados, o candidato deverá corrigi-la diretamente no sistema disponível por meio do link Correção de Dados da Inscrição, até o dia 19 de abril. A conferência dos dados e, se for o caso, as alterações/correções efetuadas são de total responsabilidade do candidato.

A Confirmação de Inscrição Definitiva, contendo a indicação do local onde o candidato realizará as provas, estará disponível até o dia 29 de abril. Essa confirmação deverá ser preferencialmente impressa e apresentada nos dias de realização das provas. As provas serão realizadas no dia 23 de maio, em uma única etapa.

> Confira o cronograma:

MARÇO
22 de março de 2021
Início das Inscrições
Período de inscrição, somente via internet, através deste site
ABRIL
9 de abril de 2021
Fim do período de Inscrições
A partir de 13 de abril de 2021
Confirmação de Inscrição Preliminar
Disponibilização das informações constantes da inscrição a todos os candidatos que tiverem sua inscrição deferida, para conferência de seus dados
Até 19 de abril de 2021
Correção de Dados da Inscrição
Data limite para os candidatos que detectaram alguma informação incorreta nos dados constantes da Confirmação de Inscrição Preliminar corrigi-la diretamente no sistema disponível
Até 29 de abril de 2021
Confirmação de Inscrição Definitiva
Disponibilização da Confirmação de Inscrição Definitiva, contendo a indicação do local de realização das provas do candidato
MAIO
23 de maio de 2021
Prova das 14h às 18h (acesso das 12h30min até às 13h45min):
– Comunidades Surdas (7 questões objetivas, apresentadas na Língua Portuguesa e na Libras);
– Língua Portuguesa (8 questões objetivas, apresentadas somente na Língua Portuguesa);
– Conhecimentos Gerais (15 questões objetivas, apresentadas na Língua Portuguesa e na Libras);
– Redação apresentada na Língua Portuguesa e na Libras.
Tags: Comissão Permanente do Vestibular (Coperve)Letras LibrasProcesso Seletivo 2021UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Roda de conversa discute estratégias para promoção de saúde mental

22/03/2021 12:34

O Setor de Psicologia Educacional da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) realiza nesta quarta-feira, 24 de março, das 14h às 15h30, a roda de conversa Promoção de saúde mental: estratégias possíveis. Voltada a estudantes ingressantes nos semestres 2020.1 e 2020.2, a atividade pretende criar um espaço de diálogo e troca de experiências, principalmente entre os calouros que dependem da assistência estudantil (estudantes com cadastro Prae ou oriundos de escola pública).

As inscrições podem ser feitas até as 9h de quarta-feira pelo formulárioO link para a plataforma on-line será enviado ao e-mail fornecido na inscrição algumas horas antes do evento.

Mais informações pelo e-mail psicologia.prae@contato.ufsc.br.

Tags: PRAERoda de ConversaSaúde MentalUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC divulga chamada pública de redistribuição para servidores técnico-administrativos

22/03/2021 11:15

Abrem nesta segunda-feira, 22 de março, as inscrições da Chamada Pública de Redistribuição para Servidores Técnico-Administrativos em Educação (STAE) nº 01/2021. São oferecidas 32 vagas nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Florianópolis. As inscrições são gratuitas e encerram às 23h55 do dia 18 de abril.  

O formulário para inscrições e demais informações sobre a chamada podem ser acessados na página da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp).

 

Tags: chamada públicaProdegespredistribuiçãoTAEsUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Oficina aborda a comunicação oral e a apresentação de trabalhos acadêmicos

22/03/2021 10:55

O Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape) está com inscrições abertas para a Oficina de comunicação oral e apresentação de trabalhos acadêmicos. A atividade ocorre no dia 7 de abril, quarta-feira, às 17h, pelo Google Meet. Os participantes inscritos receberão o link para acesso. 

A oficina será ministrada por Vivian Dias, fonoaudióloga da Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE) da UFSC, e por Bruna Rizzieri, tutora do Piape. Serão desenvolvidas técnicas e metodologias facilitadoras do processo de comunicação oral voltadas à apresentação de trabalhos acadêmicos.

O curso dá direito a certificado, validável como atividade complementar, desde que a frequência mínima seja de 75%. A carga horária total é de duas horas.

Inscrições pelo link: inscricoes.ufsc.br/activities/5891

Mais informações no site do Piape.

 

Tags: oficinaPiapeUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Programa de Pós Graduação em Física realiza seminário sobre eletrônica impressa

22/03/2021 10:37

O Programa de Pós-Graduação em Física (PPGFSC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove nesta sexta-feira, 26 de março, às 10h15, o seminário Diodos e transistores com gate eletrólitico (EGT) como potenciais dispositivos para eletrônica impressa e ferramentas para o estudo de semicondutores e interfaces. O evento, que será ministrado pelo professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Neri Alves, será transmitido ao vivo pelo canal do PPGFSC no Youtube.

Confira o resumo elaborado pelos organizadores:

“A eletrônica impressa é uma área de grande interesse tecnológico e científico, especialmente em determinados nichos como, por exemplo, embalagens inteligentes, cartões de identificação por emissão eletromagnéticas (RFIDs), internet das coisas (IoT) e sensores. Nesta apresentação aborda-se o estudo da versão impressa de dois dos dispositivos fundamentais para o desenvolvimento da eletrônica impressa: o diodo e o transistor. Ressalta-se que o desenvolvimento de aplicações de eletrônicas impressa dependem fundamentalmente da capacidade de produzir bons diodos e transistores, os quais são utilizados em quase todos circuitos. Para a produção de um transistor impresso o principal desafio consiste em reduzir a tensão de operação, melhorar a estabilidade e aumentar a corrente de saída. Em eletrônica impressa essas características podem ser obtidas mais facilmente com os chamados transistores de eletrólito no gate (EGTs) que fazem uso de eletrólitos em substituição ao material dielétrico dos transistores convencionais. Os EGTs estão em destaques pela sua simplicidade de fabricação e versatilidade em aplicações, especialmente como sensores biológicos e em circuitos neuromórficos. Nesta apresentação, para além do desenvolvimento dos dispositivos propriamente dito visando suas aplicações, explora-se o fato de que os diodos e os EGTS constituem poderosas ferramentas para o estudo das propriedades dos materiais semicondutores e de suas interfaces com os eletrodos e eletrólitos. O conteúdo acima é apresentado ilustrando os trabalhos atualmente em desenvolvimento pela equipe do Laboratório de Dispositivos e Sensores Orgânicos (LaDSOr), coordenado pelo Prof.  Dr. Neri Alves e situado no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Pres. Prudente.”

Tags: livePrograma de Pós-Graduação em FísicaSeminário de FísicaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Jornalista formado pela UFSC é selecionado para iniciativa internacional ‘United People Global’

22/03/2021 10:25

O egresso do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Pablo Mingoti é um dos 30 brasileiros selecionados para fazer parte da comunidade United People Global, organização conhecida por incentivar ações que façam o mundo um lugar melhor. O jornalista, junto com outras 650 pessoas de mais de 150 países, está participando do United People Global Sustainability Leadership, treinamento online na área de liderança relacionada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentre os 650, 60 participantes serão selecionados para uma viagem, com tudo pago, para o Hurricane Island Center for Science and Leadership, um centro de pesquisa e divulgação científica localizado no estado do Maine, nos Estados Unidos. O critério para a seleção será conforme o desempenho no treinamento, que tem como uma das atividades realizar uma sessão de capacitação junto a comunidades locais para compartilhar a experiência recebida no programa. A viagem só vai ocorrer se a pandemia permitir. 

Para Pablo, o treinamento, que já começou, está sendo uma oportunidade única. “Estou participando de aulas relacionadas à sustentabilidade com pessoas de diferentes países. É uma experiência que com certeza vai contar muito para meu currículo, não só por ser uma oportunidade de aprimorar o inglês, mas por poder aprender mais sobre o tema que está relacionado com o bem-estar da população”, enfatiza. 
(mais…)

Tags: curso de jornalismoEgressosjornalismoUFSCUnited People GlobalUnited People Global Sustainability LeadershipUniversidade Federal de Santa Catarina

Sala Verde promove conversa on-line sobre capoeira

22/03/2021 09:39

O projeto Sala Verde da UFSC promove a oficina on-line A capoeira como projeto e estilo de vida, que ocorrerá pela plataforma Conferência Web. As inscrições estão abertas até o dia do evento, 5 de abril, às 15h30, pelo site inscricoes.ufsc.br/activities/5930.

A atividade será ministrada por Merieli Paulino de Moraes, formada em capoeira pelo grupo Cordão de Ouro em 2017 e praticante da modalidade há 14 anos. Graduanda de Percussão no Conservatório Dramático e Musical e pelo Dr. Carlos de Campos, é integrante do grupo artístico Companhia de Opinião. A professora de capoeira Pepê Cdo também participará do evento. 

A capoeira é uma manifestação cultural afro-brasileira, presente desde o período colonial. Essa prática produz lazer educativo, crítico e emancipatório, pautada na valorização cultural e corporal.

Tags: capoeiraPapo VerdeSala VerdeUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Ciclo de Palestras do PET Matemática recomeça na terça-feira, 23

22/03/2021 09:13

O Programa de Educação Tutorial (PET) Matemática retoma as atividades de seu Ciclo de Palestras nesta terça-feira, 23 de março. O projeto convida professores e pós-graduandos de diferentes departamentos da UFSC e, também, de outras universidades, agora que assumiu caráter on-line durante a pandemia. As palestras tratam de assuntos relacionados à matemática e suas aplicações práticas.

Na terça-feira, a atividade será transmitida às 12h pelo Google Meet e posteriormente disponibilizada no Canal do PET Matemática UFSC no YouTube. Com o tema O que são problemas inversos e qual o motivo de os estudarmos, a apresentação fica a cargo de Antonio Carlos Gardel Leitão, professor do Departamento de Matemática da UFSC.

Link de acesso para a palestra: meet.google.com/scc-hfta-app

Mais informações no site e no Instagram do PET Matemática.

Tags: Ciclo de palestraspet matemáticaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Nota de Pesar: falece Sandro João Pereira, servidor do Centro de Comunicação e Expressão

19/03/2021 18:58

Sandro João Pereira (Foto: Facebook)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento, nesta sexta-feira, 19 de março, do servidor técnico-administrativo em Educação Sandro João Pereira, aos 58 anos.

O servidor atuava como Armazenista no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Departamento de Expressão Gráfica (EGR). Sandro ingressou como servidor da UFSC em 1987 e trabalhou na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) até 2014, quando foi removido para o CCE. Em sua carreira na UFSC, ocupou posições de chefia em Divisão de Apoio e de Transportes e Viagens da Prae, e ultimamente atuava como chefe do Serviço de Expediente no EGR/CCE.

Sandro foi sepultado nesta sexta-feira.

A comunidade universitária, enlutada pela perda precoce de Sandro, solidariza-se com a sua família e amigos.

Tags: Nota de pesarUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Fatores associados à pandemia contribuem para aumento de distúrbios do sono, alerta médico do HU/UFSC

19/03/2021 10:48

Pablo Moritz, especialista em Medicina do Sono

Alguns fatores relacionados ao isolamento social e à pandemia, como o abuso de álcool, a exposição a produtos eletrônicos e a falta de atividade física estão associados ao crescimento de casos de distúrbios do sono, principalmente a insônia. Além destes fatores, foi registrado um aumento no caso de apneia do sono devido ao crescimento no número de pessoas obesas.

Os dados foram apresentados pelo médico pneumologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC, Pablo Moritz, por ocasião do Dia Mundial do Sono, lembrado em todo o mundo no dia 19 de março. A data marcar a importância do alerta e tratamento de distúrbios do sono, como a insônia, a apneia obstrutiva do sono e a síndrome das pernas inquietas.

Pablo Moritz, que é especialista em Medicina do Sono, disse que o HU atende pacientes com estes problemas dentro do Ambulatório de Pneumologia. São pacientes encaminhados pelo Sistema de Regulação (Sisreg), ou seja, para buscar atendimento nesta área é preciso procurar inicialmente a Unidade Básica de Saúde, onde a equipe médica fará a avaliação inicial e os encaminhamentos, quando necessário.
(mais…)

Tags: coronavírusdistúrbio do sonoHospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São ThiagoHUHU CoronavíruspandemiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Mestrado em Engenharia e Ciências Mecânicas da UFSC Joinville recebe inscrições até 28 de março

19/03/2021 10:37

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências Mecânicas (Pós-ECM), da UFSC Joinville, divulgou nesta sexta-feira, 19 de março, o edital para seleção de alunos regulares do curso de mestrado. Serão ofertadas até 32 vagas, nas áreas de concentração: Desenvolvimento de Sistemas de Engenharia, Materiais e Fenômenos de Transporte.

Para a inscrição neste processo seletivo, o candidato deverá ser portador de diploma de nível superior em Engenharia, Ciências Exatas e da Terra, ou Áreas Tecnológicas, com carga horária mínima de 2,4 mil horas. As inscrições podem ser feitas até o dia  28 de março. O mestrado é gratuito e será oferecido de forma remota neste primeiro semestre de 2021, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Os alunos regulares do programa poderão se candidatar a bolsas de estudo, participar de projetos de pesquisas com grandes empresas, realizar intercâmbio para cursar disciplinas e/ou realizar estágio no exterior, dentre outras oportunidades.

Uma novidade neste ano é a reserva de vagas previstas pelas políticas de Ações Afirmativas da UFSC. Serão asseguradas vagas para candidatos negros (pretos e pardos), indígenas, e também para candidatos com deficiências.

Acesse o edital completo clicando aqui.

Saiba mais sobre o Pós-ECM no site e acompanhe novidades do programa no LinkedIn.

Texto: Comunicação Institucional – UFSC Joinville

Tags: mestradoPrograma de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências Mecânicas (Pós-ECM)UFSC Joinville

Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade

18/03/2021 23:09

O ensino foi provavelmente a atividade mais impactada na UFSC pela necessidade de distanciamento social determinada pela pandemia. As mudanças atingiram cerca de 38 mil alunos da graduação, pós-graduação e educação básica, além de quase 3 mil docentes e uma grande quantidade de técnicos-administrativos em Educação em atividades na graduação e pós-graduação. Foi preciso mudar a forma de dar aulas e o modo como a UFSC seleciona os candidatos a ingresso no ensino superior. As seleções de graduação e pós-graduação, que anteriormente se valiam de provas presenciais, precisaram ser adaptadas. A UFSC não realizou vestibular em 2020, e selecionou seus alunos por meio de processos seletivos não presenciais.

Pela complexidade da empreitada, a migração das aulas presenciais para atividades pedagógicas remotas demandou maior tempo de planejamento e aplicação. Foi preciso adaptar todas as ementas e os planos de ensino das disciplinas que poderiam migrar para o modo não presencial. Ao final de um trabalho árduo que envolveu professores, coordenadores de curso e chefes de departamento, sob orientação da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), mais de 90% das disciplinas foram adaptadas ao novo formato. Assim, a UFSC ofereceu 3.638 disciplinas no primeiro semestre remoto da Graduação (2020.1) e 3.680 disciplinas no semestre de 2020.2.

Computadores são higienizados e embalados antes da distribuição (Foto: Divulgação)

Uma das principais preocupações do Conselho Universitário (CUn) ao debater a retomada do ensino de forma remota foi a de que nenhum estudante fosse deixado para trás na possibilidade de seguir com os estudos. Para isso, foram implementados programas de empréstimo de equipamentos, bolsas e auxílios. O esforço de vários setores da UFSC disponibilizou computadores, recursos humanos e financeiros. Foram cerca de 1.400 computadores emprestados a alunos e concedidas 600 bolsas para aquisição de pacotes de dados de acesso à Internet, além de 400 chips distribuídos.

Com a suspensão do funcionamento dos Restaurantes Universitários, alunos com situação socioeconômica mais vulnerável receberam um auxílio emergencial e até mesmo alimentos não perecíveis que estavam estocados no RU. Desde abril do ano passado, a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Prae) cadastrou e direcionou recursos para que mais de 5 mil auxílios emergenciais no valor de R$ 200,00 pudessem ser repassados aos estudantes. Todas as bolsas concedidas antes da pandemia foram mantidas ou até ampliadas, bem como os programas de iniciação científica.

Permanência

Com o apoio institucional, alunos e professores fizeram a sua parte para continuar as atividades de ensino. A vida de Mayara Vieira, estudante do curso de Design, era muito agitada antes da pandemia, os deslocamentos entre a Universidade e a escola que seu filho frequenta eram diários. Ela conta que no começo do semestre remoto as coisas pareciam mais tranquilas, pois, dar conta dos compromissos e atividades acadêmicas sem a necessidade de se deslocar facilitaria sua vida. Mas depois de um tempo tudo ficou mais difícil, a sobrecarga de atividades trouxe as crises de ansiedade e a decisão por se matricular em menos disciplinas no semestre seguinte. 

Para desenvolver suas atividades acadêmicas, Mayara utilizou computador fornecido pela Universidade. “Ele [o computador] me ajudou do começo ao fim. Ter uma tela maior para ler, assistir às aulas, foi muito benéfico para mim”.

Mayara Vieira (Foto: acervo pessoal)

Mesmo em meio a dificuldades, as vivências negativas da estudante frente à realidade do ensino remoto foram amenizadas graças a todos os suportes assistenciais e de permanência concedidos pela instituição. “Eu tive essa segurança também por que eu sou bolsista da Prae. Eles permaneceram com as bolsas e por isso eu consegui continuar com uma fonte de renda mesmo no meio da pandemia”, diz Mayara. “A UFSC conseguiu contribuir para que eu tivesse um ensino remoto de mais qualidade. Eu vivo da UFSC, sou bolsista, estudo, e meu futuro está pautado em decisões que eu tomo na Universidade”, destaca a estudante.

Dificuldades e superações durante esse ano de pandemia também fazem parte do cotidiano de Vagner de Souza, que cursa o terceiro semestre de Medicina no Campus Araranguá. Ele ingressou no “curso dos seus sonhos” pelo processo seletivo de ações afirmativas para quilombolas. O fato é que suas dificuldades de acesso ao ensino começaram bem antes da pandemia, pois sempre precisou trabalhar para o sustento da família e estudava apenas nas poucas horas vagas.

Vagner e o irmão prestaram vestibular para Medicina, ele para o campus de Araranguá; o irmão para o campus de Florianópolis. “Quando pegamos o resultado e vimos que estávamos na lista dos classificados, a alegria tomou conta e começamos a chorar, pois era um sonho para nós, vindos de uma família pobre. Logo entramos em contato com nossos pais, com a Jéssica, minha namorada,  e comemoramos em família”, relata Vagner, em fala emocionada.

O futuro médico cursou apenas um semestre de forma presencial e sente que a pandemia complicou o processo de compreensão dos conteúdos. De acordo com ele, o número de tarefas e trabalhos é ainda maior, além de ser mais estressante desenvolver as atividades apenas dentro de casa, sem contato com diferentes pessoas e suas realidades. Mesmo assim, se mostra satisfeito com o acolhimento da UFSC. “Sempre fui muito bem assistido pela equipe da universidade, pelos técnicos e professores. A UFSC é uma ótima instituição e  se preocupa com o estudante”. Ao ser instigado sobre uma mensagem que acredita ser importante deixar aos estudantes da UFSC, ele é pontual. “A gente nunca pode se achar incapaz de sonhar e lutar por nossos sonhos e objetivos, independente de cor, raça ou classe social, os nossos sonhos dependem unicamente de nós!”

Calouros

Estar na universidade não é apenas passar no vestibular e ocupar uma vaga no curso dos sonhos. É viver todas as experiências que o ambiente acadêmico traz, é estar em contato com pessoas, criar amizades e afetos que ficam por toda a vida, enfrentar muitas filas no Restaurante Universitário e, antes mesmo de almoçar, já sonhar com o docinho que vai comprar na saída do almoço. 

Essas experiências tiveram que ser adiadas para estudantes que começaram seus estudos na UFSC por meio do ensino remoto, e um dos seus desafios é ressignificar o cotidiano de estudos e as relações que estabelecem com colegas, professores e servidores da instituição.

Amanda Oliveira (Foto: acervo pessoal)

Amanda Oliveira é caloura do curso de Jornalismo, e quando prestou o vestibular presencial não podia imaginar que sua experiência na UFSC começaria de forma remota: “Iniciar a graduação à distância não era o que tinha em mente, ninguém contava com uma pandemia. Foi meio frustrante, mas ao mesmo tempo incrível. Na primeira semana fomos recebidos pelo Piape e tivemos todas as informações necessárias para nos habituar ao ambiente acadêmico”, conta  ela, referindo-se ao Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes, um serviço de apoio e orientação pedagógica para estudantes da graduação que desenvolve ações para fortalecer os aprendizados e permanência.

Passar do ensino presencial para o remoto foi uma experiência inusitada para os veteranos da UFSC, mas alguns estudantes ingressaram na Universidade já sob o novo formato. É o caso de  Lucas Wallendorf, 19 anos, calouro 2020.2 do curso de Ciências Econômicas. “É um período de adaptação para mim e acho que para todo mundo que entrou no segundo semestre do ano passado, porque não tinha pego ainda o ensino a distância”. 

Lucas Wallendorf (Foto: acervo pessoal)

Lucas afirma que, mesmo não havendo os tradicionais trotes, a recepção remota dos calouros pelos veteranos permitiu “pegar um pouco a vibe do que é uma faculdade, do que é o curso”. Ele consegue ver pontos positivos e negativos das atividades pedagógicas não presenciais. “O bom é que a gente consegue ser flexível no horário. Às vezes a gente não vai poder assistir à aula em um determinado horário e ela fica gravada. A maioria dos professores gravam as aulas, então podemos assistir depois, quando der tempo, ou reassistir a aula. Acho que isso é um ponto bastante positivo”.

“O negativo seria essa convivência da universidade que ainda a gente não pegou, de ir para o campus, trocar ideia com o pessoal, interagir, fazer o networking que iria fazer. Não que a gente não esteja fazendo, mas ia fazer melhor.  A UFSC, pelo que eu vejo, está dando um suporte bom tanto para os alunos quanto para os professores também. Então acho que está em um bom nível assim de começo da faculdade”.

Já Bruno Nunc-Nfôonro Oleszczuk, calouro do curso de Engenharia e Controle de Automação no campus Blumenau precisou modificar toda sua vida para estar na UFSC. Mudou de cidade, procurou um emprego e organizou sua rotina em meio à pandemia. Mesmo assim suas expectativas sobre o curso são as melhores possíveis e a receptividade dos professores e colegas chamou sua atenção: “O entrosamento da turma é muito bom; conversamos muito e todos interagem mesmo em meio à pandemia. Todo mundo é gente fina”, destacou o estudante.

Bruno frisa que a parte mais difícil do ensino remoto é a organização da rotina para que os compromissos não se acumulem. Ao mesmo tempo sente que precisa se esforçar mais para aprender os conteúdos repassados em sala de aula, e esse esforço resulta em conhecimentos mais sólidos. “Faz com que se aprenda mais ao invés de decorar”, afirmou o futuro engenheiro de automação.

Professores

Marilinha integrou ferramentas digitais para facilitar a interação com os alunos (Foto: acervo pessoal)

Os professores também precisaram promover muitas adaptações no seu cotidiano e formas de transmitir o saber. Muitos foram em busca de capacitação para a realização de atividades pedagógicas usando ferramentas de comunicação e meios digitais de interação com os alunos. 

Marília Matos Gonçalves, professora do Curso de Design, conta que conseguiu dar continuidade às atividades de pesquisa e extensão e realizar algumas orientações quando a UFSC suspendeu o expediente presencial. “Tivemos (eu, os professores e os estudantes envolvidos nestas atividades) que aprender a trabalhar 100% em formato remoto”.

Marilinha, como é mais conhecida entre alunos e professores do Centro de Comunicação e Expressão, diz que tudo era muito novo quando as aulas recomeçaram, em agosto de 2020. “A interação, que antes era presencial, passou a ser mediada pelo computador. Minhas disciplinas, que são de projeto para o curso de Design (Branding e Produto de baixa complexidade), têm uma carga horária prática considerável. As ferramentas disponibilizadas pela UFSC, em especial o Moodle e o portal de serviço Google UFSC, passaram a ser uma espécie de sala de aula, nossa área de interação. Ali acontecem os encontros síncronos das disciplinas, as reuniões (PCC; projetos, preparação de aulas). 

>> Coordenadores de cursos fazem avaliação positiva do ensino não presencial na UFSC

Em novembro de 2020, a Pró-Reitoria de Graduação da UFSC divulgou os resultados de uma pesquisa com Coordenadores e coordenadoras de 82 cursos da UFSC. A avaliação foi predominantemente positiva a respeito da experiência do ensino não presencial realizada no semestre 2020.1.

“As aulas de projeto requerem muita interação entre os estudantes que fazem parte das equipes de projeto. Por isso, eu e meus colegas fomos em busca de outras ferramentas que pudessem facilitar essa interação. Um exemplo disso foi usar ao mesmo tempo o Google Meet e o MIRO. Com eles eu consigo acompanhar sincronicamente as atividades de cada grupo. Posso ver o mouse de cada estudante realizando uma tarefa. Eles podem em qualquer momento tirar dúvidas”. 

“Acho que agora, estou mais “acostumada” com essa rotina. Tenho muito o que aprender e agradeço a meus alunos e colegas que me ensinam muito. Mas sinto que o ensino remoto ainda deve durar mais um tempo. Hoje há muitos casos de pessoas infectadas com o coronavírus e, enquanto não houver uma cobertura vacinal contra esse vírus que tantas vidas já tirou, penso que a decisão de manter suspensas as atividades presenciais, até que nos seja permitido transitar em pelas ruas e compartilhar espaços com a devida segurança, seja a decisão mais assertiva e difícil que esta instituição que tanto respeito já teve que tomar”.

A suspensão das atividades presenciais na UFSC nunca foi sinônimo de paralisação das atividades de ensino, seja nas graduações ou nos programas de pós-graduação. O trabalho de adaptação aos novos contextos que o ensino remoto exige foi e ainda é árduo, e o desgaste físico e psicológico gerados pela sobrecarga de trabalho ainda são desconhecidos e questionados por parte da sociedade. 

Professora Marta Verdi, do PPGSC (Foto: acervo pessoal)

Nesse sentido, Marta Verdi, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) da UFSC é assertiva: sentimos o impacto do aumento de tempo de trabalho necessário para manter nossas atividades em dia. “Tanto nas questões administrativas da coordenação e secretaria do programa, quanto no tempo dedicado ao preparo para as aulas remotas e o tempo dedicado às orientações dos mestrandos e doutorandos”.

Ela destaca que foram muitos os desafios vivenciados pela comunidade universitária durante a pandemia da Covid-19. “No âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva destacamos: do ponto de vista pedagógico, a dificuldade de modificarmos métodos, estratégias e procedimentos pedagógicos, o que impôs a reinvenção de novas relações mediadas tecnologicamente; do ponto de vista gerencial, o grande desafio foi manter o grau de participação de docentes e pós-graduandos nos processos decisórios do programa, o que foi buscado através do incremento de trabalhos em comissões, reuniões colegiadas, reuniões e seminários científicos envolvendo mestrandos e doutorandos; do ponto de vista científico, o grande desafio foi manter os projetos de pesquisa readequando-os à realidade da pandemia, ou mesmo iniciar novos projetos de pesquisa considerando as grandes limitações impostas pela realidade”.

Segundo a professora, manter atividades de acolhimento e convivência sempre foi uma das preocupações do PPGSC. Por isso, o distanciamento físico e a falta de convivência entre professores e alunos tiveram grande impacto no âmbito das relações interpessoais.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos
Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia
Um ano depois: atividades e projetos de extensão alcançaram mais de 453 mil pessoas

 

Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

Tags: coronavírusCovid-19gestão coronavírusPRAEUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Um ano depois: atividades e projetos de extensão e arte alcançaram mais de 453 mil pessoas

18/03/2021 22:49

As atividades de docentes nas universidades públicas, além de ensino e pesquisa, envolvem a extensão, que inclui as ações voltadas a levar o conhecimento, arte e cultura à sociedade. Em 2020, foram registradas 2.089 ações de extensão na UFSC, sendo 123 delas relacionadas à Covid-19. Foram emitidos 106.524 certificados, e mais de 453 mil pessoas participaram e foram atendidas pelos projetos de extensão da UFSC durante o ano (segundo dados da Pró-Reitoria de Extensão).

A Secretaria de Educação a Distância (Sead) ofereceu uma série de materiais para auxiliar o desenvolvimento de atividades de ensino em modo remoto.

Ações de extensão envolvem estudos e experiências oferecidas à sociedade em diversos formatos. Durante a pandemia, a UFSC ofereceu cursos abertos sobre o uso de tecnologias digitais em educação, em dezenas de oportunidades de capacitação gratuitas para estudantes e para a população em geral. Os cursos e os recursos educacionais foram criados pela Secretaria de Educação a Distância (Sead), além da Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

A Sead ofereceu recursos como o site Práticas Pedagógicas Inspiradoras (PPI), que recebe contribuições de instituições de todo o Brasil; e também o portal Recursos Tecnológicos para Aprendizagem (RTA), que reúne conhecimentos e experiências da comunidade universitária na utilização de tecnologias capazes de potencializar o ensino com diferentes recursos, de forma eficaz e inovadora.

Durante o período pandêmico, muitos setores buscaram apoiar a própria Universidade no processo de migração do ensino presencial para as atividades pedagógicas remotas. Em junho de 2020, a Proex lançou um edital para apoiar a criação de Núcleos de Produção de Conteúdos Digitais. Os núcleos formaram equipes coordenadas por um docente com o objetivo de “preparar a comunidade para os desafios do uso de tecnologias digitais de educação em atividades que envolvam a oferta de ensino, capacitação e treinamentos não presenciais”.

Foram criados 15 núcleos, que ofereceram dezenas de cursos de capacitação entre junho e novembro de 2020, envolvendo centenas  de professores. Os cursos ofereciam capacitação para o uso de ferramentas e tecnologias digitais de educação, como noções básicas e ferramentas avançadas do Moodle, transmissão e publicação de videoaulas, produção de conteúdo e até design de conteúdos educacionais para redes sociais.

Outra iniciativa bem-sucedida foi a realização da 18ª edição da Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex), entre os dias 22 e 24 de outubro. Promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), a Sepex de 2020 foi realizada em formato totalmente on-line e recebeu o nome de “Sepex em Casa”. Diferente das outras edições, em que o público externo visitava os stands montados no campus para conhecer a produção científica da UFSC, a Sepex em Casa ofereceu lives, vídeos gravados e minicursos a distância, tornando-se um grande evento de divulgação científica.

Durante três dias, mais de 200 minicursos oferecidos tiveram participação de cerca de 10 mil inscritos, incluindo participantes de outros estados. Os 14 eventos ao vivo – incluindo lives dos campi de Joinville e Curitibanos – e mais de 150 vídeos tiveram, até o momento, cerca de 15 mil visualizações. Temas como sustentabilidade, bioeconomia, permacultura, a Amazônia, poluição, a pandemia de Covid-19 estão presentes em toda a coletânea de vídeos, além de uma grande quantidade de material sobre os cursos de graduação e pós-graduação da UFSC, laboratórios de pesquisa, atléticas, e empresas juniores.

Esse material, que está disponível para consulta nos canais do YouTube da UFSC e da TV UFSC, forma um acervo valioso que cumpre a função de atividades de extensão, pois leva à comunidade o resultado dos conhecimentos produzidos na Universidade.

Eleonora Frenkel, coordenadora do Experimentextos. (Foto: Acervo Pessoal)

Grande parte das ações de extensão tiveram que adaptar seu planejamento e realização para o ambiente on-line, a exemplo do projeto de extensão, arte e cultura Experimentextos, coordenado por Eleonora Frenkel, professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras. “A proposta que planejávamos era constituir um espaço de experimentação, onde pudessem participar estudantes de diversos cursos e pessoas não vinculadas à Universidade, promovendo práticas de leitura em voz alta, tradução e escrita, bem como criação de performances resultantes de um processo criativo coletivo, a partir de interesses aflorados no grupo constituído”.

“Com a pandemia, o foco ficou na formação teórica, através de leituras e discussões virtuais com o grupo de bolsistas e, posteriormente, a criação de um curso via Moodle Grupos, que contou com a participação de pessoas de diversos lugares do Brasil (Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia) e uma participante da Argentina”. 

A professora acredita que foi uma possibilidade interessante, e que voltou a ser repetida no evento Sepex em Casa, realizado em outubro. O projeto ofereceu uma oficina – “Fios da voz, a palavra falada como resistência”. Desta vez, algumas dificuldades, como a de mobilização do público. “Observamos o desafio de atingir um público não acadêmico, mesmo nesse evento de extensão e divulgando junto a jovens vinculados ao Centro Cultural Escrava Anastácia. Se a oficina (e a Sepex) fosse presencial, talvez tivesse sido possível articular com o centro cultural um meio de transporte para trazer um número maior de participantes, mas isso é uma hipótese. O fato é que na modalidade remota, foi difícil atingir esse público”. 

O projeto também criou uma produção audiovisual, veiculada durante o Experimenta Pandêmico, evento da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), além de um álbum com audiopoemas pelo Bandcamp. “O projeto teve que se adaptar à mediação de dispositivos para acontecer”, ressalta Eleonora. 

A SeCArte promoveu, em 2020, além do Experimenta Pandêmico, a Semana da Dança, a programação cultural dos eventos em comemoração aos 60 anos da UFSC, e disponibilizou uma programação extensa de vídeos, performances musicais e artísticas, todas veiculadas on-line, pelo #QuarentenArte, em parceria com a TV UFSC. As iniciativas buscaram apoiar a cultura em um período extremamente difícil para os artistas, quando não se é possível realizar apresentações, shows e exposições.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos
Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia
Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade
Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

Tags: coronavírusCovid-19extensão coronavírusUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia

18/03/2021 22:23

Em seus laboratórios ou de modo remoto, a UFSC continuou um intenso trabalho de produzir ciência, um dos pilares da Universidade. No último ano, desenvolveu 3.357 projetos de pesquisa, sendo 53 deles voltados para a Covid-19. Além da busca por uma vacina, a UFSC pesquisa o mapeamento da pandemia; o silenciamento genético de codificadores de proteínas estruturais do vírus SARS-CoV-2; o desenvolvimento de kit diagnóstico para Covid-19; protocolos de atendimento dos profissionais de saúde; pacientes em UTI; estratégias não farmacológicas; identificação de vírus e suas mutações e dispersões; impactos psicossociais da pandemia, entre muitas outras linhas de ação

Laboratório de Virologia Aplicada analisa amostras de diversos materiais. Foto: Daiane Mayer/Estagiária de Fotografia da Agecom/UFSC

Uma das pesquisas de grande repercussão foi a que identificou partículas do novo coronavírus em duas amostras do esgoto de Florianópolis colhidas em 27 de novembro de 2019, dois meses antes do primeiro caso clínico ser relatado no Brasil. A descoberta teve alcance internacional e causou impacto nos estudos da disseminação do vírus pelo mundo. Descrita na pesquisa SARS-CoV-2 in human sewage in Santa Catarina, Brazil, November 2019, envolveu um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e também pesquisadores da Universidade de Burgos (Espanha) e da startup BiomeHub. Recentemente, a pesquisa foi publicada pela revista Science of the Total Environment, jornal acadêmico internacional com alto fator de impacto.

Um ano depois, o novo coronavírus já sofreu inúmeras mutações, algumas delas, variantes perigosas que ainda estamos aprendendo a combater. Nesses 12 meses, a UFSC, juntamente com a comunidade científica, buscou oferecer respostas. A mais eficaz de todas as medidas para frear a pandemia, diz a ciência, é a vacinação em massa da população. E em junho do ano passado, a Administração Central anunciou que “não voltaremos antes da disponibilidade de uma vacina ou medicamento eficaz e disponível a todos”.

Vacinas

Médicos do HU estudam uso da tríplice viral para amenizar efeitos da Covid-19 (Foto: Cristiano Estrela/Secom).

A busca por esse medicamento ou vacina mobiliza a comunidade científica desde o primeiro dia. Na UFSC, 2020 foi um ano de muita pesquisa, e inclusive uma delas busca desenvolver uma nova vacina contra SARS-Cov-2, nome científico do novo coronavírus. Liderada pelos professores André Báfica e Daniel Mansur, a iniciativa é uma parceria entre a UFSC e  a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de Cambridge (Inglaterra), o Instituto Butantan e Karolinska Institutet (Suécia).

A pesquisa de Báfica e Mansur busca construir uma vacina BCG recombinante, que aproveite a plataforma vacinal da BCG (uma vacina antiga e segura) para o novo coronavírus através da expressão de proteínas que induzam uma resposta imune efetiva contra o SARS-CoV-2 por mais tempo.

A biomédica Ruth Fernandes é uma das pesquisadoras da equipe. Em um vídeo publicado no perfil do professor Báfica no TikTok e no Instagram, a cientista que atua no Laboratório de Imunobiologia da UFSC conta que “estar participando de um projeto que envolve o desenvolvimento de uma vacina, relacionado a um problema mundial, é de grande importância”. Ela chama a atenção para a “importância da valorização da nossa ciência e dos nossos pesquisadores”.

Em outra frente, um grupo de médicos e pesquisadores do Hospital Universitário avalia o uso da vacina tríplice viral – bastante conhecida e segura – no combate ao novo coronavírus antes que uma vacina específica esteja disponível a grupos não-prioritários. Os resultados preliminares já divulgados são promissores: indicam que a tríplice viral pode mitigar os sintomas da Covid-19 e reduzir hospitalizações.

“A ideia de nós utilizarmos a vacina tríplice viral se baseia no forte estímulo da primeira fase da imunidade que ela promove, que nós chamamos de imunidade inata, que seria aquela resposta do nosso sistema de defesa para qualquer tipo de infecção”, salienta o professor Edison Fedrizzi, que coordena o estudo. A pesquisa está em desenvolvimento e ainda depende da divulgação de seus resultados para serem avaliados pela comunidade científica em breve.

>> UFSC e Secretaria Municipal de Saúde esclarecem informações sobre pesquisa com a vacina tríplice viral

Respirador

Outro pesquisador, o professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica, desenvolveu um protótipo de ventilador pulmonar que foi notícia em muitos jornais. Em março de 2020, quando o mundo enfrentava problemas de abastecimento de produtos hospitalares, a criatividade do professor Saulo, com a ajuda de um amigo mecânico e estudantes da UFSC, levou a um produto de baixo custo, desenvolvido em colaboração com grandes hospitais brasileiros, como o Sírio Libanês.

Professor Saulo Guths mobilizou grupo para desenvolver respirador de baixo custo (Foto: Divulgação)

“Trabalhei intensamente, montei com ajuda de alguns alunos, mesmo a distância, um grupo que tive bastante apoio. A gente chegou a desenvolver o respirador baseado em peças que já eram disponíveis no Brasil, porque naquela época estávamos com um problema no mundo que não existiam as peças de controle dos respiradores, que eram aquelas válvulas que controlam a vazão de ar, então o protótipo foi desenvolvido usando o bico injetor automotivo, que tinha disponível no Brasil”.

Durante alguns meses, o professor e sua equipe buscaram apoio com empresas. “Tentamos botar em produção, contato com várias empresas, não conseguimos, nenhuma empresa achou que tinha viabilidade. Ficamos meio decepcionados, a equipe se desmantelou, os alunos estavam sem ganhar bolsa, sem nada. Cada um foi fazer suas coisas, a aula recomeçou”.

O professor Saulo continuou com o projeto, trabalhando com seu filho que é estudante de  Engenharia Mecânica e um grupo menor. “Fomos desenvolvendo sistemas, melhorando em colaboração com o IFSC com outro tipo de respirador. Fizemos uma patente agora e saíram alguns ‘filhos’ disso. Há um sistema de controle de pressão para reduzir a oscilação do insuflamento que eu estou trabalhando, ainda é um resultado paralelo e o sistema de controle que a gente ainda está utilizando.”

Assim como muitos pesquisadores, o professor Saulo tem que conciliar as atividades de pesquisa com as atividades de ensino. A partir de agosto, quando as aulas recomeçaram em formato on-line, o professor precisou dividir seu foco. “Quando terminou essa questão do respirador e logo começaram as aulas, montei um estúdio aqui para gravar as aulas e também nesse tempo eu montei uma extensão do laboratório para continuar desenvolvendo os experimentos e equipamentos que eu trabalho para instrumentação”. 

A carga de trabalho, ele acredita, é intensa, “até mais do que antes”. “Tenho ido às vezes ao laboratório na Universidade para gravar aulas experimentais. Não sei se a qualidade chega ser igual [ao ensino] presencial, mas o esforço está sendo grande para tentar oferecer aos alunos a melhor maneira possível de continuar atividades de ensino e pesquisa”.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos
Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade
Um ano depois: atividades e projetos de extensão alcançaram mais de 453 mil pessoas

Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

Tags: coronavírusCovid-19pesquisa coronavírusUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos

18/03/2021 22:06

Durante um ano de trabalho em ambiente totalmente diferente, os servidores da UFSC superaram dificuldades e empecilhos, adaptaram rotinas e relatam ter adquirido um grande aprendizado. Essa experiência é contada por alguns profissionais que precisaram permanecer em trabalho presencial – num campus quase vazio – e também por servidores que migraram suas atividades para o modo remoto.

Mariah Luz Lisboa (Foto: Acervo pessoal)

O Hospital Universitário, um dos locais que tratam pacientes de Covid-19, é local de pesquisa, de ensino e de extensão. Mariáh Luz Lisboa é responsável técnica pelo Núcleo de Odontologia Hospitalar. Cirurgiã-dentista formada pela UFSC, trabalha no HU desde 2014 no suporte odontológico de pacientes oncológicos e de transplantes de fígado. Ela coordena uma equipe de cinco dentistas, dois técnicos de saúde bucal e quatro residentes do Programa de Residência Integrada e Multiprofissional em Saúde. 

No início da pandemia trabalhou presencialmente no HU e relata que sentiu dificuldades e inseguranças com as rotinas presenciais em meio à pandemia. Não poderiam deixar os pacientes sem assistência, portanto alteraram suas rotinas e fizeram mudanças no local de atendimento. Em novembro, Mariah descobriu que estava grávida, por isso passou a trabalhar apenas com questões administrativas e desde 31 de dezembro trabalha desde sua casa. 

Ela relata que se sente segura em poder trabalhar de casa: “por estar grávida e ver todo o agravamento da pandemia, agradeço à Universidade por me proporcionar a experiência de poder trabalhar em casa nesse momento tão delicado da minha vida. Mas ao mesmo tempo, fui treinada para ser cirurgiã dentista e trabalhar com os pacientes e esse contato com eles e meus colegas me faz muita falta”.

>> Equipe da Odonto, na luta contra Covid, deixa mensagem de otimismo para os colegas do HU

Amadurecimento

Mariana Lanzoni Campos é fisioterapeuta e atua na UTI geral e Covid-19, no HU. Este último ano, para ela, significou conviver com o medo de ser contaminada e contaminar pessoas amadas. “Apesar disso, sabia da minha missão e o medo foi se transformando em força e garra para cumprir o juramento que fiz como fisioterapeuta. Nossa equipe sempre foi muito unida e o apoio mútuo foi primordial”. 

Mariana Lanzoni Campos (Foto: Acervo Pessoal)

A equipe segue buscando conhecimento, adaptando-se à nova realidade de estudos e reuniões. “O hospital mudou, os ambientes foram modificados, adaptados, foram treinamentos de como se paramentar, de procedimentos e novos profissionais. O atendimento ao paciente ficou diferente, tivemos que aprender a sorrir, acalmar e dar ânimo com os olhos, já que é a única parte que o paciente consegue ver”. 

Ela relata ter aprendido o valor da união, a necessidade de se cuidar para poder cuidar do próximo. “A pressão foi e continua sendo enorme, estamos sim cansados, mas a luta não pode acabar. Esse último ano foi de amadurecimento, de buscar realizações em pequenos acontecimentos do dia a dia, de encontrar a solidariedade daqueles que perderam alguém, de se alegrar ao ver um paciente voltar pra casa, de ter empatia e união das formas que estão ao nosso alcance, juntos, mesmo que distantes”.

>> Levantamento mostra desempenho da UTI Covid do HU acima da média nacional

Vanessa Amadeo, secretária executiva do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), diz que a sua rotina de trabalho foi bastante alterada, mas consegue ver aspectos positivos na nova forma de trabalho.

“O trabalho na UFSC é muito diferente em cada setor, porém uma coisa é certa: sempre estivemos muito presentes! Por se tratar de uma instituição de ensino, tínhamos a circulação de muitas pessoas durante todo o dia, e por isso uma coisa fundamental era sempre estarmos disponíveis para tirar dúvidas, auxiliar, orientar, e tudo isso enquanto fazíamos o nosso trabalho administrativo. Eu atuo na secretaria administrativa do CCE, e por ser um local central, muitas pessoas chegavam até nós encaminhadas por outros setores, e nós sempre tentávamos resolver da melhor forma. Com a pandemia e o trabalho remoto nós perdemos totalmente a possibilidade de auxiliar as pessoas presencialmente e de forma rápida”.

Vanessa Amadeo (Foto: Arquivo Pessoal)

“No meu caso especificamente, o trabalho remoto facilitou de certa forma a demanda administrativa, por poder trabalhar em casa sem as interrupções do dia a dia na UFSC, porém da mesma forma é tudo mais difícil sem ter o fácil acesso aos setores e às pessoas. Também é tudo mais difícil quando você depende exclusivamente da tecnologia para executar o seu trabalho. Se a internet cai, atrasa tudo. Se o sistema de assinatura digital sai do ar, os processos ficam parados.”

“Existe também a questão de ter filhos em casa e ter que adequar toda a rotina a uma realidade diferente. Penso que as mães sofreram muito com essa mudança brusca, pois somos muito cobradas para continuar exercendo um trabalho de qualidade, ao mesmo tempo em que temos que dar conta da educação e da saúde emocional dos filhos”. 

“Eu acredito que o trabalho remoto pode ser uma experiência muito eficaz tanto na questão do bem-estar dos funcionários quanto na questão da economia de recursos públicos. O problema é que não estávamos preparados para isso ano passado. Porém agora, após um ano de pandemia, tenho plena convicção que o trabalho remoto em setores específicos da UFSC (administrativos) está mais do que comprovado que funciona e que pode ser uma alternativa excelente para economia e bem-estar, quando tivermos vacina para toda a população e a possibilidade de escolher somente entre trabalho presencial ou remoto, sem precisar pensar se estamos colocando a vida da família em risco, ou quantas pessoas mais precisarão perder a vida para que sejam tomadas providências eficientes de combate à pandemia”.

A UFSC também esteve próxima à sociedade nas inúmeras ações para levar informação qualificada sobre saúde à população. Seja em entrevistas concedidas à imprensa, em respostas à pandemia que leva milhares de vidas todos os dias, seja em ações de enfrentamento, como a UFSC Araranguá desenvolve desde março de 2020.

Proximidade

Leandro Oliveira (Foto: Acervo Pessoal)

A Secretaria de Segurança Institucional (SSI) da UFSC tem como missão manter seguro o patrimônio e as pessoas que utilizam os campi. Seu trabalho é essencialmente presencial, e a equipe conta com servidores da UFSC e funcionários terceirizados. Houve, durante o último ano, diagnósticos de Covid-19 na equipe, além de dificuldades como as que muitos enfrentaram durante a pandemia.

Além do trabalho diário, 24 horas por dia da equipe, a SSI se envolveu em ações de solidariedade, distribuição de alimentos na Moradia Estudantil e na Maloca (moradia de estudantes indígenas), entrega de equipamentos para aulas on-line, e hoje está envolvida diretamente nas ações de vacinação e testagem com a Prefeitura de Florianópolis, no campus da UFSC. 

O secretário, Leandro Oliveira, conta que sente falta do contato com as pessoas. “Tínhamos uma proximidade com os alunos, servidores e a comunidade externa. Sentimos falta do sorriso, do ‘bom dia’ daqueles que, sobretudo, passavam em frente à sede do nosso setor todas as manhãs. Sinto falta do contato pessoal, do corre-corre de algumas ocorrências, mas a vida segue e vamos superar essa fase ruim, a tempestade vai passar”. 

A UFSC, para Leandro, é como se fosse sua segunda casa. “Entrei em 1994 com 21 anos de idade, estou aqui há 27 anos. Aqui aprendi muito sobre a vida, tive a oportunidade de me graduar, me especializei e fiz meu mestrado, amo o que faço e sempre estarei à disposição para ajudar a manter esta ‘casa’, segura, um ambiente livre para pessoas que querem absorver e dissipar conhecimento. Amo meu trabalho e tenho um sentimento de gratidão pela instituição, pelos colegas e pelas pessoas que passaram por mim neste período”.

Os setores administrativos que tiveram que adaptar sua forma de trabalhar foram unânimes em relatar que a pandemia mudou muito a forma de se relacionar como equipe, procedimentos, e a execução dos processos. Na Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) uma das principais mudanças foi transformar todos os processos que antes precisavam ser tramitados fisicamente em processos 100% digitais. A relação entre os colegas e o atendimento aos servidores da UFSC também mudou. “Percebemos que mudaram os processos de interação, tem muito mais ansiedade por respostas, de receber retorno. Um ano depois, notamos que nasceu uma outra relação, que é a da confiança. A Prodegesp vai dar retorno, ela está ali, está atenta”, salienta a pró-reitora Carla Dutra Búrigo.

Posse de novos servidores passou a ser cerimônia on-line (Foto: Divulgação)

Atualmente, os processos de estágio probatório, as solicitações feitas à Prodegesp de progressão na carreira, a posse de novos servidores são todos realizados on-line. Já o Departamento de Atenção à Saúde (DAS/Prodegesp) desenvolve presencialmente a perícia médica e também o atendimento às necessidades dos setores com trabalho também presencial. 

“Foi um ano de muitos desafios, e de mudança de cultura, de crescimento da confiança no profissional que está movendo a UFSC. Isso só foi possível com muita conversa, com cada servidor fazendo parte dos processos de decisão”, ressalta Carla. A Diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP/Prodegesp), Eliete Warquen, destaca o comprometimento da equipe em, por exemplo, digitalizar mais de 400 processos de estágio probatório. “Trabalhar assim era algo que a gente nunca imaginava. Mudamos nossa visão, nos colocamos na proatividade, na ousadia… estávamos tateando, era tudo novo, e foi muito positivo poder sair da caixinha e pensar em outras possibilidades pro nosso trabalho”.

Adversidades

O Departamento de Compras da Pró-Reitoria de Administração (DCOM/Proad) passou por um processo semelhante. O diretor, Guilherme Krause Alves, lembra que foi um desafio migrar tudo para o teletrabalho, mas organização e boa comunicação possibilitaram que a UFSC participasse de processos de compras emergenciais para a prevenção e combate à pandemia, além de seguir os processos corriqueiros. Esse trabalho proporcionou, em 2020, uma economia de mais de R$ 9,4 milhões com a otimização dos processos licitatórios. Observaram, ainda, que três dos quatro indicadores do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade sob sua responsabilidade foram mantidos dentro das metas estabelecidas, apesar de todas as dificuldades. 

Equipe do Departamento de Compras em reunião virtual (Foto: Divulgação)

“Não houve sequer um dia de suspensão do atendimento do DCOM. A necessidade do teletrabalho afastou fisicamente uma equipe coesa que possui um entrosamento que se, por um lado, facilitou a transição para outro modo de trabalho, por outro fez com que muitos sentissem falta do convívio com os colegas e da estrutura física”. A carga de trabalho aumentou, e sobrecarrega a equipe. “Diversos impactos negativos que ficaram evidentes e que não puderam ser evitados, ainda que a equipe do DCOM tenha enfrentado a todas as adversidades de forma persistente e determinada, com espírito de coleguismo e defendendo nossa instituição. Estamos todos com saúde e seguimos firmes, mas apreensivos com as fragilidades que a deficiência estrutural nos impõe, que se ressalta ainda mais em situações como a que estamos passando”, pontua.

Nesses 12 meses, além de muito trabalho, a UFSC também foi solidária. Um dos inúmeros exemplos, foi a arrecadação de recursos para apoiar, com itens alimentícios e de limpeza, famílias carentes do município de Curitibanos. Servidores do campus da UFSC doaram centenas de cestas básicas, com o apoio da Prefeitura Municipal. Outras medidas buscaram aliviar as dificuldades das famílias do Colégio de Aplicação e do Núcleo de Desenvolvimento Infantil. E ainda hoje, iniciativas como a Comissão de Ações Solidárias do Centro Socioeconômico busca ajudar.

Adaptação

A Biblioteca Universitária (BU) foi um do setores da UFSC que rapidamente se adaptou ao novo cenário. Assim que a Universidade anunciou a suspensão das atividades presenciais e o regime de teletrabalho, a equipe começou a planejar adaptações para o atendimento remoto e organizou a escala de atendimento presencial para situações que não podem ser feitas a distância.

Gleide Bitencourte J. Ordovás (Foto: acervo pessoal)

“Organizamos tudo para manter o máximo de serviços possíveis. Então, continuamos ofertando capacitações e acertando o acervo da melhor forma possível, organizando tudo o que tínhamos para oferecer virtualmente para auxiliar os usuários”, disse a servidora técnico-administrativa Gleide Bitencourte J. Ordovás ao assumir o cargo de diretora da BU, no início de setembro de 2020.

Neste momento, a BU está com os atendimentos presenciais suspensos por 15 dias, até 28 de março, devido ao agravamento da pandemia. Até então, vinha mantendo serviços presenciais de caráter emergencial, tais como devolução de livros, por agendamento, somente para situações urgentes: negativa de débito para trancamento de matrícula, desligamento da UFSC, formatura, concurso público e aposentadoria. Os empréstimos de livros, apenas para professores, também eram feitos por agendamento.

Todos os demais serviços da BU foram transferidos para o modo remoto desde março de 2020. “A gente continua dando capacitação , fazendo o atendimento ao usuário de várias formas: chat, Portal de Atendimento Institucional, e-mails”, destaca Gleide. As orientações e informações sobre todos os serviços oferecidos pela BU durante a suspensão das atividades presenciais estão reunidas em uma página do Portal.  “A gente tem feito lives, cursos síncronos e assíncronos no nosso canal do Youtube.  Temos feito curadoria de conteúdo, tanto da Covid-19 como de outras formas, para auxiliar os alunos a encontrar os conteúdos que precisam”, conta Gleide.

Lives

A comunicação e os eventos, que também passaram a ser via meios digitais, precisaram da aquisição de novos conhecimentos, e que os setores desenvolvessem habilidades para poder realizar reuniões e também transmitir conhecimento via internet, por meio das lives. A UFSC formou, em 2020, 230 estudantes de graduação, referentes ao semestre 2020.1, e na pós-graduação, as defesas de teses e dissertações também aconteceram via Internet, muitas vezes transmitidas pelo YouTube. A UFSC formou 937 mestres, 110 mestres profissionais e 539 doutores. As especializações e residências graduaram 1.222 pessoas.

Larissa Nunes (Foto: Acervo Pessoal)

Transmitir eventos e formaturas via Internet demandou de Larissa Nunes, administradora no setor de Comunicação e Eventos na UFSC Joinville, um pouco de jogo de cintura e muito profissionalismo, dela e de sua colega de equipe Mariane Duarte. “Já tínhamos alguns projetos em andamento e muita coisa legal planejada ao longo do ano. A primeira reação foi de frustração por ter que adiar ou cancelar várias atividades. Passado esse choque inicial, percebemos que era necessário adaptar nossos planos e criar novas formas de interação com estudantes e demais públicos”, relata.

“Começamos então a aprender como fazer transmissões ao vivo no YouTube, a usar programas de edição de vídeos, a divulgar essas lives de forma eficaz, a entender o que geraria interesse do público, etc. Algumas ações deram certo, outras nem tanto, mas seguimos aprendendo e nos adaptando. Fizemos cerca de 15 lives de assuntos gerais ligados ao Campus, nove colações de grau on-line (duas oficiais e sete antecipadas), além da Sepex”. 

Ela salienta que é difícil trazer para o meio virtual toda a emoção e solenidade das formaturas tradicionais. “Tentamos fazer o melhor possível. De fato, sinto falta da interação com colegas, estudantes e demais públicos, e espero que possamos em um futuro breve combinar o melhor dos eventos presenciais com o que aprendemos sobre eventos virtuais”, planeja.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia
Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade
Um ano depois: atividades e projetos de extensão alcançaram mais de 453 mil pessoas

Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

 

Tags: coronavírusCovid-19UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

18/03/2021 21:43

A decisão foi tomada em um domingo à tarde. A Administração Central da UFSC, no dia 15 de março de 2020, assessorada por especialistas, buscou evitar que, no dia seguinte, milhares de pessoas se deslocassem até os cinco campi da Universidade. Dias antes já havia suspendido formaturas, solenidades e eventos. Começava assim um processo que já dura um ano. Uma nova realidade para mais de 47 mil pessoas que, do dia para a noite, deixaram de conviver presencialmente. 

Primeiro suspenderam-se as aulas presenciais. Assim, os quase 40 mil alunos deixaram de ir à Universidade logo no dia seguinte, 16 de março. Em seguida, os técnicos-administrativos em Educação e os professores transferiram suas atividades de trabalho para o ambiente de suas casas. Todos com as mesmas atribuições, mesma carga horária e mesmas responsabilidades, em um novo ambiente. Ninguém parou. Aos poucos, as cidades decretaram suas restrições, e instalou-se uma nova espera. Quando poderíamos voltar?

Um ano depois, não há resposta para essa pergunta. Enquanto isso, as equipes da UFSC se dividem entre aqueles que trabalham de suas casas e aqueles que ainda se deslocam para os campi para fazerem a segurança, a pesquisa, o atendimento no Hospital Universitário e outros serviços que são feitos presencialmente.

“Um ano atrás, a UFSC decidiu, corajosamente, adotar medidas de distanciamento com um único propósito: preservar vidas! Fomos chamados de precipitados, recebemos críticas, diziam que era cedo para suspender atividades. A doença, contudo, revelou que estávamos no caminho certo! Mais do que isso: passado um ano, estamos em situação muito mais grave. Milhões de pessoas contraíram a Covid-19, e as mortes se multiplicam em escala assustadora. Desde o início, faltou um plano nacional de enfrentamento à pandemia. Estados e municípios, empresas públicas e privadas, cidadãos e cidadãs ficaram perdidos. Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência! E nós, na Universidade Federal, sempre deixamos claro que a Ciência foi nossa principal orientação. Nunca paramos de trabalhar, mas tivemos que alterar profundamente nossa rotina”, escreveu o reitor Ubaldo Cesar Balthazar em uma nota publicada na última terça-feira, dia 9.

As profundas alterações no nosso cotidiano afetaram todas as atividades da UFSC. Mudou a forma de gerir e disseminar a cultura e arte, as atividades desportivas, as relações internacionais, as atividades ligadas à inovação, e, principalmente o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão universitária.

Nesta reportagem especial, leia relatos, depoimentos, e dados dos últimos 12 meses de isolamento social, de cuidado e respeito à vida. Mergulhe nas histórias da UFSC durante a pandemia nas matérias abaixo:

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos

Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia

Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade

Um ano depois: atividades e projetos de extensão alcançaram mais de 453 mil pessoas

Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

Tags: coronavírusCovid-19UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Grupo da UFSC desenvolve pesquisas em ações afirmativas, gênero e relações raciais

18/03/2021 17:47

O “Alteritas: Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Diferença, Arte e Educação” foi criado em 1996 pela professora Ida Mara Freire, com vistas a valorizar as diferenças e o protagonismo dos movimentos sociais pela equidade racial e de gênero, tendo como princípio o diálogo na pluralidade. Atualmente, vem realizando importantes ações nas áreas de ações afirmativas, gênero e relações raciais. O grupo, localizado no Centro de Ciências da Educação (CED), está vinculado ao Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Nos últimos anos, o grupo Alteritas desenvolveu projetos importantes e para citar alguns: de 2014 a 2016, “Negras Vozes: arte, presença e memória”, com mostra itinerante sobre intelectuais negros e Saraus poético-musicais; em 2016, o curso de extensão “Introdução ao pensamento de Frantz Fanon”; de 2016 a 2017, o III Congresso de Pesquisadores/as Negro/as da Região Sul (III Copene SUL); de 2017 a 2018, “Negras Vozes e Acervo Digital – Resistências Negras em Santa Catarina”.
(mais…)

Tags: CEDGrupo de estudos ALTERITASUFSC

HU-UFSC divulga nota sobre ocupação de UTI e fechamento da Emergência Pediátrica

18/03/2021 13:00

Nesta quinta-feira, 18 de março, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) divulgou um Comunicado à sociedade catarinense e uma Nota Oficial sobre o atual momento crítico da pandemia, altas taxas de ocupação dos leitos de internação e 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

No Comunicado à sociedade catarinense, o Hospital enfatiza que está “operando, em muitas situações, além da capacidade máxima, o que aponta para riscos severos de ruptura do limite de segurança dos pacientes e trabalhadores por conta de termos atingido nossa capacidade hospitalar. Agora, mais do que nunca, contamos com o apoio da população neste esforço de enfrentamento da Covid-19. Portanto, solicitamos: faça a sua parte, mantenha atenção às normas de proteção e isolamento e às recomendações das autoridades sanitárias neste momento de forte alerta”.

E na Nota Oficial informa que “o HU, em concordância com o Hospital Infantil, define pelo fechamento de sua porta de Emergência Pediátrica, a partir do dia 18 de março, às 11 horas, para que possa ampliar a área de atendimento da Emergência Adulto. Os pacientes que precisarem de emergência pediátrica deverão buscar atendimento nas UPAs ou no Hospital Infantil Joana de Gusmão”.

Tags: Covid-19EbserhFechamento da de Emergência Pediátricagestão coronavírusHUUFSCUTI

Pró-Reitoria de Extensão divulga inscrições para Banco de Avaliadores de universidade parceira

18/03/2021 08:29

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga a abertura de inscrições para avaliadores de projetos de extensão da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). A inscrição deve ser feita por meio do preenchimento deste formulário.

A atividade visa à formação do Banco de Avaliadores. Podem participar docentes de diferentes áreas do conhecimento, com titulação mínima de mestre. Os avaliadores terão a responsabilidade de avaliar propostas e emitir pareceres a partir de critérios previamente estabelecidos em normas específicas.

 

Mais informações:
Pró-reitora de Extensão e Cultura (PROEC/UENP)

Tags: Banco de AvaliadoresextensãoPró-Reitoria de Extensão (Proex)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC amplia rigor às atividades presenciais

17/03/2021 14:41

Um ofício publicado nesta quarta-feira (16) e assinado pelo reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, solicita à comunidade universitária a ampliação no controle das atividades presenciais executadas nos espaços da instituição. O documento salienta que, ainda que existam mecanismos de proteção rígidos, a elevação dos níveis de contaminação exige “maior rigor e atenção as solicitações de acesso excepcional às instalações da UFSC”.

Até o momento, o acesso aos campi ocorre a partir de um conjunto de orientações e medidas de segurança sanitária que possibilitem condições de desenvolvimento de atividades consideradas inadiáveis ou que não possam ser executadas de forma remota. As direções de unidades e chefias imediatas encaminham as solicitações de acesso, respeitadas as condições estabelecidas no Guia de Biossegurança e seus anexos. O Departamento de Atenção à Saúde (DAS/PRODEGESP) também atua nesta frente.

O documento solicita que pedidos de acesso sejam observados com ainda mais rigor e atenção. “Conclamamos todos a restringir ainda mais o acesso à UFSC ao longo dos próximos 15 dias, procurando na medida do possível reduzir o número de pessoas, a quantidade de dias/horas de exposição aos espaços físicos”.  O ofício também reitera “o papel da instituição como casa da ciência, dando o exemplo de que o distanciamento social, os cuidados sanitários – além da vacinação em massa – são os únicos instrumentos capazes de preservar vidas”.

Leia o documento na íntegra.

Tags: Covid-19