UFSC divulga resultados do Vestibular 2022 e do processo seletivo de Educação do Campo

18/02/2022 12:11

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou na manhã desta sexta-feira, 18 de fevereiro, os resultados do Vestibular 2022 e do Processo Seletivo UFSC/2022 – Educação do Campo. Os listões com os nomes dos aprovados podem ser conferidos em vestibular2022.ufsc.br e educacaodocampo2022.ufsc.br. O anúncio ocorreu em evento on-line, transmitido pelo Youtube, ocasião em que foram apresentados os dez primeiros colocados da listagem geral do Vestibular e os três primeiros classificados oriundos de escola pública.

O Vestibular UFSC 2022 teve 18.141 inscritos, sendo 1.074 treineiros e 17.067 candidatos concorrendo a uma das 4.521 vagas oferecidas em 98 cursos de graduação nos cinco campi da Universidade (Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville). Mais de 2,3 mil pessoas fizeram parte da equipe de apoio que trabalhou para a realização das provas.

Ao dar as boas-vindas aos calouros, a presidente da Coperve, Maria José Baldessar, destacou o esforço da equipe envolvida no concurso, que trabalhou desde abril do ano passado para a realização do vestibular, e os desafios logísticos de se organizar um evento desse porte em meio à pandemia de covid-19. “Para nós, Coperve, implica desde a gente pensar no bandeide e na caixinha de medicamentos, até pensar na ventilação da sala e na limpeza. Todas as nossas decisões foram baseadas nas orientações da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC.” 
(mais…)

Tags: calouros 2022educação do campoUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVestibularVestibular 2022

Dissertação de mestrado da UFSC avalia qualidade nutricional e uso do termo ‘integral’ em rótulos de alimentos industrializados

17/02/2022 15:46

A maioria dos alimentos industrializados vendidos como “integrais” não apresentam qualidade nutricional superior em relação aos alimentos refinados, além de frequentemente apresentarem excessos de gordura total, gordura saturada e sódio. Essa foi uma das conclusões da dissertação de mestrado de Érika Arcaro Bez Batti, defendida em dezembro de 2021, sob orientação da professora Paula Lazzarin Uggioni.
(mais…)

Tags: alimentos industrializadosintegralNúcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de RefeiçõesNUPPREPPGNPrograma de Pós-Graduação em Nutriçãoqualidade nutricionalrotulagemUFSC

UFSC participa de pesquisa que resgata uso de alimentos nativos com propriedades farmacológicas

17/02/2022 13:51

Manuscrito contém descrição de espécie nativa catalogada por grupo de pesquisa (Mémoires du Muséum d’Histoire Naturelle 9: 351. 1822)

Um manuscrito de 1816 traz grafada uma descrição, em francês, de uma erva facilmente reconhecida pelos brasileiros, especialmente no sul do país: “Árvore pequena. Suas folhas têm apenas um sabor herbáceo misturado com algum amargor. É amplamente utilizado como um chá”. O Ilex paraguariensis A.St.-Hil., o popular mate, foi descrito e catalogado pelo naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, e reconhecido pela professora Juliana de Paula-Souza, do departamento de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para o estudo Bioactive Potential of Brazilian Plants Used as Food with Emphasis on Leaves and Roots, recentemente publicado no livro Local Food Plants of Brazil.

O trabalho, fruto de uma longa parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais em projeto coordenado pela professora Maria G. L. Brandão, recupera informações históricas sobre espécies vegetais nativas brasileiras, reunindo dados de manuscritos e documentos publicados desde os primeiros registros do século XVI até a década de 1950. O foco de interesse da publicação são as folhas e raízes de espécies com propriedades medicinais reconhecidas.

Segundo Juliana, o estudo traz essa ênfase nas plantas nativas e naturalizadas com longa tradição de uso em diferentes regiões e comunidades. O resgate bibliográfico de obras registra relatos históricos sobre como essas espécies foram popularizadas. “Os relatos dos naturalistas a partir do século XVI são um ponto de partida importantíssimo, pois trazem informações inclusive sobre o uso que os povos tradicionais faziam”, comenta a professora.

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. var. paraguariensis In Sched, registro do herbário virtual A. de Saint-Hilaire

O grupo recuperou dados sobre estas espécies vegetais tradicionalmente utilizadas como alimento – todas, portanto, comestíveis. De nove autores selecionados que publicaram seus trabalhos do século XVI ao XX, chegou-se ao registro de 64 raízes e outros tipos de estruturas subterrâneas, 52 folhas, 3 flores e 2 brotos. “Embora alguns tenham sido estudados para identificar a bioatividade e avaliar sua composição, muitos nunca foram investigados, de modo que seu potencial permanece desconhecido”, indica o trabalho. Os dados contemplam quatro domínios fitogeográficos do Brasil.

Identificar os nomes das espécies e confrontá-las com o que se sabe no presente, do ponto de vista taxonômico, foi uma das etapas de pesquisa realizada pela professora da UFSC. Os nomes de espécies nos relatos, por serem antigos, muitas vezes trazem grafias e conceitos diferentes dos que são usados atualmente – ou mesmo uma descrição que pode gerar ambiguidades na interpretação. Por isso, o cruzamento de informações levou Juliana a uma espécie de investigação.

A mandioca, por exemplo, foi um desses casos. A pesquisadora comenta que, no trabalho Historia naturalis Brasiliae, de 1648, o mais conhecido dentre os mais antigos, foi necessário recorrer às ilustrações e aos nomes populares citados na obra para identificar as espécies e atualizá-las de acordo com a nomenclatura de hoje. “A Taxonomia como ciência não existia ainda naquela época”, comenta.

O estudo teve como base um banco de dados chamado Dataplamt, que tem informações sobre 3.400 espécies de plantas brasileiras com algum registro histórico de uso, incluindo nomes científicos, usos tradicionais, transcrições completas dos textos onde eles foram referidos no passado e locais de ocorrência da planta. No banco de dados, que pode ser acessado por qualquer um, é possível encontrar as espécies pelo nome popular ou científico, ver imagens, saber onde podem ser encontradas, seu uso tradicional e até mesmo sua toxicidade. No caso da mandioca, por exemplo, há registros de uso tradicional como antídoto de veneno de cobras e como fortificante.

No artigo recém publicado, as propriedades farmacológicas dos alimentos foram confrontadas com a literatura e também tabuladas. “Muitas dessas espécies já foram estudadas pela ciência e tiveram sua eficácia comprovada”, comenta Juliana, chamando atenção para o fato de que esses estudos são importantes também para que se saiba em que medida uma planta pode colaborar com um tratamento e em que medida pode até mesmo ser tóxica. O cormo (caule subterrâneo) de uma espécie de inhame, por exemplo, a Colocasia esculenta (L.) Schott, tem sua eficácia como imunomodulador e de prevenção a diabetes registradas pela literatura e evidenciadas no estudo, porém existem inúmeros casos de envenenamento pelo uso inadequado das folhas dessa mesma planta.

Preservação e diversidade

Os estudos a respeito das propriedades medicinais de alimentos da biodiversidade brasileira também têm outro foco importante além de indicarem a sua funcionalidade: alertar que as áreas cobertas por vegetação nativa diminuíram progressivamente desde a chegada dos colonizadores portugueses em 1500. “Ocorreram diferentes ciclos econômicos baseados na exploração da terra e dos recursos naturais, e a degradação dos recursos naturais e dos ecossistemas tem se agravado desde a intensa industrialização e urbanização implementada na década de 1950”, fundamentam as autoras.

Ainda, a conclusão sugere que estas plantas podem ter um grande potencial para uso como alimentos funcionais, apesar de a maioria ser desconhecida da população e da ciência. “A valorização da biodiversidade, por meio do uso sustentável de espécies subexploradas, é uma forma de reduzir a erosão da diversidade genética em regiões remotas”, indicam, no texto publicado. As plantas podem contribuir com a formulação de bioprodutos inovadores, com poder comercial. “Argumentamos que os incentivos para um melhor uso das espécies listadas neste estudo devem ser considerados e incluídos em programas agrícolas em todo o país”.

Além disso, Juliana lembra que a pesquisa demonstra como a diversidade das plantas na alimentação dos brasileiros é baixa. “Fazemos uso de mais ou menos trinta espécies na nossa alimentação e apenas oito são plantas nativas. É uma alimentação muito pobre, especialmente se pensarmos na diversidade de plantas que a gente tem e não aproveitamos”, salienta.

Amanda Miranda, jornalista da Agecom/UFSC

Tags: DataplamtDepartamento de Botânicaplantas nativas

Fase 3: primeira semana de retorno do Colégio de Aplicação às atividades presenciais é de transição e de cuidados com a saúde

16/02/2022 15:46

Entrada dos alunos dos Anos Iniciais, do Ensino Fundamental no Colégio de Aplicação na quinta-feira, 10 de fevereiro. (Foto: Naiara Chaves/Comunicação CA/UFSC)

O Colégio de Aplicação (CA) do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (CED/UFSC) iniciou as atividades de ensino presencial, e ingressou na Fase 3 de combate à pandemia na última quinta-feira, 10 de fevereiro. Frequentam o Colégio mais de 950 alunos, 115 professores, 51 técnicos, 35 estagiários e 25 trabalhadores terceirizados, que passaram a conviver, há alguns dias, de forma presencial nos períodos matutino e vespertino.

A volta presencial contou com reformas, mudanças nas rotinas, e a adoção de vários cuidados, necessários para manter a saúde dos estudantes e trabalhadores. “Esse retorno representa uma transição, que é desafiadora, mas ao mesmo tempo muito gratificante. Estamos transformando um modelo híbrido de atividades de ensino para um modelo 100% presencial, e percebemos que o volume de trabalho para todos aumentou bastante”, relata o diretor do CA, Edson Souza de Azevedo. Além da necessidade de planejamento pedagógico e administrativo, as equipes precisaram criar protocolos sanitários, e monitorar constantemente sua aplicação. “É preciso avaliar constantemente os fluxos da rotina escolar e pensar em tudo o que pode ser aprimorado: melhorias aos ambientes de aprendizagem, procedimentos que colocamos em prática, para que o retorno presencial seja ao mesmo tempo funcional, estruturado e organizado”, complementa.

O reitor Ubaldo Cesar Balthazar visitou o Colégio no primeiro dia de aulas e chegou a participar da testagem dos trabalhadores. Ele parabenizou a equipe pela organização e disposição na recepção aos estudantes. “Está tudo bem organizado, bem cuidado. Mais um motivo de orgulho para a UFSC esse retorno respeitoso e cuidadoso. A experiência aqui no Aplicação e no NDI para a Fase 3 será de grande importância para os demais setores da UFSC”, ressalta.
(mais…)

Tags: CEDColégio de AplicaçãocoronavírusCovid-19Fase 3UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Projeto desenvolvido na UFSC estuda nova metodologia de testes para gestantes de todo o Brasil

16/02/2022 12:58

Equipe de profissionais do LBMMS alimenta o equipamento com amostras e reagente e configura o programa de testagem. Foto: divulgação/UFSC

Uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está realizando uma série de testes de biologia molecular de forma inédita no Brasil. Fruto de uma parceria com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, o estudo utiliza um equipamento que faz todo o processo de extração do material genético, análise de reação, identificação de presença de bactérias e protozoários e liberação do resultado de forma automatizada. O objetivo é identificar a prevalência de determinadas infecções sexualmente transmissíveis (IST) em gestantes de todo o país para verificação da viabilidade de incorporação de metodologias de diagnóstico dessas infecções por biologia molecular no Sistema Único de Saúde (SUS) para o pré-natal. 

O aparelho, chamado Panther, é o único instalado no Brasil e foi “emprestado” ao Ministério da Saúde pela empresa Hologic. Atualmente, ocupa uma sala exclusiva no Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS) da UFSC. A supervisora do laboratório, professora Maria Luiza Bazzo, explicou que os desenvolvedores do projeto fizeram questão de optar por essa metodologia por ser considerada referência pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os exames realizados no âmbito do estudo, que compreendem o diagnóstico de clamídia, gonorreia, tricomoníase e da infecção por  Mycoplasma genitalium.
(mais…)

Tags: Biologia MolecularInfecções Sexualmente TransmissíveisLaboratório de Biologia Molecular Microbiologia e Sorologia (LBMMS)ministério da saúdeUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Fase 3: veja como foi a retomada das aulas presenciais no NDI

15/02/2022 17:28

O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (CED/UFSC) iniciou as atividades de ensino presencial para mais de 180 alunos, com idades entre três meses e seis anos, nesta segunda-feira, 14 de fevereiro. O NDI ingressa, assim, na Fase 3 de combate à Pandemia de Covid-19 na UFSC a partir dessa data.

Tiago Aurélio Alves e Paulo Eduardo Botelho do DAS/PRODEGESP, reunidos com Juliane Mendes Rosa La Banca, diretora do NDI e Isabel Cristina da Rosa, coordenadora administrativa do NDI. (Foto: Dyego Anderson Silva Pereira)

Cuidados com a saúde

O retorno às atividades 100% presenciais no NDI demanda cuidados em tempo integral para garantir a saúde plena dos trabalhadores e alunos. A Portaria Normativa nº 423/2022/GR, publicada em 4 de fevereiro, apresentou as regras para o ingresso na Fase 3 do NDI e do Colégio de Aplicação (CA). O CA ingressou na Fase 3 em 10 de fevereiro.

Dentre os cuidados, estão os protocolos de distanciamento, uso de máscaras, vacinação dos trabalhadores e a realização de testes para detectar casos de Covid-19 no quadro funcional. Nesta terça-feira, dia 15, todos os servidores e estagiários passaram pela testagem. A equipe da enfermagem do NDI, atuando em parceria com o Departamento de Atenção à Saúde (DAS/Prodegesp), também conduz casos suspeitos e confirmados, além de terem atualizado os protocolos sanitários, que foram compartilhados com toda a comunidade escolar.

“O retorno às aulas aqui no NDI está sendo muito gratificante, porque estamos conseguindo observar nas crianças uma colaboração incrível. Elas estão fazendo o uso adequado da máscara, dentro do possível, estão preocupadas com o uso do álcool gel e com a lavagem das mãos. É interessante observar que elas vêm de casa com esses cuidados. Então, a gente entende que as famílias estão sendo nossas parceiras nesse processo”, explica Karla Gomes Sifroni, enfermeira do NDI.

“Foi feito um trabalho cuidadoso de monitoramento da circulação do ar nos espaços do NDI, ofertado EPIs de qualidade, uma politica de testagem e manejo ocupacional dos servidores, tudo com muito carinho para garantir um espaço seguro no retorno as atividades educacionais,” conta Paulo Eduardo Botelho, diretor do DAS.

Parque do módulo I. (Foto: Juliane Mendes Rosa La Banca)

Acolhimento

Os primeiros dias de aula, de acordo com planejamento do Núcleo, são marcados por atividades de inserção das crianças e famílias no espaço escolar, prevendo períodos de adaptação e acolhimento. “Os horários são organizados de forma diferenciada, com a possibilidade da presença das famílias conforme a faixa etária e as necessidades das crianças. Para muitas famílias é o primeiro momento de separação de seus filhos; então, todo o trabalho pedagógico é pensado para garantir a segurança e o acolhimento desse processo”, explica a diretora Juliane Mendes Rosa La Banca. “Tivemos um grande trabalho no planejamento e preparação dos ambientes para receber as crianças e famílias de forma segura e acolhedora”, ressalta.

Roberta Krahe Edelweiss é mãe do Martin, de 10 meses. Ela conta que o período de adaptação é difícil, mas se sente acolhida pela equipe do NDI. “Eu estou muito feliz. Esse ambiente é muito lindo e muito alegre, cheio de estímulos. O carinho que ele está recebendo e a atenção… Todo mundo está bem preparado. Eu achei que ia ser mais difícil . Estou com o coração partido de deixar ele aqui e sair da sala, pois é o primeiro momento que nos separamos. Mas a gente fica muito confortável porque ele está em ótimas mãos e com muito cuidado”, conta.

Parque da frente do NDI. (Foto: Juliane Mendes Rosa La Banca)

Daniele Detanico, mãe do Pedro Lucca de 7 meses, conta que ter sido sorteada para a vaga no NDI foi motivo de comemoração na família. “A gente ficou super feliz por ter conseguido a vaga, por ser um lugar bem bacana, com uma proposta pedagógica bem diferenciada. Esse primeiro momento tem sido um desafio mais para os pais do que propriamente para as crianças. Mas, pra minha surpresa, ele ficou super à vontade com as professoras e aí a gente vai vendo ao longo da semana como ele vai se comportando. Mas a expectativa é muito boa. A cada dia ele vai se soltando um pouco mais,” relata.

Outros grupos de crianças maiores também receberam novos alunos. “Crianças entre quatro e seis anos de idade também têm necessidade de adaptação, portanto, o planejamento pedagógico do NDI também considera as necessidades das crianças e famílias nesse contexto inicial de criação de vínculos com a nova professora e os novos estagiários, de socialização com os colegas e de exploração dos espaços, materiais e brinquedos”, complementa a diretora Juliane.

Fila para testagem de trabalhadores. (Foto: Juliane Mendes Rosa La Banca)

“Esta está sendo a primeira experiência na minha filha no NDI e o que a gente sente já de diferença é na inclusão, na preocupação com o bem-estar da criança. Ela está à vontade, tá curtindo o espaço, e tem a liberdade de se sentir bem antes que a gente vá embora, o que é muito vantajoso pra ela. Agradeço muito pela oportunidade de estar aqui”, conta Carla Alecssandra Bruckmann, mãe da Alice Leona, de quatro anos.

Professoras e famílias relataram a saudade da interação presencial. A professora Andressa Joseane da Silva conta que a expectativa pelo primeiro dia de aulas era grande. “Eu senti falta de estar no presencial com as crianças e estou na expectativa de poder ter esse trabalho letivo com as crianças como já costumávamos ter. Tenho curiosidade de saber como será esse retorno, de saber qual será o impacto de todo esse tempo distante da convivência com outras crianças, de saber as outras experiências que elas tiveram na escola. No período de inserção, que no meu grupo está sendo muito tranquilo, umas das coisas que tenho me interessado é nesse retorno das crianças, como elas vão se comportar, que experiências vão relatar, quais vão ser os interesses. Tenho registrado esse movimento e falas das crianças nesse momento de retorno presencial”, conta.

Ana La Banca Francisco, aluna do NDI (Foto: Juliane Mendes Rosa La Banca)

Os primeiros dias já foram preenchidos de sorrisos, sons, conversas e muita animação. A diretora Juliane relata que o momento de brincar no parque da escola preenche de vida o pátio do NDI. “Reencontro com os amigos, a hora de brincar no parque, que é uma unanimidade entre os pequenos. Ainda de máscaras, tomando cuidado e seguindo as orientações, o reencontro com o ambiente escolar e com tudo o que ele representa na aprendizagem e desenvolvimento das crianças faz valer a pena todo o trabalho dispendido para que o NDI pudesse iniciar a Fase 3”, pontua.

“Eu trabalho no NDI há aproximadamente 23 anos. Esse momento antes do início das aulas foi de muita preparação, muita preocupação em garantir o conforto, a segurança e a qualidade do trabalho, questões que sempre foram prioritárias para o NDI. E agora, quando pudemos receber as crianças de uma forma 100% presencial, todo esse trabalho que envolve reuniões, discussões e cuidado minucioso com todos os detalhes passa a fazer sentido. Eu me sinto muito contente em estar aqui, pois a equipe toda pegou junto e vestiu a camisa e agora podemos estar nesse momento de escutar os risos, os gritos, as corridas, todo esse movimento dentro da escola,”  diz o assistente em administração do NDI, Gilberto Lopes Lerina.

Para Ana La Banca Francisco, de cinco anos, a experiência é muito simples de definir: “O primeiro dia de aula foi ótimo! No NDI eu gosto de brincar e de fazer aventuras”, sorri.

com contribuições e fotos do NDI

Tags: CEDcoronavírusCovid-19Fase 3NDINúcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarinavida universitária

Aluna do Colégio de Aplicação da UFSC descobre sete asteroides em programa da Nasa

15/02/2022 14:09

O céu não foi o limite para a obstinação da jovem Rosa Maria Miranda. Aos 14 anos, a aluna do nono ano do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é apaixonada por Astronomia – ciência que estuda os corpos celestes do Universo – e pode ter descoberto sete novos asteroides.

Rosa Maria é aluno do nono ano do Aplicação. Foto: Acervo pessoal

Rosa Maria é integrante do projeto O Caça Asteroides MCTI, programa em parceria entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações e o International Astronomical Search Collaboration (IASC) da Nasa, a agência espacial norte-americana. Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a iniciativa tem como propósito popularizar a ciência entre cidadãos voluntários.

Manezinha natural do Campeche, a estudante começou a desbravar o espaço faz alguns anos. O pai e a mãe, que é técnica em Meteorologia e aluna do curso de Geografia na UFSC, foram os maiores incentivadores. “Desde criança sempre fui muito ligada à ciência. Comecei a fazer muitos cursos e, inclusive, um dos primeiros foi um de Astronomia e Astronáutica da UFSC, um curso de extensão. Depois, fiz Astrofísica Geral e passei a me envolver em um monte de projetos”, lembra.

Um dos pontos de destaque do seu precoce currículo é a participação na 1ª Olimpíada Brasileira de Satélites, a Obsat. Junto com outros três alunos do Colégio de Aplicação – Isabella de Freitas Gonçalves, João Vitor da Rosa e Marcos Inácio Bueno – e sob a tutoria do graduando de Física João Batista Vieira Sousa, Rosa Maria formou o time Sagittarius A, que elaborou para a competição o projeto de um nanossatélite de monitoramento dos níveis de gás carbônico (CO2) na estratosfera localizada acima das florestas de mangue do país.

Nasnosatélite ‘CanSat’ da Olimpíada Brasileira. Foto: Acervo pessoal

O projeto foi selecionado em segundo lugar na categoria de Ensino Fundamental II, entre seis aprovados em todo o estado de Santa Catarina, e está em fase de execução. A proposta é desenvolver e testar um satélite CanSat (modelo cilíndrico com o tamanho aproximado de uma lata de refrigerante). Se os testes obtiverem êxito, o satélite será lançado ao espaço por um balão estratosférico e os dados coletados pelo serão analisados para conclusão da pesquisa.
(mais…)

Tags: Colégio de AplicaçãoCurso de Astronomia e AstronáuticaEstágio Colégio de AplicaçãoNASAUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Veleiro ECO da UFSC participará de novas expedições do Projeto AtlantECO

15/02/2022 08:52

Equipe de pesquisadores e voluntários do AtlantECO teve forte presença feminina (Foto: Andrea Freire)

Como parte do Projeto AtlantECO, o Veleiro ECO da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai navegar muito em breve por boa parte da costa brasileira com paradas em diferentes cidades para os Port Calls e pesquisas científicas ao longo do percurso. Os Port Calls do Projeto AtlantECO são eventos de extensão acadêmica que ocorrem em terra e visam promover a Cultura Oceânica e a conscientização ambiental. Estão previstos para ocorrerem em diferentes cidades da costa brasileira, africana e europeia, com a participação de três veleiros de pesquisa oceanográfica: o ECO da UFSC, o Veleiro Tara da Fundação Francesa Tara Ocean e o Eugen Seibold do Max Planck Institute for Chemistry, da Alemanha. Além das ações de extensão, os veleiros e outras três embarcações envolvidas no projeto irão também coletar amostras para pesquisa científica, com ênfase no Microbioma do Atlântico, poluição plástica e conectividade oceânica.

A expectativa é grande para este ano, mas a participação do Veleiro ECO neste projeto internacional (Programa H2020, Chamada Blue Growth), teve início no final do ano passado. Sob a coordenação da professora Andrea Santarosa Freire (CCB/ECZ) e em parceria com o coordenador do Projeto Veleiro ECO, professor Orestes Alarcon (CTC/EMC), o ECO esteve no Rio de Janeiro e em Itajaí, onde foi uma das atrações principais dos Port Calls.
(mais…)

Tags: AtlantECODécada dos OceanosUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVeleiro ECO

Dia das Mulheres e Meninas na Ciência é celebrado com avanços na UFSC

11/02/2022 08:01

O dia 11 de fevereiro é marcado anualmente pelo Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, e é comemorado institucionalmente na UFSC, desde 2021, com ações que visam a busca pela equidade de gênero na ciência e consequentemente na Universidade. No último ano, a UFSC instituiu uma comissão para estabelecer políticas de equidade, lançou um curso para os estudantes de graduação sobre a temática e premiou mulheres cientistas. Em 2022, novos objetivos são traçados com a criação de uma comissão permanente e representativa, e novos avanços que possam ser institucionalizados de forma perene.

“De um ano para cá a UFSC voltou seu olhar para suas mulheres cientistas de uma forma mais presente. Mas é só o começo. Ainda há muito a ser feito”, ressalta a vice-reitora da UFSC, Cátia Carvalho Pinto. “Entendemos que esse é um caminho sem volta e que é fruto da movimentação de toda a nossa comunidade universitária. As mulheres e meninas da UFSC querem ser vistas, querem ser ouvidas, querem que suas pesquisas sejam apoiadas”, salienta a gestora e pesquisadora.

O reitor Ubaldo Cesar Balthazar acredita que cada passo que vem sendo dado é um avanço importante. “Foi realmente um marco em 2021 ter tantas ações visando à equidade na UFSC. Agora é vital que esses esforços sejam continuados, e é isso que temos buscado”, ressalta.

As ações que tiveram destaque em 2021 terão novo investimento em 2022. A UFSC acaba de formalizar a Comissão Permanente de Equidade; os cursos com a temática de Gênero, Diversidades e Equidade ministrados pelo Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (Piape) terão a disponibilidade de recursos para acontecerem em 2022; e a nova edição do Prêmio Mulheres na Ciência, que será lançado no dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher), premiará pesquisadores negras da UFSC.

Saiba mais sobre cada uma das ações e como elas devem ser desenvolvidas ao longo de 2022:

Mulheres e Meninas na Ciência: Comissão de Equidade ganha caráter permanente

Mulheres e Meninas na Ciência: Gênero, Ciências, Diversidades e Equidade tornam-se conceitos debatidos em cursos para mais de 900 pessoas

Mulheres e Meninas na Ciência: prêmio inédito reconhece nove pesquisadoras da UFSC em 2021

 

Veja também:
Série ‘Elas na Ciência’ prestigia trabalho de pesquisadoras da UFSC

 

Textos: Amanda Miranda e Mayra Cajueiro Warren / jornalistas da Agecom / UFSC
Arte: Audrey Schmitz Schveitzer / Agecom / UFSC

Tags: Dia Internacional das Mulheres e Meninas na CiênciaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

‘Vitória da Natureza’: com trabalho da UFSC e da comunidade do Distrito do Saí, SC ganha unidade de conservação

10/02/2022 15:11

Com decreto emitido pela prefeitura de São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina, está oficialmente criado o Refúgio da Vida Silvestre das Nascentes do Saí (REVIS), a mais nova Unidade de Conservação (UC) de proteção integral do Estado e a primeira UC municipal de São Francisco do Sul. Com uma área de 67,07 km² e um perímetro de 64,9 km a REVIS das Nascentes do Saí envolveu o trabalho de uma equipe de professores, profissionais e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em conjunto com a comunidade local. Em setembro de 2021, a Agecom/UFSC fez uma série de reportagens reunindo os principais dados levantados no processo e apresentando os argumentos científicos que indicavam a importância de preservação do local.

“O estudo de base feito pela UFSC para diagnosticar as condições do ambiente foi fundamental para embasar a criação da unidade conservação, auxiliando na determinação do perímetro, objetivos da UC e restrições de uso do território. Contudo, é a partir da publicação de uma lei ou decreto, que uma Unidade de Conservação passa realmente a existir como um espaço juridicamente protegido”, explica o professor Rodrigo de Almeida Mohedano, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, coordenador do projeto que sugeriu a criação da UC.

O professor Orlando Ferretti, do Departamento de Geocências, lembra que para a UFSC e toda a equipe envolvida no trabalho, a criação da REVIS Nascentes do Saí é a realização final, mas também uma nova passagem para a continuidade de pesquisas na região. “Esperamos que o trabalho de extensão e pesquisa sirva de exemplo a outras propostas no Estado, e inspire comunidades e prefeituras para novos estudos visando a criação de áreas protegidas, podendo contar com o apoio da UFSC”, comenta. “É m passo fundamental para a defesa da Natureza no litoral norte de Santa Catarina”, sintetiza.


Além de ser uma região de alta biodiversidade, o Distrito do Saí também tem como diferencial os seus recursos hídricos. Mohedano explica que, nesse sentido, a criação da UC também leva segurança à população. “Apesar de serem agraciados com chuvas abundantes, os municípios localizados nas regiões litorâneas da Mata Atlântica apresentam, em geral, baixa capacidade reservação de água. Deste modo a manutenção do fluxo das nascentes, por meio da preservação da vegetação, é essencial”, argumenta.

Ferretti lembra, ainda, que a região agora protegida é prioritária para a preservação da Mata Atlântica, através da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) e uma Área Importante para Conservação da Biodiversidade e das Aves (IBA), presentes nos limites do Distrito do Saí. “Os estudos foram entregues em 2021 à prefeitura e à comunidade do Distrito do Saí, com destaques para a alta biodiversidade da região do Saí, a boa preservação da área, e o envolvimento da comunidade no sentido de contribuir para a criação de uma área protegida, sonho acalentado há alguns anos pela maioria dos moradores”, pontua.

Agora, o próximo passo da UC será a criação obrigatória de um Plano de Manejo, documento oficial de planejamento das unidades de conservação, que deve abranger a área, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos e formas de conciliar a preservação com atividades econômicas e culturais das comunidades vizinhas. “O plano de manejo deve ser elaborado de forma democrática e participativa, com a identificação dos atores sociais interessados”, destaca Mohedano. “A equipe da UFSC que atuou no Projeto Nascentes do Saí e a comunidade local estão muito felizes com a criação da REVIS e sabemos que esse é o início de uma nova etapa de trabalhos contínuos para a preservação da riqueza natural, tão importante no contexto atual”, finaliza.

Tags: Distrito do SaíNascentes do SaíProjeto Nascentes do SaíREVISUnidade de Conservação

UFSC exigirá comprovante de vacinação contra a Covid-19 para matrícula inicial em cursos de Graduação

10/02/2022 12:06

Os candidatos aprovados nos processos seletivos de 2022 para ingresso em cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) terão que apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19 para poder realizar a matrícula inicial na Universidade.

A obrigatoriedade abrange os aprovados no Vestibular UFSC 2022, no Sistema de Seleção Unificada (SiSU/Enem) e nos processos seletivos complementares ao vestibular: vagas suplementares Grupo Étnico-racial Negro/2022; vagas suplementares Indígenas e Quilombolas/2022; Processo Seletivo UFSC/2022 – Educação do Campo; Vestibular UFSC 2022 – Letras Libras e Vestibular UFSC 2022 – Licenciatura Intercultural Indígena. Também deverão apresentar a comprovação os alunos selecionados nos processos seletivos de transferências e retornos de graduados.

A determinação consta da Resolução Normativa 103/2022/CGRAD, aprovada por unanimidade pela Câmara de Graduação da UFSC, nesta quarta-feira, 9 de fevereiro.

A apresentação dos comprovantes ocorrerá no momento da etapa documental da matrícula. Junto com os demais documentos exigidos usualmente, os aprovados deverão apresentar às Coordenadorias dos cursos um comprovante de imunização com pelo menos uma dose da vacina.
(mais…)

Tags: calouroscomprovante de vacinaçãoFase 2graduaçãoingresso na UFSCUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC divulga boletim de desempenho individual preliminar do Vestibular 2022

08/02/2022 18:09

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta terça-feira, dia 8 de fevereiro, o boletim de desempenho individual preliminar do Vestibular 2022. O candidato pode acessar seu boletim aqui.

Neste ano, os candidatos disputaram 4.521 vagas em 98 cursos de graduação nos cinco campi da Universidade. As provas foram realizadas no sábado e domingo, dias 29 e 30 de janeiro.

Mais informações na página do Vestibular 2022.

Tags: coperveUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVestibularVestibular 2022

HU/UFSC divulga edital de processo seletivo para Residência Médica de Hepatologia

08/02/2022 17:48

A Comissão de Residência Médica (Coreme) divulgou o edital do processo seletivo para Residência Médica de Hepatologia no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh). As inscrições ocorrem no dia 23 de fevereiro (quarta-feira), das 9h às 12h, na Secretaria da Comissão de Residência Médica, 3º andar do Hospital Universitário, podendo ser efetivada pessoalmente ou por procuração.

A prova objetiva está prevista para o dia 3 de março de 2022, com início às 9h, na Coreme. Será composta por questões de múltipla escolha, com cinco alternativas de resposta, das quais somente uma será a correta, com peso de 100% da nota total. O resultado final será divulgado no dia 3 de março, a partir das 14h.

> Acesse o edital

Tags: Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC)HUUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Publicada quinta chamada do Processo Seletivo UFSC 2021.2

08/02/2022 16:44

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou a quinta chamada do Processo Seletivo 2021.2 – ENEM. Os candidatos habilitados devem realizar a matrícula on-line no período de 9 a 11 de fevereiro de 2022 e a matrícula documental de 17 a 25 de fevereiro de 2022.

A matrícula documental será realizada por meio de e-mail à Coordenadoria do curso, conforme presente no edital. A documentação exigida para a matrícula está definida no artigo 4º da Portaria nº 01/PROGRAD/SAAD/UFSC/2022, devendo todos os documentos digitalizados estarem legíveis.

> Quinta chamada do Processo Seletivo UFSC 2021.2

Mais informações em www.dae.ufsc.br

Tags: Departamento de Administração Escolar (DAE)Processo Seletivo 2021.2UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Fase 2: UFSC exigirá comprovante de vacinação de todos os seus trabalhadores a partir de 14 de fevereiro

07/02/2022 11:31

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá exigir de todos os servidores docentes, técnico-administrativos (TAEs) e outros profissionais que exercem suas funções na Universidade a comprovação de esquema vacinal completo a partir do início da Fase 2, em 14 de fevereiro, próxima segunda-feira. A medida foi publicada no Boletim Oficial nesta segunda-feira, 7 de fevereiro.

>> Fase 2 começa em 14 de fevereiro, acesse a Portaria

As regras da Portaria Normativa nº 422/2022/GR são válidas para, além de TAEs e docentes efetivos, professores substitutos, visitantes, colaboradores e voluntários, servidores temporários, empregados públicos anistiados, pesquisadores e/ou bolsistas de pesquisas, trabalhadores terceirizados e estagiários. Será necessário comprovar esquema vacinal completo, o que representa duas doses da vacina contra a Covid-19 e uma dose de reforço; ou uma dose da vacina Janssen, mais o reforço, conforme as orientações da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp). 

Trabalhadores do Colégio de Aplicação (CA) e do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) têm regras específicas, uma vez que ingressam na Fase 3, com aulas presenciais para todos os estudantes neste mês de fevereiro. O CA entrará na Fase 3 a partir de 10 de fevereiro, e o NDI em 14 de fevereiro.

>> Confira as regras para trabalhadores do Colégio de Aplicação e NDI

Pessoas sem o ciclo vacinal completo deverão apresentar, com frequência de cinco dias úteis, resultado do exame RT-PCR negativo, ou outro teste aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realizado nas últimas 72 horas, conforme orientações
(mais…)

Tags: #TodosPelasVacinascoronavírusCovid-19Fase 2gestão coronavírusUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Colégio de Aplicação e NDI voltam às aulas presenciais com exigência de comprovante de vacinação para trabalhadores

07/02/2022 11:27

O Colégio de Aplicação (CA) volta a ofertar ensino presencial em horário integral para todos os seus alunos a partir do dia 10 de fevereiro, e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) a partir de 14 de fevereiro. As datas marcam a entrada na Fase 3 para estes setores, com o retorno às atividades presenciais, acompanhadas de uma série de medidas visando preservar a saúde da comunidade, entre as quais está a exigência de comprovante de vacinação para os trabalhadores. 

Todos os servidores docentes e técnicos administrativos em educação, estagiários, colaboradores terceirizados e qualquer trabalhador que realize atividades no NDI e no CA deverão apresentar comprovação de que realizaram o ciclo vacinal completo de imunização contra a Covid-19 até a data de início das atividades presenciais. A determinação está expressa na Portaria Normativa nº 423/2022/GR.

>> Fase 2: UFSC exigirá comprovante de vacinação de todos os seus trabalhadores a partir de 14 de fevereiro

Quem não puder ser vacinado contra a Covid-19 por contraindicação médica deverá encaminhar à Comissão Médica um atestado justificando a condição, conforme as orientações contidas no site Prodegesp Coronavírus. Os servidores que recusarem a vacinação contra a Covid-19 não poderão frequentar o ambiente escolar e estarão sujeitos “às medidas administrativas cabíveis” definidas na Portaria Normativa nº 424/2022/GR

A forma e os procedimentos para a comprovação de vacinação por parte dos servidores da UFSC estão contidos na Portaria Normativa nº 422/2022/GR. Os procedimentos de envio digital dos documentos estão disponíveis na página Setic.ufsc.br/vacina.
(mais…)

Tags: CEDColégio de AplicaçãocoronavírusCovid-19Fase 3Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisa da UFSC indica que resíduos da reciclagem podem ser utilizados na geração de energia para a indústria

07/02/2022 11:17

Pesquisadora fez um estudo de viabilidade a partir do que os recicladores descartavam no processo (Fotos: acervo pessoal)

Minimizar um problema ambiental, gerar energia limpa e contribuir economicamente com cooperativas de trabalhadores que reciclam resíduos – o ciclo virtuoso da utilização de rejeitos da coleta seletiva para produzir energia foi o foco da pesquisa de mestrado de Eduarda Piaia, defendida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. Ela avaliou a viabilidade da produção dos chamados Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) a partir de um estudo realizado junto a Associações de Catadores de Materiais Recicláveis. O trabalho foi orientado pelo professor Armando Borges de Castilhos Júnior e pode contribuir com as metas da indústria cimenteira para a redução da poluição atmosférica por CO2.

Como resultado, Eduarda identificou que o processo é promissor, mas que, para compensar o custo da instalação de uma planta que transforme lixo em energia, é necessário um grande volume de rejeitos – o que implicaria em estratégias que envolvessem mais de uma cidade na produção. Na prática, essa planta utilizaria os rejeitos coletados no processo de reciclagem, hoje encaminhados para aterros sanitários, para gerar combustível para as indústrias de cimento.

A pesquisadora tem estudado os resíduos sólidos desde o seu trabalho de conclusão de curso, desenvolvido em 2016, também na UFSC. Sua preocupação, até então, era compreender porque o material coletado na cidade e que chegava aos recicladores tinha tantos itens que não podiam ser comercializados e eram descartados. De roupas a matéria orgânica, passando por plásticos específicos que não encontram compradores, esses materiais se perdem no processo e retornam aos aterros sanitários, já sobrecarregados.

Em 2019, no entanto, uma portaria interministerial passou a disciplinar a recuperação energética de resíduos sólidos urbanos, o que seria uma alternativa ao aterramento de resíduos. “Era um assunto super novo e poucas pessoas estavam estudando isso naquele momento. Por uma sugestão do meu orientador, decidi fazer esse estudo de viabilidade técnica, analisando os rejeitos e sua possibilidade de geração de energia”.

Ela já sabia, por conta do TCC, os tipos de rejeitos que chegavam até as cooperativas. Naquele estudo, Eduarda esteve em campo com os recicladores durante o processo de seleção dos materiais que poderiam ser vendidos. Cerca de 20% do material acabava não sendo aproveitado – e foi justamente em torno desse percentual que ela decidiu concentrar suas análises na dissertação.

Para a produção do CDR, a pesquisadora concentrou sua análise na investigação de parâmetros que a levaram a compreender o potencial de geração de energia dos resíduos. A investigação sobre a quantidade de cloro, de mercúrio e do potencial calorífico dos rejeitos fez parte do estudo, que também se baseou nas normas internacionais e na norma ABNT NBR 16.849/2020 para chegar aos resultados.

Amostras e resultados

A pesquisadora coletou, para o estudo, diferentes amostras em três associações de recicladores de Florianópolis: no Norte e Sul da Ilha e na região central. No total, foram 24 amostras de cada associação, separadas em dez categorias, de acordo com o tipo de resíduo coletado.

Eduarda ressalta que alguns tipos de plástico também são descartados como rejeitos, como os de embalagem de macarrão, por exemplo. Mas há outros tipos de materiais que chegam nas associações, como papel higiênico, pilhas, lâmpadas, etc. “Cada cidade e cada região tem uma característica diferente quanto aos rejeitos e, por consequência, um potencial diferente tanto para a reciclagem quanto para o aproveitamento energético”, explica.

As amostras coletadas na pesquisa foram trituradas e levadas para o laboratório. Como principais resultados, o estudo constatou que 60,27% dos rejeitos das associações de catadores do município de Florianópolis podem ser utilizados para a recuperação energética. Entre aqueles a serem aproveitados no processo, 75,26% são embalagens de macarrão e biscoitos, de bolo e papel, que possuem como principal componente do polipropileno (PP) ou película de polipropileno biorientada (BOPP). A pesquisa também indica a necessidade de trituração antes da utilização direta dos rejeitos em fornos de cimenteiras, devido às especificações do processo produtivo.

Outra preocupação da investigação foi estimar as emissões atmosféricas evitadas ao se substituir o combustível convencional de cimenteiras pelo CDR em três cenários baseados nas metas do setor cimenteiro para a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos. Como resultado, verificou-se que em um dos cenários seria possível reduzir em 14,73% a emissão de CO2 no ar.

A pesquisa sugere, como recomendação, que se realizem estudos semelhantes com os resíduos que chegam ao aterro sanitário de Biguaçu, que recebe material de toda a grande Florianópolis e poderia gerar um montante suficiente para justificar um empreendimento desse porte. “Eventualmente, as cidades de Blumenau e Itajaí poderiam, tal como Florianópolis, compor uma massa de rejeitos interessante para o uso como CDR”, indica.

A pesquisadora ainda lembra que além de contribuir com a geração de uma energia mais limpa e com a redução da utilização de aterros, o processo poderia representar possibilidade de renda extra para os recicladores, já que o material, antes desperdiçado, pode passar a ter um custo, garantindo benefícios econômicos ao trabalhador. “A chave para que dê certo é que se conheça a composição gravimétrica dos rejeitos, por isso a importância de se fazer estudos em diferentes regiões”, finaliza.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: aterro sanitáriogeração de energialixoPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Ambientalreciclagemrejeitos

UFSC formaliza acordo com Cátedra Normandia para a Paz, apoiada pela ONU

04/02/2022 16:55

A pró-reitora Cristiane Derani assina termo de adesão à Cátedra Normandia para a Paz, na França, ao lado do presidente da Universidade de Caen, Lamri Adoui. (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) e a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) formalizou recentemente sua adesão à Cátedra Normandia para a Paz, iniciativa apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU). A UFSC é a única universidade brasileira participante.

A Cátedra foi criada por iniciativa da região da Normandia, na França, com apoio das Nações Unidas, com o objetivo de construir uma paz mundial duradoura. Tem participação no Fórum Mundial e em iniciativas internacionais, respeitando a liberdade de cátedra e os valores da paz. Sob o mote “Só teremos paz na Terra quando estivermos em paz com a Terra”, sua atuação é bastante concentrada nas questões ambientais com foco em histórias de sucesso na proteção do meio ambiente.

O acordo assinado pela UFSC tem vigência por três anos, com a possibilidade de renovação. A proposta é que a UFSC possa criar, a partir desse acordo, grupos de pesquisa e interagir com pesquisadores na realização de atividades da Cátedra.
(mais…)

Tags: Cátedra Normandia pela PazFrançaONUPROPGSinterUFSC

Laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC contribui para informe sobre ocorrência de caravelas

04/02/2022 09:00

Caravela encontrada na praia do Campeche. Foto: Alberto Lindner

O Laboratório de Biodiversidade Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) contribuiu para a elaboração de um informe sobre caravelas e sua ocorrência nas regiões Sul e Sudeste do país. O documento descreve esses animais e traz orientações acerca de como proceder em caso de acidentes. As caravelas não causam “queimaduras”, mas sim um envenenamento, geralmente mais grave do que aquele causado pela maioria das espécies de águas-vivas. Seus tentáculos possuem pequenas cápsulas que injetam veneno através de micro arpões, chamados nematocistos, quando acidentalmente tocam a pele humana.

> Acesse a íntegra do arquivo

A iniciativa da produção do informe foi do professor Renato Nagata, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), e é uma parceria com a rede de avistamento de medusas do Uruguai e outras seis universidades do Sul e do Sudeste do Brasil: Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade de São Paulo (USP) e UFSC.

Como agir em casos de acidentes?
– Saia da água imediatamente, porque o envenenamento pode causar câimbras e há risco de afogamento;
– Lave com água do mar para retirar restos de tentáculos aderidos;
– Lave com vinagre por alguns minutos para desativar o veneno e prevenir novas inoculações na pele;
– Amenize a dor com água do mar gelada ou gelo artificial envolto por panos. Essas compressas frias têm efeito analgésico para vários tipos de envenenamentos com caravelas ou águas-vivas.
O que não fazer?
– Nunca urine, nem use substâncias como álcool ou refrigerante sobre a lesão, pois não há comprovação de eficácia dessas substâncias em amenizar os efeitos da lesão;
– Nunca lave com água doce, uma vez que a medida pode aumentar o envenenamento e agravar a lesão;
– Evite usar toalhas, areia ou outro material abrasivo para retirar restos de tentáculos, pois isto também pode aumentar a injeção de toxinas por explodir as cápsulas com veneno.
Para mais informações, acesse as Recomendações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa)

(mais…)

Tags: agua-vivacaravelaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarinavida marinha

UFSC lança edital para transferências e retornos com 2.281 vagas em 39 cursos

02/02/2022 15:46

Estão abertas até 10 de fevereiro as inscrições para o processo seletivo por transferências e retornos para admissão na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). No total, são oferecidas 2.281 vagas em 39 cursos de Graduação nos cinco campi da UFSC – Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville – para ingresso no primeiro semestre letivo de 2022, que terá início em 18 de abril.

De acordo com o edital publicado pelo Departamento de Administração Escolar (DAE), são 794 vagas para Transferência Interna e retorno de aluno abandono da UFSC (Inciso I); 751 vagas para Transferência Externa (Inciso II) e 736 para Retorno de Graduado (Inciso III). O edital contém um quadro com a distribuição das vagas por inciso em cada um dos cursos.

As inscrições são realizadas diretamente junto às Coordenadorias dos cursos, com o envio por e-mail do formulário de inscrição preenchido e dos documentos exigidos. O preenchimento das vagas segue a ordem do edital, mas os critérios de seleção são definidos pelas Coordenadorias. Esses critérios estão publicados e podem ser acessados ao clicar sobre o nome do curso.

O resultado será publicado no dia 18 de março de 2022 na página principal do DAE . Os candidatos selecionados deverão efetivar a matrícula online, sob a orientação das Coordenadorias de Curso, no período de 24 a 28 de março de 2022.

 

Tags: edital de transferências e retornosUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Iniciativa da UFSC é premiada pela Fundação Boticário por soluções inovadoras para desafios do oceano

02/02/2022 08:00

Foto: Site Fundação Grupo Boticário

O projeto Igaú, iniciativa do Veleiro ECO da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi um dos contemplados pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, que irão destinar R$ 3,7 milhões em apoio financeiro para 19 soluções inovadoras para desafios do oceano e regiões costeiras do Brasil. As propostas escolhidas serão executadas ao longo de 12 a 36 meses.

Igaú – que quer dizer alga, em Tupi Guarani – é uma parceria entre a UFSC e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e visa promover a sustentabilidade e resiliência das comunidades estuarinas e costeiras da região de Paranaguá frente aos impactos da poluição. O objetivo do projeto é promover a conservação dos ecossistemas pelo cultivo de algas, conservando e restaurando os serviços ecossistêmicos, como a provisão de alimentos e espaço de lazer. Conforme os idealizadores do projeto, o cultivo e a coleta sustentável de algas gerarão matéria-prima renovável de amplo interesse técnico-econômico e socioambiental com potencial para produção de produtos ecológicos, cuja comercialização será ainda fonte de renda complementar.

“Esse projeto tem uma função social ainda mais relevante de proporcionar conhecimento e soluções alternativas que efetivamente representam formas de resistência local e regional, para tudo isso que a gente está vivendo. Então, pensando desde a poluição até as questões relacionadas às mudanças climáticas, esta iniciativa tem em seu escopo a capacidade de dialogar e nos ajudar em muitos aspectos”, avalia o professor Paulo Horta, docente do Departamento de Botânica do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC.

O processo de seleção

O processo para seleção das propostas vencedoras consistiu em três etapas. Na primeira, um formulário on-line devia ser preenchido com um descritivo breve sobre a proposta. As 40 ideias mais promissoras foram selecionadas para participar do evento CAMP Oceano, com uma programação que previu capacitação virtual com palestras e workshops para desenvolver, aprimorar e aumentar o impacto da solução. No final do CAMP, 25 soluções seguiram para a Fase 3 em um mês de acompanhamento e apoio de mentores para se fazer o detalhamento da proposta a ser executada.

“A proposta inicial era apenas uma ideia, uma vontade de aproximar a Universidade e as populações originárias de Paranaguá e construir soluções baseadas na natureza com conhecimento local e acadêmico. O CAMP Oceano, por meio da organização e dos mentores, foi fundamental para melhor justificar a proposta, de fato, verificar a sua aplicabilidade e planejar a sua execução nos aspectos técnicos, humanos e jurídicos”, afirma Paulo.

Coordenado pela professora Franciane Pellizzari, da Unespar, o projeto Igaú conta com uma equipe formada por docentes, graduandos e pós-graduandos do Laboratório de Ficologia da UFSC, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC e da Universidade Estadual do Paraná. O valor aprovado para a iniciativa foi de R$ 240 mil, mas ainda está sujeito à revisão até a implementação. O projeto tem duração prevista de três anos e deve ser implementado já em 2022.

O professor Paulo Horta destaca a importância da conquista e ressalta a participação da equipe do Veleiro ECO no projeto. “A UFSC tem grande satisfação em ter o Veleiro ECO começando sua jornada como plataforma para estender o alcance da Universidade, sobretudo por meio do seu Departamento de Engenharia Mecânica responsável por sua idealização e construção. O projeto é uma grande conquista para ambas as universidades e caminha no sentido da sustentabilidade e do papel das instituições de ensino e pesquisa no Brasil de promoverem o desenvolvimento social e a conservação da natureza”, finaliza.

Maykon Oliveira/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: Departamento de Engenharia MecânicaGrupo BoticárioLaboratório de FicologiaProjeto IgaúUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVeleiro ECO

UFSC exigirá comprovante de vacina em concursos complementares ao Vestibular 2022

01/02/2022 18:34

A exemplo do que ocorreu no Vestibular UFSC 2022, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai exigir comprovante de vacinação ou teste negativo de Covid-19 nos concursos complementares para ingresso no ano letivo de 2022. As regras estão em editais publicados nesta terça-feira, 1º de fevereiro, pela Comissão Permanente do Vestibular (Coperve).

Os candidatos inscritos nos vestibulares presenciais para Indígenas e Quilombolas, Licenciatura Intercultural Indígena e Letras Libras Presencial deverão apresentar no dia de provas o comprovante de vacinação. A recomendação é que os candidatos acessem o aplicativo ConecteSUS, façam o download e imprimam o comprovante de vacinação. As carteirinhas também são aceitas, desde que estejam em bom estado de conservação e sem rasuras.

Quem não se vacinou ou não tem comprovante poderá apresentar um teste para Covid-19 com resultado negativo realizado no período de até 72 horas antes do dia de provas. Os candidatos que não apresentarem comprovante de vacinação nem testes de Covid com resultado negativo não poderão entrar nos locais de prova.

Os editais completos dos concursos complementares ao Vestibular UFSC 2022, lançados em meados de dezembro de 2021, já previam a exigência de uso de máscara cobrindo nariz e boca durante toda a realização do certame.

Aos candidatos que participarão do concurso para Letras/Libras e que necessitem de leitura labial, será autorizado o uso de uma máscara especial que permita o procedimento.

Também será proibido o consumo de alimentos durante os exames e a aglomeração de pessoas nas proximidades dos locais de prova.

Confira os links para os editais:
Indígenas e Quilombolas
– Licenciatura Intercultural Indígena
Letras Libras Presencial

 

Tags: processos seletivos complementaresUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinavacinaçãoVestibular UFSC 2022

SeTIC traz orientações para gravação de atividades com fim da funcionalidade no pacote Google disponível para UFSC

31/01/2022 13:58

A Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunicou que os usuários do pacote Google que a UFSC utiliza não terão mais disponíveis alguns itens a partir de janeiro de 2022, dentre os quais a gravação de videoconferências. Segundo a SeTIC, a UFSC continua dispondo da solução da Google, mas sem a possibilidade de gravação.

Assim, com o fim da funcionalidade de gravação disponibilizada pela ferramenta Google Meet, a Universidade recomenda que todas as atividades que necessitam de gravação (aulas, reuniões, defesas, etc.) passem a utilizar o recurso disponível pela RNP, ou seja, a Conferência Web e sua integração com o Moodle.

Para utilização desse serviço, a SeTIC apresenta informações em seu Catálogo de Serviços e destaca que a gravação é liberada por padrão na integração com o Moodle, dispensando qualquer liberação de permissão. “Caso, mesmo assim, a preferência seja pelo uso da plataforma Google Meet, faz-se necessário a utilização de outra ferramenta para gravação dos eventos. Existem diversas ferramentas disponíveis, e cada usuário pode optar pela que melhor atenda aos seus objetivos”, orientou a Superintendência em comunicado nesta segunda-feira, 31 de janeiro.

Os atendimentos relacionados à plataforma Conferência Web devem ser direcionados ao e-mail atendimento@rnp.br. Dúvidas e demais atendimentos sobre serviços da SeTIC podem ser encaminhados via Portal de Chamados da SeTIC.

> Leia a íntegra do comunicado:

Orientações para gravações de aulas e reuniões

Ao longo desses dois anos de trabalho e ensino remoto as instituições foram forçadas a se reinventarem para poder continuar com a excelência dos serviços ofertados, mesmo com a mudança repentina na forma de trabalho. Nesse contexto, a tecnologia, dentre elas as ferramentas de videoconferência, tiveram papel fundamental.

No caso da UFSC, desde antes da pandemia já dispúnhamos de plataforma de vídeo, utilizada principalmente em defesas de teses e dissertações, a qual era desenvolvida pela RNP. Porém, no início, com o aumento repentino da demanda pela solução por instituições de todo o Brasil, tal plataforma enfrentou alguns problemas de instabilidade. Portanto, como uma alternativa, a UFSC assinou acordo de parceria com a Google e passou a dispor também da solução Google Meet e, em conjunto, as soluções ofertaram as condições para que nossas atividades fossem exercidas com a qualidade que é nossa marca reconhecida.

Ao longo do último ano a Google informou todos os usuários do pacote do qual a UFSC dispõe que alguns itens não estariam mais disponíveis a partir de janeiro de 2022, dentre os quais destaca-se a gravação das videoconferências. A UFSC continua dispondo da solução da Google, mas sem a possibilidade de gravação.

Assim, com o fim da funcionalidade de gravação disponibilizada pela ferramenta Google Meet, a UFSC recomenda que todas as atividades que necessitam de gravação (aulas, reuniões, defesas, etc.), passem a utilizar a ferramenta disponibilizada pela RNP, ou seja, a Conferência Web e sua integração com o Moodle. Isso porque esta plataforma passou por muitas melhorias ao longo desses dois anos e hoje consegue suportar as demandas da nossa instituição.

Para utilização desse serviço, a SeTIC disponibiliza informações em seu Catálogo de Serviços. Destaca-se que a gravação é liberada por padrão na integração com o Moodle, dispensando qualquer liberação de permissão.

Caso, mesmo assim, a preferência seja pelo uso da plataforma Google Meet, faz-se necessário a utilização de outra ferramenta para gravação dos eventos. Existem diversas ferramentas disponíveis, e cada usuário pode optar pela que melhor atenda aos seus objetivos.

O LED/UFSC compilou um material completo sobre diversas ferramentas de apoio ao ensino remoto, no qual você encontra as principais características do software, vantagens e desvantagens, além de um vídeo com a etapa de inserção de cenas e fontes na ferramenta.

Atendimentos relacionados à plataforma Conferência Web devem ser direcionados ao e-mail atendimento@rnp.br. Dúvidas e demais atendimentos sobre serviços da SeTIC podem ser encaminhados via Portal de Chamados da SeTIC.

Tags: Google MeetSeTICSuperintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC terá 1.930 vagas para ingresso pelo SiSU; confira o edital

31/01/2022 13:26

Com 1.930 vagas disponibilizadas em 102 cursos de seus cinco campi – Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville -, a UFSC lançou, na quinta-feira, 27 de janeiro, o edital do processo seletivo que utilizará o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para seleção de candidatos ao provimento de 30% das vagas para ingresso no ano letivo de 2022. A seleção será efetuada com base nos resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021. O processo é regulado pelo Ministério da Educação.

 Conforme o edital da Secretaria de Educação Superior do MEC, as inscrições para a primeira edição de 2022 do Sistema de Seleção Unificada poderão ser feitas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico http://sisu.mec.gov.br, durante o período de 15 a 18 de fevereiro de 2022, observado o horário oficial de Brasília-DF. O processo seletivo do SiSU terá uma única chamada, cujo resultado será divulgado no dia 22 de fevereiro.

A manifestação de interesse dos candidatos em participar da lista de espera deve ser feita por meio da página do SiSU na internet, no período de 22 a 28 de fevereiro de 2022. Os prazos e procedimentos para convocação e matrícula dos candidatos selecionados da lista de espera serão divulgados no site sisu2022.ufsc.br após a matrícula dos candidatos convocados em primeira chamada.

O edital da UFSC contém os anexos que especificam o número exato de vagas para o primeiro e o segundo semestre dos cursos de cada campus, além das referências às vagas reservadas para as políticas de ações afirmativas e dos pesos e pontos de corte – notas mínimas – necessárias para o ingresso. Para os cursos com entradas previstas no primeiro e no segundo semestres letivos de 2022, serão convocados para o primeiro semestre os candidatos melhor classificados em cada modalidade. Os demais classificados terão ingresso no segundo semestre.

Os candidatos interessados em concorrer às vagas disponibilizadas pela UFSC deverão verificar as informações constantes do Termo de Adesão desta Instituição ao primeiro processo seletivo de 2022 do SiSU. O termo está disponível no site sisu2022.ufsc.br, onde os candidatos encontrarão também todas as informações sobre o processo seletivo.

De acordo com os termos do edital, “os procedimentos, as normas, as datas e os horários para matrícula de todos os candidatos classificados estarão contidos em portaria de matrícula a ser disponibilizada no site dae.ufsc.br”. O documento ainda lembra que é de responsabilidade exclusiva do candidato a observância dos procedimentos e dos prazos estabelecidos nos editais e nas normas que regulamentam o SiSU, bem como o respeito aos horários de atendimento na instituição e a apresentação dos documentos exigidos para a matrícula.

Saiba tudo sobre o processo seletivo e sobre seu cronograma em sisu2022.ufsc.br

Tags: Enemingresso na UFSCSistema de Seleção UnificadaSiSU 2022UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisa da UFSC pode ajudar a reconstruir propriedades do oceano através de dados sísmicos

31/01/2022 11:25

Equipamento do estudo sendo lançado no oceano (Fotos: Luiz Antonio Pereira de Souza)

Uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina pode ajudar a reconstruir as propriedades do oceano e beneficiar a indústria nacional. O estudo, conduzido de forma multidisciplinar, é relacionado ao campo da Oceanografia Sísmica – e possibilita, por meio de registros sísmicos, que se obtenha a velocidade do som na coluna de água, sua temperatura e salinidade, em detalhes, gerando dados sobre o desconhecido oceano.

A ideia é incorporar uma nova metodologia para posicionar os campos de óleo de forma mais precisa. Para isso, os pesquisadores tradicionalmente utilizam equações que incorporam medidas da temperatura e da salinidade da água, mas a possibilidade de utilizar a velocidade do som, por meio de seus registros sísmicos, pode definir a posição dos poços e também captar outros dados e registros desconhecidos presentes nas águas, com maior resolução espacial.

Por analogia, o trabalho pode ser considerado semelhante ao que se vê nas técnicas de ultrassom médico. Fontes acústicas emitindo pulsos e disparos, dispostas na coluna de água, irão gerar uma onda acústica – um som – , em que cada pulso é um evento registrado. O perfil da velocidade do som na coluna de água é formado a partir da geração de milhares de imagens a cada disparo destes. O estudo é financiado pela Petrobras com base na participação especial, de acordo com a Lei Nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que estabelece para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a atribuição de estimular a pesquisa e a adoção de novas tecnologias para o setor. A coordenação é do professor Antonio Henrique da F. Klein.

Hoje, por exemplo, para fazer esse trabalho e identificar a temperatura, salinidade e velocidade do som no oceano, é necessário que uma embarcação totalmente parada libere e recupere um cabo contendo vários sensores. Além de toda a logística para a obtenção de dados pontuais, o tempo também se torna um fator a ser considerado, já que essa ação ocorre espaçada por quilômetros, em média, a depender da malha escolhida para os cruzeiros.

“O uso da sísmica de reflexão para prospecção e monitoramento geológico é uma prática comum na indústria de petróleo para a caracterização das propriedades físicas de rochas e fontes de hidrocarbonetos que estão alocados abaixo do substrato terrestre”, contextualiza o pesquisador Francisco Carlos Lajus Junior. Esta técnica, segundo ele, quando aplicada à coluna de água, também permite a visualização de grandes estruturas oceânicas, em um nível de detalhe muito maior do que técnicas mais comuns.

De acordo com o pesquisador, assim como a atmosfera, o Oceano está dividido em várias camadas – onde os processos ainda são desconhecidos mesmo pela ciência. Conhecer melhor essas propriedades por meio das técnicas da oceanografia sísmica também possibilita predições mais concretas. Lajus vê o desenvolvimento desta técnica como uma possibilidade tanto de atender à área mais acadêmica de estudos do comportamento oceânico e da sua relação climática, como também à indústria, já que oportuniza a caracterização do que ocorre durante a exploração e produção de poços de petróleo, contribuindo com o desenvolvimento sustentável ao oferecer mais precisão aos processos.

Frentes de trabalho

Foto: Luiz Antonio Pereira de Souza

O projeto busca integrar diversas frentes científicas, envolvendo campos como os da oceanografia física, processamento e tratamento de sinais sísmicos, simulação numérica de propagação de ondas e estudos de técnicas de inversão. A finalidade geral é aprimorar as técnicas para a reconstrução das propriedades do oceano e caracterização do seu comportamento.

O estudo envolve três frentes de trabalho, sendo a primeira interessada na oceanografia física. Os dados sobre o comportamento do oceano em um determinado local e período de tempo serão obtidos de fontes diversas e analisados buscando-se extrair padrões. “Todas estas informações servem como subsídio no desenvolvimento das outras frentes, seja como forma de validação dos resultados, ou de caráter complementar, buscando uma melhoria na reconstrução destas estruturas”, explica o pesquisador.

A equipe também atua estudando os dados de Ocean Bottom Nodes (OBNs), equipamentos compostos de sensores colocados no fundo oceânico durante um monitoramento sísmico. “Temos uma hipótese de que estas mesmas reflexões, que podem ser captadas na superfície do oceano em levantamentos tradicionais, onde cabos são rebocados junto com uma embarcação, possam talvez ser percebidas também por estes nodes”. Se a hipótese for confirmada, deve levar benefícios diretos para a indústria de óleo e gás.

Ainda, a pesquisa busca o desenvolvimento de novas formas de processamento e aplicação em técnicas de inversão de dados da sísmica de reflexão para a recuperação das propriedades oceânicas. De acordo com Lajus, o Brasil tem um acervo extenso destes dados, que podem ser investigados e usados para uma melhor caracterização do comportamento do mar em praticamente toda a costa brasileira. “Acreditamos que isto possa ser o início do desenvolvimento de técnicas voltadas a uma maior caracterização do comportamento oceânico considerando mais variáveis, contribuindo assim tanto para o desenvolvimento da indústria nacional como o bem estar social e ambiental, que é igualmente necessário”, pontua.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: comportamento do oceanodados sísmicosOceanografia sísmicaVelocidade do som na coluna de água