UFSC ajudou a formar indígenas que vão atuar no Ministério dos Povos Indígenas

23/01/2023 10:15

Joziléia, Sonia Guajajara e Kerexu em aula magna da Licenciatura Intercultural Indígena (Foto: Henrique Almeida / Agecom-UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve um papel relevante na trajetória de vida de duas mulheres indígenas que acabam de ser indicadas para cargos importantes no recém-criado Ministério dos Povos Indígenas (MPI). Joziléia Kaingang será a Chefe de Gabinete e Kerexu Yxapyry assumiu o cargo de Secretária de Direitos Ambientais e Territoriais Indígenas.

Joziléia é doutoranda e mestre em Antropologia Social e foi coordenadora pedagógica da Licenciatura Intercultural Indígena (2016-2020). Participou da decisão importante de aprovar o uso das línguas indígenas brasileiras para acesso à pós-graduação, atuou em defesa da comunidade indígena e da universidade pública e gratuita para todos. É ativista dos direitos das mulheres indígenas e co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA).

A representante do povo Kaingang conta sobre sua participação no Ministério e quais desafios tem pela frente. “Sobre a minha presença aqui no ministério, nós já temos as formações das secretarias e gabinete. O nosso pensamento é o de ter a diversidade dos povos indígenas, das regiões, biomas, territórios indígenas dentro da pasta. Para nós esse momento que vivemos de pensar as secretarias do ministério, as ações, a composição e o alinhamento com o governo atual é muito importante”, afirma a chefe de gabinete.

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UFSC sedia seminário sobre línguas indígenas do Sul da Mata Atlântica

13/09/2022 09:41

O III Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica, voltado à divulgação de políticas linguísticas envolvendo três línguas indígenas faladas no sul da Mata Atlântica, será realizado nos dias 20 e 21 de setembro, no auditório de Centro de Comunicação e Expressão (CCE). O evento é resultado de uma parceria entre estudantes indígenas, docentes do curso de Licenciatura Intercultural Indígena (LII) e o grupo de Políticas Linguísticas Críticas e Direitos Linguísticos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL).

A iniciativa agrega estudantes, professores e pesquisadores indígenas em torno da divulgação e defesa das línguas indígenas Guarani, Kaingang e Xokleng-Laklãnõ, faladas pelos povos indígenas que vivem na parte meridional do bioma Mata Atlântica: Guarani (Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Kaingáng (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Xokleng (Santa Catarina). O evento busca valorizar o protagonismo de pesquisadores indígenas na promoção dos debates e reflexões, bem como na participação ativa na organização de atividades do evento.

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O Seminário celebra o Ano Internacional das Línguas Indígenas (International Year of Indigenous languages – IYIL2019), conforme definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em atenção à cultura e à riqueza linguística desses povos.

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UFSC oferece mais de 300 vagas por meio de processos seletivos complementares

14/12/2021 11:00

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nestas segunda e terça-feira, 13 e 14 de dezembro, os editais para cinco processos seletivos e concursos complementares ao Vestibular UFSC 2022. No total, serão oferecidas 376 vagas.

Foram publicadas as regras para os processos seletivos das vagas suplementares para indígenas (22 vagas) e quilombolas (9); das vagas suplementares para negros (pretos e pardos – 210 vagas, sendo duas por curso); processo seletivo para Educação do Campo (50); vestibular para Licenciatura Intercultural Indígena (45); e vestibular para Letras/Libras na modalidade presencial (40). Os aprovados ingressarão na UFSC durante o ano letivo de 2022.

As inscrições para todos esses processos seletivos poderão ser feitas de 4 a 20 de janeiro de 2022, exclusivamente pela internet. Cada concurso terá um site específico onde, além das inscrições, os candidatos realizarão procedimentos como correção de dados da inscrição e apresentação de recursos, receberão informações de confirmação de inscrição, locais de provas, editais complementares e avisos. Os resultados dos pedidos encaminhados e as listas de classificados também serão publicados nestes sites.

A maioria dos concursos prevê a realização de provas, mas também serão adotadas outras modalidades de seleção. O processo seletivo para ingresso no curso de Licenciatura em Educação do Campo – área de Ciências da Natureza e Matemática fará a classificação com base no histórico escolar do Ensino Médio (curso de segundo grau ou equivalente). Já o edital das vagas suplementares para negros utilizará notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das edições de 2019, 2020 ou 2021.

Nos casos em que haverá realização de provas, será exigido o uso de máscara cobrindo nariz e boca durante toda a realização do certame. Aos candidatos que participarão do concurso para Letras/Libras e que necessitem de leitura labial, será autorizado o uso de uma máscara especial que permita o procedimento. Também será proibido o consumo de alimentos durante os exames e a aglomeração de pessoas nas proximidades dos locais de prova.

As reservas de vagas da Política de Ações Afirmativas serão aplicadas nos processos seletivos, com exceção do vestibular para Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e dos processos seletivos para as vagas suplementares de negros, indígenas e quilombolas.

Confira os links para os editais dos processos seletivos:

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UFSC sedia ‘II Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaingang e Laklãnõ/Xokleng’

05/11/2019 13:20

A Licenciatura Intercultural Indígena (LII) da UFSC e o Programa de Pós-Graduação em Linguística promovem o II Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica: Guarani, Kaingang e Laklãnõ/Xokleng nos dias 7 e 8 de novembro.

O II Seminário de Línguas Indígenas do Sul da Mata Atlântica é fruto de um diálogo entre o curso de Licenciatura Intercultural Indígena e o Programa de Pós-Graduação em Linguística. O evento busca divulgar resultados de pesquisas e de experiências pedagógicas envolvendo alunos e professores indígenas do curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, com enfoque nas práticas envolvendo as línguas indígenas – guarani, kaigang e xokleng. Em atenção ao ano internacional das línguas indígenas (Unesco), o evento abordará a importância do estudo e da pesquisa em línguas indígenas para a manutenção da pluralidade cultural e discursiva dos grupos falantes dessas línguas.

As inscrições podem ser realizadas aqui.

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Encontro debate propostas e desafios para a educação indígena diferenciada

29/10/2019 11:12

A Licenciatura Intercultural Indígena (LII) da UFSC, em parceria com a Ação Saberes Indígenas na Escola (ASIE), realiza a atividade-acadêmico-cientifico-cultural (AACC) “Educação Indígena Diferenciada: Avanços, Desafios e Propostas”, com Edson Kayapó (professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-raciais na UFSB).

O evento ocorre no dia 6 de novembro, no Auditório do Bloco E do Centro de Filosofia e Ciências Humans (CFH) da UFSC.

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UFSC homenageia Marcondes Namblá no Templo Ecumênico

09/01/2018 13:00

Professor, guerreiro, amigo, líder: assim Marcondes Namblá foi qualificado na homenagem póstuma promovida pela Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica e pela UFSC na manhã chuvosa de terça-feira, 9 de janeiro, no Templo Ecumênico. Marcondes faleceu no dia 2 de janeiro após ser brutalmente espancado na madrugada do Ano Novo, em Penha, litoral Norte do Estado. Marcondes se formou  na UFSC em abril de 2015, na Licenciatura Intercultural, e desenvolvia atividades de ensino na escola Laklãnõ.

Além de demonstrar respeito à memória de Marcondes, o ato serviu também para pedir que a justiça seja feita. O reitor em exercício da UFSC, Alexandre Marino, entregou um documento à família, um louvor a Marcondes, recebido por Nanblá Gakran, professor da Licenciatura Intercultural e primo do falecido. “Eu me sinto muito triste de termos perdido um amigo, um professor. Foi um abalo muito grande, sou muito sensível, mas a vida continua. O trabalho dele, de preservação da cultura e história, vai permanecer”.
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Projeto de extensão do Núcleo de Desenvolvimento Infantil promove troca cultural

18/08/2016 09:49
Crianças participam de ciranda, durante atividade do projeto "Este Lugar também é Seu", no NDI. (Foto: Divulgação)

Crianças participam de ciranda, durante atividade do projeto “Este Lugar também é Seu”, no NDI. (Foto: Divulgação)

O projeto Este Lugar Também É Seu, desenvolvido no primeiro semestre de 2016, no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), recebe alunos matriculados em escolas públicas municipais e conveniadas para um dia de atividades, e também oferece acolhimento para crianças indígenas, filhos de estudantes de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (LII). A proposta é integrar as crianças do Núcleo com outras crianças, possibilitando a troca de experiências e culturas em atividades de exploração e convívio nos espaços do NDI.

“A proposta é receber as crianças em ocasiões pontuais, para aproveitar os parques e seus brinquedos, os espaços arborizados e amplos e desenvolver diferentes atividades”, explica Dalânea Cristina Flôr, autora do projeto e pedagoga Técnica-Administrativa em Educação (TAE) da UFSC. “Algumas escolas públicas e especialmente as conveniadas às vezes têm um espaço limitado, muitas vezes têm parques muito pequenos, com pouca ou nenhuma árvore, com poucos espaços alternativos além das salas de aula. A ideia é estender esses espaços do NDI e os conhecimentos ali presentes para as crianças visitantes”, complementa. Por sua vez, os estudantes de Licenciatura Indígena vêm à UFSC para ter aulas em três períodos de cerca de 15 dias a cada semestre, muitas vezes trazendo seus filhos pequenos. No primeiro semestre, as crianças indígenas foram recebidas uma vez a cada vinda à UFSC, no NDI, no segundo semestre a previsão é aumentar o número de dias deste acolhimento no Núcleo e ampliar para outros espaços para a infância na Universidade. 
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UFSC divulga lista de aprovados no curso de Licenciatura Intercultural Indígena

02/03/2016 11:48

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou a lista de aprovados no vestibular para o curso de Licenciatura Intercultural Indígena  nesta quarta-feira, 2 de março. São 45 vagas distribuídas igualmente entre os povos guarani, kaingang e Xokleng-Laklãnõ.

O curso oferece uma formação para docência nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, segmentada em duas áreas – Licenciatura do Conhecimento Ambiental e Licenciatura em Artes e Linguagens, com o tema norteador “Territórios e Conhecimentos Indígenas no Bioma Mata Atlântica”.

A carga horária do curso é de 3888 horas/aula com regime presencial especial, divido em: tempo universidade e tempo comunidade conforme os pressupostos da pedagogia da alternância. As aulas serão realizadas no campus da UFSC e também em terras indígenas.

Os aprovados no vestibular devem confirmar interesse na vaga até o dia 18 de março, enviando os dados pessoais para o e-mail: licenciaturaindigena@cfh.ufsc.br (incluindo nome completo, CPF, endereço, e-mail e telefone), ou Sedex postado até 16 de março para a Coordenação do Curso, no seguinte endereço: Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Filosofia e Ciências Humanas – Departamento de História – Curso: Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica – Campus Trindade – Florianópolis (SC) – CEP: 88040-900.

A matrícula presencial será nos dias 25 e 26 de abril, na Coordenação do Curso, Sala 303 do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH/UFSC das 8h às 18h.

Mais informações no site.

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Vestibular Licenciatura Indígena da UFSC: confira local de prova

12/02/2016 09:37

brasao_261O curso Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, da UFSC, realiza seu vestibular no dia 21 de fevereiro, das 14h às 19h, em etapa única, composta de prova objetiva e redação. Consulte o local de prova.

Data e horário:

21/02/2016 – das 14h às 19h
Conhecimentos Gerais: 20 questões objetivas.
Língua Portuguesa: 10 questões objetivas.
Redação em Língua Indígena.

Mais informações no edital do concurso.

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A festa não esquece a luta na abertura do III Encontro Nacional de Estudantes Indígenas

30/09/2015 08:42

A cerimônia de abertura do III Encontro Nacional de Estudantes Indígenas (Enei)  terminou com dança em roda na noite dessa segunda-feira, 28 de setembro, no auditório Garapuvu, antes do convite para a confraternização logo em seguida, no Centro de Convivência. O clima era festivo, com diversas apresentações e manifestações culturais, mas, em nenhum momento, alguém esqueceu que a ocasião também representa parte de uma luta que prossegue.

Jibran Patté, representante dos xokleng que fez o primeiro discurso da noite, prometeu: “Será uma linda semana, com os tambores e os maracás que trouxemos”. E os maracás soaram no auditório durante toda a noite, junto com os aplausos que sublinhavam a atenção à questão maior: “A terra é um pedaço de nós, e tudo o que a toca nos toca também”, destacou.

Após a composição da mesa, o Hino Nacional foi executado por músicos kaingang em duas versões: português e kaingang. Em seguida, o Coral do Povo Indígena Guarani se apresentou e mostrou uma abordagem diferente, mântrica e espaçada, no tempo e estrutura da música. Primeiro da mesa a falar, o coordenador do evento, Paulo Capela, elogiou a iniciativa de trazer para a UFSC o evento. O representante do Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinaman Tuxá, observou que “ninguém veio para brincar, se divertir ou a passeio. Viemos para construir políticas de permanência na Universidade”. Ana Patté, graduada da UFSC em Licenciatura Intercultural Indígena e integrante da comissão organizadora do evento, disse: “Temos que ser protagonistas da nossa história”. Edinaldo Xukuru, representante da Universidade Federal de São Carlos (SP), que sediou o primeiro Enei, considerou que o movimento teve avanços, mas ainda são muitos os desafios. Simone Eloy, da Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), onde foi realizado o segundo encontro, falou da importância de que “a universidade se pinte de povo, não o povo se pinte de universidade”.

Mas a fala mais aplaudida da noite, de pé, foi a de Rossandra Cabreira, representante da aldeia Kaiowá Jaguapiru, em Dourados (MS). “A gente vê nosso povo sendo massacrado, e ninguém faz nada. O que nós, acadêmicos, podemos fazer? A gente luta com as nossas armas, as da aprendizagem e do conhecimento; mas vemos os índios sendo obrigados a cumprir a lei e eles não. Eles podem matar 20, mas quem escapar vai voltar e continuar a resistência, até o fim”, garantiu. Teresa Dill, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), que discursou em seguida, notou que, após as palavras de Rossandra, pouco mais havia a acrescentar, mas reafirmou o compromisso da instituição com as lutas do povo indígena.

Nildo Ouriques, presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela), falou da relação do modelo de capitalismo adotado pela sociedade brasileira com a continuidade da opressão e a tentativa constante de embranquecimento da população do país. Também comentou a importância do contato com povos indígenas de outros países da América Latina. João Mauricio Farias, da Fundação Nacional do Índio (Funai), comparou as agressões aos indígenas brasileiros com a Faixa de Gaza. Várias das falas citaram também a formatura da primeira turma de Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC, em abril, e a reitora Roselane Neckel lembrou o início do curso: “Muita gente não entendeu quando os primeiros estudantes entraram no CFH, mas isso mudou”.

Depois de a mesa de autoridades ser desfeita, a cerimônia tomou rumo mais informal, com mais apresentações e manifestações culturais. Primeiro, representantes laklãnõ/xokleng apresentaram uma música de agradecimento, composta especialmente para a ocasião. A partir daí, vários mostraram músicas e danças, até o final, quando os presentes, índios e não índios, foram todos convidados a celebrar em uma grande roda sobre o palco. O encontro continua até esta sexta-feira, 2 de outubro, com palestras, seminários, debates, mostras culturais e representantes de povos indígenas de todo o Brasil.


Fábio Bianchini/Jornalista da Agecom/Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC
fabio.bianchini@ufsc.br

Revisão: Claudio Borrelli/Revisor de Textos da Agecom/Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC
claudio.borrelli@ufsc.br

Fotos: Henrique Almeida/Agecom/Diretoria-Geral de Comunicação/UFSC
henrique.almeida@ufsc.br

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Diversidade, emoção e conquista: primeira formatura de Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC

10/04/2015 17:14

O juramento na colação de grau da primeira turma de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC, na noite de quarta-feira, 9 de abril, falava de cultura, liberdade, autonomia, luta pela terra, autodeterminação, alegria e crianças sadias. Os discursos reiteravam a preocupação com o futuro e com manter tradições e costumes para os filhos. Pois eles estavam lá. Mais ainda do que a média habitual das formaturas, a cerimônia estava repleta de crianças, famílias e amigos, muitos dos quais vieram de longe para a ocasião: os formandos – das etnias guarani, kaingang e laklãnõ/xokleng  são provenientes do Mato Grosso do Sul (MS), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS).

Primeira formatura Licenciatura Indígena - Foto Henrique Almeida-75

Adelino Gonçalves foi o primeiro formando da noite. Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Foto: Henrique Almeida/Agecom/DGC/UFSC

Reitora concede grau a Armandio Bento. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

Pouco antes do início da cerimônia, o kaingang Armandio Bento, 48 anos, (“21 deles como professor”, faz questão de ressaltar) não aparentava nervosismo. “Estou tranquilo e muito feliz. Agora poderei trabalhar com turmas mais avançadas, e podemos aprimorar as escolas indígenas na minha cidade”, comemorava. A cidade a que ele se refere é Redentora, no Oeste do Rio Grande do Sul (RS), com população de pouco mais de 10 mil pessoas. “Nossas principais atividades lá são o artesanato e a agricultura, e queremos continuar com essas coisas, mas também levar mais saúde e valorizar cada vez mais o estudo”, prevê.

Familiares e amigos que vieram com os formandos já se reuniam nos arredores do Centro de Cultura e Eventos desde o meio da tarde. Os trajes de formandos e convidados mostravam a diversidade também no estilo.
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Licenciatura Intercultural Indígena da UFSC forma primeira turma nesta quarta

07/04/2015 17:55

A Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (LII) da UFSC forma sua primeira turma nesta quarta-feira, 8 de abril, às 19h30, no Centro de Cultura e Eventos. O curso, iniciado em fevereiro de 2011, é composto por alunos Guarani, Kaingang e Laklãnõ/Xokleng, provenientes dos estados de Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e tem como fundamento a questão territorial. Daí seu eixo norteador denominar-se “Territórios Indígenas: A questão fundiária e ambiental no Bioma Mata Atlântica”.

Todos os cursos de Licenciatura Intercultural Indígena no Brasil pressupõem metodologicamente a instituição da pedagogia da alternância, que viabiliza a experiência que agrega Tempo-Universidade (TU) e Tempo-Comunidade (TC). O TU é constituído por períodos presencias e intensivos de formação no campus de Florianópolis e/ou nas escolas em Terras Indígenas ou o mais próximo delas. Já o TC destina-se a estudos orientados, projetos de pesquisa e de intervenção comunitária. No TC, a participação de sábios e especialistas indígenas foi um recurso para a aprendizagem.

No segundo semestre de 2013, os acadêmicos optaram por terminalidades e ênfases de seu interesse: Linguagens – Línguas Indígenas; Humanidades – Direitos Indígenas e Conhecimento Ambiental – Gestão Ambiental, visando complementar a Terminalidade Infância.
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Licenciatura Intercultural Indígena promove evento com benzedor Luciano Barreto

29/07/2014 08:25

AACC.Luciano BarretoO curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica promove – no dia 30 de julho, quarta-feira, às 13h30min – palestra com Luciano Barreto (kumu, benzedor), da etnia tukano, da região do Alto Rio Negro, noroeste amazônico. Além da língua tukana, Barreto é falante de mais 12 línguas indígenas dessa região.

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‘Vivência com Povos Indígenas’ será nesta quinta no Colégio de Aplicação

12/05/2014 14:57

O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC promove o “Vivência com Povos Indígenas – Arqueologia Colaborativa e Povos Indígenas: Experiências na Amazônia e Brasil Central”, no dia 15 de maio (quinta-feira), às 18h30min, no auditório do Colégio de Aplicação, com Fabíola Andrea Silva, professora e pesquisadora do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).
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Alesc homenageia o antropólogo Egon Schaden nesta quinta

04/07/2013 14:17

Egon Schaden. Foto: Acervo pessoal

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) realizará Sessão Especial em homenagem ao centenário de nascimento do antropólogo catarinense Egon Schaden. A Sessão acontecerá exatamente no dia do centenário, em 4 de julho de 2013, às 19 horas, e contará com a presença do filho mais velho do antropólogo, o também professor Reimar Schaden. A apresentação do antropólogo Egon Schaden será realizada pelo professor Pedro Martins, antropólogo e professor da Udesc, que desenvolve pesquisa relativa à vida e obra do homenageado.
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