UFSC promove ação voltada para a saúde dos pescadores em parceria com Governo do Estado

24/06/2024 11:59

Representantes das instituições parceiras reuniram-se na UFSC para acertar detalhes da primeira ação do projeto PeSC-Saúde. Foto: Luís Carlos Ferrari/Secom/UFSC

Atendendo ao Convite da Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca (SAQ) do Estado de SC, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será parceira em uma ação voltada à saúde dos pescadores da Grande Florianópolis. A primeira ação do projeto PeSC-Saúde será realizada na Barra da Lagoa, em 29 de junho, Dia de São Pedro, o padroeiro dos pescadores. A parceria envolve também a Secretaria de Saúde do Estado, a Prefeitura Municipal de Florianópolis e a Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc).

Esta ação de extensão voltada para o atendimento à saúde dos pescadores será realizada por estudantes e professores de vários departamentos do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC, envolvendo serviços em dermatologia (detecção do câncer de pele), oftalmologia (detecção de lesões na retina), estomatologia (detecção de lesões malignas da boca e dos lábios), análises clínicas em exames de sangue, glicemia capilar e aferição de pressão arterial (para avaliação do risco cardiológico), somadas a ações de educação para saúde. Os atendimentos serão realizados no Conselho Comunitário da Barra da Lagoa, das 9h às 12h e das 13h30 às 16 horas.

No exame dermatológico, os profissionais do CCS farão imagens em alta resolução de eventuais lesões, que serão enviadas e analisadas em tempo real por meio da plataforma Telessaúde da UFSC. Os diagnósticos e resultados de exames serão enviados posteriormente para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Barra da Lagoa. O atendimento aos pescadores envolverá cerca de 20 pessoas entre estudantes dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Medicina, Odontologia e docentes dos departamentos de Saúde Pública, Clínica Médica, Cirurgia, Análises Clínicas, Enfermagem e Odontologia.

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Laboratório de Moluscos Marinhos comunica produtos excedentes para comercialização

28/03/2018 09:36

O Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) que integra o Departamento de Aquicultura do Centro de Ciências Agrárias (CCA/UFSC) comunica a disponibilidade de sementes de ostras do pacífico excedentes produzidas por sua unidade de pesquisa, extensão e ensino, situada na Estação de Maricultura Prof. Elpídio Beltrame, na Servidão dos Coroas, 503 (Barra da Lagoa).

Em atendimento a Portaria Normativa No 68/2016/GR, de 23 de fevereiro, que regulamenta essa atividade no âmbito da UFSC, torna pública, então, a oferta para comercialização do excedente que não foram aproveitados pelas unidades universitárias. Encontra-se disponível para venda um lote de 2.537.000 sementes diploides de ostras do pacífico ao valor de R$ 20,00 o milheiro.

O valor do milheiro é baseado no histórico de custos do Laboratório de Moluscos Marinhos e no preço praticado por laboratório privado em Santa Catarina.

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UFSC vai substituir árvores não-nativas do Bosque do CFH, Fazenda da Ressacada e Barra da Lagoa

30/01/2018 10:08

Bosque do CFH, em Florianópolis, é um dos lugares da Universidade onde haverá remoção de árvores exóticas e plantio de árvores nativas. (Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá substituir a partir de fevereiro árvores exóticas não-nativas (eucaliptos, casuarinas e pinheiros) de três locais do campus de Florianópolis: no Bosque do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), na Fazenda Experimental da Ressacada e na Estação de Maricultura Elpídio Beltrame, na Barra da Lagoa. Entre os motivos estão questões ambientais, de segurança e o cumprimento da Lei Municipal n° 9.097/2012, que determina a remoção e a substituição de árvores exóticas por espécies nativas até 2022. Nas áreas de retirada das árvores será realizado reflorestamento gradual com vegetação nativa.

A administradora Gabriela Zampieri, da Coordenadoria de Gestão Ambiental, explica o processo, que pode gerar um estranhamento inicial, mas garante que a medida é necessária e ambientalmente correta. “Embora, por um tempo, a retirada das árvores gere um aspecto visual que não estamos acostumados, em poucos anos a área estará recuperada. Infelizmente a retirada das árvores faz parte do processo de requalificação. No futuro ficará melhor do que está”, explica Gabriela. Para realizar o trabalho, a UFSC promoverá um leilão, com um lote para cada local, a ser realizado em fevereiro.

Zampieri afirma que “o plano de recuperação da área está sendo pensado com a ajuda de agrônomos, biólogos e arquitetos da Universidade, e sua execução deve começar logo”. A recuperação da área também inclui o auxílio do grupo de permacultura, que já atua por meio do Projeto “Recuperação e Educação Ambiental no Bosque do CFH” utilizando sistemas agroflorestais. “Hoje o solo perto dos eucaliptos encontra-se compactado e com baixa disponibilidade de nutrientes. Com a retirada dessas árvores a área será recuperada mais rapidamente” afirma Allisson Castro, biólogo da Coordenadoria de Gestão Ambiental e um dos membros do projeto.

Bosque do CFH

Entre os motivos para a remoção estão questões ambientais, de segurança e o cumprimento da lei municipal 9.097/2012, que determina a remoção e substituição de árvores exóticas por espécies nativas até 2022. (Foto: Jair Quint/Agecom/UFSC)

No Bosque do CFH serão retirados 78 exemplares de eucaliptos, além de 11 casuarinas, situados em área de preservação permanente e de mata ciliar. São árvores que impedem o desenvolvimento das mais de 60 mudas nativas plantadas nos últimos três anos. O biólogo da Coordenadoria de Gestão Ambiental, Allisson Castro, comenta que “na situação do bosque hoje, se queremos plantar árvores nativas, os eucaliptos sugam água do solo e prejudicam o restabelecimento destas espécies vegetais. Tentaram plantar mudas embaixo, mas não cresceu nada”.

O local também é um espaço de compensação ambiental da UFSC: em virtude da construção dos novos blocos do CFH, a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) exigiu como compensação ambiental a recuperação da área, incluindo a remoção das plantas exóticas com substituição pelas nativas.

De acordo com o coordenador de Gestão Ambiental, Rogério Portanova, “esta é uma ação conjunta da Coordenadoria de Gestão Ambiental e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, além de outros colaboradores de diversos setores da UFSC. A ideia é reflorestar com nativas e, em longo prazo, transformar o local numa espécie de parque para utilização da comunidade. A UFSC já tem uma comissão, coordenada pelo CFH , que estuda a ocupação deste espaço”.

Vice-diretor do CFH, Rogério Luiz de Souza diz que um estudo preliminar, realizado com a equipe do professor Sergio Moraes (Departamento de Arquitetura) a convite da professora Miriam Hartung, diretora do CFH, já existe. Agora é preciso “coletar opiniões e informações para dar sequência a um projeto conceitual. A ideia é preparar uma apresentação para ser exibida na semana de início do primeiro semestre de 2018, no CFH. O professor Sérgio, com a professora Miriam estão vendo a possibilidade de uma nova etapa do projeto em 2018, para a elaboração de um projeto físico-estrutural e de paisagem para dinamizar o espaço juntamente com a Comissão do Bosque do CFH”.

Professor do departamento de Botânica, João de Deus Medeiros elaborou um laudo técnico sobre as condições das árvores do Bosque do CFH. No documento, ele aponta sete exemplares com algum grau de comprometimento, mas a preocupação se dá com todas as árvores. “Ressaltei que essa espécie de eucaliptos tem uma degradação dos ramos laterais, ou seja, a queda de ramos. Nesta área, de uso público com circulação de crianças, é preocupante. Não é a condição adequada termos esta espécie pela maneira como a área é utilizada, com pessoas deitando e descansando no local”.

Medeiros lembra que houve um caso similar nos anos 1980: ao lado do Centro Socioeconômico, à direita da entrada da UFSC pela Trindade, havia um bosque de uma espécie diferente de eucalipto, que precisava ser retirado. Na época, houve resistência da comunidade universitária, mas com o diálogo, os ânimos foram acalmados. “Era muito mais denso, tinha até conotação de floresta. O solo lá é instável, lodoso, e aquela espécie de eucalipto tem problemas de estabilidade, sem uma ancoragem suficiente. Nós fizemos uma intervenção na época porque as pessoas viram o corte e tentaram brecar, mas explicamos que era a pior espécie para aquela condição e haveria árvores mais adaptadas”. Hoje ele vê a situação “mais tranquila”. “Vários setores já estão se envolvendo com a renovação do bosque para recuperação com nativas. A reação mais enfática, hoje, se dá pela derrubada para ocupação pelo setor imobiliário”.

O professor José Afonso Voltolini, do Centro de Ciências Agrárias (CCA) que também atua no Grupo Escoteiro que reúne cerca de 120 famílias no Bosque do CFH aos fins de semana acrescenta que o ganho que a área terá com a retirada das árvores exóticas será muito mais significativo que a perda inicial. “O Bosque ganha a possibilidade de investir numa arborização com espécies que irão atrair a fauna nativa, que darão frutos como o araçá, o ingá. Frutos que atraem pássaros. Por mais que ao longo dos anos tivessem iniciativas de plantio dessas espécies nativas, a concorrência delas com essas árvores exóticas é desleal. A única possibilidade é com a retirada, para que as plantas nativas possam crescer com exuberância”, reforça.
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Laboratório de Moluscos Marinhos da UFSC recebe visita de embaixadores europeus

30/05/2016 11:30

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luis Carlos Cancellier, recebeu no último sábado, 28 de maio, juntamente com o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Pedro lcmm 1Manique, e o secretário de Relações Internacionais, Lincoln Fernandes, um grupo de 19 embaixadores de países que integram a União Europeia. Durante a visita ao Laboratório de Moluscos Marinhos, na Barra da Lagoa, em Florianópolis, o reitor reafirmou a confiança na qualidade da produção de ostras no litoral catarinense.

A UFSC  mantém uma estação experimental, que fornece sementes para todo o sistema produtivo e realiza pesquisas. Investir na pesquisa e inovação, mantendo estrito controle sobre a comercialização, é – segundo Cancellier – a fórmula que garantirá o sucesso dos empreendimentos no setor. O delegado da União Europeia para o Brasil, embaixador João Gomes Cravinho, que lidera a comitiva, afirmou que “é preciso investir na cooperação do laboratório da UFSC com outros centros de pesquisas europeus”.
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Pós em Oceanografia promove palestra sobre dispersão de plumas estuarinas

18/02/2016 10:58

O Programa de Pós-Graduação em Oceanografia (PPGOceano) da UFSC promove a primeira palestra de 2016, “Using Lagrangian Surface Drifters to study Lateral Spreading in a Buoyant River Plume”, no dia 25 de fevereiro, às 14h. Ministrada pela professora Georgia Kakoulaki (UMass/UFPE), o encontro será no Laboratório de Oceanografia Costeira (LOC), na Barra da Lagoa, e irá discutir a dispersão de plumas estuarinas. 2016-02_Georgia_Kakoulaki

Mais informações no site.

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