A arquiteta Marta Dischinger, professora aposentada do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou na segunda-feira, 8 de novembro, do progama SC no Ar, da NDTV. Especialista em Design Universal, a professora comentou a polêmica sobre as instalação dos pisos táteis na Avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis.
Os pisos táteis foram instalados por empresa contratada pela Prefeitura para a revitalização das calçadas da avenida, mas moradores e pessoas com deficiência visual apontaram que a instalação está incorreta e oferece riscos. A 30ª Promotoria de Justiça da Capital chegou a instaurar uma notícia de fato para averiguar o cumprimento das normas de acessibilidade.
Marta explicou didaticamente que existem dois tipos de pisos táteis, de acordo com a norma brasileira: um piso de alerta e um piso direcional. A função mais importante dos pisos de alerta (aqueles com bolinhas) é avisar sobre situações perigosas para um transeunte com deficiência visual, como trânsito de veículos, desníveis ou obstáculos. Os pisos de alerta devem sinalizar principalmente os desníveis: um degrau, uma escada, uma rampa, uma borda de plataforma em uma estação de ônibus. Já o piso direcional, de linhas contínuas, indica uma rota segura.
De acordo com a especialista, na obra da Lagoa está havendo “uma aplicação equivocada” das normas técnicas brasileiras sobre os pisos táteis. “No caso da Avenida das Rendeiras a gente tem um desnível, muitas vezes perigoso, ao lado da água ou de pedras, que pode ocasionar uma queda”, alertou.
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