UFSC na mídia: professor explica o que é o adenovírus replicante na vacina Sputnik V

28/04/2021 09:12

Na segunda-feira, 26 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a importação da vacina Sputnik V, desenvolvida pela Rússia contra a Covid-19. Entre outros pontos, a agência apontou que um dos vírus vetores da vacina estava se replicando – quando não deveria fazer isso. O assunto foi tema da reportagem de Lara Pinheiro para o portal G1.

A vacina russa usa dois adenovírus como vetores: o adenovírus 5 (Ad5) e o 26 (Ad26). Em humanos, o adenovírus causa resfriados. Os técnicos da Anvisa constataram que, diferente do que seria esperado, o Ad5 havia conseguido se recombinar e recuperar a capacidade de replicação. “De forma resumida, a replicação do vetor significa que a Rússia falhou no controle de qualidade da vacina, mas não quer dizer que a Sputnik V deu errado e nem que as pessoas que a recebem podem ficar gravemente doentes”, explica Oscar Bruna-Romero, professor do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na matéria, Oscar fala sobre o que significa dizer que o adenovírus passou a se replicar, os potenciais riscos, e o controle de qualidade das vacinas de vetor.

Confira o texto completo no G1.

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