Roda de Choro estreia na Igrejinha da UFSC, encanta público e celebra a música brasileira

A Roda de Choro reuniu, na Igrejinha da UFSC, os músicos Nuran Pereira (bandolim), Geraldo Vargas (bandolim), Carolina Cherfem (pandeiro), Patricia Goulart (cavaquinho), Cauã Canilhas (violão) e Carlos Gabriel Boehs (flauta) para uma noite de expressão cultural. Foto: Ariéll Cristóvão/Agecom/UFSC
Os primeiros acordes de “Carinhoso”, de Pixinguinha e João de Barro, ecoaram pelas paredes da Igrejinha da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na última sexta-feira (14), marcando a estreia da Roda de Choro. No repertório da noite, clássicos como “Atraente”, de Chiquinha Gonzaga, e “Chorando Baixinho”, de Abel Ferreira, envolveram o público em um manifesto da música instrumental brasileira. A iniciativa do Departamento Artístico Cultural (DAC) reuniu músicos de diferentes idades, aproximando discentes, docentes e a comunidade externa em um evento gratuito e repleto de partilha de experiências artísticas.
O coordenador do DAC, Oto Bezerra, destaca o papel do evento como um espaço de conexão e troca cultural. “A Roda de Choro não é apenas um evento musical, mas uma ferramenta poderosa para fortalecer os laços entre estudantes, servidores e a comunidade. A música tem a incrível capacidade de unir as pessoas.”
“Fui apresentado ao mundo do choro quando pequeno, pelo meu pai. Fiz algumas aulas na infância, mas comecei a ter aulas de bandolim em 2020, quando conheci a Escola Portátil de Música (EPM Floripa) do professor Geraldo Vargas. Na época, eu tinha acabado de entrar no ensino médio do Colégio de Aplicação”, relata o organizador da roda, Nuran Pereira. “Foi uma realização, eu já tinha vontade de trazer o mundo do choro para dentro da UFSC faz tempo. As expectativas foram mais que atendidas, eu esperava no máximo alguns amigos. Ter sessenta pessoas na plateia foi uma surpresa bem-vinda”.
Nuran também comentou que a próxima edição já está sendo planejada, com previsão para a primeira semana de abril. “Estou entrando em contato com mais músicos para aumentar o número de participantes, para ‘aliviar’ a sensação de apresentação, tornando o evento mais espontâneo.”
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