UFSC vai mapear diversidade em museus brasileiros e propor novas políticas de documentação

29/11/2023 15:48

Política cultural é inédita no país e contribui para o acesso a patrimônios diversos; acordo com o Instituto Brasileiro de Museus deve ser fechado até final de 2023, diz coordenadora

Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

Acervo da exposição Franklin Cascaes – Artista no Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE/UFSC). Foto: Rafaela Souza.

Uma pesquisa de impacto nacional, com previsão de início a partir de 2024, resultará de parceria inédita entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Sob coordenação das professoras Renata Padilha e Thainá Castro, do curso de Museologia, o projeto pretende desenvolver padrões para a documentação museológica nacional e diagnósticos sobre a diversidade étnica, racial e de gênero do acervo brasileiro. Trata-se de uma iniciativa pioneira no país, com duração de 18 meses.

O estudo atualiza e amplia o escopo de uma resolução normativa de 2014 do Ibram –  revogado em 2021, o documento estabelecia elementos para a descrição dos acervos museológicos. “Agora, vamos pensar formas de representação a nível nacional e com tipologias variadas”, explica Renata.
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Tags: acervoCentro de Filosofia e Ciências HumanasCFHdiversidadedocumentação museológicaIbramInstituto Brasileiro de MuseusKarine LimamuseologiamuseuNADCNúcleo de Apoio a Divulgação Científicapatrimônio culturalpolítica culturalpolítica públicaRenata PadilhaThainá CastroUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Evento no Espaço de Gênero e Diversidades integra antropologia, arte e museologia na UFSC

14/10/2022 08:48

O projeto de extensão Ebó epistêmico, do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), realiza na próxima quarta-feira, 19 de outubro, a partir das 17h, o evento Ebó epistêmico: fazendo cruzos com Antropologias, Artes e Museologias. O projeto, coordenado pelas professoras Flávia Medeiros e Alexandra Alencar, e a Coordenadoria Especial de Museologia promoverão a atividade no Espaço de Gênero e Diversidades da UFSC, no hall do Bloco B e auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

A iniciativa contará com a abertura da exposição Poéticas da relação, seguida por uma performance intitulada Desvelando máscaras: posicionamentos nas lutas antirracistas. A partir das 19h, inicia-se a mesa que dá título ao evento no auditório do CFH, com a participação da professora e artivista Alexandra Alencar, da artista visual e multimídia Gugie Cavalcanti, e do artista visual, fotógrafo, performer e pesquisador Sérgio Adriano H. A programação se encerra com uma atividade cultural, a partir das 21h.

O evento é aberto a todos os interessados e, para aqueles que necessitarem certificação, as inscrições podem ser feitas neste link.

Mais informações em eboepistemico.ufsc.br.

Tags: antropologiamuseologiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Exposição virtual do curso de Museologia traz como tema mulheres na artes urbanas

05/08/2022 10:09

O curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove a exposição curricular Rua: Substantivo Feminino. A iniciativa virtual tem como tema mulheres nas artes urbanas e está disponível no endereço https://www.exporua.art/.

A exposição tem participação de seis artistas nacionais e aborda assuntos como as “técnicas, inspirações, obstáculos e admirações de todo o processo da arte de rua”. O trabalho é fruto da disciplina de prática de exposição, obrigatória no curso de Museologia. A exposição foi realizada em formato on-line por ter sido criada e efetivada no ápice da pandemia de covid-19.

Mais informações no perfil @ruasubstantivofeminino.

Tags: mulheres nas artes urbanasmuseologiaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Projeto Infovírus inaugura exposição virtual: “Covid² – a pandemia nas prisões”

14/07/2022 11:00

O Infovírus, observatório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sobre o impacto da covid-19 no cárcere, realiza a exposição virtual “Covid² – a pandemia nas prisões”. O memorial está disponível no endereço memorialcovidprisoes.ufsc.br, inaugurado nesta quinta-feira, 14 de julho.

Dividida em três seções principais, a exposição toca nas questões de humanização da justiça penal, invisibilidade da população carcerária e necessidade de valorização da ciência. Na página, que é interativa e multimídia, há dados, documentos, relatos e cartas que testemunham o impacto da doença nos presídios brasileiros. 

O projeto tem sido elaborado coletivamente por grupos de pesquisa em criminologia, que atuaram fazendo denúncias contra violências sofridas pelas pessoas privadas de liberdade e suas famílias no período de restrição da pandemia. Segundo os organizadores, um dos desafios na exploração do tema foi a falta de transparência da informação e dados oficiais sobre covid-19 no Brasil. O trabalho de apuração dos relatórios do observatório Infovírus acontece desde 2020, e está em sua página no Instagram (infovirusprisoes).

A apuração dos dados e o material para constituir o acervo digital, a produção e a curadoria são da equipe de professores e alunos ligados ao departamento de Museologia da Universidade e do grupo de pesquisa Poder, controle e dano social. O projeto tem apoio financeiro do Fundo Brasil de Direitos Humanos.

Tags: cárcerecoronavírusCovid-19criminologiajustiçamuseologiapresídiossaúde

Seminário Memória e Museologia LGBT + Resistência ocorre de 19 a 22 de outubro

28/09/2021 16:59

Entre os dias 19 e 22 de outubro a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sedia três eventos na área de Museologia: o “Seminário Memória e Museologia LGBT + Resistência”, o “IV Seminário Museus e Resistência” e o “III Seminário Museus, Memória e Museologia LGBT.” Os seminários são promovidos pelo curso de Museologia da UFSC, pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE/UFSC), pelo Museu Victor Meirelles, por integrantes da Rede LGBT+ de Memória e Museologia Social e pela equipe da Revista Memória LGBT+.

O objetivo dos eventos é discutir e produzir conhecimento atualizado sobre museus, memória e Museologia quando em conexão com populações com identidade de gênero e sexualidade dissidentes da matriz branca e cisheterossexual. As atividades contarão com a presença de pessoas que se posicionam contra o racismo e LGBTfobia por meio de reconhecida produção intelectual, artística, ativista e atuação profissional no campo da Museologia LGBT+.

As inscrições devem ser feitas na página dos eventos. O certificado, de 24 horas, será expedido para as pessoas que participarem de no mínimo 75% das atividades.

Os seminários serão transmitidos pelo canal YouTube da Museologia UFSC e o link será enviado por e-mail aos participantes que fizerem a inscrição na plataforma.

A programação completa está disponível aqui.

Para se inscrever, acesse aqui.

Mais informações nas seguintes páginas no Instagram: MuseologiaUFSC e MArquEUFSC

Tags: IV Seminário Museus e ResistênciaMArquEmuseologiaMuseu de Arqueologia e EtnologiaSeminário Memória e Museologia LGBT + ResistênciaUFSC

Projeto do curso de Museologia ‘9INHA NÃO!’ lança episódio de podcast e promove roda de conversa

14/09/2021 16:51

A exposição virtual 9INHA NÃO!, do curso de Museologia da UFSC, lançou seu segundo episódio de podcast, com o tema “Legislação que protege as crianças”. A atividade tem a participação de Helen Crystine Corrêa Sanches, promotora de justiça do Ministério Público de Santa Catarina, que fala sobre as leis que protegem a infância.

O projeto 9INHA NÃO! tem curadoria de 7 estudantes da 7ª fase do curso: Ilione Lima Alves Coutinho, Ivana Carvalho de Moraes, Jenniffer Leila Siqueira Borges, Paula Duarte da Silva, Rubia Stein do Nascimento e Vera Regina Cazaubon. A exposição virtual foi orientada pelas professoras Thainá Castro, coordenadora do curso de Museologia, e Renata Padilha, chefe da Coordenação Especial de Museologia. O projeto educativo foi orientado pelo professor Valdemar Assis de Lima.

O episódio de podcast está disponível no Spotify.
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Tags: 9INHA NÃO!Associação Brasileira de Psicopedagogia de Santa CatarinacriançainfâncialegislaçãomuseologiaUFSC

Alunas de Museologia promovem exposição sobre impactos da adultização e erotização infantil

20/08/2021 10:35

Alunas da sétima fase do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem, de 26 de agosto a 26 de setembro, a exposição 9INHA NÃO!. Realizado em ambiente virtual, o evento terá como temática a adultização e a erotização infantil e os seus impactos na vida das crianças. A classificação indicativa é para maiores de 16 anos.

De acordo com as organizadoras, 9INHA NÃO! tem o objetivo de construir um diálogo necessário nesse momento de isolamento social, em que as crianças têm acesso livre à internet e às redes sociais, que acabam potencializando comportamentos não usuais a elas.

“A adultização e a erotização infantil são temas que afetam profundamente a nossa sociedade, mas que pouco são debatidos. Pela internet é explicitada a exploração de corpos infantis, nos mais diversos meios, através de vídeos, fotos e publicidades. Em tempos de pandemia e isolamento social, com o ensino remoto sendo uma alternativa, passar horas em frente às telas tornou-se algo comum para as crianças e os efeitos que o uso indiscriminado da internet pode causar geram inquietação em familiares e responsáveis”, traz o texto de apresentação do evento.

A exposição tem três módulos de visitação: a construção sociocultural da Infância; Mini-logadas: corpos infantis nas mídias: e Que $istema é esse?. Os espaços têm como proposta despertar a reflexão  sobre o que é ser criança, as mudanças ao longo do tempo, as leis de amparo à essa faixa etária, a influência da mídia sobre os corpos infantis e sua contribuição nos hábitos e comportamentos das crianças, além do impacto da desvalorização da criança e da mulher em nossa sociedade.

São abordagens “tratadas com responsabilidade e sensibilidade por mulheres adultas que conduzem os visitantes até vivências, sensações e experiências por vezes conflitantes”, tendo como acervo vídeos e imagens produzidos por artistas, e podcasts com representantes de entidades como a Associação Brasileira de Psicopedagogia Santa Catarina (ABPpSC), o Ministério Público do Estado (MPSC) e o Instituto Alana.

> Serviço:
O quê: Exposição 9inha NÃO!
Quando: 26/08 à 26/09
Quem: Alunas da 7ª fase do curso de Museologia da UFSC
Onde: expo9inhanao.cfh.ufsc.br (a partir da data da abertura)
Rede social: instagram.com/9inhanaoexpo
Classificação indicativa: 16 anos

 

 

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Pandemia e saúde mental dos estudantes inspiram exposição virtual na UFSC

18/11/2020 11:14

Os impactos da pandemia de Covid-19 inspiraram os estudantes do Curso de Museologia da UFSC a criar a NOIA, exposição curricular virtual que traz um recorte sobre questão da saúde mental dos estudantes no ambiente universitário. NOIA está em exibição desde 13 de novembro, com duração de um mês em ambientes virtuais: no site exponoia.cfh.ufsc.br a partir da abertura, e nas redes sociais @exponoia. 

A turma da sétima fase de Museologia se viu na iminente necessidade de reavaliar seus projetos para a disciplina de Prática de Exposição. A exposição estava projetada para se dar no ambiente físico, nas dependências do campus da Universidade. A pandemia levou à decisão de realizar NOIA no ambiente virtual.

NOIA se estrutura em três módulos de “visitação” – “Denunciar”, “Conectar” e “Ocupar”- que retratam a rotina estudantil a partir da ótica do Ensino à Distância – EaD e suas consequências. Nesse contexto, a exposição denuncia e reflete acerca dos agentes estruturantes que são a manutenção das opressões vividas na academia, trazendo também questões sobre ansiedade, desumanização dos espaços de convívio, a precarização do ensino público superior e tudo o que nos oprime enquanto estudantes universitários.

As abordagens levarão o visitante a vivenciar sensações e experiências conflitantes características do momento, tendo como acervo relatos em primeira pessoa de estudantes de todo o Brasil e especialistas. Uma dessas contribuições vem do Coletivo Arame Farpado, formado por universitários oriundos da periferia do Rio de Janeiro e que usam a arte, o humor, tecnologia, território através do teatro e do audiovisual.

Além da exposição, os alunos programaram uma agenda especial com oficinas gratuitas e lives musicais feitas por coletivos de universitários.

Confira a programação:
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Seminário Museus e Resistência será realizado de forma on-line em outubro

08/10/2020 11:54

O III Seminário Museus e Resistência, idealizado pelo curso de Museologia e pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE), será realizado inteiramente on-line, em diferentes plataformas, ao longo de outubro.

Pelo Instagram vídeos semanais de poucos minutos abordarão discussões importantes sobre museus, pandemia, mídias e saúde cultural. Em parceria com o Museológicas Podcast (disponível em diversas plataformas de áudio) serão lançados, nas terças-feiras de outubro, programas com convidados debatendo temas importantes para a nova configuração do campo dos museus, como Patrimônio Imaterial, Museus Comunitários, Novas Epistemologias Museológicas etc. Às quintas-feiras, sempre às 18h, haverá live no canal do YouTube Museologia UFSC.

O propósito do evento é trazer à tona novas experiências de museus e museologias que promovam o debate democrático e atuem como fontes de inspiração de atuais e futuros profissionais da área. Em decorrência da pandemia de Covid-19, e o fechamento físico de museus e universidades, junto ao surgimento de museus virtuais e novos debates no campo da Museologia, a organização do evento aponta que aparelhos culturais na virtualidade se mostraram importantes espaços de acolhimento, “mostrando que saúde cultural está diretamente ligada a saúde mental”.

O evento é apoiado pelos parceiros Museologia Kilombola, Museológicas Podcast, IEB-USP, SISEM-SP, Memorial da Inclusão, Museologia, Museu de Arqueologia e Etnologia, MArquE e UFSC.

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Estudantes de Museologia fazem pesquisa de público sobre exposição virtual

17/09/2020 12:27

A turma da disciplina de Prática de Exposição do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina abriu uma pesquisa de público, até 21 de setembro, para conhecer melhor as experiências virtuais dos potenciais participantes da exposição NOIA.  A exposição foi pensada durante o segundo semestre de 2019 com um projeto de exposição física, que está sendo adaptado para um modelo virtual devido à pandemia e em breve terá data de lançamento. 

O objetivo é promover uma experiência com maior alcance, interatividade e acessibilidade. As perguntas se referem aos hábitos digitais e ferramentas possam v ir a agregar a visitação virtual.

A exposição NOIA estimula a reflexão sobre o trauma social e cuidado coletivo ampliando a visibilidade desta problemática, especialmente considerando a comunidade acadêmica. NOIA também trata dos cuidados coletivos e meios de resistências na perspectiva da saúde mental e a partir do cuidado constante de si e do outro nos hábitos diários. Um projeto acessível, engajado e consciente.

Mais informações pelo e-mail exposicaonoia@gmail.com, Facebook e Instagram.

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Segundo Seminário Acervos Culturais na Rede inicia na segunda, 10 de agosto

07/08/2020 17:30

Nesta segunda-feira, 10 de agosto, inicia o II Seminário Acervos Culturais em Rede. Com o tema Perspectivas para os museus e a Museologia, o evento on-line ocorre em quatro segundas-feiras consecutivas, dias 10, 17, 24 e 31 de agosto de 2020 e tem transmissão pelo canal no YouTube do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As inscrições são gratuitas e os participantes recebem certificado de 8h.
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Museu de Arqueologia e Etnologia promove 2º Museus e Resistência, no CIC

23/09/2019 11:14

O projeto Museu em Curso, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da UFSC, promove a segunda edição do Museus e Resistências. Entre os dias 24 e 26 de setembro, na sala de cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), no bairro Agronômica, em Florianópolis, o evento trará discussões sobre temas diversos relacionados à teoria e à prática museológica. O II Museus e Resistência terá também 3 oficinas, realizadas no Museu Victor Meirelles, no Plenarinho da Câmara Municipal e no Cinema do CIC.

O II Museus e Resistência propõe experiências de museus e museologia na promoção do debate democrático, na necessidade de representação de outros atores sociais invisibilizados da história recente dos museus no Brasil e na reflexão e inspiração dos atuais e futuros profissionais da área dos museus.

O curso de museologia da UFSC, criado em 2009, procura promover uma formação crítica e atualizada, colocando no campo dos museus profissionais com embasamento ético preparados para o diálogo com grupos e movimentos sociais e aptos a lidar com os desafios metodológicos dos museus e espaços de memória no século XXI. Juntos, o Curso de Museologia e o MArquE, se propuseram a idealizar a primeira edição do evento no ano de 2018.

Confira a programação do evento na Sala de Cinema do CIC:

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Graduandas de Museologia promovem exposição de ‘land art’ no Mesc

02/08/2019 10:41

Land art realizada na Praia da Galheta no último mês de maio. Foto: Divulgação

Alunas da última fase do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promovem exposição de land art (arte na paisagem) no Centro de Florianópolis. A produção independente, coordenada pelas estudantes Fernanda do Canto, Raisa Ramoni Rosa e Nathalia Maia, será apresentada no Museu da Escola Catarinense (Mesc), da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc) entre os dias 2 e 31 de agosto de 2019.

A exposição ‘EfemerArte’ apresenta o conceito de land art (arte efêmera na paisagem) desenvolvido por Clayton Balduino (ReciClayton), em fotografias, vídeos e instalações. O artista desenvolve a técnica desde novembro de 2011. As obras são feitas com um rastelo de jardim, utilizado como lápis, para produzir imagens de grande formato na areia das praias do litoral sul de São Paulo e de Florianópolis/SC.
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Resistência é fator primordial para a manutenção dos museus no Brasil

27/09/2018 10:27

Não por acaso resistência foi a palavra de ordem na abertura do ciclo de debates “Museu em Curso”, promovido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE) e pelo curso de Graduação em Museologia da UFSC, e realizada no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE). Se já batizava o nome da edição do evento, “Museus e Resistência”, ganhou mais força após o incêndio no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro deste ano.

Diretora do MArquE e professora do curso de Museologia, Luciana Cardoso destacou que realizar este evento, em momento como a atual, é simbólico. Na semana seguinte ao incêndio no Rio de Janeiro, o MarquE lançou carta aberta e suspendeu a visitação.  “É uma prova de que nós resistimos, que a Universidade resiste e a museologia resiste. A consolidação deste projeto se dá porque vocês (referindo-se aos estudantes presentes), resistem. O movimento de vocês é o combustível da nossa luta”.
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UFSC participa da 2ª Conferência de Patrimônio Cultural em Risco

13/07/2018 11:25

Professores e estudante vinculados aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico, Museologia e Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participarão da II Conferência de Patrimônio Cultural em Risco, que ocorre entre os dias 18 e 20 de julho, no auditório Museu Histórico de Santa Catarina (Palácio Cruz e Souza), no centro de Florianópolis. O evento conta com o lançamento  do documento síntese da II Conferência de Patrimônio Cultural em Risco  a “Carta de Florianópolis” com recomendações para proteção e preservação do Patrimônio Cultural em Risco.

A Conferência aborda temas e análises da preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro em risco, com o objetivo de ampliar a cooperação entre Instituições e profissionais que atuam na prevenção, proteção, conservação e restauração do patrimônio cultural em risco de maneira inter e transdisciplinar.

O debate apresenta, através de estudos de caso, conceitos, princípios, gestão e boas práticas relacionadas à legislação de preservação e proteção ao patrimônio em risco, diagnoses, ações de conservação e restauração que podem contribuir para prevenção e recuperação de danos do Patrimônio Cultural Brasileiro em risco.

As inscrições podem ser feitas no local do evento ou neste site: bit.ly/conferenciapcr

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Acadêmicos de Museologia da UFSC promovem a exposição ‘Mamilo Manifesto’

03/05/2018 08:01

A exposição Mamilo Manifesto, promovida pelos acadêmicos de Museologia da UFSC, segue até 30 de maio de 2018, das 9h às 18h30, de terça a sexta-feira, e no dia 5 (sábado), das 13 às 18 horas, no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE). O evento pretende desmistificar o assunto “mamilos” e criar um debate sobre amamentação, sutiã, câncer, estética e sexualidade.

Entre os objetivos da mostra está o de reconhecer o papel social do museu, para questões que estão em pauta na contemporaneidade e são considerados tabu pela sociedade. Os subtemas que permeiam a exposição (amamentação, sutiã, câncer, estética e sexualidade) foram pesquisados e são abordados por diferentes caminhos: contexto histórico e social, questões atuais e representações na arte e na mídia, através do Ciclo de Vida (o início, a transição e a maturidade).

Além das intervenções apresentadas na exposição pelos 20 estudantes do curso de Museologia da UFSC durante a disciplina Prática de exposição, o público pode acompanhar nas quartas-feiras do mês de maio, sempre às 16 horas, a exibição de filmes no Auditório do MArquE. No dia 2 será exibido Corpo Manifesto; dia 9 o filme O começo da Vida; dia 16 o curta Habeas Corpus; Dia 23, Quem são elas; e no dia 30, Luiza. Confira abaixo a sinopse de cada um dos filmes.

Dentro da programação do MArquE, que abre as portas aos visitantes no primeiro sábado de cada mês, a exposição Mamilo Manifesto preparou para o dia 5 de maio, das 13 às 18 horas, a participação do grupo BATEU. Os DJs convidados Artimpakt e Broerin e o performer Yoko_Mizú farão apresentações de músicas eletrônicas e o artista e educador físico Thiago Schmitz conduzirá a Oficina de Movimento Criativo, com início programado para às 14 horas.

O visitante encontrará no MArquE a seguinte programação neste sábado (5): 𝐓é𝐫𝐫𝐞𝐨 – 𝐓𝐞𝐜𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐒𝐚𝐛𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐂𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐆𝐮𝐚𝐫𝐚𝐧𝐢, 𝐊𝐚𝐢𝐧𝐠𝐚𝐧𝐠 𝐞 𝐋𝐚𝐤𝐥ã𝐧õ-𝐗𝐨𝐤𝐥𝐞𝐧𝐠; 𝟐º 𝐀𝐧𝐝𝐚𝐫 – 𝐀𝐫𝐪𝐮𝐞𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚 𝐞𝐦 𝐐𝐮𝐞𝐬𝐭ã𝐨: 𝐏𝐞𝐫𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐋𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚𝐥 𝐂𝐚𝐭𝐚𝐫𝐢𝐧𝐞𝐧𝐬𝐞; 3º 𝐀𝐧𝐝𝐚𝐫 – 𝐌𝐀𝐌𝐈𝐋𝐎 𝐌𝐀𝐍𝐈𝐅𝐄𝐒𝐓𝐎. Programação completa AQUI.

 

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Exposição de alunos de Museologia destaca imaginário da preguiça

06/10/2016 09:47

“Com preguiça, por favor” é o título da exposição curricular da turma de Prática de Exposição de 2016/02 do curso de Museologia da UFSC, de 19 de outubro a 4 de novembro, na galeria de arte do Centro de Convivência. A exposição perpassa pela (des)construção do imaginário da preguiça, que, a partir de um olhar de estranhamento, adentra o cotidiano e faz questionar a própria formulação de identidade nacional e  de determinados grupos do Brasil. 14542460_1221533917897056_3469948237310057562_o

A exposição contará com três módulos expositivos. O primeiro traz a contextualização sobre a construção da preguiça na história e religião; o segundo retrata um quarto acadêmico onde o foco é a produtividade acadêmica; e o terceiro módulo é o espaço de preguiça, onde o público pode relaxar e refletir sobre os espaços destinados ao descanso.

No total, 16 alunos estão envolvidos (Ana Luiza; Caroline Liebl de Bastos; Elaine Cristina Bilck; Elisa Freitas Schemes; Ester Meister Ko Freitag; Filipe Gomes de Souza; Glória Alejandra; Graciela Sardo Menezes; Janaína Custódio; Letícia Xavier; Sabrina Melo; Suellen Luisy; Thatiane da Silva e Maria Eugenia Gonçalves de Andrade), tendo como professoras Luciana Silveira CardosoRenata Cardozo Padilha e como monitora a aluna do curso, Ágatha Thomas.

Mais informações na página do Facebook.

Tags: museologiapreguiçaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Curso de Museologia realiza segunda exposição ‘Cães sem diploma’

17/10/2014 13:00

EXPOSICAO_UFSCAES.cdrO curso de Museologia realiza sua segunda exposição curricular “Cães sem diploma ‘Lattes que eu tô passando”, no dia 22 de outubro – juntamente com a 13ª Sepex – e permanece até o dia 1º de novembro, das 10h às 19h, no Centro de Convivência da UFSC.

A proposta dos alunos da 6ª fase é provocar a reflexão e a discussão sobre o abandono de animais, relação de afetividade, questões legais e de experiências científicas, a partir dos UFSCães.
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Sepex 2014: campeonato de aviões de papel e competição de treliças integram a programação

15/10/2014 09:37

Neste ano, além de minicursos, estandes e atrações artístico-culturais, a Semana de Ensino Pesquisa e Extensão (Sepex) traz o 3º Campeonato de Aviões de Papel da PrintUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Competição de Estruturas em Treliças de Espaguete e a Exposição do Curso de Museologia. Com o tema Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, a Sepex ocorre de 22 a 25 de outubro na própria Universidade.

O tema do evento vai ao encontro da necessidade de superação dos desafios e conflitos vividos na atualidade. Os avanços das atividades científicas e tecnológicas, que influenciam direta ou indiretamente a vida das pessoas, somam-se a entendimentos e experiências populares e dão forma à temática. Serão 129 estandes e mais de 100 minicursos ofertados aos visitantes do evento. “A Sepex é um dos maiores e mais importantes momentos de integração da comunidade com a Universidade”, destaca o pró-reitor de Extensão, Edison da Rosa.
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Inscrições abertas para 2º Seminário de Política de Acervos

23/04/2014 15:09

O Museu Victor Meirelles/Ibram realiza no dia 9 de maio de 2014 o 2º Seminário de Política de Acervos, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFM), no campus da UFSC no bairro Trindade, em Florianópolis. As inscrições vão até o dia 5 de maio, pelo e-mail reva@museus.gov.br, e os interessados devem enviar nome completo, telefone, formação e instituição, caso esteja vinculado a uma. O evento é uma realização do Museu Victor Meirelles, em parceria com a Associação de Amigos do Museu Victor Meirelles e a coordenação em Museologia da UFSC.


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Alunos de Museologia da UFSC apresentam mostra interativa no CIC

16/10/2013 08:20

“Além de 3X4”, exposição organizada por seis estudantes do curso de Museologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi inaugurada em 3 de outubro, no Museu da Imagem e do Som, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. A exposição está aberta ao público, com entrada gratuita, de terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h, e pode ser visitada até o dia 6 de novembro.
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Museologia da UFSC elege primeira diretoria para centro acadêmico

26/04/2013 15:33

Em eleição realizada nos dias 23 e 24 de abril, os acadêmicos do Curso de Museologia da UFSC elegeram a Chapa Nova Musa para a primeira gestão do novo Centro Acadêmico, o Camus, composta pelos membros: Darwin de Assis, Julia Godinho, Leonardo Brandão Pena, Lucia Valente, Maria Eugênia de Andrade, Leonardo Lemos, Saulo Rocha e Thainara Marcolino. Em breve será divulgada a data da posse, que ocorrerá no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

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9ª Semana de Museus traz filmes e debates a partir de segunda

13/05/2011 16:21

Tem início na segunda, 16/05, e segue até a sexta, 20/05,  o Ciclo de Cinema: Museu, Memória e Patrimônio, que acontece dentro da 9a. Semana de Museus – Museu e Memória. O evento será realizado no Auditório do Museu Universitário, sempre das 16h às 18h30, e tem entrada gratuita, sendo aberto à comunidade. Aos alunos serão fornecidos certificados.

Mais informações:  (48) 3721-8604,  3721-9325 ou ufsc.mu.museologia@gmail.com.

PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira (16/05)

Filme: Tapete Vermelho – Brasil, 100min, 2006

Direção : Luiz Alberto Pereira.

Debate com Profª Dr.ª Leila Ribeiro (UNIRIO)

Terça-feira (17/05)

Filme: Cerveja Falada (15 minutos).

Direção: Demétrio Panaroto, Luiz Henrique Cudo e Guto Lima.

Debatedores: Guto Lima e Fernando Boppré

Quarta-feira: (18/05)

Filme: Franklin Cascaes

Debatedores: Edina de Marco e José Rafael Mamigonian

Quinta-feira: (19/05)

Filme: Museus do Rio  (60 minutos)

Direção: Regina Abreu

Debatedoras: Profª Evelyn Zea e Profª. Letícia Nedel – UFSC

Sexta-feira: (20/05)

Filme: Tecido Memória (70 minutos)

Direção: José Sérgio Leite Lopes, Rosilene Alvim e Celso Brandão.

Debatedor: Prof. Alex Valim e Prof. Rafael Devos – UFSC

Tags: cinemamuseologia

Antropólogo italiano propõe o estupor na relação entre as culturas

30/03/2011 10:43

Se fosse para sintetizar o pensamento de Massimo Cavenacci, o oposto do dito popular “quem gosta de velharia é museu” exprimiria bem o que prega o antropólogo italiano. Não há nada mais atual do que colecionar as relíquias do contemporâneo. Ao falar sobre Os desafios do museu no século XXI, o catedrático da Universitá di Roma La Sapienza e professor convidado do Departamento de Psicologia da UFSC defendeu a polifonia dos museus, a exposição de acervos museais em espaços dinâmicos da cidade e a apropriação das tecnologias digitais para a autorrepresentação das culturas e identidades.  Em suma, o museu contemporâneo deve se constituir na mobilidade da vida urbana, incorporar as novas tecnologias e estar atento à pluralidade das culturas. A conferência atraiu uma plateia de cerca de cem pessoas, entre alunos, professores e comunidade em geral para o pequeno auditório do Museu Universitário na tarde da terça (29), abrindo o primeiro evento do ciclo de debates O Pensamento do Século XXI e da série Museu em Curso deste ano.

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

Lançador de instigantes neologismos conceituais como “multivíduo performático” e “desnativização” o autor de A cidade polifônica – Ensaios sobre a antropologia da comunicação urbana mostrou que as posturas e performances de corpo são objetos privilegiados das coleções museológicas do presente e propôs que o museólogo suspenda o conceito de nativo, à medida que traduz um olhar colonialista em relação ao outro. “O museu deve favorecer a multiplicação da subjetividade”, afirmou. Dentro desse contexto, é fundamental repensar sua função na sociedade. E para isso, Massimo defende que “a identidade da cultura não pode ser só das raízes”, lembrando a expressão “from roots to routes” (de raízes para rotas): “O museu contemporâneo precisa mudar, de raízes para itinerários. As raízes bloqueiam a cultura, enquanto que os itinerários favorecem as subjetividades”. A artista plástica brasileira Nele Azevedo, de acordo com o antropólogo, exemplifica essa ideia. Criadora de mil homenzinhos de gelo que foram colocados na escadaria da sala de concertos da Gendarmenmarkt, em Berlim, para uma campanha da WWF sobre o aquecimento global realizada em 2009, viu sua obra durar cerca de meia hora. “É interessante pensar na força de um tipo de arte que, descongelando, vira água. Acredito que uma parte do museu deve ser temporária, pois assim ele sempre se renova”.

A renovação dos espaços que abrigam a arte contribuiria para que os espectadores – ou os “performáticos”, que seriam os observadores que interagem mais ativamente com as obras – pudessem experimentar diante do outro, do estranho e do diferente o “estupor”, definido pelo dicionário português Priberam como “efeito, geralmente imobilizante, de grande espanto ou surpresa”. Massimo afirma que o som da palavra o agrada, preferindo relacioná-la ao espanto, mas acredita que essa significação ainda não seja a mais adequada. “A arte precisa modificar a identidade das pessoas. Não posso ser o mesmo depois de interagir com ela”. Mas para que essa transformação possa acontecer, é necessário que o performático se permita se entregar ao estupor. “É o posicionamento corporal em relação ao que é desconhecido e que desejo encontrar. É um momento antes da contemplação, e meu corpo precisa se abrir – boca, olhos, nariz, ouvidos – para absorver a obra de arte”.

A câmera dentro da câmera dentro da câmera

O professor mostrou fotos feitas dos chamados nativos, em que são retratados de maneira inferior aos colonizadores, podendo criar um tipo de deslocamento ou de invasão – “e se pensarmos na definição de ´nativo`, que ´provém de determinado lugar´, um índio seria nativo na Europa?” – defendendo seu direito à autorrepresentação e à desnativização. “Fui convidado pelos Bororos, no início dos anos 1990, a participar do ritual de furação de orelhas, que acontece a cada sete anos. Cheguei com câmeras, e me deparei com três deles gravando a atividade. Meu papel clássico, então, estava em crise; eles precisavam ser os sujeitos que davam sentido ao próprio ritual. Coloquei, nesse momento, minha câmera atrás das deles, enquadrando-as, para registrar o contexto”.

Além dessa multiplicidade cognitiva, que é potencializada também pela internet, Massimo já disse, em entrevista ao blog overmundo, que gosta de ”utilizar o artigo no singular, e o pronome no plural, isto é, o eus”. “O conceito de multivíduo, para mim”, continua, “é um conceito mais flexível, mais adequado à contemporaneidade. Por que significa que multivíduo é uma pessoa, um sujeito, que tem uma multidão de eus na própria subjetividade”. Esse eus também foi representado através de imagem que mostrava uma mulher se despindo da própria pele abrindo zíperes que tinha espalhados pelo corpo, revelando outras camadas epidérmicas. “Como o museu enfrenta o pós-humano, isto é, a arte digital? Que tipo de experiências podemos desenvolver? Quantas peles a gente tem? Há um número limitado? Quais as diferenças entre corpo e tecnologia?”, questiona.

Museu & cinema

Tahuany Coutinho, de 24 anos, é caloura de Museologia e assistiu à palestra. “Gosto da possibilidade de perceber o museu não simplesmente como um espaço onde as obras são expostas, mas sim como oportunidade de transformação através do contato com a arte”. A estudante conta que alguns professores do curso defendem o ponto de vista do antropólogo, e ressalta que o “museu não deve ser para alguém e sim com alguém”. Quase formada em Artes Cênicas, Tahuany veio de São Paulo com a intenção de se graduar em Cinema, mas acabou optando por Museologia por causa do viés antropológico do curso. No entanto, vê semelhanças entre os dois, quando pensa na importância do museu se valer de recursos, como os audiovisuais – como fazem os museus paulistas da Língua Portuguesa e do Futebol -, para envolver os performáticos.

Os projetos ´O Pensamento no Século XXI` e ´Museu em Curso` foram concentrados em torno dessa conferência para evidenciar os desafios das instituições museológicas hoje. Na continuidade do projeto Museu em Curso, a cada mês, será realizada uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica.

Mais informações: 48 3721-8604 ou 9325 ou ufsc.mu.museologia@gmail.com.

Por Cláudia Schaun Reis/Jornalista na Agecom e
Raquel Wandelli/Jornalista na SeCArte

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