Comissão Memória e Verdade convida ex-estudantes da UFSC para falar da resistência à ditadura

31/08/2016 11:39

CMV_segunda_audienciaA Comissão Memória e Verdade da Universidade Federal de Santa Catarina (CMV-UFSC) promove a segunda sessão de depoimentos públicos sobre “Movimento estudantil e resistência à ditadura na UFSC – anos 1970/1980”.

O evento ocorre nesta quarta-feira, 31 de agosto, às 19h, no Auditório da Reitoria.

Os convidados são cinco ex-estudantes da UFSC do período: Elineide Martins, Rosângela de Souza, Marize Lippel, Margareth Grando e Marcos Neves.

Os estudantes foram protagonistas e testemunhas de episódios como a Operação Barriga Verde, a Novembrada e a reorganização do movimento estudantil no período mais violento da ditadura civil-militar.

Faz parte da programação uma exposição fotográfica do jornalista e historiador Celso Martins. A exposição estará montada no hall do auditório da reitoria. Autor do livro “Os quatro cantos do sol”, Celso também é o principal fotógrafo das ações do movimento estudantil de Florianópolis nesse período.

Esta é a segunda audiência pública promovida pela CMV-UFSC. A primeira foi no dia 2 de maio de 2016, com os ex-estudantes Ana Maria Beck, Heitor Bittencourt Filho, João Tadeu Soccas e Ronaldo Andrade. Os participantes falaram sobre as lutas e a ação repressiva durante a ditadura, especialmente nas décadas de 1960 a 1970 na UFSC.
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Comissão Memória e Verdade convida ex-estudantes da UFSC para falar sobre resistência à ditadura

24/08/2016 15:32

CMV_segunda_audienciaA Comissão Memória e Verdade da Universidade Federal de Santa Catarina (CMV-UFSC) promove a segunda sessão de depoimentos públicos sobre “Movimento estudantil e resistência à ditadura na UFSC – anos 1970/1980”.

O evento será na quarta-feira, 31 de agosto, às 19h, no Auditório da Reitoria.

Os convidados são cinco ex-estudantes da UFSC do período: Elineide Martins (a confirmar); Rosângela de Souza; Marize Lippel, Margareth Grando e Marcos Neves.

Os estudantes foram protagonistas e testemunhas de episódios como a Operação Barriga Verde, a Novembrada e a reorganização do movimento estudantil no período mais violento da ditadura civil-militar.

Faz parte da programação uma exposição fotográfica do jornalista e historiador Celso Martins. A exposição estará montada no hall do auditório da reitoria. Autor do livro “Os quatro cantos do sol”, Celso também é o principal fotógrafo das ações do movimento estudantil de Florianópolis nesse período.

Esta é a segunda audiência pública promovida pela CMV-UFSC. A primeira foi no dia 2 de maio de 2016, com os ex-estudantes Ana Maria Beck, Heitor Bittencourt Filho, João Tadeu Soccas e Ronaldo Andrade. Os participantes falaram sobre as lutas e a ação repressiva durante a ditadura, especialmente nas décadas de 1960 a 1970 na UFSC.
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Site da Comissão da Memória e Verdade da UFSC recebe depoimentos

04/05/2016 12:23

CMV2A Comissão da Memória e Verdade (CMV) da UFSC disponibiliza, em seu site, informações sobre os trabalhos que desenvolve, além de diversos documentos e fontes de referências afins. A principal novidade na página é o link para envio espontâneo de depoimentos. Quem foi estudante, professor ou servidor da UFSC entre 1960 e 1985, ou conheceu pessoas que passaram pela universidade nesse período, pode enviar relatos em texto escrito, áudio ou vídeo. “Esse espaço é muito importante pois amplia as possibilidades de obtermos informações que retratam a época”, explica o professor Jean Marie Farines, coordenador da comissão.

A comissão iniciou suas atividades em janeiro de 2015 e tem o prazo para concluí-las em dezembro de 2016. Além do coordenador, compõem o grupo oito membros titulares, dois colaboradores e oito estagiários. A professora Tania Regina Oliveira Ramos, titular, afirma que uma das principais contribuições da CMV tem sido levantar parte da história que ainda não estava facilmente acessível para o público. “É um material muito rico. É fundamental recuperar essa história para entender a universidade hoje”. Tânia relata que os casos de censura na UFSC eram mais velados, pois havia muita conivência da reitoria com o exército. “Havia muitos arranjos, muitas trocas. A universidade ainda era nova, pequena e descentralizada. Os prédios eram dispersos, o que dificultava a mobilização. O movimento estudantil sofreu muito nessa época”. A professora acrescenta que a sociedade catarinense era bastante conservadora, o que facilitou a adaptação ao regime.
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