Pré-Fase 2: confira os procedimentos para receber as máscaras PFF2

28/09/2021 12:03

O Departamento de Atenção à Saúde da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (DAS/Prodegesp) comunicou às unidades administrativas e acadêmicas a respeito dos procedimentos para a retirada de máscaras PFF2 para os setores. O Ofício Circular foi enviado na terça-feira, 28 de setembro.

O Departamento entregará 10 máscaras PFF2 por pessoa, para servidores docentes e técnicos-administrativos. Antes de retirar as máscaras, as chefias das unidades deverão informar ao DAS o número de servidores que irão realizar atividades presenciais na UFSC durante a Pré-Fase 2, por meio do SPA. Será necessário encaminhar o Plano de Trabalho do setor, com o dimensionamento das equipes.

Cada unidade deverá, ainda, designar um servidor ou servidora para retirar as máscaras junto ao DAS, no campus Florianópolis, demais campi receberão as orientações específicas. Será necessário informar o nome e telefone de contato ou e-mail para agendamento da retirada das máscaras. O DAS entrará em contato para agendar após receber o dimensionamento.

A entrega aos servidores nas unidades será realizada conforme Plano de Trabalho e mediante assinatura de cada pessoa da Ficha de Entrega de EPI (clique para baixar o arquivo .DOCX), que posteriormente deverá ser anexada ao processo, também pelo SPA.

Outros itens necessários para dotar as unidades de infraestrutura contra a Covid-19 deverão ser solicitados diretamente ao Departamento de Compras (DCOM/Proad), conforme o Guia de Orientações da Pré-fase-2.

>> Como usar as máscaras PFF2?

 

Dúvidas?
Envie e-mails para epicovid.das@contato.ufsc.br

 

Créditos do vídeo:

Fernanda Lemes Ferreira
Médica do Trabalho

Saimon Reckelberg
Intérprete de Libras

Secretaria de Educação a Distância (SEAD)
Produção e Edição

Tags: coronavírusCovid-19Pré-Fase 2ProdegespUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pró-Reitoria de Pós-Graduação prorroga prazo de sugestões para alteração da Resolução Normativa nº 15/CUn/2011

28/09/2021 10:32

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunicou a prorrogação do prazo de apresentação de propostas de alteração da Resolução Normativa nº 15/CUn/2011, de 13/12/2011, que dispõe sobre a pós-graduação lato sensu, em nível de especialização. Conforme ao acordado no Conselho Universitário (CUn), o documento será remetido para reanálise pela Câmara de Pós-Graduação com as modificações sugeridas, a fim que de retorne para debate e apreciação.

A minuta da proposta encontra-se disponível no site da PROPG, na página “Consulta Pública” (acesse aqui). As sugestões de aperfeiçoamento deverão ser enviadas até 7 de outubro de 2021 para o e-mail propg@contato.ufsc.br.

O texto da minuta da nova Resolução Normativa da pós-graduação lato sensu da UFSC foi submetido ao Conselho Universitário em 29 de junho. Na sessão, conselheiros representantes dos estudantes reivindicaram que o assunto fosse retirado de pauta e reaberto o prazo para debate e apresentação de sugestões, solicitação que foi acatada pelo CUn.

Consulta Pública

Tags: consulta públicaPROPGUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Partilhas Universitárias: confira a programação desta semana

28/09/2021 10:29

O Setor de Psicologia Educacional da Coordenadoria de Assistência Estudantil (CoAEs) promove nesta semana duas rodas de conversa Partilhas Universitárias para estudantes da graduação.

A primeira ocorre nesta quarta-feira, 29 de setembro, das 14h às 15h30, com tema livre a ser definido colaborativamente com os/as participantes no início da atividade. Já a segunda está agendada para quinta-feira, 30 de setembro, das 10 às 11h30, com o tema Assédio Moral na UFSC.

As Partilhas Universitárias não são palestras, mas são um espaço coletivo de acolhimento, escuta, diálogo, trocas de experiências e estratégias entre estudantes, com a mediação de profissionais do Setor de Psicologia Educacional. Para se inscrever, basta acessar o link https://bit.ly/3h54Drn.

O link de acesso será enviado ao e-mail informado no formulário de inscrição. Solicita-se que os participantes acessem a plataforma on-line com o limite de 15 minutos após o início das rodas de conversa.

Qualquer dúvida, entre em contato com psicologia.prae@contato.ufsc.br.

Tags: partilhas universitáriasUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pós-Graduação em Física promove palestra sobre a nova fonte de luz síncrotron brasileira

28/09/2021 10:13

O programa de Pós-Graduação em Física (PPGFSC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza nesta sexta-feira, 1 de outubro, às 10h15, o seminário Sirius, o novo síncrotron brasileiro, imagem por raios X e aplicações em fluxo de fluidos em meios porosos para remediação de aquíferos e extração de petróleo. A palestra será ministrada pela Doutora Nathaly Lopes Archilha e vai ser transmitida pelo canal do PPGFSC no Youtube.

> Confira o resumo elaborado pelo palestrante:

Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, é uma instalação aberta que está à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, e faz parte do CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, situado em Campinas, SP. As linhas de luz do Sirius foram projetadas para abrigar instrumentação científica super avançadas, que são capazes de solucionar questões importantes em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil. O Sirius pode abrigar até 38 linhas de luz e 14 delas já estão sendo executadas, algumas já estão operacionais e recebendo pesquisadores. Diversas dessas linhas são dedicadas à produção de imagem (2D, 3D, 4D, etc…), e a Mogno, linha coordenada pela palestrante, é capaz de produzir imagens com alta resolução temporal (uma imagem 3D em um segundo) e espacial (entre 100 nm e 55 mm), possibilitando a realização de medidas resolvidas no tempo, mais conhecida como tomografia 4D. Essa técnica permite o estudo de variação estrutural de amostras quando submetidas à pressão, temperatura, tensão, vazão de fluidos, etc. Nesse seminário, serão apresentadas oportunidades de cursos, treinamentos e participação de workshops organizados pelo CNPEM, além de exemplos de experimentos realizados em uma linha de imagem, relacionados à recuperação avançada de petróleo e à remediação de águas subterrâneas.

Tags: físicalivepalestraPrograma de Pós-Graduação em Física

UFSC e comunidade de São Francisco do Sul sugerem criação de Refúgio de Vida Silvestre no Distrito do Saí

28/09/2021 10:00

Por dentro das matas no alto de um morro no Litoral Norte de Santa Catarina, um pequeno caneleiro-bordado está pronto para desbravar um mundo novo. Poderia ser personagem de um desenho animado, mas é uma ave observada pela primeira vez em um Estado onde não costuma ser vista. A região escolhida é cheia de características atrativas: com espécies diversificadas e água em abundância, deve se tornar a primeira unidade de conservação da parte continental de São Francisco do Sul, por recomendação de um extenso trabalho que uniu a ciência e as comunidades do Distrito do Saí.

A parceria começou após a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ser contratada pela Prefeitura de São Francisco do Sul para estudar a região. Os recursos vieram como parte de uma multa recolhida pelo Ministério Público Federal e foram aplicados para que se analisasse as características para a criação de uma unidade de conservação municipal, em um polígono previamente estabelecido. O estudo resultou em um relatório com mais de 700 páginas, que organiza o conhecimento sobre aspectos como a hidrologia, a geologia, a fauna e a flora da região e ainda apresenta um histórico socioantropológico da área, recomendada para ser um Refúgio de Vida Silvestre.

Caneleiro bordado: espécie foi vista pela primeira vez e indica o quanto a mata pode ter riquezas desconhecidas (Foto: Fernando Farias)

O Projeto Nascentes do Saí traça uma imagem panorâmica e também o raio-x de um lugar repleto de particularidades, que tem urgência na preservação da sua biodiversidade e também pode servir como ponto de turismo ecológico por conta de suas características. O território do Distrito do Saí possui 116 km2, água, floresta e animais em abundância e um patrimônio cultural cheio de histórias. Transformá-lo em unidade de conservação vai contribuir com a proteção e exploração sustentável dos seus encantos turísticos.

Coordenadoria de Design e Programação Visual / Agecom

“A região de morros do Distrito do Saí nos surpreendeu com a sua riqueza de espécies, tanto de flora, como de fauna. É um remanescente de Mata Atlântica muito importante para o Estado, tendo a sua maior parte em estágio avançado de regeneração, além de ser fundamental para a segurança hídrica do município por causa dos seus mananciais”, explica o professor Rodrigo de Almeida Mohedano, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental e coordenador do projeto. “Além dessa tomada de informações, de dados, o projeto é pautado em um processo de governança com a comunidade, porque entendemos que essas ações muito verticais, de cima para baixo, não têm muita efetividade. É preciso que a comunidade participe desde o começo”, contextualiza o professor.

De início, não foi um processo fácil, pois, no senso comum, unidades de conservação costumam ser temidas por, em alguns casos, enrijecerem determinadas regras de ocupação. Mas mesmo com uma pandemia imprevista pelo caminho, a equipe conseguiu construir, com base no diálogo, uma proposta e uma minuta de lei para criar o que se denomina Refúgio da Vida Silvestre.

O polígono inicialmente delimitado pela prefeitura transformou-se em uma área maior, de aproximadamente 6.702 hectares, segundo explica o professor Orlando Ferretti, responsável pela caracterização geográfica. O traçado passou a abranger, também, áreas de maiores altitudes, na divisa com Itapoá e Garuva, onde não há ocupação, mas há floresta.

Segundo Ferretti, a proposta de criação de uma unidade no local remonta à década de 1980, quando a Unesco criou o conceito de Reserva da Biosfera, com o objetivo de dar sustentação à preservação dos diferentes biomas espalhados pelo mundo. No Brasil, esse processo se estendeu entre final de 1990 e início de 2000, onde se estabeleceram as possíveis reservas para as áreas de Mata Atlântica. “Foi uma designação muito mais de uma política internacional, de observar nos diferentes biomas quais as áreas que deveriam ser mais cuidadas e ter mais trabalhos científicos e áreas protegidas”, contextualiza.

Hoje, a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), a primeira criada no Brasil, passou por diversas ampliações. De acordo com informações da Unesco, ela cobre porções territoriais de vegetação de Mata Atlântica ao longo de 89.687.000 hectares. Isso forma um corredor ecológico por 17 estados, incluindo Santa Catarina. A RBMA é a maior e uma das mais importantes unidades da Rede Mundial da Unesco.

Dentro do próprio bioma de Mata Atlântica, explica o professor, foram criadas inúmeras reservas, parte delas na região Sul – e a mais importante hoje denominada Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. “No Norte, há áreas de serra do mar, nas regiões de Joinville, Campo Alegre, Garuva, São Chico. Ali há uma grande indicação da importância e da biodiversidade nessas áreas, balizadas pela Unesco”, comenta. A região de São Francisco do Sul, desde os anos 2000, é reconhecida como altamente importante, mas ainda não tem uma unidade de conservação em sua área continental.

A ideia de criar a primeira unidade de conservação de proteção integral na região tem uma importância adicional: somado às outras áreas protegidas do entorno, esse polígono seria uma espécie de corredor ecológico e garantiria mais trocas genéticas nas populações de animais ou de plantas que vivem em outras reservas. “É importante que haja muita unidade de conservação para que haja conexão entre os diferentes fragmentos, para que as espécies possam circular entre as áreas, tendo essa facilidade para o fluxo genético”, reforça Rodrigo.

Equipe de pesquisa em ação

O professor Ferretti também reforça a possibilidade de uma nova reserva se agregar a um chamado mosaico de áreas protegidas, que garante uma maior cobertura de proteção legal, com uma intensa variedade de ambientes, tais como serra e planície, por exemplo. Isso possibilita que haja ligação possível com corredores, seja pela água, seja pela terra, fazendo com que os animais façam a passagem de um ponto a outro. “É urgente a criação de unidades também para não isolar esses animais”, pontua.

Unindo saberes

Trabalho com a comunidade começou antes da pandemia (Fotos: acervo do projeto)

Segundo o professor Rodrigo, o Núcleo de Educação Ambiental (NEAmb) foi um dos vértices de todo esse processo. Além de já ter, no histórico, a execução de um trabalho semelhante, realizado na cidade de Itapema, o NEAmb potencializou conhecimentos multidisciplinares para o estudo. “O nosso diferencial foi trabalhar com as comunidades, empoderar a comunidade com conhecimento e incluí-la no processo, com metodologias de educação ambiental e de governança”.

A proposta de unir os saberes locais da comunidade e os saberes técnicos que a equipe da UFSC propunha fez com o que o projeto Nascentes do Saí fosse um trabalho coletivo. “Não adianta vir alguém de fora, da universidade ou do poder público e impor a criação de uma Unidade de Conservação, pois sem a apropriação desta pela comunidade, ela ficaria apenas no papel”, destaca Luiz Gabriel Catoira Vasconcelos, responsável pela governança. “O conceito de governança que trazemos do professor Daniel Silva é justamente esse: aumentar a capacidade das comunidades de participar da gestão do seu território e seus bens comuns”.

O pesquisador lembra que foi um desafio romper as opiniões pré-estabelecidas, já que muitos moradores identificavam o projeto como uma espécie de inimigo. A falta de confiança no poder público e até mesmo um preconceito com iniciativas ambientais são apontados como duas das possíveis causas desse afastamento inicial. “A efetividade da gestão de bens comuns como as águas, florestas e o meio ambiente equilibrado depende da existência de diálogo e cooperação entre todos atores envolvidos. Do contrário, a competição individualista leva à intensificação da degradação e eventualmente a um colapso irreversível”, aponta.

Justamente por isso, a equipe buscou cultivar e construir relações de confiança. A comunidade foi chamada a participar desde o primeiro momento, em conversas, depois em grupos virtuais, por conta da pandemia, e também nas três audiências públicas executadas para apresentar o que estava sendo coletado e ouvir o que os moradores tinham a dizer. As oficinas de construção participativa da proposta da Unidade de Conservação colocaram em diálogo pessoas com concepções divergentes trabalhando de modo cooperativo.

“Certamente a participação de cada um enriqueceu o processo e contribuiu para a qualidade e legitimidade das decisões tomadas. Mais do que isso, foi um alento de que ainda pode ser possível regenerar a capacidade de diálogo e cooperação em nossa sociedade”, pontua Vasconcelos, que viu a comunidade exercer a autonomia para a proposição da categoria Refúgio de Vida Silvestre, uma recomendação coletiva, que conciliou os saberes técnicos da equipe da UFSC com os interesses e saberes da comunidade. “É claro que também houve os momentos objetivos e metodológicos das oficinas, mas eles foram resultado de meses de escuta, conversa, afeto e perseverança no diálogo, especialmente quando este era mais difícil”.

Proteção também à cultura e às tradições

A comunidade, ativamente participante das decisões sobre a unidade de conservação do Distrito do Saí, também integrou o projeto em outra frente: compartilhando suas memórias, contando suas histórias e apresentando suas práticas, o que permitiu à equipe da UFSC realizar um inventário socioantropológico da região. Para a pesquisadora Elis do Nascimento Silva, coordenadora do estudo, é importante considerar que a criação de uma UC em um território não envolve apenas a proteção do ambiente natural e sua biodiversidade, mas articula-se também com a vida dos povos e comunidades.

Entrevistas fizeram parte do levantamento realizado pela UFSC

“A abordagem sociológica, histórica e antropológica se faz necessária desde o momento inicial do estudo e dos levantamentos dos dados primários e secundários que nos permitem compreender o histórico de ocupação da região, as atividades e práticas produtivas das comunidades que dependem das áreas destinadas à criação da UC e, sobretudo, os vínculos afetivos e modos tradicionais das pessoas interagirem com esses ambientes há algumas gerações”, resume Elis.

Uma das coisas que mais chamou a atenção da equipe foi a riqueza do histórico de ocupação naquela área, desde o período pré-colonial, sinalizada pelos vestígios dos sambaquis, que comprovam que existe a presença humana na região há pelo menos 6.000 anos antes do presente.

Há outros pontos da história que mereceram o registro atento das pesquisadoras da UFSC como parte do esforço de registrar as memórias e os acontecimentos da comunidade: a chegada dos franceses em 1504 e a experiência do Falanstério do Saí em 1842 para implantação de um sistema coletivista de trabalho baseada na livre associação e cooperativismo, por exemplo, também é um momento que diferencia o Distrito do Saí de outras áreas. Outras heranças socioculturais são atribuídas à presença histórica do povo Guarani, dos portugueses, espanhóis, alemães e dos afrodescendentes escravizados.

O reconhecimento e a valorização da pesca artesanal como um importante patrimônio cultural imaterial do Distrito do Saí é outro destaque que a pesquisadora faz ao estudo. De acordo com ela, mesmo com um certo enfraquecimento da prática desta atividade entre as novas gerações, trata-se de uma tradição do lugar que está presente na memória da maioria das famílias. “Relacionada à pesca artesanal, também estão a cultura dos engenhos de farinha e as festividades – tradicionais e contemporâneas – que são celebradas atualmente no Distrito do Saí, como a Festa da Nossa Senhora da Glória e a Festa do Camarão”, pontua.

Para Elis, a existência de uma unidade de conservação no Distrito pode envolver ainda mais a comunidade ao território, sendo capaz de fortalecer a identidade cultural e gerar um sentimento de pertencimento por conta da valorização da biodiversidade por parte do poder público e dos turistas. “Com a criação da UC, prevemos que ela poderá ser mais um atrativo turístico para a região e que, a partir do interesse e organização da comunidade, seus patrimônios culturais materiais e imateriais podem ser melhor geridos e valorizados como potenciais do Distrito do Saí, não só histórico-culturais mas também movimentando ainda mais a economia local”, acrescenta a pesquisadora.

 

Água abundante e floresta regenerada

A abundância hídrica e a riqueza de espécies na floresta do Distrito do Saí reforçam aquilo que os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina já reconheciam a partir da literatura e de outros trabalhos na localidade: é necessário promover a conservação da biodiversidade e potencializar o turismo sustentável na região. A criação de um Refúgio de Vida Silvestre irá possibilitar que a Mata Atlântica permaneça protegida, o que garante, também, água de qualidade e outros benefícios às comunidades.

“A garantia da preservação da floresta confere um papel importante de conexão das pessoas com a natureza, de entrarem na mata e se sentirem confortáveis. A mata promove uma sensação muito agradável: sensação térmica, estética, de andar numa floresta e conseguir enxergar flores, aves, insetos. Para esse turismo mais voltado para o desfrute do meio ambiente é importante que a mata esteja muito bem preservada”, explica o professor Pedro Fiaschi, do departamento de Botânica.

Euterpe edulis, popularmente conhecida como ‘juçara'(Foto: acervo do projeto Nascentes do Saí)

A mata do Distrito do Saí, segundo Fiaschi, tem características que chamam a atenção. A área é coberta por Mata Atlântica em estágio avançado de regeneração. “Temos nesta região árvores altas e com diâmetro grande, além de estruturação em vários níveis: desde as árvores muito grandes, até as camadas inferiores. São vários extratos de floresta com indício de que estão em estado avançado de regeneração”, explica. Além disso, há também trechos que podem ser matas primárias – ou seja, que nunca sofreram impacto e preservam suas características originais desde antes mesmo da chegada da espécie humana.

Segundo o relatório de 2020 da SOS Mata Atlântica, esse bioma abrange cerca de 15% do território do Brasil, o que equivale a 17 estados. Além disso, é o lar de 72% da população, abrigando três dos maiores centros urbanos do continente sul-americano. Os dados sobre seu desmatamento também chamam a atenção: de 2018 para 2019, foram 14.502 hectares – ou 14 mil campos de futebol suprimidos, ameaçando sua rica biodiversidade.

No Distrito do Saí, no entanto, o relatório dos pesquisadores da UFSC indica uma área relativamente preservada, o que aumenta a relevância de medidas de conservação. De acordo com o professor, muitas áreas da Mata Atlântica sofreram impacto da ação humana ao longo do processo de ocupação urbana, o que é menos evidente na região do Saí. “Tudo isso sugere que essa região deva ser preservada. Uma floresta muito bem conservada vai ter uma quantidade de espécies muito maior e vai abrigar também muitas espécies de animais. Quanto mais espécies houver na flora, mais rica será a fauna associada”.

Esses indícios, entretanto, não sugerem que não tenha havido impactos da ação humana na floresta nativa. De acordo com o pesquisador, é possível que tenha existido, na localidade, um histórico de corte raso em alguns trechos, com a remoção da floresta, e também a remoção seletiva de algumas espécies, tais como jequetibá e canela-preta. Assim, ainda que a floresta seja considerada em estágio avançado de regeneração e seja rica em espécies, há outras regiões, mesmo em Santa Catarina, que se encontram em melhor estado de conservação, especialmente aquelas localizadas em regiões mais íngremes, cujo acesso à ação humana é dificultado.

Riqueza florística

O jequetibá é uma árvore de tronco largo, grande e vistosa, dessas que são impossíveis de não se reparar. Por isso, é difícil que passem despercebidas mesmo por olhos leigos. No trabalho de campo da UFSC, um aluno do professor Pedro Fiaschi identificou um indivíduo jovem. “Ele coletou um ramo e nos mostrou. É possível que haja mais pela floresta, mas esse que identificamos é um indivíduo jovem”, explica. A espécie é considerada ameaçada de extinção, mas pode ser encontrada no Distrito do Saí.

Segundo o professor, essa espécie não é encontrada em outras regiões do estado. Em Florianópolis, por exemplo, não há registro de jequetibás. Isso ocorre porque as florestas mais ao norte, no caso da Mata Atlântica, costumam ter registros de espécies que não ocorrem em áreas mais ao sul do estado. O Distrito do Saí, portanto, tem mais esse diferencial: por estar no Litoral Norte, vai apresentar algumas espécies características de uma região com chuvas mais abundantes e clima um pouco menos sazonal que o de Florianópolis, por exemplo. Este foi um ponto destacado pela equipe que fez o levantamento no relatório do projeto: as florestas do Distrito do Saí caracterizam- se como importantes componentes florísticos do estado por conta dessa característica, “contribuindo para a riqueza biológica de Santa Catarina e proporcionando habitat para uma fauna silvestre igualmente biodiversa”, tal como consta no relatório.

Rudgea jasminoides: registro de uma espécie que ocorre no interior de florestas bem conservadas

Para os pesquisadores, a existência de muitas espécies de bromélias, samambaias e outras epífitas na região do Distrito do Saí não surpreende. Essas espécies são comuns na Mata Atlântica e muitas não são encontradas em outros biomas brasileiros.”Sobre as bromélias, quando você vai a uma floresta e olha para cima das árvores, observa muitas espécies crescendo sobre o tronco das árvores, o que não surpreende em florestas bem estruturadas situadas em morros, com árvores de grande porte e penetração de luz sob vários ângulos”, resume.

De acordo com o professor, a beleza dessas plantas pode ser um atrativo para os turistas, já que elas atraem também muitas espécies de aves e outros polinizadores. “Como muitas outras plantas, as bromélias têm muita interação com polinizadores, que são muito importantes para sua reprodução, enquanto outras plantas dependem de animais para a dispersão das suas sementes, o que é essencial para a manutenção da floresta, já que permite o repovoamento de outras áreas”.

Já as samambaias também aparecem como parte do relatório do projeto. Algumas espécies são mais raras e conhecidas em poucas localidades. “No Distrito do Saí identificamos muitas espécies de samambaias, muito mais do que acharíamos em Florianópolis, por exemplo. Elas são um grupo que está associados a florestas úmidas e geralmente ocorrem onde há muitos corpos de água e chuvas bem distribuídas ao longo do ano”, explica.

A formação florestal, portanto, destaca-se na paisagem do Distrito do Saí. De acordo com o levantamento da equipe do professor Orlando Ferretti, mais de 90% do solo da região estudada tem essa composição – e apenas 1,14% seria floresta exótica, plantada. “A gente já imaginava que o Distrito é uma região importantíssima do ponto de vista da biodiversidade. Claro que dentro dele há áreas que sofreram modificação recente, por conta de ocupações que estão mais a margem. Inclusive, a área de entorno da unidade de conservação registra que a ocupação urbana está encostando no polígono”, explica.

Essa biodiversidade, segundo aponta o professor, é tributária também das formações da Serra do Mar, cadeia montanhosa composta por inúmeras reservas. A vegetação da região, explica ele, foi transformada pelo menos há cerca de 50 anos, com o corte seletivo em alguns lugares. “Mesmo assim, a gente percebe que está no estado de regeneração bem interessante, com topos de morro e encostas bastante recuperadas, o que também dá qualidade para a água da região, em mais de 150 pontos de nascente”.

Qualidade da floresta

A relação da floresta com a água também diz muito sobre a qualidade de uma e de outra. De acordo com o relatório 2020 da ONG SOS Mata Atlântica, o bioma fornece água para mais de 60% da população brasileira. Não é diferente no Litoral Norte de Santa Catarina e particularmente em São Francisco do Sul. O próprio nome do projeto da UFSC, Nascentes do Saí, remete à característica hidrológica da região.

De acordo com o professor Nei Kavaguichi Leite, do Departamento de Ecologia e Zoologia, é possível recorrer ao ciclo da água para entender o papel da floresta com relação a esse aspecto. Uma das imagens ilustrativas do fenômeno é quando parte da água da chuva fica retida na copa das árvores, o que faz com que o solo a absorva de uma forma mais lenta, recarregando aquíferos que alimentam os rios. A falta de cobertura florestal, por outro lado, acelera este processo e faz com que o solo fique rapidamente saturado de água. “Isso gera um alto escoamento superficial que pode acarretar em um rápido aumento do nível dos rios e riachos, com consequente inundação, ou mesmo resultar em assoreamento devido ao aporte de grande quantidade de sedimento nos cursos d`água”.

Conservar a floresta garante qualidade da água

 

O estudo da equipe de hidrologia do projeto abrangeu nove bacias hidrográficas, com o interesse em compreender a disponibilidade hídrica nessas áreas, verificando também sua distribuição e abundância. Outro ponto importante a ser considerado é que essas águas são responsáveis por parte do abastecimento dos municípios de São Francisco do Sul e Itapoá, garantindo qualidade de vida à população. Cinco dos oito pontos de captação da empresa Águas de São Francisco estão na região.

Conforme o relatório, as bacias hidrográficas analisadas têm área de aproximadamente 26,7 km2, com monitoramento realizado pela equipe de hidrologia cobrindo cerca de 77% da área de estudo, em um total aproximado de 57 nascentes. As nascentes são o ponto por onde começa um curso de água e estão localizadas nas regiões mais altas.

A abundância hídrica do Distrito do Saí também foi corroborada pelo alto índice de chuvas, com uma média anual de 2.363 mm, acima da que é registrada em Santa Catarina, que é de 1.506 mm. Também se destacaram, na análise, a extensa cobertura de mata nativa, o que assegura a urgência de medidas de conservação. “Tem riachos que estão em regiões com certo grau de antropização, mas um aspecto bastante relevante é a manutenção das matas ciliares, que margeiam os rios. São matas que servem de refúgio para a biodiversidade, garantem a estabilidade dos barrancos e controlam a água que chega nos riachos. Em muitos desses riachos que estudamos, as matas ciliares disponibilizam alimentos para muitas espécies e servem também de recreação”, pontua Nei.

O professor lembra, ainda, que a manutenção dessas matas e da floresta, de um modo geral, também são medidas preventivas para deslizamentos ocasionados pelo forte índice pluviométrico. “A falta de cobertura vegetal pode acarretar em erosão e até mesmo assoreamento de riachos. Em locais com pequenas modificações, como a queda de uma árvore, em algum momento, já se detecta esse fenômeno. Mudar completamente as características da região pode gerar um impacto bem grande”, pondera.

O alerta também surge do professor Orlando Ferretti. Segundo ele, apesar da grande biodiversidade e da grande quantidade de florestas, a área apresenta riscos de deslizamento caso a floresta não seja conservada e não se torne alvo de políticas ambientais. “Quando se percebe o tipo de solo que existe lá, suscetível a riscos geológicos, e também a quantidade de chuva, pode-se falar até em um risco mais imediato, já que a área urbana está crescendo”.

Uma ave inédita 

Ave bordada com bico robusto, segundo o Wiki Aves, é o significado para a nomenclatura científica do Pachyramphus marginatus, ou apenas “Caneleiro-Bordado”. O pequeno animal, que mede até 14 cm e pesa não mais que 18 gramas, tinha sua distribuição registrada desde Pernambuco até o Paraná, mas em dezembro de 2019 foi visto pela primeira vez ainda mais ao Sul, especificamente na região do Distrito do Saí.

Os ornitólogos que o reconheceram são da equipe da Universidade Federal de Santa Catarina responsável pelo levantamento socioambiental para a criação de uma unidade de conservação em São Francisco do Sul, litoral Norte de Santa Catarina. Primeiro, a equipe identificou o macho. Alguns meses depois, uma fêmea também foi vista pela primeira vez, consolidando a hipótese de que a floresta tem muito a apresentar, inclusive em termos de turismo ecológico.

Caneleiro bordado no Distrito do Saí

De acordo com o professor Guilherme Renzo Rocha Brito, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, esses primeiros registros estendem a espécie por cerca de 40 km ao sul de sua área de distribuição conhecida, e embora não seja possível afirmar com toda certeza se outros exemplares já haviam voado mais ao Sul, trata-se de um dado relevante para a compreensão da avifauna do Saí. A equipe identificou pelo menos 252 espécies diferentes na região, de 59 famílias – dados que a elevam como uma das regiões mais ricas do estado.

“É uma das áreas mais ricas de aves da Mata Atlântica do Estado. Dali para baixo começa a diminuir um pouco, por questões climáticas, por conta do frio. Em termos comparativos, é possível que haja números semelhantes nas matas de araucárias, mas desconfio que não chegue muito perto da riqueza que encontramos ali”, explica.

O professor conta que aves são animais de ambientes muito específicos, ou seja, de acordo com o tipo de ambiente é possível encontrar uma comunidade que se adequa somente aquela região. “Num manguezal, por exemplo, você encontra aves que estão somente nesse ambiente. Já nas florestas vai encontrar uma comunidade um pouco diferente. Mas no caso do Distrito do Saí, naquela região há um mosaico de vários tipos”, comenta. Cercada por baía, manguezais, florestas e morros, a área tem pássaros de cores, tipos e padrões diferentes – um registro de biodiversidade e da urgência de conservação.”Pouco mais acima, na divisa do Paraná e de São Paulo, por exemplo, vai haver uma riqueza um pouco maior por ser um núcleo maior de florestas. O que vemos no Saí é um potencial bastante interessante”.

Como as aves são bastante sensíveis a alterações no seu ambiente e muito dependentes de habitat florestal, a riqueza na área também é um indicativo de que as florestas da região do Distrito do Saí sustentam uma comunidade relativamente saudável, inclusive com alto número de endemismos e espécies raras e ameaçadas. Além do Caneleiro-Bordado, a equipe identificou também espécies como o Jaó-do-Sul, da família dos macucos, um animal relativamente grande, que parece uma galinha e é muito caçado, buscado para servir de alimento. Um Curió de vida livre também foi identificado, uma espécie mais rara muito procurada por gaioleiros no passado só encontrada em áreas de vida selvagem preservada e pouco perturbada.

Curió Sporophila é ameaçado de extinção

“O recado é que é uma comunidade muito complexa, com muitos agentes e muitos exemplos. E quanto mais complexa a comunidade, mais complexas são as interações, pois para sustentar uma comunidade dessas é preciso um ambiente muito saudável, com muitos recursos. Mais de 50% dessas aves são insetívoras, por exemplo, dependentes de insetos”, ilustra.

Um desdobramento efetivo dessa análise sobre a avifauna foi bastante comentado junto à comunidade do Distrito do Saí, já que essa característica pode levar à criação de projetos turísticos relacionados à observação de pássaros. “O Distrito do Saí é uma das únicas áreas no estado de Santa Catarina com a possibilidade de observação e registro de muitas espécies. Essa beleza cênica fomenta o turismo de natureza”, indica o relatório da UFSC. “A recepção da comunidade quanto a essa possibilidade foi muito boa. Proprietários de pousada, por exemplo, ficaram empolgados com essa questão, pois apareceu como um novo potencial”, reforça o professor.

Exemplo de biodiversidade

A região, segundo o levantamento de fauna, tem uma importância ecológica inegável. De acordo com o professor Selvino Neckel de Oliveira, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, que coordenou o estudo, o primeiro passo para a conservação é o conhecimento da área e do que ela tem de biodiversidade, pois assim é possível avaliar cada espécie e suas características determinadas. “A partir desse dado você consegue ter uma dimensão do estado de conservação, por exemplo, se você está diante de uma espécie que tem distribuição restrita naquela área ou se ela nunca foi registrada naquele ambiente”.

Piaya cayana

 

No caso da Mata Atlântica, que foi reduzida a cerca de 7% do que ela já foi originalmente no passado, sua posterior recuperação ocasionou uma paisagem com habitats fragmentados, ou seja, manchas de áreas florestais separadas por cidades ou sistemas agrícolas que isolaram determinadas espécies que, como consequência, podem ser extintas. “Num contexto de fragmentação, mesmo as espécies que conseguem permanecer se tornam inviáveis, pois as populações vão diminuindo, já que não há troca de material genético entre as populações”, explica.

 

Haematopus palliatus

 

Oliveira explica que é necessário estudar o ambiente, saber o que ele dispõe e avaliar o seu estado de conservação. “Nosso levantamento de fauna mostrou que o Distrito do Saí é um dos lugares mais ricos de espécies da nossa Mata Atlântica, com uma quantidade de espécies muito alta, comparado à unidade de área”, pontua.”E por que esse ambiente é rico? Porque a parte Norte de Santa Catarina é uma região de conexão de fauna e flora que vem do Sudeste/Nordeste brasileiro e da parte Sul do Brasil. Então, temos elementos da fauna e flora do Sul se encontrando com elementos das regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.

Um exemplo que a equipe incluiu nas suas análises é o do Veado Bororo, espécie registrada na mata do Distrito do Saí há cerca de dois anos e cuja ocorrência era mais comum na porção da Mata Atlântica da região de São Paulo e dali para o Nordeste. Espécies de anfíbios observadas na floresta também são exemplos de uma região com uma fauna heterogênea, com elementos que tiveram suas origens mais ao sul ou mais ao norte do Saí. “O que ocorre é que o limite de distribuição dessa inúmeras espécies ocorre aqui na na região do Saí”.

Eira: exemplar da mastofauna no Distrito do Saí

O professor lembra que aquilo que a equipe levantou na região é uma pequena amostra, fruto de cerca de 20 dias de campo, por conta do contexto pandêmico. Mesmo assim, observou-se uma grande diversidade. “Imagina se tivesse uma estação de estudo nesse local há 20, 30 anos e a importância que teriam estes registros a longo prazo. Ficamos impressionados, pois em pouco tempo conseguimos comprovar essa biodiversidade”, completa.

Os dados – que no relatório são divididos por grupos (peixes, anfíbios, reptéis, mamíferos, avese insetos dipteros) – não permitem que a equipe lance hipóteses sobre a possível perda de biodiversidade ocasionada pela ação humana, por exemplo. Mas o pesquisador observa que a região tem perdido áreas de floresta, além de ser ameaçada constantemente por obras, como as de ampliação portuária. “O veado, por exemplo, a gente registrou um indivíduo apenas. Será que não havia mais há dez ou cem anos atrás? Ou mesmo o macaco Bugio, que antes era visto com certa frequência e agora praticamente não se vê mais nessa região”.

Para ele, o que mais chama a atenção na fauna do Distrito do Saí é o conjunto da obra, identificado por meio da observação dos elementos da floresta atlântica que estão bem representados em diversos pontos do polígono e que são essenciais para a justificativa de uma unidade de conservação. “São muitos componentes da biodiversidade: o meio físico, com as nascentes com água de boa qualidade, o componente biótico, como árvores imensas; poucas, mas existem, e árvores que produzem muitos frutos para fauna. Os componentes da biodiversidade da Mata Atlântica estão todos ali”.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: Distrito do SaíecologiaMata Atlânticameio ambienteNascentes do SaíUnidade de Conservação

Pró-Reitoria de Graduação realiza 1ª Semana Pedagógica da UFSC entre 19 e 21 de outubro

28/09/2021 08:40

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), promoverá, entre os dias 19 e 21 de outubro, 1ª Semana Pedagógica da UFSC – Pensando os desafios do ensino em tempos de pandemia.

O evento é voltado para docentes professores e professoras dos cinco campi. A proposta da iniciativa é a formação continuada para professores de todas as áreas e campos dos saberes “com foco nos processos educacionais de ensino-aprendizagem na UFSC, enfatizando os encontros pedagógicos possíveis no contexto da pandemia”.

Para realizar a inscrição, basta preencher o formulário aqui.

Tags: Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE)progradUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Nova direção do Centro de Ciências da Educação toma posse

28/09/2021 08:00

O Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está sob nova direção.  As professoras Joana Célia dos Passos e Larissa Moreira Ferreira tomaram posse como diretora e vice-diretora, respectivamente, em cerimônia on-line na última segunda-feira, 27 de setembro. O mandato das docentes vai de 2021 a 2025.

Ambas foram eleitas pela comunidade do centro com a Chapa “Resiste CED”, que recebeu um total de 355 votos de professores, técnicos e estudantes. A votação ocorreu no dia 9 de setembro.
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Tags: CEDdireção de centroUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Pesquisadores da UFSC e do HU são coautores de artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness

27/09/2021 16:31

Pesquisadores do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participam de uma pesquisa científica internacional que originou um artigo reconhecido pelo livro de recordes Guinness como a publicação científica revisada por pares com maior número de autores já publicada até o momento. O artigo SARS-CoV-2 vaccination modelling for safe surgery to save lives: data from an international prospective cohort study, (Modelagem de vacinação SARS-Cov-2 para cirurgia segura para salvar vidas: dados de um estudo internacional de coorte prospectiva) publicado no British Journal of Surgery (BJS) teve coautoria de mais 15 mil especialistas.

Pela UFSC, participaram os pesquisadores Humberto Fenner Lyra Júnior, professor do Departamento de Cirurgia da UFSC e coordenador do estudo desenvolvido no HU; José Mauro dos Santos e João Carlos Costa de Oliveira, professores do Departamento de Cirurgia da UFSC; o médico Tiago Rafael Onzi e a residente Nathalia Siqueira Julio, do Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo, além de Marlus Tavares Gerber, médico do Serviço de Coloproctologia do hospital.

Esses especialistas atuaram em um estudo colaborativo internacional promovido pelo CovidSurg Collaborative, que é um braço do grupo de pesquisa multicêntrico Global Surg Collaboratives, liderado por especialistas da Universidade de Birmingham, do Reino Unido. O CovidSurg Collaborative é ele próprio considerado um dos maiores projetos de pesquisa colaborativa do mundo: mais de 25 mil cirurgiões trabalharam juntos para coletar dados de 140.727 pacientes em 1.674 hospitais de 116 países, incluindo Austrália, Brasil, China, Índia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.
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Tags: artigo científicoCovidCovidSurg CollaborativeGuinnesspesquisa internacionalUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Laboratório da UFSC lança guia dos anfíbios de Florianópolis

27/09/2021 14:32

A Rã-manezinha é uma das classificadas como vulnerável. Foto: Vítor de Carvalho Rocha

O Laboratório de Ecologia de Anfíbios e Répteis (Lear) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) produziu um guia dos anfíbios de Florianópolis. O cartaz, que pode ser impresso em gráficas no tamanho A2 (420 x 594mm), apresenta 33 espécies de anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) registrados na Ilha de Santa Catarina. O material reúne fotos e nomes científico e populares das espécies, além de mostrar aquelas ameaçadas de extinção.

O cartaz está disponível para download (em pdf) no repositório da UFSC. Para mais informações sobre anfíbios e répteis de Santa Catarina, acesse o site herpetologia.ufsc.br.

Tags: anfíbiosCCBHerpetologiaLaboratório de Ecologia de Anfíbios e Répiteis (LEAR)

Redução de doadores de córneas faz equipe do HU gerar alerta de incentivo e conscientização

27/09/2021 12:29

A enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira integrante da Comissão Hospitalar de Transplantes do HU-UFSC/Ebserh. Foto: Sinval Paulino

Com um total de 500 pessoas na lista de espera em todo o Estado e uma significativa redução no número de doadores, a  Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) aproveita o Dia Nacional de Doação de Órgãos (27/09) para fazer um alerta sobre a necessidade de incentivo à doação, conscientização das famílias de potenciais doadores e dos profissionais de saúde para promover e incentivar a doação de córneas, com a meta de zerar a fila de espera.

De acordo com a enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira, integrante da CHT no HU, o ideal seria um total de 50 doadores por mês, mas este número teve uma queda significativa nos últimos meses. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento.

“Atualmente a quantidade de doações que estamos recebendo está suprindo as urgências e somente algumas cirurgias eletivas”, disse Izabelle, acrescentando que atualmente os integrantes da CHT estão trabalhando para aumentar as doações e zerar a fila novamente, de forma que os pacientes esperem no máximo uma semana para receber a córnea.

Izabelle lembra que, atualmente, não é mais necessário a anuência prévia do doador. Hoje, basta que família tome a decisão de fazer a doação. “É essencial mostrar que a doação é um direito da família e que há condições para que este direito possa ser exercido e, neste momento, é preciso reforçar a importância da doação”, esclareceu a enfermeira.

Para isso, a CHT tem pessoas capacitadas para cuidar e acolher as famílias dos potenciais doadores em cada etapa do processo de doação, formada por profissionais com experiência em estratégias de comunicação para lidar com as famílias em situações críticas e, com isso, conseguem ajudar estes familiares, apresentando a possibilidade de doação. “A doação traz ganhos para todos os envolvidos, pois além de trazer uma nova perspectiva para quem está em fila de espera, representa um ato de nobreza das famílias dos doadores”, concluiu.

Assista 

Unidade de Comunicação do HU

Tags: Hospital UniversitárioHospital Universitário (HU/UFSC)HU

UFSC terá processo seletivo simplificado para contratar professor substituto do NDI

27/09/2021 12:18

A Diretora do DDP/PRODEGESP torna público o Edital nº 79/2021/DDP, publicado em Diário Oficial na última sexta-feira, com a abertura de Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor Substituto por tempo determinado. Há uma vaga para atuação como Professor Substituto do Ensino Básico no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI/CED) em Florianópolis.

A inscrição deverá ser realizada por e-mail, de 27 de setembro a 1 de outubro, até 17 h, mediante o envio, em formato PDF, da documentação exigida. Em caráter excepcional, em virtude da crise sanitária decorrente da pandemia de COVID-19, as etapas avaliativas do processo seletivo simplificado serão realizadas de modo remoto através da ferramenta de videoconferência Conferência Web.

Mais informações: https://concursos.ufsc.br/2021/09/24/processo-seletivo-simplificado-vagas-para-professor-substituto-do-ensino-basico-e-superior-15/

UFSC faz seleção interna para edital da Fapesc em apoio ao empreendedorismo universitário

27/09/2021 12:03

A Secretaria de Inovação (SINOVA) da Universidade Federal de Santa Catarina divulgou, na última sexta-feira, 24 de setembro, o Edital 13-2021, que trata da chama interna para seleção de propostas para o Edital de Chamada Pública FAPESC nº 39/2021 – Programa de Apoio ao Empreendedorismo Universitário Inovador no estado de Santa Catarina. A comunidade acadêmica pode apresentar propostas de Programas de Ensino, voltados ao desenvolvimento do Empreendedorismo Universitário.

A chamada tem o objetivo de selecionar cinco propostas de Programa de Ensino, sendo, prioritariamente, uma por campus, voltadas ao desenvolvimento do Empreendedorismo Universitário, em diferentes áreas do conhecimento, capacitando estudantes de graduação, pós-graduação e egressos a identificarem oportunidades de ideias para novos negócios, com ênfase na Economia 4.0, permitindo elaborar planos de negócio inovadores e desenvolver habilidades de gestão, resultando em profissionais capacitados para gerar novos empreendimentos no Estado de Santa Catarina.

Os interessados em participar da seleção interna deverão enviar, até às 23h59min do dia 6 de outubro, a proposta em formato pdf, gerado pelo SIGPEX, para o e-mail sinova@contato.ufsc.br com o assunto “Inscrição – Edital 13-2021-SINOVA”. O resultado da seleção interna será divulgado no dia 11 de outubro.

Comissão de avaliação para implantação do curso de Medicina visita a UFSC Curitibanos

27/09/2021 11:32

A Comissão de Acompanhamento e Monitoramento das Escolas Médicas (Camem) esteve no Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de quarta a sábado da última semana, de 22 a 25 de setembro. A comissão avalia a possibilidade de implantação de um curso de Medicina. Durante a semana, estiveram também no campus a vice-reitora Cátia Carvalho Pinto e o pró-reitor de Graduação, Daniel Vasconcelos. Os dias foram reservados para reuniões e vistorias, juntamente com a direção do campus e autoridades municipais.

A comissão de avaliação é formada pela professora Marcia Hiromi Sakai (Universidade Estadual de Londrina), Marcelo Di Bonifacio (Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto) e Luiz Carlos Bodanese (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). A visita da comissão à universidade que pretende abrir um novo curso de Medicina é parte do protocolo para a autorização de funcionamento dos cursos em todo o Brasil.
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Tags: Campus de CuritibanosMedicina CuritibanosUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Divulga UFSC – 27/09/2021 – Edição 1737

27/09/2021 11:08

 

 

 

Se você não consegue visualizar esta mensagem, clique aqui e leia o Divulga UFSC no site.

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | www.divulga.ufsc.br – 27/09/2021 – Edição 1736

Colégio de Aplicação e NDI definem cronograma de retorno das aulas semipresenciais

O Colégio de Aplicação (CA) e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgaram, em suas páginas institucionais, informações a respeito da organização de atividades durante a Pré-Fase 2. O Colégio e o Núcleo informaram a previsão de início das atividades semipresenciais de ensino para o dia 18 de outubro. O NDI e o CA aguardam as definições da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC para definir os subgrupos de alunos e divulgar às famílias. Continue a leitura>>.


 

Coperve divulga resultado do Processo Seletivo de Reopção de Curso

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve/UFSC) divulgou o resultado do Processo Seletivo de Reopção de Curso. As matrículas são feitas em duas etapas. A etapa on-line ocorrerá de 28 de setembro a 1º de outubro, através dos sites processoseletivo20212.ufsc.br ou simig.sistemas.ufsc.br. Continue a leitura » ».

CUn se reúne em sessão ordinária e extraordinária nesta terça-feira

O Conselho Universitário (CUn) irá se reunir para atendimento de sessão ordinária e extraordinária, na próxima terça-feira, dia 28 de setembro, respectivamente às 14h e às 16h, de forma remota, por meio da plataforma da RNP, com transmissão ao vivo pelo canal do CUn no YouTube. Confira no link a pauta da reunião.


Gestão

SINTER lança Catálogo de Cursos Online

O Núcleo Institucional de Línguas e Tradução (NILT), por meio da SINTER, está organizando o evento de lançamento de seu novo Catálogo de Cursos Virtuais para a Internacionalização voltado para a capacitação da comunidade acadêmica  e comunidade em geral. O objetivo é que o NILT seja um espaço que abrigue iniciativas de internacionalização em parceria com organismos internacionais. O evento online será composto por 5 lives no dia 28 de setembro, terça-feira, pelo canal do Youtube da SINTER em dois links de transmissão: às 9 h e às 14h.  Para se inscrever no evento, acesse: http://inscricoes.ufsc.br/nilt . Continue a leitura>>.

 


Extensão

Projeto Academy UFSC promove workshop ‘Inovação Sistêmica: como obter a transformação digital’

O projeto Academy UFSC promove o workshop ‘Inovação Sistêmica: como obter a transformação digital’ nos dias 28 e 30 de setembro, na plataforma Zoom. O Workshop apresentará de forma prática uma toolbox de habilidades que a transformação digital exige, para além da tecnologia. O evento será ministrado por Christian Engelmann. As inscrições devem ser feitas neste link.

UFSC Joinville e ArcelorMittal Vega promovem aula aberta sobre engenharia automotiva

A inovação é uma das formas mais eficazes de manter a competitividade dos negócios no mercado. É nesse espírito de integração que o curso de Engenharia Automotiva da UFSC Joinville, em parceria com a ArcelorMittal Vega, realizará no dia 28 de setembro, às 15 horas, uma aula aberta online com o tema Aços Avançados de Alta Resistência para Construção Automotiva. O evento conta com a participação de profissionais da ArcelorMittal Vega e será mediado pelo coordenador do Curso de Engenharia Automotiva da UFSC Joinville, Modesto Hurtado Ferrer.Acesse o YouTube pelo link da transmissão. Continue a leitura>>.

CCA Conecta Egressos discute atuação em instituições de conservação da biodiversidade

Nesta terça-feira, dia 28 de setembro, às 19h, será realizada a edição de setembro do CCA Conecta Egressos de Aquicultura. No encontro, egressas do Curso de Engenharia de Aquicultura irão falar sobre a atuação em Institutos de Conservação da Biodiversidade. A transmissão ocorre via Youtube. Continue a leitura>>.

Instituto de Estudos de Gênero promove seminário sobre mulheres na ciência e pandemia de covid-19

O  Instituto de Estudos de Gênero (IEG/UFSC) promove a live “A pandemia de covid através das análises de mulheres cientistas”. A transmissão faz parte do I Ciclo de seminários temáticos: mulheres na ciência e ocorre na próxima segunda-feira, 27 de setembro, às 18h, por meio do canal do IEG no YouTube. Participam da conversa as professoras do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/UFSC) Alexandra Boing e Márcia Grisotti e a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Leila Garcia. O evento remoto será mediado pela pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas Barbara Amorim. Continue a leitura>>.

Seminário discute o papel da universidade na promoção da igualdade

Como a universidade pode ao mesmo tempo promover a igualdade na sociedade brasileira e tornar-se um espaço social igualitário, refratário a todo tipo de discriminação? Esse é o questionamento que norteia o próximo seminário do ciclo Universidade InComum, agendado para esta terça-feira, 28 de setembro, às 19h. A transmissão ocorre pelo canal do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC) no Youtube. Participam do evento o professor José Jorge de Carvalho (UnB) e as professoras Lia Vainer Schucman (CFH) e Joana Célia dos Passos (CED). Continue a leitura>>.


Pesquisa

Trabalho da UFSC recomenda a criação de unidade de conservação no Norte de SC; leia a série ‘Nascentes do Saí’

O projeto Nascentes do Saí, formalmente intitulado Diagnóstico Socioambiental para Criação de Unidade de Conservação na Vila da Glória, município de São Francisco do Sul/SC, deu origem a um relatório de mais de 700 páginas que destaca uma recomendação ao poder público: é preciso conservar legalmente o polígono que envolve florestas, morros, nascentes de rio e centenas de espécies antes que ele seja destruído. Para cumprir o objetivo de traçar um diagnóstico socioambiental da região, o projeto de caráter multidisciplinar contou com uma equipe de professores e estudantes de diversos centros da Universidade Federal de Santa Catarina e também da Univille.  A partir desta terça-feira, dia 28, a Agência de Comunicação (Agecom/UFSC) irá apresentar três reportagens que sintetizam a importância da parceria entre a universidade, a ciência e a sociedade e ajudam a apresentar uma das regiões mais ricas do Estado. Continue a leitura>>.

 


Cultura

‘Procura-se um Leitor’ promove live sobre Franklin Cascaes

O projeto de extensão Procura-se um Leitor promove na terça-feira, dia 28, às 19h, a live O Fantástico Cascaes, que será transmitida pelo canal do Youtube. Com a participação do escritor Fábio Brüggemann e do professor do Colégio de Aplicação George França, doutor em Literatura pela UFSC, será discutida a relação de Franklin Cascaes com a modernidade. Continue a leitura>>.


Comunidade

Fonoaudióloga do HU explica cuidados com a saúde auditiva

O dia 26 de setembro é o aniversário da criação da primeira escola de surdos do Brasil, atualmente conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos. Por isso, desde 2008 a data é oficialmente o Dia Nacional dos Surdos, criada por lei federal para promover a reflexão e o debate a respeito dos direitos e da luta pela inclusão de pessoas surdas na sociedade. A fonoaudióloga do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh) Francine Freiberger explicou que no hospital, logo ao nascer, é feito o Teste da Orelhinha, também conhecido como triagem auditiva neonatal ou teste das emissões otoacústicas transientes, que ajuda a identificar possíveis problemas auditivos. Continue a leitura » ».

 

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Tags: Divulga UFSCUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Comitê de Atenção Psicossocial da UFSC Araranguá promove palestra sobre prevenção ao suicídio

27/09/2021 10:38

O Comitê de Atenção Psicossocial da UFSC Araranguá promove, nesta quarta-feira, 29 de setembro, 18h, via Google Meet, a palestra do Centro de Valorização da Vida (CVV) intitulada Setembro Amarelo– O CCV e a prevenção ao suicídio. A palestra será ministrada por voluntária do CVV e terá como temas a campanha do Setembro Amarelo, o CVV e seu papel na prevenção ao suicídio. O evento é aberto à comunidade acadêmica e também à comunidade externa. As inscrições devem ser feitas no formulário.

O objetivo da palestra é a prevenção por meio da educação, considerando que saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio. Surge então um outro desafio: falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.

Tags: Setembro AmareloUFSC Araranguá

Coletivo Mulheres na Engenharia promove roda de conversa sobre a universidade

27/09/2021 10:24

O Coletivo Mulheres na Engenharia promove nesta quarta-feira, 29 de setembro, às 19h, a Roda de Conversa Pensando a Universidade, com a participação da professora Luciana Frigo e da psicóloga educacional e técnica administrativa em educação Camilla Ferreira. O evento faz parte do programa de boas vindas e será realizado virtualmente. As inscrições devem ser realizadas no formulário.

O objetivo do evento, segundo texto norteador apresentado pelo coletivo, é lembrar que a universidade continua sendo uma instituição extremamente importante para a produção de saber crítico, ciência, tecnologia e arte e que ela pode ser pensada e construída como um lugar de experimentação, de crítica e de construção do saber autônomo. “A construção disso depende de uma intencionalidade do conjunto de estudantes, professores e TAEs (técnicos administrativos) que precisam refletir e elaborar sobre a função da universidade e sua relação com o restante da sociedade”, sintetiza o coletivo.

Tags: Coletivo Mulheres na Engenharia

Trabalho da UFSC recomenda a criação de unidade de conservação no Norte de SC; leia a série ‘Nascentes do Saí’

27/09/2021 10:00

 

Uma Mata Atlântica ameaçada, uma equipe de pesquisadores e pesquisadoras e uma comunidade interessada em compartilhar seus saberes e em debater a conservação da região. O projeto Nascentes do Saí, formalmente intitulado Diagnóstico Socioambiental para Criação de Unidade de Conservação na Vila da Glória, município de São Francisco do Sul/SC, deu origem a um relatório de mais de 700 páginas que destaca uma recomendação ao poder público: é preciso conservar legalmente o polígono que envolve florestas, morros, nascentes de rio e centenas de espécies antes que ele seja destruído.

Para cumprir o objetivo de traçar um diagnóstico socioambiental da região, o projeto de caráter multidisciplinar contou com uma equipe de professores e estudantes de diversos centros da Universidade Federal de Santa Catarina e também da Univille para realizar estudos sobre fauna, flora, geologia e geomorfologia, socioantropologia, levantamento fundiário e caracterização geográfica.  Suas diretrizes envolviam desde a preservação dos recursos hídricos até disponibilização de recursos naturais à pesquisa científica, passando também pela criação de programas de educação ambiental e pela proposição de um plano para construção da Política de Conservação e Gestão Territorial da unidade.

A partir desta terça-feira, a Agência de Comunicação da UFSC irá apresentar três reportagens que sintetizam a importância da parceria entre a universidade, a ciência e a sociedade e ajudam a apresentar uma das regiões mais ricas do Estado, em que as chuvas abundantes e as condições geográficas geram um “combo” que pode beneficiar a comunidade com iniciativas de turismo ecológico.

A série está dividida em três blocos de assuntos, que serão apresentados entre terça e quinta-feira: na primeira reportagem há uma apresentação geral de como se deu o projeto e do envolvimento da comunidade em todas as suas etapas; na segunda, o foco é a apresentação da floresta, suas matas e nascentes e, por fim, a fauna ganha destaque, reforçando-se a importância da correlação desta com a conservação.


Acompanhe pelo calendário

Terça-feira (28/09) – UFSC e comunidade de São Francisco do Sul sugerem criação de Refúgio de Vida Silvestre no Distrito do Saí

Quarta-feira (29/09) – Água abundante e floresta regenerada serão preservadas com criação de Refúgio da Vida Silvestre em São Chico

Quinta-feira (30/09) – Uma ave inédita e muita riqueza: conheça a fauna do Distrito do Saí que deve ser protegida por Refúgio da Vida Silvestre


Mais sobre o Projeto Nascentes do Saí:

Textos: Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC
Artes: Coordenadoria de Design e Programação Visual / Agecom
Fotos: Acervo do Projeto Nascentes do Saí

Tags: BiodiversidadeconservaçãoDistrito do SaíecologiaMata AtlânticaNascentes do SaíProjeto Nascentes do Saí

Lançado segundo episódio do tour virtual da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones

27/09/2021 09:58

A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones também teve função fundamental para preservação da saúde pública. A fortificação foi utilizada como hospital, no século XIX, para tratamento de pacientes e controle de epidemias, como a do cólera. Na década de 1990, trabalhos de arqueologia revelaram ossadas humanas enterradas em covas rasas, o que sugere pressa nesses sepultamentos para evitar novos contágios.

O assunto é tema do segundo episódio do tour virtual da Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, criado pelos alunos do Curso Técnico em Guia de Turismo do Campus Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em parceria com a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC).

Assista ao primeiro episódio do tour virtual pela Fortaleza de Santo Antônio de Ratones (Episódio 1)

Tags: Fortaleza de Santo Antônio de Ratonestour virtual

CUn se reúne em sessão ordinária e extraordinária nesta terça-feira

27/09/2021 08:54

O Conselho Universitário (CUn) irá se reunir para atendimento de sessão ordinária e extraordinária, na próxima terça-feira, dia 28 de setembro, respectivamente às 14h e às 16h, de forma remota, por meio da plataforma da RNP, com transmissão ao vivo pelo canal do CUn no YouTube, conforme as pautas:

14h

1. Apreciação e aprovação das Atas das sessões ocorridas em 03, 10 e 17 de agosto de 2021;

2. Processo digital nº 23080.038749/2021-15

Requerente: Fundação José Arthur Boiteux ( FUNJAB)
Assunto: Apreciação do pedido de recredenciamento da Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB) como fundação de apoio à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Relatoria: Conselheiro Juliano Gil Nunes Wendt;

3. Processo digital nº 23080.037561/2021-50

Requerente: Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)
Assunto: Apreciação da minuta de Resolução Normativa sobre a realização do Concurso Vestibular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com vistas à seleção de alunos para os cursos de Graduação presencial a serem oferecidos no ano letivo de 2022
Relatoria: Conselheiro Edson Roberto de Pieri; e

4. Informes Gerais.

16h

Processo digital nº 23080.040906/2021-52

Requerente: Conselho Universitário
Assunto: Constituição de comissão a fim de organizar e coordenar o processo de consulta informal à comunidade quanto à escolha dos ocupantes da Reitoria para o período de 2022- 2026.
Relatoria: Conselheiro Luiz Alberton.

Tags: conselho universitário

CCA Conecta Egressos discute atuação em instituições de conservação da biodiversidade

27/09/2021 08:29

Nesta terça-feira, dia 28 de setembro, às 19h, será realizada a edição de setembro do CCA Conecta Egressos de Aquicultura. No encontro, egressas do Curso de Engenharia de Aquicultura irão falar sobre a atuação em Institutos de Conservação da Biodiversidade. A transmissão ocorre via Youtube.

Participam do evento as egressas Ana Cristina Santos de Oliveira, engenheira de Aquicultura da turma 2017.2, que é monitora ambiental no Centro de Visitantes do Museu Aberto da Tartaruga Marinha, em Florianópolis; Alesandra Bez Birolo, que desde 2004 atua com o terceiro setor em projeto de pesquisa, com foco na mobilização social e educação ambiental e Bruna Roque Loureiro, que atuou como coordenadora de Aquicultura na fundação Instituto de pesca(FIPERJ) e em projetos na área ambiental no instituto do meio ambiente no Estado do Rio de janeiro (INEA).

Tags: CCA Conecta Egressos

‘Procura-se um Leitor’ promove live sobre Franklin Cascaes

27/09/2021 08:20

O projeto de extensão Procura-se um Leitor promove, na terça-feira, às 19h, a live O Fantástico Cascaes, que será transmitida pelo canal do Youtube. Com a participação do escritor Fábio Brüggemann e do professor do Colégio de Aplicação George França, doutor em Literatura pela UFSC, será discutida a relação de Franklin Cascaes com a modernidade.

O evento parte da ideia de que o imaginário da Ilha de Santa Catarina é essencialmente um legado da colonização açoriana, com histórias de bruxas e animais como o Boitatá, em meio a ventanias e tramas fantásticas, ora engraçadas, ora amedrontadoras, contados pelos pescadores nas praias de Florianópolis.

O conjunto dessas histórias é uma fortuna cultural que Franklin Cascaes registrou ao longo de sua vida e que foi reverenciada na antologia de contos do livro 13 Cascaes. O títulose refe à participação de 13 escritores de Santa Catarina que resgataram a obra de Cascaes livremente, cada um com seu estilo. Um deles é o convidado da live, Fábio Brüggemann.

Fábio Brüggemann é bacharel em Letras, pela UFSC, escritor (com dez títulos publicados, entre poemas, contos, novela e ensaio), dramaturgo (três peças encenadas), cineasta e roteirista (uma dezena de filmes) e ex-colunista dos jornais O Estado, A Notícia e Diário Catarinense. George França é doutor em Letras pela UFSC, professor do Colégio de Aplicação e escreve literatura que guarda em gavetas. Orientou trabalhos de PIBIC-EM, que se basearam nos arquivos de Cascaes. Publicou artigos acadêmicos, textos de criação esparsos em antologias e revistas. Atualmente, estuda melodrama e prepara um volume de criação.

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Coperve divulga resultado do Processo Seletivo de Reopção de Curso

24/09/2021 18:35

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta sexta-feira, 24 de setembro, o resultado do Processo Seletivo de Reopção de Curso. As matrículas são feitas em duas etapas. A etapa on-line para os aprovados em primeira chamada ocorrerá de 28 de setembro a 1º de outubro, através dos sites processoseletivo20212.ufsc.br ou simig.sistemas.ufsc.br.

Todos os procedimentos, prazos, documentação exigida estão discriminados na Portaria de Matrícula, bem como as instruções e os formulários necessários para as validações de autodeclarações, para candidatos aprovados nas vagas destinadas às cotas da Política de Ações Afirmativas da UFSC.
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UFSC divulga resultado do processo seletivo de transferências e retornos

24/09/2021 18:07

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta sexta-feira, 24 de setembro, o resultado do processo seletivo de transferências e retornos para 2021-2. Os candidatos classificados devem realizar matrícula online de 30 de setembro a 4 de outubro. Dúvidas sobre o resultado e orientações sobre a matrícula devem ser tratadas diretamente com a coordenadoria do respectivo curso. 

A relação dos aprovados e lista com os e-mails dos cursos estão disponíveis no edital.

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Instituto de Estudos de Gênero promove seminário sobre mulheres na ciência e pandemia de covid-19

24/09/2021 18:02

O  Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove a live A pandemia de covid através das análises de mulheres cientistas. A transmissão faz parte do I Ciclo de seminários temáticos: mulheres na ciência e ocorre na próxima segunda-feira, 27 de setembro, às 18h, por meio do canal do IEG no YouTube.

Participarão da conversa as professoras do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/UFSC) Alexandra Boing e Márcia Grisotti e a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Leila Garcia. O evento remoto será mediado pela pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas Barbara Amorim.

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Colégio de Aplicação e NDI definem cronograma de retorno das aulas semipresenciais

24/09/2021 16:22

O Colégio de Aplicação (CA) e o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgaram, em suas páginas institucionais, informações a respeito da organização de atividades durante a Pré-Fase 2. O Colégio e o Núcleo informaram a previsão de início das atividades semipresenciais de ensino para o dia 18 de outubro.

Segundo documento do Colégio de Aplicação, o ensino, a partir dessa data se dará com aulas presenciais e remotas intercaladas e com rodízio entre os estudantes, medida que pretende garantir a segurança sanitária. Acesse as informações no site ca.ufsc.br.

O NDI apresentou o seu planejamento para a Pré-Fase 2 também prevendo que as adequações serão feitas até 15 de outubro. A mesma data, de 18 de outubro, será adotada pelo NDI para o retorno do ensino semipresencial, mas com algumas especificidades para atender ao escalonamento previsto em seu Plano de Contingência, recentemente aprovado pelo Comitê Municipal conforme prevê a Portaria Conjunta nº 750/2020 SED/SES/DCSC. O detalhamento pode ser conferido no site ndi.ufsc.br.

O NDI e CA aguardam as definições da Comissão Permanente de Monitoramento Epidemiológico da UFSC para definir os subgrupos de alunos e divulgar às famílias.

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