Notícias da UFSC

Na última terça-feira, 24 de setembro, teve início a primeira edição da disciplina “As línguas da ciência” (The Languages of Science), do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Desenvolvimento do Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGBCD/CCB/UFSC). Ministrada em sistema COIL (Collaborative Online International Learning), a disciplina foi criada em parceria com o Projeto Imagine da UFSC. Ela é oferecida em inglês, simultaneamente, a estudantes da UFSC e do Mestrado Euro-Mediterrâneo em Neurociências e Biotecnologia (EMN-online), que envolve um consórcio de universidades da região mediterrânea e é coordenado por três universidades francesas.
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Estudantes do Collège Aliénor d’Aquitaine de Salles, interior da França. Foto: Divulgação.

O projeto Imagine, criado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e vinculado ao Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética do Centro de Ciências Biológicas (CCB), foi classificado para a etapa final do Prêmio C Génial,  um concurso nacional de ciências para alunos do ensino fundamental II (Collège) e médio (Lycée), instituído pelo programa “Ciências na Escola” do governo francês. 

 A vitória é resultado da inclusão da oficina “Imagine a biodiversidade em escala molecular” em uma escola rural na França, a qual foi realizada em vínculo à disciplina de graduação “As Línguas da Ciência” na Universidade de Bordeaux, ministrada pelo coordenador do projeto, André Ramos.
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Encontro presencial com estudantes franceses na edição de 2021. Foto: divulgação Projeto Imagine

Estão abertas até a próxima terça-feira, 26 de julho, as matrículas na disciplina optativa The Languages of Science, ofertada em conjunto com a Universidade de Bordeaux. São disponibilizadas 16 vagas para o semestre 2022/2.

As aulas ocorrem de 13 de setembro a 6 de dezembro, nas terças-feiras à tarde. Podem se inscrever alunos de graduação da UFSC que sejam capazes de se comunicar em inglês, por escrito e oralmente, com condições de participar de diálogos e debates, ler artigos e redigir trabalhos acadêmicos em língua inglesa.

> Confira o site da disciplina The Languages of Science

Organizada pelo Projeto Imagine e pela Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), a disciplina funciona no sistema Collaborative Online International Learning (COIL), modalidade de ensino/aprendizagem entre instituições internacionais parceiras, em que um ou mais docentes de cada universidade criam um curso a ser ministrado simultaneamente nos dois países. Os estudantes poderão desenvolver as atividades teóricas e práticas através de uma plataforma on-line que possibilita interação entre os professores e estudantes dos países envolvidos, propiciando a criação de um ambiente criativo, internacional, intercultural e inovador.

O curso, em sua parte teórica, abordará o papel social da ciência e os diferentes métodos de comunicação entre a academia e a sociedade. Em sua parte prática, os alunos serão solicitados a formar equipes binacionais e cada grupo deverá escolher um projeto prático de inovação pedagógica para criação de uma ferramenta didática inovadora. O edital pode ser conferido neste link.

Encontro online com estudantes dos dois países na edição de 2021. Foto: divulgação Projeto Imagine

Encontro presencial com estudantes franceses na edição de 2021. Foto: Divulgação Projeto Imagine

O Projeto Imagine, em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (Sinter), irá ofertar uma disciplina optativa The Languages of Science em conjunto com a Universidade de Bordeaux para o semestre 2022/2, com início no dia 13 de setembro e término em 6 de dezembro. Serão ofertadas 16 vagas para alunos regularmente matriculados em um curso de graduação na UFSC no respectivo semestre que sejam capazes de se comunicar em inglês, por escrito e oralmente, com condições de participar de diálogos e debates, ler artigos e redigir trabalhos acadêmicos em língua inglesa.

> Confira o site da disciplina The Languages of Science

A disciplina funciona no sistema Collaborative Online International Learning (COIL), modalidade de ensino/aprendizagem entre instituições internacionais parceiras, em que um ou mais docentes de cada universidade criam um curso a ser ministrado simultaneamente nos dois países. Os estudantes poderão desenvolver as atividades teóricas e práticas através de uma plataforma on-line que possibilita interação  entre os professores e estudantes dos países envolvidos, propiciando a criação de um ambiente criativo, internacional, intercultural e inovador.

O curso, em sua parte teórica, abordará o papel social da ciência e os diferentes métodos de comunicação entre a academia e a sociedade. Em sua parte prática, os alunos serão solicitados a formar equipes binacionais e cada grupo deverá escolher um projeto prático de inovação pedagógica para criação de uma ferramenta didática inovadora.
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O Projeto Imagine, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi tema de uma reportagem publicada no jornal francês Sud-Ouest na última terça-feira, 23 de novembro. Ao longo de quatro dias, alunos do equivalente ao 9º ano de uma escola do Departamento da Gironde, na França, participaram de uma atividade que teve a forma de uma investigação forense e puderam manipular materiais que tratavam da diversidade dos seres vivos, desde a escala macroscópica (populações) até a microscópica (moléculas de DNA), com conteúdos que envolveram, além de biologia, história, geografia, matemática e expressão oral e escrita. 

A ação foi coordenada pelo professor do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da UFSC André Ramos, que, desde dezembro de 2020, atua como professor visitante na Universidade de Bordeaux, na França. Nesse período, ele vem desenvolvendo diversas atividades de ensino e popularização científica, incluindo uma nova disciplina internacional ministrada em inglês (The Languages of Science).

O Imagine é um projeto de solidariedade internacional que visa à inclusão científica e ao intercâmbio cultural entre os povos. Por meio dele, a UFSC, em conjunto com suas instituições parceiras, leva conhecimentos elementares de ciência a comunidades de diferentes países. As primeiras ações do projeto foram realizadas em 2013 na aldeia guarani Tekoa’Uy’A, em Major Gercino (SC), e, desde então, três módulos temáticos já circularam por comunidades do Brasil e do Peru.

Um vídeo de divulgação da nova disciplina de graduação criada pelo Projeto Imagine da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem narração do ator Hakeem Kae-Kazim (de Hotel Ruanda, Piratas do Caribe III, X-Men Origens: Wolverine, Troia: A Queda de uma Cidade, Lost e Law & Order). Com dois minutos de duração e legendas em inglês, francês e português, o vídeo anuncia o novo curso internacional que terá início em outubro de 2021, com vagas para estudantes da UFSC e da Universidade de Bordeaux (UB), na França. A produção é da UB, onde o coordenador do Projeto Imagine e professor do  Departamento de Biologia Celular Embriologia e Genética da UFSC, André Ramos, desenvolve seu projeto de pós-doutorado.

O ator Hakeem Kae-Kazim, que trabalhou na Royal Shakespeare Company (Reino Unido), no Royal National Theatre (Londres) e em Hollywood (EUA), acaba de ganhar o prêmio SAFTA de melhor ator coadjuvante com o filme Riding with sugar. Nascido na Nigéria, ele se formou em teatro na Inglaterra, trabalhou na África do Sul e hoje vive nos Estados Unidos. Em função de sua carreira internacional, Hakeem viaja pelo mundo todo e atualmente está gravando um filme em Praga, na República Tcheca.

Hakeem aceitou o pedido do professor André, que o conheceu em um congresso em Lagos, na Nigéria, para emprestar sua voz para o projeto da UFSC, que, em parceria com a UB, está criando um programa de ensino inovador, que visa propiciar aos estudantes das duas instituições uma formação mais abrangente, ética e socialmente engajada. A disciplina será ministrada on-line e em inglês, simultaneamente para alunos de ambas as universidades.

Combinando abordagens teóricas e práticas, o curso será oferecido como optativa nas matrículas 2021.2 e abordará o papel da ciência na sociedade e o papel do público nos debates científicos, em uma perspectiva internacional e sustentável. Por meio de estratégias inovadoras e multiculturais, o objetivo é levar os participantes a refletirem sobre a democratização do conhecimento, conectando-o e aplicando-o às grandes questões globais.

Para saber mais sobre a nova disciplina, leia o documento disponível no site do projeto.

O Colégio de Ciências e Tecnologias da Universidade de Bordeaux, na França, e o Núcleo Imagine de Popularização Científica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o apoio de mais de uma dezena de instituições internacionais, lançaram, via redes sociais, o curso Intercâmbio Virtual IMAGINE: As Línguas da Ciência, que será ministrado online e em inglês, simultaneamente para alunos da UB e da UFSC.

Combinando abordagens teóricas e práticas, o curso, que será oferecido como optativa nas matrículas 2021-2, abordará o papel da ciência na sociedade e o papel do público nos debates científicos, em uma perspectiva internacional e sustentável. Por meio de estratégias inovadoras e multiculturais, o objetivo é levar os participantes a refletirem sobre seu papel na democratização do conhecimento, conectando-o e aplicando-o às grandes questões globais.

Ao final de uma introdução teórica, equipes mistas ou duplas de alunos da França e do Brasil irão definir um projeto prático em uma das três frentes disponíveis: Sci-Trip, Teaching-tool Dev e Rural Workshops. Os professores André Ramos (UFSC) e Marc Landry (UB) são os responsáveis pelo curso, que também contará com a participação de convidados das áreas de Biologia, Inglês e Educação.

Nesta primeira edição, 20 vagas serão disponibilizadas para alunos de graduação da UFSC, que devem dominar o inglês. A disciplina contabilizará quatro créditos, sendo 72 horas-aula, com 25 h de aulas online síncronas e 47h autônomas, de trabalho em equipe supervisionado. Ao final de cada edição, todos os participantes serão convidados para um fórum online para discutir um tema de interesse global.

O Projeto Imagine é um projeto de solidariedade internacional que busca a inclusão científica e o intercâmbio cultural entre os povos. Por meio da iniciativa, a UFSC, em conjunto com suas instituições parceiras, leva conhecimentos elementares de ciência a comunidades de diferentes países onde haja difícil acesso à educação formal e à informação científica.

Saiba mais nos links de divulgação:
https://www.instagram.com/p/COAqCHOnzEA/?utm_source=ig_web_copy_link

https://www.facebook.com/UFSCProjetoImagine

https://projetoimagine.paginas.ufsc.br/files/2021/04/RELEASE-DO-PROJETO-pt_compressed.pdf

Atividade do Projeto Imagine na Aldeia Feliz (SC). Imagem: Marina Empinotti/Projeto Imagine

Da zona rural de Santa Catarina para a França: no próximo sábado, 12 de dezembro, o Projeto Imagine embarca para o país europeu por meio de seu coordenador, o professor André Ramos. Acompanhado de sua família, André passará um ano como professor visitante na Universidade de Bordeaux. O objetivo é implementar em comunidades rurais francesas – e possivelmente do norte da África – os conceitos e métodos desenvolvidos pelo projeto de popularização científica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que teve seu início no interior do estado.

Criado com a proposta de levar ciência de qualidade de forma prática e vivencial a comunidades rurais e indígenas, o Projeto Imagine teve sua primeira missão em 2013. Viabilizado inicialmente por uma parceria com a Escola Itinerante de Lages e com a Aldeia Feliz, de Major Gercino, atividades científicas de natureza prática já foram levadas pelo projeto catarinense a escolas rurais da Coxilha Rica, de Rancho de Tábuas, da Aldeia Guarani Tekoa’Uy’A (SC) e do Vale Sagrado dos Incas, no Peru. Além disso, várias visitas de prospecção foram realizadas em Marrocos, Angola e Moçambique.

Ao todo, foram executados três módulos temáticos, abordando assuntos que vão desde o DNA até energia e medicamentos. Além das missões a campo – conduzidas por equipes de professores e estudantes de graduação e pós-graduação –, o projeto produz recursos educacionais abertos (REAs), disponibilizados em seu site em vários idiomas. Em 2019, o Projeto Imagine recebeu o Prêmio Prof. Rubens Murilo Marques da Fundação Carlos Chagas, por seu trabalho de inovação pedagógica.
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A parceria entre o Projeto Imagine da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Oficina do Aprendiz iniciou sua segunda fase. O jogo de madeira foi criado para ensinar crianças e adultos sobre como funciona o Código Genético, tendo iniciado com peças Lego nas primeiras missões do Imagine em comunidades rurais em 2012. O jogo foi objeto de uma prática pedagógica como componente curricular em um projeto de extensão e tema de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Bruna Vieira, na graduação em Biologia.

Feito para ensinar um conteúdo complexo de forma simples, o jogo foi testado em escolas rurais e urbanas do Brasil e do exterior, como na Feira Nacional de Ciências em Moçambique. “Agora, nosso objetivo é fabricar uma nova versão do jogo aperfeiçoado e atualizado, todo em madeira de qualidade, para ser usado em zonas rurais da França e do norte da África”, explica o professor André Ramos, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética e coordenador do Projeto Imagine.

Nesta segunda fase, estão sendo desenvolvidos dois jogos completos e um manual.

Mais informações em projetoimagine.ufsc.br

Professores e pesquisadores do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Projeto Imagine, lançaram uma série de vídeos sobre a ciência por trás da pandemia do novo coronavírus. Dirigida principalmente a professores da educação básica, a série iniciada em 7 de maio deste ano contou com quatro temporadas e 31 episódios.

As explicações, acerca de temas como vacinas, testes diagnósticos, medicamentos e o mundo dos vírus, foram dadas por especialistas em diversas áreas científicas, de forma acessível, e ajudaram a esclarecer aspectos fundamentais da atual pandemia. O último episódio foi ao ar no dia 7 de julho.

Ao completar três meses no ar, a série registrou mais de 11 mil visualizações. A iniciativa contou com apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em Santa Catarina (SBPC/SC) e do 1º Seminário Catarinense – Escola é Lugar de Ciência, realizado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Para assistir aos vídeos, acesse o canal do Projeto Imagine no Youtube.

O Projeto Imagine, em parceria com professores e pesquisadores do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lançou a nova temporada da série de vídeos educacionais A Ciência na Pandemia. O foco desta quarta temporada será nas vacinas, sua relevância e como são desenvolvidas, inclusive contra Covid-19.

A temporada será conduzida pelos professores Aguinaldo Pinto e Carlos Zanetti e pela mestranda Monique Américo. O primeiro episódio traz um histórico das vacinações e está disponível no canal do Youtube do Projeto Imagine.

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O Projeto Imagine estabeleceu uma parceria com a TV UFSC para que sua nova série de vídeos, sobre a ciência que está por trás da pandemia Covid-19, entre na programação da emissora. Em parceria com professores e pesquisadores do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, o projeto Imagine lançou no dia 7 de maio uma série de vídeos educacionais, chamada “A ciência na pandemia”. O objetivo é produzir material de apoio para professores e professoras da educação básica, interessados em obter conhecimento científico confiável nesse momento de Covid-19, além de também atender a um público interessado em ciência de qualidade.

A equipe de cientistas da UFSC acredita que, na volta às aulas ou mesmo antes, profissionais da educação enfrentarão a necessidade de tratar, com seus alunos e também com a sociedade na qual estão inseridos, de temas científicos diversos relacionados à pandemia, que ainda não constam nos livros didáticos. Desde a compreensão sobre o que são e como se espalham os vírus, até o funcionamento dos testes de diagnóstico que aparecem na televisão, passando pela realidade dos estudos sobre medicamentos que poderão vir a ser usados para prevenir e tratar a Covid-19.

A iniciativa conta com apoio da Secretaria Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência de Santa Catarina (SBPC-SC) e do Seminário Catarinense “Escola é Lugar de Ciência”. O Projeto Imagine da UFSC, articulador dessa iniciativa, se dedica à popularização científica em escolas rurais e indígenas desde 2013.

Seguem os horários dos vídeos a partir de segunda-feira, 1º de junho.
– Segunda das 20h  às 20h30
– Quarta das 23h às 23h30
– Domingo das 10h às 10h30

Os vídeos  podem ser assistidos diretamente do canal do Projeto Imagine no YouTube.

A série Ciência na Pandemia apresenta didaticamente conhecimento científico confiável, em vídeos curtos que podem ser assistidos separadamente. Criada especialmente para servir de apoio a professoras e professores da educação básica, seu conteúdo também torna acessível ciência a jovens e adultos de todas as idades.

As explicações são dadas por professores e pesquisadores universitários, especialistas em diversas áreas científicas, que compartilham seus conhecimentos com uma linguagem simples, ajudando a elucidar aspectos fundamentais da atual crise sanitária.
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O Projeto Imagine, desenvolvido na UFSC, foi um dos vencedores da 9ª Edição do Prêmio Professor Rubens Murillo Marques (PPRMM) da Fundação Carlos Chagas (FCC). A iniciativa tem como objetivo valorizar e divulgar experiências formativas propostas e realizadas por docentes dos cursos de Licenciatura na formação de professores para a educação básica. A premiação ocorreu no dia 22 de novembro, com a entrega do diploma e troféu – uma réplica de uma escultura da artista plástica Vera Lucia Richter. Além disso, cada projeto vencedor recebeu um prêmio de R$20 mil.

O projeto da UFSC foi agraciado por suas atividades de formação de professores para a docência multicultural, inovadora e inclusiva em conhecimentos científicos básicos junto à comunidades com difícil acesso à educação formal. O Projeto Imagine tem levado, desde 2013, conhecimentos elementares de ciência a comunidades rurais e indígenas em Angola, Brasil, México, Marrocos e Peru.
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Depois do texto publicado na revista científica internacional Nature, o projeto Imagine é destaque em outro canal de notícias, The Conversation, que tem audiência mensal de 5 milhões de usuários.

De autoria do coordenador do projeto, André Ramos, e da jornalista Marina Empinotti, o artigo publicado trata dos desafios e perspectivas da competição multilinguística, além de abordar outras iniciativas da UFSC para inclusão de povos indígenas.

Leia o texto original no site da revista (em inglês).

Alunos  e professores do segundo e terceiro ano de ensino médio da Escola Itinerante Maria Alice Wolff Souza, parceira do Projeto Imagine, realizaram uma visita na última quarta-feira, 27 de setembro, a Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A visita teve como objetivo conhecer diversos centros da UFSC, para os alunos obterem uma visão mais dinâmica da ciência feita na universidade. 

Alunos de segundo e terceiro ano da Escola Itinerante em visita à UFSC

O Projeto Imagine foi uma iniciativa do professor André Ramos, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da UFSC e coordenador do projeto no Brasil. O projeto internacional, tem como objetivo levar a ciência para populações desfavorecidas, sem acesso a esse tipo de conhecimento formal e informação científica. O Brasil e Peru são os dois países em que o projeto já está em andamento, a meta é executá-lo também no México, Angola, Marrocos e Moçambique.
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Ramos: gosto pela ciência. Foto: divulgação

Realizada este ano na Universidade Federal de Minas Gerais, a 69ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), foi o cenário para o lançamento dos quatro vídeos vencedores do Imagine-PanGea, a primeira competição de comunicação científica multilinguística e multicultural, que tinha como foco os públicos da América Latina, Caribe e África.

O vencedor da América Latina e 1º colocado geral, João Marcelo Silva, foi convidado pela SBPC a participar da cerimônia de lançamento e receber pessoalmente dos organizadores um certificado de Comunicador Científico de Excelência.

O melhor vídeo de cada continente e os três melhores na classificação geral serão traduzidos para 14 idiomas, incluindo línguas nativas como Guarani, Quechua e Iorubá e divulgados em toda a África, América Latina e Caribe, através da rede de parceiros. Em seu lançamento, eles já estão legendados em português, espanhol, francês e inglês.
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Os quatro vencedores do Imagine-PanGea 2017. Foto: Divulgação

Um vídeo que apresenta parte do estudo desenvolvido na tese de doutorado de Greyce Luci Bernardo, professora do Departamento de Nutrição e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Nutrição, da UFSC, ficou entre os três melhores na classificação geral do concurso Imagine-PanGea.

O Projeto Imagine, em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), La Red de popularización de la Ciencia y la Tecnología en América Latina y el Caribe (RedPOP) e African Gong, organizou a primeira competição de comunicação científica multilinguística e multicultural, que teve como foco os públicos da América Latina, Caribe e África.

A competição Imagine-PanGea teve por objetivo buscar a aproximação entre os pesquisadores e as populações vulneráveis de diferentes países em desenvolvimento, por meio da divulgação da ciência. Para participar, os candidatos deveriam gravar um vídeo, de até 3 minutos, explicando sobre sua pesquisa em uma linguagem que pudesse ser compreendida por todos.
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A equipe do Projeto Imagine iniciou sua mais nova missão no Rancho de Tábua, zona rural de Lages, na serra catarinense no dia 7 de maio. Durante os cinco dias seguintes, o grupo de nove acadêmicos e professores da Universidade Federal de Santa Catarina aplicou o módulo temático “DNA: Diversidade e Hereditariedade” para 21 alunos dos segundo e terceiro anos do Ensino Médio da Escola Itinerante local.

Equipe aplicou o módulo temático DNA: Diversidade e Hereditariedade. Foto: Imagine/Comunica!

O Projeto Imagine é uma iniciativa da UFSC que envolve sete centros de ensino, nove programas de pós-graduação e seis cursos de graduação. Desde 2013, o projeto se ocupa da realização de atividades científicas em áreas rurais ou indígenas no Brasil e no exterior. Coordenador do Núcleo “Imagine” de Popularização Científica e Integração Ensino-Pesquisa-Extensão, o professor André Ramos qualifica o projeto como “não-conteudista”. Dessa forma, a iniciativa tem como proposta a aproximação entre populações remotas de países da América Latina e África com o meio científico. Além disso, pretende a ampliação de horizontes e perspectivas dos jovens e adultos envolvidos, através da desmistificação da imagem da ciência e do cientista, ao longo da semana de convivência com a equipe de universitários.
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O Projeto Imagine irá realizar, de 7 a 11 de maio, uma missão na comunidade Rancho de Tábuas, onde atua a Escola Itinerante do município de Lages. A iniciativa vai reunir 21 estudantes do Ensino Médio, das zonas rurais de Lambedor, Três Árvores, Morrinhos e Santa Terezinha do Salto, numa atividade de imersão científica com a equipe do Projeto Imagine. Os estudantes ficarão alojados no salão paroquial da comunidade, onde serão realizadas práticas de laboratório.

Equipe do Projeto Imagine. Foto: Divulgação

A expedição da UFSC conta com nove integrantes, sendo três professores, quatro estudantes de Biologia e dois estudantes de Jornalismo, que farão todos os registros em fotos e vídeos.

Projeto Imagine

Desde 2013 promove ações com o objetivo de levar conhecimento científico a comunidades rurais e indígenas de diferentes países. Foram desenvolvidos três módulos temáticos: 1-DNA, Diversidade e Hereditariedade; 2-Energia; e 3-Remédios, como se sabe se fazem bem?

Cada módulo envolve diferentes atividades práticas e laboratoriais. Tais atividades já foram realizadas na comunidade de Coxilha Rica, no interior de Lages; numa aldeia Guarani no município de Major Gercino; e na comunidade Quechua nos Andes Peruanos.

No módulo “DNA”, os estudantes entendem a diversidade da natureza e as diferentes formas de analisá-la, por meio de atividades de coleta de material biológico no ambiente da própria comunidade. Também participam de práticas de extração e análise de DNA humano, e manipulam o DNA de diferentes espécies de plantas e animais.

Mais informações no site ou no Facebook.

O Imagine-PanGea, o primeiro concurso de divulgação científica multilinguístico do mundo, está com inscrições abertas até 19 de maio. Parceria do o Projeto Imagine  com SBPC, RedPOP e African Gong, o objetivo é democratizar o conhecimento e despertar o gosto pela ciência em pessoas que teriam pouco ou nenhum acesso ao universo científico – o foco são os públicos da América Latina, Caribe e África.

Os concorrentes devem ser estudantes de Mestrado ou Doutorado matriculados em alguma instituição de ensino destas três regiões. Os interessados devem gravar um vídeo de três minutos, explicando seu tema de pesquisa de forma que pessoas simples e de qualquer lugar compreendam. 

O candidato deve fazer sua explanação em um dos seguintes idiomas: português, espanhol, inglês ou francês. Os vídeos vencedores serão traduzidos para mais de dez idiomas, incluindo línguas nativas como Guarani, Quechua e Iorubá, e divulgados em toda a África, América Latina e Caribe, através da rede de parceiros.

Mais informações em www.imagine-pangea.com e pelo Facebook.

Com o objetivo de democratizar o conhecimento e despertar o gosto pela ciência em pessoas que teriam pouco ou nenhum acesso ao universo científico, o Projeto Imagine, em parceria com a SBPC, RedPOP e African Gong, irá lançar a primeira competição de comunicação científica verdadeiramente multilinguística e multicultural, que tem como foco os públicos da América Latina, Caribe e África.

Os concorrentes devem ser estudantes de Mestrado ou Doutorado matriculados em alguma instituição de ensino destas três regiões. Os interessados devem gravar um vídeo de três minutos, explicando seu tema de pesquisa de forma que pessoas simples e de qualquer lugar compreendam. 

O candidato deve fazer sua explanação em um dos seguintes idiomas: português, espanhol, inglês ou francês. Os vídeos vencedores serão traduzidos para mais de dez idiomas, incluindo línguas nativas como Guarani, Quechua e Iorubá, e divulgados em toda a África, América Latina e Caribe, através da rede de parceiros.

Mais informações em www.imagine-pangea.com e pelo Facebook.

O coordenador do Projeto Imagine, professor André Ramos, reuniu-se com a Secretaria da Educação de Lages (SC) durante esta semana para definir local e período da quarta edição do módulo “DNA, Diversidade e Hereditariedade”. As atividades acontecem em maio, na localidade de Rancho das Tábuas, região serrana catarinense.

“Em função da reestruturação dos núcleos da Escola Itinerante de Lages, dessa vez o projeto envolverá jovens de diferentes localidades (e não apenas uma, como acontecia na região da Coxilha Rica) dos 2º e 3º anos do ensino médio. Alunos das zonas rurais de Lambedor, Três Árvores e Sta Terezinha, viajarão até a localidade de Rancho de Tábuas, com o ônibus da escola, para ficar em total imersão científica por uma semana com a equipe da UFSC, entre 7 e 12 de maio. Todos ficarão alojados no salão paroquial, onde também acontecerão as práticas de laboratório, que irão desde coleta de plantas, passando por análises de pigmentos de olhos de mosca, até modernos testes de DNA”, explica o coordenador.

Mais informações:
Site do Projeto Imagine
Página do Projeto no Facebook

Mahama Ouedraogo, da União Africana. Foto: divulgação

O Projeto Imagine, que leva conhecimento científico a comunidades rurais e indígenas de diferentes países, participou da 2ª Conferência Africana sobre Doenças Infecciosas Emergentes e Biossegurança, em Lagos, Nigéria, entre os dias 27 e 29 de julho.

O evento reuniu os principais nomes do continente africano nas áreas de Saúde, epidemias; de Educação Científica e de Biossegurança, de governos e de empresas de Biotecnologia da Europa e América do Norte.

O coordenador do Projeto e professor da UFSC, André Ramos, ministrou quatro palestras – duas em sessões plenárias – como representante da América Latina, nas quais avaliou o panorama atual da ciência latino-americana (primeiro dia) e auxiliou a elaboração de propostas de políticas de popularização científica para o continente africano (encerramento).

Hakeem Kae-Kazim, ator. Foto: divulgação

Destaque para as palestras da embaixadora Bonnie Jenkins, nomeada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para coordenar programas de redução de risco biológico, químico e nuclear; dos representantes da Interpol, Rebecca Hoile, e da União Africana, Mahama Ouedraogo. Além disso, sessões especiais contaram com a participação do ator Hakeem Kae-Kazim, que atuou nos filmes Piratas do Caribe e X-Men, e nas séries Lost e Law & Order. Hakeem, que se identificou com a filosofia inclusiva do projeto da UFSC, apresentou a ideia de uma nova série televisiva, chamada Bloodtrade, que contará a história dramática de pessoas que enfrentaram a epidemia de Ebola no oeste africano.
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A palestra de abertura do evento “Diálogos com Moçambique”, que comemora os 41 anos de independência do país, foi realizada na manhã desta quinta-feira, 23, de junho, no miniauditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Com o tema “Despertando o gosto pela Ciência em jovens brasileiros e moçambicanos: do sonho à realidade” o professor André Ramos explicou a relação do Núcleo Imagine de Popularização Científica com a Angola e Moçambique.

O Núcleo Imagine em parceria com instituições de outros quatro países promove atividades científicas em comunidades rurais ou indígenas da África e da América Latina. Já foram realizados trabalhos em comunidades no interior de Santa Catarina, no Peru e na Angola.

O circuito de palestras, que vai até o dia 24 de junho, foi organizado pelo Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (Nuer) em parceria com estudantes moçambicanos de Florianópolis. A estudante de Pós-Graduação em Linguística da UFSC, Ezra Nhampoca, diz que “além de comemorar a independência do país o evento busca partilhar conhecimento entre brasileiros e moçambicanos”.
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