Nova Resolução cria mecanismos de apoio à pesquisa na UFSC

19/12/2014 14:31

A nova Resolução de Pesquisa, aprovada por unanimidade nesta semana pelo Conselho Universitário (CUn) da UFSC, introduz mudanças estruturais na contratação e execução dos projetos de pesquisa na Universidade. Dentre as principais alterações estão a criação do Fundo de Desenvolvimento Institucional e do Programa de Apoio às Atividades de Pesquisa; a definição do valor mínimo de ressarcimento institucional (pelo menos 4% do valor do projeto); o aumento da participação das pró-reitorias nos grandes projetos institucionais; e a diferenciação clara entre tipos de projeto. A normativa – submetida a consulta pública em 2014 – foi discutida ao longo dos dois últimos anos pela Câmara de Pesquisa da UFSC, pela comunidade de pesquisadores e pelo CUn, e deve ser publicada em breve no Boletim Oficial da UFSC.

A alteração da resolução anterior, datada de 2006, fez-se necessária, segundo o pró-reitor de Pesquisa (Propesq), Jamil Assreuy, por diversos motivos, entre eles, a necessidade de contemplar pontos omissos e adequar a norma à legislação recente. “São mudanças que, se não fossem feitas, poderiam trazer insegurança jurídica à instituição e ao gestor”, ressalta o pró-reitor. Outras alterações foram necessárias para tornar o texto mais direto. É o que explica o diretor de Pesquisa, Elias Machado. “O texto era muito genérico e não definia com precisão os diferentes tipos de projetos de pesquisa desenvolvidos na instituição. Sequer havia uma distinção clara do que era um projeto individual de pesquisa, com recursos próprios ou sem financiamento e de responsabilidade unicamente do coordenador, de um projeto institucional, que depende da assinatura da reitora e envolve um orçamento da ordem de milhões”, relata o diretor.

A Resolução aprovada promove a institucionalização e a transparência na execução dos projetos de pesquisa. “Contra a institucionalização, a primeira palavra que se usa é que significa aumento da ‘burocracia’. E não existe burocracia, é simplesmente prestar informações que são necessárias para que a Universidade tenha condições mínimas de levantar dados, relatórios. A gente tem que saber o que está acontecendo para poder planejar, inclusive a manutenção dos laboratórios. Felizmente, após uma ampla discussão e alguns ajustes no texto original, a totalidade dos conselheiros compreendeu que a atualização das normas era necessária ”, acrescentou Assreuy.
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Quem é o aluno da graduação?: pesquisa de perfil até dia 15

09/12/2014 16:52

Uma pesquisa vai traçar o perfil socioeconômico dos graduandos das universidades federais brasileiras, promovida pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Comunitária e Estudantis (Fonaprace). O levantamento começou a ser realizado no dia 18 de novembro e segue até 15 de dezembro. Acesse o questionário on-line aqui.

Com o estudo, pretende-se obter um diagnóstico sobre o corpo discente das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e subsidiar a formulação de políticas públicas e programas 1educacionais. Os formulários são preenchidos após a inserção do CPF do estudante e encaminhados automaticamente ao Centro de Pesquisa Econômica e Social da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), responsável pelo sistema.

De acordo com o pró-reitor Adjunto de Assuntos Estudantis da UFSC, Mauricio Mello Petrucio, a pesquisa também auxiliará no desenvolvimento de ações dentro da UFSC. “Se acompanharmos esses dados com frequência regular, certamente vão mostrar quais são os resultados das políticas implementadas – se está resultando em qualificação dos estudantes – e subsidiar medidas futuras de permanência e assistência estudantil”, avalia.
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Prazo para atualizar grupos de pesquisa termina quarta-feira

08/12/2014 12:13

Os líderes e os pesquisadores participantes de grupos certificados registrados no Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP) têm até a próxima quarta-feira, 10, para atualizar as informações para participarem do Censo 2014. No caso dos grupos novos, a Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da UFSC orienta que o pedido de certificação seja feito com antecedência de pelo menos 24h do prazo final – portanto, até às 18h da próxima terça-feira, 9, para que haja tempo hábil para a análise da submissão pela equipe técnica da Pró-Reitoria.

Além da revisão dos dados, é necessário que todos os pesquisadores, estudantes e técnicos participantes dos grupos de pesquisa estejam com o currículo lattes atualizado. O objetivo do Censo 2014 é retratar da melhor forma possível às atividades de pesquisa das instituições participantes. O DGP é mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq).
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SIC 2014: Engenharia de Alimentos estuda fungo que cresce em suco de maçã

23/10/2014 13:20

Francielli Martinhago, estudante da sétima fase do curso de Engenharia de Alimentos, apresentou nesta quinta-feira, 23 de outubro, na sala Aroeira, seu trabalho no 24º Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC. A graduanda faz parte de um projeto de pesquisa que há cinco anos estuda micro-organismos que crescem no suco de maçã. O papel dela foi analisar o crescimento do fungo na substância de acordo com a temperatura, os fatores ambientais e a concentração do suco.

Santa Catarina é o maior produtor de maçã no Brasil. Para a produção do suco, o extrato da fruta passa por um processo de pasteurização, que consiste em aquecer a substância a 115º C. Em sua pesquisa, a estudante alerta que, mesmo com o processo, os esporos do fungo Neosartorya fischeri podem sobreviver e causar problemas no estômago dos consumidores.

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Pesquisa busca mapear práticas juvenis na internet  

23/09/2014 18:38

O questionário da Pesquisa Nacional Jovem e Consumo Midiático em Tempos de Convergência está disponível para respostas até o dia 30 de setembro. Elaborado pela Rede Brasil Conectado, grupo formado por pesquisadores de universidades de todo o país, o estudo visa mapear o consumo dos meios de comunicação, com ênfase em plataformas digitais, e investigar as práticas, fluxos e rituais na internet de jovens entre 18 e 24 anos.

O questionário envolve perguntas sobre o uso de redes sociais, dispositivos móveis e aplicativos, visando comparar resultados das diferentes regiões, a fim de conhecer a diversidade brasileira.

A página do questionário estará disponível no endereço eletrônico da Rede Brasil Conectado: www.redebrasilconectado.com.br.

A Rede é coordenada pela professora Nilda Jacks, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e conta com equipes em 26 estados mais o Distrito Federal. A equipe catarinense é coordenada pela professora Maria José Baldessar (Jornalismo/UFSC) e pelo professor Giovani Pires (Educação Física/UFSC).

A pesquisa foi iniciada em 2012 e já mapeou as práticas de consumo cultural e midiático de jovens da classe C, bem como suas atividades no Facebook. O questionário que será lançado é a última etapa da investigação que pretende construir um mapa das relações entre os jovens e a mídia. Os resultados da pesquisa serão amplamente divulgados em 2015. Mais informações no site redebrasilconectado.wordpress.com.

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Acordo firmado em Londres sela colaboração com Academias do Reino Unido

23/09/2014 18:27

A Embaixada do Brasil em Londres sediou no dia 23 de setembro a assinatura do Memorando de Entendimento entre Academias do Reino Unido (UK Academies), CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa) e FAPs (Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa). O documento formaliza o mais novo edital de chamada pública no âmbito do Newton Fund, fundo de apoio à ciência e inovação do governo britânico que terá contrapartida brasileira.

O CONFAP vai colaborar para a implementação do memorando, cujo objetivo é apoiar a capacidade de pesquisa no Brasil, para seu crescimento sustentável a longo prazo. Cada FAP pode firmar outros acordos bilaterais ou multilaterais, conforme necessidades regionais que possam ser atendidas mediante cooperação internacional. Mario Neto, presidente da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Minas Gerais), já assinou o Memorando na terça-feira, e as demais Fundações devem firmar o acordo nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, durante o Fórum Nacional do CONFAP em Campina Grande (PB).

A Sociedade Real (Royal Society), a Academia Britânica (British Academy) e a Academia de Ciências Médicas (Academy of Medical Sciences) – também conhecidas como UK Academies – oferecerão a pesquisadores brasileiros bolsas de pós-doutorado de até 2 anos no Reino Unido, para desenvolver estudos nas áreas de Ciência Natural, Engenharia, Ciências Sociais e Humanidades. Além de bolsas (Newton International Fellowships e Newton Advanced Fellowships), haverá outro tipo de apoio (Mobility Grant). Os candidatos do Brasil devem ter vínculo empregatício com uma instituição neste país e um coproponente no Reino Unido.

Aos pesquisadores britânicos, as FAPs participantes oferecerão bolsas de pós-doutorado de 6 a 36 meses no Brasil. As duas modalidades de bolsas oferecidas aos pesquisadores brasileiros também serão oferecidas aos britânicos e os candidatos britânicos devem ter coproponentes no Brasil. As bolsas de pós-doutorado para brasileiros e britânicos acomodarão pesquisadores jovens (que tiverem terminado o doutorado entre 2 e 7 anos atrás) e pesquisadores sêniors, (mais de 7 anos desde a conclusão do doutorado). Detalhes sobre a elegibilidade estão no edital que pode ser acessado clicando aqui.

Dúvidas sobre a chamada pública podem ser esclarecidas pelos emails: aci@fapemig.br, duvidasfundonewton-faperj2014@faperj.br (pesquisadores do estado do Rio de Janeiro) e chamada_ukacademies@fapesp.br (pesquisadores do estado de São Paulo).

As inscrições podem ser feitas por meio do site confap.org.br, na página reservada ao Fundo Newton. Após o preenchimento do formulário de inscrição, o pesquisador candidato deve enviá-lo para o e-mail fundonewton@confap.org.br, exceto se for dos estados Rio de Janeiro e São Paulo, para os quais devem ser usados, respectivamente, os e-mails fundonewton-faperj2014@faperj.br (FAPERJ) echamada_ukacademies@fapesp.br (FAPESP)

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Comunidade universitária pode participar de pesquisa que envolve videogame e atividade física

22/09/2014 08:01

ConviteA aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFSC, Moane Marchesan, sob orientação da professora Aline Rodrigues Barbosa, convida a comunidade universitária (alunos, professores, servidores e participantes de projetos de extensão) a participar da pesquisa “Gasto energético, frequência cardíaca, percepção subjetiva de esforço e nível de atividade física durante a prática de exergame (videogames ativos)”.

Cada participante será avaliado em um único momento, por aproximadamente duas horas. A sessão é composta por jogos que simulam atividades físicas, de maneira bem divertida.
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Tags: Moane MarchesanpesquisaPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaUFSC

Pesquisa da UFSC sobre acupuntura é premiada

18/08/2014 13:54

Estudo realizado pelo Laboratório de Neurobiologia da Dor e Inflamação (LANDI) da UFSC em parceria com a universidade foi premiado na Conferência internacional de pesquisas sobre acupuntura realizada na China, no final de maio deste ano. A pesquisa foi eleita a melhor na área da ciência básica e concorreu com outros 300 estudos e todo o mundo. O trabalho mostra que os pontos de aplicação de agulhas de acupuntura apresentam funções analgésicas específicas.
Assista à reportagem do Universidade Já – TV UFSC sobre o tema

Tags: acupunturapesquisaTV UFSCUFSCUniversidade Já

Participe de pesquisa sobre uso de copos descartáveis na UFSC

30/06/2014 09:44

O Grupo de Pesquisa e Extensão para Inclusão de Critérios Ambientais nas Compras e Contratações da UFSC, composto por técnicos, docentes e estudantes da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), da Pró-Reitoria de Administração (PROAD) e do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (ENS), desenvolve uma consulta com o intuito de minimizar a utilização de copos descartáveis no campus de Florianópolis. A pesquisa é direcionada aos servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) e docentes da Universidade, os quais poderão participar do estudo por meio de um questionário, que também foi enviado por e-mail a esses grupos.

A pesquisa segue até o final da semana e busca reduzir a produção de resíduos e os gastos com compras na Universidade. Em algumas questões, o uso de garrafas e canecas reutilizáveis é apresentado como alternativa. A aquisição de produtos que causem menor impacto ambiental – da produção ao descarte – e a avaliação sobre a aceitação e funcionalidade dos novos produtos a serem adquiridos também são preocupações que norteiam o estudo.

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Empresa internacional realiza pesquisa sobre expectativa dos estudantes da UFSC com o futuro profissional

09/04/2014 17:20

A Universum – empresa internacional que pesquisa talentos estudantis e futuros profissionais – está realizando uma pesquisa para entender o que os estudantes da UFSC buscam em um empregador, e quais as expectativas do futuro profissional com as oportunidades oferecidas pelos setores empregatícios.

O Departamento de Integração Acadêmica e Profissional da UFSC convida os alunos de todos os cursos de graduação a responder esta pesquisa on-line. Ao participar, o estudante recebe guias de carreiras e concorre a prêmios como tablets, vales-compras e entradas de cinema.

Clique aqui para responder este estudo!

Se o link não funcionar, basta usar o seguinte endereço: http://start.wetfeet.com/survey/brss/BRSS14Unicon .

Mais informações: (48) 3721.2661.

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UFSC é a quarta melhor federal no Ranking Universitário Folha 2013

09/09/2013 15:23

O jornal Folha de S. Paulo divulgou o Ranking Universitário Folha (RUF) 2013. Foram 192 instituições avaliadas em todas as regiões do país. A avaliação foi composta por cinco indicadores que, juntos, somavam 100 pontos. A Universidade Federal de Santa Catarina recebeu as seguintes pontuações:

Pesquisa: 37,4 (de um total de 40) – 8ª colocação geral

Ensino: 28,8 (de um total de 32) – 6ª colocação geral

Inovação: 3,68 (de um total de 4) – 9ª colocação geral

Internacionalização: 5,21(de um total de 6) – 8ª colocação geral

Mercado: (inserção no mercado de trabalho) 16,53 ( de um total de 18) – 16ª colocação geral

Nota final: 91,7 (de um total de 100) – 7ª colocação geral
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Núcleo ORD da UFSC promove 9º Seminário de Pesquisa

26/08/2013 14:45

O Núcleo de Pesquisa em Organizações, Racionalidade e Desenvolvimento (ORD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove no dia 3 de setembro, terça-feira, o 9º Seminário de Pesquisa. O evento será realizado às 19h, no Auditório de Ciências Contábeis, 2° andar, bloco principal do Centro Socioeconômico (CSE). O seminário é gratuito, aberto para toda a comunidade acadêmica e não requer inscrições. Não haverá emissão de certificados.

Os pesquisadores e membros do ORD que apresentarão seus trabalhos são: professor Daniel Pinheiro (Administração da Esag/Udesc), Danilo Melo (mestrando de Administração) e Raphael Schlickmann (doutor em Administração).
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UFSC busca voluntários com diabetes para pesquisa com chá mate

06/08/2013 10:12

A UFSC está buscando voluntários para uma nova pesquisa com a erva-mate tostada (chá mate). O estudo necessita de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Podem participar homens e mulheres com idade entre 18 e 70 anos. O objetivo é avaliar se o consumo de erva-mate tostada, na forma de chá mate, apresenta redução da glicose e de marcadores inflamatórios no sangue e se melhora a pressão arterial.

“Será também avaliada a propriedade do chá mate em reduzir o colesterol no sangue, explica o professor Edson Luiz da Silva, do Departamento de Análises Clínicas, que há 10 anos estuda os princípios ativos dessa planta.
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TV UFSC entrevista Secult sobre Projeto Café Cultural

22/04/2013 13:36

A Secretaria de Cultura (Secult) da UFSC quer saber quais atividades ou discussões podem contribuir para a formação dos estudantes em suas graduações. A pesquisa dará início ao projeto Café Cultural para incentivar o debate dentro da Universidade, integrando professores, estudantes e servidores.

Contatos e sugestões: secult@contato.ufsc.br.

Confira a matéria no “Universidade Já”:

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Participe da pesquisa que levanta o índice de custo de vida dos estudantes da UFSC

09/11/2012 14:56

O professor Guilherme Valle Moura, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC, está desenvolvendo uma pesquisa para calcular o índice de custo de vida dos estudantes da universidade. Os sete bolsistas e dois voluntários do projeto, com supervisão do professor, produziram um questionário para coletar informações sobre gastos mensais com alimentação, transporte, moradia, saúde, lazer, entre outros. “Os dados são interessante para os novos alunos que chegam à UFSC terem uma ideia do quanto vão gastar, e também para os próprios universitários acompanharem a perda do poder de compra ao longo do tempo”, explica o professor.  O projeto tem o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da UFSC e trabalha em conjunto com a Comissão da Bolsa Permanência.

O questionário está disponível em:  https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dHVacDVfcEg1Z3R2OUJJTW1kUnhfSnc6MQ

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Fibrose cística leva a quadro inflamatório, diminuição da função pulmonar e nutricional

27/09/2012 17:13

Pesquisa realizada pela mestranda Letícia Cristina Radin Pereira, sob orientação da professora Emilia Addison Machado Moreira, junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reforça o fato dos indivíduos com fibrose cística apresentarem quadro inflamatório importante, diminuição da função pulmonar e perda nutricional, independentemente do tipo de infecção acometida.

O trabalho avaliou a relação entre resposta inflamatória, estado nutricional e função pulmonar em 55 crianças e adolescentes com fibrose cística, e comparou os resultados com 31 crianças saudáveis. A conclusão final indicou que os pacientes com fibrose cística apresentavam diminuição do índice de massa corporal e massa muscular, além de redução da função pulmonar.

Foi observado também que, independente de estarem infectados pelas bactérias Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Burkholderia cepacia, os pacientes apresentavam aumento nas concentrações de marcadores inflamatórios, como mieloperoxidase, interleucina-1beta e proteína C-reativa, caracterizando um processo inflamatório sistêmico. A infecção pelas bactérias citadas anteriormente apresentou um efeito aditivo no quadro inflamatório aumentando as concentrações de outro marcador inflamatório denominado óxido nítrico e, além disto, aumentou o número das células como leucócitos e neutrófilos.

Em sua dissertação, Letícia discute os mecanismos desta interação e justifica que a ocorrência da desnutrição está associada à função pulmonar reduzida e que ganhos no estado nutricional, contribuem para a melhoria da função pulmonar e redução do processo inflamatório.

A pesquisa confirma que a ativação de processos inflamatórios desencadeia perda nutricional e declínio da função pulmonar, representando as principais consequências da fibrose cística. Além disso, destaca a importância de futuros estudos de intervenção nutricional com nutrientes imunomoduladores para avaliar seu efeito no estado nutricional e resposta inflamatória e prognóstico dos pacientes.

Mais informações com Letícia Cristina Radin Pereira pelo e-mail  letinutry@yahoo.com.br.

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Pesquisa da UFSC avaliará o perfil do jornalista brasileiro

25/09/2012 16:04

A partir desta segunda-feira, dia 24 de setembro, os jornalistas brasileiros poderão participar do mais amplo levantamento sobre o perfil da profissão já feito no país, respondendo um questionário detalhado disponível na internet (http://perfildojornalista.ufsc.br). O projeto de pesquisa é do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC), com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).

Os resultados obtidos com a participação espontânea dos profissionais serão comparados a dados colhidos junto a 1.102 jornalistas, uma amostra selecionada entre mais de 92 mil nomes de registrados em funções jornalísticas, em relações fornecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. É a primeira vez que uma pesquisa com jornalistas brasileiros vai comparar dados de websurvey com levantamentos por amostragem.

“O uso de internet para a realização de pesquisas quantitativas ainda é recente no Brasil”, observa o coordenador da pesquisa, o professor Jacques Mick, do Departamento de Sociologia e Ciência Política da UFSC. “Não temos como saber, a priori, se a participação espontânea dos jornalistas com acesso à internet corresponderá à distribuição do conjunto da categoria. Por isso, optamos por comparar os dados obtidos por meio de duas estratégias distintas de pesquisa”, explica.

A equipe de pesquisa, formada por professores e alunos de graduação, mestrado e doutorado, está desenvolvendo ações de divulgação do link para o questionário por e-mail, redes sociais e sites de notícias. Os jornalistas são convidados a responder e a compartilhar com os colegas os links para o questionário. Fenaj, FNPJ e SBPJor ajudarão a divulgar os canais de coleta de dados.  Os jornalistas registrados que integram o plano amostral estão sendo localizados desde 17 de setembro pela internet ou por telefone e convidados a participar.
O questionário para participação direta está disponível na página da pesquisa na internet (http://perfildojornalista.ufsc.br), onde há mais informações sobre os objetivos, a equipe e os procedimentos metodológicos. O questionário também está disponível em https://pt.surveymonkey.com/s/perfil_jornal_aberto. O tempo médio de preenchimento é de apenas dez minutos.

Mais informações com o professor Jacques Mick, pelo telefone (48) 9982-8495 ou pelo e-mail jacques.mick@ufsc.br.

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Tese resulta em calorímetro para determinar influência de janelas no conforto das construções

21/08/2012 11:44

Em regiões de clima quente como o Brasil, o ganho de calor solar através das aberturas é um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura no interior da edificação. A preocupação com a eficiência energética e o impacto no uso de energia que as janelas e aberturas causam levou o engenheiro Deivis Luis Marinoski a projetar e construir em sua tese um calorímetro. Esse equipamento é usado para determinar o Fator Solar de vidros e janelas em condições reais de utilização.
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Tags: calorímetropesquisaPrêmio CapesUFSC

UFSC terá representação de cinco jovens cientistas na Reunião Anual da SBPC

13/07/2012 09:14

Contemplados com Bolsas de Iniciação Científica, os seis graduandos foram homenageados em cerimônia no início desse ano

Selecionados em um seminário que teve a apresentação de mais de 800 projetos, cinco estudantes de graduação reconhecidos com o prêmio Destaque da Iniciação Científica 2011 representarão a UFSC na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Guilherme Ricken (Direito), Guilherme Wagner e Paulo Leonel Teixeira (do Curso de Engenharia Mecânica),  Paulo Victor da Fonseca (Ciências Econômicas) e Vandrize Meneghini (Educação Física) apresentarão seus trabalhos na Jornada Nacional de Iniciação científica, um dos eventos paralelos à Reunião da SBPC, que este ano será realizada de 22 a 27 de julho, na Universidade Federal do Maranhão, em São Luís (MA). A estudante Francis Pereira Dias (Ciências Biológicas), também reconhecida com o prêmio, está nos Estados Unidos pelo programa Ciência Sem Fronteiras e não participará da SBPC. A Pró-Reitoria de Pesquisa, setor responsável pelas bolsas de iniciação científica na Universidade, vai custear inscrição, hospedagem e transporte.

Contemplados com Bolsas de Iniciação Científica, os seis graduandos tiveram a oportunidade de participar de projetos de pesquisa coordenados por professores da UFSC. A escolha de seus trabalhos aconteceu durante o 21°Seminário de Iniciação Científica, encontro ligado à Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) e etapa obrigatória para quem recebe bolsa de iniciação científica. O seminário é realizado para avaliação dos projetos por professores da UFSC e também de outras universidades. Em 2011 foram convidados avaliadores da Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo), da Escola de Engenharia de São Carlos (também ligada à USP) e do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFRJ).

Engenharia espacial e botânica
Os títulos dos trabalhos dos estudantes selecionados como Destaques da Iniciação Científica são um indicativo da complexidade e da relevância das pesquisas premiadas. Guilherme Wagner desenvolveu o projeto ´Análise Experimental de um Sistema de Bombeamento Capilar com Elemento Poroso Cerâmico em Ambiente de Microgravidade´. Ele explica em seu resumo que evaporadores capilares cerâmicos representam um avanço na tecnologia mundial para a dissipação de calor e controle de temperatura de operação de componentes eletrônicos, com potencial aplicação em ambiente de microgravidade (ambiente espacial, por exemplo).

Relacionado à área de Engenharia Térmica e desenvolvido junto ao Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos, ligado ao Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, o estudo está integrada a uma linha de pesquisa que busca colaborar com o desenvolvimento de tecnologia nacional para projeto e fabricação de circuitos de transferência de calor − sistemas com aplicação nas áreas espacial e industrial.

A caracterização da anatomia das folhas de duas plantas, uma delas com ocorrência somente em Florianópolis, é tema de outro trabalho premiado. O estudo de Francis Pereira Dias, ligado ao Laboratório de Anatomia Vegetal do Departamento de Botânica, enfoca epífitas (plantas que crescem sobre o tronco de árvores) e rupícolas (organismos que vivem sobre paredes, muros, rochedos ou afloramentos rochosos) e representam grande parte da diversidade das Florestas Tropicais Úmidas. São espécies com estruturas anatômicas, adaptadas à restrição de água e à busca de irradiação solar.

Francis caracterizou o formato das folhas de duas espécies (a epífita Codonanthe gracilis e a rupícola Sinningia bullata, que só ocorre em Florianópolis), relacionando suas características às condições ambientais. O trabalho integra a Rede em Epífitas de Mata Atlântica: Sistemática, Ecologia e Conservação, do Programa Nacional de Apoio e Desenvolvimento da Botânica, financiado pela Capes.

Os estudantes avaliados como Destaques da Iniciação Científica 2011 e que serão levados à SBPC também abordaram os temas aptidão funcional e comportamento sedentário em idosos; sistemas para controle de ângulo em turbinas eólicas; análise econômica teórica do fenômeno de migração rural-urbana e a construção jurídica do Estado Interventor nos Estados Unidos.

Mais informações: Departamento de Projetos de Pesquisa  / (48) 3721-9332

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom
Fotos: Wagner Behr / Agecom

Saiba Mais:

Conferências e mesas-redondas com a participação de professores da UFSC na Reunião Anual da SBPC:

Conferência: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E IDENTIDADE SOCIAL
Terça-feira, 24/7/2012 – das 10h30min às 12h
Conferencista: Maria Edair Görski (UFSC)
Apresentador: Marco Antonio Martins (UFRN)
Local: Centro Paulo Freire – Miniauditório – Sala 209 Asa Sul
Proponente: Associação Brasileira de Linguística

Mesa-Redonda: EFEITOS DO ÁLCOOL NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
Terça-feira, 24/7/2012 – das 15h30min às 18h
Coordenador: Silvânia Maria Mendes Vasconcelos (UFC)
Participantes: Reinaldo Nóbrega de Almeida (UFPB) e Reinaldo Naoto Takahashi (UFSC)
Local: Núcleo de Esportes – Miniauditório 1
Proponente: Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental

Mesa-Redonda: REALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL
Quinta-feira, 26/7/2012 – das 15h30min às 18h
Coordenador: Marcelo Miranda Viana da Silva (IMPA)
Participantes: Cesar Zucco (UFSC), Mirella Moura Moro (UFMG) e Celso Pinto de Melo (UFPE)
Local: Centro Paulo Freire – Miniauditório – Sala 307 Asa Sul

Mesa-Redonda: PLANTAS MEDICINAIS DO NORTE E SEU POTENCIAL TERAPÊUTICO
Quinta-feira, 26/7/2012 – das 15h30min às 18h
Coordenador: Thereza Christina Monteiro de Lima (UFSC)
Participantes: Sonia Maria de Faria Freire (UFMA), Luce Maria Brandao Torres (IB-SP) e Antonio José Lapa (UNIFESP)
Local: Centro Paulo Freire – Miniauditório – Sala 109 Asa Sul
Proponente: SBPM

Mesa-Redonda: SEGURANÇA NA UNIVERSIDADE
Sexta-feira, 27/7/2012 – das 15h30min às 18h
Coordenador: José Vicente Tavares dos Santos (UFRGS)
Participantes: Natalino Salgado Filho (UFMA) e Roselane Neckel (UFSC)
Local: Centro Paulo Freire – Miniauditório – Sala 307 Asa Sul

Tags: Iniciação CientíficapesquisaUFSC

Consequências do milho transgênico na fauna de besouros é tema de pesquisa

10/07/2012 12:41

Cerca de 1.500 besouros foram coletados em uma região que apresenta grandes áreas de monocultura, no município de Campos Novos (SC)

Pesquisa do Laboratório de Ecologia Terrestre Animal, ligado ao Centro de Ciências Biológicas da UFSC, demonstrou uma alteração na fauna dos besouros escarabeíneos em fragmentos de florestas de Mata Atlântica no município de Campos Novos (SC), em meio a culturas de milho transgênico. O estudo foi desenvolvido durante o mestrado de Renata Calixto Campos, junto ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia.

Os escarabeíneos são organismos importantes na renovação de nutrientes dos ecossistemas tropicais. Estes insetos se alimentam de matéria orgânica em decomposição (fezes de animais e carcaças) e regulam propriedades físico-químicas do solo.

Além disso, são bons indicadores de diversidade, pois transformações ambientais provocam mudanças na estrutura e composição de suas comunidades. Alguns deles possuem alta especificidade, sendo muito influenciados pela fragmentação e perda de habitat.

Esses besouros são divididos em pelo menos três grupos funcionais: os rodadores (que rolam esferas de alimento sobre a superfície até uma certa distância da fonte e depois as enterram), os escavadores ou tuneleiros (que transportam o alimento para dentro do solo criando túneis) e os residentes (que não reservam o alimento).

Renata constatou que, em meio a áreas de plantação de milho transgênico, os fragmentos florestais apresentaram uma predominância de besouros do tipo residente. Em meio ao milho convencional foram detectados mais escarabeíneos tuneleiros.

De acordo com a pesquisadora, com a diminuição dos besouros tuneleiros pode haver perda na remoção das fezes animais, na dispersão de sementes, na incorporação de matéria orgânica e na regeneração das florestas – com uma modificação do papel destes insetos no ecossistema.

“O uso de plantas transgênicas ou geneticamente modificadas pode ser uma alternativa à aplicação de inseticidas no controle de pragas na agricultura, mas o efeito dos transgênicos sobre a cadeia alimentar é pouco conhecido”, alerta a pesquisadora.

Renata lembra que a maior parte dos trabalhos associando os organismos geneticamente modificados e as cadeias alimentares foram realizados em laboratórios, submetidos a condições controladas. “Isto pode trazer consequências a longo prazo, é preciso um estudo profundo de campo também”, complementa a orientadora de Renata e coordenadora do Laboratório de Ecologia Terrestre Animal Malva Isabel Medina Hernández.

Coletas
Durante fevereiro de 2011, em Campos Novos, região que apresenta grandes áreas de monocultura, Renata coletou cerca de 1500 besouros. As armadilhas com iscas de fezes e carnes foram colocadas em 20 fragmentos de florestas – 10 em meio a milho convencional e outras 10 em meio a milho transgênico.

Para Renata, o tamanho, a complexidade e a distância entre fragmentos podem influenciar nas diferenças encontradas nas comunidades de besouros. No entanto, essas características não explicam as alterações constatadas. “Foram encontrados fragmentos de tamanhos pequenos, médios e grandes em igual número, tanto nas áreas de plantação de milho convencional, quanto de milho transgênico. A mesma coisa aconteceu com as distâncias e a complexidade. Todos os dados de ambos os cultivos, quando comparados, apresentaram condições semelhantes”, explica.

A escolha dos fragmentos estudados foi realizada com o apoio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Campos Novos). Estas instituições também colaboram com alojamento e auxiliaram Renata no contato com os agricultores. Este apoio foi obtido por meio de parceria científica com o professor do Departamento de Fitotecnia Rubens Nodari, que estuda organismos transgênicos.

Diversidade
Os escarabeíneos compreendem 7 mil espécies em todo o mundo. Por isso, além de detectar possíveis impactos na cadeia alimentar decorrentes do desflorestamento da vegetação nativa e do uso de transgênicos, Renata classificou os besouros capturados.  Somente na área estudada foram encontradas 33 espécies, algumas delas, como Deltochilum riehli e Malagoniella virens, são raras.

Os besouros foram levados para o laboratório para pesagem e identificação. O resultado do levantamento foi confirmado pelo professor Fernando Zagury Vaz de Melo, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), especialista em taxonomia. O material coletado está depositado nas coleções entomológicas da UFSC e da UFMT.

A riqueza e abundância de espécies de escarabeíneos são fortemente afetadas em ambientes de mata secundária (vegetação que cresce depois da nativa ser retirada). A área estudada em Campos Novos, mesmo se caracterizando por ser uma região com a Mata Atlântica fragmentada em meio a monoculturas, ainda tem uma grande diversidade de escarabeíneos. “As informações trazidas pelo estudo podem fortalecer a manutenção de áreas de conservação em regiões onde a atividade humana ameaça o que resta de Floresta Ombrófila Mista, o tipo de floresta de Campos Novos, e a biodiversidade associada a ela”, ressalta a professora Malva Isabel Medina Hernández.

A pesquisa, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) resultou em dois artigos que serão submetidos a duas revistas científicas indexadas, a Revista Brasileira de Entomologia e a Revista PloS ONE.

Renata já pensa no doutorado. Ela pretende estudar as alterações na comunidade de escarabeíneos, tanto em trabalhos de campo como no laboratório. Além disso, avaliar os possíveis impactos de cultivos transgênicos em organismos não-alvo por meio da cadeia alimentar, comparando o efeito do tipo da plantação na composição e na estruturação das comunidades de mamíferos e de escarabeíneos. Renata irá investigar ainda as causas das alterações encontradas durante a pesquisa de mestrado nos escarabeíneos em meio aos cultivos de milho transgênico.

Mais informações: Renata Calixto / re2709@yahoo.com.br / (48) 3721-4735

Por Ana Luísa Funchal / Bolsista de jornalismo na Agecom
Foto: Brenda Thomé/ Bolsista de jornalismo na Agecom

 

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Pesquisa avalia doenças causadas por contaminação atmosférica ocupacional

02/07/2012 10:14

Estudo de contaminação atmosférica ocupacional desenvolvido por pesquisadores da UFSC identificou problemas em trabalhadores de galeria e de superfície de minas de extração de carvão – assim como em moradores de Lauro Müller, cidade próxima ao maior complexo termoelétrico a carvão da América Latina. Esse tipo de contaminação está relacionado ao ar que a pessoa respira durante suas atividades.

Taxas de chumbo 326% mais elevadas em operários de superfície de minas de extração de carvão e 151% em residentes de Lauro Müller foram reveladas. Os índices foram detectados a partir da análise de metais pesados na urina de trabalhadores das minas. Entre os resultados obtidos, apenas o manganês não apresentou taxas preocupantes. Os índices de chumbo, cobre, zinco e ferro de todos os envolvidos apresentaram níveis superiores em relação a um grupo de controle. Os níveis de zinco chegaram a 303,8% mais elevadas em trabalhadores de galeria das minas. As amostras foram comparadas a um grupo controle do banco de sangue do Hospital Universitário (HU) da UFSC.

“A inalação crônica de compostos químicos estranhos ao organismo produz várias doenças, como enfisema pulmonar, fibrose, bronquite, pneumoconiose e câncer, entre outras. Instala um processo inflamatório crônico que leva à geração de fatores pró-inflamatórios, síntese de matriz celular, proliferação de células como fibroblastos e a produção exagerada de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, que geram o estresse oxidativo”, destaca o professor Danilo Wilhelm Filho, do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, coordenador da pesquisa. Há anos ele estuda a suplementação de vitaminas para controle do estresse oxidativo associado a diversas doenças humanas.

Danilo lembra que, além da exposição crônica direta dos trabalhadores, outro fator favorece a contaminação atmosférica estudada nas pessoas que vivem no Sul do Estado. A geografia da região, aliada à prevalência de ventos nordeste na maior parte do ano, gera um fluxo circulatório de ar que demora a se dispersar, expondo a população local a essas substâncias durante cerca de oito meses do ano.

Biomarcadores de estresse oxidativo
A pesquisa no Sul de Santa Catarina levou em conta cinco grupos de 20 homens não fumantes, sem doenças inflamatórias ou crônicas recentes e sem lesões pulmonares detectadas – para fazer a comparação de biomarcadores de estresse oxidativo no sangue, além da análise de metais pesados da urina.

Parte do projeto foi desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Farmácia da UFSC, a partir da tese do professor da Unesc (Criciúma), Sílvio Ávila Júnior. Os resultados mostram um quadro de estresse oxidativo acentuado em trabalhadores da mineração de superfície de galerias – e preocupante também, entre familiares  residentes da vila destes trabalhadores, situada a cerca de 15 km da cidade de Lauro Müller.

Os biomarcadores de estresse oxidativo foram avaliados no sangue antes e depois de uma suplementação de vitaminas C e E. Após seis meses de suplementação destas vitaminas, em doses diárias abaixo das consideradas megadoses (ou seja abaixo de 1g), foi observada acentuada atenuação do estresse oxidativo no sangue de todos os envolvidos.

Lixo hospitalar
Pesquisa semelhante envolvendo contaminação atmosférica ocupacional foi realizada na mesma época em trabalhadores de uma incineradora de lixo hospitalar, em funcionamento desde 1996 na cidade de Capivari de Baixo, também no Sul do Estado. O estudo também avaliou moradores da vila destes trabalhadores, situada a 5 km da emissão dos contaminantes atmosféricos. As amostras foram comparadas a controles do banco de sangue do HU da UFSC, na tese de Fabrício Pagani Possamai, também da Unesc. O estudo foi igualmente desenvolvido junto ao Programa de Pós-Graduação em Farmácia da UFSC.

Nesse caso foi utilizado o mesmo protocolo do projeto dos trabalhadores de mineração. Amostras de sangue foram colhidas antes e após seis meses de suplementação antioxidante. De forma semelhante ao estudo sobre trabalhadores da extração de carvão mineral, foi observada significativa atenuação do estresse oxidativo no sangue de todos indivíduos, trabalhadores e residentes, após a intervenção antioxidante.

Ameaça e proteção
O professor Danilo explica que cerca de 2% do oxigênio que respiramos se transforma em radicais livres, que reagem com muita facilidade com qualquer molécula biologicamente importante, a fim de acomodar sua estrutura eletrônica. Todo organismo que utiliza o metabolismo oxidativo necessita de uma enorme gama de antioxidantes, tanto de forma endógena como nutricional, que são moléculas capazes de neutralizar os radicais gerados. Mas nem sempre há antioxidantes suficientes para interagir com todos os radicais, como ocorre em diversas patologias – e no caso das contaminações abordadas nas pesquisas no Sul do Estado, gerando o estresse oxidativo.

Em quantidades adequadas, esses radicais podem agir como protetores do corpo, combatendo bactérias e vírus, regulando funções biológicas importantes. No entanto, sua produção em excesso pode causar danos às células saudáveis, pois os radicais também reagem com material genético, lipídios, aminoácidos e proteínas, modificando suas estruturas e funções. Diversos fatores externos e internos contribuem para o aumento da formação dessas espécies reativas, entre eles a obesidade, estresse psíquico, consumo excessivo de álcool, tabagismo, excesso de atividades aeróbicas, exposição à radiação (ultravioleta e outras) e o acúmulo de metais pesados.

De acordo com Danilo, as pesquisas indicam que a suplementação com vitaminas ajudaria os trabalhadores expostos a metais pesados e aos contaminantes atmosféricos da incineração hospitalar. “A suplementação poderia diminuir a geração de espécies reativas, e consequentemente os processos inflamatórios, atenuando o estresse oxidativo e os sintomas destas doenças ocupacionais, todos intimamente relacionados”, considera o pesquisador.

Saiba Mais:

Entrevista

– O estudo indica que a suplementação de vitaminas deveria ser indicada?
Danilo:
Sim! Custo relativamente baixo, e por serem suplementos nutricionais e não fármacos!

– A suplementação (ou dieta adequada em termos antioxidantes) é recomendada por médicos?
Danilo:
Cada vez mais. Vinte e três anos atrás, quando iniciei pesquisas na área, por contatos e investigações pessoais, quase nenhum conhecia ou prescrevia. Hoje o quadro é mais animador, mas o preconceito permanece elevado.

– Essa suplementação (ou dieta adequada em termos antioxidantes) poderia colaborar para a maior longevidade das pessoas?
Danilo:
Sim, é a base da teoria de longevidade vinculada aos radicais livres.

– Como a terapia antioxidante é vista por profissionais da saúde?
Danilo:
Ainda com muito preconceito, devido à polêmica envolvida com estudos de meta-análise (onde tentam computar o que existe na literatura congênere, realizando “filtros” geralmente de caráter subjetivo), e notadamente considerando a vitamina E, pouco presente nos itens alimentares de nossa dieta, devido aos processos de industrialização (refino), e também porque apenas 30% da sua ingestão é absorvida no intestino.

Mais informações: Professor Danilo Wilhelm Filho / dawifi@ccb.ufsc.br / (48) 3721-6917

Por Ana Luísa Funchal / Bolsista de jornalismo na Agecom

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Colégio de Aplicação estimula pesquisa desde cedo

20/04/2012 14:32
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(clique para ampliar) Fotos: Wagner Behr

O vídeo falava de lembranças, e uma delas fez com que as crianças e os adolescentes pensassem em como se relacionam com os símbolos de exaltação da pátria: a professora de Letras da UFSC, Alai Garcia Diniz, registrou que, durante a ditadura brasileira (1964-1985), permaneceu cerca de um mês presa, sendo obrigada a cantar o hino nacional várias vezes todos os dias. Das tantas cicatrizes da época, a docente guarda a convicção de que seu sentimento patriótico tornou-se vazio e nunca mais entoou a canção oficial. Resultado final do trabalho intitulado “Ditadura Militar: olhares do passado e do presente”, de Ana Luiza Shimomura Spinelli, 16 anos, o vídeo foi apresentado durante a I Mostra de Projetos de Iniciação Científica (Pibic) do Ensino Médio do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC, realizada na quarta, 18/04, no próprio CA. Ao todo, foram 31 trabalhos sobre os mais diversos temas desenvolvidos em 2011, via CNPq, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.

 

“A Mostra comprova que a pesquisa é possível, viável e muito importante na formação dos alunos”, defende o professor Manoel Teixeira dos Santos, coordenador de pesquisa e extensão do Colégio e orientador de Ana Luiza. Além de ressaltar a sensibilidade que os estudantes desenvolveram durante o trabalho de campo, com os entrevistados, o professor entende que o evento, como finalização de todo o processo, atingiu seu objetivo. “Constatamos nas apresentações que os estudantes dominaram os temas abordados, e a Mostra foi fundamental para que compartilhassem essas novas informações com os colegas, estimulando os bolsistas deste ano a avançarem em suas pesquisas”.

 

Lina Ribeiro Venturi, 16 anos, estuda clarinete, e Otto Henrique Thiel, 17, piano. Os dois decidiram entender o porquê da exclusão da mulher na história da música erudita. A partir do trabalho, produziram vídeo com passagens da vida de algumas musicistas, como Maria Anna Mozart – irmã de Wolfgang Amadeus –, entrevistas com professores do CA e profissionais da área. A pesquisa apontou que, antes do século XIX, as mulheres eram consideradas incapazes de produzir música de qualidade; peças com vozes agudas eram executadas por meninos, que, não raro, eram castrados – a fim de evitar a produção dos hormônios que tornam a voz dos rapazes mais grave a partir da puberdade – se quisessem continuar a cantar.

Isis Shandra Santos, 15 anos, também utilizou a bolsa Pibic para buscar respostas a questões do seu dia a dia. Integrante de uma família de vegetarianos, nunca tinha entendido muito bem porque a mãe insistia em utilizar cosméticos que não são testados em animais. Depois da pesquisa, a estudante percorreu o campus com lista de empresas que testam seus produtos e outra das que não testam em mãos. “Eu perguntava a marca do rímel que as mulheres usavam, então lhes contava como eram feitos os testes”.

Hoje ela diz que seu entendimento sobre a questão mudou. “Tenho outro olhar sobre as empresas; se as pessoas pararem de consumir, os processos serão modificados, evitando o sofrimento de muitos animais”. Isis quer cursar Biologia, mas pensa também em Direito, para se “especializar na área ambiental e defender os animais”. O próximo tema que pretende pesquisar é a influência que a mídia exerce nos jovens.

Pibic do Ensino Médio e PIP-CA
Desde 2010 o Colégio de Aplicação oferece anualmente 34 bolsas Pibic Ensino Médio a seus alunos. Com duração de 12 meses, o projeto do governo federal, vinculado ao CNPq e oferecido pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduaçao (PREG), estipula que seus bolsistas sejam orientados por professores do CA, tenham currículos inscritos na plataforma Lattes e apresentem relatórios de pesquisa no decorrer do processo.

Para concorrer às bolsas os estudantes têm seus boletins avaliados e realizam entrevista com os orientadores. Devido à grande procura, em 2012 o CA criou o Programa de Iniciação à Pesquisa (PIP-CA), abrindo mais 18 vagas e mantendo as especificações do Pibic – incluindo aí o valor das bolsas, de R$100 mensais.

Desde o Fundamental
Antes de chegar ao Ensino Médio, porém, os alunos já têm contato com a pesquisa: na oitava série do Ensino Fundamental cursam a disciplina de Iniciação Científica, que é atrelada ao projeto Pé na Estrada do Conhecimento, instituído no CA há doze anos.

Por meio do projeto, os estudantes realizam viagens de estudo, conhecendo lugares como a barragem de Itá, onde entrelaçam diversas áreas do conhecimento, estudando a ocupação histórica, a geologia do local e a produção de energia.

Por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) em parceria com o CNPq, o Colégio mantém também o Pibic Junior, que oferece duas bolsas de pesquisa para alunos do Ensino Fundamental.

Mais informações com o professor Manoel: manoelprt@hotmail.com

Por Cláudia Schaun Reis/Jornalista na Agecom

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Três Marias e Uma Enedê-Mulheres Estrelas.
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Formando uma juventude cidadã Escuela Superior de Comércio Manuel Belgrano (Córdoba – Argentina).
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Formando uma juventude cidadã Colégio Estadual Simão José Hess.
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Levantamento sobre a situação de prevenção da dengue no Colégio de Aplicação.
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Tags: Colégio de AplicaçãopesquisaPibicPREG

Pesquisadores estudam mosquitos na Ilha de Santa Catarina

29/02/2012 15:54

Ovo de Aedes scapularis, mosquito comum em áreas alagadiças em Florianópolis, incluindo o Parque do Córrego Grande e o campus da UFSC

Com suporte da microscopia eletrônica de varredura, tecnologia que permite a ampliação de amostras e a produção de imagens em alta resolução, equipe do Laboratório de Entomologia da UFSC estuda ovos de mosquitos coletados em diferentes locais da Ilha de Santa Catarina.

A pesquisa passa por etapas de coleta de mosquitos, obtenção de ovos, estudos sobre a biologia dos ovos, análise do material por microscopia eletrônica de varredura, redação de trabalhos e relatórios. As análises dos ovos, que têm dimensões entre 500 a 700 micrômetros (um micrômetro ou mícron equivale à milésima parte do milímetro), são realizadas em microscópios do Laboratório Central de Microscopia Eletrônica da UFSC e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição parceira do projeto. A pesquisa tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“O estudo permitirá, quando se encontrar ovos de mosquitos numa coleção de água, identificá-los corretamente”, explica Carlos Brisola Marcondes, coordenador do projeto, pesquisador com 37 anos de trabalhos em entomologia médica. De acordo com o professor, apenas 12% das 3.600 espécies de mosquitos do mundo tiveram seus ovos descritos. Com trabalhos realizados desde 2000, a equipe da UFSC já encontrou mais de 60 espécies só na Ilha de Santa Catarina, entre 460 documentadas no Brasil – e supõe haver ainda muitas outras a serem encontradas.

Tubérculos de mosquito que se cria em bromélias

Neste novo projeto, a meta é obter e caracterizar por microscopia eletrônica de varredura ovos de pelo menos 10 a 15 espécies de mosquitos das tribos Aedini e Sabethini, obter dados sobre sua biologia e variações regionais. As tribos Aedini e Sabethini têm grande quantidade de espécies (respectivamente 1.255 e 423), várias com importância médica, pois são vetores de agentes causadores de doenças como dengue e febre amarela.

“O conhecimento sobre a morfologia externa de ovos de mosquitos é importante para a identificação de material de criadouros, para a compreensão de sua biologia e da sistemática do grupo, e poucas espécies, especialmente das tribos Sabethini e Aedini, tiveram seus ovos caracterizados”, destaca o professor, autor do livro Entomologia Médica Veterinária, que reúne informações sobre insetos nocivos à saúde animal e humana, além de outros dois livros sobre o assunto e 80 artigos científicos.

Os mosquitos têm sido coletados na Unidade de Conservação Ambiental Desterro, na região próxima da Reserva Carijós e na praia de Jurerê. Serão também obtidos ovos de mosquitos silvestres em outros estados, em regiões com vários graus de preservação.

Em saídas de campo recentes, o grupo esteve em numa área de Jurerê Internacional e observou centenas de mosquitos. Alguns foram capturados e estão sendo identificados como de espécies agressivas e potencialmente perigosas, como Psorophora ferox (“causadora de feridas feroz”). As capturas prosseguem em meio à vegetação, com um coletor de sucção adquirido recentemente pela UFSC.

Mais informações: professor Carlos Brisola Marcondes  / cbrisola@mbox1.ufsc.br/ (48) 3721-5208

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

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Livro reúne informações sobre insetos nocivos à saúde animal e humana

Tags: mosquitosparasitologiapesquisa

UFSC e FNDE avaliam agricultura familiar

27/02/2012 12:03

O Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal de Santa Catarina (CECANE/UFSC), juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), começa hoje (27) uma pesquisa nacional com o objetivo geral de avaliar a utilização dos alimentos e produtos provenientes da agricultura familiar e dos alimentos orgânicos na alimentação escolar em todos os municípios brasileiros em 2012, assim como as possíveis dificuldades e/ou limitações para a sua implementação.

A coleta de dados será realizada através de email, a partir do preenchimento de um questionário “online” pelos municípios. Informações pelo e-mail: pesquisapnaesc@gmail.com ou fones (48) 3238-5779 ou (48) 3238-5764.

Tags: agricultura familiarpesquisaUFSC