Servidores da UFSC encerram greve; retorno às atividades ocorre na segunda-feira, dia 8

05/07/2024 13:23

Reitor Irineu Manoel de Souza assina termo de acordo para encerramento da greve. Foto: Sintufsc/Divulgação

Os servidores técnico-administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) assinaram o termo de acordo com a Reitoria da instituição na manhã desta sexta-feira, 5 de julho, oficializando o encerramento da greve iniciada em março. O documento prevê o retorno às atividades a partir da próxima segunda-feira, 8 de julho, além de outras medidas  que deverão ser implementadas pela gestão em conjunto com os trabalhadores, a partir de comissões, para atendimento à pauta local de reinvindicações do movimento.

Na avaliação do Sindicato de Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), foram obtidas importantes conquistas, como a previsão de eleições para direção no Hospital Universitário (HU-UFSC), reforma e reestruturação do Restaurante Universitário (RU) e da Biblioteca Universitária (BU), efetivação da Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP) e realização de estudos para a viabilidade da volta do Serviço de Atendimento à Saúde da Comunidade Universitária (SASC).

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Conselho Universitário da UFSC rejeita proposta de suspensão do calendário acadêmico

07/06/2024 19:41

Auditório Garapuvu ficou lotado para a sessão. Foto: Salvador Gomes/Agecom/UFSC

O Conselho Universitário (CUn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) rejeitou a proposta de suspensão do calendário acadêmico do primeiro semestre. A sessão aberta do conselho foi realizada na tarde desta sexta-feira, 7 de junho, no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos, em Florianópolis, com grande presença de estudantes, servidores e professores da Universidade.

Conforme proposta apresentada no início da sessão pelo reitor Irineu Manoel de Souza, o CUn votou os três pareceres apresentados ao longo das duas reuniões realizadas para debater e deliberar sobre o assunto: o parecer original do conselheiro Edgar Bisset Alvarez, que era favorável à suspensão do calendário; o parecer da representação do Diretório Central dos Estudantes (DCE), apresentado pela estudante Emily Fantim, contra a suspensão; e o parecer de um grupo de diretores de centros de Ensino, apresentado pela conselheira Carolina Bahia, que também era contra a suspensão.

Ao final, o parecer mais votado foi o do grupo dos diretores de Centro, que teve voto favorável de 37 conselheiros e 28 votos contrários. O parecer do professor Edgar Alvarez, pela suspensão do calendário, teve o voto favorável de 26 conselheiros, enquanto 38 conselheiros votaram contra. O parecer do DCE teve 36 votos favoráveis e 28 votos contrários.

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Como se atualizar sobre a greve de Técnicos-Administrativos em Educação da UFSC

24/05/2024 17:22

A greve dos servidores Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) impacta serviços da Universidade. O movimento foi deflagrado pelo Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), em 11 de março. O Sintufsc mantém comunicação sobre seus atos, chamadas para assembleias e outras informações voltadas ao cotidiano do movimento.

O site da Reitoria da UFSC publica informações sobre as mesas de negociação de pautas locais ou outras questões referentes aos debates envolvendo a paralisação que envolvam diálogo com a administração central. O portal UFSC.br, conforme política editorial disponível no site da Agência de Comunicação (Agecom), está voltado para os impactos dos movimentos no cotidiano da vida acadêmica, como interrupções em serviços essenciais.
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Reitoria divulga nota sobre a aprovação da greve pelos professores da UFSC

03/05/2024 17:34

Os professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram, em votação eletrônica, aderir à greve a partir da próxima terça-feira, 7 de maio, informou o sindicato da categoria, Apufsc – Sindical, em seu site. A Reitoria da Universidade, após o anúncio da adesão, divulgou a seguinte nota:


A Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, ofício do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc) comunicando que a categoria dos professores da UFSC estará em greve por tempo indeterminado a partir de 7 de maio de 2024, “em apoio à greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior, já em curso”.

A Reitoria aguarda contato da entidade sindical para tomar conhecimento da pauta local de reivindicações, se houver. Ao mesmo tempo, espera estabelecer um canal de interlocução e diálogo com a categoria dos docentes, a exemplo do que já ocorre com o comando de greve dos servidores Técnico-administrativos em Educação (TAEs).


Para outras informações a respeito da gestão da UFSC, acesse o site reitoria.ufsc.br.

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Nova votação sobre adesão ou não dos professores à greve inicia às 16h desta terça, 30

30/04/2024 14:40

Cédula de votação foi aprovada nesta terça (Foto: Ana Laura Baldo/Apufsc)

Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta terça-feira, dia 30, pela Apufsc-Sindical, deu início à deliberação sobre adesão ou não da categoria docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) à greve. Até esta tarde, 37 entidades que representam docentes das universidades federais do país haviam aprovado a paralisação. Outras 13 rejeitaram, mas sete delas agendaram novas assembleias gerais depois da última rodada da mesa de negociação. No início de abril, a Apufsc-Sindical já havia colocado o assunto em votação. Naquela ocasião, a maioria dos filiados e filiadas rejeitou a greve. Agora, o assunto retornou à pauta a partir de requerimento de 5% dos sindicalizados.

Na reunião desta terça, participantes decidiram a cédula de votação. Ela terá a seguinte pergunta: “Você é favorável à adesão dos professores e professoras da UFSC à greve nacional docente a partir do dia 7 de maio de 2024?”. As opções de resposta serão “sim”, “não” e em “branco”. A votação é online, inicia às 16h desta terça-feira e vai até as 16h de sexta, dia 3.

Se a greve for aprovada pela maioria das pessoas votantes, o sindicato tem 72 horas para comunicar a Reitoria e outras partes envolvidas antes de iniciar a paralisação, conforme prevê a Lei de Greve. Por isso, a data prevista para início é o dia 7 de maio. Leia mais no site da Apufsc.

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Confira os setores da UFSC que estão impactados pela greve

28/03/2024 12:12

A greve dos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), iniciada em 11 de março, impacta alguns serviços da Universidade. Os setores que comunicaram, oficialmente em seus canais, alguma alteração no atendimento são:

Campus de Florianópolis

  • Agência de Comunicação (Agecom) – atendimento parcial.
  • Biblioteca Universitária (BU) – unidade central somente com as salas de estudo individual abertas e fechamento de algumas bibliotecas setoriais.
  • Centro de Comunicação e Expressão (CCE) – informaram adesão à greve as secretarias do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLetras), do Programa de Pós-Graduação em Linguística, da Coordenação do curso de graduação em Letras – Português, do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas e da secretaria do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução.
  • Centro de Ciências da Saúde (CCS) – as Clínicas Odontológicas estão fechadas.
  • Centro de Desportos (CDS) – Confira na página do CDS quais setores estão com atividades suspensas.
  • Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) – a Direção, departamentos, secretarias dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação estão com atividades suspensas.Acompanhe pelo site.
  • Centro Socioeconômico (CSE) –  A secretaria do curso de Graduação em Administração, a secretaria do curso de Graduação em Ciências Contábeis, a secretaria do curso de Graduação em Relações Internacionais e a secretaria do curso de Graduação em Serviço Social informaram adesão à greve.
  • Centro Tecnológico (CTC) – o programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, a coordenação de Graduação em Engenharia Mecânica, a coordenação de Graduação em Engenharia de Materiais, a coordenação de estágios em Engenharia de Materiais, a secretaria do curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, a secretaria de Pós-Graduação em Ciência da Computação e a a coordenadoria de Graduação em Sistemas de Informação informaram adesão à greve.
  • Colégio de Aplicação (CA) – alteração de rotinas divulgadas em nota. Suspensão de atividades no dia 21 de março, nos períodos matutino e vespertino.
  • Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) – atendimento parcial. As ações emergenciais e algumas atividades internas não foram paralisadas.
  • Departamento de Administração Escolar (DAE)  – atendimento e serviços afetados, conforme o site.
  • Departamento de Cultura e Eventos (DCEVEN) – suspensão de agendamento de eventos, conforme nota.
  • Departamento de Gestão Patrimonial (DGP) – suspenso o atendimento presencial às segundas, às terças e às quintas-feiras, conforme Ofício Circular 4/DGP/PROAD/2024. Outras informações no site da Proad.
  • Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE) – paralisação do atendimento conforme o site.
  • Departamento de Integração Acadêmica e Profissional (DIP) – atendimento parcial. Confira no site do DIP os serviços disponíveis. 
  • Editora da UFSC – livraria no Centro de Cultura e Eventos fechada.
  • Hospital Universitário (HU/Ebserh) – parte das atividades estão sendo impactadas
  • Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) – exposições suspensas a partir de 19 de março, conforme site. 
  • Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) – estão entre os setores impactados: Coordenação Pedagógica, Secretaria, Administrativo e Nutrição. Setor de Saúde segue em funcionamento, conforme nota no site do Núcleo.
  • Prefeitura Universitária – impactadas as rotinas de aquisição, gerenciamento e instalação dos materiais necessários aos serviços de manutenção predial e de equipamentos. Por isso, parte dos serviços de manutenção poderá não ser atendida, conforme ofício circular.
  • Pró-Reitoria de Permanência e Assunto Estudantis (Prae) –  alguns serviços foram afetados. Os pagamentos das bolsas em curso serão mantidos. Confira o comunicado no site.
  • Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) – alguns serviços estão impactados pela greve. Confira comunicado no site.
  • Pró-Reitoria de Administração (PROAD) – suspensos o Calendário de Compras e o Cronograma de Contratações 2024, entre outros serviços.
  • Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas – setores do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) estão em greve. Setor de Movimentação Interna está em greve, o setor de Atendimento administrativo do DDP parou parcialmente e a Divisão de Capacitação continuada (DICC) também se encontra em greve. Atividades desenvolvidas de forma parcial.
  • Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPESQ) – Coordenadoria do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (PIICT) suspendeu os atendimentos externos.
  • Secretaria de Relações Internacionais (Sinter) – Atendimento parcial. Confira no site os serviços disponíveis.

Campus de Araranguá

Campus de Blumenau

  • Serviço de Comunicação do Campus de Blumenau – alguns dos serviços de comunicação prestados estão suspensos. A lista está no site do campus.

Campus de Curitibanos

Campus de Joinville

Na medida em que outros setores forem aderindo à paralisação, atualizações serão feitas para informar sobre possíveis impactos adicionais nos serviços da Universidade. Caso outros setores queiram comunicar a adesão à greve, podem entrar em contato pelo endereço de e-mail: agecom@contato.ufsc.br. 

 

*Notícia atualizada em 3/4/2024, às 13h48, para inclusão de novas informações sobre atendimentos nos setores afetados.

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Conselho Universitário da UFSC aprova moção de apoio à greve dos servidores

27/03/2024 16:03

Maioria dos conselheiros aprovou o texto. Houve um voto contrário. Foto: Ariclenes Patté/Agecom/UFSC

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta terça-feira, 26 de março, durante a primeira sessão ordinária de 2024, moção de apoio à greve nacional dos servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs), deflagrada pela Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) em 11 de março.

A proposta da moção foi apresentada pelo comando local de greve do Sindicato de Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (SintUFSC). O texto foi lido durante a sessão pelo conselheiro Renato Ramos Milis, que é um dos representantes dos servidores no Conselho Universitário.

A sessão ordinária começou às 14h17 com mensagens do reitor, Irineu Manoel de Souza, e da vice-reitora, Joana Célia dos Passos, aos conselheiros. As mensagens são parte do rito da primeira sessão ordinária do ano. O Conselho Universitário, logo que iniciada a sessão, aprovou também a participação do comando de greve na reunião.

Por volta das 16h, após debates e manifestações de 10 conselheiras e conselheiros e uma servidora, a moção de apoio à pauta de reivindicações da greve nacional dos TAEs foi aprovada pela maioria, com um voto contrário.
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UFSC suspende aulas da noite na Trindade nesta quinta-feira, 21, após paralisação no RU

21/03/2024 15:36

Greve dos servidores começou em 11 de março. Foto: Mateus Mendonça/Agecom/UFSC

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) emitiu comunicado determinando a suspensão das aulas no bairro Trindade, no Campus de Florianópolis, no período noturno desta quinta-feira, 21 de março, em decorrência da paralisação do atendimento no Restaurante Universitário (RU).

Leia o comunicado na íntegra:

Tendo em vista a impossibilidade de fornecimento de refeições pelo Restaurante Universitário (RU) da Trindade/Florianópolis, fechado pelo comando de greve nesta quinta-feira, 21 de março, e com o objetivo de evitar mais prejuízos aos/às estudantes que dependem das refeições do RU para frequência às aulas, a Administração Central determina:

  • a suspensão das aulas no período noturno nesta quinta-feira, 21 de março;
  • que seja flexibilizada a exigência da frequência nas aulas dos períodos matutino e vespertino aos estudantes que não puderam comparecer;
  • que seja oportunizada nova chamada para eventuais avaliações que foram realizadas nos períodos matutino e vespertino desta quinta-feira, 21 de março.

A Administração Central está acompanhando a situação decorrente da greve dos servidores técnicos-administrativos e repassará novas orientações de acordo com a evolução dos fatos.

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Paralisação dos servidores municipais atinge Farmácia Escola da UFSC

12/04/2018 17:01

A Farmácia Escola da UFSC, localizada no Campus Universitário da Trindade, permanece fechada em função da adesão dos servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis ao movimento de greve da categoria por tempo indeterminado, e que atuam na Farmácia. O órgão opera de forma conjunta com a Prefeitura, esta última responsável legal pela guarda dos medicamentos.

A Farmácia Escola é o único local de dispensação de medicamentos considerados imprescindíveis a alguns dos pacientes, como os transplantados. “Os servidores da UFSC não têm como manter qualquer tipo de atendimento. E tanto os técnicos como estudantes da universidade estão no local contatando os usuários agendados para informá-los da situação”, explica a coordenadora da Farmácia Escola, Rosana Isabel dos Santos.

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Aula inaugural da Associação de Pós-Graduação debate cenário político nacional

26/04/2017 18:00
Foto:  Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

“Estamos em um ano dramático… Mas antes de eu começar minha fala, obviamente, fora Temer!”. Assim a historiadora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Virgínia Fontes, iniciou a aula inaugural da Associação de Pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (APG/UFSC). O evento, que ocorreu na segunda-feira, 24 de abril, no auditório da reitoria, se insere em um contexto de mobilizações na universidade e no Brasil. Na sexta-feira, 28 de abril, está prevista uma greve geral contra propostas que tramitam na Câmara dos Deputados, como as reformas da previdência e trabalhista.

A professora declarou seu apoio e adesão à paralisação: “Pelo volume de catástrofes que vêm sendo propostas, isso é um desgoverno. Estamos sendo atacados em todas as dimensões. Em termos mais amplos, todas as conquistas das classes trabalhadoras do país estão sendo aniquiladas. Também estamos sendo atacados no ambiente da pesquisa e da pós-graduação, com o estrangulamento de recursos. Além das reformas educativas na escolas: ‘Escola sem partido’ é na verdade ‘Escola do meu partido’.”

Para Virgínia, este é um momento de luta. Mas essa luta imediata, mesmo sendo “tão grande, tão intensa e tão forte”, não pode apagar o horizonte mais amplo para onde a luta se dirige. “A luta imediata nos captura para uma prática que tem sido tristemente corriqueira nos últimos tempos. Ficamos focados na urgência e não conseguimos mais enxergar para onde caminhamos”, afirmou. Segundo ela, assistimos ao esgotamento do capitalismo do ponto de vista da humanidade: “O capitalismo está vivo, está ativo, segue em expansão. Mas a massa da população pode impedi-lo de se expandir se recusando a cumprir o papel que o capital exige. O limite para o sistema capitalista é quando os trabalhadores dizem ‘chega’. E é possível dizer isso de infinitas maneiras”.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

A exploração do agronegócio e dos recursos naturais, representando a devastação humana como um todo, também foi abordada pela pesquisadora. “Essa não é uma questão apenas da terra. É uma questão da terra, das árvores, dos animais, dos alimentos. É importante combatermos o desperdício de plástico, o uso de garrafa plásticas, por exemplo. Mas mais importante ainda é enfrentarmos, publicamente, quem engarrafa a água que é pública, que deveria ser pública”, alertou.

Em diversos momentos, Virgínia enfatizou a importância de se ir além das reivindicações urgentes: “Toda luta que não se dá conta de que o que está enfrentando é maior do que a luta imediata, está fadada a perder, a se desmobilizar. Por isso nossa luta deve sempre ir além, deve garantir mais do que direitos universais. Devemos lutar por uma vida capaz de ser chamada vida”. A professora acrescentou que, durante o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), houve conquistas, mas também muitas derrotas. “Uma delas foi o desaprendizado da luta, a deseducação de um enfrentamento que garanta o mínimo. Precisamos exigir o que consideramos necessário para uma vida digna”.

Iniciativa privada

Outro tema abordado durante a palestra foi o crescimento da iniciativa privada e sua inserção em setores públicos do país. “No Brasil, a partir da década de 1990, principalmente, e até hoje, cresceu enormemente o número das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL). Temos hoje uma quantidade enorme dessa entidades, que são empresariais, pilotando educação, saúde, gestão municipal, gestão estadual, gestão da educação. Essas organizações se nutrem de contratos públicos, de vendas de programas educativos etc. Temos hoje mais de 300 mil FASFIL, que empregam mais de 500 mil pessoas”, informou.

Um dos exemplos de FASFIL citados pela professora foi o “Movimento todos pela educação” que, segundo ela, iniciou experiências de “adoção” de escolas, onde impõem medidas e reformulam toda a legislação da instituição. “Hoje, a ocupação de cargos públicos para consultores, conselheiros, peritos, etc exige a intermediação do ‘Movimento todos pela educação’. Essa apropriação do que é público, por empresas privadas, já está em curso no país há pelo menos 20 anos. Mas o desgoverno Temer acelerou isso de maneira impressionante”, afirmou.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC.

Socialização do conhecimento

Virgínia também criticou a configuração atual da produção científica no país, com distribuição desigual de recursos e o favorecimento de determinadas áreas. “Não temos uma tradição de pesquisa no ensino fundamental, no ensino médio, no ensino superior e nem mesmo na pós-graduação. Por que isso? Por que essa elitização da educação, na qual só é pesquisador quem estiver em determinado núcleo?”.

O principal objetivo da pós-graduação, para a professora, deve ser a socialização da pesquisa e do conhecimento. “A pós-graduação não deve estar baseada em uma competição meritocrática alucinada. Isso tem pouco a ver com socialização. Se só uma parte da humanidade pode ter acesso ao melhor da humanidade, nós estamos em uma situação dramática”, afirmou. Virgínia explicou que a iniciativa privada, na universidade, introduz as formas do mercado dentro da pesquisa. A construção de pólos de excelência incentiva uma educação mercantil: “Isso acaba com a figura nacional do pesquisador. ‘Ganha mais quem é melhor’. A universidade pública jamais deve ser privatizada para garantir compensações salariais.”

Outra consequência do investimento de recursos privados no ensino público é a redução da reflexão crítica. “Esses pesquisadores se tornam totalmente a favor do mercado. A luta pela socialização da pesquisa, por um conhecimento pleno e humano, é uma luta pela humanidade. A pós-graduação forma, em princípio, gente comprometida com a pesquisa e com a docência. Infelizmente, hoje, não é isso o que acontece. Nossa pós conduz à hipercompetição, à fragmentação interna, à pesquisa utilitária e oportunista. A pesquisa utilitária se recusa a pensar o mundo”, afirmou.

No cenário internacional, segundo Virgínia, ocorre uma “privatização discreta” da produção do conhecimento: “Há um crescimento volumoso de entidades empresariais, aparentemente sem fins lucrativos, destinadas ao desenvolvimento científico de áreas específicas. Nos EUA, isso já é uma realidade impactante. Temos que combater a universidade pública financiada por empresas. Não se trata de apagar as opções teóricas, mas de permitir que elas se expressem coerentemente e não simplesmente pela força do dinheiro. O compromisso da ciência não pode ser com o empresariado, com a expansão do lucro. Precisamos defender essa ciência que, apesar de todas dificuldades, ainda é pública, e deve permanecer pública.”

Virgínia Fontes esteve em Florianópolis por dois dias e participou de outras atividades na universidade. No mesmo dia, ela ministrou uma segunda aula magna, do Instituto de Estudos Latino-Americanos (Iela/UFSC), com o tema “A crise brasileira e a luta de classes”. A cobertura desse evento pode ser conferida aqui.

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

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Greve Geral nesta sexta-feira, dia 28, tem adesão de sindicatos e setores da UFSC

26/04/2017 17:50

Centrais Sindicais de todo o país convocaram uma Greve Geral nesta sexta-feira, dia 28 de abril. O movimento é contrário à lei da terceirização, já sancionada, e às reformas trabalhistas e previdenciárias, que devem ser votadas nesta semana no Congresso Nacional.

Os sindicatos ligados à UFSC já se manifestaram. Os técnicos-administrativos em Educação, filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) e os docentes filiados à Seção Sindical na UFSC do Andes-SN aprovaram a adesão em votações. O Sintufsc irá participar de diversas mobilizações, a começar pela atividade unificada prevista para o dia 27, promovida pelo Fórum Catarinense em Defesa dos Direitos, às 17h, na Praça do Sintraturb (ao lado do Terminal de Integração do Centro – Ticen). No local será montada estrutura de barracões para uma vigília. O Andes/UFSC realizará uma Assembleia Universitária na quinta-feira, dia 27, às 18h30, no Hall da Reitoria, para traçar estratégias de mobilização para docentes, técnicos e estudantes.

O Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) realizou uma enquete com seus filiados para saber a opinião dos docentes sobre a paralisação. Responderam à pesquisa 495 filiados, dos quais 291 são professores da ativa e 204 são aposentados. Entre os docentes da ativa, 183 responderam que são favoráveis à paralisação, 99 contra e nove se abstiveram. Entre os aposentados, 49% afirmaram que são favoráveis ao movimento, 40,7% são contra e 10,5% se abstiveram. Depois de analisarem o resultado, os conselheiros da Apufsc decidiram convocar uma Assembleia Geral Extraordinária para o dia 28 de abril, às 9h, que decidirá sobre o posicionamento da Apufsc frente às Reformas da Previdência e trabalhista.

Outras centrais sindicais  de âmbito nacional e estadual, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central Sindical e Popular (CSP), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setpesc), a Força Sindical, a Intersindical, a Nova Central Sindical de Trabalhadores e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) também manifestaram adesão. Os servidores da Prefeitura Municipal de Florianópolis e da Comcap irão paralisar. O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis (Sintraturb) agendou uma assembleia para deliberar a paralisação para a noite de quinta-feira, dia 27. A previsão em Florianópolis é que haja uma oferta menor do transporte público, que a coleta de lixo seja suspensa, que algumas escolas e creches não tenham aulas e que as UPAs estejam fechadas.

Conforme calendário de mobilizações divulgado nas redes sociais pelos grupos organizadores, uma agenda de atividades está sendo construída. Estão sendo planejadas atividades no centro de Florianópolis a partir das 9h de sexta-feira. Uma marcha da UFSC ao centro da cidade tem saída prevista para o meio-dia, do Varandão do Centro de Comunicação e Expressão (CCE). Um grande ato está sendo programado para as 16h, na Praça Tancredo Neves.

Administração Central

A Administração Central da UFSC não encaminhou um comunicado formal, mas, esclareceu que, conforme posicionamento demostrado em ocasiões similares, as atividades que forem mantidas devem levar em conta a observação de alternativas que não causem prejuízo aos estudantes, especialmente no que diz respeito a provas e avaliações e entrega de trabalhos.

Hospital Universitário (HU)

A superintendente do HU, Maria de Lourdes Rovaris, informou à Agecom, por e-mail, que, devido à paralisação prevista, pode ocorrer comprometimento na área assistencial. A Administração do HU reconhece que poderá haver comprometimento no atendimento dos serviços agendados – tão breve seja restabelecida a situação, estes serviços serão reagendados pelo hospital.

Restaurante Universitário (RU)

A direção do Restaurante Universitário da Trindade comunica que, em razão da informação recebida acerca da adesão de parcela de seus trabalhadores à greve, não será possível o preparo e fornecimento de refeições pela unidade. Para os estudantes isentos, o atendimento será garantido pelo RU do CCA, já acionado e mobilizado para absorção da demanda.

Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI)

A diretora do NDI, Eloisa Fortkamp, comunicou à Agecom por e-mail que os professores e servidores técnico-administrativos do Núcleo irão aderir à Greve Geral.

Colégio de Aplicação (CA)

A direção do CA publicou um comunicado no site da escola, direcionado aos pais e responsáveis, informando que um número expressivo de servidores docentes dos anos Iniciais, Finais e Ensino Médio e servidores técnico-administrativos dos diversos setores da escola irão aderir à Greve Geral. Dessa forma, alerta que o atendimento aos estudantes da escola ficará fortemente prejudicado neste dia.

Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI)

As atividades foram suspensas na sexta-feira.

Centro Tecnológico (CTC)

A direção do Centro informou, por e-mail, que, por se tratar de um movimento de adesão, seja por categorias ou individualmente, uma avaliação consistente da situação torna-se difícil e a margem de erro é significativa. Em vista disso, continuará monitorando a situação e, por precaução, enviará Memorando Circular aos docentes solicitando que não sejam feitas avaliações na sexta-feira e que os professores avaliem a evolução do movimento para decidir o que fazer nos diferentes períodos que ministram aulas. Os técnicos-administrativos em Educação da secretaria administrativa aderiram à greve.

Centro de Ciências Agrárias (CCA)

Haverá atividades de paralisação (professores, alunos e servidores) no hall do CCA, a partir das 7h30 . O RU-CCA irá atender os isentos do RU Trindade. Desta forma, a direção recomenda que a comunidade se organize em relação aos horários para evitar filas. A direção também pede compreensão a todos para dar direito de ir e vir a toda comunidade do CCA que necessite manter atividades essenciais e que foram marcadas com antecedência (bancas de mestrado, doutorado, concursos e outros). Para as aulas que ocorrerem, a ausência de transporte público também é condicionante para que a frequência dos alunos nas disciplinas desenvolvidas nas sextas-feiras não seja prejudicada. Como a paralisação ocorre na sexta, a direção lembra que será a terceira semana consecutiva sem conteúdo e recomendamos os meios cabíveis para não prejudicar a formação dos acadêmicos.

Centro de Comunicação e Expressão (CCE)

A direção do CCE manifestou-se em um comunicado, publicado nesta quinta-feira, dia 27, afirmando que, na medida do possível, manterá a Unidade em funcionamento para atendimento de atividades previamente agendadas como, por exemplo: bancas de defesas, eventos e atividades relacionadas ao cumprimento de editais em andamento. As demais atividades, sob a responsabilidade de outros setores do CCE, seguirão o deliberado em suas respectivas instâncias, ouvidas as partes interessadas. Esclarece que, considerando o indicativo de paralisação do transporte coletivo, é recomendado que não sejam realizadas avaliações e não haja registro de ausência. “Temos consciência da importância de manifestações dessa natureza quando clamam pela ética, justiça social e respeito aos direitos da nação brasileira. Acreditamos na voz dos brasileiros e a ela nos irmanamos na busca de uma sociedade mais consciente de seu papel como agente na construção de um país mais ético, melhor representado politicamente e com uma educação sólida e responsável, bases indispensáveis na edificação de um futuro digno”, declara.

O Conselho de Unidade do CCE publicou nota após reunião na quarta-feira, dia 26, apoiando a Greve Geral. O Colegiado do Departamento de Jornalismo emitiu um comunicado e o curso de Jornalismo emitiu uma nota, assinada por estudantes e docentes, ambos em apoio à greve geral.

Centro de Ciências da Educação (CED)

As aulas e atividades não foram suspensas. A direção alerta, porém, que “será difícil mantê-las em sua plenitude”.

 

** Esta notícia será atualizada à medida que mais informações forem divulgadas pelos setores da Universidade **


Equipe Agecom/UFSC

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Manifestações do dia 11: Administração Central emite nota à comunidade universitária

10/11/2016 15:29

Após reunir-se com os diretores dos centros de ensino do Campus Florianópolis da UFSC, e com a anuência dos diretores dos centros de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville, nesta quinta-feira, 10 de novembro, a Administração Central reafirma seu compromisso com a gestão descentralizada da Universidade, na qual as unidades acadêmicas têm a competência para administrar as questões relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão no âmbito de sua jurisdição, bem como zelar pelo regular funcionamento das atividades administrativas.

reunião diretores centro 10 novembro1

Foto: GR

A Administração Central tem realizado constante esforço para manter os serviços essenciais das pró-reitorias e secretarias, bem como dos órgãos suplementares, resultado de entendimento ajustado com a categoria dos técnicos-administrativos.

Em relação aos movimentos de protesto contra as medidas de ajuste fiscal e reforma do ensino médio, em especial de parcela dos estudantes, reafirma o posicionamento do Conselho Universitário (CUn) da UFSC, que, em data de 25 de outubro, referendou nota da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
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Assembleias reúnem estudantes, técnicos e docentes nesta terça e quarta-feira na UFSC

09/11/2016 15:16

Assembleias estudantis, de técnicos-administrativos em Educação (TAEs), e de docentes aconteceram na última terça e quarta-feira, dia 8 e 9 de novembro. Os TAEs em greve reuniram-se na terça-feira e os estudantes organizaram assembleias na quarta-feira. As reuniões estudantis foram divididas por categoria, estudantes de graduação e do Colégio de Aplicação reuniram-se em um local, e os estudantes de pós-graduação em outro local. Uma assembleia geral reunindo as três categorias aconteceu para a quarta-feira às 18h30.

Dentre os assuntos em pauta estão a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, em tramitação no Senado Federal, além da agenda de greve, paralisações e ocupações em protesto às iniciativas do governo federal que afetam negativamente a educação. Na sexta-feira, 11 de novembro, a proposta é de Paralisação Geral Nacional, com diversas atividades programadas na Universidade, inclusive com proposta de uma passeata.

A assembleia geral deliberou por uma agenda para o dia de Paralisação Nacional na sexta-feira e definiu um cronograma:

9h30 – Aula Pública: “Porque precisamos parar o Brasil?”, no Hall da Reitoria
13h30 – Concentração e produção de materiais, no Hall da Reitoria
14h30 – Saída da Marcha e Carreata em Defesa da Educação Pública
16h – Ato Público na praça Tancredo Neves

Mayra Cajueiro Warren/Jornalista da Agecom/UFSC

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Paralisação do transporte coletivo: Administração Central faz recomendação aos professores

28/05/2014 17:10

Em virtude da paralisação do transporte coletivo da Grande Florianópolis – iniciada à meia-noite desta quarta-feira, 28 de maio –, a Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recomenda aos professores que não realizem avaliações dos estudantes nesta data.

Administração Central/UFSC

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Greve na UFSC: cronograma de assembleias e serviços afetados

18/06/2012 12:08

Reitoria emite novo comunicado sobre a greve:

COMUNICADO À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Segunda semana de paralisação dos STAs

 

Iniciamos a segunda semana de paralisação dos Servidores Técnico-Administrativos (STAs), acompanhando os desdobramentos do movimento, tendo em vista a  manutenção dos serviços essenciais da Administração Universitária.

Para assegurarmos as ações referentes à alimentação dos estudantes, que possuem isenção das refeições deferida pela Coordenação de Serviço Social – COSS/PRAE, foram providenciadas as medidas emergenciais, devido à paralisação das atividades do Restaurante Universitário.

Nesta semana esforços adicionais serão efetuados pela Reitora junto à Andifes e ao Governo Federal pela negociação com o movimento.

Com o propósito de assegurarmos o diálogo com o Comando Geral de Greve dos Servidores Técnico-Administrativos, encaminharemos nova proposta de reunião ainda esta semana.

Ratificamos nossa convicção e expectativa de que o diálogo da Reitoria da UFSC com o Comando Local de Greve dos STAs democraticamente se aprofunde, na perspectiva das legítimas demandas que partilhamos.


ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA UFSC

18 de junho de 2012


Paralisação dos técnico-administrativos
Informações: imprensa@sintufsc.ufsc.br / (48) 8482-1195

Discussão de greve entre professores

A Andes realiza assembleia dia 18 de junho

A Apufsc tem assembleia geral extraordinária a ser realizada em duas etapas, a primeira no dia 20 de junho de 2012 (quarta-feira), às 14 h, no Auditório João Ernesto Castro, no Prédio da Engenharia de Produção e Sistemas/Centro Tecnológico,  e a segunda no dia 21 de junho de 2012 (quinta-feira), das 9h às 20 h,  em votação em urna nos Centros de Ensino e nos Campi avançados

Restaurante Universitário

A partir desta terça-feira, 19 de junho, o atendimento à comunidade universitária será interrompido. A reitoria tomou providências para o atendimento alimentar dos estudantes cadastrados no serviço social. Informações: 3721-8226

BU e DAE
Biblioteca Universitária e Departamento de Administração Escolar (DAE)  estão fechados.

Almoxarifados
Estão fechados desde a manhã da segunda-feira, 18 de junho, o almoxarifado central e o almoxarifado da Prefeitura Universitária (PU) da UFSC. A Pró-Reitoria de Administração (PROAD) estuda medidas para garantir o abastecimento de produtos essenciais, como os de higiene e limpeza, bem como para receber os produtos já licitados e comprados. Informações: (48) 3721-9537


Gestão de pessoas
A Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGESP) informa os assuntos que serão tratados mesmo durante o período da greve: aposentadoria em andamento; auxílio funeral; exoneração e vacância; pensão vitalícia (por morte); entrega de documentos que já foram solicitados; declaração funcional para fins de visto ou afastamento; solicitação de cópia de documentos com prazos judiciais; não recebimento de salário; pensão alimentícia; licença gestação e sua respectiva prorrogação; servidor que recebeu carta (DAP ou DDAP) referente a acórdãos do TCU; ajuda de custo (remoção ou redistribuição); homologação de resultado de concurso de docente; recebimento de recurso de concurso e posse de candidatos nomeados em concurso.
Caso tenha dificuldade em obter o atestado de saúde ocupacional, documento necessário para a posse, o candidato nomeado deve entrar em contato com a SEGESP. A Divisão de Saúde Suplementar fará atendimento ao público, para os casos urgentes em horário reduzido: das 10h ao meio dia. Informa, também, que para assuntos não citados a pessoa deve se dirigir à Secretaria da SEGESP. Mais informações: (48) 3721-9240

Módulos de Capacitação durante a greve
A Coordenadoria de Capacitação de Pessoas (CCP) da UFSC informa os módulos que serão suspensos ou mantidos:

– Módulos em andamento: a continuidade ou não das aulas será definida com a turma e com o ministrante no próximo encontro, de acordo com as datas a seguir:
1. Felicidade e Bem-estar no Trabalho – próximo encontro presencial dia 19/06/12, às 14h, na sala Girassol – 3º piso do Centro de Cultura e Eventos.
2.  SPA – Processos – turma 04 – a definir com a turma.

– Módulos mantidos:
1. Aposenta-ação – último encontro dia 13/06/12, às 14h, na sala 006 do CCJ.
2. Universidade e Gestão Social – último encontro dia 14/06/12, às 14h, na sala 007 do CSE.
3. Gestão de Pessoas por Competências nas Organizações Públicas – último encontro dia 14/06/12, às 14h, na sala 008, do CCJ.
4. Aspectos Gerais da Redação Oficial – últimos encontros dias 13 e 15/06, às 14h, no Laboratório de Capacitação da UAB.
5. Libras
6. Introdução à Gerência de Projetos e Prática com GP – web – turma 02.
7. Acordo Ortográfico e Revisão Gramatical – turma 02

– Módulos suspensos: em virtude das aulas ainda não terem iniciado, estes módulos serão reagendados após o término da greve.
1. Gestão de Pessoas por Competências nas Organizações Públicas – turma 02.
2. Informática Básica – turma 01.
3. Planejamento e Gestão de Unidades de Informação-Biblioteca Universitária.
4. Processos Gerenciais voltados à Inovação e a Mudança na UFSC.
5. Inclusão Digital.
6. Universidade e Sociedade.
7. Slides Material Profissional Motivador – turmas 01 e 02.
8. Introdução ao Sistema de Controle Acadêmico de Pós-Graduação – CAPG e às Rotinas das Secretarias de Pós-Graduação.

– Módulo a definir: devido à parceria com o PROFOR a manutenção do módulo Metodologia do Ensino Superior em Araranguá será definida após consulta aos envolvidos.

Campus de Araranguá:
Os  técnico-administrativos do campus de Araranguá decidiram, em assembleia realizada no dia 15/6, paralisarem suas atividades a partir desta segunda-feira, 18 de junho. Confira a carta aberta dos STAs do campus de Araranguá

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Paralisação dos técnico-administrativos

18/06/2012 08:06

O comando local de greve convoca os servidores técnico-administrativos da UFSC para assembleia geral permanente que será realizada nesta segunda-feira, dia 18, às 14h, na tenda em frente à Reitoria. Serão discutidos importantes encaminhamentos de mobilização. Mais informações com Leandro: (48) 8482-1195  ou imprensa@sintufsc.ufsc.br

Informações do campus de Araranguá:
Os servidores do campus de Araranguá decidiram, em assembleia realizada no dia 15/6, paralisarem suas atividades a partir desta segunda-feira, 18 de junho.

Confira a carta aberta dos STAs do campus de Araranguá

Tags: Greveparalisaçãotécnicno-administrativosUFSC

Semestre letivo começa com setores fechados na UFSC

08/08/2011 11:10
Jorna Universitário está sendo distribuído aos calouros, veteranos, professores e técnico-administrativos

Jornal Universitário está sendo distribuído aos calouros, veteranos, professores e técnico-administrativos

O segundo semestre letivo teve início na manhã desta segunda-feira, dia 8, na Universidade Federal de Santa Catarina. As aulas começaram normalmente,  exceto no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), mas tanto os veteranos quanto os calouros enfrentaram dificuldades por causa da paralisação dos trabalhadores técnico-administrativos, que estão em greve desde o dia 6 de junho. Os setores mais afetados pela greve são o Restaurante Universitário (RU), a biblioteca, a imprensa universitária (gráfica) e o almoxarifado central. Apenas nos 83 cursos e habilitações da graduação são cerca de 23 mil alunos, incluindo os campi de Florianópolis, Joinville, Curitibanos e Araranguá.

O CFH deve retardar o reinício das aulas por uma semana, pois o  Conselho de Unidade entendeu que a greve vem inviabilizando as atividades acadêmicas. De acordo com o professor Carlos José de Carvalho Pinto, diretor de Gestão e Desenvolvimento Acadêmico da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), não foi possível digitar todas as notas do semestre anterior, o que atrasou o calendário daquele centro de ensino. “Vamos fazer um mutirão para resolver esse problema”, informou.

Também por causa da greve, a recepção aos calouros, realizada a cada início de semestre, foi descartada. A falta de funcionários em diversos setores impediu que fosse elaborada uma programação específica, que inclui shows e entrega de kits aos novos alunos da Universidade. “Estamos estimulando cada centro a fazer a sua própria recepção”, diz o professor Carvalho Pinto.

Na retomada das aulas está sendo distribuída a edição de agosto do Jornal Universitário, que traz, entre outras, matérias sobre o uso de alimentos orgânicos no RU e no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), a inclusão promovida pela educação indígena e os 30 anos da Editora da UFSC.

Na manhã de hoje os servidores em greve fecharam o acesso à Universidade pela rótula do bairro Trindade, uma das principais entradas do campus-sede. Eles prometem repetir o ato em outros pontos da UFSC, durante a semana, chamando a atenção para as reivindicações feitas junto aos ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão, incluindo melhores condições de trabalho, reajuste salarial e racionalização da carreira.

Posição da Reitoria – Por meio de nota oficial, a Administração Central da instituição deu boas-vindas aos alunos, desejando que todos, e especialmente os calouros, “encontrem no campus um ambiente próprio e estimulante para a convivência e formação profissional”. A Reitoria diz reconhecer a justeza das reivindicações dos servidores e respeitar a autonomia do movimento, ao mesmo tempo em que participa, em Brasília, das negociações com o governo federal na busca de uma solução para o impasse.

“Durante as férias de julho, a Administração da UFSC procurou adequar a infraestrutura da instituição às necessidades do ensino de graduação e de pós-graduação, visando, assim, a assegurar a qualidade das atividades acadêmicas”, diz a nota. Através da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a Reitoria está acompanhando o movimento em nível nacional e “espera que se possa chegar a um acordo entre as partes, possibilitando a normalização do funcionamento pleno da Universidade”.

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Restaurante Universitário não funcionará nesta terça-feira

07/06/2011 08:38

A Administração Central da UFSC e a direção do Restaurante Universitário comunicam que em função do movimento reivindicatório dos servidores técnico-administrativos o RU não terá condições de produzir e atender a comunidade universitária.

A Administração Central comunica ainda que fará avaliações diárias acompanhando o movimento de paralisação dos servidores técnico-administrativos e informando a comunidade interna e externa sobre o funcionamento dos diversos setores da instituição.

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