Premiados pela ACM no evento da última sexta-feira, 14 de outubro. (Foto: Divulgação)
O curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu, na última sexta-feira, 14 de outubro, uma homenagem da Associação Catarinense de Medicina (ACM) por suas iniciativas que ajudaram a salvar vidas durante a pandemia de Covid-19. Ao lado do chefe de Gabinete, Bernardo Meyer, o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, representou a instituição na cerimônia de premiação.
Durante a premiação, a Associação Catarinense de Medicina destacou o papel importante das universidades durante a pandemia, por serem as principais disseminadoras do conhecimento científico sobre as formas de combater a Covid-19 e atuarem na formação de novos médicos.
A solenidade para entrega do reconhecimento aconteceu na sede da entidade e reuniu cerca de 40 instituições e pessoas que foram parceiras da entidade médica catarinense no período em que decorreu a emergência sanitária causada pela disseminação do novo coronavírus. Os homenageados receberam uma placa destacando a “Força Catarinense na Pandemia” e participaram de um jantar e o baile do Dia do Médico 2022. (mais…)
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Irineu Manoel de Souza, e a vice-reitora, Joana Célia dos Passos, percorreram, no início do mês de setembro, os quatro campi da Universidade para desejar boas-vindas aos estudantes e dialogar com docentes e técnicos-administrativos. As saudações compuseram parte da agenda de recepção e acolhimento do semestre 2022.2 e integram uma estratégia de aproximação da gestão com as unidades da UFSC localizadas fora da capital catarinense. (mais…)
A Administração Central da UFSC informa que, devido às condições meteorológicas atípicas, em virtude da passagem de um ciclone na região litorânea de Santa Catarina, os serviços infraestruturais de energia elétrica e internet em cidades onde a UFSC tem campus apresentam instabilidades, nesta quarta-feira, 10 de agosto.
A mobilidade urbana segue conturbada, pois muitas vias encontram-se com árvores caídas e pontos de alagamento. Orientamos que as chefias imediatas de todos os campi avaliem as condições de acesso aos setores e se comuniquem com suas equipes para traçar as melhores estratégias de atendimento no momento, tendo em vista que tal medida visa resguardar a segurança da comunidade acadêmica.
Ademais, pedimos cautela, pois a Defesa Civil emitiu alerta máximo para risco de deslizamentos em Florianópolis e outras regiões do Estado, com chuvas persistentes, rajadas de vento, maré alta e ressaca até a manhã de quinta-feira (11 de agosto) – acompanhe aqui. Em caso de emergência, ligue 199.
Considerando a anunciada paralisação do transporte público em Florianópolis, a partir desta quarta-feira, 8 de junho, a reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) emitiu ofício circular com esclarecimentos em relação ao funcionamento da Universidade. Estão mantidas as atividades administrativas e as aulas em todas as unidades. Recomenda-se, no entanto, que os professores, em especial, evitem realizar atividades de avaliação enquanto durar a paralisação.
A Administração Central informa, ainda, que fará o monitoramento da paralisação, e as informações a ela relacionadas serão atualizadas oportunamente.
Reunião ocorreu na manhã desta segunda-feira (Foto: Ítalo Padilha)
Integrantes da Administração Central da UFSC e representantes da chapa eleita para a próxima gestão participaram, nesta segunda-feira, dia 6 de junho, de uma reunião para formalizar o processo de transição. Na ocasião, foi realizada a entrega simbólica do relatório de transição, um documento com 562 páginas em que estão detalhadas as principais atribuições e os processos desenvolvidos no âmbito das sete pró-reitorias e dez secretarias que compõem a atual estrutura da UFSC.
Pela atual gestão, estiveram presentes o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, a vice-reitora Cátia de Carvalho Pinto, pró-reitores, secretários, membros do Gabinete e de outros órgãos. O reitor eleito, Irineu Manoel de Souza, a vice-reitora eleita, Joana Passos e integrantes da equipe de transição participaram como representantes da futura gestão.
O chefe de Gabinete da Reitoria, Áureo Mafra de Moraes, fez uma apresentação sintética sobre o conteúdo do relatório. Em seguida, a palavra foi passada aos pró-reitores e secretários, que puderam informar aos futuros gestores sobre os processos e ações em andamento nos respectivos órgãos.
O professor Irineu disse que o processo de transição está caminhando bem. “A Reitoria está dando todas as informações, está um ambiente bastante tranquilo”, afirmou. Ele diz que a expectativa da chapa eleita é de que a nomeação ocorra uma semana antes do dia 4 de julho, quando termina o mandato da atual gestão.
A vice-reitora Cátia de Carvalho Pinto também usou a expressão “tranquilidade” para descrever o processo de transição. Ela afirma que os eleitos e a equipe de transição estão participando de reuniões e que a gestão atual elaborou o relatório de gestão. A professora Cátia compartilha a expectativa de que no dia 5 de julho já esteja assinada a posse do professor Irineu. “Nos últimos dias temos acompanhado, nas reuniões da Andifes, as notícias de que outros reitores foram empossados, sendo os primeiros da lista tríplice”, disse a vice-reitora.
Integrante da equipe de transição, o vice-diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), professor Jacques Mick, disse que nos últimos dias foram realizadas reuniões com cinco pró-reitorias. Os encontros setoriais devem continuar nos próximos dias. Depois da série de reuniões, a equipe de transição promoverá um seminário interno de avaliação. A chapa eleita para a Reitoria planeja começar a divulgar os nomes da futura gestão a partir do dia 20 de junho.
Processo de transição está em andamento (Foto: Ítalo Padilha)
Feirante comercializa frutas, legumes e hortaliças nesta quarta-feira, 27 de abril. (Foto: Rafaela Whitaker/Agecom)
O reitor Ubaldo Cesar Balthazar esteve reunido, na última segunda-feira, 25 de abril, com representantes da iniciativa de Feirinha da UFSC para discutir as questões sobre o funcionamento da Feira, as atividades desenvolvidas na Praça da Cidadania e como deverá ser o processo de regularização das atividades.
Segundo o reitor, a UFSC já recebeu questionamentos de órgãos de controle, como o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União, a respeito do uso do espaço público da universidade para venda de produtos sem que haja um processo formal de regulamentação. “Faz-se necessária a cessão do uso comercial desses espaços da UFSC, mas é importante que se saiba que queremos que a Feirinha continue na UFSC, porém, de forma legal, regular”, salienta o reitor.
Os feirantes estão autorizados a manter as vendas todas as quartas-feiras durante o processo de regulamentação, informou a Administração Central.
Assim que o processo de Chamada Pública estiver disponível, será amplamente divulgado.
A Administração Central da UFSC emitiu nota nesta sexta-feira, 11 de março, na qual mantém a exigência do uso de máscaras por toda a comunidade universitária nas atividades presenciais na instituição.
A Administração Central da UFSC divulgou, nesta terça feira, uma nota oficial em que repudia vídeos e mensagens compartilhados em aplicativos e redes sociais, produzidas por membros da comunidade acadêmica, que contrariam a ciência e disseminam mentiras a respeito da eficácia das vacinas contra a Covid-19.
A nota, explica a reitora em exercício Cátia Regina da Silva de Carvalho Pinto, é uma resposta firme e objetiva no sentido de orientar a comunidade da UFSC e a sociedade sobre o risco de conferir seriedade a mensagens sem qualquer fundamento. “Tomei conhecimento de um vídeo, em que uma docente se vale de sua condição para afirmar que os imunizantes não são eficazes, que se vacinar leva o corpo a um estado de ‘fraqueza’ e que o sistema de defesa ‘entra em colapso’. Isso é inadmissível, um desrespeito aos profissionais de saúde que puseram sua integridade em risco e que tiveram, com o avanço da imunização, um relativo alívio no seu trabalho exaustivo”, pontua.
O documento também deixa explícito que a UFSC vai manter todas as ações e medidas no sentido de exigir vacinação na retomada presencial das atividades.
Confira a íntegra da nota
Diante de mensagens de conteúdo antivacina, compartilhadas em aplicativos e redes sociais, criadas ou disseminadas por membros da comunidade universitária (docentes, técnicos ou estudantes), a Administração Central da UFSC declara que se tratam de posições individuais e devem ser desconsideradas como posicionamentos científicos. Tomamos conhecimento, nesta data, de que em uma destas mensagens, uma servidora docente do quadro efetivo da UFSC promove declaradamente campanha antivacina, com argumentos sem qualquer fundamento e em absoluta dissonância diante das notórias e consolidadas orientações da ciência.
Defendemos, como princípio, a ampla liberdade de manifestação individual, mas não admitimos que posições geradas por membros da Instituição – por excelência a “Casa da Ciência” – sejam utilizadas a fim de desqualificar a reconhecida eficiência da imunização como uma das mais importantes medidas de combate à pandemia e à doença que já tirou a vida de mais de 620 mil brasileiros
A UFSC tem ouvido os pesquisadores para tomar decisões. E são estes pesquisadores, sérios e responsáveis, que a sociedade deve ouvir. Especialistas em Epidemiologia, em Políticas Públicas e em Saúde Pública, Vigilância em Saúde, Infectologistas, monitoram e acompanham as investigações mais relevantes sobre todos os aspectos da pandemia.
O negacionismo não pode prosperar, em nenhuma de suas faces. E, menos ainda, numa instituição pública voltada à pesquisa e à difusão do conhecimento. Portanto, repudiamos tais mensagens e reafirmamos que a UFSC seguirá adotando as medidas e ações necessárias para preservar as condições de acesso aos ambientes com base na ciência e tendo como premissa a defesa da vida.
A reitora em Exercício, Cátia Carvalho Pinto, o pró-reitor de Graduação, Daniel Vasconcelos e o secretário de Planejamento e Orçamento, Fernando Richartz em missão institucional junto ao MEC e Congresso Nacional. (Foto: Arquivo Pessoal)
A reitora em exercício, Cátia de Carvalho Pinto, o pró-reitor de Graduação, Daniel Vasconcelos, e o secretário de Planejamento e Orçamento, Fernando Richartz, estiveram em Brasília nesta semana, em missão institucional junto ao Ministério da Educação (MEC) e ao Congresso Nacional. Dentre as pautas das reuniões, os gestores trataram especialmente dos cursos de Medicina do Campus de Araranguá e do Campus de Curitibanos. O foco era solicitar vagas de técnicos preceptores e docentes nas áreas de formação em Medicina, além de recursos para obras, e a recomposição do orçamento da Universidade.
A visita ao Ministério se deu junto à Secretaria de Educação Superior (SESu) e à Diretoria de Desenvolvimento da Educação em Saúde (DDES). A comitiva da UFSC esteve reunida com o secretário Wagner Vilas Boas de Souza, com a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior, Stephanie Silva, o diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde, Sergio Henrique S. Santos, e sua equipe de gestores. “Discutimos as possibilidades de contratação para os cursos de Medicina em Araranguá, e também Medicina em Curitibanos, que ainda aguarda a autorização do MEC para ter início. Nosso objetivo foi demonstrar a urgência que temos por vagas de técnicos preceptores e docentes nas áreas de formação em Medicina. Também buscamos mais informações sobre o Programa de Desenvolvimento da Preceptoria em Saúde (Prodeps), que é a forma de viabilizar que os alunos de Medicina possam também aprender na prática, com médicos do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou a reitora em exercício.
Também foram entregues ao secretário da SESu o Plano de Acessibilidade da UFSC, com a demanda detalhada de obras para garantir plena acessibilidade para toda a comunidade universitária. “Solicitamos a atenção do MEC em relação às obras necessárias nos nossos campi, e uma atenção especial aos campi da UFSC, especialmente aqueles que ainda não tem sede própria”, salientou Cátia Carvalho Pinto. Segundo o secretário da Seplan, Fernando Richartz, também foi manifestada a preocupação da Universidade com os cortes orçamentários. “Demonstramos ao MEC a necessidade de reforçar o pedido junto ao Congresso a fim de reverter o corte de R$ 7,7 milhões que a UFSC sofreu já no início da tramitação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, de acordo com a proposta feita pela Comissão Mista de Orçamento”, lembrou o gestor. (mais…)
Neste 15 de outubro, data em que celebramos o Dia do Professor(a), o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, e a vice-reitora, Cátia Regina de Carvalho Pinto, homenageiam os docentes da instituição com a seguinte mensagem:
Há exatamente um ano destacávamos, no Dia do Professor, nossa homenagem a todos os professores e professoras da UFSC que, com muita dedicação, aceitaram os desafios impostos pela pandemia. E hoje, mais do que reforçar tal menção, a data nos remete à importância cada vez maior de nosso trabalho como docentes.
Para além das dificuldades que já vencemos, ainda restam outras, igualmente desafiadoras: defender ardorosamente a educação, a pesquisa e o conhecimento. A pandemia tirou mais de 600 mil vidas no país, assistiu a negação da ciência, presenciou a dúvida quanto às medidas de prevenção e vimos nosso trabalho dura e falsamente combatido.
Que o Dia do Professor represente nossa firme resistência às ameaças à Educação, à Ciência e à Tecnologia no Brasil, fortalecendo nossa crença no trabalho de formação de cidadãos e cidadãs que nos cabe.
Ubaldo Cesar Balthazar e Cátia Regina de Carvalho Pinto
A Portaria Normativa nº 409/2021/GR, publicada no Boletim Oficial da UFSC, nesta terça-feira, dia 14 de setembro, traz atualizações para orientar as unidades administrativas e acadêmicas da UFSC quanto à preparação da Pré-Fase 2 do Combate à Pandemia na UFSC. A mudança se refere a um dos quadros publicados em 6 de setembro e que menciona os perfis de Pessoas, especialmente os Grupos de Risco.
A alteração se deveu à necessidade de vinculação direta das situações previstas inicialmente com o Painel do Grupo de Risco da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp). A nova publicação detalha as situações e amplia a modalidade de trabalho híbrida, em que as atividades podem ser intercaladas, pelos servidores que se enquadram nos grupos de risco, entre remotas e presenciais.
“A mudança ajusta o Painel Grupo de Risco da Prodegesp, ativo desde o início da Pandemia, a casos concretos que foram relatados após a publicação da Portaria Normativa do Guia de Orientações, no último dia 6. Assim, as chefias terão melhores condições de organizar as atividades dos servidores”, explica Aureo Moraes, chefe do Gabinete do Reitor.
A Administração Central da UFSC alerta a comunidade universitária a respeito de nova tentativa de realização de “pesquisa de opinião” sobre as condições de funcionamento da instituição. Recentemente servidores e estudantes da UFSC relataram terem recebido ligações telefônicas com a mesma abordagem utilizada em outra pesquisa on-line.
Em 25 de agosto o chefe do Gabinete do Reitor, Aureo Moraes, enviou oficio à empresa Lupi & Associados, solicitando esclarecimentos sobre uma “pesquisa” que estaria sendo feita por aplicativo de mensagens. A empresa respondeu oficialmente que “devido a anormalidades percebidas nas respostas obtidas e concentração em determinados estratos da sociedade resolvemos retirar o referido link do ar”. Ainda segundo a empresa, havia falhas na coleta dos dados.
O chefe de Gabinete salienta que não recebeu informações sobre a metodologia, amostra e público-alvo da consulta, que trata do ensino remoto na Universidade.
A empresa Lupi & Associados, em comunicação com o Gabinete da Reitoria, disse que desconhece e não está vinculada à realização da pesquisa por telefone.
“É no mínimo curioso que se esteja, novamente, buscando as respostas que só interessam àqueles que atacam as Instituições Públicas, como a UFSC. Alertamos para quem for procurado, que fique atento. Estamos entrando em contato com empresas que estão sendo citadas como possíveis responsáveis por essa consulta e vamos pedir esclarecimentos”.
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, enviou nesta sexta-feira, 20 de agosto, um ofício ao presidente-executivo do Grupo ND, Marcello Corrêa Petrelli, com considerações quanto a um Editorial do Grupo, publicado na edição da mesma data, no Jornal Notícias do Dia. No documento, o reitor salienta que existe, por parte do grupo, uma “campanha deliberada de propagação de mentiras sobre a UFSC”.
Segundo o reitor, “A UFSC tem noção exata do prejuízo que a inação das autoridades, principalmente na esfera federal, trouxe à população. A negação da ciência, a desqualificação da pesquisa, a negligência com um programa de aquisição de vacinas, tiraram a vida de pessoas. Esse é o prejuízo que parecem fazer questão de ignorar. E vidas, senhor Marcelo, não se recuperam”.
Ubaldo destaca, ainda, que ao referirem-se ao reitor como “encastelado em sua bolha”, o Grupo denota o profundo desrespeito cultivado “pelo representante eleito por toda uma comunidade e que tem, sobre si, a responsabilidade de cuidar de vidas, de promover ciência e conhecimento, de gerir uma instituição atuante em todas as regiões do estado e que foi responsável pelo desenvolvimento de diferentes setores de SC e do país”.
Para o reitor, “a UFSC é muito maior do que desejam seus críticos”.
*A publicação foi atualizada às 17:02, para incluir a retratação do jornalista Moacir Pereira
*A publicação foi atualizada às 18h07, do dia 16 de abril, para incluir nota de repúdio do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio desta comunicação à sociedade brasileira e catarinense, torna pública a denúncia de uso indevido, por veículos de comunicação e perfis nas redes sociais, da imagem da instituição e, mais grave ainda, de um de seus mais importantes pesquisadores sobre imunização contra a Covid-19, professor André Báfica.
Ao longo de toda a quarta-feira, 14 de abril, circularam vídeos de uma pessoa flagrada pichando um espaço privado em Florianópolis. Em um dos vídeos havia a falsa informação de que se tratava de professor aposentado da UFSC. Tão logo se soube do fato, a UFSC enviou mensagens à imprensa, e publicou nota dando conta de que não se tratava de docente da instituição, nem da ativa nem aposentado. Mesmo assim milhares de pessoas compartilharam a falsa notícia, com evidentes desdobramentos negativos à imagem da UFSC. (mais…)
O ano de 2021 começará com dois novos integrantes na gestão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Catia Regina Silva de Carvalho Pinto, professora do Departamento de Engenharias da Mobilidade e ex-diretora do Campus de Joinville, será a nova vice-reitora. Catia substitui, no cargo, Alacoque Lorenzini Erdmann, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro de 2020. Já o docente do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC Daniel de Santana Vasconcelos assume a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), no lugar de Alexandre Marino Costa, que solicitou a saída do cargo por motivos pessoais.
Professora do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Alacoque assumiu como vice-reitora em maio de 2016, junto com o professor Luis Carlos Cancellier, para um mandato de quatro anos. A chapa da dupla foi escolhida pela comunidade acadêmica na consulta para a Reitoria em novembro de 2015. Como a nomeação da vice-reitora é prerrogativa do reitor – diferentemente do que ocorre com este cargo, que é nomeado pelo Ministério da Educação (MEC) –, Alacoque teve seu mandato prorrogado até o final de 2020. (mais…)
A Administração Central da UFSC, considerando a Portaria n° 1.038/MEC, reitera os termos da Nota Oficial publicada em 2 de dezembro, e da Portaria Normativa n° 379/GR/2020, prorrogando a suspensão de atividades presenciais até 22 de maio de 2021, pelas razões a seguir explicitadas:
1. Desde a declaração da situação de Pandemia, pela OMS, a UFSC tem pautado suas decisões na ciência e nas evidências absolutas quanto aos riscos da exposição de pessoas à contaminação em razão da circulação de grandes contingentes;
2. Após longo e amplo debate, com identificação de condições mínimas razoáveis de oferta de ensino não presencial, a UFSC retomou as aulas de modo a seguir com atividades acadêmicas sem expor sua comunidade a riscos;
3. As políticas governamentais de combate à Pandemia revelaram-se nos diferentes níveis – união, estados e municípios – desencontradas, desarticuladas, frágeis e insuficientes para conter o avanço do contágio e das perdas de vidas.
Nesse sentido, enquanto não houver garantias de imunização e condições plenas, atestadas pela ciência, continuaremos seguindo nossos princípios em defesa da vida, com cautela e responsabilidade.
A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina comunica que tomou ciência, com indignação, da notícia sobre o recebimento de denúncia contra os 13 membros de sua comunidade, que seguem sendo citados por envolvimento na chamada operação “Ouvidos Moucos”.
Neste momento, queremos externar nosso total apoio e solidariedade aos servidores que já sofreram abuso de autoridade e aguardam há 1.158 dias a oportunidade de se defenderem juridicamente. Todos são inocentes até prova em contrário, e esperamos que nossos colegas sejam tratados com base nesse princípio constitucional e na Lei Cancellier, a Lei nº 13.869/2019, que coíbe o abuso de autoridade.
A comunidade universitária ainda se recupera dos momentos trágicos que viveu em 2017, vítima de uma operação baseada no abuso de autoridade e que significou uma ruptura com o Estado Democrático de Direito. A cada nova etapa, a UFSC reafirma seus compromissos com a verdade e segue de portas abertas reforçando a transparência e lisura de seus processos.
Assim como acolhemos os membros da nossa comunidade em seu retorno após meses de afastamento de suas funções, os apoiamos e oferecemos todas as condições para que possam se defender dessas infundadas acusações.
O chefe de gabinete da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Aureo Mafra de Moraes, fez, nesta sexta-feira, 5 de junho, um novo balanço dos trabalhos dos subcomitês, e prevê para a próxima semana a finalização das primeiras propostas, decisões que o Conselho Universitário deverá votar. Na segunda-feira, 8 de junho, haverá a apresentação das conclusões do Subcomitê Científico para o Conselho Universitário e entre 10 e 12 de junho, os relatórios dos demais comitês serão concluídos, para serem votados até o prazo máximo de 30 de junho.
Pelo menos é a previsão para a tomada de decisão sobre a primeira etapa, ou o primeiro ciclo de enfrentamento à Covid-19. Os demais ciclos demandarão mais trabalho dos comitês, mas haverá subsídios para tomar as decisões iniciais sobre atividades não presenciais.
O plano, explica Aureo, é para que a UFSC consiga “desenvolver um projeto que seja perene, que permita à Universidade não apenas enfrentar o imediato e o urgente, mas aquilo que vai nos acompanhar como instituição e como sociedade para além do mês de junho, do mês de julho”. “Isso vai até dezembro. E nós precisamos ter um projeto consistente, e é isso que está sendo elaborado”.
Aureo salientou que é importante que os docentes, técnicos e estudantes respondam ao questionário sobre atividades acadêmicas. “Nós queremos ouvir essa comunidade para saber qual é o tamanho da demanda que nós temos que atender para que nenhum estudante de graduação, de pós-graduação, nenhum técnico, nenhum docente, fique sem conseguir desenvolver as suas atividades no modelo alternativo que for: remoto, com apoio digital”.
Três ciclos
O primeiro relatório do Subcomitê Científico virá com um plano de funcionamento em três ciclos: um primeiro que prevê o isolamento social, trabalho remoto e atividades de ensino por meios digitais; um segundo ciclo que depende de alguns requisitos epidemiológicos para permitir algumas atividades presenciais e outras remotas; e um terceiro ciclo que será colocado em prática quando a pandemia estiver sob controle, de acordo com parâmetros científicos. O detalhamento desse plano será apresentado nesta segunda-feira, ao Conselho Universitário, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
“Para esse primeiro ciclo, já saiu inclusive um edital para financiar pelo menos 20 projetos voltados à produção de material didático, à formação de professores, para nos preparar para esse primeiro momento na oferta de ensino por meios digitais”, conta. E esse primeiro ciclo de atividades remotas, ele esclarece, “vai durar o tempo necessário para o nosso comitê científico dizer: ‘Olha, já podemos avançar mais um degrau. Os casos diminuíram, o risco de contaminação diminuiu, os óbitos diminuíram’ e aí a Universidade vai poder começar a trabalhar numa volta gradativa à atividade presencial naquilo que for possível”, complementa.
Para o terceiro ciclo, é impossível estimar quando ele poderá ser implementado, pois prevê que a pandemia esteja controlada. “Mas a Universidade vai estar preparada para isso. Ela vai estar estudando hoje já quais são as possibilidades para que quando chegar o momento”, complementa o gestor.
Mais uma vez, Aureo garantiu que qualquer decisão será comunicada com tempo hábil para que os estudantes que retornaram para as casas de seus familiares possam se organizar, mesmo que seja para as soluções de acesso às tecnologias digitais.
Aureo também destacou a nova ferramenta de gestão lançada nesta semana – o Painel do Grupo de Risco. Ele demonstrou como funciona o instrumento de trabalho, disponível às chefias, para visualizar um acompanhamento diário da situação da saúde de cada um dos técnicos e docentes lotados na Unidade Acadêmica ou Administrativa.
“Esse tipo de informação, esse tipo de ferramenta, é resultante desse esforço, desse trabalho, dessa dedicação de técnicos, de docentes, de pesquisadores, de trabalhadores desta Universidade para que a gente possa ter soluções não imediatas, mas que nos permitam monitorar o tempo todo a situação de saúde das pessoas e achar soluções perenes que sirvam durante todos os ciclos de combate à pandemia”, concluiu.
A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta sexta-feira, 29 de maio, uma nova prorrogação da suspensão de atividades presenciais de ensino e trabalho administrativo. A Portaria Normativa nº 364/2020/GR prorroga por tempo indeterminado a suspensão das atividades, mas estipula um prazo máximo de 30 dias para decisões sobre a continuidade do semestre e redimensionamento de atividades.
“Nossa intenção é seguir os decretos estaduais e federais, por isso a prorrogação por prazo indeterminado”, explica o reitor Ubaldo Cesar Balthazar. “No entanto, temos urgência nas decisões sobre o calendário acadêmico, nossa comunidade espera respostas, e por isso, o prazo máximo de 30 de junho para termos definições no Conselho Universitário, e eu espero que essas decisões cheguem antes desse prazo”.
O prazo inclui a conclusão de diagnósticos, coleta de informações e produção de indicadores, que apontem condições plenas de oferta de alternativas a atividades de ensino, em todos os níveis e modalidades, em todas as unidades da UFSC, ouvidos os Comitês e Subcomitês, com produção de normativa a ser apreciada pelas instâncias correspondentes e aprovada pelo Conselho Universitário, até30 de junho.
Segundo a portaria, estão suspensas por prazo indeterminado, as atividades de ensino em todos os níveis e modalidades, exceto as atividades de ensino já realizadas integralmente a distância (cursos 100% EaD). Estão suspensas também qualquer atividade acadêmica presencial, como bancas, concursos, reuniões, entre outras, além do expediente presencial nas atividades técnicas e administrativas em todas as unidades da UFSC, exceto nos setores de saúde, segurança e nas situações de caráter inadiável e essencial.
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Ubaldo Cesar Balthazar e a pró-reitora de Pós-Graduação, Cristiane Derani, divulgaram nota oficial acerca das atividades de ensino da pós-graduação na Universidade.
Confira, abaixo, na íntegra:
Nota à Comunidade Universitária
O Reitor, Ubaldo Cesar Balthazar, e a Pró-Reitora de Pós-Graduação, Cristiane Derani, esclarecem que, com relação à deliberação da Câmara de Pós-Graduação (CPG), aprovada nesta quarta-feira, 27 de maio, não há nenhuma decisão de retorno imediato às atividades de ensino nos Programas de Pós-Graduação da UFSC. Foi aprovada a possibilidade de utilização de ensino remoto em consonância com as futuras decisões da Administração Central.
Destacam ainda, que há umaPortaria Normativa vigente até 31 de maio, que suspende todas as atividades de ensino, em todos os níveis e modalidades, em virtude da pandemia de Covid-19. Atualmente está em pleno funcionamento, na UFSC, um modelo de governança, formado por subcomitês, para avaliar, planejar e propor alternativas a todas as atividades – administrativas e acadêmicas – da Universidade neste momento crítico.
Portanto, foi aprovado na CPG um instrumento de identificação das condições de oferta e demanda de acesso a estudantes e docentes, além da possibilidade de “uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a realização de atividades de ensino remoto na pós-graduação stricto sensu, durante o período de suspensão das atividades presenciais na UFSC, em virtude da pandemia de Covid-19″.
Antes de publicar essa Resolução, o documento será apresentado para avaliação de subcomitês e sua aplicação efetiva dependerá, ainda, da Portaria Normativa do Reitor, a ser publicada nesta sexta-feira.
Por fim, alertamos toda a comunidade que a UFSC não admitirá notícias levianas e irresponsáveis que imputem à instituição qualquer decisão precipitada.
Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da UFSC
Cristiane Derani
Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFSC
A Administração Central da UFSC encaminhou, nesta quinta-feira, 14 de maio, um Ofício Circular aos servidores docentes e técnico-administrativos em Educação, bem como aos sindicatos das duas categorias – Sintufsc e Apufsc-Sindical – esclarecendo procedimentos que serão tomados na próxima folha de pagamento. Serão medidas que afetam o pagamento dos benefícios de auxílio transporte, adicionais ocupacionais, adicional noturno e serviço extraordinário aos servidores que estejam executando suas atividades remotamente ou que estejam afastados de suas atividades presenciais.
As medidas são do Ministério da Economia, que editou, em 26 de março, a Instrução Normativa nº 28/2020, vedando o pagamento desses auxílios. A próxima folha de pagamento, relativa ao mês de maio, virá com o desconto para todos os servidores da UFSC que percebiam esses benefícios. O desconto referente aos meses de março e abril, no entanto, será aplicado apenas a um grupo de servidores, graças à concessão de tutela de urgência, por parte da Justiça Federal, em uma ação movida pelo Sintufsc. A Apufsc-Sindical aguarda a análise de um pedido de liminar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região para sustar os efeitos e a aplicação da Instrução Normativa. O sindicato busca, além da suspensão da norma, a eventual devolução em folha em caso de desconto dos benefícios.
Receberão o desconto referente a maio, abril e março os docentes da UFSC que não são filiados ao Sintufsc. A categoria dos técnicos administrativos e docentes filiados ao Sintufsc receberão apenas o desconto referente a maio. A folha de pagamento foi processada e o desconto já aparece na prévia do contracheque. A Prodegesp fará contato individualizado com cada servidor que terá o benefício descontado.
O juiz federal Diógenes Tarcísio Marcelino Teixeira escreveu que “Mesmo na hipótese de a Administração ter pago equivocadamente as rubricas em comento aos servidores (ponto que não é discutido nesta ação), a aparência de legalidade e de boa-fé dos substituídos (nada indica o contrário) consolidam a situação e obstam a imposição administrativa de ressarcimento. Ante o exposto, defiro a tutela de urgência para determinar que a ré se abstenha de realizar descontos nas remunerações dos substituídos referentes às rubricas auxílio-transporte, adicional de insalubridade, adicional de irradiação ionizante, adicional de periculosidade e gratificação de raio-x, pagas nos meses de março e abril de 2020”.
A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) informa que aguarda o parecer da força executória da Procuradoria Federal do Estado de Santa Catarina. Com base nesse documento, a Prodegesp irá notificar o Ministério da Economia.
Dados
A Administração Central informa, semanalmente, ao Ministério da Economia, os dados sobre o número de servidores que estão em trabalho remoto, assim como sobre os efetivamente contaminados com o vírus e, inclusive, os que se encontram em situação de isolamento por suspeita ou qualquer outro tipo de medida de precaução.
Mais informações: https://prodegespcoronavirus.ufsc.br/
[Matéria atualizada em 18 de maio, às 18:25 com informações da Apufsc-Sindical e Prodegesp]
Uma audiência pública on-line, convocada pelas entidades estudantis reuniu membros da Administração Central da UFSC, do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFSC) e da Associação de Pós-Graduandos (APG/UFSC) nesta sexta-feira, 8 de maio. Foi a segunda audiência pública voltada ao público estudantil desde o início da suspensão de atividades devido à pandemia de Covid-19. Em pauta, as consequências da pandemia no orçamento da UFSC, na alimentação dos estudantes e no andamento do calendário acadêmico.
A audiência foi transmitida ao vivo e teve a duração de mais de duas horas e meia. O vídeo da audiência na íntegra está disponível no YouTube.
A gestão da UFSC foi representada pelo pró-reitor de Assuntos Estudantis (Prae), Pedro Manique Barreto, o pró-reitor de Graduação (Prograd), Alexandre Marino Costa, o secretário de Planejamento e Orçamento (Seplan), Fernando Richartz, e o chefe de Gabinete da Reitoria, Áureo Moraes. O reitor Ubaldo Cesar Balthazar participou de parte da reunião, mas teve problemas técnicos e precisou retirar-se. A APG foi representada pela estudante Paola Villa e o DCE, por Danielle Braz.
Orçamento e Auxílio Emergencial
O primeiro tópico abordado, após a leitura de duas cartas das entidades estudantis, foi a questão orçamentária. O secretário da Seplan apresentou os números atualizados do orçamento da UFSC, e trouxe informações sobre o pagamento do auxílio emergencial pago aos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade. O auxílio, no valor de R$ 200, foi pago em março e abril, e haverá um novo edital em maio. Richartz esclareceu que não é possível aumentar esse valor, conforme reivindicam os estudantes, visto que não haveria recursos para tal.
A UFSC, com os campi fechados, não está arrecadando recursos que são usados no orçamento de assistência estudantil, explicou o secretário. Com a suspensão de atividades, a Universidade manteve os pagamentos aos terceirizados, e as bolsas estudantis, PIBE, de pesquisa e de extensão. Ao mesmo tempo, deixou de arrecadar valores que iriam diretamente para a alimentação dos estudantes, como a venda de passes dos Restaurantes Universitários (receita aproximada de R$ 729 mil mensais) e os aluguéis de espaços para restaurantes e lanchonetes. A Universidade também doou aos estudantes os alimentos que haviam sido comprados no início do semestre, e precisará de recursos para efetuar uma nova compra quando for retomar as atividades.
“Na última audiência pública nós não tínhamos condições de visualizar o impacto orçamentário com a suspensão. Agora sabemos que o mês de abril teve queda de arrecadação própria de R$ 3 milhões,” explicou o secretário.
A Administração Central assumiu o compromisso de disponibilizar informações sobre o orçamento da UFSC no site da Seplan. Também comprometeu-se a manter o auxílio emergencial em editais mensais, enquanto perdurar a suspensão. Richartz esclareceu que a suplementação orçamentária que a UFSC recebeu do Ministério da Educação para o pagamento dos auxílios será suficiente para cobrir os custos do edital de maio, mas que caso seja necessário manter o pagamento em meses subsequentes, os recursos sairão do orçamento da instituição.
O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Pedro Manique Barreto, falou sobre o cadastro socioeconômico, simplificado para abranger mais pessoas neste momento de necessidade. Segundo ele, uma nova atualização no sistema de cadastro será implementada, com melhorias para incluir mais beneficiários. A Prae já possibilita o cadastro de calouros, e abrirá a possibilidade de cadastro também para aqueles que não eram considerados público-alvo, mas em consequência da pandemia, entraram em vulnerabilidade socioeconômica. “Estamos fazendo mudanças para que a interface com os estudantes fique mais amigável,” salientou.
Questionado sobre a possibilidade de incluir também os estudantes da Pós-Graduação, Manique explicou que essa medida da Prae tem como público-alvo os estudantes de graduação presencial, e que esta é uma limitação legal.
Distribuição de Alimentos
Os estudantes também questionaram a Administração Central sobre a distribuição dos alimentos doados e entregues ao DCE. O pró-reitor relatou como foi o contato, feito com a Frente Estudantil de Segurança Alimentícia (FESA) e o DCE, para oferecer alimentos que estavam estocados no RU. Os estudantes indagaram sobre a dificuldade em distribuir os produtos alimentícios. “Nunca nos eximimos da responsabilidade, procuramos a FESA e o DCE para doar alimentos uma vez que a distribuição já vinha sendo feita”, esclareceu.
Parte dos alimentos doados ao DCE foi distribuída a comunidades carentes de Florianópolis, em uma iniciativa com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia. No momento não há mais alimentos no estoque do RU. Manique explicou que só é possível uma das opções – ou se implementa o apoio emergencial, ou se faz a doação de alimentos daqui por diante.
O chefe de Gabinete, Áureo Moraes, disponibilizou às entidades o transporte e os equipamentos de proteção individual (EPIs) para a entrega de alimentos, mas pediu que as solicitações sejam feitas com antecedência, de modo planejado. Moraes explicou que os motoristas da UFSC estão afastados do serviço por estarem em grupo de risco para a Covid-19.
Calendário Acadêmico
As entidades também pediram um esclarecimento sobre o andamento do calendário acadêmico com mais de 50 dias de suspensão, com a grande probabilidade de ser estendido por ainda mais tempo. A APG e o DCE são favoráveis à suspensão do semestre letivo, no entanto, sem nenhum tipo de prejuízo aos estudantes. O posicionamento das entidades também é contrário ao uso de Ensino a Distância (EaD) como substituição às aulas presenciais.
O chefe de Gabinete pediu cautela. Ressaltou que as aulas presenciais estão suspensas, e as aulas em EaD que já eram dessa modalidade estão mantidas, mas não há decisão sobre a adoção de ensino remoto emergencial. “Lidamos com variáveis complexas, uma Universidade deste tamanho, as nossas decisões irradiam para a sociedade como um todo,” disse. Os levantamentos sobre possibilidades de ensino remoto estão acontecendo nos departamentos, como forma de estudar todas as opções possíveis.
O pró-reitor de Graduação, Alexandre Marino Costa, disse que as medidas que estão sendo tomadas no momento são as de planejamento e estudo, principalmente com a criação de comitês e subcomitês anunciada no início da semana e na entrevista do reitor à TV UFSC. Marino mencionou um parecer do Conselho Nacional de Educação, que autoriza atividades não-presenciais de ensino, e pressões da sociedade por alguma resposta, que esteja fundamentada em dados concretos.
“É muito claro para a gente que não temos condições de fazer atividades não presenciais com aulas que seriam práticas, como as aulas de campo, laboratoriais. Mas isso temos que dizer por números, sem achismos. Existe a possibilidade de ter conteúdos não-presenciais, nas disciplinas teóricas? Precisamos perguntar aos professores, e aos estudantes dessas disciplinas,” disse Marino. “Estamos no momento das perguntas, teremos um subcomitê acadêmico e outros comitês, para tomar decisão com a representatividade também das entidades. A sociedade, o MPF, podem nos questionar que dados temos para tomar as decisões que tomamos. Então vamos tomar decisões quando tivermos as informações, e aí as submetemos aos órgãos colegiados”, complementou o pró-reitor.
Sobre a suspensão ou o cancelamento do semestre, o chefe de Gabinete acrescentou que se avalia todas as possibilidades. O Departamento de Administração Escolar (DAE) já preparou três cenários possíveis para a reposição do semestre 2020.1. Considera-se a suspensão de 30, 60 e 90 dias. Até o limite de 90 dias de suspensão, no entendimento da Administração Central, será possível ajustar o calendário para que o semestre não seja cancelado.
Áureo explicou que, se for o caso, seria feita uma suspensão do semestre, e não um cancelamento, que geraria consequências no pagamento de bolsas, realização de formaturas, etc. “Todo dia a gente avalia a situação deste dia e projeta o dia seguinte. A única decisão firmada é que a Universidade irá respeitar bases científicas para a sua decisão. Esta é uma oportunidade para que a gente possa conhecer as realidades da UFSC. Nos tira o sono as pessoas preocupadas com aluguel, subsistência. Só peço pra vocês: tenham cautela”, salientou Áureo.
Áureo também lembrou que está vigente o Decreto Estadual nº 587/2020, que suspende, por tempo indeterminado, “as aulas nas unidades das redes pública e privada de ensino, municipal, estadual e federal, incluindo educação infantil, ensino fundamental, nível médio, educação de jovens e adultos (EJA), ensino técnico e ensino superior, sem prejuízo do cumprimento do calendário letivo, o qual deverá ser objeto de reposição oportunamente”.
O chefe de Gabinete concluiu dizendo que a Administração Central da UFSC terá que preparar um planejamento de ações e trazer respostas às indagações sobre o Ensino até o final do mês de maio, quando expira o prazo de suspensão da atual portaria da UFSC.
O reitor Ubaldo Cesar Balthazar divulgou, nesta segunda-feira, 4 de maio, um vídeo no qual afirma haver chegado o momento de “avaliar, planejar e propor medidas que permitam à UFSC verificar as condições de continuidade ou retomada de suas atividades, diante da nova realidade”. O plano, segundo detalha a Administração Central, é formar comitês para planejar os diferentes aspectos de uma retomada, ainda sem data para acontecer.
O reitor, no vídeo, ressaltou o importante papel que a UFSC vem conduzindo no enfrentamento à Covid-19, destacando mais de 200 matérias publicadas pela Agecom, resultado do “trabalho de nossos docentes, técnicos e estudantes, em ações de solidariedade, produção de insumos e equipamentos que ajudaram e continuam ajudando no combate à Covid -19”, disse. “Nossos trabalhadores do Hospital Universitário – que aliás, completou 40 anos – fizeram toda a diferença: acolhendo, atendendo, cuidando da vida das pessoas e valorizando ainda mais o sistema público de saúde. Tudo isso nos deixa muito orgulhosos”, salientou.
As medidas a serem tomadas pela UFSC serão norteadas pela ciência, afirma o chefe de Gabinete Áureo Moraes. “As premissas para o retorno às atividades presenciais derivam de um exaustivo e rigoroso estudo já realizado por um grupo de pesquisadores (das áreas de Engenharia, Infectologia, Matemática, Física, Estatística), que vêm fornecendo elementos objetivos e de apoio a decisões”, salienta. Outros pesquisadores poderão fazer parte desse comitê para dar embasamento científico às decisões.
Nas últimas semanas, pró-reitores, secretários e equipe do Gabinete da Reitoria tem estudado o perfil epidemiológico da Covid-19, com auxílio dos pesquisadores, e confrontado as recomendações da ciência para este momento com estudos sobre a UFSC: infraestrutura, questões acadêmicas e dos discentes e o panorama administrativo, entre outras questões. A resposta será, segundo aponta a Administração Central, um processo de planejamento de ações, encaminhamento de propostas para a devida normatização de procedimentos e rotinas, nas diferentes instâncias deliberativas da instituição.
O reitor assegurou que os comitês, que serão “um comitê central e um comitê assessor; e cinco comitês temáticos: científico, de comunicação, administração e infraestrutura, um acadêmico e um de assistência” terão a participação “de gestores e representantes das entidades de docentes, técnicos e estudantes”.
“A hora é de estarmos, todos juntos, para pensar a Universidade, com participação e colaboração de todos e todas”, salientou o reitor em seu vídeo.
Premissas e propostas
A intenção neste momento, segundo o chefe do Gabinete da Reitoria, Áureo Moraes, é ter uma base sobre a qual começar a planejar o retorno às atividades. Mas, ele ressalta, é preciso ter flexibilidade, pois a situação da pandemia ainda é incerta. “Não estamos trabalhando com uma data de retorno, apesar de termos uma portaria em vigor que estipula a suspensão até 31 de maio”, salienta. “Toda e qualquer decisão deve considerar que o processo em torno da doença está em andamento, não se esgota no curto prazo, e as medidas adotadas devem considerar essa transitoriedade, assumindo sempre o caráter de reversibilidade”, complementa.
“As condições de retorno devem ser consideradas numa perspectiva inteiramente inédita: não é possível voltar ao normal! Há que se estabelecer um ‘novo’ normal: adaptado, adequado e inserido em outra realidade. É necessário que se entenda a situação como um marco na cultura organizacional e nos ambientes de trabalho”, explica Áureo.
A UFSC deverá trabalhar seu planejamento em fases: uma transição inicial, a consolidação das atividades neste novo panorama e, aos poucos, a restituição desta “nova” normalidade. E todas as decisões deverão seguir o caráter científico e o papel dos pesquisadores no processo decisório.
Por isso será necessário estudar todos os aspectos da instituição. Em entrevista à Agecom, o pesquisador Oscar Bruna-Romero falou um pouco sobre a importância em se obter informações sobre todos os processos da instituição, para que, munidos de informação, os dirigentes possam tomar as decisões com embasamento.
O estudo desses aspectos, explica o chefe de Gabinete, será delegado aos comitês e subcomitês que serão formados nos próximos dias. “Será um esforço que demandará uma ampla conformação de toda a comunidade universitária, associado ao diálogo institucional com prefeituras e governos – estadual e federal – permitindo que a retomada de atividades seja combinada com medidas externas à UFSC, sob pena de não ser possível estabelecer a nova normalidade como um todo”, salienta Áureo.
Nesta semana, o reitor voltará a reunir-se com sua equipe de gestão e outras instâncias para apresentar as propostas. Uma Portaria Normativa será apresentada com o detalhamento sobre o Comitê de Combate à Pandemia de Covid-19 e as atribuições dos subcomitês.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai acompanhar atentamente a evolução da pandemia de Covid-19 e seguir recomendações científicas ao elaborar um plano de retorno das atividades presenciais. A decisão está sendo tomada pela Administração Central e discutida com os gestores e diretores dos Centros de Ensino da Universidade nas últimas semanas.
Nesta segunda-feira, 4 de maio, o reitor Ubaldo Cesar Balthazar declarou estar criando comitês específicos para tratar de temas relativos às atividades da UFSC durante a pandemia. Haverá um comitê central e um comitê assessor, e cinco comitês temáticos: científico, de comunicação, administração e infraestrutura, um acadêmico e um de assistência. O reitor anunciou que os comitês serão formados por gestores e representantes das entidades de docentes, técnicos e estudantes.
Será, necessariamente, um planejamento de longo prazo, com a adoção gradual de medidas. Cada medida tomada será monitorada por um certo tempo, podendo ser modificada ou mesmo revertida se tiver impacto que possa colocar em risco a saúde das pessoas envolvidas. Esse processo exigirá um levantamento detalhado de informações sobre a comunidade universitária, os processos e as atividades acadêmicas e administrativas da UFSC. Essas diretrizes, afirma a Administração Central, têm foco, em primeiro lugar, na preservação da integridade da comunidade universitária.
Os pressupostos e as diretrizes a serem consideradas na elaboração do plano de retomada das atividades presenciais foram definidos com base em estudos científicos, principalmente a assessoria de um grupo de engenheiros, matemáticos, físicos e outros profissionais da UFSC, Univille e Univali, com a participação do professor Oscar Bruna-Romero, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP/CCB) da UFSC, que desde o início de março tem municiado a instituição com informações epidemiológicas para a tomada de decisões. Esse grupo estuda e analisa o comportamento da pandemia em Santa Catarina por meio de modelagens matemáticas, e publica neste site suas análises, notas técnicas e metodologia. Parte desse grupo deverá compor o comitê científico a qual o reitor se refere no vídeo, porém há a possibilidade, ainda, de ampliar o escopo de análise, incrementando o comitê científico com pesquisadores de outras áreas da UFSC.
O reitor Ubaldo, em seu pronunciamento, fala de um “novo normal”, de uma construção da UFSC a partir da pandemia. O professor Bruna-Romero também aponta que planejar uma retomada não significa pretender uma volta à normalidade, a um estado de coisas como tínhamos antes da pandemia. Segundo o professor, as pessoas têm dificuldades de lidar com a temporalidade dessas doenças que se estendem por muito tempo. “A gente fica com uma ansiedade enorme de estar isolado no domicílio, de não poder fazer as coisas que a gente fazia antes”.
Nesta fase da pandemia, provavelmente teremos que enfrentar vários meses de restrições e limitações de atividades. Estudos indicam, ainda, que o mundo poderá enfrentar outros episódios (ondas) da Covid-19 durante dois ou três anos. “Existe a possibilidade de termos que entrar e sair em períodos de isolamento, alternadamente”. Por isso, o professor salienta que todos devem pensar numa “nova normalidade”, que considere as possibilidades de trabalho remoto, atividades em grupos menores e outras formas alternativas de trabalho. “Isso leva à necessidade de planejamentos de processos, planejamentos institucionais”.
Diretrizes
Em um documento apresentado à Administração Central da UFSC, o grupo de pesquisadores propõe a adoção de algumas diretrizes e pressupostos a serem considerados no planejamento do retorno. Pode ser que outras orientações sejam apresentadas também pelos comitês responsáveis pelo planejamento.
Faixa etária – O estudo destaca que grande parte dos contaminados pela Covid-19 concentram-se numa faixa etária que compreende jovens e adultos (76% no grupo entre 20 e 59 anos), mas que a letalidade é maior em pessoas mais idosas (67% entre as pessoas com mais de 60 anos). Esses dados indicam que a preferência de retorno presencial deve ser dada às pessoas mais jovens.
Comorbidades– São outras doenças preexistentes. Nestes casos, é necessário observar especialmente portadores de doenças pulmonares crônicas, como a asma, cardiopatas e pessoas com diabetes e pressão arterial elevada. Independentemente da idade, essas pessoas têm mais riscos de desenvolver a forma grave da doença, por isso devem ser preservadas e receber um tratamento diferenciado. Ressalta-se, também, que a Administração Central estuda outras necessidades especiais, como a coabitação com pessoas idosas ou com comorbidades, ou ainda, famílias com crianças em idade escolar que não podem voltar às escolas em razão da pandemia.
Divisão em grupos– Essa proposta, baseada na experiência de alguns países que estão iniciando um processo de retorno às atividades econômicas e sociais, sugere a divisão dos grupos em subgrupos de 1/3. Nesta proposta, aplicada às aulas, um terço teria atividades presenciais pela manhã, um terço à tarde e um terço ficaria em casa, realizando atividades de forma remota. Essas proporções podem ser adaptadas à realidade da UFSC (um terço por semana, um terço por dia, a depender das características de cada curso ou setor). Pode-se inclusive adotar outras proporções, como 1/4 ou até menores. “Cada atividade deverá encontrar a melhor forma de divisão, mas continuarão em vigor as demais precauções, como o distanciamento entre as pessoas, a ventilação dos ambientes”, alerta o professor Bruna-Romero.
Passaporte de imunidade – Por falta de evidências científicas até o momento, os pesquisadores recomendam que a Universidade não adote o chamado “passaporte de imunidade” para dar preferência a essas pessoas no retorno às atividades. Em muitas doenças, os pacientes curados adquirem imunidade ao agente infeccioso. Mas isso não está comprovado para a Covid-19. Segundo o professor Bruna-Romero, apenas uma parte da população que enfrentou a doença adquire os anticorpos para ficar imune. “Observa-se que há pacientes reinfectados ou que se reativa neles a infecção poucas semanas após terem passado pela primeira”. Como não há dados confiáveis sobre o contágio e não é possível dimensionar a parcela da população que realmente ficou imune, o chamado “passaporte de imunidade” deve ser desconsiderado.
Informação– Segundo o professor Bruna-Romero, as pessoas que estão sujeitas à contaminação precisam saber a todo momento qual é a situação da doença. “A UFSC deverá se comunicar com seus membros de maneira intensa e extensa, para que eles saibam qual é o risco e como a Universidade está agindo a respeito disso”. Para isso, a UFSC deverá usar de recursos de comunicação e criar grupos para responder às dúvidas da comunidade. “Transparência e comunicação serão fundamentais para envolver a comunidade no retorno”.
Transição
O caminho até a nova normalidade deverá seguir três fases, segundo propõe o professor. Nas primeira fase, a de transição inicial, será preciso adaptar processos. “Não podemos mudar de hoje para amanhã todo o procedimento do que estava instituído na UFSC”, diz o professor, citando que existem planos de ensino, semestres a serem cumpridos e exigências legais e normativas que precisam ser observadas. “Temos que considerar o que já existe, absorver isso e adaptar para chegar à nova normalidade. Isso exigirá de todos altas doses de planejamento, vai requerer uma flexibilidade que às vezes não estamos acostumados”.
Após as adaptações, o estudo sugere uma fase de consolidação das atividades, um período para verificar se as adaptações dos processos e atividades acadêmicas e administrativas funcionam no novo formato, e recertificar as mudanças feitas. Se constatado que tudo isso funciona e atende às exigências e requisitos, isso será a nova normalidade.
Para a elaboração de um planejamento consistente será necessário “dissecar” a Universidade, segundo Bruna-Romero. “Nestes momentos de transição e consolidação a gente vai precisar conhecer a Universidade muito melhor do que a gente conhece na atualidade”, afirma. As atividades de cada um, de cada Centro de Ensino, cada matéria, cada tipo de especialidade, cada tipo de pesquisa terão que ser conhecidos em detalhes. Além disso, o planejamento deverá levar em conta o estado geral da saúde das pessoas da comunidade universitária, suas debilidades. “A universidade, por definição, é um universo de possibilidades, e a gente não conhece todas elas”.
Qualquer ação de retomada de atividades presenciais exigirá articulação com outras instituições e com as diferentes esferas de governo. O professor Bruna-Romero cita a relação de interdependência entre a UFSC e as cidades que abrigam seus campi. Haverá a necessidade de diálogo com as administrações dessas cidades a respeito do funcionamento dos transportes coletivos, das estratégias de alimentação da comunidade universitária, entre outros pontos. “Podemos precisar de várias adaptações no ambiente onde a Universidade está, e essas adaptações dependem da colaboração das prefeituras”, destaca o pesquisador.
Uma das tarefas mais complexas do plano será estabelecer prazos e cronogramas, mas é certo que o planejamento deverá ter um horizonte de vários meses. Será necessário definir quanto tempo se levará nesse processo de retorno às atividades presenciais e também qual será o momento adequado para iniciar este retorno. Esse momento de início do retorno deverá ser definido primordialmente pelo risco à saúde das pessoas. “Não sabemos em que momento poderemos marcar a data inicial de retorno. Só poderemos marcar a data quando tivermos conhecimento suficiente para afirmar que não estamos colocando em risco a vida dos membros da UFSC”, ressalta o pesquisador. Para isso será preciso acompanhar a evolução da pandemia.
Aulas
Em relação às aulas e outras atividades acadêmicas, o retorno às atividades presenciais deverá cercar-se de vários cuidados. O distanciamento entre as pessoas é uma medida que deverá estar presente no cotidiano da Universidade durante muito tempo ainda, por isso deve-se evitar qualquer atividade que represente uma aglomeração. “Não poderemos ter aulas presenciais com a mesma quantidade de alunos juntos no mesmo espaço; não poderemos ter o Restaurante Universitário com a mesma quantidade de pessoas almoçando ou jantando junto ao mesmo tempo. A mesma coisa para a Biblioteca Universitária, festas e solenidades”, destaca o professor.
Além do distanciamento entre os alunos e destes com os professores, várias outras coisas devem ser consideradas para retorno às aulas presenciais, tais como a ventilação adequada das salas, a necessidade ou não do uso de máscaras por alunos e professores, a necessidade do uso de microfones, a forma de apresentação de perguntas. “Existem mecanismos de todo tipo para evitar o contágio dessa doença e deverão ser todos considerados”.
Outro fator muito importante é o estado de saúde de todos os que estarão participando das aulas presenciais. Será necessário adotar medidas e cuidados para que nenhuma pessoa doente possa estar em sala de aula. “O conjunto de medidas deverá ser suficiente para a proteção de todos que estejam assistindo ou ministrando as aulas”.
Vídeo
A equipe da Agecom editou os principais trechos da entrevista, via internet, com o professor Oscar Bruna-Romero. Confira abaixo.
O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU/UFSC), completa neste sábado, 2 de maio, 40 anos de atividade. Nesta data, o reitor Ubaldo Cesar Balthazar e a vice-reitora Alacoque Lorenzini Erdmann, divulgam notas oficiais comemorativas à excelência do HU, sua história e importância acadêmica e social.
O reitor Ubaldo salienta o orgulho de fazer parte da história do HU, e a relevância e profissionalismo do Hospital para enfrentar a crise de saúde pública que o mundo enfrenta no momento. “Tenho certeza que estamos preparados para estes tempos difíceis que atravessamos, graças às últimas quatro décadas de história e profissionalismo. Parabéns à família do HU, pela determinação, profissionalismo e garra, que estão sendo mostrados agora. Vamos em frente, sempre com a história como inspiração.”, destaca em seu texto o reitor Ubaldo.
A vice-reitora Alacoque, gestora a qual o Hospital está vinculado administrativamente na UFSC, e profissional e pesquisadora da área da saúde, ressalta o prestígio e qualidade acadêmica, bem como a missão do HU. “Nestes 40 anos viabilizamos a formação de expressivos números de profissionais da saúde. Graduamos enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas e odontólogos. Residentes, especialistas, mestres, doutores pesquisadores dos cursos de graduação e dos 11 programas de pós-graduação, com destaque para o primeiro doutorado profissional criado na UFSC”, enumerou. Alacoque também agradece em seu texto aos usuários assistidos, aos trabalhadores da saúde, gestores e demais servidores, juntamente com a gestão da Ebserh.
A nota do reitor e da vice-reitora podem ser lidas na íntegra, abaixo.
Na última quinta-feira, 30 de abril, o HU divulgou uma nota de seu Colegiado Executivo, além de um vídeo institucional, com depoimentos de Pedro Ilton Costa, paciente do Hospital, que passou por um transplante de fígado, e a equipe que o atendeu. Além disso, apresenta fotos históricas da instituição, recuperadas do acervo do hospital e da Agência de Comunicação (Agecom) da UFSC.