Aos mestres, com carinho: relatos sobre a arte de ensinar e os desafios da docência em tempos de pandemia

15/10/2020 10:57

Ao ouvir as palavras professora e professor, Klay Silva, que faz estágio na Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descreve o que vem à mente: uma figura acolhedora e disposta a orientar dúvidas que surgem. Não apenas sobre a matéria que leciona – destaca a jovem -, mas sobre a vida e suas dificuldades e vitórias. “Penso naquela pessoa com voz firme e carinhosa, que passeia nas salas de aula e procura no olhar dos alunos as perguntas inquietas que guiam o propósito da sua profissão”, afirma a futura jornalista. 

Com o olhar sensível de Klay e os depoimentos que permeiam este texto, a UFSC homenageia todos os mestres – para que recebam, neste simbólico 15 de outubro, o carinho da comunidade universitária e o reconhecimento pelo trabalho primoroso prestado à sociedade. 

Segundo dados da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), a Universidade Federal de Santa Catarina conta com 2.419 professores efetivos do magistério superior e 119 professores efetivos do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – 99 no Colégio de Aplicação (CA) e 20 no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Ao todo, a instituição soma 109 professores substitutos contratados – 93 atuam no ensino superior e 16 na educação básica. 

“Uma sociedade que valoriza a educação reconhece o papel do professor. Com o sentimento de gratidão, reconhecemos a importância do trabalho que desempenham na nossa universidade. O corpo docente, constituído por professores efetivos e substitutos, tem papel fundamental para o cumprimento da missão institucional, promovendo a formação de pessoas e o desenvolvimento da sociedade”, pontua o pró-reitor de Graduação da Universidade, professor Alexandre Marino Costa.

Durante a pandemia de covid-19, as atribuições dos docentes revestem-se de novas configurações para atender às demandas do ensino remoto na UFSC e instituições de ensino brasileiras. As salas de aula, que costumeiramente reuniam saberes e olhares em manhãs, tardes e noites nos campi, deram lugar aos ambientes virtuais, acessados por meio das telas dos computadores e celulares. O atual cenário apresenta aos professores o desafio de instruir à distância – em meio à instabilidade dos sinais de conexão à internet e ao aprendizado de ferramentas digitais.

Professores buscam, nesse contexto, métodos pedagógicos acessíveis para compartilhar conhecimentos, com atenção especial àqueles que vivenciam a falta de acesso à tecnologia. Silenciosamente, os profissionais adaptam-se a novas rotinas, reformulam planos de aula e metodologias, e intensificam o compromisso com o ensino democrático, ético e sensível às necessidades dos estudantes.

Sérgio, professor da UFSC desde 1993. Foto: Arquivo pessoal

De acordo com Sérgio Peters, professor do Centro Tecnológico (CTC), até março de 2020 parte dos professores do centro de ensino não usava recursos digitais em aulas. Com a cultura de promover encontros para trocas de experiências docentes, a partir de abril 2020 as reuniões passaram a ser semanais e ter como foco o ensino não presencial – com o envolvimento de alunos de pós-graduação e técnicos-administrativos em Educação (TAEs). Compartilhar estudos, descobertas, testes e dinâmicas de aulas foi o objetivo do grupo, que participou ativamente com proposições para a construção do modelo de ensino remoto na UFSC. 

“Os professores se superaram, fizeram a preparação, acharam seus caminhos e colocaram em prática recursos digitais em suas vidas acadêmicas. A maioria está gravando e disponibilizando as aulas. Temos muitas histórias inspiradoras – professores que adaptaram câmeras, que filmam folha de papel e transmitem pela plataforma utilizada. Alguns usam mesas digitalizadoras, outros gravam aulas previamente, disponibilizam antes e agendam aulas síncronas para dúvidas e discussões. Outros usam podcasts e recursos mais avançados”, exemplifica Sérgio, há 27 anos professor da UFSC.

O docente do CTC afirma que oportunizar revisões e defesas das avaliações, para entender melhor o que os alunos entregam nas tarefas, tem gerado maior empatia entre estudantes e mestres. Sérgio e os colegas estão atentos aos desafios que os alunos enfrentam. Local de estudos, acesso a equipamentos e novas dinâmicas em suas casas são exemplos citados.

Para Patrícia Della Méa Plentz, vice-presidente do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), é dia de celebrar o profissionalismo e a dedicação.Em um ano atípico e desafiador, ver os colegas engajados em ressignificar a docência – desbravando os recursos tecnológicos para atender os alunos – e ampliando os limites do conhecimento com suas pesquisas e projetos nos faz sentir ainda mais orgulho do ofício. Mesmo em um momento político conturbado e difícil para as universidades, com cortes financeiros de toda ordem e questionamentos infundados sobre nosso papel na sociedade, seguimos em frente cada vez mais fortes”.

Desde criança, Cristiane Derani sabia o que gostaria de ser quando crescesse: professora. A pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade fala do entusiasmo que sente com o fluxo de aprender, investigar, transmitir e reaprender. Para ela, o conhecimento rejuvenesce. O motivo? Ele não tem fim. Mais do que profissão, considera a docência uma arte, um ideal. Um estado de alma. “Ser professor é acreditar no ser humano e no universo, é criar a partir da dúvida, da insatisfação e da esperança. A pós-graduação da UFSC reúne professores com essas características em todas as áreas do conhecimento. O conhecimento não se esgota e é construído coletivamente – expande-se sem ocupar o espaço, mas preenche tudo o que falta, responde ao que se indaga, satisfaz com novas buscas”, reflete. 

Andressa escolheu a docência inspirada pelos mestres da graduação, do mestrado e do doutorado na UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Entre os momentos marcantes que Andressa Sasaki Vasques Pacheco viveu na instituição, a memória que guarda com carinho de uma colação de grau no polo de ensino de Jacuizinho (RS). “A cidade tem uma população de pouco mais de dois mil habitantes. No dia da colação dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, tínhamos mais de 400 convidados no ginásio local. Todos os alunos nos agradeceram muito, e destacavam como o nosso trabalho foi importante e que puderem realizar o sonho de cursar uma graduação em uma universidade”.

Andressa tornou-se professora efetiva da UFSC em 2011 e, desde então, ministra disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação em Administração. Ela coordena o projeto LINC Digital, que, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) promoveu capacitações a docentes para o ensino não presencial. “Nessa experiência, meus ‘alunos’ foram os colegas de profissão. Alguns, inclusive, foram meus professores. A cada curso que oferecíamos, víamos o empenho e dedicação de colegas que estavam se reinventando e dando o seu melhor para que pudéssemos realizar o nosso trabalho da melhor forma possível neste período desafiador”.

“As letras embaralham os olhos, mas iluminam o caminho com as palavras, como dizia minha vó, que completou 116 anos em 2020″, afirma Josué. Foto: Arquivo pessoal

Publicitário, mestre em Memória Social, doutor em Educação e  pós-doutor em Museologia. Durante um ano e meio, até agosto de 2020, Josué Carvalho atuou como professor substituto no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC. É filho de mãe indígena Kaingang e pai italiano, que desejavam que fosse médico, mas nunca impuseram o caminho. “Após atuar um tempo como professor, minha mãe perguntou enquanto eu especulava meu pai sobre as formas que ele media a terra sem não ter tido acesso aos números: ‘Por que você quis ser professor? Você nunca cansa de ler e perguntar!’ Minha avó, que estava fazendo seu cesto com a matéria-prima que ela mesma havia retirado da mata (há uns 15 anos), disse: ‘Então você não sabe? É porque ele precisa atravessar a ponte e, quando você conta as coisas a ele, ele não se perde e encontra os caminhos – e também não se perde pra voltar para casa”.

Com essa lembrança, Josué reflete sobre o papel dos professores, expressa preocupação ao fazer referência a tempos nebulosos vividos no País e chama atenção para a importância de enxergar a “ponte” que os profissionais representam. “Não nasci professor, fui forjado. E sou porque acredito, sim, que pela educação podemos ter uma sociedade livre, não alienada. Educação como liberdade de si e não para formação de vítimas de um sistema. Feliz nosso dia! Que continuemos a construir pontes”, defende.

“Ser docente é disseminar e compartilhar o conhecimento, poder contribuir com a evolução e transformação da sociedade”. Fabiana leciona no campus da UFSC em Blumenau. Foto: Arquivo pessoal

Ser uma universidade de excelência e cada vez mais inclusiva é um dos objetivos da UFSC, firmado na visão institucional. Fabiana Schmitt Corrêa, mestre em Linguística, é uma das responsáveis por impulsionar o ensino de Libras na Universidade. Nascida e criada em Blumenau, com irmã também surda e com pais ouvintes, desde criança foi orientada a utilizar somente a língua portuguesa em casa. Aos 22 anos, na graduação em Pedagogia, Fabiana aprendeu a língua de sinais. 

Fazer parte da primeira turma de Letras Libras da UFSC e vivenciar a acessibilidade por meio das aulas foram marcos que a impulsionaram à carreira acadêmica. A sala de aula não foi sua primeira escolha, revela. “Eu amo ensinar e amo a língua de sinais. Durante a minha trajetória, as duas coisas se encontraram. Foi amor à primeira vista e o casamento deu certo”, brinca a professora, que vê na docência um meio de transformação social.  Fabiana leciona disciplinas de Libras e Educação Especial nas Licenciaturas em Química e em Matemática no Campus da UFSC no Vale do Itajaí.

Patrícia, docente e enfermeira da UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Patrícia Klock, docente do curso de Enfermagem e há 14 anos enfermeira do Hospital Universitário (HU), nasceu sem uma perna. A profissional, que sente orgulho de ter cursado graduação, mestrado e doutorado na UFSC, fala sobre as responsabilidades do espaço que ocupa e sobre o comprometimento que tem com a sociedade. “Ser docente, buscar construir uma carreira em que aspectos pessoais de ter uma deficiência física são desafiadores, atrelados ao significado que a UFSC representa na sociedade, é um compromisso. Com a universidade pública e gratuita, que investiu na minha formação; com o quanto minha história impacta na vida dos alunos, como alguém que já vivenciou o quanto cursar uma graduação exige dedicação, criatividade e superação. Busco exercer a empatia e o acolhimento com cada aluno que passa pela minha caminhada me transformando e me oportunizando trocas únicas e singulares”.

Para Klay, aluna da UFSC em formação por meio do ensino remoto, a celebração do Dia do Professor nos convida a olhar o que as telas não mostram. “É bom sentir que os professores continuam a luta pelo ensino e pelo saber de forma genuína, mesmo com as dificuldade acentuadas pela rotina do ensino remoto e pela falta que o contato humano causa”, resume, agradecida e esperançosa.

Curiosidades e símbolos

O ensino no Brasil nem sempre foi organizado com professores à frente do quadro e alunos em fileiras

Segundo o professor Ademir Valdir dos Santos, do Departamento de Estudos Especializados em Educação (EED) da UFSC, até o início do século XIX, a maior parte dos professores adotava o ensino individual. “Esta metodologia tem a preocupação de fazer ler, escrever e calcular a cada aluno em separado, um após o outro. Exige que o aluno recite a lição enquanto os demais trabalham em silêncio, sozinhos. Neste caso, o professor dedica poucos minutos a cada um”, detalha. A partir da metade do século XIX, o método monitorial, que surgiu na Inglaterra e na França, chegou ao Brasil. Com o método, o professor ensinava o conteúdo a alguns alunos, que tinham mais facilidade em aprender o conteúdo. E os monitores repassavam o conhecimento aos demais. 

Presentear a professora com uma maçã

Por vezes associada aos professores, simbolicamente a maçã remete ao conhecimento. A explicação: quando cortada ao meio, transforma-se em um pentagrama (símbolo do saber). Ademir explica que a fruta está relacionada, também, à lei da gravidade e à sabedoria, em referência à história da maçã que teria caído sobre a cabeça do físico inglês Isaac Newton. Outra teoria simbólica faz menção à representação de Adão e Eva e a vontade do ser humano de ter acesso ao conhecimento. A explicação mais recente estaria ligada a uma possível tradição iniciada entre os séculos XVI ao XVIII. A maçã era um dos alimentos mais comuns na Europa. Oferecer a fruta como compensação pelo trabalho mal remunerado era a solução que os pais encontravam para retribuir os professores.

Ademir acrescenta uma curiosidade: “interessante observar que o termo em inglês para ‘puxa-saco’ (bajulador, adulador) é apple-polisher, ou seja, aquele que dá polimento à maçã, que esfrega a fruta para que a casca brilhe mais antes de oferecê-la ao professor”.

Como surgiu a lousa? 

A grande lousa fixa na parede, de frente para os alunos, é uma invenção relativamente recente. Em 1800, James Pillans, diretor da Escola Superior de Edimburgo, na Escócia, queria mostrar mapas maiores nas aulas de geografia e teve a ideia de unir placas de ardósia, formando o quadro negro. A lousa surgiu para substituir materiais como o papel e a pena de ganso e enxugar os custos. Com o feito, foi possível reunir número maior de pessoas em sala. Do latim, a palavra professor e significa “pessoa que declara em público”. 

E a coruja? 

Por influência da mitologia grega, a coruja representa a sabedoria. A deusa Atena, divindade associada à inteligência, ao senso de justiça e às artes, tinha uma coruja como mascote. Os gregos consideravam a noite como um momento para o pensamento filosófico e a revelação intelectual – por ser uma ave noturna, a coruja tornou-se representante da busca pelo saber. 

Ademir Valdir dos Santos é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação e Instituições Escolares de Santa Catarina (GEPHIESC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSC. O docente aborda aspectos da história de instituições escolares nas redes sociais, pelo perfil @ademhistoria no Instagram.

Texto: Jornalista Bruna Bertoldi Gonçalves, com a participação das estagiárias de Jornalismo da Agecom Klay Silva, Hillary Marcos e Virginia Witte

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‘A UFSC não está ausente’ e continua trabalhando no período de pandemia

02/06/2020 16:30

O professor e presidente da Apufsc, Bebeto Marques, foi entrevistado pelo telejornal “Bom Dia Santa Catarina”, da NSC, nesta segunda-feira, 1º de junho, para rebater comentário de colunista desta emissora de que os professores da universidade estão, nesse período de suspensão das atividades presenciais, “recebendo sem trabalhar”. “Reproduzir a ideia de que ganhamos sem trabalhar é injusto, é impróprio e fere nossa dignidade profissional”, disse Marques na entrevista.

No sábado, 30 de maio, a Apufsc divulgou um vídeo manifesto nas redes sociais com uma série de relatos dos docentes sobre suas atividades durante a quarentena. Confira:

“A UFSC não está ausente” e continua trabalhando. O presidente da Apufsc lembrou que os docentes da Universidade têm trabalhado para auxiliar a população e órgãos de saúde pública durante a pandemia. Ele citou como exemplo a Farmácia Escola da UFSC, com uma média de 6 mil atendimentos por mês. Citou também os profissionais do Hospital Universitário (HU) e dos que estão trabalhando ativamente na produção de materiais de proteção individual, álcool em gel, respiradores, além de todo o atendimento de atividades científicas, pós-graduação, participação em bancas, que não pararam durante a quarentena.

Assista à entrevista completa.

 

 

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Guerra Cultural contra as Universidades Públicas é tema de live nesta quinta

02/06/2020 14:34

A Guerra Cultural contra as Universidades Públicas é o tema de live da Apufsc nesta quinta-feira, dia 4 de junho. O debate terá a participação dos professores João Cezar Castro Rocha, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Samuel Lima, do curso de Jornalismo da UFSC, com mediação de Eduardo Meditsch, diretor de Divulgação e Imprensa da Apufsc e professor aposentado do Departamento de Jornalismo da UFSC. A transmissão ao vivo será pelo Facebook, a partir das 15h.
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Apufsc relança revista ‘Plural’ com pesquisa inédita sobre docentes da UFSC

12/05/2020 09:06

A nova edição da revista Plural, publicação do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc Sindical), traz a divulgação dos resultados da pesquisa feita em 2019 pelo Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro) da UFSC, que traçou o perfil dos docentes da instituição. As reportagens estão na edição impressa e também on-line no site da Apufsc.

As revistas já estão na sede campus e passaram a ser entregues junto com as máscaras de tecido que a Apufsc está distribuindo gratuitamente aos filiados. Para retirar, é preciso agendar um horário com o funcionário Henrique pelo WhatsApp (48) 99144-3002.

Nesta edição da revista Plural, a Apufsc divide com os professores e professoras, mas também com a comunidade acadêmica e com a sociedade, o resultado de uma pesquisa reveladora que traçou o perfil dos docentes ativos e aposentados da UFSC. O levantamento foi encomendado pelo sindicato e coordenado pelos professores Jacques Mick, do Departamento de Sociologia Política, e Samuel Pantoja Lima, do Departamento de Jornalismo, que já fizeram pesquisas semelhantes sobre os jornalistas brasileiros e os funcionários do Banco do Brasil.

Os números mostram, por exemplo, que mais da metade dos docentes ativos da UFSC têm entre 30 e 49 anos de idade e foi contratada na última década. Homens e brancos ainda são maioria, mas na comparação com os aposentados é possível perceber um aumento no número de mulheres, de pretos e pardos. A maioria mora em Florianópolis, nos bairros próximos ao campus da Trindade, e vai trabalhar de carro.

A comparação entre os levantamentos de 2000 e de 2019 mostra que, duas décadas depois, há mais mulheres, mais jovens, mais negros e negras, e mais recém-chegados entre os professores da UFSC. “Temos uma quarta geração de docentes que convive com gerações anteriores e têm problemas e situações de carreira distintos”, diz Carlos Alberto Marques, presidente da Apufsc. Ao avaliar as funções do sindicato, os participantes da pesquisa indicaram como mais relevantes a representação jurídica dos filiados, a defesa dos interesses trabalhistas e da universidade pública, assim como da autonomia universitária.

Mais informações no site da Apufsc.

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UFSC perde 572 bolsas de pós-graduação com nova portaria da Capes

20/03/2020 16:52

A portaria 34 da Capes, que alterou os critérios de distribuição de bolsas para programas de pós-graduação, será sentida de forma drástica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Isso porque, segundo os cálculos da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação UFSC, serão cortadas 572 bolsas, o equivalente a 25% do total de bolsas da pós-graduação da universidade. No mestrado, serão  263 bolsas a menos e no doutorado a perda equivale a 309 bolsas.

Do total de 572 bolsas cortadas, 192 são bolsas CAPES PROEX de 20 Programas de Pós-Graduação de notas 6 e 7 (mestrado = 90 e doutorado = 102). Outras 380 bolsas CAPES DS foram cortadas nos 60 Programas de Pós-Graduação notas 3, 4 e 5 (mestrado = 173 e doutorado = 207).
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Entidades representativas da UFSC requerem desbloqueio do orçamento junto ao MPF

01/10/2019 14:00

A Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina (APG/UFSC), a Associação de Professores (APUFSC), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina (SINTUFSC), o Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFSC) e o Centro Acadêmico de Relações Internacionais (Cari) representaram junto ao Ministério Público Federal (MPF) contra a União, requerendo medidas cabíveis a fim de desbloquear o orçamento destinado à instituição.

O documento contextualiza a situação vivenciada pela Universidade, que foi penalizada com o bloqueio de R$ 43 milhões de reais — de um total de R$ 145 milhões inicialmente aprovados para uso da instituição pelo Governo Federal. Mesmo com o desbloqueio de parte deste valor, anunciado na última segunda-feira, a UFSC ainda sofre uma redução significativa no orçamento discricionário — isto é, a verba que pode ser manejada pela Administração Central da instituição para fazer frente a despesas de custeio como água e esgoto, energia elétrica, serviços de vigilância e manutenção. Também foram afetadas as despesas variáveis, que incluem o funcionamento dos Restaurantes Universitários (RUs), o pagamento de bolsas de graduação e medidas de permanência estudantil.

O texto destaca que dentre as diversas consequências dos cortes orçamentários, estão a restrição de acesso ao RU, a redução de funcionários terceirizados, o cancelamento de eventos científicos de grande abrangência, como a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), e a ameaça de fechamento da instituição devido à falta de recursos financeiros para custeamento de despesas essenciais.

> Acesse a íntegra da representação da UFSC ao MPF

A representação ressalta ainda que o perfil de grande parte dos estudantes de graduação da UFSC demonstra condições de vulnerabilidade social e financeira, o que agrava as consequências de possível fechamento do RU, conforme relatório divulgado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Segundo a pesquisa, 55,8% dos graduandos da UFSC estudou em escola pública e 23,7% declararam que as dificuldades financeiras enfrentadas por eles interferem significativamente na sua vida ou no contexto acadêmico. A UFSC também tem 50% de suas vagas garantidas aos diferentes setores contemplados pelas ações afirmativas, cerca de metade dos quais é específico para estudantes de baixa renda (renda bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo).
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Abaixo-assinado em defesa das universidades tem mais de 1 milhão de assinaturas

07/05/2019 17:30

Uma petição online em defesa das universidades públicas brasileiras, criada no dia 2 de maio, no site Change.org, já alcançou mais de 1,1 milhão de assinaturas. A manifestação critica os recentes ataques às instituições, após medida controversa do Ministério da Educação (MEC) de cortar 30% do orçamento já aprovado.

A petição que viralizou em todo o Brasil ressalta que as universidades públicas são responsáveis por mais de 90% de toda a pesquisa científica feita no País. “As universidades são os grandes produtores de conhecimento e, portanto, responsáveis por grande parte de nosso crescimento econômico ao longo de nossa história”, atesta o manifesto do abaixo-assinado.

Os organizadores da petição conclamam todos a defenderem esse patrimônio da sociedade brasileira e pressionarem o Congresso para apoiarem a luta contra o desmonte da ciência nacional.

Para assinar a petição, acesse este link.

Leia abaixo o texto do manifesto na íntegra:
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Apufsc, Sintufsc, DCE e APG juntam forças em defesa da Universidade

07/05/2019 17:28

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc), da Associação de Pós-Graduandos (APG) e do Diretório Central de Estudantes (DCE) estiveram reunidos nesta segunda-feira, 6 de maio, com membros da Diretoria e da Comissão de Mobilização do Conselho de Representantes da Apufsc-Sindical para juntar forças, em defesa da Universidade, diante dos cortes de verbas do governo federal e das agressões contra a liberdade e a autonomia acadêmica.

As entidades decidiram realizar um ato público conjunto, de toda a comunidade universitária da UFSC, na próxima semana, dia 15 de maio, data em que cada categoria vai promover também, de forma autônoma, durante todo o dia, diferentes atividades de protesto, paralisações e outras formas de mobilização contra as medidas do governo federal.

Os detalhes da programação serão acertados nos próximos dias, levando em conta também a participação da comunidade universitária da UFSC nos atos que estão sendo programados para Florianópolis em conjunto com os diversos segmentos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte) de Santa Catarina, em um dia nacional de luta em defesa da Educação em que várias categorias estarão em greve.

Fonte: Apufsc

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Única chapa inscrita para a eleição da Apufsc é eleita com 586 votos

08/10/2018 08:39

A chapa “Apufsc de lutas” foi eleita para comandar o Sindicato das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) no biênio 2018/2020. A eleição foi realizada entre os dias 2 e 4 de outubro, via site da Apufsc, e teve a participação de 651 professores sindicalizados. A única chapa inscrita recebeu 586 votos.

Foram registrados 22 votos brancos e 43 nulos. O resultado foi anunciado pela comissão eleitoral na noite de quinta-feira.

A posse dos novos dirigentes será realizada no dia 16 de outubro, às 19h, na sede da Apufsc, no Campus Universitário.

Mais informações na página do sindicato.

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Eleição para Diretoria da Apufsc ocorre de 2 a 4 de outubro

01/10/2018 12:50

A APUFSC (Sindicato das Universidades Federais de Santa Catarina) realiza de 2 a 4 de outubro eleição para a próxima Diretoria da entidade. Estão aptos a votar os professores sindicalizados até 31 de agosto de 2018 e que estiverem com seus direitos sindicais plenos. A votação é eletrônica e realizada através de acesso à área restrita da página do sindicato. Para isso, é necessário que o sindicalizado tenha e-mail cadastrado no sistema da Apufsc. O sistema de votação estará disponível aos filiados das 9h do dia 2 até às 17h de 4 de outubro.
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Apufsc realiza debate público sobre progressão e promoção dos professores

19/06/2017 15:27

A proposta da nova resolução sobre a progressão e promoção dos professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será tema de um debate público, organizado pelo Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical). O encontro ocorre nesta quarta-feira, 21 de junho, às 16h, na Sala dos Conselhos, localizado no prédio da Reitoria.

O objetivo do Sindicato é permitir uma ampla discussão do assunto com todos os professores da UFSC. A nova resolução chegou a ser pautada pelo Conselho Universitário (CUn) na reunião do dia 25 de abril mas, a pedido dos diretores da Apufsc, a proposta foi retirada de pauta. Depois disso, os conselheiros aprovaram a realização de uma consulta pública para que os professores pudessem apresentar sugestões. O prazo termina no final de junho.

Mais informações pelo telefone (48) 3234 5216.

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PEC 55: aulas públicas, palestras e rodas de conversa debatem a proposta na UFSC

07/11/2016 01:00
Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

Aula pública do curso de Pedagogia. Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os investimentos públicos em saúde e educação pelos próximos 20 anos, vem sendo amplamente debatida por todo o campus. Aulas públicas, palestras e rodas de conversa têm sido organizadas desde meados de outubro para discutir a proposta. A PEC 55 – então PEC 241 – foi aprovada na Câmara dos Deputados em 25 de outubro e ficou conhecida como “PEC do teto”, “PEC dos gastos”, entre outras denominações. A proposta está prevista para ser votada no Senado Federal nos dias 29 de novembro (primeiro turno) e 13 de dezembro (segundo turno). O Conselho Universitário (CUn) aprovou, no dia 25 de outubro, manifestação contrária à PEC. Na segunda-feira, 31 de outubro, o curso de Pedagogia promoveu uma aula pública, no hall da reitoria, com a participação dos professores Nildo Ouriques, do departamento de Ciências Econômicas; Adir Valdemar Garcia, do departamento de Estudos Especializados em Educação; e Roselane Campos, do departamento de Metodologia de Ensino.

Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

Aula pública do curso de Pedagogia. Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

No evento, Nildo afirmou que a crise econômica existe, mas a PEC 55 não é a solução. “Ao contrário do discurso dominante, nem todos estão perdendo. A crise é desigual. Os bancos estão registrando o maior lucro na história do Brasil desde 2009. A crise é profunda, mas os bancos, os latifundiários e os exportadores de commodities estão ganhando horrores. E por maior que seja o corte do governo em saúde, educação, infraestrutura, segurança, urbanismo, saneamento etc. – que é o que a PEC vai fazer –, não vai ser possível economizar uma quantidade de recursos para pagar a dívida”, argumenta o professor. Segundo ele, o governo pagará uma parte da dívida e o restante será renegociado com os bancos. “Serão emitidos novos títulos com uma taxa muito mais lucrativa e prazos muito mais rentáveis. Então a dívida, para os banqueiros e para todos aqueles que detêm, não é negócio que se pague. É negócio que se renegocie permanentemente. Dessa forma, o governo consegue dizer: ‘a austeridade deve ser permanente, por isso 20 anos’.” O professor acredita que a PEC irá aprofundar ainda mais as desigualdades no país. Para Nildo, o momento demanda uma nova práxis política: “Educação é parte de um projeto de Estado. Não é a educação que muda tudo; é o tudo que muda a educação. O tempo nos pede uma consciência crítica, a sociedade  pede uma mudança. Deve haver um mega processo de transformação social, em que as massas participem da política. Partir para uma consciência crítica não é fácil, não é trivial, mas é decisivo.”

Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

Aula pública do curso de Pedagogia. Foto: Daniela Caniçali/Agecom/UFSC

Adir destacou a contradição na proposta, ao congelar os investimentos públicos por 20 anos, mas não congelar os gastos no pagamento da dívida. “O que estamos escutando é que o aperto é uma necessidade para salvar o país. Muitas pessoas estão convencidas de que essa PEC é necessária, mas elas não se dão conta de suas consequências. Precisamos dizer que existe outra história, para além do discurso único que se ouve nos meios de comunicação”, afirmou. O “desmonte violento da escola pública” foi a principal preocupação apresentada pela professora Roselane: “As crianças que estão hoje no ensino fundamental vão cursar um ensino médio precário. Essa medida vai prejudicar enormemente nosso trabalho como docente. Por isso não podemos, de jeito nenhum, não nos engajarmos.”

Debates em diversos cursos

Ao longo da semana, outros cursos promoveram espaços para debater a proposta. Na terça-feira, 1º de novembro, o Centro Acadêmico Livre de Jornalismo (CALJ) organizou o encontro PEC 55: e os estudantes do Jornalismo/UFSC com isso?. Estiveram presentes alunos e professores do curso, representantes do Sindicato dos Jornalistas e da União Florianopolitana de Estudantes Secundaristas (Ufes).

Na quinta-feira, 3 de novembro, uma palestra com o professor Nildo Ouriques integrou a programação da Ocupação em Vigília dos estudantes de Psicologia. No mesmo dia, o curso de Serviço Social promoveu a aula pública PEC 55: o que é? Quais os reflexos na formação e exercício do Serviço Social?. O Centro Acadêmico de Educação Física (Caef) também organizou o debate A Educação Física, a PEC 55 e a Reforma no Ensino Médio. A maior parte dessas atividades estão ocorrendo em espaços abertos, fora dos edifícios e salas de aulas, com o objetivo de chamar a atenção e integrar a comunidade universitária nas discussões.

 

Próximos eventos

Novos espaços de discussão estão agendados para esta semana. Na segunda-feira, 7 de novembro, às 13h30, estudantes do curso de Relações Internacionais promovem um encontro entre docentes, discentes e técnicos para debater a PEC 55. No mesmo horário, o Centro Acadêmico Livre de Fonoaudiologia (CALIFono) e o Centro Acadêmico de Nutrição (CAN) convidam para um debate sobre as relações da PEC com a saúde. À noite, uma aula pública organizada por alunos de Direito irá discutir as perspectivas jurídica e econômica da proposta. A atividade terá a participação de Tamara Siemann Lopes, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); e Samuel Martins dos Santos, professor de Direito da Faculdade Cesusc.

Na manhã de terça-feira, 8 de novembro, o Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc) promove um debate com especialistas contra e a favor da proposta. Estarão presentes João Rogério Sanson, professor do departamento de Economia da UFSC; Fernando de Holanda Barbosa Filho, professor da Fundação Getúlio Vargas; Luciano Wolffenbüttel Véras, coordenador do núcleo catarinense da Auditoria Cidadã da Dívida; e Afrânio Boppré, economista e vereador em Florianópolis. À tarde, o Diretório Central dos Estudantes organiza o debate PEC 55 e suas consequências, com a participação do estudante de Economia Bruno dos Santos Vieira; e Eduardo Soares de Lara, formado em Sociologia pela UFSC. À noite, estudantes de Direito promovem mais uma aula pública, dessa vez com o título Posso desobedecer? Implicações ao direito de greve e à ocupação.

Na quarta-feira, 9 de novembro, às 12h acontece a Assembleia Estudantil da UFSC, no Ginásio do Centro de Desportos (CDS), uma mobilização dos estudantes do Conselho de Entidades de Base (Centros Acadêmicos da UFSC e o Grêmio do Colégio de Aplicação). À tarde, às 18h30, a Assembleia Universitária da UFSC (com a participação de estudantes, técnicos e docentes), no Hall da Reitoria, promovida pela Comissão de Mobilização Unificada UFSC.

Na sexta-feira, 11 de novembro, a proposta é de Paralisação Geral Nacional, com diversas atividades programadas na Universidade.

O Diretório Central dos Estudantes – Luís Travassos (DCE) promove, concomitantemente, uma consulta pública, por meio do Sistema de Controle Acadêmico da Graduação (CAGR), sobre a PEC 55 e a greve. Todos os estudantes podem se manifestar por meio do link: https://goo.gl/XkfNgy

Confira a agenda de debates e eventos:

Dia Hora Evento Local Organização
07/11 Segunda-feira 13h30 Relações Internacionais e a PEC: debate aberto entre estudantes e docentes Entre o CSE e o CCJ Estudantes de Relações Internacionais
13h30 Debate CCS: PEC 55 e a Saúde Hall do CCS Centro Acadêmico de Nutrição
19h Aula Pública – PEC 55: Perspectivas Jurídica e Econômica Entre o CSE e o CCJ Estudantes de Direito
08/11 Terça-feira 8h30 PEC 55: debate com especialistas contrários e a favor Auditório do EFI Apufsc
14h20 Roda de conversa: como as atuais medidas políticas irão afetar o audiovisual? Varandão do CCE Estudantes de Cinema
17h PEC 55: debate Concha Acústica DCE
18h30 Posso desobedecer? Implicações ao direito de greve e à ocupação Entre o CSE e o CCJ Estudantes de Direito
09/11 Quarta-feira 12h Assembleia Estudantil da UFSC Ginásio do Centro de Desportos (CDS) Conselho de Entidades de Base
12h Assembleia Estudantil da Pós-Graduação da UFSC Hall do Centro de Convivência Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina
15h30 Assembleia Docente Hall da Reitoria Andes/UFSC
18h30 Assembleia Universitária da UFSC Hall da Reitoria Comissão de Mobilização Unificada UFSC
11/11 Sexta-feira

Paralisação Geral Nacional

Daniela Caniçali/Jornalista da Agecom/UFSC

Tags: Apufscaula públicaCCJCSEDCEdebateDireitoEFIPEC 241PEC 55pedagogiaUFSC

Dia do Professor: entrevista com entidades sindicais

14/10/2016 16:55

As organizações sindicais que representam os professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – o Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc) e a Seção Sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/UFSC) – responderam às perguntas sobre o Dia do Professor.

Presidente da Apufsc, professor Wilson Erbs

apufsc1 – Como a Apufsc comemora a data do dia 15 de outubro? Alguma programação especial para este ano?

A Apufsc sempre comemora o Dia do Professor em todos os campi da UFSC onde o Sindicato mantem sedes: Florianópolis, Araranguá, Curitibanos e Joinville. Em Florianópolis, este ano, a comemoração acontece dia 21 de outubro, às 21h, com um coquetel dançante no Lagoa Iate Clube (LIC). A festa já é uma tradição e é realizada todos os anos com uma participação expressiva de professores. Em Araranguá, a homenagem será no dia 19 de outubro, às 19h, com um coquetel na sede local da Apufsc. No dia 28 de outubro, às 18h30, ocorre a celebração em Joinville, com um churrasco na sede local do Sindicato. A comemoração em Curitibanos foi no dia 7 de outubro, com um churrasco na sede campestre do Pinheiro Tênis Clube.

2 –Na atual conjuntura brasileira, como está a valorização e o reconhecimento profissional do professor?

Os problemas dos professores no Brasil são antigos, como a falta de reconhecimento por parte dos governantes, salários baixos, condições precárias de trabalho e baixa valorização do trabalho.  Mas podemos dizer, também, que tivemos alguns ganhos nos últimos anos, como, por exemplo, a recente aprovação da lei nº 13.325/2016, que dispõe sobre reajuste e reestruturação das carreiras dos servidores públicos da Educação, incluindo os professores do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), com reajuste salarial de 5,5% em agosto de 2016 e de 5,0% em janeiro de 2017, além de aumentos nos benefícios, como auxílio-alimentação, assistência à saúde e assistência pré-escolar.

A lei também trata temas específicos como a progressão e promoção funcionais nas carreiras devidas, a partir da conclusão dos interstícios, desde que cumpridos os requisitos necessários pelo professor e o fim da exigência de conclusão do estágio probatório para a mudança de regime de trabalho, entre outros ganhos. Especificamente aqui na UFSC, a Apufsc vem lutando pelos direitos à progressão funcional dos professores. Depois de encontros entre dirigentes sindicais e a Reitoria, a Universidade publicou portaria afirmando que as datas das progressões e promoções serão aquelas em que ocorrer o fechamento de seus interstícios aquisitivos. O sindicato também ingressou, em abril de 2015, com ação coletiva visando a assegurar aos docentes os efeitos financeiros – inclusive retroativos – e funcionais das progressões a partir do preenchimento dos requisitos legais.

3 – Qual é a principal pauta que o sindicato defende para a categoria docente na UFSC?

A Apufsc defende, de maneira intransigente, as conquistas e os direitos dos professores. Também luta pela melhoria da carreira e dos salários dos docentes do ensino superior e do EBTT. Outro ponto é com relação ao empenho do sindicato pelas melhorias das condições de trabalho dos professores, além de atuar de forma permanente na assistência jurídica e na promoção da saúde dos seus afiliados.

4 – Qual a mensagem do sindicato para os professores da Universidade?

A Apufsc estará sempre presente na defesa da valorização dos professores das universidades federais de Santa Catarina, que precisam ter seu trabalho reconhecido, pois somos profissionais agentes de transformação da sociedade catarinense e brasileira. Para o sindicato, é um orgulho ter em seu quadro de afiliados pessoas tão qualificadas e que colocam a UFSC no topo das melhores instituições de ensino.

Por isso, a pauta constante da Apufsc é por uma remuneração justa, com expectativa de futuro, condições físicas e humanas para o trabalho e um um bom plano de carreira, itens fundamentais para o necessário reconhecimento dos professores, que são os principais responsáveis pelo sucesso da UFSC. Conclamamos, ainda, que os professores se unam ao sindicato, que é uma das formas de lutar pelos direitos da categoria.

 

Presidente da Seção Sindical Andes/UFSC, professora Célia Regina Vendramini

andes1 – Como a seção sindical do Andes-SN na UFSC comemora a data do dia 15 de outubro? Alguma programação especial para este ano?

Considerando a desvalorização dos professores em curso e os brutais ataques à educação brasileira, neste ano a comemoração do dia do professor será com luta e resistência, em defesa da universidade pública e do trabalho docente.

2 – Na atual conjuntura brasileira, como está a valorização e o reconhecimento profissional do professor?

Os professores de todos os níveis de ensino estão sofrendo um dos maiores ataques da história deste país, por meio de um conjunto de medidas/ações de ajuste fiscal que afetam o seu reconhecimento profissional e as possibilidades de realização do seu trabalho. A começar pela PEC 241, que congela os gastos no serviço público por 20 anos – incluindo salários dos servidores, progressão na carreira, concursos e verbas –, os cortes orçamentários que afetam o funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão na Universidade e aceleram os processos de privatização; os projetos de lei em tramitação nos âmbitos federal e estadual em torno da “escola sem partido”, uma iniciativa ultraconservadora que visa cercear o trabalho do professor e ameaçar o ambiente acadêmico que se faz a partir do debate plural de ideias; a medida provisória 747, que, de forma autoritária, altera o ensino médio no que diz respeito ao currículo, disciplinas, carga horária, professores.

Nossos cursos de licenciatura serão diretamente afetados com o reconhecimento do “Notório Saber” (qualquer profissional não licenciado pode exercer o magistério) e a extinção da obrigatoriedade das disciplinas de Sociologia, Filosofia, Artes e Educação Física; por fim, a burocratização e o produtivismo acadêmicos que levam à precarização do trabalho docente.

3 – Qual é a principal pauta que o sindicato defende para a categoria docente na UFSC?

Defesa da carreira docente e valorização salarial, com estruturação da carreira segundo os regimes de trabalho, a titulação, os níveis e o desenvolvimento na carreira (progressões), e a relação destes com percentuais que geram a malha salarial; carreira única para os professores da educação básica e do ensino superior; progressão automatizada na UFSC; reposicionamento dos aposentados no nível relativo ao topo da carreira no momento da aposentadoria; condições objetivas de realização do trabalho docente, no que diz respeito à infraestrutura (salas de aula, laboratórios, equipamentos, livros, materiais pedagógicos, entre outros) e à organização institucional que combata o assédio moral, a burocratização de nossas atividades, o ambiente competitivo – os quais levam ao excesso de trabalho e ao adoecimento docente; defesa do caráter público e gratuito da Universidade.

4 – Qual a mensagem do sindicato para os professores da Universidade?

Convidamos os professores para as ações de mobilização e luta em defesa da universidade pública e pela valorização do trabalho docente. Dia 25 de outubro é o Dia Nacional de Luta dos Servidores Públicos e da Educação, com mobilização e paralisação. E, para enfrentarmos os ataques conservadores e privatistas em curso, temos como desafio a construção da greve geral dos trabalhadores dos setores público e privado, indicada para o dia 9 de novembro.

Somos uma categoria com grande responsabilidade social na formação humana de profissionais e pesquisadores; na produção de conhecimento comprometido com as necessidades de nosso país em todas as áreas do conhecimento; e na socialização mais ampla, para além dos setores privados, da ciência aqui produzida. Ensinar a pensar, criar e transformar faz parte de nossa atividade. E precisamos preservá-la.

 

 Agência de Comunicação da UFSC
agecom@contato.ufsc.br / (48) 3721-9601

Tags: Andes/UFSCApufscDia do ProfessorUFSC

Conselho Universitário aprova pareceres sobre escolha de reitor

14/12/2015 07:54

O Conselho Universitário aprovou na tarde desta sexta-feira, 11 de dezembro, as normas para a escolha de reitor e os pareceres pela convalidação do resultado da consulta informal à comunidade universitária, vencida pelo professor Luis Carlos Cancellier, e o arquivamento da consulta realizada pela Apufsc, vencida pelo professor Edson de Pieri.

De acordo com as normas da escolha, uma comissão especial designada pelo CUn lançou edital, também nesta sexta-feira, com abertura de inscrições para os candidatos a compor as listas tríplices (uma de reitor, outra de vice-reitor) a serem apresentadas ao MEC. As inscrições ficam abertas na segunda e terça-feira. Depois, na quarta e quinta-feira, podem ser feitos eventuais recursos e impugnações de candidaturas.

Na próxima sexta-feira, 18 de dezembro, o Conselho se reúne novamente e vota os nomes que estarão nas listas, a partir das quais o MEC escolhe o próximo reitor. Tradicionalmente, desde 1983, os nome escolhidos pelo MEC são os dos vencedores da consulta informal à comunidade universitária.

Tags: ApufscComeleufscconselho universitárioconsulta informalCUnUFSC

Debate sobre autonomia universitária

28/08/2014 16:40

A autonomia universitária será tema de debate no Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) nesta sexta-feira, 29 de agosto, às 18h30min, na sede da Apufsc.  Para o evento foram convidados representantes da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

Sede da Apufsc: Edifício Max & Flora, bairro Trindade, Florianópolis.

Tags: ApufscDebate sobre autonomia universitáriaUFSC

Nova diretoria da Apufsc é eleita com 91,35% dos votos

04/10/2012 08:36

A chapa “Firmeza e Serenidade” foi eleita ontem, 3/10, para comandar a Apufsc no biênio 2012/2014. Compareceram às urnas 509 dos 2.416 professores sindicalizados aptos a votar. Destes, 465 votaram na chapa única. Foram registrados 22 votos em branco e 22 nulos. O professor Márcio Campos é o novo presidente da Apufsc-Sindical para um mandato de dois anos. A posse deve acontecer no próximo 16/10, mas o local ainda não foi definido. Informações: www.apufsc.ufsc.br.

Composição da nova Diretoria:

Presidente: Márcio Campos
Vice-Presidente: Alexandre Verzani Nogueira
Secretário Geral: Bernadete Limongi
1ª Secretária: Rose Elaine de Liz Waltrick
Diretor Financeiro: Mauro Amaral Caldeira de Andrada
Diretor Financeiro Adjunto: Antônio de Miranda Wosny
Diretor de Divulgação e Imprensa: Raquel Carolina Souza Ferraz D’Ely
Diretor de Promoções Sociais, Culturais e Científicas: Antônio Pedro
Schlindwein
Diretor de Assuntos de Aposentadoria: Milton Divino Muniz

Tags: Apufsceleições

Greve na UFSC

21/08/2012 18:52

Agendas das entidades

Diretório Central dos Estudantes
O DCE promove uma semana de atividades sobre a greve na universidade. As atividades (filmes, aulão, oficinas e festa) serão realizadas de 20 a 24 de agosto. De acordo com o diretório, o objetivo é movimentar os estudantes.


Sintufsc

Com mais de quatro horas de assembleia geral permanente, ocorrida nesta terça, 21 de agosto, a plenária colocou em votação a orientação do Comando Nacional de Greve, que orientava pelo fim do movimento. Foram 84 votos contrários e 70 favoráveis. Com a decisão da UFSC de manter a greve, os trabalhadores aguardam a decisão nacional do comando, que deve se manifestar nesta quarta-feira. Leia mais aqui.

Quarta-feira, 22/08
– 9h: Reunião do Comando Local de Greve – na reitoria
– 14h: Seminário Saúde do Trabalhador, no auditório da Reitoria
– 18h: Reunião Unificada/ TAEs, Discentes e Docentes – Local: Reitoria

Veja reportagem da TV UFSC sobre o resultado da votação do Sintufsc:

 

Andes – Seção Sindical na UFSC
A Assembleia Permanente de Greve dos docentes, realizada hoje no auditório do Centro Socio-Econômico contou com a assinatura de 133 professores e deliberou por unanimidade pela continuidade da greve na UFSC.

Quarta-feira, 22/08
– 8h: oficina pública sobre a saúde do trabalhador, com a participação da professora Deise Mancebo da UERJ (auditório da Reitoria);

Quinta-feira, 23/08
– 7h30min: vigília no Hall da Reitoria por ocasião da reunião do Conselho Universitário, para defender que o retorno do calendário seja debatido quando as condições para a retomada das atividades esteja normalizadas, após o fim da greve.
– 9h: aula pública sobre a temática da função social da escola, com a participação das professoras Alda Marin (UNESP) e Marilda Rodrigues (UFFS). Local: no CED;


Apufsc
Em votação realizada na quinta-feira passada(16/0), professores votaram por encerrar a greve.


Leia também:
Conselho Universitário realiza sessão extraordinária na quinta-feira

– Coperve aguarda o final da greve para publicar edital do Vestibular UFSC 2013

– Hospital Universitário: adiada eleição

 Programa de Bolsa Permanência tem recesso prorrogado

– MEC divulga documento sobre retomada das atividades nas IFES

– Conselho mantém adiamento do início das atividades do semestre na UFSC

– Colégio de Aplicação mantém a suspensão do início do segundo semestre letivo

– Departamento de Administração Escolar esclarece sobre ajuste de matrículas

– Comunicado da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis sobre adiamento dos editais

– Centro de Desporto suspende atividades de extensão

– Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) informa serviços prestados e horários de atendimento

 

 

Tags: ApufscGreveSintufscUFSC

Greve na UFSC

06/08/2012 08:12

Agenda das entidades:

:: Sintufsc

Segunda-feira – 06/08
9h: Conselho de Unidade do CED
14h: Conselho de Unidade do CFH
14h: Reunião do Comando Local de Greve – na reitoria

Terça-feira – 07/08
9h: Acompanhamento da reunião do Conselho Universitário, que reavalia condições de início do semestre
14h: Assembléia dos TAEs – na reitoria

:: Andes – Seção Sindical na UFSC

Terça-feira – 07/08
14h: Assembleia Permanente de Greve – no auditório do Centro de Educação, com a seguinte pauta:
1. Informes;
2. Avaliação das negociações e indicações de propostas ao Comando Nacional de Greve;
3. Condições de Trabalho;
4. Encaminhamentos.

:: Apufsc
Terça-feira – 07/08
14h: Assembleia Geral, no hall do CTC

Acompanhe também:
– Universidade Já/TVUFSC: Servidores entregam chaves ao Almoxarifado – 03/08

Os servidores da Universidade entregaram as chaves do Almoxarifado Central, em protesto à
contratação de empresa terceirizada para fornecer material aos centros. Na tarde de
sexta-feira, realizaram assembleia geral de greve.

– Colégio de Aplicação suspende aulas

Departamento de Administração Escolar esclarece sobre ajuste de matrículas

– Comunicado da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis sobre adiamento dos editais

– Centro de Desporto suspende atividades de extensão

– Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp) informa serviços prestados e horários de atendimento

– Professores da UFSC votam pela continuação da greve

 

Tags: AndesApufscGreveSintufscUFSC

Entidades avaliam a nova proposta do governo federal para os professores

26/07/2012 09:16

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) avaliou como positivo o avanço na interlocução entre o Governo Federal e os docentes das Universidades Federais, ocorrido dia 24 de julho com a apresentação da nova proposta de reajuste salarial. No documento apresentado aos professores pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), as principais mudanças são referentes a variação do reajuste para algumas categorias de docentes e a antecipação destes ganhos salariais para março dos anos de 2013, 2014 e 2015.

Conheça a Proposta do Governo para Carreira Docente apresentada em 24 de julho

Leia também a avaliação da Apufsc e a decisão da ANDES de reprovar a proposta, em assembleia realizada no dia 25 de julho.

E, no  portal do MEC, a notícia que compara  a proposta atual e a anterior: Governo federal amplia proposta para os professores

Tags: AndesAndifesApufscMECproposta carreira docentes

Professores decidem na próxima semana sobre adesão à greve

15/06/2012 14:40
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Para que a greve seja aprovada, pelo menos 25% dos sindicalizados da Apufsc devem comparecer às urnas

A partir de segunda-feira (18), os docentes da UFSC irão decidir sobre a adesão ou não à greve nacional da categoria. Os professores ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) irão deliberar sobre o assunto em Assembleia Geral, às 15 horas, no Hall do CFH.

O Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) decidiu, na reunião realizada ontem (14), pela convocação de uma nova Assembleia Geral Extraordinária, que será feita nos dias 20 e 21. O dia 20 será destinado para debater sobre as questões da greve e o dia 21, para a votação em urna dos associados. O local e o horário ainda não foram definidos. Para a aprovação da paralisação, o regimento interno da Apufsc exige que pelo menos 25% dos sindicalizados compareçam às urnas.

Texto: Nayara Batschke/ Bolsista de Jornalismo na Agecom
Fotos: Brenda Thomé/ Bolista de Jornalismo na Agecom


Saiba mais com a matéria da TV UFSC.

Tags: AndesApufscGreveProfessores

Apufsc: assembleias gerais extraordinárias

11/06/2012 15:40

O  Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) realiza duas assembleias gerais extraordinárias.

A primeira acontece na quinta, 14/06, e deverá analisar o movimento de greve nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), deliberando se os professores aderem ou não à paralisação. Terá início às 14h no bloco B do no auditório do CCE.

No caso de indicativo favorável à greve, haverá a segunda assembleia, nos dias 18 – para discussão e esclarecimentos – e 19/06 – para a votação em urna.

O quórum necessário para a primeira assembleia é de 5% dos docentes e, para a segunda, com a deliberação sobre a greve e o comparecimento às urnas, de ao menos 25% dos associados (previsto no estatuto da Apufsc-Sindical, no Art. 19) . Para garantir a maior participação dos professores nas deliberações, antes das assembleias a diretoria da Apufsc vai realizar reuniões de mobilização nas unidades de ensino e encontros com o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e com a Associação de Alunos de Pós-Graduação (APG), além de uma reunião com a reitora Roselane Neckel.

Mais informações: (48) 3234.2844, 3234.5216, 3721.9425 e 3234.3187 ou secretariadir@apufsc.org.br

Leia mais:

Reunião ampliada do CR aprova realização de assembléias dos professores

Tags: ApufscGreve

Apufsc promove na terça debate e apresentação de Choro

16/09/2011 15:24

Acontece na próxima terça, 20/09, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o Concerto Indignação. Composto por duas partes – debate e apresentação de Choro – , o evento é aberto ao público e tem como entrada um quilo de alimento não perecível ou um litro de água mineral. Os mantimentos arrecadados serão destinados às vítimas das enchentes em Santa Catarina.

Iniciando com debate, às 19h, O Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical, promotora do evento) trará dois temas à discussão: o Plano Decenal de Educação e a questão salarial dos professores das universidades federais. A partir das 20h30 tem início o show do grupo de Choro Garapuvu, com apresentação de música instrumental brasileira.

Mais informações: 3721-9425, 3234-2844 ou  3234-3187.

Tags: Apufsc

Nova diretoria da Apufsc prioriza relação direta com professores

15/12/2010 16:28

A nova diretoria da Apufsc, presidida pelo professor Carlos Wolowski Mussi, tomou posse em 27 de outubro. Continuidade da gestão anterior, a chapa “Por um novo sindicalismo universitário” tem o objetivo de consolidar a Apufsc nacionalmente como sindicato autônomo e fortalecer os quatro aspectos mais importantes para os docentes: carreira, plano de saúde, condições de trabalho e aposentadoria.

A última gestão concentrou esforços na transição política da Apufsc, que se desvinculou do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). A separação, decidida por meio de votação, ocorreu visando uma aproximação maior com os professores representados, que segundo Mussi, mostravam cansaço e desinteresse pelos temas que o Andes discutia, distantes de suas prioridades.

Formar uma federação nacional de sindicatos autônomos é uma das metas da nova gestão, que está trabalhando com sindicatos de professores de outros estados. A mobilização, que envolve universidades de Brasília, Belo Horizonte, Goiás, Alfenas e Itajubá, visa romper com o modelo antigo instaurando uma forma mais representativa de entidade, com decisões descentralizadas e gestão horizontal.  Para o professor Mussi, os docentes têm uma carga de exigência muito grande, e por isso precisam que alguém cuide de seus interesses.

No dia 3 de novembro, foi inaugurada uma nova sede da Apufsc (Rua Lauro Linhares, 2005, sala 901 da Torre Max & Flora, Trindade).  Com o propósito de ser uma área social para os professores, o local poderá ser usado pelos associados para cursos, seminários, palestras, entre outros eventos.  A sede antiga, localizada no campus da UFSC, também foi reformada. Segundo Mussi, a intenção é promover a integração social dos filiados e fazer das sedes um ambiente de convivência: “A Apufsc quer ser uma instituição à disposição dos associados”, explica.

Uma das ações da nova diretoria é o programa de visita aos centros da universidade, ainda em andamento. A proposta é apresentar o sindicato e discutir as preocupações sindicais, como também falar dos interesses imediatos dos professores: posição de processos, avaliação interna, processos de carreira, aposentadoria.

Foram reativados, também pela nova diretoria, os Grupos de Trabalho, equipes formadas por quatro professores cada, com função de oferecer consultoria e assessoria para a discussão de temas como política sindical, carreira e condições de trabalho, segurança jurídica, ações socioculturais e ciência e tecnologia. De acordo com Mussi, a atual gestão dará atenção especial aos campos sócio-cultural e científico, além do sindical.

Informações: ( 48) 3234.5216 e 3234.2844  e diretoria@apufsc.ufsc.br

Por Luisa Nucada/bolsista de jornalismo da Agecom

Tags: Apufscnova direitoria Apufscnova sede Apufsc
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