No passado e no presente, o esforço conjunto de técnicos-administrativos em Educação e de professores da UFSC tornou possível e mantém o funcionamento da primeira universidade em Santa Catarina. De 1960 para cá, a história foi sendo construída por pessoas e para pessoas. Um trabalho de muitas mãos, de muita doação, de muito amor, para que a UFSC alcançasse o reconhecimento dentro e fora do país.
Em novembro de 2015 e agosto de 2016 foram os últimos registros de posse de novos servidores da UFSC – 11 técnicos e 37 docentes, respectivamente – e, no próximo dia 16 de novembro, a Universidade irá recepcionar mais 84 técnicos, no Auditório da Reitoria, às 15 horas. Esse novo grupo incrementará o quadro da instituição que, atualmente, possui 3.117 técnicos e 2.440 professores exercendo atividades em diferentes setores e funções nos campi de Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville.
Fazer esta “grande máquina” funcionar há quase 56 anos não é tarefa fácil. Os mais de 5.550 servidores que fazem parte do dia a dia da UFSC mantêm essa imensa engrenagem a todo o vapor. E tudo que envolve a vida funcional dessas pessoas é um desafio da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp), conduzida pela professora Carla Cristina Dutra Búrigo.
A tônica do trabalho da Prodegesp é a do desenvolvimento, ou seja, “olhar o servidor, seja da carreira técnica ou da docente, como um sujeito da sua história”, explica a gestora. Para tanto, possui três diretrizes – Administração, Saúde e Desenvolvimento. Essa tríade, materializada em três grandes departamentos, realiza ações coletivas e colaborativas com a finalidade de promover o servidor, e objetiva o fortalecimento de sua identidade e do sentimento de pertencimento à instituição.
“Cuidar” das pessoas não é bem o termo que a pró-reitora gosta de usar, prefere “potencializar”. A proposta é estar com as pessoas, fazer que elas se sintam parte desse processo de desenvolvimento. Para ela, “quando se cuida parece um ato isolado; já quando se potencializa torna-se coletivo”. Em sua mesa havia aproximadamente 15 processos, e sente-se como se aquelas pessoas estivessem ali presentes, cada qual com sua necessidade. Mas há preocupação em diminuir ao máximo seu tempo de angústia. “A legislação limita muito e conduz as nossas ações.”
(mais…)