Curso de Engenharia de Controle e Automação realiza exposição virtual dia 14

08/12/2020 16:28

O curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove a VIII Expolouro – Feira de Exposição de projetos das/dos calouras/os, no dia 14 de dezembro (segunda-feira), das 10h às 13h, em live a ser transmitida pelo YouTube. O evento apresenta os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes na disciplina de Introdução à Engenharia de Controle e Automação e devido a pandemia de Covid-19, este ano a Expolouro será virtual.

Nesta edição, 12 projetos serão apresentados, conforme o cronograma:
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Alunos da UFSC são campeões em competição empresarial para criação de produtos

23/11/2020 20:07

Dois alunos do Departamento de Engenharia Mecânica foram os campeões do Desafio Estágio 4.i, competição virtual em que 13 indústrias propuseram a 26 grupos interdisciplinares desafios específicos nas áreas de Engenharia Mecânica, Engenharia de Materiais e Design Industrial.⁣⁣

No dia 18 de novembro, o promotor da iniciativa, Instituto Euvaldo Lodi  (IEL), anunciou o resultado, que rendeu troféu à empresa Tigre e medalhas aos graduandos Eduardo Buzzi e Wellington da Silva Peres Bittencourt, respectivamente dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Materiais da UFSC. Mais importante: os estudantes conquistaram o direito de fazer estágio na empresa em 2021.

A Tigre apresentou um desafio para o qual a dupla e uma equipe de 3 estudantes precisavam dar soluções em 48 horas, com apoio de um tutor da empresa e um professor mentor para cada: criar novo produto a partir de material de PVC e outros polímeros coletados no ciclo pós obra. A Parede Modular Ecológica foi a proposta vencedora daquele desafio e também do projeto como um todo, que iniciou com 75 alunos.

“Nosso conceito consiste na criação de blocos modulares para substituir a utilização de tijolos convencionais e drywall em paredes de revestimento. Seu principal diferencial consiste na própria tecnologia de tubulações da Tigre, que pode ser integrada aos blocos, formando paredes totalmente integradas com suas tubulações, sem a necessidade de ficar quebrando paredes para fazer tubulações, que geram muito retrabalho nas obras”, explica Eduardo, que disse ter utilizado os conhecimentos adquiridos em atividades dentro da universidade, especialmente na Empresa Jr. i9 Consultoria. “O produto desenvolvido foi pensado para reduzir os desperdícios de materiais, o tempo de obra e também ter fit com todo o portfólio de soluções Tigre.”

Mesmo tendo entrado na competição após ela ter começado (3 horas após o início, às 17h do dia 13/11), Wellington Bittencourt substituiu a pessoa que fazia dupla com Eduardo e participou ativamente do projeto, principalmente da concepção dos tijolos com material reciclado. “Eles foram feitos com uma superfície rugosa pra facilitar a colagem do reboco na parede e pensados para poder ser fabricados tanto por processo de moldagem por injeção quanto por extrusão, facilitando a produção em larga escala. Por ter espaço entre as duas superfícies da parede, ajudam no isolamento térmico e acústico”, acrescenta Wellington, que participou do processo on line a partir da cidade de Matinhos (PR). Ele e Eduardo tiveram como mentor Anderson de Carvalho Fernandes, do SENAI, e como tutores Ana Lúcia Silva, Engenheira de Inovação Sênior da Tigre (tutora para Modelo de negócio e desafio) e Daniel Mistura, Engenheiro de desenvolvimento de produtos sênior da Tigre (tutor técnico para Materiais e P&D).

“A ideia é muito boa e a Tigre provavelmente tem condições de implementá-la em escala,”, disse o professor Sergio Gargioni, Diretor Executivo da Alumni EMC e membro da Comissão Julgadora. “Foi muito difícil para nós julgarmos as soluções, usamos critérios como o grau de inovação e a viabilidade em ser executada, mas como algumas notas ficaram próximas, sugerimos dar destaque não só à equipe da Tigre, mas também às equipes Menegotti e Coteminas. Parte da solenidade de premiação está no canal de YouTube do EMC: https://youtu.be/ygwf_jkDWnk.

O próprio Superintendente do IEL/SC, José Eduardo Fiates, conduziu a cerimônia virtual e mostrou empolgação diante dos talentos revelados no projeto. “Cada vez mais, nas empresas precisamos de pessoas que já vem com experiência de superação de desafios, testadas e preparadas. Vamos tentar interagir cada vez mais com universidade e para que o Desafio 4.i seja cada vez mais abrangente”, afirmou Fiates, que, como ex-aluno de Engenharia Mecânica da UFSC, participa do Conselho Fiscal da Alumni EMC. A Gerente do IEL,Eliza Coral, já está buscando ideias para fazer a segunda edição do Desafio, em 2021. “Queremos fazer ano que vem com mais alunos, se possível presencial, para facilitar o networking”, conclui.

Heloisa Dallanhol /Equipe de Divulgação EMC/UFSC

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Professores do Centro Tecnológico integram consórcio de pesquisa internacional

23/11/2020 19:16

Os docentes do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professora Cíntia Soares  e professor Natan Padoin, integram o projeto “PhotoReAct: Photocatalysis as a Tool for Synthetic Organic Chemistry”, consórcio de pesquisa internacional coordenado pela Universitei van Amsterdam (Países Baixos) e financiado pela Comissão Europeia no âmbito do programa Marie Skłodowska-Curie Actions (MSCA) Innovative Training Networks (ITN), com duração de quatro anos (janeiro de 2021 a dezembro de 2024). A UFSC é a única instituição da América Latina nesta rede de pesquisa.

A UFSC integrará o conselho supervisor do consórcio e oferecerá treinamento avançado a doutorandos financiados pela rede PhotoReAct. Além disso, pesquisa colaborativa será desenvolvida entre o Laboratório de Materiais e Computação Científica da UFSC (LabMAC), no qual os docentes atuam juntamente com o professor Humberto Gracher Riella, e as demais instituições que integram o consórcio. “Trata-se de uma ação de internacionalização de longo alcance com impacto positivo para o LabMAC, o Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos (EQA), o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PósENQ) e a UFSC”, destaca o professor Padoin.

Além da Universiteit van Amsterdam e da UFSC, o projeto conta com a participação de outras 23 instituições: University of Saint Andrews, University of Bologna, Leipzig University, Polish Academy of Sciences, University of Zurich, University of Manchester, Centre National de la Recherche Scientifique, University of Pavia, Westfälische Wilhelms-Universität Münster, EcoSynth, Johnson Matthey Plc, Cominnex, Janssen Research & Development, CNRS – Laboratoire Hétérochimie Fondamentale et Appliquée, Columbia University, University of Michigan, University of Wiscosin-Madison, University of California – Riverside, Université de Montréal, Tokyo Institute of Technology, Galapagos, Syngenta, Creaflow.

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‘Bate Papo com a Mobilidade do Futuro’ ocorrerá dia 23 de novembro

12/11/2020 14:57

A SAE BRASIL, por meio dos seus programas estudantis, realizará no dia 23 de novembro de 2020, das 18h às 19h, um “Bate Papo com a Mobilidade do Futuro”, no Canal do YouTube da SAE BRASIL e no Facebook. O evento contará com diferentes profissionais de referência no mercado da mobilidade contarão de forma descontraída um pouco de sua jornada estudantil e profissional com objetivo de inspirar a carreira destes jovens no mercado de trabalho. O evento tem como público-alvo os estudantes de graduação e de pós-graduação, formandos, estagiários, bem como todos os professores.

Mais informações: rodrigo.vieira@ufsc.br

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Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica premia pesquisadores da UFSC

03/11/2020 12:25

O Instituto de Engenharia Biomédica (IEB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) participou da XXVII Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica (CBEB 2020) tendo dois de seus trabalhos premiados. Com apresentações virtuais, o congresso foi realizado entre os dias 26 e 30 de outubro, no Centro de Convenções de Vitória, Espirito Santo.

Os pesquisadores Raul Guedert, Maurício Martins Taques, Isabela Berndt Paro, Marcelo Monte Mór Rangel e Daniela Ota Hisayasu ficaram na terceira colocação do Prêmio Cândido Pinto de Melo, pelo trabalho In Silico Study on Electric Current Density in the Brain During Electrochemotherapy Treatment Planning of a Dog’s Head Osteosarcoma.

Receberam menção honrosa do Prêmio Iniciação Científica os pesquisadores Rafael Peixoto, Reginaldo Soares Filho, Juliano Martins e Renato Garcia, pelo trabalho Machine Learning Platform for Remote Analysis of Primary Health Care Technology to Support Ubiquitous Management in Clinical Engineering.

Além das duas pesquisas premiadas, foram apresentados outros seis trabalhos. Estas participações fazem parte do compromisso do IEB de divulgar as atividades e produção do Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica (DEEL), do Centro Tecnológico (CTC) da UFSC.

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CTC promove debate entre candidatos à direção

21/10/2020 12:24

O Conselho de Entidades Estudantis do Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove nesta quinta-feira, 22 de outubro, um debate entre as chapas concorrentes à direção do CTC. A transmissão ocorre pelo canal do CTC no Youtube a partir das 19h.

A eleição para direção do centro está marcada para a próxima segunda-feira, 26 de outubro. Duas chapas estão concorrendo: Chapa 1 (diretor: Edson De Pieri / vice-diretor: Sérgio Peters) e Chapa 2 (diretor: Jonny Silva / vice-diretor: Ricardo Rabelo).

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Aos mestres, com carinho: relatos sobre a arte de ensinar e os desafios da docência em tempos de pandemia

15/10/2020 10:57

Ao ouvir as palavras professora e professor, Klay Silva, que faz estágio na Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descreve o que vem à mente: uma figura acolhedora e disposta a orientar dúvidas que surgem. Não apenas sobre a matéria que leciona – destaca a jovem -, mas sobre a vida e suas dificuldades e vitórias. “Penso naquela pessoa com voz firme e carinhosa, que passeia nas salas de aula e procura no olhar dos alunos as perguntas inquietas que guiam o propósito da sua profissão”, afirma a futura jornalista. 

Com o olhar sensível de Klay e os depoimentos que permeiam este texto, a UFSC homenageia todos os mestres – para que recebam, neste simbólico 15 de outubro, o carinho da comunidade universitária e o reconhecimento pelo trabalho primoroso prestado à sociedade. 

Segundo dados da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), a Universidade Federal de Santa Catarina conta com 2.419 professores efetivos do magistério superior e 119 professores efetivos do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – 99 no Colégio de Aplicação (CA) e 20 no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Ao todo, a instituição soma 109 professores substitutos contratados – 93 atuam no ensino superior e 16 na educação básica. 

“Uma sociedade que valoriza a educação reconhece o papel do professor. Com o sentimento de gratidão, reconhecemos a importância do trabalho que desempenham na nossa universidade. O corpo docente, constituído por professores efetivos e substitutos, tem papel fundamental para o cumprimento da missão institucional, promovendo a formação de pessoas e o desenvolvimento da sociedade”, pontua o pró-reitor de Graduação da Universidade, professor Alexandre Marino Costa.

Durante a pandemia de covid-19, as atribuições dos docentes revestem-se de novas configurações para atender às demandas do ensino remoto na UFSC e instituições de ensino brasileiras. As salas de aula, que costumeiramente reuniam saberes e olhares em manhãs, tardes e noites nos campi, deram lugar aos ambientes virtuais, acessados por meio das telas dos computadores e celulares. O atual cenário apresenta aos professores o desafio de instruir à distância – em meio à instabilidade dos sinais de conexão à internet e ao aprendizado de ferramentas digitais.

Professores buscam, nesse contexto, métodos pedagógicos acessíveis para compartilhar conhecimentos, com atenção especial àqueles que vivenciam a falta de acesso à tecnologia. Silenciosamente, os profissionais adaptam-se a novas rotinas, reformulam planos de aula e metodologias, e intensificam o compromisso com o ensino democrático, ético e sensível às necessidades dos estudantes.

Sérgio, professor da UFSC desde 1993. Foto: Arquivo pessoal

De acordo com Sérgio Peters, professor do Centro Tecnológico (CTC), até março de 2020 parte dos professores do centro de ensino não usava recursos digitais em aulas. Com a cultura de promover encontros para trocas de experiências docentes, a partir de abril 2020 as reuniões passaram a ser semanais e ter como foco o ensino não presencial – com o envolvimento de alunos de pós-graduação e técnicos-administrativos em Educação (TAEs). Compartilhar estudos, descobertas, testes e dinâmicas de aulas foi o objetivo do grupo, que participou ativamente com proposições para a construção do modelo de ensino remoto na UFSC. 

“Os professores se superaram, fizeram a preparação, acharam seus caminhos e colocaram em prática recursos digitais em suas vidas acadêmicas. A maioria está gravando e disponibilizando as aulas. Temos muitas histórias inspiradoras – professores que adaptaram câmeras, que filmam folha de papel e transmitem pela plataforma utilizada. Alguns usam mesas digitalizadoras, outros gravam aulas previamente, disponibilizam antes e agendam aulas síncronas para dúvidas e discussões. Outros usam podcasts e recursos mais avançados”, exemplifica Sérgio, há 27 anos professor da UFSC.

O docente do CTC afirma que oportunizar revisões e defesas das avaliações, para entender melhor o que os alunos entregam nas tarefas, tem gerado maior empatia entre estudantes e mestres. Sérgio e os colegas estão atentos aos desafios que os alunos enfrentam. Local de estudos, acesso a equipamentos e novas dinâmicas em suas casas são exemplos citados.

Para Patrícia Della Méa Plentz, vice-presidente do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), é dia de celebrar o profissionalismo e a dedicação.Em um ano atípico e desafiador, ver os colegas engajados em ressignificar a docência – desbravando os recursos tecnológicos para atender os alunos – e ampliando os limites do conhecimento com suas pesquisas e projetos nos faz sentir ainda mais orgulho do ofício. Mesmo em um momento político conturbado e difícil para as universidades, com cortes financeiros de toda ordem e questionamentos infundados sobre nosso papel na sociedade, seguimos em frente cada vez mais fortes”.

Desde criança, Cristiane Derani sabia o que gostaria de ser quando crescesse: professora. A pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade fala do entusiasmo que sente com o fluxo de aprender, investigar, transmitir e reaprender. Para ela, o conhecimento rejuvenesce. O motivo? Ele não tem fim. Mais do que profissão, considera a docência uma arte, um ideal. Um estado de alma. “Ser professor é acreditar no ser humano e no universo, é criar a partir da dúvida, da insatisfação e da esperança. A pós-graduação da UFSC reúne professores com essas características em todas as áreas do conhecimento. O conhecimento não se esgota e é construído coletivamente – expande-se sem ocupar o espaço, mas preenche tudo o que falta, responde ao que se indaga, satisfaz com novas buscas”, reflete. 

Andressa escolheu a docência inspirada pelos mestres da graduação, do mestrado e do doutorado na UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Entre os momentos marcantes que Andressa Sasaki Vasques Pacheco viveu na instituição, a memória que guarda com carinho de uma colação de grau no polo de ensino de Jacuizinho (RS). “A cidade tem uma população de pouco mais de dois mil habitantes. No dia da colação dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, tínhamos mais de 400 convidados no ginásio local. Todos os alunos nos agradeceram muito, e destacavam como o nosso trabalho foi importante e que puderem realizar o sonho de cursar uma graduação em uma universidade”.

Andressa tornou-se professora efetiva da UFSC em 2011 e, desde então, ministra disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação em Administração. Ela coordena o projeto LINC Digital, que, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) promoveu capacitações a docentes para o ensino não presencial. “Nessa experiência, meus ‘alunos’ foram os colegas de profissão. Alguns, inclusive, foram meus professores. A cada curso que oferecíamos, víamos o empenho e dedicação de colegas que estavam se reinventando e dando o seu melhor para que pudéssemos realizar o nosso trabalho da melhor forma possível neste período desafiador”.

“As letras embaralham os olhos, mas iluminam o caminho com as palavras, como dizia minha vó, que completou 116 anos em 2020″, afirma Josué. Foto: Arquivo pessoal

Publicitário, mestre em Memória Social, doutor em Educação e  pós-doutor em Museologia. Durante um ano e meio, até agosto de 2020, Josué Carvalho atuou como professor substituto no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC. É filho de mãe indígena Kaingang e pai italiano, que desejavam que fosse médico, mas nunca impuseram o caminho. “Após atuar um tempo como professor, minha mãe perguntou enquanto eu especulava meu pai sobre as formas que ele media a terra sem não ter tido acesso aos números: ‘Por que você quis ser professor? Você nunca cansa de ler e perguntar!’ Minha avó, que estava fazendo seu cesto com a matéria-prima que ela mesma havia retirado da mata (há uns 15 anos), disse: ‘Então você não sabe? É porque ele precisa atravessar a ponte e, quando você conta as coisas a ele, ele não se perde e encontra os caminhos – e também não se perde pra voltar para casa”.

Com essa lembrança, Josué reflete sobre o papel dos professores, expressa preocupação ao fazer referência a tempos nebulosos vividos no País e chama atenção para a importância de enxergar a “ponte” que os profissionais representam. “Não nasci professor, fui forjado. E sou porque acredito, sim, que pela educação podemos ter uma sociedade livre, não alienada. Educação como liberdade de si e não para formação de vítimas de um sistema. Feliz nosso dia! Que continuemos a construir pontes”, defende.

“Ser docente é disseminar e compartilhar o conhecimento, poder contribuir com a evolução e transformação da sociedade”. Fabiana leciona no campus da UFSC em Blumenau. Foto: Arquivo pessoal

Ser uma universidade de excelência e cada vez mais inclusiva é um dos objetivos da UFSC, firmado na visão institucional. Fabiana Schmitt Corrêa, mestre em Linguística, é uma das responsáveis por impulsionar o ensino de Libras na Universidade. Nascida e criada em Blumenau, com irmã também surda e com pais ouvintes, desde criança foi orientada a utilizar somente a língua portuguesa em casa. Aos 22 anos, na graduação em Pedagogia, Fabiana aprendeu a língua de sinais. 

Fazer parte da primeira turma de Letras Libras da UFSC e vivenciar a acessibilidade por meio das aulas foram marcos que a impulsionaram à carreira acadêmica. A sala de aula não foi sua primeira escolha, revela. “Eu amo ensinar e amo a língua de sinais. Durante a minha trajetória, as duas coisas se encontraram. Foi amor à primeira vista e o casamento deu certo”, brinca a professora, que vê na docência um meio de transformação social.  Fabiana leciona disciplinas de Libras e Educação Especial nas Licenciaturas em Química e em Matemática no Campus da UFSC no Vale do Itajaí.

Patrícia, docente e enfermeira da UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Patrícia Klock, docente do curso de Enfermagem e há 14 anos enfermeira do Hospital Universitário (HU), nasceu sem uma perna. A profissional, que sente orgulho de ter cursado graduação, mestrado e doutorado na UFSC, fala sobre as responsabilidades do espaço que ocupa e sobre o comprometimento que tem com a sociedade. “Ser docente, buscar construir uma carreira em que aspectos pessoais de ter uma deficiência física são desafiadores, atrelados ao significado que a UFSC representa na sociedade, é um compromisso. Com a universidade pública e gratuita, que investiu na minha formação; com o quanto minha história impacta na vida dos alunos, como alguém que já vivenciou o quanto cursar uma graduação exige dedicação, criatividade e superação. Busco exercer a empatia e o acolhimento com cada aluno que passa pela minha caminhada me transformando e me oportunizando trocas únicas e singulares”.

Para Klay, aluna da UFSC em formação por meio do ensino remoto, a celebração do Dia do Professor nos convida a olhar o que as telas não mostram. “É bom sentir que os professores continuam a luta pelo ensino e pelo saber de forma genuína, mesmo com as dificuldade acentuadas pela rotina do ensino remoto e pela falta que o contato humano causa”, resume, agradecida e esperançosa.

Curiosidades e símbolos

O ensino no Brasil nem sempre foi organizado com professores à frente do quadro e alunos em fileiras

Segundo o professor Ademir Valdir dos Santos, do Departamento de Estudos Especializados em Educação (EED) da UFSC, até o início do século XIX, a maior parte dos professores adotava o ensino individual. “Esta metodologia tem a preocupação de fazer ler, escrever e calcular a cada aluno em separado, um após o outro. Exige que o aluno recite a lição enquanto os demais trabalham em silêncio, sozinhos. Neste caso, o professor dedica poucos minutos a cada um”, detalha. A partir da metade do século XIX, o método monitorial, que surgiu na Inglaterra e na França, chegou ao Brasil. Com o método, o professor ensinava o conteúdo a alguns alunos, que tinham mais facilidade em aprender o conteúdo. E os monitores repassavam o conhecimento aos demais. 

Presentear a professora com uma maçã

Por vezes associada aos professores, simbolicamente a maçã remete ao conhecimento. A explicação: quando cortada ao meio, transforma-se em um pentagrama (símbolo do saber). Ademir explica que a fruta está relacionada, também, à lei da gravidade e à sabedoria, em referência à história da maçã que teria caído sobre a cabeça do físico inglês Isaac Newton. Outra teoria simbólica faz menção à representação de Adão e Eva e a vontade do ser humano de ter acesso ao conhecimento. A explicação mais recente estaria ligada a uma possível tradição iniciada entre os séculos XVI ao XVIII. A maçã era um dos alimentos mais comuns na Europa. Oferecer a fruta como compensação pelo trabalho mal remunerado era a solução que os pais encontravam para retribuir os professores.

Ademir acrescenta uma curiosidade: “interessante observar que o termo em inglês para ‘puxa-saco’ (bajulador, adulador) é apple-polisher, ou seja, aquele que dá polimento à maçã, que esfrega a fruta para que a casca brilhe mais antes de oferecê-la ao professor”.

Como surgiu a lousa? 

A grande lousa fixa na parede, de frente para os alunos, é uma invenção relativamente recente. Em 1800, James Pillans, diretor da Escola Superior de Edimburgo, na Escócia, queria mostrar mapas maiores nas aulas de geografia e teve a ideia de unir placas de ardósia, formando o quadro negro. A lousa surgiu para substituir materiais como o papel e a pena de ganso e enxugar os custos. Com o feito, foi possível reunir número maior de pessoas em sala. Do latim, a palavra professor e significa “pessoa que declara em público”. 

E a coruja? 

Por influência da mitologia grega, a coruja representa a sabedoria. A deusa Atena, divindade associada à inteligência, ao senso de justiça e às artes, tinha uma coruja como mascote. Os gregos consideravam a noite como um momento para o pensamento filosófico e a revelação intelectual – por ser uma ave noturna, a coruja tornou-se representante da busca pelo saber. 

Ademir Valdir dos Santos é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação e Instituições Escolares de Santa Catarina (GEPHIESC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSC. O docente aborda aspectos da história de instituições escolares nas redes sociais, pelo perfil @ademhistoria no Instagram.

Texto: Jornalista Bruna Bertoldi Gonçalves, com a participação das estagiárias de Jornalismo da Agecom Klay Silva, Hillary Marcos e Virginia Witte

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Colações de grau on-line são alternativa às formaturas presenciais durante a pandemia

01/10/2020 11:37

Formatura de Arquitetura e Urbanismo. Foto: reprodução/Youtube

A suspensão de eventos como formaturas e solenidades foi uma das primeiras medidas de contingência anunciadas em razão da pandemia de Covid-19 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ainda antes de definida a interrupção das aulas e demais atividades presenciais. Desde então, as tradicionais solenidades no Centro de Cultura e Eventos foram substituídas por cerimônias on-line, por meio de videoconferência. Apesar das restrições que o momento determina, alunos, professores e servidores técnico-administrativos têm se empenhado para organizar as colações de grau e proporcionar a melhor experiência possível aos formandos e seus amigos e familiares.

A regulamentação das formaturas por meio de ferramentas ou plataformas digitais foi feita em 16 de abril com a portaria normativa nº 001/2020, da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) – um mês após a suspensão das atividades presenciais na Universidade. “A pandemia nos impôs um novo formato de formaturas. Para nós, esse é um ato importante, porque celebra o encerramento de um importante ciclo de formação dos estudantes e permite que possam colar grau e estejam em condições de desenvolver sua atividade profissional junto à sociedade. As formaturas on-line representam hoje uma necessidade de realização das colações de grau para que os formandos possam receber o título”, afirma o pró-reitor de Graduação Alexandre Marino.
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UFSC na mídia: estudantes e professores de Arquitetura vencem competição internacional

17/09/2020 14:19

O concurso Solar Decatlhon Latin America & Caribe (SDLAC), competição que busca propostas urbanas sustentáveis de edificações habitacionais multifamiliares para a cidade de Buenaventura, na costa colombiana, reconheceu o trabalho da equipe Minga (como a própria tradução do termo indígena indica, “equipe”), composta por estudantes e docentes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e da Pontificia Universidad Javeriana Cali (PUJ-Cali). Realizado pela primeira vez na América Latina na edição de dezembro de 2019, o Brasil contou com participação em duas oportunidades, sendo que a UFSC integrou ambas as equipes.

Leia a matéria na íntegra.

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Ampera Racing-UFSC está em busca de apoio e parcerias para crescer

09/09/2020 15:55

A Ampera Racing – UFSC SAE Elétrico, equipe de competição que atua no desenvolvimento de carros elétricos, quer aproveitar a boa performance em recente evento internacional para se consolidar e crescer. A equipe está em busca de apoios e parcerias para projetos mais complexos de engenharia, de auxílio financeiro para projetos de alto nível competitivo e também de mais espaço físico para construção de protótipos e desenvolvimento de ideias. No horizonte do grupo está a produção de um segundo carro – todo ano a Ampera produz um protótipo de carro elétrico – que poderá ser um veículo movido a energia solar ou um carro autônomo (driverless).

Esses planos foram apresentados na última quarta-feira, 9 de setembro, numa reunião virtual entre o estudante Eduardo de Castro, presidente-capitão da equipe em 2020, o reitor Ubaldo Cesar Balthazar, o secretário de Inovação Alexandre Moraes Ramos e o pró-reitor de Extensão Rogério Cid Bastos.

Eduardo reportou a participação da Ampera Racing na Formula Student Online, competição realizada no início de agosto e que envolveu 21 equipes de 16 países. A Ampera Racing, única representante do Brasil no evento, ficou no quarto lugar geral e recebeu um prêmio especial por ter apresentado o conceito de drivetrain mais inovador (Most Innovative Electric Drivetrain Concept Special Award). A competição teve provas estáticas, ligadas ao conhecimento de projeto e seu gerenciamento, e dinâmicas, feitas em simuladores.
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UFSC na mídia: a saga do respirador feito em SC na busca por um investidor

08/09/2020 15:19

Na terceira reportagem da série “Covid-19 em Dados”, publicada no portal ND+, conheça a história, os desafios e a inovação do protótipo de ventilador mecânico pulmonar, ou respirador, produzido em oficina improvisada na casa de um professor da UFSC com a ajuda do filho.

Leia a matéria na íntegra.

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Aluno da UFSC é premiado no 23º Workshop de Engenharia de Requisitos

04/09/2020 09:28

O estudante Rafael Crispim Ignácio, do curso de Sistemas de Informação, do Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e sua orientadora, professora Fabiane Benitti, do Departamento de Informática e Estatística (INE), receberam os prêmios melhor artigo (Best Paper Award) e melhor apresentação em vídeo (Best Video Presentation Award) no 23º Workshop de Engenharia de Requisitos (WER), realizado de 24 a 28 de agosto.

O título do artigo vencedor é Improving the selection of requirements elicitation techniques: a faceted guide. O evento estava previsto para ocorrer em São José dos Campos (SP), mas devido à pandemia de Covid-19, a organização decidiu realizá-lo remotamente. Todas as apresentações e discussões foram realizadas on-line em plataformas de videoconferência.

O Workshop de Engenharia de Requisitos nasceu com o intuito de consolidar uma comunidade ibero-americana de pesquisadores em Engenharia de Requisitos. No início, o workshop foi realizado alternadamente no Brasil, na Argentina e na Espanha. Mais recentemente passou a ser promovido na Europa e na América do Norte, bem como em vários outros países da América Latina.

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Câmara de Graduação aprova mais dois convênios de duplo diploma

26/08/2020 16:16

A Câmara de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou, em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, 26 de agosto, mais duas propostas de convênios de dupla diplomação. Foram aprovados acordos de duplo diploma entre o curso de Engenharia Civil da UFSC e as universidades francesas Polytech Marseille e Polytech Nantes.  Com esses, já são 15 os convênios de duplo diploma que a UFSC mantém com instituições estrangeiras. “Essa ação está alinhada ao que estabelece o Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024, além de colaborar com os indicadores de avaliação dos rankings internacionais”, afirma o pró-reitor de Graduação, Alexandre Marino Costa.

O Programa Internacional de Dupla Diplomação da UFSC é regulamentado pela Resolução Normativa nº 37/CUn/2013. A resolução estabelece, entre outros pontos, que os cursos de graduação que aderirem ao programa deverão elaborar um Projeto Pedagógico de Equivalência das Matrizes Curriculares, “observando aspectos como conteúdos, carga horária mínima total exigida para integralização curricular em cada universidade, bem como equivalências das menções finais de avaliação de aproveitamento acadêmico”.
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MagLab auxilia na adequação de equipamentos relacionados à Covid-19

20/08/2020 11:50

Ventilador pulmonar da GreyLogix em teste no MagLab  (Foto: Divulgação)

O Laboratório de Eletromagnetismo e Compatibilidade Eletromagnética (MagLab) do Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem auxiliado diversas empresas e entidades na adequação de equipamentos eletroeletrônicos relacionados com a Covid-19. Nos últimos meses, o MagLab auxiliou a catarinense GreyLogix no processo de testes e ensaios dos ventiladores pulmonares desenvolvidos pela empresa.

Nestes ensaios, foi verificado o desempenho do equipamento frente a perturbações eletromagnéticas que podem ocorrer durante a operação, bem como os requisitos de segurança elétrica para proteção dos usuários. Após a colaboração do laboratório e outras instituições parceiras, a GreyLogix obteve autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começou a produzir os equipamentos na sua unidade em Mafra, no final de julho.
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Equipe da UFSC é premiada em competição internacional com projeto de carro elétrico

10/08/2020 16:58

A equipe Ampera Racing – UFSC SAE Elétrico, recebeu um prêmio especial por ter apresentado o conceito de drivetrain mais inovador (Most Innovative Electric Drivetrain Concept Special Award) na Formula Student Online, finalizada no último sábado, 8 de agosto. Única representante do Brasil nas finais da competição internacional, a equipe sediada no Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou na quarta posição geral, na segunda colocação nas provas estáticas ligadas ao conhecimento de projeto e seu gerenciamento e nas terceiras posições no Engineering Design Event e no Business Plan Presentation Event. 

“Ficamos absolutamente felizes e orgulhosos com esse resultado. Conseguimos provar que o nível da engenharia brasileira está no mesmo patamar das gigantes alemãs, como TUM (Universidade Técnica de Munique), RWTH Aachen (Universidade Técnica de Aachen) e DHBW Stuttgart (Universidade Estadual Cooperativa de Baden-Württemberg). Deixamos para trás times grandiosos, que estão no topo do ranking mundial”, conta Christian Baggio, head de Aerodinâmica da Ampera, que reúne cerca de 45 participantes.
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Programa Impetus oferece mentorias e treinamentos a graduandos do Centro Tecnológico da UFSC

05/08/2020 15:18

Até o dia 15 de agosto, alunos a partir da oitava fase dos cursos de graduação do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC)) podem se inscrever no processo seletivo do Programa Impetus, idealizado pelo Fundo Patrimonial Catarina, em parceria com a Alumni EMC (Associação de Ex-alunos do Departamento de Engenharia Mecânica UFSC e da Escola de Engenharia Industrial).
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Presidente da Agência Espacial Brasileira visita UFSC no dia 28 de julho

23/07/2020 15:55

O Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, virá à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no dia 28 de julho para conhecer laboratórios, fazer e ouvir relatos sobre as possibilidades de ampliar a cooperação científica entre as duas instituições. A partir das 9h, abrirão o encontro: o pró-reitor de Pesquisa,  Sebastião R. Soares; o diretor do Centro Tecnológico, Edson R. De Pieri; e o chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, Sergio L. Gargioni. A organização da visita está a cargo de Monike Corleone, administradora do Centro de Convergência de Santa Catarina em Tecnologia Aeroespacial (SC2C.Aero).

A primeira apresentação será feita pelo coordenador do SC2C.Aero, Victor J. De Negri e seguida pela fala do presidente da Frente Parlamentar Mista para o Programa Espacial Brasileiro, Daniel Freitas, o qual esteve na UFSC mês passado junto ao Diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Cristiano Augusto Trein, numa reunião promovida na Fundação CERTI e conduzida pelo professor Amir Antonio Martins Oliveira Jr, membro do Comitê Executivo do SC2C.Aero e docente do Departamento de Engenharia Mecânica.
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‘Os desafios no desenvolvimento de um ventilador pulmonar’ é tema de webinar no dia 30

23/06/2020 17:29

As inscrições estão abertas para o Webinar “Da concepção à certificação: os desafios no desenvolvimento de um ventilador pulmonar”, que será ministrado pelo professor da UFSC Saulo Güths, no dia 30 de junho de 2020, às 19h.

O professor irá compartilhar os desafios que envolveram o desenvolvimento e a certificação do ventilador pulmonar desenvolvido por ele em parceria com outros pesquisadores. O equipamento teve como premissas o baixo custo e o uso de peças facilmente encontradas em território nacional, como também o cumprimento de requisitos médicos exigidos. Atualmente o ventilador pulmonar está aprovado pelo Hospital Sírio Libanês em São Paulo e pelo Hospital das Clínicas de Porto Alegre.
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Professor da UFSC é coautor de livro sobre programação orientada a multi-agente

16/06/2020 10:27

O professor Jomi Hubner, do Departamento de Automação e Sistemas do Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em coautoria com os professores Olivier Boissier, Rafael Bordini e Alessandro Ricci, publicou o livro Multi-Agent Oriented Programming: Programming Multi-Agent Systems Using JaCaMo, pela editora MIT Press.

A obra fornece os principais conceitos e técnicas de programação orientada a multi-agente, que suporta o paradigma de sistemas multiagentes em nível de programação. Esse paradigma provê uma abordagem estruturada baseada em três dimensões integradas entre si, as quais são examinadas em detalhes no livro: 1. a dimensão de agente, usada para projetar as entidades que interagem; 2. a dimensão do ambiente, que permite o desenvolvimento de recursos compartilhados e conexões com o mundo real; e 3. a dimensão de organização, que estrutura as interações entre os agentes autônomos e o ambiente compartilhado.
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Laboratório da UFSC desenvolve tecnologia inédita no mundo para a Petrobras

26/05/2020 13:00

O Laboratório de Tubos de Calor (Labtucal) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está desenvolvendo um protótipo de permutadores de calor compactos soldados por difusão com uma tecnologia inédita no mundo. Com apoio da Petrobras, principal patrocinadora, e gestão administrativa e financeira da Fundação Stemmer para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Feesc), o projeto está na terceira fase e deve ser concluído no começo do ano que vem, com testes realizados e modelo final entregues para a estatal.

“A Feesc viabiliza a execução desse projeto. O tempo inteiro ao nosso lado e a gente sente essa parceria, com acesso sempre muito fácil e de forma muito profissional”, diz Márcia Mantelli, docente do Departamento de Engenharia Mecânica e coordenadora do trabalho. “Eu acho que a Feesc possibilitou o desenvolvimento em tão pouco tempo de uma tecnologia bastante sofisticada e que é nossa. Não tem ninguém no mundo produzindo nada igual ou parecido, do jeito que a gente faz”, ressaltou a professora Márcia, vencedora em 2012 do Prêmio Revista Claudia Destaque Ciência, que consagra iniciativas de mulheres brasileiras nas áreas de ciências, cultura, negócios, políticas públicas, consultoria e trabalho social.
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Protótipo de ventilador pulmonar criado na UFSC é aprovado em testes no Hospital Sírio-Libanês

21/05/2020 15:32

Professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC

Depois de aprovado em testes de bancada e em experimentos com animais no Hospital de Clínicas, de Porto Alegre (RS), o protótipo de ventilador pulmonar criado pelo professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também superou os ensaios com simulação de condições humanas realizados no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O professor agora acelera a busca por uma empresa habilitada junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção do aparelho.

O projeto conta com apoio da Fundação de Amparo e Extensão Universitária (Fapeu), inclusive com aporte de recursos pelo Núcleo de Análise Gerencial e Fiscal (Nagefi), área da Fapeu que presta serviços de assessoria, consultoria tributária, auditoria fiscal por meio de uma equipe técnica própria e de consultores associados. “A Fapeu é importante pois, além de gerenciar um projeto semelhante que foi um suporte para o desenvolvimento atual, está auxiliando na realização destes atuais ensaios”, observa o professor.
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TV UFSC: entrevista com o professor Saulo Güths sobre protótipo de ventilador pulmonar

14/05/2020 17:17

Professor Saulo Güths (CTC/UFSC)

Um protótipo de ventilador pulmonar, desenvolvido pelo professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi aprovado em testes de bancada realizados no Hospital de Clínicas, de Porto Alegre, e também em experimentos feitos em animais. Nesta quinta-feira, 14 de maio, o protótipo passou por mais um teste no hospital Sírio Libanês em São Paulo.
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Professor da UFSC busca empresas para produção de ventilador pulmonar

07/05/2020 16:32

Um protótipo de ventilador pulmonar, desenvolvido pelo professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi aprovado em testes de bancada realizados no Hospital de Clínicas, de Porto Alegre, e também em experimentos feitos em animais. Para colocar o equipamento em produção para avaliação com humanos, o professor agora busca empresas interessadas e cadastradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fabricação dos ventiladores.

O equipamento é de baixo custo e poderá ser, de acordo com os testes realizados, de suporte à vida em UTIs, e não apenas para casos de emergência. “O objetivo é ter um equipamento que consiga competir com os de R$ 170 mil que estão comercializando nesse momento. Necessitamos ainda acrescentar alguns sensores, o que pode resultar num valor um pouco maior que o almejado inicialmente, que era R$ 1 mil. Mas mesmo assim terá um custo imensamente menor que os similares encontrados hoje”, compara o professor. “É claro que entrando com uma empresa que tem fins comerciais, ela vai também colocar a questão de, não só o lucro, mas a responsabilidade, assistência, impostos, tudo isso faz aumentar o valor, mas não vai chegar aos pés de um valor que é o do mercado atual, sem dúvida nenhuma”, acrescenta o docente.
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Invenção do Labsolda rende patente para UFSC

07/05/2020 15:52

Em 2007, a instituição havia conseguido sua primeira patente também por meio do referido laboratório do Departamento de Engenharia Mecânica. Em parceria com a Empresa Junior de Engenharia de Materiais (Ejem), o Labsolda teve aprovado seu pedido de patenteamento do Processo de soldagem MIG/MAG pulsado com pulsação térmica ou duplamente pulsado.
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Análise de cientistas aponta expansão significativa da Covid-19 em Santa Catarina

10/04/2020 12:58

Um grupo formado por engenheiros e matemáticos da Universidade Federal de Santa Catarina (campi de Florianópolis, Blumenau e Joinville) e da Univille de Joinville, e pelo professor Oscar Bruna-Romero, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC, preparou uma análise técnico-científica, encaminhada nesta sexta-feira, 10 de abril ao reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar. O estudo aponta uma significativa expansão recente da Covid-19 no estado de Santa Catarina.

“Esses dados só confirmam e reforçam a seriedade e responsabilidade das medidas que estamos adotando.  Fiquem em casa”, reforçou o reitor da UFSC. Os dados serão encaminhados ainda nesta data ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Os especialistas trabalharam com modelagem matemática e usaram os dados reais da infecção que está acontecendo em Santa Catarina, no Brasil e no resto do mundo. Os dados demonstram que, como provável consequência da retomada parcial das atividades no estado durante as últimas duas semanas, é possível observar, desde a quinta feira dia 1° de abril (ver gráficos abaixo), um aumento muito significativo e imprevisto no número de casos positivos para Coronavírus, que deverá continuar durante os próximos dias e semanas.

Da mesma forma, “o número registrado de óbitos por Covid-19 mais do que triplicou no nosso estado durante a última semana (passou de 5 para 18), mostrando que não é fácil evitar um desenlace trágico na evolução de muitos pacientes”.

A conclusão dos cientistas é que, em nenhum país até agora foi observada uma taxa de óbito da população geral inferior a 0,7%. “Nem nos países com a melhor tecnologia de diagnóstico e controle de espalhamento da infecção; isto representaria um número mínimo de mais de 1,4 milhão de mortes no país e mais de 50 mil mortes no estado de Santa Catarina”.

Portanto, escreve Bruna-Romero, “não existe qualquer justificativa científica para a flexibilização de medidas de isolamento social restrito (quarentena total) mantido até o controle da pandemia”.

>> Leia, na íntegra, o estudo encaminhado ao reitor da UFSC

Cenários

Os gráficos gerados a partir dos dados oficiais mostram que, até o dia 1° de abril, havia um efetivo “achatamento” da curva dos números de infectados.

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No entanto, após essa data, observa-se um aumento cada vez menos controlado dos casos. “Após o relaxamento do isolamento social (coincidindo com a ‘janela de infecção-patologia’ da Covid-19, ou seja o tempo desde que o vírus entra até que os sinais e sintomas aparecem) esse ‘achatamento’ desapareceu e a curva retomou uma tendência exponencial de crescimento, como pode ser observado a seguir”.

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‘Verticalidade Exponencial’

A nova curva, concluem os cientistas, “está atingindo as características (verticalidade exponencial) de países com altíssimo crescimento do numero de casos, como são a Itália ou os Estados Unidos (ver a seguir), e mostrando também que, ainda dentro do nosso país, temos no estado algumas das cidades com maior aumento do numero de casos”.

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Tendência

A mesma tendência da curva é observada também no cenário nacional. “Acreditamos que possa ser consequência de algum pronunciamento a respeito do relaxamento da quarentena proferido por alguma autoridade nacional entre os dias 24-26 de março (5-7 dias antes do efeito observado, como corresponde com a janela infecção-patologia da Covid-19)”.

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As conclusões do documento apontam que “a situação está longe de ser controlada”. O grupo reforça que “não existe qualquer justificativa científica para a flexibilização de medidas de isolamento social estrito (quarentena total) mantido até o controle da pandemia”.

“De posse destes dados, somente podemos concluir que está acontecendo uma aceleração descontrolada da curva epidêmica, e que a flexibilização da quarentena, sem a possibilidade de identificação dos infectados pela falta de testes diagnósticos, levará de forma irremediável à subsequente infecção de milhares de pessoas, e à convergência quase imediata com as terríveis taxas de contágio e morte associadas que estão sendo observadas em outros países do mundo”.

A indicação do professor Bruna-Romero é que haja “teste exaustivo de todos os possíveis indivíduos infectados e seus contatos próximos, somente permitindo uma liberação gradual e controlada de indivíduos curados ou que não representem riscos, após ter alcançado essa massiva capacidade diagnóstica”.

>> Leia, na íntegra, o estudo encaminhado ao reitor da UFSC

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