
Encerramento do ciclo de comemorações do jubileu de ouro da Pós-Graduação da UFSC (1969-2019)
“50 anos é um marco na vida de qualquer pessoa, porque você já sabe quem é, o quê já fez e o quê ainda pode fazer, já excluiu coisas sem importância e ficou apenas com o essencial para fazer o melhor e em menos tempo. E esses aspectos da cronologia do ser humano se assemelha à Pós-Graduação. A trajetória de meio século dos programas de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Catarina buscou a unidade, investigou e percebeu qual é seu papel na sociedade catarinense, brasileira e internacional e, atualmente, vem fortalecendo suas potencialidades, estimulando suas características mater, para poder continuar crescendo e fazendo a diferença no mundo. Na pós-graduação já sabemos quem somos, inovadores e altamente criativos em todas as áreas do conhecimento”. A pró-reitora de Pós-Graduação Cristiane Derani expressou seu sentimento sobre o ciclo de comemorações do jubileu de ouro da Pós-Graduação da UFSC (1969-2019), completado nesta terça-feira, 3 de dezembro, no auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no Campus Florianópolis.

Professor Raul Valentim, representante da primeira turma do curso pioneiro de Pós-Graduação da UFSC. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC
A história da pós-graduação da UFSC começou em 1969, com a criação do primeiro curso de mestrado em Engenharia Mecânica. Hoje são 87 programas, de mestrado e doutorado, incluindo os ofertados em Rede e totalizando 149. São 8.520 estudantes matriculados, 3.032 bolsistas e 26.224 concluintes.
A abertura da celebração ocorreu em abril deste ano, com uma palestra do professor Raul Valentim, representante da primeira turma do curso pioneiro de Pós-Graduação da UFSC, e uma conferência magna com a diretora de Programas e Bolsas no País na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Zena Martins.

Pró-Reitora de Pós-Graduação Cristiane Derani
Para este momento tão especial e simbólico, a programação de encerramento foi idealizada a fim de proporcionar uma noite de arte, cultura e homenagens. No hall, a exposição animada “O Sonho em Movimento” reviveu às obras do artista Franklin Cascaes, cujo acervo está sob a guarda do Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE/UFSC). O livro “Tradição em Produzir Conhecimento” foi lançado na ocasião, com o propósito de resgatar a memória visual desses 50 anos. Derani reforçou que a obra “é uma singela amostra da vida que pulsa na UFSC. Injustiça parece ser não nomear todos os docentes, discentes e técnicos-administrativos abnegados, apaixonados sujeitos que nos entregaram a sexta melhor universidade brasileira, 22ª da América Latina, cujos trabalhos científicos são as produções brasileiras mais citadas no exterior. A produção e a conquista do conhecimento é um contínuo legado coletivo atravessando gerações”.
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