Cine Paredão apresenta ‘Proezas do Satanás na Vila do Leva-e-Traz’

13/07/2022 08:50

O Cine Paredão retorna nesta sexta-feira, 15 de julho, às 20h, com a exibição de Proezas do Satanás na Vila do Leva e Traz, do diretor Paulo Gil Soares. O filme ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Brasília, onde estreou em 1967.

A exibição ocorrerá no Bosque do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Em caso de chuva, o evento será realizado no auditório do CFH.

Sinopse

No filme, uma pequena comunidade tem o seu cotidiano abalado pela descoberta de poços de petróleo numa região em seus arredores. Com a esperança de benesses e riquezas, os moradores logo abandonam o vilarejo. Quem também faz as malas é Satanás, que ora travestido de homem, ora de bode, não tarda a ganhar a admiração dos novos vizinhos. Ao devolver a visão para um cego e o braço para um amputado, ele vira o líder da cidade com a promessa de mais milagres. A vila progride graças aos desmandos do governante, lançado candidato à presidência da República por pressão do povo. No entanto, as vantagens oferecidas pelo diabo parecem ser tão ilusórias quanto a crença de que o desenvolvimento econômico melhoraria a vida dos moradores.

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E-book ‘Violências várias: estudos da brutalidade no cinema’ será lançado na quinta, dia 14

11/07/2022 16:42

O Projeto Cinema Mundo lançará na próxima quinta-feira, 14 de julho, o e-book Violências várias: estudos da brutalidade no cinema, trabalho bibliográfico resultante da curadoria produzida no segundo semestre de 2019 sobre o tema título.

Organizado por Marcio Markendorf, Leonardo Ripoll e Andrey Lehnemann, a obra é o sexto volume da Coleção Cadernos de Crítica, série de publicações que traz contribuições textuais, em formato de ensaios, sobre os filmes debatidos durante as curadorias do projeto.

O livro reúne textos sobre nove filmes que abordam a violência em diferentes facetas: simbólicas, materiais, emocionais, sexuais, sociais, políticas, ecológicas, culturais e religiosas. Conta com 14 capítulos e um prefácio produzidos pela participação de 17 autores colaboradores.

O lançamento será realizado por meio de uma live, a partir das 19h, no Instagram do Cinema Mundo. O debate terá a participação de Julio França, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Daniel Medeiros, da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e Andrey Lehnemann, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O volume está disponível gratuitamente neste link, junto com outros volumes da Coleção: Mulheres no/do audiovisual; Cinema de culto; Expressões do horror; Cinema e distopia: exploração de conceitos e mundos paralelos; e Mundos da animação.

 

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UFSC e UFSM organizam 5º Assimetria – Festival Universitário de Cinema e Audiovisual

28/06/2022 08:23

O curso de Cinema do Departamento de Artes (ART) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Centro de Artes e Letras (CAL) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) organizam a quinta edição do Assimetria – Festival Universitário de Cinema e Audiovisual, em Florianópolis, nesta quinta-feira, 30 de junho. O evento tem como objetivo difundir o curta-metragem universitário e promover a reflexão sobre a produção audiovisual dos estudantes de graduação e pós-graduação, contribuindo para promover a cultura local, nacional e sul-americana. O Festival abrange os audiovisuais realizados em Instituições de Ensino Superior (IES) na região Sul do Brasil, e nos países vizinhos Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile.

Esta edição será realizada no Campus da UFSC em Florianópolis, ao ar livre, no Espaço Ágora (ao lado do Bloco D do Centro de Comunicação e Expressão). Contando com a parceria do Cineclube Rogério Sganzerla e do Cine Paredão, ambos projetos do curso de Cinema da UFSC, a 5ª edição do Assimetria vai exibir 14 curtas-metragens universitários, em três categorias: documentário, ficção e experimental. Em caso de condições climáticas adversas, a exibição será transferida para a Sala de Projeção do curso de Cinema, no primeiro andar do Bloco D do CCE.

A Mostra deste ano tem curtas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além de representantes de instituição de ensino superior da Argentina. O curso de Cinema da UFSC tem representante na categoria de documentário, com o curta-metragem “E aí, campeão?”, dirigido pela aluna Kristel Hemmer Casagranda. Na página do Instagram do Festival, o público pode conhecer um pouco mais sobre quem está por trás da realização dos curtas, por meio de vídeos com depoimentos de integrantes da equipe.
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Mostra de cinema terá exibição do filme ‘Sempre em Frente’

07/06/2022 07:38

O filme Sempre em Frente, com direção de Mike Mills, será exibido nesta terça-feira, 7 de junho, como parte da Mostra de Cinema Maternidade, Infância e Educação no Cinema Contemporâneo. A mostra é voltada a alunos de graduação e pós-graduação da UFSC, com o objetivo de promover a ampliação do repertório cinematográfico e discussões extraclasse sobre temas transversais ao Curso de Pedagogia, à formação de professores e ao trabalho docente. Foram selecionados filmes dos últimos dois anos que abordaram a temática da educação, da infância e  maternidade.

A exibição será realizada às 18h30, na sala 208-B/CED. As sessões também contam com convidados da área da educação para introduzir e estimular o debate. A participação em cada encontro possibilitará obtenção de certificado de três horas.  Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail j.triches@ufsc.br.

Cronograma das próximas sessões

14/06- “A filha perdida”

21/06- “Madres Paralelas”

28/06- “A felicidade das pequenas coisas”

05/07- “Cabeça de Nêgo”

Tags: cinemaInfância e Educação no Cinema ContemporâneoMostra de Cinema MaternidadepedagogiaSempre em Frente

Alunos de cinema da UFSC integram equipe de curta-metragem exibido no festival de Cannes

24/05/2022 10:06

O curta-metragem catarinense A Fita Vermelha, que tem na equipe alunos do curso de cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), será exibido no início da tarde desta terça-feira, 24 de maio, no festival de Cannes, na França. A obra que conta a história de Helga, uma mulher que abriu mão dos seus sonhos para administrar um negócio da família, venceu o 48HFP Ibero Challenge 2021 e, em março deste ano, fez parte da programação do Festival Filmapalooza, em Washington, nos Estados Unidos.

O filme foi feito para o 48HFP – competição internacional de cinema em que o objetivo é criar um curta-metragem em apenas 48 horas – e está sendo exibido no circuito do projeto, cujo última etapa é a exibição no Short Film Corner no Festival de Cannes. Foi a primeira vez que uma produção brasileira venceu o concurso. O Ibero reúne diversas equipes em diferentes cidades do mundo. Um tema, um objeto de cena, um personagem e uma frase que devem ser usados no filme são sorteados na hora; tudo para garantir que o curta de fato seja criado no período estabelecido. Na última edição, 34 obras competiram pelo título.

> Assista ao trailer da obra

Realizado em Florianópolis e sob a direção de Nestor Luiz, o curta tem na equipe cinco estudantes da 5ª fase à 8ª fase do curso de cinema: Pedro Meditsch, na direção de fotografia; Rômullo Furtado Beltrame, na assistência de fotografia; Mirna Melo, na direção de arte; Jordana Beck, 1ª assistência de direção; e Sofia D’avila, na assistência de produção. Além de levar o prêmio de Melhor Filme no Ibero, a produção catarinense também venceu nas categorias Elenco, Produção, Direção, Figurino, Roteiro, Fotografia e Edição.

“Ganhar nas diversas categorias, menções honrosas para atriz, dentre outros prêmios, foi fascinante. Isso nos incentivou a produzir ainda mais e o reconhecimento com a nossa ida ao festival de Cannes é inspirador, nos faz olhar para o cinema que produzimos e querer cada vez mais que o mundo o veja também”, declarou Rômullo Beltrame, que está na França para participar do festival. Também estão na Europa para acompanhar a exibição do curta Nestor Luiz, Gabriela Magnani e Pedro Meditsch.

Outros seis curtas brasileiros estão presentes no Short Film Corner do Festival de Cannes, que não se trata de uma seleção competitiva. Estão também na lista Circular, de Gabriel Oliveira Martins; Goma, de Igor Vasco; Imaginário carnaval, de Bernardo Costa; Madrugada, de Leonardo da Rosa e Gianluca Cozza; e Vermelho quimera, de Thiago Soares e Oskar Metsavaht. Produzido pela Way of Club, A Fita Vermelha teve um orçamento de R$ 7 mil.

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Pesquisa mostra o crescimento e a contribuição do audiovisual para a economia de SC

18/05/2022 11:09

Atividades de produção e pós-produção cinematográfica, de vídeos, de programas de televisão e de publicidade são as mais representativas de SC. Foto: Osarugue Igbinoba/Unsplash

Um grupo de pesquisadores da UFSC divulgou na última terça-feira, 17 de maio, os resultados do estudo Retratos do audiovisual catarinense: economia e políticas públicas. Financiado pelo Prêmio Catarinense de Cinema, lançado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o projeto é um mapeamento do setor baseado em dados de até 2021. Além de trazer informações sobre trabalho e renda, perfil das empresas de produção audiovisual, cursos de ensino superior e TVs públicas, o material indica caminhos para o desenvolvimento e o fortalecimento de políticas públicas e para uma maior articulação entre mercado e universidade. 

“Esse é o primeiro estudo feito em Santa Catarina que reúne economistas e pessoas ligadas ao campo do cinema, do audiovisual, que juntaram esforços para desenvolver uma metodologia nova para auferir os dados econômicos e institucionais”, comenta o professor do curso de Cinema Alfredo Manevy. Além dele, estiveram envolvidos no projeto Eva Yamila da Silva Catela, professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais, Hoyêdo Nunes Lins, docente dos programas de pós-graduação em Economia e em Relações Internacionais, e Caroline Mariga pesquisadora e realizadora audiovisual graduada em Cinema pela UFSC.

Em diálogo com diversos agentes e entidades do audiovisual do estado, a equipe levantou e analisou dados de instituições como a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também foram considerados trabalhos preexistentes, como um realizado no âmbito da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e entrevistados produtores, distribuidores, professores e gestores. Tudo isso possibilitou a disponibilização de informações quantitativas e qualitativas sobre questões como geração de emprego, tipos de mão de obra, arrecadação de impostos, processos criativos e modelos de negócios, conquistas em políticas públicas, gargalos existentes e desafios para o futuro.

Crescimento e arrecadação 

O crescimento do setor na última década impressiona. O trabalho revela que, entre 2010 e 2019, aumentou 429% o número de agentes econômicos atuando no audiovisual catarinense – passando de 90 para 476 agentes no período. 40% deles estão localizados em Florianópolis. Os demais se distribuem, principalmente, entre Joinville, Blumenau, Itajaí, Chapecó e Balneário Camboriú. As atividades de produção e pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão e as relacionadas à publicidade são as mais representativas, com 43% do total de agentes.
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Cine Paredão apresenta ‘Mostra Beatitude’ no mês de fevereiro

03/02/2022 16:39

O projeto Cine Paredão da UFSC promove, ao longo do mês de fevereiro, a ‘Mostra Beatitude’. Todos os filmes serão exibidos on-line, e serão divulgados pelo Instagram e Facebook do projeto. Para assistir, basta acessar as pastas com os filmes compartilhadas neste link. O Cine Paredão tem o apoio da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) e do curso de cinema da UFSC.

Confirma a programação:

04 a 10/02 – Kill Your Darlings (2013), de John Krokidas

11 a 17/02 – William S. Burroughs: A Man Within (2010), de Yony Leyser

18 a 24/02 – Big Sur (2013), de Michael Polish

25/02 a 03/03 – Howl (2010), de Rob Epstein & Jeffrey Friedman

Saiba mais dobre a ‘Mostra Beatitude’ no Instagram.

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Aluno especial da UFSC tem animação selecionada no Science Film Festival

22/11/2021 08:00

Uma animação produzida por um aluno especial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é destaque na seleção do Science Film Festival, o maior festival de cinema científico do mundo. A série animada Sonhos da Isah foi idealizada e produzida por João Ricardo Costa, publicitário que por meio de aulas em cadeiras de Cinema e Artes Cênicas na UFSC adquiriu a base necessária para transpor às telas seu desejo de produzir uma animação. A produção que concorre na categoria Entretenimento educativo para a família é o terceiro episódio da série, produzido em 2019. O festival teve início no dia 15 de outubro no Brasil, e se estende até o dia 20 de dezembro. Serão exibidas 37 produções de maneira remota e gratuita para todo o país, que podem ser acompanhadas pelo site do projeto.

Saúde e bem-estar mental são os temas abordados na edição deste ano do Festival de Filmes de Ciências, tendo em vista o abalo acometido pela crise sanitária e econômica provocada pela pandemia de Covid-19. A animação de João Ricardo aborda a relação equilibrada entre filhos e pais divorciados, mostrando, por meio de uma viagem no tempo, a evolução da equidade na criação das crianças na guarda compartilhada. O tema foi inspirado na etapa de vida em que o diretor se encontrava, marcada pelo divórcio e a quebra do convívio diário com sua filha pequena. 

O episódio está disponível para acesso gratuito no canal do YouTube Sonhos da Isah.

João é formado em publicidade e fez um curso de especialização em cinema na modalidade de ensino à distância durante a graduação. Foi a partir de seu trabalho de conclusão dessa especialização que a série animada nasceu. “Eu estava terminando o curso de publicidade, mas não tinha nenhuma base presencial em produção audiovisual. Foi aí que um amigo que fazia filosofia na UFSC me deu a ideia de fazer matérias isoladas em cadeiras de Cinema”. Cursar matérias isoladas na UFSC como aluno especial foi essencial para o enriquecimento teórico e aprendizado, fornecendo a base para iniciar o projeto e aprimorá-lo. 

“As matérias me deram outros olhares para o projeto que estava nascendo, me ajudaram muito no processo criativo, abrindo um leque de possibilidades de estilos e técnicas para executar a produção”, relata o diretor. Em 2015, o episódio piloto da série Sonhos da Isah foi finalizado, tratando sobre alienação parental e a nova lei da guarda compartilhada, promulgada no ano anterior à publicação. A animação foi selecionada para cerca de 40 festivais, contribuindo para arrecadar fundos e financiar o segundo e terceiro episódio da série, publicados respectivamente em 2017 e 2019.

O processo de produção caminha a passos lentos, mas determinados. João tem o objetivo de concluir cinco episódios com ótima qualidade para entrar em serviços de streaming e na TV aberta, buscando uma maior repercussão de seu projeto. Para isso, ele pretende continuar aprimorando suas técnicas, tendo o desejo de retornar à UFSC como aluno especial. “Eu estava me preparando para fazer algumas cadeiras, talvez roteiro ou produção específica de animação. Isso iria agregar bastante”.

 

Luana Consoli/estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC

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Professor de Cinema da UFSC lança livro de ficção com alegoria da contemporaneidade

07/10/2021 17:45

O professor aposentado do curso de Cinema da UFSC, Mauro Pommer, lançou o livro “Ataraxia“, pela editora Kotter. Trata-se de uma ficção formatada como um roteiro cinematográfico, abordando a corrupção moral presente no Brasil contemporâneo, representada pela obsessão pelo dinheiro e por uma frenética busca pelas facilidades da ação à margem dos processos sociais coletivos.

Sinopse

Ataraxia constitui um estado de paz e felicidade, próprio a quem não se deixa perturbar pelas paixões ou atribulações da vida. O medicamento experimental Atarax — desenvolvido por uma multinacional farmacêutica —, promete induzir a tal estado, e se encontra em sua fase de testes com humanos voluntários. Porém, os efeitos colaterais se revelam maiores que os pretendidos benefícios, criando um grupo de adictos assombrados por seus fantasmas interiores e obcecados por dinheiro vivo, única “substância” capaz de fazê-los recuperarem a quietude. A organização desses usuários lesionados em uma espécie de seita aparece como passo natural e inevitável, para que uma versão banida e perigosa da droga possa continuar circulando.

Crônica de resistência por um lado, alegoria dos impasses brasileiros por outro, esse proto-filme inspirado nos clássicos do expressionismo alemão é narrado no formato de um roteiro cinematográfico, imergindo o leitor no perturbador imaginário de um país sempre em transe, acossado por sua elite sanguinária e destituída de qualquer empatia.   

Mais informações sobre a obra e o autor estão disponíveis no site da editora.

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Cinema Catarinense é tema de roda de conversa virtual na segunda-feira, dia 13

10/09/2021 09:01

O projeto Roda de Conversa, promovido pela Biblioteca Pública de Santa Catarina, terá mais uma edição na segunda-feira, dia 13 de setembro, às 18h30. A temática a ser debatida será o Cinema em Santa Catarina, tendo como convidados dois diretores: José Henrique Nunes Pires (Zeca Pires) e Maria Emilia Oliveira de Azevedo, com mediação do professor João Pacheco de Souza. O evento será realizado no formato virtual com transmissão pelo canal de vídeos da Fundação Catarinense de Cultura no YouTube.

Sobre os participantes

Zeca Pires: nasceu em Florianópolis, é formado em Administração e Jornalismo, com mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem uma extensa produção cinematográfica dirigindo documentários, curtas, longa metragens e videoclipes, sempre buscando retratar aspectos da cultura de Santa Catarina. Foi um dos criadores e vice-presidente da Cinemateca Catarinense, do Funcine e do Curso de Cinema e Vídeo da Unisul. É técnico de carreira na UFSC. No campo da cinematografia, atuou como assistente de direção de Cacá Diegues – Um Trem para as Estrelas (1987) – e Sylvio Back – Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro (1998) e O Contestado – RestosMortais (2012). Merecem destaque, ainda, as seguintes produções: os curtas-metragens Manhã (1999), coprodução com Norberto Depízolatti; Ilha (2001), coprodução com Jair dos Santos; e Perto do Mar (2002), coprodução com José Frazão; além dos documentários Farra do Boi – o Documentário (1991), coprodução com Norberto Depizolatti; Bois em Farra (2004); Ponte Hercílio Luz – Patrimônio da Humanidade (1996); Festa do Divino – Tradição da Fé (1998); Caminhos do Divino (2005), coprodução com Jair do Santos; Anauê (2015); e Professor Aníbal (2020). Em 2004, dirigiu o seu primeiro longa-metragem em parceria com José Frazão: Procuradas. Em 2011, lançou o segundo longa, A Antropóloga. Dirigiu ainda os vídeoclipes Reggae da Tainha, Vila Palmira (2019) e Ilha (1997). É autor das seguintes publicações impressas: O Cinema em Santa Catarina, em co-autoria com Norberto Depizolatti; Cinema e História: José Julianelli e Alfredo Baugartem, pioneiro do cinema catarinense; e organizador de Aníbal Nunes Pires, educação e literatura.
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Ciclo sobre cinema gótico debate ‘O Bebê de Rosemary’

23/08/2021 17:59

O Projeto Cinema Mundo realiza a última live do ciclo Cinema Gótico nesta quinta-feira, 26 de agosto, a partir das 19h, no Instagram @cinemamundo.ufsc. O debate será sobre o filme O Bebê de Rosemary (Roman Polanski, 1968). Na obra, um casal se muda para um prédio e passa a presenciar acontecimentos estranhos que levam a jovem, que está grávida, a duvidar de sua própria sanidade.

A última edição do ciclo terá a participação de Rafaela Arienti e Taro Löcherbach e mediação de Andrey Lehnemann. Rafaela Arienti é doutoranda em História e obteve o título de Mestre em 2018 ao defender a dissertação intitulada “Alucinógenos e satanismo em ‘O bebê de Rosemary’ (1968)”. Taro Löcherbach é transeunte nas graduações de Filosofia (UFSC), Música (Udesc) e Biblioteconomia (Udesc). É também poeta, letrista, vocalista e compositor da banda Parafuso Silvestre, tendo recebido premiações nas áreas de sonoplastia, composição, produção e direção musical.

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Egressa do curso de Cinema vai participar de expedição da Família Schurmann em defesa dos oceanos

17/08/2021 11:03

Carmina em ação (Foto de arquivo pessoal)

Uma egressa do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina está prestes a partir para um longo desafio em alto-mar. Ela será assistente de câmera do projeto Voz dos Oceanos, uma expedição de dois anos liderada pela Família Schurmann, a primeira família latino-americana a circunavegar o mundo em um veleiro. Carmina Renones integra a expedição que tem o objetivo de documentar e identificar soluções para a poluição plástica, além de chamar a atenção para a Década dos Oceanos, com o apoio da Organização das Nações Unidas.

“Durante a faculdade fiz muito isso (assistência de câmera) nos curtas e longas. Geralmente estava envolvida com as produções na área da fotografia, ora assistência, ora drone, ora direção.E assim começou essa história toda”, conta Carmina, que lembra mal ter acreditado quando recebeu o convite para fazer parte de uma expedição desse porte. “Fiquei em choque por alguns minutos, pensei que era trote. Inclusive agora, alguns meses depois, a produtora que me ligou ainda tira sarro da minha cara pelo meu áudio de resposta”, brinca.

A produtora chegou até a cineasta por meio da recomendação de um professor, que se tornou também um grande amigo depois dos anos de faculdade: Gabriel Varalla, supervisor do Laboratório de Cinematografia da UFSC, que tinha ele próprio recebido a proposta. “Eu tinha conhecidos que conheciam a família, mas não cheguei até eles por nenhum desses amigos: o processo foi inverso”, lembra ela, que embarca no próximo dia 29 de agosto.

Um dos pontos altos do trabalho, para ela, será a possibilidade de estar em contato direto com pessoas que se articulam para mudar o mundo. “É de extrema importância que nós, como habitantes, cuidemos dos nossos próprios resíduos, afinal, uma massa de quase 8 bilhões de pessoas tem um impacto maior do que qualquer outra espécie”, define.

Carmina nunca havia trabalhado de forma direta com a temática ambiental, mas revela que sempre se interessou pelo assunto. Além disso, a produção de documentários foi a área do cinema que decidiu seguir ao fim da faculdade. Ela acredita que o audiovisual é uma das ferramentas mais poderosas para disseminar ideias e mudanças sociais. “Espero que as imagens mostrem uma realidade que as pessoas não querem ver. Nossa poluição é muito grave.Propor estratégias de mudança, mudar hábitos é algo muito difícil, mas chega um ponto que não temos mais escolha”.

Rotinas e expectativas

Mesmo às vésperas de embarcar, Carmina conta que ainda não sabe como será sua rotina na expedição. “Pelo que me contam, a rotina é não ter rotina”. Apesar disso, as expectativas são altas. “Espero que o nosso trabalho ajude no caminho da mudança, na visibilidade dessa questão. É muito bom ter o objetivo também de propor alternativas ao uso do plástico, não apenas apontando o problema, que todos sabemos que existe em maior ou menor grau, mas também mostrando que existem alternativas viáveis, que podem ser adotadas por todos”.

Voz dos Oceanos deve percorrer cerca de 40 pontos estratégicos, incluindo algumas ilhas do planeta, entre elas, Fernando de Noronha, Manhattan/Nova York, e Dulcie, além de passar por alguns pontos dos mares onde os mais variados itens de plástico se acumulam, vindos de diferentes partes do mundo por meio das correntes marítimas. O retorno está marcado somente para 2023.

O veleiro Kat levará também a missão da ONU para diferentes países e nações, como ressaltou Denise Hamú, Representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, ao anunciar o apoio à expedição. A expedição será uma plataforma para que cientistas, pesquisadores e ONGs possam embarcar com a Família Schurmann e realizarem pesquisas in loco nos mares e ilhas do mundo.

Como representante da UFSC nessa jornada, Carmina reitera a importância da sua formação no curso de Cinema. “Foi extremamente importante, não apenas pelo diploma, que muitas vezes é necessário quando se aplicando para trabalhos desse porte, mas, na minha visão, principalmente pelo crescimento humano que me proporcionou, pelos contatos que fiz, os amigos e professores, pelo pensamento crítico, e estratégico, pelo conhecimento prático da solução de problemas e improviso, pelas oportunidades e principalmente pelo tempo”.

Amanda Miranda/ Jornalista da Agecom/Com informações do Programa da ONU para o Meio Ambiente e do Voz dos Oceanos

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Projeto Cinema Mundo promove debate sobre o filme ‘Divinas divas’

21/06/2021 16:39

O Cinema Mundo, projeto de extensão do curso de Cinema e da Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove nesta quinta-feira, 24 de junho, às 19h, a última live do ciclo Envelhecimento.

O debate ocorre no Instagram do projeto e será sobre o filme Divinas divas. Participam da conversa Arthur GomesEdinara Kley, mediados por Renata Santos. Em seguida, ocorre a exibição online do curta-metragem As rendas de Dinho.

O Projeto Cinema Mundo tem caráter cultural e científico, produz debates na área do cinema e das artes e suas ações são voltadas para a comunidade interna e externa à universidade.

Mais sobre as obras:

Divinas divas:
Conheça a primeira geração de artistas travestis do Brasil. Rogéria, Valéria, Jane di Castro, Camille K., Fujica de Holliday, Eloína, Marquesa e Brigitte de Búzios formaram o grupo que testemunhou o auge da Cinelândia repleta de cinemas e teatros.

As rendas de Dinho:
O curta conta a história de Dinho Rendeiro, hoje com quase 65 anos e que nos anos 1960, desafiou regras da vila de pescadores onde nasceu, o Pântano do Sul, quando aprendia a rendar com a prima Nezinha.

Mais informações no site.

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Documentário apresenta a trajetória do ex-reitor Caspar Erich Stemmer

09/06/2021 11:44

O filme Caspar Erich Stemmer é um documentário de 90 minutos produzido pela Geofilmes Produções em 2019, dirigido por Charles Cesconetto, parcialmente patrocinado pela Prefeitura de Florianópolis, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e realizado com o apoio cultural da Flex Contact Center, da rede de cinemas Cinesystem e da Rá Incorporações. A estreia da obra ocorre no dia 22 de junho, pela ocasião da comemoração do aniversário de Caspar Erich Stemmer, às 20 horas, no Youtube, em sessão livre exclusiva. Para assisti-la, acesse charlescesconetto.com/stemmer.

A ideia de realizar um documentário sobre o professor Caspar Stemmer surgiu em 2018, durante a realização de outro filme, Ilha Inovação Sustentável, que aborda a inovação e a sustentabilidade na Ilha de Santa Catarina. Durante as gravações daquele documentário, o nome de Stemmer foi citado por diversos entrevistados como sendo o grande responsável pelo início do polo de tecnologia de Florianópolis, hoje um dos principais do país.
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Projeto Cinema Mundo debate o filme ‘Druk: mais uma rodada’

07/06/2021 13:52

O Projeto Cinema Mundo realiza nesta quinta-feira, 10 de junho, às 19h, a terceira live do ciclo Envelhecimento, com o filme Druk: mais uma rodada (Druk, Thomas Vinterberg, 2020), vencedor do Oscar 2021 na categoria Melhor Filme Estrangeiro. O debate ocorre no Instagram, com comentários de Wesley Felipe de Oliveira e Régis Garcia e mediação de Leonardo Ripoll.

Sobre o filme

Para alegrar um amigo em crise, um grupo de professores decide testar a ousada teoria de que serão mais felizes e bem-sucedidos vivendo com um pouco de álcool no sangue.
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Documentário produzido por alunos da UFSC tem pré-estreia em junho

28/05/2021 15:47

Cartaz com fundo preto e detalhes em branco. É uma xilogravura. Na parte superior, o título do filme: Manoel e a Canoa. Na parte central, uma frondosa árvore. Em seu tronco, funde uma canoa estilizada e um homem sentado nela. Ao fundo, o céu noturno com estrelas, nuvens e a lua cheia visível entre os galhos. Abaixo da ilustração, os créditos. Música original: Marcio Bicaco e Rafael Minari / Direção de som: Rafael Minari / Direção de produção: Rodrigo de Freitas e Juci Wachholz / Produção executiva: Juci Wachholz / Direção de fotografia: Eduardo Antonio / Montagem: Leandro Lobo e Rodrigo de Freitas / Colorização: Eduardo Presser / Artista visual: Eduardo Antonio / Direção e roteiro: Rodrigo de Freitas. No rodapé, as marcas: Covil Filmes, Edital Elisabete Anderle, Fundação Catarinense de Cultura e Governo de Santa Catarina. Fim da descrição.O documentário Manoel e a Canoa, produzido por um grupo de ex-alunos dos curso de Cinema e  de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina,  terá pré-lançamento no dia 3 de junho, às 19h. O projeto foi realizado com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura/Patrimônio Cultural de 2019, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.  A exibição será feita pelo canal do YouTube da Covil Filmes e estará disponível até o dia 6, às 23h59min.  A mostra é gratuita e será disponibilizada a versão com recursos de acessibilidade audiovisual.

Manoel e a Canoa é um documentário de média-metragem,  que acompanhou a construção de uma canoa de um pau só de Garapuvu feita por Manoel Ireno, um mestre canoeiro, morador da comunidade de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis. Dirigido por Rodrigo de Freitas, o filme foi feito na EBM Doutor Paulo Fontes, onde o Garapuvu, que há 30 anos fora plantado por um professor, agora apresentava riscos aos moradores dos arredores e teve seu corte autorizado pela Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis. Ao resgatar memórias, as falas de Manoel serviram como norte na investigação da história das canoas na região do litoral de Santa Catarina. O filme passeia entre os ciclos da existência, valorizando e preservando este modo de fazer canoas, como patrimônio cultural imaterial, e também, promove nossos mestres detentores do saber.

Confira o trailer

Tags: artes cênicascinemaCovil FilmesdocumentárioManoel e a canoa

Cineclubes da UFSC realizam evento sobre a cineasta brasileira Adélia Sampaio

10/05/2021 11:25

O evento Diálogos entre ontem e hoje: Encontro com Adélia Sampaio, organizado pelos cineclubes, Cine Paredão e Cineclube Rogério Sganzerla da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será realizado de forma online no dia 13 de maio, sexta-feira, às 19h.

O encontro é aberto, apenas é necessário o envio de um e-mail de confirmação de presença para cineparedaoufsc@gmail.com. Após isso será destinado o link de acesso à sala do Google Meet. O evento também será transmitido ao vivo pelo YouTube.

A discussão terá como foco a trajetória da cineasta brasileira, Adélia Sampaio, no cinema nacional. 

Sobre Adélia Sampaio

Adélia Sampaio é uma cineasta brasileira, foi a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil. Adélia começou sua carreira na Difilm, distribuidora ligada ao Cinema Novo, onde trabalhou como continuísta, maquiadora, câmera, montadora e produtora.  Teve sua estréia como diretora em 1979 com o curta-metragem Denúncia Vazia, e em 1984 lançou o longa-metragem Amor Maldito, do qual foi também co-roteirista e produtora. Em 1987 dirigiu o documentário Fugindo do Passado: Um Drink para Tetéia e História Banal, e em 2001 o longa AI-5 – O Dia Que Não Existiu, ambos sobre a Ditadura Militar no Brasil. Sua última produção, o curta-metragem O Mundo de Dentro estreou em 2018 no Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo.

 

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Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo participam de debate sobre filme ‘Quem é Primavera das Neves?’

12/04/2021 10:47

O filme Quem é Primavera das Neves? é tema de debate promovido pelo curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) nesta segunda-feira, 12 de abril, às 14h. Para essa a foram convidados os diretores Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo.

Os professores Aglair Bernardo e Henrique Finco farão uma conversa introdutória sobre a produção cinematográfica e sobre os diretores.  Logo após, o filme será transmitido e em seguida terá início o debate. A atividade é destinada a toda a universidade.

Link de acesso para o debate

Mais informações no Instagram do curso de Cinema

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UFSC na mídia: cineasta Sylvio Back prepara filme e lança livro pela Editora da UFSC

22/03/2021 15:43

“Para mim, fotogramas embutem epigramas. Versos e ‘takes’ comungam a mesma invisibilidade, esse apelo ao outro lado da imagem e da palavra. O poema antevê o cinema!” É dessa forma que o cineasta catarinense Sylvio Back define o elo entre a poesia e o cinema. Diretor de clássicos e polêmicos do cinema nacional –“Lance Maior”, “Aleluia, Gretchen”, “República Guarani”, “Rádio Auriverde” e “O Contestado: Restos Mortais” são alguns deles—, ele diz acreditar na conciliação entre as duas artes, “como se, aparentemente, poema e cinema dormissem juntos e jamais tivessem trocado algum afago”.

Aos 83 anos, ele lança no mês que vem “Silenciário”, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Com um núcleo de 35 poemas inéditos, é um compêndio, na íntegra, de uma das duas vertentes de sua poesia, com livros de 1988 –“Moedas de Luz”– a 2014 –“Kinopoems”.

Confira o texto completo da Folha de São Paulo aqui.

 

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Curso de Cinema promove aula magna com Joel Zito Araújo, um dos precursores do cinema negro brasileiro

17/03/2021 10:15

O curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza, nesta quinta-feira, 18 de março, às 17h, aula magna com o cineasta Joel Zito Araújo. O evento é aberto a toda a comunidade. Para receber o link de acesso à sala da plataforma Google Meet, é necessário confirmar presença pelo e-mail olhonegroaudiovisual@gmail.com. A atividade também será transmitida ao vivo pelo canal do Cinema UFSC no Youtube.

Joel Zito Araújo é diretor, roteirista e produtor, conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira. Doutor em Ciências da Comunicação, possui extenso conhecimento e estudos sobre o negro na sociedade, refletindo isso em suas criações audiovisuais. Foi um dos responsáveis pela implantação do chamado cinema negro brasileiro, tanto na ficção quanto no documentário, e articulou, junto a outros nomes da indústria audiovisual, o Manifesto do Recife, um documento que conclamava o fim da marginalização dos atores, atrizes, apresentadores e jornalistas negros na indústria audiovisual.
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Documentário ‘Anauê! O Integralismo e o nazismo na região de Blumenau’ é tema de debate

08/03/2021 17:51

O Cine Panorama, a Udesc Alto Vale e o projeto Cinemática promovem nesta quarta-feira, 10 de março, o debate Mephisto em cena: memórias recentes em Anauê. O evento tem início às 19h e será transmitido pelo canal do Cinemática no Youtube.

A partir de uma releitura do filme premiado com Oscar de Melhor Filme Estrangeiro Mephisto (1981), de Itszan Szabó, o documentário Anauê! O Integralismo e o nazismo na região de Blumenau, de Zeca Pires, é ponto de partida para uma conversa livre e com participação do público. Os debatedores são os cineastas Zeca Pires e Sylvio Back e os professores de História Sara Nunes e Carlos Bartel. A mediação é de Viviane Caliskevstz. 

Anauê! é um documentário com produção de Maria Emília de Azevedo, montagem de Giba Assis Brasil e fotografia de Adenor Gouvea. Está online e disponível sem cortes no Youtube.
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Fazendo Gênero homenageia a cineasta Lúcia Murat em mostra audiovisual

26/02/2021 10:22

O Seminário Internacional Fazendo Gênero, organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), homenageia a cineasta Lucia Murat e, entre os dias e 21 de março, sempre às 19h, exibirá alguns de seus filmes pelo link de acesso ao evento.

Lucia Murat é cineasta e, em quase 40 anos de história profissional, aborda em suas obras questões sobre  as lutas de mulheres e suas presenças  na militância política em defesa da democracia no país. Ainda jovem e no fim dos anos 60, ela participava de movimentos estudantis, foi presa  e torturada pelo regime militar em 1971 e por mais de três anos permaneceu encarcerada.

As suas  lembranças dos porões da ditadura foram exploradas no longa-metragem Que bom te ver viva (1989), obra premiada nos festivais de cinema de Havana, do Rio de Janeiro e de Brasília. Em 2013, Lucia prestou depoimento para a Comissão da Verdade e narrou com detalhes as torturas sofridas  no período de ditadura militar e quem foram seus torturadores. A trajetória de lutas políticas e sociais em produções cinematográficas fez de Murat uma grande referência do cinema brasileiro e pioneira entre as mulheres no campo cinematográfico do país.

As Mostras Audiovisuais do Fazendo Gênero são voltadas para a divulgação de produções audiovisuais relacionadas às questões de gênero. Integram a programação do evento que abre sua 12ª edição com a temática Lugares de Fala: Direitos, Diversidades e Afetos e são um pré-evento do seminário.

Mais informações sobre a mostra e sua programação no site do evento.

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Mostra Domínio Público do Cine UFSC divulga programação de fevereiro

04/02/2021 09:53

A Mostra Domínio Público do Cine UFSC – Especial Ida Lupino & Roger Corman – divulgou a programação do mês de fevereiro. As exibições são on-line, a partir do canal www.youtube.com/cineufsc, e os links são liberados nas terças e sextas-feiras (vide programação). Os eventos também podem ser acompanhados em www.facebook.com/cineufsc e www.instagram.com/cineufsc.

Confira a programação:

Cine UFSC Fevereiro

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Documentário apresenta trabalho de conservação na Ilha do Campeche

15/12/2020 17:20

“Mundo Ilha do Campeche” é um documentário que apresenta o trabalho de conservação realizado na Ilha do Campeche. Conhecida por suas águas cristalinas e por sua importância cultural, a ilha é um dos principais destinos turísticos de Santa Catarina. Após uma semana de estreia bem sucedida, o link do filme ficará disponível até o dia 23 de dezembro no Instagram.

Dirigido pelo recém-formado cineasta, Cláudio Felippio Júnior, o documentário contou com o apoio técnico dos estudantes do Curso de Cinema da UFSC. Sua distribuição está sendo realizada em parceria com a Guatambú Filmes.

Para ter acesso ao filme nos Festivais de Cinema em 2021, siga @ilhadocampechefilme no Instagram e no Facebook.

Mais informações no site do evento.

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Instituto de Estudos de Gênero da UFSC promove live sobre cinema e movimentos sociais

11/12/2020 12:53

O Instituto de Estudos de Gênero (IEG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove na terça-feira, dia 15 de dezembro, a partir das 17h, a live Cinema e Movimentos Sociais. Para participar do evento, basta acessar o canal do IEG no YouTube.

O evento terá a participação de Patrícia Ferreira Pará Yxapy, cineasta indígena da etnia Mbyá-Guarani; Luara Dal Chiavon, militante, do setor de comunicação e da coordenação da BAEC; Angélica Cunha, engenheira florestal, militante e do coletivo de comunicação do MMC Brasil; Edcleide da Rocha Silva, camponesa, descendente indígena, filósofa e mestre em Educação. A mediação ficará a cargo de Adriane Canan, cineasta e ativista do MMC.

Durante a transmissão será compartilhada a lista de presenças para a certificação. A live terá intérpretes de libras e transcrição.

Mais informações no site do IEG

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