Documentário produzido por alunos da UFSC tem pré-estreia em junho

28/05/2021 15:47

Cartaz com fundo preto e detalhes em branco. É uma xilogravura. Na parte superior, o título do filme: Manoel e a Canoa. Na parte central, uma frondosa árvore. Em seu tronco, funde uma canoa estilizada e um homem sentado nela. Ao fundo, o céu noturno com estrelas, nuvens e a lua cheia visível entre os galhos. Abaixo da ilustração, os créditos. Música original: Marcio Bicaco e Rafael Minari / Direção de som: Rafael Minari / Direção de produção: Rodrigo de Freitas e Juci Wachholz / Produção executiva: Juci Wachholz / Direção de fotografia: Eduardo Antonio / Montagem: Leandro Lobo e Rodrigo de Freitas / Colorização: Eduardo Presser / Artista visual: Eduardo Antonio / Direção e roteiro: Rodrigo de Freitas. No rodapé, as marcas: Covil Filmes, Edital Elisabete Anderle, Fundação Catarinense de Cultura e Governo de Santa Catarina. Fim da descrição.O documentário Manoel e a Canoa, produzido por um grupo de ex-alunos dos curso de Cinema e  de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina,  terá pré-lançamento no dia 3 de junho, às 19h. O projeto foi realizado com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura/Patrimônio Cultural de 2019, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.  A exibição será feita pelo canal do YouTube da Covil Filmes e estará disponível até o dia 6, às 23h59min.  A mostra é gratuita e será disponibilizada a versão com recursos de acessibilidade audiovisual.

Manoel e a Canoa é um documentário de média-metragem,  que acompanhou a construção de uma canoa de um pau só de Garapuvu feita por Manoel Ireno, um mestre canoeiro, morador da comunidade de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis. Dirigido por Rodrigo de Freitas, o filme foi feito na EBM Doutor Paulo Fontes, onde o Garapuvu, que há 30 anos fora plantado por um professor, agora apresentava riscos aos moradores dos arredores e teve seu corte autorizado pela Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis. Ao resgatar memórias, as falas de Manoel serviram como norte na investigação da história das canoas na região do litoral de Santa Catarina. O filme passeia entre os ciclos da existência, valorizando e preservando este modo de fazer canoas, como patrimônio cultural imaterial, e também, promove nossos mestres detentores do saber.

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