Projeto de tecnologia inclusiva da Engenharia Têxtil desenvolve becas para coral da Acevali

19/09/2017 09:07

Foto: divulgação

Acessibilidade não se resume a eliminar barreiras: é uma ferramenta essencial para a expressão do indivíduo, inclusive, na arte e na cultura. Pensando nisso, um grupo de estudantes da disciplina de Introdução ao Design de Moda, do curso de Engenharia Têxtil, sob orientação das professoras Grazyella Aguiar, Brenda Matos e Marilise Reis Sayão, desenvolveram becas para o coral da Associação dos Cegos do Vale do Itajaí (Acevali).

Os estudantes Arthur Adriano, Michael Meurer e Julia Zabot Pellerin acompanharam a rotina dos membros do coral para detectar as principais demandas dos integrantes. O primeiro protótipo da vestimenta foi elaborado em julho deste ano. Colaboraram na confecção das becas as empresas Benex Beneficiamento Têxtil e Colisão Têxtil, ambas de Indaial (SC).
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Exposição ‘Rendas de Bilro – coleção MArquE’ acessível para pessoas com deficiência

27/06/2017 12:25

A exposição Rendas de Bilro – Coleção Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da UFSC, baseada na percepção da delicadeza da renda, da dificuldade do ponto e da habilidade necessária para a sua confecção, segue até o dia 20 de julho. O evento tem entrada franca e conta com acessibilidade para pessoas com deficiência.

O objetivo da exposição, segundo a curadora Vanilde Ghizoni, é apresentar parte das coleções de rendas de bilro que o Museu possui, “para que a universidade saiba, conheça ou volte a ter contato com o acervo”. Lucas Figueiredo Lopes, que também é curador, ressalta a prática das rendeiras pelo seu valor estético, como objeto artístico e uma cultura de resistência. Também diz que “hoje tem alguns grupos que mantêm essa prática ativa, mas pela questão da modernização e urbanização da cidade, ela sempre está em risco de se perder”, e salienta a importância do acervo para perpetuar a

A exposição conta com reproduções acessíveis das rendas em papel

cultura, tendo em vista que já foi consultado como forma de resgate do aprendizado de pontos que já não eram mais transmitidos de geração para geração.
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Estudantes apresentam levantamento ‘Rota Segura’ sobre acessibilidade e segurança no campus

15/12/2016 10:21

Um grupo de estudantes da UFSC apresentou os resultados do levantamento “Rota Segura”, que trata, especialmente, de questões de acessibilidade e segurança no campus Florianópolis, no último dia 7, na Sala dos Conselhos. Estavam presentes o reitor, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, o secretário de Obras, Manutenção e Ambiente, Paulo Pinto da Luz, e a representante da Coordenadoria de Acessibilidade, Vivian Dias.

rota segura1

Foto: divulgação

A partir do levantamento, a Administração Central irá promover, a partir de 2017, um conjunto de projetos e obras no sentido de resolver, inicialmente, os pontos mais graves em que o acesso é prejudicado, inclusive às pessoas com restrição de mobilidade. O trabalho será feito a partir de recursos oriundos de emendas parlamentares, destinadas pelos deputados Décio Lima, Carmen Zanotto e Ronaldo Benedet, no valor aproximado de 1 milhão de reais, cujo recurso já está confirmado para a UFSC em 2017.

Mais informações com a estudante de direito da UFSC, Thais Becker, no e-mail thaisbeckersilveira@gmail.com.

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Palestra no MArquE discute acessibilidade em museus nesta quarta

27/09/2016 16:58

Museu em curso_28 set_150 dpi (1)O Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE) da UFSC organiza nesta quarta-feira, 28 de setembro, às 16h, no auditório do Museu, a palestra “Acessibilidade em museus”. Com o tema “Audiodescrição – conceito, história e possibilidades”, o evento contará com a presença da chefe do Setor de Acessibilidade Informacional da Biblioteca Central da UFSC, Clarissa Agostini Pereira. Palestra gratuita, aberta à comunidade e com certificado de participação.

Mais informações: (48) 3271-9325.

Gabriel Daros Lourenço/Estagiário de Jornalismo/Agecom/UFSC

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UFSC adapta estrutura para permitir acessibilidade a pessoas com deficiência física

13/07/2016 12:30
Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

Foto: Ítalo Padilha/Agecom/UFSC

O Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE) da UFSC planeja a aquisição de três elevadores e uma plataforma para locais de difícil acesso a pessoas com deficiência física no Campus Florianópolis, bairro Trindade. Os equipamentos já passaram pela fase de orçamento e estão sendo atribuídos no termo de referência, necessário para a licitação, juntamente com a Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente da Universidade. O Departamento estima que a licitação seja aberta em até seis meses.

Os elevadores serão instalados no Centro Tecnológico (CTC), na Engenharia de Produção, na Engenharia Sanitária e no Laboratório de Microscopia Eletrônica. A plataforma elevatória será colocada no Hospital Universitário (HU). Os projetos atuais em desenvolvimento incluem também a adequação de acessibilidade e segurança das edificações do Colégio de Aplicação (CA). A demanda está prevista para ser concluída até o ano que vem.

Com uma equipe de cinco arquitetos para a parte de projetos, o DPAE ainda não possui autonomia para se antecipar em relação às necessidades estruturais dos centros de ensino, atendendo às demandas apenas quando solicitadas. Entretanto, todos os projetos novos para a UFSC já possuem estruturação adequada para pessoas com deficiência física, incluindo rampas de acesso, elevadores e pisos táteis.
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Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades planeja Delegacia da Mulher no Campus Florianópolis

24/06/2016 13:59
Reunião realizada no início de junho entre a Administração Central e a Polícia Civil de Santa Catarina para discutir a criação de uma Delegacia da Mulher no campus UFSC Trindade. (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)

Reunião realizada no início de junho entre Administração Central e Polícia Civil de Santa Catarina para discutir a criação de uma Delegacia da Mulher no Campus Florianópolis. Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC

A recém-criada Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad) planeja novas ações de inclusão e de apoio à comunidade universitária, entre elas, a implantação de uma Delegacia da Mulher no campus em Florianópolis. A nova delegacia ainda depende de negociações com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SC) e a Polícia Civil, mas tratativas já foram iniciadas. Outra ação em fase de criação é um serviço de apoio à mulher, com atendimento psicológico, assistente social e aconselhamento legal.

Essas ações são agora planejadas pela coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero, em parceria com outros setores da Universidade ligados a questões de gênero, e fobias relacionadas à mulher e ao público LGBT. A secretária da Saad, Francis Tourinho, acredita que é preciso investir em uma série de atividades, desde conscientização, a pesquisas e criação de serviços de apoio para quem sofre discriminação no campus.

A implantação de uma Delegacia da Mulher no campus deve acontecer de forma simultânea à criação de um serviço de apoio à mulher. Uma reunião de alinhamento já aconteceu, envolvendo o reitor Luis Carlos Cancellier e a Delegada de Polícia Civil, Patrícia Zimmermann D’Ávila, coordenadora das Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso. “Estamos estudando, temos uma proposta de fazer uma parceria e trazer essa estrutura para o campus”, complementa Tourinho.

“Temos um crescente número de casos de violência no campus. Poucas mulheres da UFSC denunciam, por isso os números de ocorrências são pequenos, mas estão começando a aumentar. O número real é grande. Para a UFSC ser um ambiente saudável, plural, precisamos trabalhar a educação, tomar providências contra o que esta acontecendo, mas principalmente educar para mudar a cultura. Se estamos numa universidade precisamos trabalhar a educação. Acreditamos que não adianta execrar e não dar o direito de educar a pessoa. Quem faz errado tem que também ser educado”, ressalta.
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Disciplina aberta aos cursos de graduação: ‘Estudos sobre deficiência’

14/12/2015 07:56

A Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE), da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), oferece a todos os cursos de graduação da UFSC a disciplina “Estudos sobre deficiência”, para o primeiro semestre de 2016, nas terças-feiras, das 8h20 às 11h50, ministrada pelos professores Adriano Nuernberg (Psicologia) e Maria Sylvia Cardoso Carneiro (Estudos Especializados em Educação). A disciplina (código PSI7146) tem como objetivo difundir as concepções atuais de deficiência e acessibilidade.

Mais informações pelo telefone: (48) 3721-4648

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TV UFSC: confira a edição do telejornal UFSC Cidade desta sexta

04/09/2015 20:36

O telejornal UFSC Cidade traz na edição desta sexta-feira as seguintes reportagens:

– Acessibilidade no Projeto Tamar
– Exposição “Memórias Migratórias”
– Reabertura do Restaurante Universitário
– Fórum da Diversidade
– Agenda cultural para o feriadão

Produzido pela equipe da TV UFSC, o telejornal UFSC Cidade Revista vai ao ar às sextas-feiras, às 20h15min, com notícias variadas de interesse da comunidade.

:: Acompanhe a TV UFSC:

– canal 15 da NET Florianópolis; – canal aberto 63.1 digital.

– http://www.tv.ufsc.br

– http://www.youtube.com/tvufsc

– http://www.facebook.com/tvufsc

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TV UFSC: confira a volta do telejornal UFSC Cidade Revista

28/08/2015 22:55

Confira os assuntos da primeira edição neste semestre do telejornal UFSC Cidade Revista:

– Edital do vestibular da UFSC
– Seminário sobre acessibilidade
– Trote ecológico
– Atividades esportivas na passarela do samba Nego Quirido
– Peixarias no Mercado Público
– Agenda cultural

Confira no link:

Produzido pela equipe da TV UFSC, o telejornal UFSC Cidade Revista vai ao ar às sextas-feiras, às 20h15min, com notícias variadas de interesse da comunidade.

:: Acompanhe a TV UFSC:

– canal 15 da NET Florianópolis; – canal aberto 63.1 digital.

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Sepex da UFSC prioriza acessibilidade

20/08/2015 15:59

Os organizadores da 14ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estabeleceram metas para aumentar a acessibilidade no evento. A Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE) e o Ambiente de Acessibilidade Informacional (AAI) da Biblioteca Central são responsáveis por executar a novidade. A 14ª Sepex será realizada no campus da Trindade, dos dias 21 a 24 de outubro.

A fonoaudióloga Vivian Ferreira Dias, que faz parte da equipe técnica da CAE, no momento está cumprindo o cargo de chefia interina da Coordenadoria. Ela conta que na primeira reunião da Sepex foram trazidas as demandas do público das edições anteriores. “Pensamos em extrapolar a questão da acessibilidade puramente espacial, mas que o evento fosse acessível também na comunicação”, explica Vivian.

Para a Sepex 2015 está sendo pensada a presença de intérpretes nos estandes e apresentações para deficientes auditivos ao longo da feira, além de voluntários que ajudem no deslocamento de pessoas com dificuldade de mobilidade. “Participantes pessoas com dificuldade de visão não conseguem fazer um mapa mental do espaço, é bom ter essas pessoas que façam uma descrição de tudo para eles”, comenta Vivian.

Vivan conta que a CAE se instituiu como coordenadoria no final de 2013 e que, por isso, as edições anteriores da Sepex não tinham intérpretes, mas que, a partir desta edição, a ideia é colocar esses planos em prática. “Nós temos estagiários em acessibilidade que têm experiência em assessorar os estudantes da UFSC com deficiência, portanto poderão ajudá-los como intérpretes e auxiliares durante o evento”, acrescenta.

Serviço Sepex

Horários de visitação:

Dia 21/10: 13h30 às 19h

Dias 22 e 23/10: 9h às 19h

Dia 24/10: 9h às 12h

Mais informações na página da Sepex.

Gisele Flôres/Estagiária de Jornalismo Agecom/DGC/UFSC

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Obras no CCE melhoram estrutura e acessibilidade

06/05/2015 10:30

O Centro de Comunicação e Expressão (CCE) passa por uma nova fase de construções e reformas neste semestre. Após readequações no auditório Henrique Fontes, a construção de um vestiário para o curso de Artes Cênicas e a reforma do laboratório de figurino e dos laboratórios de rádio e telejornalismo do curso de Jornalismo, três obras estão em andamento. Dentre elas, a adequação para acessibilidade e instalações para proteção contra incêndio dos blocos A e B.

O projeto de adequação, elaborado pelo Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (Dpae), foi contratado por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Essa modalidade de licitação foi adotada pela UFSC em setembro de 2013 e permite mais rapidez na contratação de obras e serviços de engenharia. O valor do investimento é de R$ 1.193.564,00 e os recursos são do orçamento da própria Universidade.
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Estudante de Engenharia Civil apresenta artigo em Portugal sobre acessibilidade

26/09/2013 15:10

Guilherme Conrat Koettker, bolsista do PET da Engenharia Civil da UFSC, participou de conferência em Portugal. Foto: Acervo pessoal

Durante os dias 11, 12 e 13 de setembro, o estudante Guilherme Conrat Koettker, bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participou da “2nd International Conference – Wastes: Solutions, Treatmentsand Opportunities”, realizada na Universidade do Minho, em Braga, Portugal.

A participação no evento teve o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), do Centro Tecnológico (CTC) e do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans).
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UFSC desenvolve ações para promover acessibilidade aos estudantes

23/09/2013 12:55

Colmeia e mouse adaptado disponíveis no AAI da BU. Foto: Gabriela Dequech – AI/GR

A Coordenadoria de Acessibilidade Estudantil (CAE) da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi instituída no mês de agosto. A equipe, formada por duas pedagogas, uma fonoaudióloga e uma psicóloga educacional, atende estudantes e presta assessoria aos cursos de graduação e de pós-graduação da Universidade. O grupo propõe reuniões semestrais com coordenadores de cursos e com professores das disciplinas em que os alunos atendidos estão matriculados para planejamento de estratégias pedagógicas.

Além disso, o setor ministra cursos para docentes por meio do Programa de Formação Continuada (Profor) e, atualmente, trabalha na formulação de diretrizes de trabalho e na construção da política de acessibilidade da Universidade, com base na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e em legislações nacionais.
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UFSC sedia eventos nacionais sobre ergonomia do ambiente construído e acessibilidade

28/04/2013 20:11

Entre os dias 1º e 3 de maio a Universidade Federal de Santa Catarina sediará pela primeira vez dois eventos simultâneos que visam discutir a qualidade de vida em ambientes construídos: a quarta edição do Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construído (ENEAC) e a quinta edição do Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral. Os eventos são organizados pelos programas de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC. A programação será no Centro de Cultura e Eventos. As inscrições estão abertas até 1º de maio.

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Tags: acessibilidadeambiente construídoErgonomiaSeminário Brasileiro de Acessibilidade IntegralUFSC

UFSC sedia eventos nacionais sobre ergonomia do ambiente construído e acessibilidade

23/04/2013 14:30

Entre os dias 1º e 3 de maio a Universidade Federal de Santa Catarina sediará pela primeira vez dois eventos simultâneos que visam discutir a qualidade de vida em ambientes construídos: a quarta edição do Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construído (ENEAC) e a quinta edição do Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral. Os eventos são organizados pelos programas de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC. A programação será no Centro de Cultura e Eventos. As inscrições estão abertas até 1º de maio.

O objetivo dos eventos é reunir pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que desenvolvem pesquisa sobre acessibilidade e ergonomia do ambiente construído, a fim de aprofundarem e compartilharem suas experiências. Os congressistas poderão participar de mesas redondas moderadas por especialistas de diferentes partes do país, além de minicursos e lançamentos de livros.

Um dos destaques será a palestra de abertura ministrada pelo professor emérito da Hogeschool Provinciale Limburg (Bélgica), Hubert Froyen, que falará sobre o tema “Desenho Universal, uma abordagem metodológica, um caminho para a arquitetura humano-amigável e elegante”. Outro convidado especial é o professor da Universidade de Tecnologia de Compiègne (França), Pierre-Henri Dejean, que discutirá as dimensões ergonômicas ignoradas pelos arquitetos. Sua palestra será no dia 3 de maio, às 8h.

Histórico:

O ENEAC teve início em 2007 e é uma atividade do Grupo Técnico de Ergonomia do Ambiente Construído da Associação Brasileira de Ergonomia (Abergo). Os dois primeiros eventos, em 2007 e 2009, foram realizados em Recife, organizados pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em 2011, a terceira edição foi em João Pessoa, organizado pelo Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com apoio do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Em 2013, pela primeira vez, o ENEAC ocorrerá em Florianópolis, organizado pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Serviço:

O quê: IV Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construído (ENEAC) e Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral

Quando: de 1º a 3 de maio

Onde: Centro de Eventos e Cultura da UFSC

Programação: http://eneac2013.ufsc.br

Inscrições: até 1º de maio neste site

 

Fernanda Costa/Estagiária de Jornalismo da AGECOM/UFSC
fernandarvcosta@gmail.com

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2º Seminário de Acessibilidade na Universidade

24/09/2012 16:48

O Ambiente de Acessibilidade Informacional (AAI) da Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove nos dias 26 e 27 de setembro, das 9h às 18h, no auditório Elke Hering, o 2º Seminário de Acessibilidade na Universidade. O evento é gratuito e aberto à comunidade. Serão emitidos certificados de participação.

Informações e inscrições pelo e-mail aai.bu@contato.ufsc.br.

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Inclusão Social é debatida em oficina

14/09/2011 16:56
Foto: Brenda Thomé

Professora Suely Araripe se dedica há mais de 10 anos a pessoas com deficiência intelectual, prestando atendimento personalizado na área esportiva, social e inclusiva - Foto: Brenda Thomé

A oficina de Inclusão social das pessoas com e sem deficiência, realizada no Auditório do Colégio de Aplicação e ministrada pela professora de Educação Física Suely Araripe, teve sua primeira edição ontem, 13/09, e será repetida até o dia 21 de setembro. Aberta a alunos, professores, funcionários e à comunidade, a atividade convida a conhecer um mundo diferente, o do deficiente intelectual. O evento tem duração de duas horas e será oferecido em diferentes dias e horários.

“Sendo consideradas diferentes por conviverem com síndromes complexas que limitam a sua independência e a sua qualidade de vida, afetando também seus amigos e familiares, essas pessoas enfrentam muitas dificuldades e têm pouquíssimas oportunidades”, diz a professora Suely. O deficiente não tem colocação no convívio social e conhecendo pessoas deficientes e diferentes daquelas enquadradas no conceito de normalidade, Suely sentiu a necessidade de um “toque”, ou seja, tomar parte ativa na causa “para dar voz e rosto a essas pessoas”. Há mais de 10 anos ela se dedica a pessoas com deficiência intelectual, prestando atendimento personalizado na área esportiva, social e inclusiva.

Na palestra, a professora compartilha a vivência de suas práticas, contando a história dos próprios alunos, e mostra como é necessário o convívio social, mas alerta: “o profissional dessa área não pode virar cuidador, mas deve potencializar o aluno”. Dentro dessa perspectiva, Suely constrói o perfil de cada aluno, faz relatórios, traça um objetivo e mostra que não é possível atingir resultados satisfatórios se o profissional não entender o mundo do deficiente.

Acessibilidade na UFSC

O Comitê de Acessibilidade, que promoveu o evento, foi criado em 2010 para possibilitar a inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior. O órgão tem buscado articular ações dentro e fora da UFSC de forma eficiente, acolhendo os alunos e pensando no seu caminhar na universidade em condições de igualdade com os demais. O trabalho de inclusão também envolve a capacitação dos professores, pricipalmente na questão pedagógica.

“Nós fazemos o acompanhamento dos alunos, entramos em contato com a coordenação dos cursos que vão recebê-los e fazemos reuniões para capacitar os professores e levantar todas as necessidades educacionais especiais de que o estudante vai precisar“, diz a supervisora dos programas de inclusão da UFSC/PREG, professora Corina Martins Espindola.

Além da promoção do Comitê de Acessibilidade da UFSC, o evento contou com a parceria da Eletrosul e da Associação Caminhos para a vida.

Serviço:

As inscrições da palestra são gratuitas, e devem ser feitas através do e-mail comiteacessibilidadeufsc@gmail.com, contendo nome, idade, CPF, telefone, e-mail e dia e horário que o interessado deseja fazer a oficina.

Dias e horários da oficina:

– 13/9 (Ter): 15h às 17h ou 18:45h às 20:45h.

– 14/9 (Qua): 9h às 11h ou 18:45h às 20:45h.

– 15/9 (Qui): 15h às 17h ou 18:45h às 20:45h.

– 19/10(Qua): 9h às 11h ou 15h às 17h.

– 20/10(Qui): 9h às 11h ou 15h às 17h.

– 21/10(Sex): 9h às 11h ou 15h às 17h.

Mais informações: (48) 3721-8248 e www.toquehumanizandovidas.com.br

Por Dayane Ros/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Tags: acessibilidade

Oficina: Inclusão social das pessoas com e sem deficiência

07/09/2011 10:27

O Auditório do Colégio de Aplicação abrigará, entre os dias 13 e 21 de setembro, a oficina Inclusão social das pessoas com e sem deficiência. Ministrada pela professora Suely Araripe (São Paulo), o evento tem duração de duas horas e será oferecido em diferentes dias e horários.

As inscrições são gratuitas, e devem ser feitas através do e-mail comiteacessibilidadeufsc@gmail.com, contendo nome, idade, CPF, telefone, e-mail  e dia e horário que o interessado deseja fazer a oficina.

Mais informações: (48) 3721-8248.

Dias e horários da oficina:

– 13/9 (Ter): 15h às 17h ou 18:45h às 20:45h.
– 14/9 (Qua): 9h às 11h ou 18:45h às 20:45h.
– 15/9 (Qui): 15h às 17h ou 18:45h às 20:45h.
– 19/10(Qua): 9h às 11h ou 15h às 17h.
– 20/10(Qui): 9h às 11h ou 15h às 17h.
– 21/10(Sex): 9h às 11h ou 15h às 17h.

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BU disponibiliza guarda-volumes preferenciais para usuários com deficiência

06/05/2011 15:13

A Biblioteca Universitária está disponibilizando seis guarda-volumes para os usuários com deficiência. Localizados próximos a recepção do prédio central, os armários foram escolhidos pela facilidade, sendo sinalizados com adesivos na cor amarela. Avisos impressos e em braile também serão providenciados para a orientação de alunos, professores, técnico-administrativos e comunidade em geral.

Vinícius Schimidt, aluno da sexta fase do curso de Jornalismo e cadeirante, aprovou a mudança nos guarda-volumes. “Mesmo em se tratando de uma universidade, a acessibilidade ainda não é das melhores, por isso esse tipo de iniciativa, que parece pequena, ajuda a melhorar nossas condições”.

A iniciativa é da coordenação do Ambiente de Acessibilidade Informacional (AAI) que fica localizado no térreo da BU. O espaço é voltado às pessoas com necessidades especiais, principalmente com deficiência visual, possuindo impressora e máquina de escrever em braile, além de mapas e livros também neste tipo de impressão.

O AAI conta ainda com revistas, livros de literatura e dicionários em formato mp3 (disponíveis para empréstimo) e no sistema Livro Digital Acessível (LIDA) – uma espécie de arquivo de áudio interativo – para uso no local. Outros equipamentos como lupas eletrônicas, gravadores de voz e notebooks também estão à disposição na sala do AAI.

Mais informações no e-mail aai@bu.ufsc.br ou pelos telefones 3721-8334 com Silvia Carvalho e Valquíria Lago ou 3721-6470 com Roberta Moraes.

Por Lucas Inácio/ Bolsista de Jornalismo na Biblioteca Universitária

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Acessibilidade é debatida no Museu Universitário

27/04/2011 13:02

Quando concluiu a graduação em Educação Artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 1980, Amanda Pinto da Fonseca Tojal mal sabia o significado da palavra acessibilidade. Foi sorrindo que comemorou o fato de haver na plateia da quinta edição do projeto Museu em Curso – que aconteceu na terça, 26/04, no auditório do Museu Universitário – estudantes interessados em discutir o acesso de todos às obras acolhidas permanentemente ou por tempo determinado em espaços destinados à arte.

Coordenadora do Programa Educativo Públicos Especiais e do curso de extensão cultural Ensino da Arte na Educação Especial e Inclusiva, ambos da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Amanda começou a se dedicar aos estudos da acessibilidade em 1991. “Temos que pensar que o caminho para a inclusão é diferenciado. As trocas são sempre importantes, mas assustam. Precisamos nos preparar, e mesmo assim sinto que falta [atingir uma comunicação mais efetiva]”.

Qualquer instituição, explica Amanda, dificilmente consegue ser 100% inclusiva. “Quando falamos em contemplar os cegos, já pensamos no braile. Só que muitas pessoas ficam cegas por causa da diabetes, que também causa a diminuição da sensibilidade nos dedos. Ou seja: há cegos que não leem em braile. Vamos conseguir incluir a todos? Não, mas a maioria pode ser considerada. Devemos fazer o nosso melhor; todo acesso é um passo a mais, é um ganho”.

Acessibilidade em 1/4 – A estimativa é que as instituições que se propõem a adaptar estrutura, atendimento e acervo só atinjam 25% das metas propostas para a inclusão; é que as barreiras são inúmeras. Um prédio tombado como patrimônio histórico, como é o caso do edifício que sedia a Pinacoteca (erguido em 1905), tem uma série de restrições quanto a modificações estruturais. “Não pudemos construir rampa no acesso principal da Pinacoteca, apenas numa das entradas laterais, e o elevador foi instalado na parte externa do prédio. Não é o ideal, mas já facilita a entrada de pessoas com deficiência”, explica Amanda.

A adaptação do acervo se constitui um processo complexo: é necessária toda uma equipe para elaborar catálogos e áudio-descrições, e esse também é um dos motivos pelos quais as mostras temporárias geralmente não se tornam acessíveis, já que o tempo para se confeccionar os materiais muitas vezes extrapola o da exposição. Há também a questão financeira – verbas raramente são alocadas para a acessibilidade – e o fato de que as exposições costumam chegar aos museus em “pacotes fechados”: os curadores deixam registradas todas as especificações de como as obras e instalações devem estar dispostas, e é comum não permitirem alterações.

A lei federal 10.098/00 define a acessibilidade como “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. Já dentro de um museu, Amanda esclarece que a acessibilidade se traduz em obter informações, compreendê-las e chegar até elas. “O museu deve falar para seu público. É uma função social, educativa, de lazer e de fruição. Às vezes as pessoas que organizam uma exposição não pensam nisso”.

Três pontos fortes – A arte educadora defende que a acessibilidade nos espaços que abrigam a arte deve ter caráter interdisciplinar. “Arquitetura, expografia e ação educativa: é uma grande luta considerar os três igualmente importantes”.

A arquitetura é o ponto mais lembrado quando se fala em acesso às pessoas com deficiência, mas vai além das rampas; a circulação, a segurança, o estacionamento e também a iluminação devem ser considerados. “É necessário pensar que as bancadas que apóiam as obras devem ser mais baixas, com base mais delgada, a fim de permitir que os cadeirantes – e crianças – possam observá-las de perto e num nível mais próximo ao dos olhos”.

A expografia é o conceito do conteúdo que o museu vai apresentar, e a ação educativa complementa a tríade: tem a função de chamar o público, direta ou indiretamente, auxiliando-o a interpretar e compreender as obras.

Durante o processo de adaptação, Amanda entende que é fundamental o diálogo com o público contemplado. “Só ler sobre acessibilidade não adianta. É necessário ir nas instituições que atendem às pessoas com deficiência, criar uma parceria. De nada serve colocar etiquetas em braile junto aos títulos se os cegos e pessoas de baixa visão não podem tocar nas obras. Não é eficaz, também, apenas disponibilizar áudio-descrições. Se for para ouvir sobre as peças, as pessoas podem escutar em casa. Quando se vai ao museu, a vontade é de interagir efetivamente com a arte”, ressalta.

Se para as pessoas com deficiência visual são feitas descrições, reproduções em relevo e também maquetes tridimensionais das pinturas, as palavras recebem atenção especial quando a acessibilidade se volta às pessoas surdas. “Além de muitos não lidarem com o vocabulário artístico, as palavras abstratas são raras dentro do gestual da Libras. Trabalhamos então com jogo de palavras e fotos que se assemelham às pinturas e esculturas”.

Oito anos de luta – Amanda lembra que todas as adaptações pelas quais a Pinacoteca passou foram duramente conquistadas. “Pouco a pouco conseguimos cada alteração. Foram quatro anos até retiramos o tapete vermelho da entrada, que vivia enroscando nas cadeiras de rodas”. Em oito anos vieram o piso tátil – permitido apenas porque não danifica o piso original -, as visitas acompanhadas por educadores especializados, o catálogo em braile e também em tinta (com letras em tamanho maior), o guia para o público surdo, as maquetes visuais e táteis – entre eles, uma boneca de pano de cabeça pequena e pés grandes, que faz entender a tela O Abaporu, de Tarsila do Amaral – e o treinamento dos funcionários (desde saber manejar uma cadeira de rodas até aprender os fundamentos da Libras).

Os caminhos abertos propiciaram a experiência que agora a Pinacoteca compartilha em cursos de ensino da arte na educação especial e inclusiva para a capacitação de educadores e profissionais das áreas de artes, museus e saúde.

Para todos? – Apesar de todo o trabalho na direção da inclusão, as manifestações do público são diárias. “Há pessoas que reclamam de não terem acesso às doze obras da Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras, que é um espaço só para os cegos, com peças em bronze aparafusadas nas bases, próprias para o toque. Dizem que o trabalho não inclui, e sim exclui os outros públicos. Defendo que nos baseamos no princípio da equidade: nossa proposta é tratar de maneira distinta os que não estão em condições de igualdade, exatamente para que relações justas sejam construídas”.  Durante os vinte anos que se dedica ao tema, a arte educadora afirma que a troca é recompensadora.  “O que ganhamos? Ganhamos nos humanizando”.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Tags: acessibilidademuseu

Museu em curso desta terça discute experiências de acessibilidade

26/04/2011 15:30

A questão da acessibilidade de pessoas com deficiência em museus e instituições culturais está em foco na quinta palestra do projeto Museu em Curso. Nesta terça, 26/04, das 16 às 18 horas, no auditório do Museu Universitário Osvaldo Rodrigues Cabral, a educadora de museus Amanda da Fonseca Tojal abordará o tema “Museu e Acessibilidade”, tendo em vista a implementação da Política de Acessibilidade na UFSC e no Museu Universitário. Coordenadora do “Programa Educativo Públicos Especiais”, da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Amanda falará sobre as experiências com ações educativas inclusivas desenvolvidas na sua instituição.
O evento servirá como subsídio para a adoção de procedimentos inclusivos e de acessibilidade no Museu Universitário, conforme explica a diretora Teresa Fossari. “A equipe tem uma grande preocupação com a inclusão de pessoas com deficiência, tanto no projeto expográfico, como no projeto arquitetônico do novo prédio”. Por isso, o Museu em Curso convidou uma pesquisadora experiente na área para assessorar na definição de um programa educativo voltado a públicos visitantes especiais. Também foi convidada a participar do debate a assistente social Corina Espíndola, coordenadora do Programa de Implementação da Política Universal de Acessibilidade na UFSC, que foi oficializado em dezembro do ano passado, com a criação do Comitê de Acessibilidade, vinculado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.
Desde a sua concepção, a proposta arquitetônica da nova sede do MU prevê rampas de acesso para cadeirantes e piso tátil para portadores de deficiência visual. Diversos recursos vão facilitar a circulação pelos corredores internos e fruição dos acervos expostos a pessoas com necessidades especiais. Incluem-se aí legendas e textos em Braille, pisos táteis marcando o percurso da exposição, áudio-guia e intérprete da língua dos sinais, regulação da altura das vitrines e dos textos de apoio para ficarem ao alcance de cadeirantes, maquetes táteis, áudios-visuais com legenda, entre outros. No caso de pessoas com dupla deficiência, como os surdos-cegos, Corina lembra que será necessário adotar guias-intérpretes capacitados para escrever as mensagens na mão do visitante ou manipular os seus dedos para produzir os sinais de Libras.
Promover a formação de profissionais da área e proporcionar a discussão sobre temas relativos aos museus é o objetivo do projeto Museu em Curso, uma realização da Secretaria de Cultura e Arte e Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Universitário. A cada mês, o projeto realiza uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica. Os participantes do evento receberão certificados.

A palestrante:

Amanda Pinto da Fonseca Tojal concluiu o doutorado em Ciências da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, o mestrado em Artes pela ECA-USP, a especialização em Museologia pela Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo e o Curso Superior em Licenciatura em Educação Artística pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Além do programa educativo para públicos especiais, coordena na Pinacoteca de São Paulo o curso de extensão cultural “Ensino da arte na educação especial e inclusiva”. Presta atualmente consultorias em acessibilidade e ação educativa inclusiva em museus e instituições culturais.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Amada Tojal
Quando: 26 de abril de 2011, das 16h às 18h
Onde: Auditório do Museu Universitário
Quanto: Entrada franca
Informações: 48 3721-8604 ou 9325
e-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Po Raquel Wandelli/ Jornalista na SeCArte

Tags: acessibilidademuseu

Museu em curso discute experiências de acessibilidade

20/04/2011 17:06

A questão da acessibilidade de pessoas com deficiência em museus e instituições culturais está em foco na quinta palestra do projeto Museu em Curso. No dia 26 de abril, das 16 às 18 horas, no auditório do Museu Universitário Osvaldo Rodrigues Cabral, a educadora de museus Amanda da Fonseca Tojal abordará o tema “Museu e Acessibilidade”, tendo em vista a implementação da Política de Acessibilidade na UFSC e no Museu Universitário. Coordenadora do “Programa Educativo Públicos Especiais”, da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Amanda falará sobre as experiências com ações educativas inclusivas desenvolvidas na sua instituição.

O evento servirá como subsídio para a adoção de procedimentos inclusivos e de acessibilidade no Museu Universitário, conforme explica a diretora Teresa Fossari. “A equipe tem uma grande preocupação com a inclusão de pessoas com deficiência, tanto no projeto expográfico, como no projeto arquitetônico do novo prédio”. Por isso, o Museu em Curso convidou uma pesquisadora experiente na área para assessorar na definição de um programa educativo voltado a públicos visitantes especiais. Também foi convidada a participar do debate a assistente social Corina Espíndola, coordenadora do Programa de Implementação da Política Universal de Acessibilidade na UFSC, que foi oficializado em dezembro do ano passado, com a criação do Comitê de Acessibilidade, vinculado à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.

Desde a sua concepção, a proposta arquitetônica da nova sede do MU prevê rampas de acesso para cadeirantes e piso tátil para portadores de deficiência visual. Diversos recursos vão facilitar a circulação pelos corredores internos e fruição dos acervos expostos a pessoas com necessidades especiais. Incluem-se aí legendas e textos em Braille, pisos táteis marcando o percurso da exposição, áudio-guia e intérprete da língua dos sinais, regulação da altura das vitrines e dos textos de apoio para ficarem ao alcance de cadeirantes, maquetes táteis, áudios-visuais com legenda, entre outros. No caso de pessoas com dupla deficiência, como os surdos-cegos, Corina lembra que será necessário adotar guias-intérpretes capacitados para escrever as mensagens na mão do visitante ou manipular os seus dedos para produzir os sinais de Libras.

Promover a formação de profissionais da área e proporcionar a discussão sobre temas relativos aos museus é o objetivo do projeto Museu em Curso, uma realização da Secretaria de Cultura e Arte e Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, em parceria com a Associação dos Amigos do Museu Universitário. A cada mês, o projeto realiza uma palestra voltada para as diversas áreas da teoria e da prática museológica. Os participantes do evento receberão certificados.

A palestrante:

Amanda Pinto da Fonseca Tojal concluiu o doutorado em Ciências da Informação pela Escola de Comunicações e Artes da USP, o mestrado em Artes pela ECA-USP, a especialização em Museologia pela Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo e o Curso Superior em Licenciatura em Educação Artística pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Além do programa educativo para públicos especiais, coordena na Pinacoteca de São Paulo o curso de extensão cultural “Ensino da arte na educação especial e inclusiva”. Presta atualmente consultorias em acessibilidade e ação educativa inclusiva em museus e instituições culturais.

Serviço:

O quê: Museu em curso, palestra com Amada Tojal

Quando: 26 de abril de 2011, das 16h às 18h

Onde: Auditório do Museu Universitário

Quanto: Entrada franca

Informações: 48 3721-8604 ou 9325

e-mail: ufsc.mu.museologia@gmail.com

Por Raquel Wandelli – Assessoria de Comunicação UFSC/SeCArte

www.secarte.ufsc.br – 37219459 e 99110524

raquelwandelli@reitoria.ufsc.br

raquelwandelli@yahoo.com.br

Tags: acessibilidadeAmada TojalMuseu em CursoPessoas com Deficiência

Arquiteta formada pela UFSC participa de projeto da Unesco

16/11/2010 16:55

“Fiquei muito emocionada e realizada quando vi que David tinha se identificado imediatamente com o brinquedo. Depois de dez dias planejando-o e construindo-o com muita ansiedade e expectativa, este momento foi, sem dúvida, um grande alívio e trouxe uma sensação de missão cumprida!” relata Monna Borges, arquiteta formada pela UFSC e professora das Faculdades Barddal e Cesusc. A egressa participou do 16° International Unesco Creativity Workshop, que aconteceu entre os dias 16 e 30 de maio em Wiehl, na Alemanha. O projeto teve como objetivo a criação de brinquedos para crianças com necessidades especiais, idosos e jovens dependentes químicos em recuperação.

David brincando com o "Cocoricó" de Monna

David brincando com o "Cocoricó" de Monna

Além de Monna, outros 19 participantes – entre eles designers, arquitetos, fisioterapeuta, artista plástico, psicóloga e educadora -, foram selecionados, vindos de países como Turquia, Itália, Índia, Uganda, Chile, Israel e Indonésia. O workshop foi organizado pelo prefeito de Oberberg, Hagen Jobi, e pelo presidente do Departamento de Brinquedos para Reabilitação da Unesco, Sigfried Zoels.

Cada participante passou dois dias em uma instituição de educação especial observando como era o público-alvo do brinquedo que projetariam. Monna ficou responsável por observar David, um menino de sete anos que tinha Síndrome de Down, Autismo e que também era mudo. “O meu objetivo não era identificar suas limitações e sim o que ele gostava de fazer, com o que preferia brincar”, conta a arquiteta. Ela constatou que David gostava de manusear pequenos pedaços de papéis e plásticos e guardá-los, olhar-se através de espelhos, pendurar coisas em ganchos, empurrar “carrinhos” e apertar botões com barulhos.

Diante dessas observações, Monna elaborou o projeto dos brinquedos “Cocoricó” e “Kit de espelhos”. “Pensei em algo que fosse só dele. A idéia foi unir em um brinquedo tudo o que David gostava de fazer” explicou Monna. Ela e seus colegas passaram uma semana no Atelier BWO, uma associação que trabalha com encomendas e emprega apenas jovens e adultos deficientes. Toda a infraestrutura do atelier foi utilizada para que os brinquedos pudessem ser construídos com materiais resistentes e adequados às funções deles. Dos 39 brinquedos concebidos pelos participantes, 23 estão sendo produzidos em série pelo atelier, inclusive o “Cocoricó”.

Equipe que concebeu os brinquedos foi integrada por designers, arquitetos, fisioterapeuta, artista plástico, psicóloga e educadora

Equipe que concebeu os brinquedos foi integrada por designers, arquitetos, fisioterapeuta, artista plástico, psicóloga e educadora

No dia 28 de maio os brinquedos foram expostos na prefeitura de cidade de Oberberg: cada um era acompanhado de painel com cartazes explicativos. Para a arquiteta, o programa foi uma grande oportunidade de trocar de experiências com profissionais de todo o mundo. “Pudemos aprender tanto sobre diferentes práticas profissionais como sobre realidades, culturas e problemas distintos que cada país enfrenta”. A Unesco ainda fará um livro, explicando passo a passo como os brinquedos foram montados. A obra deverá ser vendida pelo site Amazon a partir do ano que vem.

Experiência com brinquedos
Monna já possui longa experiência em projetos relacionados a brinquedos. Tanto o Trabalho de Conclusão de Curso quanto o mestrado foram voltados para o tema parques infantis. “Cursei matérias sobre parques públicos durante a faculdade”, lembra.

Ela também elaborou em conjunto com as professoras Marta Dischinger e Vera Helena Moro Bins Ely, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o livro “Manual de Acessibilidade Espacial para Escolas: O direito à Escola Acessível”, publicado pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação Especial. Outro projeto realizado pela arquiteta foi o “Glub Glub”, um brinquedo desenvolvido para atividades de Hidroterapia da Fundação Catarinense de Educação Especial.

Mais informações com Monna Borges- monna.arq@gmail.com

Por Ana Luísa Funchal/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

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