Pesquisa identifica como as questões de gênero se relacionam ao conhecimento tradicional em comunidades quilombolas

03/08/2021 10:00

Com uma abordagem etnobotânica, incluindo aspectos históricos e culturais, pensando também nas relações de gênero, a pesquisadora Daniele Cantelli, mestra pelo programa de pós graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGFAP/UFSC), produziu a dissertação Influências do gênero nos conhecimentos tradicionais vinculados à biodiversidade: estudo de caso em comunidades quilombolas de Santa Catarina. Os resultados identificam os conhecimentos ancestrais sobre plantas nativas em quatro comunidades quilombolas de Santa Catarina: Aldeia, Morro do Fortunato, Santa Cruz e São Roque, com destaque para a última. A pesquisa está vinculada ao projeto O conhecimento e o uso das plantas por comunidades Quilombolas de Santa Catarina, do Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica, coordenado por sua orientadora, a professora Natália Hanazaki.

“Já existia o projeto que estudava territórios quilombolas em Santa Catarina, precisávamos de mais informações sobre a comunidade São Roque e, como a UFSC já tinha um acordo de cooperação em andamento com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), que, por sua vez, estava avançando no termo de compromisso com a comunidade, isso facilitou o processo de aproximação e parceria com a comunidade”, relata Daniele, sobre o processo de escolha do local do estudo de campo. As outras comunidades já tinham sido parceiras em projetos anteriores no laboratório, e Daniele utilizou dados que já haviam sido coletados.

Vista da comunidade de São Roque. Imagem: Danilo Barreto

Com a inserção na comunidade São Roque, era o momento de conhecer a memória biocultural do local, isto é, as práticas e crenças que dão vida aos conhecimentos tradicionais daquela comunidade. As pesquisadoras são enfáticas quando se referem a esses conhecimentos como algo que se deve valorizar e reconhecer, visto que a relação dos povos originários e tradicionais com a natureza carrega uma história de proximidade, afeto e proteção.

As coletas de dados e saídas a campo mensais ocorreram entre 2018 e 2019, com o apoio, acompanhamento e alojamento do ICMBio. “As saídas a campo eram a melhor parte do trabalho, pois fez com que estabelecêssemos uma forte relação com a comunidade”, conta. O resultado das pesquisas reforçaram parte da hipótese inicial, que associava os conhecimentos das mulheres sobre plantas de jardins e outras áreas próximas às residências ao seu uso alimentar e medicamentoso. Já os saberes masculinos eram mais relacionados ao uso das espécies encontradas nas matas e na roça. 

Para chegar aos resultados, 19 mulheres e 25 homens da comunidade São Roque foram entrevistados. Considerando apenas as plantas nativas da Mata Atlântica, os homens citaram 71 espécies diferentes, já as mulheres, 27. Elas falaram mais sobre herbáceas, que crescem mais na beira de estradas, terrenos e quintais. Já os homens citaram mais arbóreas encontradas nas matas. Essa amostragem, segundo o estudo, reforça os papéis e dinâmicas ligadas ao acesso a ambientes e responsabilidades atribuídas socialmente a cada gênero. Dessa forma, é possível compreender como as questões de gênero se associam aos conhecimentos tradicionais e à organização social e familiar das comunidades. 

As plantas mais citadas pelos entrevistados foram da família Myrtaceae, para fins medicinais, alimentícios, lenha e madeira. Os frutos das Pitangueiras, Guabirovas, Araçás, e Jabuticabas foram mencionados para alimentação in natura ou em geléias. Algumas dessas espécies são usadas também para chás que tratam dores. Para construções e lenha, o uso da Batinga e do Cambuim são predominantes. Ainda foram amplamente citadas tanto por homens quanto mulheres, o Cipó Pata-de-Vaca, Pata-de-Boi, Açoita-Cavalo, Cipó Milome, Canjerana, Guavirova, Pau-pra-tudo, Quina, entre outras.

Um outro aspecto relevante da pesquisa foi que, na comunidade de São Roque, as plantas medicinais são conhecidas e utilizadas de forma equânime tanto por homens quanto por mulheres. Além disso, dois irmãos são referência entre o povo no que diz respeito ao conhecimento sobre plantas medicinais. Dirceu Nunes da Silva e Vilson Omar da Silva ministraram uma oficina sobre plantas medicinais em uma etapa do estudo e relataram para as pesquisadoras que muitos dos conhecimentos aprendidos tiveram origem em figuras maternas, por meio da linguagem oral. 

Para a pesquisadora, isso demonstra a força da oralidade no que diz respeito ao repasse do conhecimento ancestral. É por meio do saber oral que as questões bioculturais e suas riquezas não morrem com o passar dos séculos.

São Roque

São Roque é uma das três mil comunidades quilombolas do país e atualmente abriga em torno de 25 famílias. Localiza-se na divisa dos municípios de Praia Grande, em Santa Catarina, e Mampituba, no Rio Grande do Sul. Seu território tem histórico de ocupação pela comunidade desde 1824 e está associado ao trânsito de escravos que cultivavam na planície costeira. O local abriga a população remanescente de quilombo que  luta pelo reconhecimento de sua identidade étnica cultural específica e que  reivindica a manutenção e posse, por pertencimento, da sua territorialidade.

A comunidade possui sete mil hectares -mais de um terço dela é considerada unidade de conservação e abriga os Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral, criados nos anos 1960 e 1990. Mas apenas em 2013 a comunidade, ICMBio e Ministério Público Federal regulamentaram por meio de Termo de Compromisso o uso e o manejo nas áreas de sobreposição entre o território e as áreas de preservação.

Devolutivas e os caminhos da ciência e pesquisa

Moradora da Comunidade São Roque Imagem: Danilo Barreto

A expectativa de Daniele e Natália é que o fim da pandemia traga a possibilidade de levar à comunidade de São Roque parte do que foi desenvolvido nas pesquisas. “Estamos em busca de editais de financiamento para produzir uma mostra e livro fotográfico com as imagens e registros que fizemos de lá em parceria com o fotógrafo Danilo Barreto. Acreditamos que essa é uma forma de devolutiva que expõe nosso agradecimento e reconhecimento pelas pessoas e a comunidade”, pontuam as pesquisadoras. 

Elas acreditam que a pesquisa e a ciência são elementos essenciais para o desenvolvimento do país e recordam as dificuldades enfrentadas no decorrer do projeto, como a falta de financiamento próprio, que complementaria as estratégias de apoio recebidas do programa de pós-graduação e da equipe do ICMBio. As pesquisadoras ainda refletem sobre a forma com a qual se produz ciência e que ciência o futuro nos reserva. “Nosso trabalho reforçou a necessidade de respeito aos povos originários e comunidades tradicionais, e a pandemia nos mostra que os povos tradicionais são ainda mais vulneráveis. O desafio daqui pra frente é produzir conhecimento com ainda mais respeito e responsabilidade pela natureza pois nada mais será como antes”, finaliza Daniele.

Klay Silva/Estagiária de Jornalismo da Agecom/UFSC

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Pesquisa da UFSC aponta como biodiversidade pode aumentar a produção de alimentos em agroflorestas

02/08/2021 09:23

Um experimento agroflorestal realizado na Fazenda Experimental da Ressacada mostrou como a biodiversidade pode aumentar a produção de alimentos e contribuir com a restauração florestal ainda nos anos iniciais dos sistemas, considerados os mais críticos. O trabalho, realizado pelos professores e estudantes do Laboratório de Ecologia Aplicada (LEAp), resultou no artigo Crop functional diversity drives multiple ecosystem functions during early agroforestry succession, recentemente publicado no Journal of Applied Ecology.

De acordo com o pesquisador Diego dos Santos, que desenvolveu sua tese no Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas da UFSC e também é professor na Universidade Federal da Fronteira Sul, a ideia central do experimento foi investir em consórcios de cultivos com idêntico número de espécies, de diferentes características. “Com isso, a equipe procura entender de que forma a diversidade planejada interage com fatores ambientais e com a biodiversidade associada nos agroecossistemas e como influenciam seu funcionamento e os benefícios para os seres humanos”, explica.

Pesquisa busca formas eficientes de produzir alimentos saudáveis

O estudo leva em conta a necessidade de se desenvolverem formas eficientes de produção de alimentos saudáveis e também de redução dos impactos causados pelo homem nos ecossistemas. A agroecologia, a partir de conceitos como o de complementaridade de nichos, seria uma das possibilidades. “Esse é um dos conceitos usados para explicar a relação positiva entre biodiversidade e funcionamento do ecossistema. Isso é possível pois diferentes formas de aquisição de água, luz e nutrientes pelas espécies, no tempo e no espaço, permitem a utilização destes recursos de forma mais completa”, pontua.

No artigo recentemente publicado, a proposta foi entender as relações entre as plantas cultivadas, as plantas espontâneas e as múltiplas funções do sistema, como a proteção do solo e a produtividade. Neste caso, a supressão das plantas espontâneas, que são as ervas daninhas, foi um processo prioritário avaliado. “Plantas espontâneas podem competir com cultivadas pelos recursos como água, luz, nutrientes nos agroecossistemas e costumam ser eliminadas com herbicidas no contexto da agricultura convencional, por isso a necessidade de buscarmos outras maneiras mais saudáveis de lidar com elas”, contextualiza.

Diversidade aumenta produtividade

Diferentes espécies do experimento garantiram mais produtividade

A busca dos pesquisadores está relacionada ao que se denomina diversidade funcional. Segundo Diego, estudos mais recentes sugerem que a diversidade funcional está diretamente relacionada às funções que diferentes espécies podem ter nos ecossistemas – o que eleva a necessidade de testagem em sistemas agrícolas. “Em outras palavras, se misturarmos plantas com características complementares, protegemos melhor o solo, reduzimos plantas espontâneas e aumentamos a produtividade das culturas, sem uso de agrotóxicos”, sintetiza o pesquisador.

Na prática, é possível pensar na plantação, ao mesmo tempo, de espécies que crescem em velocidades diferentes e com alturas diferentes, tais como a bananeira, feijão guandu, batata doce. “Enquanto a bananeira demora mais para crescer, o guandu vai ocupando o espaço mais rapidamente, e abaixo deles a batata doce cobre o chão”, ilustra o pesquisador. Neste caso, a batata doce não competiria pelo espaço e pelos recursos com as outras espécies. Ainda, quando a bananeira necessitasse de mais espaço e luz, o guandu poderia ser podado. “Assim, o solo fica sempre coberto e a luz do sol é toda aproveitada, bem como as raízes mais superficiais da batata doce e mais profundas do guandu e banana aproveitam as diferentes profundidades do solo”.

Os resultados do experimento da UFSC confirmaram a hipótese de que uma maior diversidade contribui para múltiplas funções no ecossistema, como por exemplo a interceptação de luz fotossintética. “A maior interceptação de luz pelas culturas aumentou a produtividade. Além disso, uma maior diversidade funcional aumentou a cobertura do solo pelas culturas e reduziu a cobertura e diversidade funcional das plantas espontâneas”.

Conforme o pesquisador, outro aspecto interessante de se trabalhar levando em conta as características das plantas é que deixa de ser necessário ficar atrelado necessariamente às espécies – é possível olhar para as suas características. “Em outros locais pode ser que o agricultor não queira ou não tenha bananeira, guandu ou batata doce, mas tenha outras espécies com características semelhantes e podem ser usadas então para formar os próprios consórcios, delineados conforme suas necessidades”.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Andifes elege nova diretoria para gestão 2021 – 2022

30/07/2021 19:34

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) elegeu, nesta sexta-feira. 30 de julho, a nova diretoria executiva para o mandato 2021-2022 e o Conselho Fiscal para os próximos dois anos. A eleição ocorreu durante reunião remota do Conselho Pleno.

Com representantes das cinco regiões brasileiras, a nova diretoria é composta pelos reitores Marcus Vinicius David (UFJF), presidente; Ricardo Marcelo Fonseca (UFPR), primeiro vice-presidente; Alfredo Macedo Gomes (UFPE), suplente; Márcia Abrahão Moura (UnB), segunda vice-presidente; e José Geraldo Ticianeli (UFRR), suplente.

Já o novo Conselho Fiscal é formado pelos seguintes dirigentes: Maurício Saldanha Motta (CEFET-RJ), Paulo Sergio De Paula Vagas (UFES) e Jacques Antonio de Miranda (UFOB), tendo como suplentes os reitores Isabela Fernandes Andrade (UFPel), Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho (UTFPR) e Francisco Ribeiro da Costa (Unifesspa).
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UFSC Curitibanos prepara estruturas para semana de temperaturas abaixo de zero

30/07/2021 11:55

UFSC Curitibanos possui projetos de pesquisa relacionados às ciências rurais e ao cultivo em baixas temperaturas. Foto: Augusto Marques

A neve caiu na madrugada entre esta quarta e quinta-feira, 28 e 29 de julho, em 28 cidades de Santa Catarina e, dentre elas, Curitibanos, município onde a UFSC tem campus. A cidade, localizada na Serra Catarinense, a uma altitude de quase mil metros, costuma ter invernos rigorosos e abriga muitos projetos de pesquisa relacionados às ciências rurais e ao cultivo em baixas temperaturas.

Enfrentar temperaturas congelantes nos meses de inverno é rotina em Curitibanos, especialmente para a equipe da Divisão de Atividades Agropecuárias, chefiada pelo engenheiro agrônomo Gustavo Rufatto Comin. A equipe de técnicos-administrativos em Educação é formada, ainda, por uma engenheira florestal, um auxiliar rural, dois operadores de máquinas, dois técnicos agrícolas e um agrimensor, e conta ainda, com sete funcionários terceirizados, auxiliares rurais.

“Alguns experimentos coincidem com época de frio e realizamos algumas práticas de cobertura de plantas. Temos casas de vegetação com sistema de aquecimento, que é programado para ligar nesses dias. Também há práticas de proteção ao frio em plantas de café na fazenda agropecuária, projeto de pesquisa do professor Samuel Fioreze, com as mudas permanecendo em estufa e sendo protegidas com aquecedores domésticos”, explica Gustavo.

A proteção das plantas geralmente é feita com cobertura das mudas com matéria vegetal. Outra alternativa é plantar espécies resistentes junto às plantas mais frágeis, para bloquear parcialmente o frio. Gustavo ainda acrescenta que a equipe costuma construir abrigos para esses momentos.

O projeto PhenoGlad, coordenado pela professora Leosane Cristina Bosco, do Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais (PPGEAN), trabalha desde 2017 com agricultores buscando diversificar a propriedade rural com a floricultura. Leosane leciona agrometeorologia e explica que, mesmo as plantas adaptadas para o frio, sofrem com as baixas temperaturas.
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UFSC libera valores do orçamento bloqueado para Centros de Ensino

30/07/2021 08:55

A reitora em exercício da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Cátia de Carvalho Pinto, encaminhou nesta sexta-feira, 30 de julho, um Ofício Circular destinado aos diretores das Unidades Acadêmicas (Centros de Ensino) comunicando a liberação de valores bloqueados e a recomposição total dos repasses mensais. A liberação não significa que a UFSC tenha tido seu orçamento completamente desbloqueado pela União.

“Como é de conhecimento de todos, a UFSC, assim como as demais instituições de ensino superior estão, ainda, com parcela do seu orçamento de custeio bloqueada para uso, o que nos posiciona com um orçamento de custeio 27% menor do que em 2020. Mesmo com a liberação total dos 12,5 milhões de reais bloqueados, ainda assim teremos uma redução orçamentária de aproximadamente 18%”, explica a reitora em exercício.

Mesmo com as restrições, no entanto, a Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan/UFSC) voltou a liberar valores integrais dos “duodécimos” (parcelas mensais do orçamento pago aos Centros de Ensino para custeio das atividades de ensino, pesquisa e extensão). Cátia explica que, por hora, a UFSC manterá a mesma base orçamentária de 2020 nos repasses às unidades. Esclarece, ainda, que em relação aos meses de janeiro a abril de 2021, nos quais houve repasse menor às unidades, a recomposição foi feita integralmente nesta sexta-feira.

“Tal esforço da gestão para recomposição do duodécimo das unidades acadêmicas se mostra importante para que as unidades possam ter tempo hábil para aplicar os recursos pensando no retorno das atividades presenciais que se vislumbram em um futuro próximo, dada as condições sanitárias do país”, conclui a gestora.

Tags: bloqueio do orçamentoSecretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan)UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Coperve publica resultados dos pedidos de isenção de taxa do Processo Seletivo UFSC 2021.2

28/07/2021 18:49

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) divulgou nesta quarta-feira, 28 de julho, os resultados dos pedidos de isenção de pagamento da taxa de inscrição ao Processo Seletivo UFSC 2021.2. De acordo com o cronograma do concurso, os candidatos que não concordarem com o indeferimento poderão apresentar recurso à Coperve até as 18 horas do dia 29 de julho de 2021. Quem não for beneficiado com a isenção deve efetuar o pagamento da taxa de inscrição, por meio de boleto bancário, até 9 de agosto de 2021.

Prazo de inscrições
Faltam apenas dez dias para o encerramento do prazo de inscrições no Processo Seletivo UFSC 2021.2. Neste concurso, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) oferta 2.096 vagas em cursos de Graduação, com ingresso no segundo semestre letivo de 2021. As vagas são para 78 cursos nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville. As inscrições começaram no dia 16 de julho e vão até 6 de agosto de 2021.

O processo seletivo não presencial usará notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos anos de 2017, 2018, 2019 ou 2020 e o número de acertos nos vestibulares da UFSC de 2018, 2018.2, 2019, 2019.2 ou 2020.

O edital com as regras do processo seletivo e o cronograma completo do concurso estão publicados no site da Coperve. A previsão é de que o resultado final seja divulgado até 22 de setembro.

Do total de vagas, 1.493 deverão ser preenchidas pelos resultados do Enem e 603 pelas notas dos cinco últimos vestibulares presenciais da UFSC. No momento da inscrição, o candidato deverá optar por uma das formas de ingresso e também indicar se deseja participar do concurso concorrendo às vagas reservadas à Política de Ações Afirmativas (PAA) da UFSC.

Poderão se inscrever no Processo Seletivo UFSC 2021.2 candidatos de qualquer percurso escolar que tenham concluído ou venham a concluir o Ensino Médio até a data de matrícula na Universidade e que tenham participado de ao menos uma das edições do Enem a partir de 2017, com exceção dos que fizeram o exame na condição de “treineiros”.

Para os que optarem pela forma de ingresso com as notas do Vestibular, a condição é de que tenham efetivamente realizado as provas do Vestibular da UFSC em ao menos uma das edições de 2018, 2018.2, 2019, 2019.2 ou 2020.

O edital do concurso estabelece critérios como notas mínimas e pontos de corte para que os candidatos tenham avaliadas as notas das disciplinas, no caso do Enem, ou para que tenham corrigidas as redações e as respostas às questões discursivas, para os que optarem pela forma de ingresso com notas do Vestibular.

Agenda
29 de julho – Interposição de recursos quanto ao indeferimento da isenção
Até 2 de agosto – Resposta de recursos quanto ao indeferimento da isenção
6 de agosto – Fim do período de Inscrições
9 de agosto – Último dia para Pagamento da taxa de inscrição
11 de agosto – Confirmação das Informações de Inscrição
Até 16 de agosto – Correção de Dados da Inscrição
26 de agosto – Confirmação de Inscrição Preliminar com Notas
1º de setembro – Confirmação de Inscrição Definitiva com Notas
13 de setembro – Boletim de Desempenho Individual Preliminar (disponibilização do conjunto total de notas do candidato)
22 de setembro – Resultado Final

Acompanhe as notícias sobre o processo seletivo no site coperve.ufsc.br

Tags: calouroscoperveProcesso Seletivo 2021.2UFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVestibular

UFSC tem papel importante na obtenção da Indicação Geográfica do mel de melato de bracatinga

27/07/2021 14:25

Pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Antioxidantes Naturais (Fotos: Acervo fotográfico -Ana Carolina de Oliveira Costa)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve um papel relevante na obtenção do registro definitivo de Indicação Geográfica (IG) para o mel de melato de bracatinga produzido na região do Planalto Sul Brasileiro. O Grupo de Pesquisa em Antioxidantes Naturais coordenado pela professora Ana Carolina de Oliveira Costa, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, realizou mais de 1.500 análises para a determinação de marcadores químicos, ou seja, compostos que pudessem diferenciar o mel de melato da bracatinga dos méis florais produzidos na mesma região. As análises foram realizadas no Laboratório de Química de Alimentos do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, localizado no Centro de Ciências Agrárias (CCA).

A indicação geográfica do mel de melato da bracatinga do Planalto Sul Brasileiro, na categoria de Denominação de Origem, foi concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) no dia 20 de julho. Com o registro, somente este território que abrange áreas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná poderá denominar no mercado este produto como mel de melato da bracatinga do Planalto Sul brasileiro, protegendo o produto e garantindo mercado exclusivo para os apicultores desta região. A Denominação de Origem considera as características geográficas (naturais e humanas) da região e determina a singularidade e qualidade de um determinado produto.

A Universidade envolveu-se no processo de registro devido ao seu pioneirismo nos estudos direcionados ao mel de melato de bracatinga de Santa Catarina. “Estudamos o mel de melato de bracatinga desde 2014, sendo que todos os estudos que tratam da caracterização de compostos químicos e propriedades bioativas do mel de melato de bracatinga de Santa Catarina foram publicados pelo Grupo de Pesquisa em Antioxidantes Naturais”, diz a professora Ana Carolina de Oliveira Costa, coordenadora do grupo. 
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Egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo lança livro sobre Ponte Hercílio Luz

27/07/2021 09:25

O arquiteto e fotógrafo Joel Pacheco, egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lança na próxima quinta-feira, 29 de julho, o livro Ponte Hercílio Luz – uma Ligação de Amor. A edição bilíngue português-inglês condensa em 236 páginas cerca de dois anos de garimpagem de informações e de imagens do monumento símbolo do Estado.

Joel registrou as primeiras fotos da Hercílio Luz ainda na década de 1980, quando ingressou na UFSC. Porém, o acervo mais sistemático foi iniciado por volta do ano 2000. Além de sua própria produção, que soma milhares de fotografias, ele pesquisou os arquivos do antigo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), onde encontrou imagens do projeto original americano (1919); do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC); do Arquivo Histórico de Blumenau (SC); da Casa da Memória de Florianópolis; do arquivo digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); do acervo fotográfico do engenheiro fiscal da construção, Felipe Bündgens, cedido por Marco Aurélio Ramos; e outros particulares.

Junto a coletânea de mais de 500 fotografias coloridas e em preto e branco, o autor relata no livro aspectos históricos deste marco da engenharia e da arquitetura, maior ponte pênsil do Brasil, que por 49 anos foi a única conexão entre o território continental de Santa Catarina e a Ilha-Capital. Conta o desejo do então governador Hercílio Luz de construí-la, e sua morte antes de vê-la inaugurada em 1926, a viabilização financeira, projetos e etapas de construção, as interdições e reformas, a reabertura após 37 anos e depoimentos de quem trabalhou nela e viveu perto dela.

O lançamento nesta quinta-feira ocorre a partir das 19h, na sala Terraço do hotel Faial Prime Suites, no Centro de Florianópolis.

Fotos: Divulgação

Tags: Arquitetura e UrbanismoPonte Hercílio LuzUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Hospital Universitário investe mais de R$ 3,3 milhões em novo tomógrafo

26/07/2021 16:22

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) recebeu no último sábado, 24, um Tomógrafo Multslice de 64 canais. O equipamento de última geração permite a realização de exames mais complexos, de forma mais rápida e precisa, e atenderá à demanda de exames da população, além da formação de profissionais de saúde, que terão a oportunidade de aprender com novos recursos tecnológicos.

No total, foram investidos R$ 3,389 milhões, sendo R$ 3 milhões relativos ao preço do equipamento, R$ 336,4 mil para obras de adequação e instalação, R$ 25,6 mil para projetos e o restante para demais componentes da solução. Os recursos são do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
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Equipe da UFSC trabalha com dados inéditos captados por equipamentos complexos instalados no fundo do oceano

26/07/2021 08:40

Uma pesquisa que irá desvendar questões sobre as profundezas do mar está prestes a ter seus primeiros resultados processados pela equipe de cientistas do projeto Monitoramento Sismológico e Oceanográfico de um Segmento na Margem Sudeste do Brasil: Norte da Bacia de Santos ao Sul da Bacia do Espírito Santo, liderado pela Universidade Federal de Santa Catarina e coordenado pelo professor Antonio Henrique da Fontoura Klein. No artigo ​​New horizons in Brazilian Seismology: expanding seismic monitoring to offshore South East Brazil, os cientistas relatam e descrevem os dados coletados pelos sismógrafos instalados no fundo do Oceano e recuperados em um cruzeiro realizado entre os dias 12 e 25 de junho de 2020. A pesquisa tem a parceria do Observatório Nacional.

Sismógrafos do fundo oceânico trarão dados inéditos (Fotos de Divulgação)

 

Estes são os primeiros sismógrafos de fundo oceânico (Ocean Bottom Seismometer – OBS) implantados para estudos sismológicos de longa duração em território brasileiro realizado por uma equipe de pesquisadores brasileiros. Sismógrafos são equipamentos utilizados para detectar os movimentos do solo. O pesquisador Diogo Luiz de Oliveira Coelho, pós-doutorando na UFSC e integrante da equipe, explica que estes, do fundo dos oceanos, são fabricados para suportar as grandes pressões no fundo do mar, por isso são mais complexos que uma estação sismográfica do continente.

A equipe ainda trabalha na análise dos dados, mas já identificou que os OBSs conseguem registrar os grandes terremotos que acontecem no planeta, além de um grande número de eventos sísmicos de curta duração. “Esses eventos de curta duração têm várias fontes potenciais, como micro-terremotos, atividades da fauna marinha e pequenas mudanças no solo do assoalho oceânico. Além disso, também podem estar associados às emissões de gases do fundo do mar”, conta o pesquisador. A vocalização das baleias e a movimentação de animais no fundo oceânico, como caranguejos e polvos, por exemplo, também são captados pelo aparelho.

Cruzeiro levou equipe para instalar e também retirar os equipamentos

O OBS é composto por duas esferas de um vidro projetado para resistir às grandes pressões. Sua instalação se dá em águas profundas e ultraprofundas, entre 1000 e 2000 metros. Nelas, há um sistema de comunicação e recuperação e de coleta e armazenamento dos dados. “Já no centro do equipamento existe um compartimento para o sismômetro, equipamento que registra a movimentação do fundo oceânico”, explica.

A instalação ocorreu em um cruzeiro realizado entre 24 de julho e 06 de agosto de 2019, com seis equipamentos erguidos até a superfície do mar por meio de um guindaste e posteriormente liberados para mergulharem em queda livre até repousarem no assoalho oceânico. Destes seis, cinco foram recuperados – quatro no cruzeiro de recuperação e um encontrado em uma praia catarinense. “Próximo ao local onde foram instalados os equipamentos, enviou-se um comando, através de um mecanismo de liberação acústico, para fazer com que os OBSs liberassem os pesos de concreto e flutuassem para a superfície do mar. A dificuldade em recuperá-los está associada às condições do equipamento no fundo do mar, onde qualquer problema pode acarretar na perda dos dados ou do equipamento, como aconteceu com um OBS”, diz Coelho.

Os dados registrados pelos sismógrafos serão tratados e analisados em diferentes frentes. O projeto pretende realizar o monitoramento sismo-oceanográfico para mapear atividades sismológicas, suscetibilidades a processos gravitacionais e conhecimento de massas de água e correntes associadas, bem como a presença de ondas internas que interajam com o substrato marinho. Isso servirá de subsídio para a análise de deslizamentos marinhos e para o planejamento de implantação de infraestrutura submarina.

Amanda Miranda/Jornalista da Agecom/UFSC

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Pesquisadora indígena da UFSC é pioneira em Arqueologia no âmbito da pós-graduação

23/07/2021 10:26

Walderes fez sua defesa em junho e teve a dissertação aprovada sem alterações pela banca

A tarde do dia 17 de junho marcou uma ocasião especial na Terra Indígena Laklãnõ Xokleng de Ibirama, localizada no interior do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Projeções nas casas e na escola da aldeia permitiram a familiares e amigos assistirem à defesa de mestrado da acadêmica Walderes Coctá Priprá, pelo Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A apresentação foi realizada de forma remota devido à pandemia de Covid-19, diante de uma sala lotada: 63 pessoas on-line durante a defesa. A aluna teve sua dissertação aprovada sem alterações pela banca, composta pelas professoras Fabíola Andrea Silva, da Universidade de São Paulo (USP) e Luisa Tombini Wittman, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), além de Evelyn Zea, do Departamento de Antropologia da UFSC como suplente.

Walderes é a segunda indígena a defender um mestrado no PPGH (a estudante Delta Maria de Souza Maia, do povo Wapixana da Serra da Moça, de Roraima, concluiu em 2001), mas a primeira a obter a conquista após a implantação da política de ações afirmativas na Universidade. O caminho até o título foi árduo para a mãe de três filhos que iniciou os estudos no ensino superior visando auxiliar na educação da aldeia.

Apresentação ocorreu de forma remota devido à pandemia de Covid-19

Antes de se tornar uma estudante da UFSC, Walderes cursou Letras Português/Espanhol em uma instituição próxima a Ibirama. “Na época, a gente estava com falta de professores dentro da terra indígena e foi até um pedido da própria liderança que a gente fizesse algum curso de graduação para poder assumir como professor dentro da terra indígena, nas nossas escolas”, recorda.

Já a segunda graduação foi cursada na UFSC: Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, com ênfase em Humanidade. Ela finalizou o curso em 2015 com a linha de pesquisa direcionada à questão do direito indígena. Finalizada esta etapa, a acadêmica desejou dar continuidade aos estudos na área da História e iniciou no programa de pós-graduação em 2017.

Pioneirismo em Arqueologia

Em arqueologia, tema que aborda em sua dissertação, Walderes tornou-se pioneira também ao ser a primeira indígena a defender um título no âmbito da pós-graduação. De acordo com a pesquisadora, seu objeto de estudo surgiu após inúmeras rodas de conversas em sua aldeia. “Meu projeto de mestrado foi desenvolvido com o apoio das lideranças da minha comunidade, principalmente nossos anciões. Eles queriam muito que houvesse um registro da nossa história e do nosso povo”, afirmou.

Centro da aldeia na Terra Indígena Laklãnõ Xokleng de Ibirama. No detalhe, a escola ‘Vanhecú Patté’

Intitulada Lugares de acampamento e memória do povo Laklãnõ Xokleng, Santa Catarina, a dissertação de Walderes Coctá Priprá mapeou os locais de memória, os acampamentos mais antigos e também aqueles que surgiram logo após o contato com não-indígenas ocorrido em 1914, conhecido como “pacificação”. Atualmente o povo Laklãnõ Xokleng encontra-se em sua maioria em Santa Catarina, no Alto Vale do Rio Itajaí, cercado por pelos municípios José Boiteux, Doutor Pedrinho, Vitor Meirelles e Itaiópolis, locais onde a pesquisa foi realizada.

O trabalho teve como objetivo o registro dos lugares que ficaram na memória do povo Laklãnõ Xokleng através de fotos, entrevistas com os anciãos e sábios e visitas aos locais de acampamentos e cemitérios antigos do povo. Walderes ressaltou que este era um momento crucial para o levantamento, uma vez que quase não há registros da história antes do contato com os não-indígenas.

“É um ganho para minha própria comunidade, visto que muitos acreditam que nós, indígenas, não vamos conseguir. Muitos nos acham incapazes. Então, é uma forma também de mostrar que nós somos capazes sim e que temos muito ainda a aprender e ensinar nesse mundo dos não-indígenas”, disse Walderes.
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Tags: indígenaPós-Graduação em HistóriaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Site reúne todos os vídeos do tour virtual da Fortaleza de São José da Ponta Grossa

22/07/2021 11:12

Que tal matar a saudade dos passeios na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, em Florianópolis, conhecendo mais da história? Dez vídeos produzidos por alunos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostram por que foram construídas fortalezas na região, como eram disparados os canhões, para que serviam os diferentes edifícios de uma fortificação, entre outras curiosidades e detalhes históricos – como o dia em que a região se tornou território espanhol! Os vídeos, que somam mais de 17 mil visualizações, são resultado do Projeto Turismo Receptivo na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, coordenado pelo IFSC.

Projeto Turismo Receptivo na Fortaleza de São José da Ponta Grossa não pode ser feito presencialmente desde o ano passado, devido à pandemia da Covid-19. Mas a ação começou de forma presencial há três anos. Em 2018 e 2019, alunos do Curso Técnico em Guia de Turismo do Campus Florianópolis-Continente, do IFSC, guiaram mais de 3,8 mil visitantes pela fortaleza. A maioria desse público saiu muito satisfeito do passeio. Este ano, o projeto – que é coordenado pela professora Maria Helena Alemany Soares – deve ganhar uma outra versão virtual, contando dessa vez detalhes sobre a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones.

Assista aos vídeos do tour virtual

Tags: Coordenadoria das Fortalezas da Ilha da Santa CatarinaUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Clínica de Fonoaudiologia da UFSC realiza exames e atendimentos presenciais com atenção à biossegurança

20/07/2021 12:46

Divulgação

A Clínica de Fonoaudiologia da UFSC – espaço para aulas práticas e estágios de alunos do curso onde ocorrem avaliação e terapia para diversos públicos – prevê a realização de mais de 500 exames audiológicos neste semestre, além de executar 127 atendimentos semanais em terapia fonoaudiológica. Os dados são uma amostra de como a universidade se mantém ativa durante a pandemia de Covid-19 – a clínica ficou fechada de março a outubro de 2020 por conta da crise sanitária no país.

De acordo com a professora Aline Mara de Oliveira, coordenadora da clínica, os estágios curriculares que compreendem os atendimentos clínicos – em avaliação e reabilitação auditiva e avaliação e terapia fonoaudiológicas de bebês, de crianças, de adultos e de idosos da população de Florianópolis e região foram retomados na clínica ainda no ano passado.

Além disso, a expectativa é de que, num cenário pós-vacinação, os professores responsáveis pelos atendimentos clínicos façam uma análise quanto à capacidade de atendimentos na clínica, para adequação à nova realidade com as condições de biossegurança. “Os demais ambulatórios de atendimentos fonoaudiológicos específicos – atendimentos aos cantores, crianças com dificuldades na fala e de leitura e escrita, alterações na articulação temporomandibular, avaliação eletrofisiológica da audição, entre outros – serão ou estão sendo retomados gradativamente, respeitando as condições epidemiológicas”, reforça a professora.

Um dos serviços já retomados é o de avaliação do processamento auditivo, realizado mediante a aplicação de uma bateria de testes que avaliam o funcionamento do sistema nervoso auditivo central e que pode ser realizado a partir dos seis anos de idade. Há duas formas possíveis de atendimento: uma, que ocorre via Sistema de Regulação Estadual, com número de vagas previamente definido para cada semestre, ou o encaminhamento de profissionais e livre demanda.

A professora lembra que, para alguns públicos, a demanda é alta e existe fila de espera. “Quanto aos exames audiológicos, faz-se necessário apenas um encaminhamento de um profissional da saúde. No que se refere à avaliação e a terapia fonoaudiológica, a Clínica Escola realiza atendimentos a partir de encaminhamento de profissionais e livre demanda. Lembrando que a depender do perfil do paciente (ou ambulatório), temos uma fila de espera considerável, dessa forma, não podemos garantir a convocação para os atendimentos de forma imediata”, reforça.

A clínica foi a primeira do Centro de Ciências da Saúde a voltar, abrindo também as portas para os estágios dos estudantes das fases finais, após a vacinação destes como profissionais da saúde. “A vacinação dos alunos e professores permitiu que os graduandos realizassem a prática dos atendimentos fonoaudiológicos previstos na sua grade curricular de forma segura, alcançando assim, a formação acadêmica de excelência que nosso o curso proporciona”, assegura Aline.

A chefe de departamento do curso de Fonoaudiologia, Helena Blasi, também reforça a importância desse espaço como uma oportunidade para os estudantes aprenderem na prática sua futura profissão. “A clínica foi criada para atender as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de graduação em Fonoaudiologia. A nossa recebe o aluno em seus estágios curriculares, sempre sob supervisão docente, promovendo a atuação prática da profissão em situações clínicas que permitem que ele adquira experiência profissional nos variados campos de atuação”, complementa. Segundo Helena, o espaço permite que a Universidade desenvolva seu papel social, tendo em vista a atuação e serviço que presta à população.

Os canais de atendimento da Clínica de Fonoaudiologia da UFSC são o telefone/whatsapp (48)3721-6111, o e-mail: clinica.fonoaudiologia@contato.ufsc.br, ou presencialmente no endereço Rua Desembargador Vitor Lima, 222, 2º Andar, Bairro: Trindade, CEP: 88040-400, Florianópolis, Santa Catarina (Reitoria II da UFSC).

Tags: atendimento à comunidadeclínica de Fonoaudiologiaclínica escolaFonoaudiologia

Pesquisa desenvolvida no HU avalia impacto do uso de antioxidantes na reversão de danos ao DNA

16/07/2021 13:15

A pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Citogenética e Estabilidade Genômica (Laceg) do HU. (Sinval Paulino)

Uma pesquisa desenvolvida no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) tem o objetivo de identificar o impacto positivo que a administração de antioxidantes pode ter para reverter o dano causado ao material genético de agricultores submetidos ao uso constante de agrotóxicos. O trabalho é desenvolvido pela doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Melissa Mancini, sob coordenação do professor orientador e biólogo do HU Sharbel Weidner Maluf.

Segundo a doutoranda, os pesquisadores entraram em contato com um grupo de 80 agricultores que utilizam agrotóxicos. “Em um primeiro estudo, os resultados mostraram valores aumentados de danos ao DNA. Então, na busca de soluções para diminuir a quantidade desses danos e, portanto, diminuir o risco de câncer, será avaliada a capacidade de proteção do material genético dos agricultores por meio da suplementação de antioxidantes”, explicou.

Os profissionais da área de saúde já sabem que o uso de antioxidante é capaz de reverter o processo de dano ao DNA, portanto o objetivo da pesquisa é avaliar um composto fitoquímico antioxidante – basicamente um produto derivado do extrato de semente de uva padronizado e sem efeitos colaterais indesejáveis – para a diminuição dos danos ao DNA por exposição a agrotóxicos.

“O objetivo é verificar o quanto conseguimos intervir positivamente com essa suplementação”, resumiu Melissa Mancini, esclarecendo que no mês de agosto serão coletadas as amostras do sangue dos agricultores pesquisados. Após análise deste material será administrada a suplementação durante dois meses para, nas fases seguintes, observar como o material genético se comportou.

“Sabemos que a exposição a agrotóxicos é prejudicial à saúde. Com esse estudo esperamos não apenas alertar para seu nível de prejuízo por exposição, como também esperamos contribuir com a saúde desses indivíduos, suplementando antioxidantes e reduzindo o impacto dessa exposição – já que infelizmente eles se expõem continuamente a esses agentes tóxicos”, finalizou a pesquisadora.

Unidade de Comunicação Social do HU-UFSC/Ebserh.

Tags: Hospital Universitário (HU/UFSC)HUPrograma de Pós Graduação em FarmáciaUFSC Programa de Pós-Graduação em Farmácia

Inscrições para processo seletivo UFSC 2021.2 iniciam nesta sexta-feira, dia 16

16/07/2021 12:21

O período de inscrições do processo seletivo para ingresso no segundo semestre letivo de 2021 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) iniciou nesta sexta-feira, 16 de julho. A seleção não presencial visa preencher 2.096 vagas em 78 cursos de Graduação, nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville. O processo seletivo usará notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020 e número de acertos nos vestibulares da UFSC de 2018, 2018.2, 2019, 2019.2 e 2020. As inscrições ocorrem até 6 de agosto.

Para realizar sua inscrição, acesse a página processoseletivo20212.ufsc.br/inscricoes. O edital foi publicado pela Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) na última segunda-feira, 12 de julho, junto com o cronograma completo do concurso. A previsão inicial é que o resultado final seja divulgado até 22 de setembro.

Do total de vagas, 1.493 deverão ser preenchidas pelos resultados do Enem e 603 pelas notas dos cinco últimos vestibulares presenciais da UFSC. No momento da inscrição, o candidato deverá optar por uma das formas de ingresso e também indicar se deseja participar do concurso concorrendo às vagas reservadas à Política de Ações Afirmativas (PAA) da UFSC.

Poderão se inscrever no Processo Seletivo UFSC 2021.2 candidatos de qualquer percurso escolar que tenham concluído ou venham a concluir o Ensino Médio até a data de matrícula na Universidade e que tenham participado de ao menos uma das edições do Enem a partir de 2017, com exceção dos que fizeram o exame na condição de “treineiros”. Para os que optarem pela forma de ingresso com as notas do Vestibular, a condição é de que tenham efetivamente realizado as provas do Vestibular da UFSC em ao menos uma das edições de 2018, 2018.2, 2019, 2019.2 ou 2020.

A exemplo do que ocorreu no processo seletivo anterior, o concurso também estabelecerá critérios como notas mínimas e pontos de corte para que os candidatos tenham avaliadas as notas das disciplinas, no caso do Enem, ou para que tenham corrigidas as redações e as respostas às questões discursivas, para os que optarem pela forma de ingresso com notas do Vestibular. Os critérios, as notas mínimas e os pontos de corte serão fixados no edital.

Agenda

16 de julho – Início das Inscrições e do prazo para pagamento / Início do período de solicitação de isenção / Início do período para solicitação de isenção total do pagamento da taxa de inscrição para o Processo Seletivo
23 de julho – Fim do prazo de solicitação de isenção
Até 28 de julho – Resultado das solicitações de isenção
29 de julho – Interposição de recursos quanto ao indeferimento da isenção
Até 2 de agosto – Resposta de recursos quanto ao indeferimento da isenção
6 de agosto – Fim do período de Inscrições
9 de agosto – Último dia para Pagamento da taxa de inscrição
11 de agosto – Confirmação das Informações de Inscrição
Até 16 de agosto – Correção de Dados da Inscrição
26 de agosto – Confirmação de Inscrição Preliminar com Notas
1 de setembro – Confirmação de Inscrição Definitiva com Notas
13 de setembro – Boletim de Desempenho Individual Preliminar (disponibilização do conjunto total de notas do candidato)
22 de setembro – Resultado Final

Acompanhe as notícias sobre o processo seletivo no site coperve.ufsc.br

Tags: coperveProcesso Seletivo 2021.2UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC Joinville desenvolve serviço de atendimento on-line em Libras

16/07/2021 11:49

Com o lançamento de seu novo site, a UFSC Joinville passou a oferecer um novo serviço a estudantes e comunidade em geral: o Atendimento on-line em Libras para pessoas surdas. Para utilizar o serviço, basta acessar o portal da UFSC Joinville, clicar na parte superior direita no banner “Atendimento em Libras”. Em seguida, a página é direcionada para o WhatsApp web, onde é possível interagir com intérprete de Libras, em português e/ou Libras. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Fora deste período, é possível enviar um vídeo em Libras com as dúvidas e agendar um horário de atendimento.

O atendimento inicial é feito por um intérprete de Libras da UFSC e, quando necessário, este servidor realiza o intermédio com outros departamentos do Campus, por meio de videochamada. As demandas mais frequentes são nas áreas de assistência estudantil e secretaria acadêmica. Esta opção de atendimento foi possível graças à chegada de um novo servidor ao Campus, Grahamhill Moura, intérprete formado em Letras-Libras pela  UFSC, com certificação Prolibras reconhecida pelo MEC. O servidor atua na área da surdez há 30 anos e, além de intérprete, trabalhou como instrutor de Libras para crianças surdas e com múltiplas deficiências nas escolas bilíngues da prefeitura municipal de São Paulo.

Grahamhill comenta que, anteriormente, o site da UFSC Joinville contava com um avatar que prestava um atendimento às pessoas surdas, porém, não era capaz de sinalizar todas as palavras, fazendo apenas uma “soletração”: “Quando cheguei, sugeri maior acessibilidade,  que se colocasse um banner onde, a pessoa surda, ao clicar nele, seria atendida por mim no WhatsApp Bussines, que foi criado especialmente para fazer estes atendimentos. Nele a pessoa surda pode escrever em português ou enviar um vídeo em Libras com as suas dúvidas. É algo novo, que ainda não existe em nenhum site de universidades federais, mas que agora esta disponível no portal da UFSC Joinville”, pontua o servidor.

Assim, Grahamhill e o departamento de Tecnologia da Informação do Campus elaboraram esta ferramenta dentro do próprio site. O banner para acesso segue a identidade visual padrão para este público, o que facilita a identificação do serviço pelo usuário. O objetivo destas iniciativas é incluir digitalmente as pessoas surdas, tornando as informações sobre o ensino e sobre as demais atividades realizadas no Campus totalmente acessíveis. Além do atendimento por Libras, o novo site do Campus também considerou, em seu desenvolvimento, testes de alto contraste e de leitura para facilitar o acesso para pessoas com dificuldades visuais.

 

Tags: acessibilidadeAtendimento em Libraspessoas surdasUFSCUFSC JoinvilleUniversidade Federal de Santa Catarina

Grupos da UFSC desenvolvem projetos de carros autônomos

16/07/2021 11:32

Carros autônomos da UFSC ainda não estão em funcionamento, mas as equipes já fazem testes com o carro elétrico da Ampera Racing. Foto: divulgação/Ampera Racing

No Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), três grupos se uniram para o desenvolvimento de veículos autônomos – com capacidade de se deslocarem sem motoristas para conduzi-los –, com projetos que visam tanto ao uso em competições quanto nas ruas e estradas brasileiras. O trabalho envolve o Laboratório de Processamento de Imagens e Computação Gráfica (Lapix), a equipe de competição Ampera Racing e o Programa de Educação Tutorial – Metrologia e Automação (PET-MA) e reúne alunos de graduação e pós-graduação e profissionais de Ciências da Computação e das engenharias Elétrica, Eletrônica, Mecânica, de Produção Elétrica e de Controle e Automação, sob orientação do professor do Departamento de Informática e Estatística da UFSC Aldo von Wangenheim.

Os trabalhos ocorrem em duas frentes que se complementam e abrangem o desenvolvimento de software e hardware. Enquanto a Ampera Racing está focada em produzir um carro para levar para competições, em um trabalho pioneiro que pode colaborar para a implementação de disputas estudantis com automóveis do gênero no país, o Lapix se dedica a veículos que possam ser utilizados nas vias brasileiras – com suas estradas de terra, buracos e interrupções no pavimento, condições bastante diferentes daquelas dos países desenvolvidos com base nos quais a maioria dos modelos vêm sendo projetados mundo afora. Simultaneamente, membros do PET-MA preparam um protótipo para realização de testes de ambas as iniciativas.

Outro diferencial que os projetos da UFSC apresentam em relação aos demais veículos autônomos é a técnica empregada para reconhecimento de terreno e obstáculos. O sensor mais utilizado atualmente, chamado Lidar, baseia-se em um sistema de Iasers para mapear seus arredores. Apesar de individualmente eles não serem nocivos, os riscos que uma exposição ampliada e contínua possa oferecer aos pedestres preocupam os pesquisadores.
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Tags: Ampera RacingCiência da ComputaçãoCTCengenharialapixPET-MAPrograma de Pós-Graduação em Ciência da ComputaçãoUFSCUniversidade Federal de Santa CatarinaVeículos Autônomos

Laboratório da UFSC é premiado como o melhor em inovação da Região Sul em evento nacional

15/07/2021 11:06

O Laboratório Bridge, vinculado aos Centros Tecnológico (CTC) e de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi o vencedor da categoria Melhor Laboratório de Pesquisa e Inovação da Região Sul do Prêmio Labutantes. A premiação foi promovida pela rede Conexão Inovação Pública do Rio de Janeiro, que mapeia e reconhece iniciativas inovadoras de destaque no setor público. Em sua segunda edição, o evento contou com mais de 29 categorias para o reconhecimento de laboratórios, organizações, equipes e redes inovadoras.

“A escolha dos vencedores é feita por votação entre os concorrentes da categoria. Essa vitória representa o reconhecimento de quem participa ativamente do ecossistema de inovação”, explicou Antônio Cordeiro, co-idealizador da rede Conexão, durante a cerimônia, que ocorreu em 6 de julho e foi transmitida de forma remota. Para Raul Wazlawick, professor da UFSC e coordenador-geral do Laboratório Bridge, “inovação é a aplicação na prática do conhecimento científico desenvolvido na universidade para o bem comum, e isso o Bridge tem feito muito bem”. Para ele, o prêmio é o reconhecimento do trabalho realizado pelos colaboradores do Laboratório nos seus oito anos de existência.

A equipe do Laboratório Bridge é formada por alunos de graduação, pós-graduação da UFSC e profissionais das áreas de qualidade de software, análise de sistemas, desenvolvimento web e mobile, design, gestão, suporte e administração.

O Laboratório é responsável pelo desenvolvimento de diversos produtos e estratégias na gestão da saúde pública. Atualmente desenvolve, em parceria com o Ministério da Saúde: a estratégia e-SUS APS, que informatiza a Atenção Primária à Saúde em todo o Brasil; o SigResidências, plataforma que centraliza as informações sobre residências médicas e da área da saúde; a plataforma O Brasil Conta Comigo, que capacitou e cadastrou profissionais da saúde voluntários para o combate à Covid-19; e apps mobile que auxiliam o trabalho na saúde de diversas formas. E já concluiu projetos nacionais como o SISMOB, sistema de gerenciamento de obras da Saúde financiadas pelo Ministério; e o Registro Nacional de Implantes, este em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

> Conheça mais sobre os projetos em bridge.ufsc.br/portfolio

A Conexão Inovação Pública

A rede Conexão Inovação Pública RJ foi formada por integrantes dos laboratórios de inovação Lab Inov ANAC, Lab Inova ANS e Lab Inova INCA, que decidiram se unir para fortalecer a promoção de um ambiente inovador colaborativo no setor público. O objetivo é o fomento da livre troca de conhecimento e inovação na gestão e serviço público. A rede Conexão Inovação Pública promove eventos, workshops, palestras e outros eventos, além do Prêmio Labutantes.

Mais informações pelo e-mail mahara@bridge.ufsc.br

Tags: inovaçãoLaboratório BridgePrêmio LabutantesUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC abre inscrições para cursos oferecidos pelo Programa Floripa mais Empregos

14/07/2021 16:34

A Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina (Proex/UFSC) divulga os cursos que serão oferecidos por meio do Edital 7/2021/Proex, de apoio ao Programa Floripa Mais EmpregosOs cursos abrangem as áreas de Assistente de Recursos Humanos, Cuidador de Idosos e Desenvolvedor de Software de nível 1 e 3 .

O objetivo é apoiar e estimular a criação de propostas de cursos de extensão, coordenados por docentes da UFSC e fomentar a geração de empregos e negócios, preparando o ambiente para a retomada econômica em Florianópolis. A expectativa é que a UFSC, em parceria com a Prefeitura Municipal, possa qualificar a população e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico da forma mais direta, imediata e efetiva possível. A meta é gerar 20 mil novas oportunidades de trabalho no período de dois anos.

Para conferir as propostas dos programas e realizar inscrições, acesse o site proex.ufsc.br.

Tags: Assistente de Recursos HumanosCuidador de IdososDesenvolvedores de SoftwareFloripa mais EmpregosPró-Reitoria de ExtensãPROEX

12ª edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero começa na segunda-feira, dia 19, em formato on-line

14/07/2021 16:19

O Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (IEG/UFSC) realizará a 12ª edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero, com a temática Lugares de fala: direitos, diversidades, afetos. A edição deste ano do programa foi adaptada para a modalidade remota e terá suas atividades distribuídas no período de 19 a 30 de julho, que serão transmitidas pelos Canais do Fazendo Gênero no YouTube.

Serão mais de dois mil trabalhos científicos distribuídos nos 160 Simpósios Temáticos, 24 sessões de Pôsteres, 34 Oficinas, 8 Minicursos e 35 Mesas-redondas. Além disso, o FG12 terá uma programação cultural, já iniciada com a Mostra Audiovisual e Mostra Fotográfica, que aconteceram em março deste ano. A programação completa e todas as informações podem ser acessadas no site do evento.

Card com fundo de sequência repetida de figuras geométricas em azul, vermelho, laranja e roxo, que remetem à cultura africana. O logo do FG12 está à esquerda e, à direita, Seminário Internacional seguido da data do evento. Na parte central, à direita, lê-se em azul: "Acesse nossas redes para acompanhar o evento:", seguido do texto em vermelho "19 a 30 de julho". À esquerda, lê o texto, intercalando entre vermelho e azul "Facebook: facebook.com/FazendoGenero/ Instagram: instagram.com/fazendo_genero_12/ Email: secretaria.fazendogenero@gmail.com Confira quais os canais do FG no Youtube e outras informações no website: http://fazendogenero.ufsc.br/12/". na parte inferior, as logos: UFSC. IEG. UDESC. CAPES. Fim da descrição.

As conferências deste ano contarão com a presença da socióloga moçambicana Isabel Casimiro, que proferirá a conferência de abertura no dia 19 de julho, segunda-feira, às 9h30. Além disso, estão confirmadas as palestras da escritora brasileira Conceição Evaristo no dia 26, segunda-feira, às 16h30; da liderança indígena Sônia Guajajara no dia 27, terça-feira, às 16h30; da antropóloga Angela Figueiredo no dia 29, quinta-feira, às 16h30. A conferência de encerramento será realizada pela escritora e historiadora angolana Ana Paula Tavares, no dia 30, sexta-feira, às 16h30.

O Canal 1 do Fazendo Gênero transmitirá os trabalhos de artistas e ativistas e também sediará uma série de rodas de conversa nos dias 24 e 25 de julho. A III Exposição Arte e Gênero acontecerá entre os dias 26 de julho a 29 de outubro por meio da Plataforma Digital do Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza. Fazem parte da programação também o já tradicional Crianças no Fazendo e a Tenda Mundos de Mulheres.

Sobre o Fazendo Gênero

 O Seminário acontece desde 1994, reunindo pesquisadoras, estudantes, ativistas, artistas, professoras e interessadas nas questões que envolvem o gênero, as mulheres, feminismos e sexualidades. A concepção geral do Seminário Internacional Fazendo Gênero 12 coloca-se no debate atual dos feminismos e das visibilidades de minorias, reconhecendo a importância das vozes que falam por si e por um comum compartilhado, reivindicando direitos, quando e sempre que o contexto e a força das mediações as ameaças de silenciamento.

Tags: 12ª edição do Seminário Internacional Fazendo GêneroFG12Instituto de Estudos de GêneroSeminário Internacional Fazendo Gênero

Instituto Memória e Direitos Humanos da UFSC recebe inscrições para curso de formação

13/07/2021 18:38

O Instituto Memória e Direitos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (IMDH/UFSC) convida professores e demais interessados para participar do Curso de Formação em Memória e Direitos Humanos. O curso é gratuito e ocorrerá em formato remoto, com atividades síncronas e assíncronas, ministradas quinzenalmente no segundo semestre de 2021. As aulas serão proferidas por convidados da academia e dos movimentos sociais.

Durante a pandemia da Covid-19, foram registradas diversas situações de violação dos direitos humanos. Esses direitos encontram novos desafios estruturais de execução que se somam às dificuldades que já existiam antes da pandemia, algumas herdeiras das ditaduras civil-militares que governaram a América Latina nos anos 1970.

As populações indígenas, mulheres e populações de baixa renda, entre outros, são grupos especialmente vulnerabilizados devido à exposição ao contágio pelo vírus, ao confinamento e aos desafios do trabalho informal. Na situação atual, de grave crise sanitária e econômica, o objetivo do curso é oferecer aos educadores um espaço de discussão sobre direitos humanos e cidadania.

O curso terá 7 encontros síncronos com a seguinte metodologia: na primeira hora, dois convidados farão uma exposição inicial de apresentação e problematização do tema. Na segunda hora, será aberto o debate entre todos os participantes. Aulas síncronas virtuais ocorrem às quintas-feiras, das 18h30 às 20h30. O cronograma e o tema das aulas estão disponíveis aqui.

As inscrições devem ser feitas até a próxima terça-feira, 20 de julho, pelo site do IMDH.  São oferecidas 50 vagas, destinadas preferencialmente a professoras(es) da rede básica de educação de Santa Catarina e graduandas(os) em licenciatura. Outros interessados também podem se inscrever, para ocuparem as vagas remanescentes. A divulgação dos participantes selecionados será feita a partir de 2 de agosto e as aulas iniciam em 12 de agosto

Será fornecido certificado de 40 horas para quem participar de 75% das aulas síncronas e entregar uma atividade final até 22 de novembro. Para se inscrever, acesse aqui.

Mais informações pelo site do evento, pelo Facebook, pelo Instagram, pelo Twitter ou pelo e-mail curso.imdh@contato.ufsc.br

Tags: curso de formaçãoIMDHInstituto Memória e Direitos HumanosPROEXUFSC

UFSC está entre as melhores universidades no Latin America University Rankings 2021

13/07/2021 18:08

O Times Higher Education (THE) acaba de publicar o Latin America University Rankings, listando as melhores universidades da região da América Latina e Caribe. Em 2021, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ficou na 11ª posição. Entre as universidades brasileiras, a UFSC é a quinta melhor instituição federal, destacando-se nos indicadores de ensino, pesquisa e citações.

O Times Higher Education (THE) é uma revista inglesa que publica notícias e artigos referentes a educação superior, afiliada ao jornal The Times, que anualmente elabora um conjunto de rankings considerado um dos mais abrangentes, equilibrados e confiáveis do mundo. Para avaliar as universidades, são analisados 13 indicadores, como ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.

Lincoln Fernandes, secretario de Relações Internacionais da UFSC, destaca a importância do investimento público para que as universidades federais do Brasil consigam melhores posicionamentos em rankings internacionais: “Em comparação com o contexto latinoamericano, observamos uma maior ascensão de outros países que realmente continuam com investimentos significativos na educação superior, algo que no Brasil sabemos que não tem sido priorizado e que tem reflexo nos rankings, nas colocações das universidades brasileiras. Os critérios desses rankings são a qualidade no ensino, pesquisa, extensão e mobilidade acadêmica. O Brasil, apesar de ter cientistas de qualidade, observa seus investimentos sendo cortados, as universidades sendo atacadas, e o resultado aparece nos levantamentos anuais realizados pelas entidades internacionais.”

A classificação do Times Higher Education Latin America University Rankings 2021 avaliou 177 universidades  em 13 países. O ranking está disponível aqui.

metodologia do Latin America University Rankings 2021 pode ser conferida aqui.

Tags: América LatinaLatin America University Rankingsranking 2021THEThe TimesTimes Higher Education

Seminário Internacional Fazendo Gênero ocorre de 19 a 30 de julho em formato on-line

13/07/2021 17:30

Entre os dias 19 e 30 de julho de 2021, o Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina  (IEG/UFSC) realizará a 12ª edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero. Esta edição, por conta da pandemia de Covid-19, acontecerá excepcionalmente em formato on-line. Devido à ampla programação e às especificidades dos encontros mediados pelo espaço virtual, o FG12 acontecerá durante duas semanas, concentrando sua programação principal entre os dias 26 e 30 de julho, que tem como destaque as mesas-redondas, conferências e a Marcha Virtual Mundos de Mulheres. Todas as atividades serão transmitidas pelos canais do Fazendo Gênero no YouTube e poderão ser acessadas, livremente, pelas pessoas interessadas.

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UFSC lança edital de processo seletivo para vagas do segundo semestre de 2021

12/07/2021 16:39

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta segunda-feira, 12 de julho, o edital do Processo Seletivo não presencial para selecionar os candidatos às vagas dos cursos de graduação para entrada no segundo semestre de 2021. Neste processo seletivo serão disponibilizadas 2.096 vagas para 78 cursos nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville.

As inscrições serão realizadas no período de 16 de julho a 6 de agosto de 2021, exclusivamente pela internet, no endereço processoseletivo20212.ufsc.br, por candidatos que concluíram ou estejam em vias de concluir o Ensino Médio (curso de 2º Grau ou equivalente). A taxa de inscrição é de R$ 80,00. A previsão inicial é de que o resultado final seja divulgado até 22 de setembro.
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Pesquisador da UFSC participa de estudo sobre mecanismos de controle da pandemia

09/07/2021 18:33

O doutorando Marcelo Menezes Morato, do Programa de Pós-graduação de Engenharia de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGEAS/UFSC), é um dos autores do artigo acadêmico que acaba de ser publicado na revista Nature Scientific Reports, o 7º periódico científico mais citado do mundo. Com o título “Um modelo de controle para otimizar políticas públicas de saúde durante a pandemia COVID-19” [A control framework to optimize public health policies in the course of the COVID-19 pandemic], a pesquisa evidencia que, se bem planejado, o distanciamento social pode diminuir consideravelmente o número de internações e mortes por COVID-19. Além de Morato, assinam o artigo outros 10 pesquisadores, de instituições brasileiras e estrangeiras.
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