UFSC terá ação com testagem de ISTs na segunda-feira, 19 de junho

16/06/2023 07:55

A testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) que ocorreria no campus Trindade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com os estudantes de graduação e pós-graduação na quinta-feira, 15 de junho, foi transferida para segunda-feira, 19 de junho, das 12h às 18h, em frente à Reitoria I – Praça da Cidadania. A troca na data ocorreu por conta das condições climáticas.

Na ação, serão realizados testes rápidos de HIV e Sífilis com profissionais de saúde da Prefeitura de Florianópolis, do projeto A Hora é Agora e do Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS em Santa Catarina (Gapa).

Também será distribuído autotestes e preservativos. Os estudantes que participarem vão receber apoio dos profissionais durante as seguintes etapas: entrevista, testagem, resultado e direcionamento para tratamento.

Também serão realizadas ações para conscientizar os estudantes sobre como prevenir e tratar as ISTs, nas redes sociais do projeto e em ações presenciais com os estudantes com o apoio da Prudence. O projeto é uma iniciativa dos estudantes de graduação em Administração da UFSC, orientados pelo professor Marcos Bosquetti, com o apoio da Prefeitura de Florianópolis.

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Projeto ‘Bora Testar’ realizará testes gratuitos de ISTs na UFSC no dia 15

12/06/2023 08:04

O projeto Bora Testar? realizará testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no campus Trindade da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com os estudantes de graduação e pós-graduação, no dia 15 de junho, das 12h às 18h, em frente à Reitoria I – Praça da Cidadania. São realizados testes rápidos de HIV e Sífilis com profissionais de saúde da Prefeitura de Florianópolis, do projeto A Hora é Agora e do Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS em Santa Catarina (Gapa).

Também será distribuído autotestes e preservativos. Os estudantes que participarem vão receber apoio dos profissionais durante as seguintes etapas: entrevista, testagem, resultado e direcionamento para tratamento. Também serão realizadas ações para conscientizar os estudantes sobre como prevenir e tratar as ISTs, nas redes sociais do projeto e em ações presenciais com os estudantes com o apoio da Prudence. O projeto é uma iniciativa dos estudantes de graduação em Administração da UFSC, orientados pelo professor Marcos Bosquetti, com o apoio da Prefeitura de Florianópolis.

 

 

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Dezembro vermelho: especialista do HU/UFSC reforça importância de educação sobre sexo seguro

10/12/2021 10:26

No Dezembro Vermelho, mês dedicado à prevenção e diagnóstico da infecção por HIV/Aids, o urologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) Roberto Lodeiro Müller faz um alerta: uma série de fatores aumentam a responsabilidade dos profissionais da área de saúde, não somente para tratar doenças que foram negligenciadas nos últimos meses, mas também para educar a população sobre sexo seguro. “Há uma geração que não viveu aquele clima de pânico com a Aids dos anos 1980 e que teve o comportamento social reprimido desde o início da pandemia”, disse.

Segundo ele, o clima de Carnaval 2022 e a sensação de controle da pandemia por causa da vacinação e da redução de casos podem levar ao surgimento de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). “Este é o momento de alertamos para a necessidade de prevenção, por sexo seguro, e testagem ampla”, explicou o médico.

“O fim das restrições sociais e talvez uma onda de hedonismo compensador em 2021 nos alertam que o Dezembro Vermelho é da conscientização do HIV/Aids”, acrescentou o especialista, em artigo publicado na sessão Ponto de Vista da revista Bodau, uma publicação da Sociedade Brasileira de Urologia. Lodeiro faz uma associação com o clima de hedonismo que tomou conta do Carnaval de 1919, após uma série de mortes provocadas pelas pandemias de varíola e febre amarela nos anos anteriores.

Conforme o especialista, não se trata de imprimir um discurso moralista, mas de alertar sobre a necessidade de sexo seguro e de testagem ampla. “Toda pessoa sexualmente ativa deve fazer o rastreamento pelo menos uma vez por ano”, disse, lembrando que os postos de saúde oferecem o teste rápido.

 

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Gerente do Hospital Universitário ressalta a importância da testagem no combate à infecção pelo HIV

30/11/2021 18:36

Foto: Ricardo Torres.

Entre as mensagens importantes do Dezembro Vermelho, mês dedicado à conscientização para o tratamento precoce pelo HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh), Maria Luiza Bazzo, destaca a importância de incentivar a ampla testagem, permitindo o diagnóstico e o tratamento precoces para garantir qualidade de vida às pessoas infectadas e redução da transmissão do HIV.

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Conscientização e prevenção são as principais mensagens do Dezembro Vermelho

01/12/2020 10:44

O mês de dezembro chega com um alerta direcionado para toda a população: trata-se do mês da Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). O Dezembro Vermelho traz como mensagem a necessidade de educação permanente, prevenção, rastreamento regular, assistência e, principalmente, conscientização sobre as atitudes de risco e as medidas preventivas que podem ser adotadas por cada indivíduo.

O médico Luiz Fernando Sommacal, do setor de Tocoginecologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), explicou que a campanha é importante principalmente porque muitos indivíduos infectados não apresentam sintomas. “Tanto é que há uns dez anos, usávamos a sigla DST, de ‘doença’. E atualmente, tratamos como IST, de ‘infecções’, pois grande parte das pessoas não estão doentes”, explicou.

O médico ressalta que a campanha de conscientização é importante principalmente devido à alta prevalência de IST em Santa Catarina, que é o estado brasileiro com mais casos de sífilis, com 164 casos para cada 100 mil habitantes (dados de 2018) – para se ter uma ideia o Brasil tem taxa de cerca de 26,8 mortos por 100 mil habitantes no caso de coronavírus. “E com medidas simples é possível evitar e tratar. O exame de VDRL é relativamente barato e o tratamento também tem baixo custo”, disse.

No caso de HIV, houve uma queda de 34% de 1984 a 2018, mas a taxa ainda é elevada, pois Florianópolis é a segunda capital com o maior número de casos, com 55,7 casos para cada 100 mil habitantes (contra 60,8 por 100 mil de Porto Alegre), segundo dados do Ministério da Saúde.

Por isso, segundo ele, é preciso que os profissionais de saúde fiquem atentos a qualquer sinais que o paciente apresente e que a prevenção comece cedo, com estratégias de educação nas escolas. “Adolescentes e adultos jovens devem ser conscientizados sobre os riscos de infecção”, afirmou o médico, acrescentando que é preciso também ter o rastreamento, por exames, sistemático da população.

Conforme Sommacal, além de exames e políticas de assistência, é preciso esta conscientização, pois a prevenção é uma decisão pessoal. “Toda vez que se pratica sexo inseguro ou de risco sem camisinha, é uma roleta russa. É uma decisão particular”, disse.

Diagnóstico
O principal papel do HU-UFSC na cadeia de assistência no caso de HIV é na área de diagnóstico, pois o Laboratório da instituição é responsável pelos exames de carga viral na região da Grande Florianópolis. Ou seja, o hospital recebe as amostras dos pacientes infectados e faz o exame para detectar em que nível está a infecção nas várias fases do tratamento.

O Laboratório do HU-UFSC faz parte da Rede Nacional de Laboratórios de Contagem de Linfócitos T CD4+/CD8+ e Quantificação de Carga Viral do HIV do Ministério da Saúde, que realiza em média 1.500 exames mensais de pacientes advindos da região da grande Florianópolis para verificar a quantidade de vírus e a contagem de linfócitos CD4+/CD8+ presentes em amostra de sangue desses pacientes.

Esses testes buscam monitorar a evolução clínica das pessoas infectadas pelo vírus HIV, à análise do momento ideal para a introdução de terapias com antirretrovirais e à efetividade do tratamento de um indivíduo HIV positivo. A determinação da Carga Viral para HIV é obtida através da técnica PCR – RT quantitativa e a contagem de linfócitos TCD4+/CD8+ é realizada por citometria de fluxo.

Texto: Unidade de Comunicação Social/HU-UFSC-Ebserh

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17ª Sepex: estande distribui kits e orienta sobre o autoteste de HIV

17/10/2018 18:56

A 17ª edição da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex) inicia nesta quinta, 18 de outubro. Com mais de cem estantes, um deles apresenta um serviço ainda em fase de inicial de uso, mas de destacada relevância à saúde pública: o autoteste de HIV. Já vendido em farmácias, o autoteste está em vias de implementação na rede pública, cuja parceria do Ministério da Saúde com o Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS) tem auxiliado na avaliação dos testes rápidos em nível nacional.

O teste é gratuito e pode ser retirado no estande 63, do LBMMS, localizado na área de saúde. No local, os visitantes serão orientados a como realizar o teste e serão convidados a responder a questionário online anônimo para avaliar a experiência. Àqueles que tiverem identificação de carga viral positiva, haverá orientação sobre como proceder para confirmar o teste e iniciar o tratamento o mais breve possível, visando à supressão da carga viral e consequente preservação de seu sistema imunológico. Serão um total de mil autotestes distribuídos no estante do LBMMS.

Como funciona o teste
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16ª Sepex: estande de saúde realiza testes rápidos de HIV e Sífilis

20/10/2017 09:00

Durante a realização da 16ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC são ofertados aos visitantes diversos serviços gratuitos na área da saúde. Um deles é o teste rápido de HIV e Sífilis, um trabalho do Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS/UFSC) em parceria com o Ministério da Saúde que visa validar os testes que serão, em seguida, disponibilizados à população brasileira.

Somente na manhã do primeiro dia de Sepex, 19 de outubro, foram coletados 50 testes. O objetivo até o final do evento é atingir 200 testes. Segundo a professora Maria Luiza Bazzo, fazer o teste rápido para HIV é importante porque integra uma política nacional. “Pretende-se identificar até 2020 o maior número possível de pessoas infectadas pelo HIV para que o tratamento comece imediatamente”, explica Bazzo, dizendo também que hoje o país vive uma epidemia de Sífilis que é mundial.

O teste rápido é aplicado em visitantes com idade superior a 18 anos. Jenn Lopez, estudante do curso de Letras/Espanhol da UFSC foi um dos participantes. Para ele, iniciativas como essas são fundamentais e precisam ser prestigiadas. “Como militante LBGT eu acompanho as campanhas e acho importante para qualquer cidadão realiza-los. Também, acho importante dar margem, estatísticas, para as pesquisas. Nós temos que aproveitar essas oportunidades para dizer que esse projeto é importante  e não pode acabar”.

MAIS

A oferta de testagem para HIV faz parte da política de acesso ao diagnóstico que objetiva identificar o maior número possível de pessoas infectadas para ofertar imediatamente o tratamento. Essa política de tratar rapidamente tem por objetivo preservar o sistema imunológico do indivíduo e diminuir o risco de transmissão da infecção. Sabe-se que pessoas com carga viral indetectável do HIV têm pouca chance de transmitir a infecção.

A oferta de teste rápido para sífilis tem por objetivo identificar os casos e tratar os indivíduos para conter a infecção, que atualmente está evoluindo para caráter epidêmico. Além disso, evita as consequências da sífilis não tratada, incluindo a congênita. No estande haverá a participação de um médico que vai tratar os casos de sífilis e encaminhar os possíveis casos de infecção pelo HIV para realizar o exame de carga viral e atendimento na Rede Básica de Atenção à Saúde.

O Programa de Avaliação Externa da Qualidade para Testes Rápidos (AEQ-TR) é uma parceria entre o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV/MS) e o Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia da Universidade Federal de Santa Catarina (LBMMS/UFSC).

O objetivo do programa AEQ-TR é atuar como uma ferramenta educativa, que visa avaliar como o teste é executado e interpretado individualmente pelos profissionais que estão realizando a testagem.

Você pode cadastrar a instituição de saúde clicando AQUI.

Nicole Trevisol/Jornalista da Agecom/UFSC

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Grupo de pesquisadores da UFSC estuda disseminação do HIV no Sul do país

18/01/2016 10:00

Um grupo de oito pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estudou nos últimos dois anos a dinâmica de disseminação do HIV e suas rotas de dispersão na região Sul do Brasil. Eles caracterizaram a epidemia do HIV quanto aos subtipos que circulam pela região, gerando informações que vão auxiliar na escolha dos medicamentos antirretrovirais e que poderão ser utilizadas na saúde pública. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2015 mostram que, apesar de a incidência de aids no Sul ter se mantido estável nos últimos, a região ainda possui o maior índice de detecção a cada 100 mil habitantes: 31,1 casos, bem acima da média brasileira, com 20,5 casos/ 100 mil habitantes. Santa Catarina é 3º estado com a maior taxa de aids, atrás apenas do Amazonas e do Rio Grande do Sul.

O estudo pode influenciar o direcionamento de campanhas públicas a públicos-alvo específicos para diminuir a transmissão do vírus e conter o avanço de novos casos, além de facilitar a identificação de fatores de risco ligados à infecção pelo HIV. “Investigações quanto à origem, disseminação e transmissão do HIV poderão garantir formas de beneficiar a saúde pública, caracterizando os principais pontos de transmissão, incluindo as cidades com importantes focos de disseminação, o comportamento de risco e a idade com o maior risco de infecção”, diz o coordenador da pesquisa, Aguinaldo Pintomapa expansao subtipo c

O HIV é classificado em tipos, grupos, subtipos e formas recombinantes que se distribuem de maneira heterogênea na população mundial. No Brasil e na maioria dos países dos continentes americano e europeu, o HIV-1 subtipo B predomina; no entanto, na região Sul existe alta prevalência do subtipo C, uma forma viral de alta incidência mundial e atualmente responsável por mais da metade das infecções por HIV no mundo. “A epidemia do HIV-1 no Sul do Brasil é diferente da no resto do país. Principalmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, mas também em menor escala no Paraná, o HIV-1 subtipo C é muito prevalente”, relata o professor.

Os dados da pesquisa demonstram que a epidemia do HIV-1 subtipo C está em expansão pelo país, e seus dados são corroborados por outros estudos que encontraram uma crescente prevalência do subtipo também nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. “Acreditamos que nossa pesquisa chama a atenção para a ascensão dessa nova forma do HIV-1 no Brasil e também contribui para identificar grupos que podem ser alvos de campanhas de saúde para prevenir a rápida disseminação do subtipo C”, afirma Aguinaldo.

A principal contribuição da pesquisa está na identificação de grupos que podem ser alvos de campanhas de saúde para prevenir a rápida disseminação do subtipo C. “No estado de Santa Catarina, observamos que a epidemia do HIV-1 apresenta dois padrões distintos. Pessoas heterossexuais se infectam mais frequentemente com o HIV-1 subtipo C, enquanto homens que fazem sexo com homens (HSH) são mais infectados pelo subtipo B”, explica o coordenador da pesquisa. Os resultados podem ser uma evidência de que o subtipo C esteja promovendo um crescimento maior da epidemia entre heterossexuais, podendo ser este um ponto de ação de campanhas de prevenção à Aids. A segregação da epidemia está relacionada com o fato de heterossexuais e HSH comporem diferentes redes de transmissão do vírus, que não se comunicam eficientemente. “Isso significa que, no passado, o subtipo B foi introduzido em uma rede HSH; e o subtipo C, em uma rede heterossexual, mantendo-se ‘separados’ até hoje.”

boletim hiv ministério da saude Os estudos em epidemiologia molecular, como o projeto coordenado pelo professor Aguinaldo, buscam descrever com mais detalhes o processo de disseminação de epidemias. Liderado pela UFSC, o estudo contou também com a participação de pesquisadores da Fundação Estadual de Pesquisa e Produção em Saúde – RS (FEPPS), permitindo o recrutamento de voluntários do interior gaúcho e catarinense para realizar a pesquisa. Ao todo participaram 300 voluntários, de 14 cidades, sendo sete catarinenses: Criciúma, Blumenau, Itajaí, Chapecó, Joinville, Lages e Florianópolis.

A pesquisa contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde por meio do PPSUS, o Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde. O projeto foi selecionado na chamada de 2012, e está em fase de conclusão.

Este financiamento permitiu a formação de recursos humanos de excelência, uma vez que possibilitou a obtenção de reativos necessários para os experimentos realizados por diversos alunos”, relata o professor Aguinaldo. O pesquisador Tiago Gräf, por exemplo, realizou sua tese de doutorado em um tema relacionado ao projeto, e conduziu parte das análises no Rega Institute, ligado à KU Leuven University, da Bélgica. O estágio na Bélgica, apoiado pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), permitiu que fosse realizada uma análise refinada das informações obtidas dos voluntários do estudo.

Texto: Jéssica Trombini – Coordenadoria de Comunicação da Fapesc

 

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UFSC Explica: HIV e Aids

01/12/2015 11:47

O Brasil é o país da América Latina com o maior número de pessoas soropositivas e com aids: a estimativa é de que sejam 734 mil pessoas. E Florianópolis, junto com Porto Alegre, Porto Velho e Manaus, são as capitais brasileiras com a maior taxa de detecção de indivíduos infectados. Os números, apontados pelo professor Aguinaldo Roberto Pinto, deixam claro que a epidemia continua séria e é caso para atenção e cuidado.

Entretanto, alerta, a população não está consciente. Por um lado, todas as campanhas de esclarecimentos feitas desde principalmente o final dos anos 1980 ainda não desfizeram os mitos criados ao redor da doença e de expressões como “grupos de risco”. Por outro, a evolução nas possibilidades de tratamento fez com que a doença deixasse de inspirar o terror que inspirava naquela época. Ao mesmo tempo em que isso diminui o preconceito contra pacientes de doença, criou a impressão de que a ameaça se foi.
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Pesquisa aponta risco cardíaco em crianças e adolescentes portadores de HIV

22/12/2014 13:40

Uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Pediatria da Universidade Federal de Santa Catarina avaliou o risco cardíaco de crianças e adolescentes com AIDS. Nos casos analisados, houve evolução da aterosclerose, doença responsável por formação de placas de gordura nas artérias, e alteração na distribuição de gordura corporal. O estudo foi desenvolvido por Isabela Giuliano, professora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), e ocorreu em duas etapas. Na primeira, entre outubro de 2005 e abril de 2006, foram avaliados 83 pacientes do Hospital Joana de Gusmão com idade entre 7 e 18 anos. Já na segunda parte da pesquisa, feita em 2009, reavaliaram-se 26 dos 83 casos. Essa etapa contou com a participação do bolsista PIBIC Felipe Alpert, do curso de medicina da UFSC.

Infográfico de Luiza Gomes/Estagiária de Design/DGC/UFSC

A primeira parte do estudo, com os dados de 2005, foi publicada na tese de doutorado de Isabela Giuliano. “Até a minha tese, se achava que a causa da aterosclerose eram as drogas [remédios usados para o tratamento do HIV], que elas aumentavam o colesterol e isso evoluía para a aterosclerose. Mas nós descobrimos que a causa da doença é a inflamação. Então, ninguém queria publicar [a tese] porque ia contra todas as ideias anteriores”, conta a pesquisadora.
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Pesquisa aponta risco cardíaco em crianças e adolescentes portadores de HIV

10/11/2014 14:43

‘Uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Pediatria da Universidade Federal de Santa Catarina avaliou o risco cardíaco de crianças e adolescentes com AIDS. Nos casos analisados, houve evolução da aterosclerose, doença responsável por formação de placas de gordura nas artérias, e alteração na distribuição de gordura corporal.
O estudo foi desenvolvido por Isabela Giuliano, professora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), e ocorreu em duas etapas. Na primeira, entre outubro de 2005 e abril de 2006, foram avaliados 83 pacientes do Hospital Joana de Gusmão com idade entre 7 e 18 anos. Já na segunda parte da pesquisa, feita em 2009, reavaliaram-se 26 dos 83 casos. Essa etapa contou com a participação do bolsista PIBIC Felipe Alpert, do curso de medicina da UFSC.
A primeira parte do estudo, com os dados de 2005, foi publicada na tese de doutorado de Isabela Giuliano. “Até a minha tese, se achava que a causa da aterosclerose eram as drogas [remédios usados para o tratamento do HIV], que elas aumentavam o colesterol e isso evoluía para a aterosclerose. Mas nós descobrimos que a causa da doença é a inflamação. Então, ninguém queria publicar [a tese] porque ia contra todas as ideias anteriores”, conta a pesquisadora.

Infográfico de Luiza Gomes/Estagiária de Design/DGC/UFSC

Infográfico de Luiza Gomes/Estagiária de Design/DGC/UFSC

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Pesquisa avalia o nível de atividade física em portadores de HIV

19/10/2011 19:37

“Nível de atividade física e indicadores de gordura de crianças e adolescentes infectados pelo HIV no município de Florianópolis” é o tema da pesquisa feita por Andréia Rodrigues Cardoso, formada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e apresentada no 21º Seminário de Iniciação Científica (SIC). Com a terapia antirretroviral de alta atividade, a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) passou a ser uma doença crônica e tratável. Porém, os padrões de atividade dos portadores e a sua influência na composição corporal, ainda são escassos de literatura.

O objetivo do estudo foi avaliar o nível de atividade física e sua relação com os indicadores antropométricos (conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano ou suas partes) nas crianças e adolescentes infectados pelo vírus. Para isso, foram consultados 51 crianças e adolescentes, 25 meninas e 25 meninos, de idade entre 7 e 17 anos, pacientes do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A pesquisa apontou que o nível de atividade física nesse grupo é menor que em crianças saudáveis. Também foi concluído que a atividade pode reduzir a gordura subcutânea nos portadores de HIV, assim como nos imunes, e que o nível de atividade física parece não ter relação com a distribuição da gordura corporal no grupo.

O 21º SIC está inserido na programação da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC e faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Ao lado da estrutura principal da Sepex, no Centro de Cultura e Eventos, serão apresentados, até 21 de outubro, quase 900 trabalhos de iniciação científica desenvolvidos por alunos de graduação. No encontro estudantes de graduação que têm bolsas de Iniciação Científica apresentam seus trabalhos e são avaliados por professores da UFSC e por uma comissão externa. A partir dessa análise são selecionados os Destaques da Iniciação Científica, jovens estudantes que representarão a UFSC em seminário nacional, durante a Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Este ano serão também apresentados trabalhos desenvolvidos por estudantes de escolas públicas contemplados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio.

Mais informações sobre a pesquisa: deiarodsouza@gmail.com

Por Carolina Lisboa/ Bolsista de Jornalismo na Agecom

Acompanhe a divulgação da Sepex:

Sepex: confira as atrações culturais desta quinta-feira

– Estande sobre células-tronco mostra pesquisas realizadas em laboratório da UFSC

– Programa Sinapse da Inovação Operação SC III será apresentado nesta quinta

– Educação ambiental em ONG no Morro da Penitenciária é exposto em estande da Sepex

PET Pedagogia chama atenção pela luta contra o câncer de mama na Sepex

– Laboratório produz mudas de alta qualidade para produtor rural de SC

– 10ª Sepex abre com expectativa de atrair mais de 50 mil visitantes

– Mudanças climáticas, desastres naturais e previsão de riscos são temas de workshop nesta quinta-feira

– Maquetes táteis são expostas na 10ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Visitantes da Sepex têm mesa interativa com jogos de ciência

– Conhecimento de pescadores pode ajudar Reserva Biológica Marinha do Arvoredo

– Vulcões e o Ano Internacional da Química? Blog Ciência Para Todos explica a química da erupção

5ª Semana de Cinema da UFSC de 17 a 22 de outubro

– Gestão Social é tema de minicurso a ser ministrado durante a Sepex

– Fapesc participa da Sepex

– CEPED/UFSC participa da 10ª SEPEX

– A presença de répteis e anfíbios na ecologia catarinense é tema de estande da 10ª Sepex

– Comunicação Educativa Organizacional terá minicurso na 10ª Sepex

– Estande sobre latim traz a Boca da Verdade e o Túnel das Palavras

Mesa-redonda na Sepex discute legado do  ”Príncipe dos Observadores”

– Prêmio Destaque Pesquisador UFSC 2011 será entregue nesta quarta-feira

– Cientistas mirins e pesquisadores da UFSC se integram na Sepex

– Outubro também é mês de “festa da ciência”

– Comissão organizadora divulga orientações a expositores e ministrantes de minicursos na Sepex

– Palestra debate desafios da Terceira Idade

– Abertas inscrições para minicursos na 10ª Sepex

– Aloísio Nelmo Klein é Destaque Pesquisador do Centro Tecnológico

– Semana de Cinema tem bate-papo com João Moreira Salles e Eduardo Coutinho

– Fapesc leva rede nacional de pesquisa à Sepex

– UFSC convida escolas a programarem visitas a seu “circo da ciência”

– Newton Carneiro da Costa Junior é Destaque Pesquisador do Centro Sócio-Econômico

– Estudantes que participarem de palestras na Sepex receberão certificados

– Centro de Ciências Físicas e Matemáticas homenageia professor Ruy Exel Filho

– Na mídia: Revista Ciência Hoje destaca pesquisa da UFSC

– UFSC reconhece trajetória de professor do Direito Ambiental

– UFSC homenageia pesquisadora que colabora com a padronização de mapas táteis

– UFSC busca padrão de mapas para pessoas cegas

– UFSC homenageia pesquisador dos “clones verdes”

– Prêmio Destaque Pesquisador homenageia samurai da ciência brasileira

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