Gerente do Hospital Universitário ressalta a importância da testagem no combate à infecção pelo HIV
Entre as mensagens importantes do Dezembro Vermelho, mês dedicado à conscientização para o tratamento precoce pelo HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh), Maria Luiza Bazzo, destaca a importância de incentivar a ampla testagem, permitindo o diagnóstico e o tratamento precoces para garantir qualidade de vida às pessoas infectadas e redução da transmissão do HIV.
Esse alerta foi apresentado pela gerente do HU no vídeo “Importância da Testagem para HIV”, no qual a dirigente do HU, que é professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) faz um relato histórico da epidemia e mostra estudos que destacam os avanços científicos ao longo de 40 anos, desde a descrição do primeiro caso de Aids, em 1981. O vídeo da campanha pode ser acessado aqui.
A professora lembra que em 2018 a revista Nature listou uma série de marcos sobre estes avanços, sendo que dois desses marcos impactaram diretamente na qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/Aids: a possibilidade de diagnóstico também a partir de testes rápidos e a oferta do tratamento logo após o diagnóstico. Segundo ela, avanços como esses permitiram, ao longo dos anos, um aumento gradual na sobrevida das pessoas infectadas.
Outro item destacado no vídeo apresentado pela professora foram as metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde, por meio do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (do qual o Brasil é signatário), que permitiram ampliar a testagem, o início do tratamento com antirretroviral e a supressão da carga viral das pessoas em tratamento. E hoje, segundo a professora, o mundo caminha para o cumprimento de metas que objetivam a erradicação da infecção por HIV/Aids até 2030.
“Para isso, a OMS, por meio da Unaids, elevou a meta para testagem, tratamento e supressão da carga viral. Junto com isso a OMS pede que sejam olhadas com cuidado as gestantes, puérperas, a transmissão vertical, e as pessoas muito expostas ao HIV e outras ISTs”, acrescentou Maria Luiza Bazzo, reforçando a importância do incentivo à testagem e lembrando que todas as pessoas sexualmente ativas devem se testar pelo menos uma vez por ano.
Unidade de Comunicação Social – Hospital Universitário (HU-UFSC/Ebserh)