Um ano depois: atividades e projetos de extensão e arte alcançaram mais de 453 mil pessoas

18/03/2021 22:49

As atividades de docentes nas universidades públicas, além de ensino e pesquisa, envolvem a extensão, que inclui as ações voltadas a levar o conhecimento, arte e cultura à sociedade. Em 2020, foram registradas 2.089 ações de extensão na UFSC, sendo 123 delas relacionadas à Covid-19. Foram emitidos 106.524 certificados, e mais de 453 mil pessoas participaram e foram atendidas pelos projetos de extensão da UFSC durante o ano (segundo dados da Pró-Reitoria de Extensão).

A Secretaria de Educação a Distância (Sead) ofereceu uma série de materiais para auxiliar o desenvolvimento de atividades de ensino em modo remoto.

Ações de extensão envolvem estudos e experiências oferecidas à sociedade em diversos formatos. Durante a pandemia, a UFSC ofereceu cursos abertos sobre o uso de tecnologias digitais em educação, em dezenas de oportunidades de capacitação gratuitas para estudantes e para a população em geral. Os cursos e os recursos educacionais foram criados pela Secretaria de Educação a Distância (Sead), além da Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

A Sead ofereceu recursos como o site Práticas Pedagógicas Inspiradoras (PPI), que recebe contribuições de instituições de todo o Brasil; e também o portal Recursos Tecnológicos para Aprendizagem (RTA), que reúne conhecimentos e experiências da comunidade universitária na utilização de tecnologias capazes de potencializar o ensino com diferentes recursos, de forma eficaz e inovadora.

Durante o período pandêmico, muitos setores buscaram apoiar a própria Universidade no processo de migração do ensino presencial para as atividades pedagógicas remotas. Em junho de 2020, a Proex lançou um edital para apoiar a criação de Núcleos de Produção de Conteúdos Digitais. Os núcleos formaram equipes coordenadas por um docente com o objetivo de “preparar a comunidade para os desafios do uso de tecnologias digitais de educação em atividades que envolvam a oferta de ensino, capacitação e treinamentos não presenciais”.

Foram criados 15 núcleos, que ofereceram dezenas de cursos de capacitação entre junho e novembro de 2020, envolvendo centenas  de professores. Os cursos ofereciam capacitação para o uso de ferramentas e tecnologias digitais de educação, como noções básicas e ferramentas avançadas do Moodle, transmissão e publicação de videoaulas, produção de conteúdo e até design de conteúdos educacionais para redes sociais.

Outra iniciativa bem-sucedida foi a realização da 18ª edição da Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex), entre os dias 22 e 24 de outubro. Promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), a Sepex de 2020 foi realizada em formato totalmente on-line e recebeu o nome de “Sepex em Casa”. Diferente das outras edições, em que o público externo visitava os stands montados no campus para conhecer a produção científica da UFSC, a Sepex em Casa ofereceu lives, vídeos gravados e minicursos a distância, tornando-se um grande evento de divulgação científica.

Durante três dias, mais de 200 minicursos oferecidos tiveram participação de cerca de 10 mil inscritos, incluindo participantes de outros estados. Os 14 eventos ao vivo – incluindo lives dos campi de Joinville e Curitibanos – e mais de 150 vídeos tiveram, até o momento, cerca de 15 mil visualizações. Temas como sustentabilidade, bioeconomia, permacultura, a Amazônia, poluição, a pandemia de Covid-19 estão presentes em toda a coletânea de vídeos, além de uma grande quantidade de material sobre os cursos de graduação e pós-graduação da UFSC, laboratórios de pesquisa, atléticas, e empresas juniores.

Esse material, que está disponível para consulta nos canais do YouTube da UFSC e da TV UFSC, forma um acervo valioso que cumpre a função de atividades de extensão, pois leva à comunidade o resultado dos conhecimentos produzidos na Universidade.

Eleonora Frenkel, coordenadora do Experimentextos. (Foto: Acervo Pessoal)

Grande parte das ações de extensão tiveram que adaptar seu planejamento e realização para o ambiente on-line, a exemplo do projeto de extensão, arte e cultura Experimentextos, coordenado por Eleonora Frenkel, professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras. “A proposta que planejávamos era constituir um espaço de experimentação, onde pudessem participar estudantes de diversos cursos e pessoas não vinculadas à Universidade, promovendo práticas de leitura em voz alta, tradução e escrita, bem como criação de performances resultantes de um processo criativo coletivo, a partir de interesses aflorados no grupo constituído”.

“Com a pandemia, o foco ficou na formação teórica, através de leituras e discussões virtuais com o grupo de bolsistas e, posteriormente, a criação de um curso via Moodle Grupos, que contou com a participação de pessoas de diversos lugares do Brasil (Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia) e uma participante da Argentina”. 

A professora acredita que foi uma possibilidade interessante, e que voltou a ser repetida no evento Sepex em Casa, realizado em outubro. O projeto ofereceu uma oficina – “Fios da voz, a palavra falada como resistência”. Desta vez, algumas dificuldades, como a de mobilização do público. “Observamos o desafio de atingir um público não acadêmico, mesmo nesse evento de extensão e divulgando junto a jovens vinculados ao Centro Cultural Escrava Anastácia. Se a oficina (e a Sepex) fosse presencial, talvez tivesse sido possível articular com o centro cultural um meio de transporte para trazer um número maior de participantes, mas isso é uma hipótese. O fato é que na modalidade remota, foi difícil atingir esse público”. 

O projeto também criou uma produção audiovisual, veiculada durante o Experimenta Pandêmico, evento da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), além de um álbum com audiopoemas pelo Bandcamp. “O projeto teve que se adaptar à mediação de dispositivos para acontecer”, ressalta Eleonora. 

A SeCArte promoveu, em 2020, além do Experimenta Pandêmico, a Semana da Dança, a programação cultural dos eventos em comemoração aos 60 anos da UFSC, e disponibilizou uma programação extensa de vídeos, performances musicais e artísticas, todas veiculadas on-line, pelo #QuarentenArte, em parceria com a TV UFSC. As iniciativas buscaram apoiar a cultura em um período extremamente difícil para os artistas, quando não se é possível realizar apresentações, shows e exposições.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos
Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia
Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade
Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

Tags: coronavírusCovid-19extensão coronavírusUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

Um ano depois: pesquisa se estendeu da busca por vacina ao estudo dos impactos psicossociais da pandemia

18/03/2021 22:23

Em seus laboratórios ou de modo remoto, a UFSC continuou um intenso trabalho de produzir ciência, um dos pilares da Universidade. No último ano, desenvolveu 3.357 projetos de pesquisa, sendo 53 deles voltados para a Covid-19. Além da busca por uma vacina, a UFSC pesquisa o mapeamento da pandemia; o silenciamento genético de codificadores de proteínas estruturais do vírus SARS-CoV-2; o desenvolvimento de kit diagnóstico para Covid-19; protocolos de atendimento dos profissionais de saúde; pacientes em UTI; estratégias não farmacológicas; identificação de vírus e suas mutações e dispersões; impactos psicossociais da pandemia, entre muitas outras linhas de ação

Laboratório de Virologia Aplicada analisa amostras de diversos materiais. Foto: Daiane Mayer/Estagiária de Fotografia da Agecom/UFSC

Uma das pesquisas de grande repercussão foi a que identificou partículas do novo coronavírus em duas amostras do esgoto de Florianópolis colhidas em 27 de novembro de 2019, dois meses antes do primeiro caso clínico ser relatado no Brasil. A descoberta teve alcance internacional e causou impacto nos estudos da disseminação do vírus pelo mundo. Descrita na pesquisa SARS-CoV-2 in human sewage in Santa Catarina, Brazil, November 2019, envolveu um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e também pesquisadores da Universidade de Burgos (Espanha) e da startup BiomeHub. Recentemente, a pesquisa foi publicada pela revista Science of the Total Environment, jornal acadêmico internacional com alto fator de impacto.

Um ano depois, o novo coronavírus já sofreu inúmeras mutações, algumas delas, variantes perigosas que ainda estamos aprendendo a combater. Nesses 12 meses, a UFSC, juntamente com a comunidade científica, buscou oferecer respostas. A mais eficaz de todas as medidas para frear a pandemia, diz a ciência, é a vacinação em massa da população. E em junho do ano passado, a Administração Central anunciou que “não voltaremos antes da disponibilidade de uma vacina ou medicamento eficaz e disponível a todos”.

Vacinas

Médicos do HU estudam uso da tríplice viral para amenizar efeitos da Covid-19 (Foto: Cristiano Estrela/Secom).

A busca por esse medicamento ou vacina mobiliza a comunidade científica desde o primeiro dia. Na UFSC, 2020 foi um ano de muita pesquisa, e inclusive uma delas busca desenvolver uma nova vacina contra SARS-Cov-2, nome científico do novo coronavírus. Liderada pelos professores André Báfica e Daniel Mansur, a iniciativa é uma parceria entre a UFSC e  a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade de Cambridge (Inglaterra), o Instituto Butantan e Karolinska Institutet (Suécia).

A pesquisa de Báfica e Mansur busca construir uma vacina BCG recombinante, que aproveite a plataforma vacinal da BCG (uma vacina antiga e segura) para o novo coronavírus através da expressão de proteínas que induzam uma resposta imune efetiva contra o SARS-CoV-2 por mais tempo.

A biomédica Ruth Fernandes é uma das pesquisadoras da equipe. Em um vídeo publicado no perfil do professor Báfica no TikTok e no Instagram, a cientista que atua no Laboratório de Imunobiologia da UFSC conta que “estar participando de um projeto que envolve o desenvolvimento de uma vacina, relacionado a um problema mundial, é de grande importância”. Ela chama a atenção para a “importância da valorização da nossa ciência e dos nossos pesquisadores”.

Em outra frente, um grupo de médicos e pesquisadores do Hospital Universitário avalia o uso da vacina tríplice viral – bastante conhecida e segura – no combate ao novo coronavírus antes que uma vacina específica esteja disponível a grupos não-prioritários. Os resultados preliminares já divulgados são promissores: indicam que a tríplice viral pode mitigar os sintomas da Covid-19 e reduzir hospitalizações.

“A ideia de nós utilizarmos a vacina tríplice viral se baseia no forte estímulo da primeira fase da imunidade que ela promove, que nós chamamos de imunidade inata, que seria aquela resposta do nosso sistema de defesa para qualquer tipo de infecção”, salienta o professor Edison Fedrizzi, que coordena o estudo. A pesquisa está em desenvolvimento e ainda depende da divulgação de seus resultados para serem avaliados pela comunidade científica em breve.

>> UFSC e Secretaria Municipal de Saúde esclarecem informações sobre pesquisa com a vacina tríplice viral

Respirador

Outro pesquisador, o professor Saulo Güths, do Departamento de Engenharia Mecânica, desenvolveu um protótipo de ventilador pulmonar que foi notícia em muitos jornais. Em março de 2020, quando o mundo enfrentava problemas de abastecimento de produtos hospitalares, a criatividade do professor Saulo, com a ajuda de um amigo mecânico e estudantes da UFSC, levou a um produto de baixo custo, desenvolvido em colaboração com grandes hospitais brasileiros, como o Sírio Libanês.

Professor Saulo Guths mobilizou grupo para desenvolver respirador de baixo custo (Foto: Divulgação)

“Trabalhei intensamente, montei com ajuda de alguns alunos, mesmo a distância, um grupo que tive bastante apoio. A gente chegou a desenvolver o respirador baseado em peças que já eram disponíveis no Brasil, porque naquela época estávamos com um problema no mundo que não existiam as peças de controle dos respiradores, que eram aquelas válvulas que controlam a vazão de ar, então o protótipo foi desenvolvido usando o bico injetor automotivo, que tinha disponível no Brasil”.

Durante alguns meses, o professor e sua equipe buscaram apoio com empresas. “Tentamos botar em produção, contato com várias empresas, não conseguimos, nenhuma empresa achou que tinha viabilidade. Ficamos meio decepcionados, a equipe se desmantelou, os alunos estavam sem ganhar bolsa, sem nada. Cada um foi fazer suas coisas, a aula recomeçou”.

O professor Saulo continuou com o projeto, trabalhando com seu filho que é estudante de  Engenharia Mecânica e um grupo menor. “Fomos desenvolvendo sistemas, melhorando em colaboração com o IFSC com outro tipo de respirador. Fizemos uma patente agora e saíram alguns ‘filhos’ disso. Há um sistema de controle de pressão para reduzir a oscilação do insuflamento que eu estou trabalhando, ainda é um resultado paralelo e o sistema de controle que a gente ainda está utilizando.”

Assim como muitos pesquisadores, o professor Saulo tem que conciliar as atividades de pesquisa com as atividades de ensino. A partir de agosto, quando as aulas recomeçaram em formato on-line, o professor precisou dividir seu foco. “Quando terminou essa questão do respirador e logo começaram as aulas, montei um estúdio aqui para gravar as aulas e também nesse tempo eu montei uma extensão do laboratório para continuar desenvolvendo os experimentos e equipamentos que eu trabalho para instrumentação”. 

A carga de trabalho, ele acredita, é intensa, “até mais do que antes”. “Tenho ido às vezes ao laboratório na Universidade para gravar aulas experimentais. Não sei se a qualidade chega ser igual [ao ensino] presencial, mas o esforço está sendo grande para tentar oferecer aos alunos a melhor maneira possível de continuar atividades de ensino e pesquisa”.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos
Um ano depois: transição para o ensino remoto exigiu superação de desafios e criatividade
Um ano depois: atividades e projetos de extensão alcançaram mais de 453 mil pessoas

Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

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Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos

18/03/2021 22:06

Durante um ano de trabalho em ambiente totalmente diferente, os servidores da UFSC superaram dificuldades e empecilhos, adaptaram rotinas e relatam ter adquirido um grande aprendizado. Essa experiência é contada por alguns profissionais que precisaram permanecer em trabalho presencial – num campus quase vazio – e também por servidores que migraram suas atividades para o modo remoto.

Mariah Luz Lisboa (Foto: Acervo pessoal)

O Hospital Universitário, um dos locais que tratam pacientes de Covid-19, é local de pesquisa, de ensino e de extensão. Mariáh Luz Lisboa é responsável técnica pelo Núcleo de Odontologia Hospitalar. Cirurgiã-dentista formada pela UFSC, trabalha no HU desde 2014 no suporte odontológico de pacientes oncológicos e de transplantes de fígado. Ela coordena uma equipe de cinco dentistas, dois técnicos de saúde bucal e quatro residentes do Programa de Residência Integrada e Multiprofissional em Saúde. 

No início da pandemia trabalhou presencialmente no HU e relata que sentiu dificuldades e inseguranças com as rotinas presenciais em meio à pandemia. Não poderiam deixar os pacientes sem assistência, portanto alteraram suas rotinas e fizeram mudanças no local de atendimento. Em novembro, Mariah descobriu que estava grávida, por isso passou a trabalhar apenas com questões administrativas e desde 31 de dezembro trabalha desde sua casa. 

Ela relata que se sente segura em poder trabalhar de casa: “por estar grávida e ver todo o agravamento da pandemia, agradeço à Universidade por me proporcionar a experiência de poder trabalhar em casa nesse momento tão delicado da minha vida. Mas ao mesmo tempo, fui treinada para ser cirurgiã dentista e trabalhar com os pacientes e esse contato com eles e meus colegas me faz muita falta”.

>> Equipe da Odonto, na luta contra Covid, deixa mensagem de otimismo para os colegas do HU

Amadurecimento

Mariana Lanzoni Campos é fisioterapeuta e atua na UTI geral e Covid-19, no HU. Este último ano, para ela, significou conviver com o medo de ser contaminada e contaminar pessoas amadas. “Apesar disso, sabia da minha missão e o medo foi se transformando em força e garra para cumprir o juramento que fiz como fisioterapeuta. Nossa equipe sempre foi muito unida e o apoio mútuo foi primordial”. 

Mariana Lanzoni Campos (Foto: Acervo Pessoal)

A equipe segue buscando conhecimento, adaptando-se à nova realidade de estudos e reuniões. “O hospital mudou, os ambientes foram modificados, adaptados, foram treinamentos de como se paramentar, de procedimentos e novos profissionais. O atendimento ao paciente ficou diferente, tivemos que aprender a sorrir, acalmar e dar ânimo com os olhos, já que é a única parte que o paciente consegue ver”. 

Ela relata ter aprendido o valor da união, a necessidade de se cuidar para poder cuidar do próximo. “A pressão foi e continua sendo enorme, estamos sim cansados, mas a luta não pode acabar. Esse último ano foi de amadurecimento, de buscar realizações em pequenos acontecimentos do dia a dia, de encontrar a solidariedade daqueles que perderam alguém, de se alegrar ao ver um paciente voltar pra casa, de ter empatia e união das formas que estão ao nosso alcance, juntos, mesmo que distantes”.

>> Levantamento mostra desempenho da UTI Covid do HU acima da média nacional

Vanessa Amadeo, secretária executiva do Centro de Comunicação e Expressão (CCE), diz que a sua rotina de trabalho foi bastante alterada, mas consegue ver aspectos positivos na nova forma de trabalho.

“O trabalho na UFSC é muito diferente em cada setor, porém uma coisa é certa: sempre estivemos muito presentes! Por se tratar de uma instituição de ensino, tínhamos a circulação de muitas pessoas durante todo o dia, e por isso uma coisa fundamental era sempre estarmos disponíveis para tirar dúvidas, auxiliar, orientar, e tudo isso enquanto fazíamos o nosso trabalho administrativo. Eu atuo na secretaria administrativa do CCE, e por ser um local central, muitas pessoas chegavam até nós encaminhadas por outros setores, e nós sempre tentávamos resolver da melhor forma. Com a pandemia e o trabalho remoto nós perdemos totalmente a possibilidade de auxiliar as pessoas presencialmente e de forma rápida”.

Vanessa Amadeo (Foto: Arquivo Pessoal)

“No meu caso especificamente, o trabalho remoto facilitou de certa forma a demanda administrativa, por poder trabalhar em casa sem as interrupções do dia a dia na UFSC, porém da mesma forma é tudo mais difícil sem ter o fácil acesso aos setores e às pessoas. Também é tudo mais difícil quando você depende exclusivamente da tecnologia para executar o seu trabalho. Se a internet cai, atrasa tudo. Se o sistema de assinatura digital sai do ar, os processos ficam parados.”

“Existe também a questão de ter filhos em casa e ter que adequar toda a rotina a uma realidade diferente. Penso que as mães sofreram muito com essa mudança brusca, pois somos muito cobradas para continuar exercendo um trabalho de qualidade, ao mesmo tempo em que temos que dar conta da educação e da saúde emocional dos filhos”. 

“Eu acredito que o trabalho remoto pode ser uma experiência muito eficaz tanto na questão do bem-estar dos funcionários quanto na questão da economia de recursos públicos. O problema é que não estávamos preparados para isso ano passado. Porém agora, após um ano de pandemia, tenho plena convicção que o trabalho remoto em setores específicos da UFSC (administrativos) está mais do que comprovado que funciona e que pode ser uma alternativa excelente para economia e bem-estar, quando tivermos vacina para toda a população e a possibilidade de escolher somente entre trabalho presencial ou remoto, sem precisar pensar se estamos colocando a vida da família em risco, ou quantas pessoas mais precisarão perder a vida para que sejam tomadas providências eficientes de combate à pandemia”.

A UFSC também esteve próxima à sociedade nas inúmeras ações para levar informação qualificada sobre saúde à população. Seja em entrevistas concedidas à imprensa, em respostas à pandemia que leva milhares de vidas todos os dias, seja em ações de enfrentamento, como a UFSC Araranguá desenvolve desde março de 2020.

Proximidade

Leandro Oliveira (Foto: Acervo Pessoal)

A Secretaria de Segurança Institucional (SSI) da UFSC tem como missão manter seguro o patrimônio e as pessoas que utilizam os campi. Seu trabalho é essencialmente presencial, e a equipe conta com servidores da UFSC e funcionários terceirizados. Houve, durante o último ano, diagnósticos de Covid-19 na equipe, além de dificuldades como as que muitos enfrentaram durante a pandemia.

Além do trabalho diário, 24 horas por dia da equipe, a SSI se envolveu em ações de solidariedade, distribuição de alimentos na Moradia Estudantil e na Maloca (moradia de estudantes indígenas), entrega de equipamentos para aulas on-line, e hoje está envolvida diretamente nas ações de vacinação e testagem com a Prefeitura de Florianópolis, no campus da UFSC. 

O secretário, Leandro Oliveira, conta que sente falta do contato com as pessoas. “Tínhamos uma proximidade com os alunos, servidores e a comunidade externa. Sentimos falta do sorriso, do ‘bom dia’ daqueles que, sobretudo, passavam em frente à sede do nosso setor todas as manhãs. Sinto falta do contato pessoal, do corre-corre de algumas ocorrências, mas a vida segue e vamos superar essa fase ruim, a tempestade vai passar”. 

A UFSC, para Leandro, é como se fosse sua segunda casa. “Entrei em 1994 com 21 anos de idade, estou aqui há 27 anos. Aqui aprendi muito sobre a vida, tive a oportunidade de me graduar, me especializei e fiz meu mestrado, amo o que faço e sempre estarei à disposição para ajudar a manter esta ‘casa’, segura, um ambiente livre para pessoas que querem absorver e dissipar conhecimento. Amo meu trabalho e tenho um sentimento de gratidão pela instituição, pelos colegas e pelas pessoas que passaram por mim neste período”.

Os setores administrativos que tiveram que adaptar sua forma de trabalhar foram unânimes em relatar que a pandemia mudou muito a forma de se relacionar como equipe, procedimentos, e a execução dos processos. Na Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) uma das principais mudanças foi transformar todos os processos que antes precisavam ser tramitados fisicamente em processos 100% digitais. A relação entre os colegas e o atendimento aos servidores da UFSC também mudou. “Percebemos que mudaram os processos de interação, tem muito mais ansiedade por respostas, de receber retorno. Um ano depois, notamos que nasceu uma outra relação, que é a da confiança. A Prodegesp vai dar retorno, ela está ali, está atenta”, salienta a pró-reitora Carla Dutra Búrigo.

Posse de novos servidores passou a ser cerimônia on-line (Foto: Divulgação)

Atualmente, os processos de estágio probatório, as solicitações feitas à Prodegesp de progressão na carreira, a posse de novos servidores são todos realizados on-line. Já o Departamento de Atenção à Saúde (DAS/Prodegesp) desenvolve presencialmente a perícia médica e também o atendimento às necessidades dos setores com trabalho também presencial. 

“Foi um ano de muitos desafios, e de mudança de cultura, de crescimento da confiança no profissional que está movendo a UFSC. Isso só foi possível com muita conversa, com cada servidor fazendo parte dos processos de decisão”, ressalta Carla. A Diretora do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP/Prodegesp), Eliete Warquen, destaca o comprometimento da equipe em, por exemplo, digitalizar mais de 400 processos de estágio probatório. “Trabalhar assim era algo que a gente nunca imaginava. Mudamos nossa visão, nos colocamos na proatividade, na ousadia… estávamos tateando, era tudo novo, e foi muito positivo poder sair da caixinha e pensar em outras possibilidades pro nosso trabalho”.

Adversidades

O Departamento de Compras da Pró-Reitoria de Administração (DCOM/Proad) passou por um processo semelhante. O diretor, Guilherme Krause Alves, lembra que foi um desafio migrar tudo para o teletrabalho, mas organização e boa comunicação possibilitaram que a UFSC participasse de processos de compras emergenciais para a prevenção e combate à pandemia, além de seguir os processos corriqueiros. Esse trabalho proporcionou, em 2020, uma economia de mais de R$ 9,4 milhões com a otimização dos processos licitatórios. Observaram, ainda, que três dos quatro indicadores do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade sob sua responsabilidade foram mantidos dentro das metas estabelecidas, apesar de todas as dificuldades. 

Equipe do Departamento de Compras em reunião virtual (Foto: Divulgação)

“Não houve sequer um dia de suspensão do atendimento do DCOM. A necessidade do teletrabalho afastou fisicamente uma equipe coesa que possui um entrosamento que se, por um lado, facilitou a transição para outro modo de trabalho, por outro fez com que muitos sentissem falta do convívio com os colegas e da estrutura física”. A carga de trabalho aumentou, e sobrecarrega a equipe. “Diversos impactos negativos que ficaram evidentes e que não puderam ser evitados, ainda que a equipe do DCOM tenha enfrentado a todas as adversidades de forma persistente e determinada, com espírito de coleguismo e defendendo nossa instituição. Estamos todos com saúde e seguimos firmes, mas apreensivos com as fragilidades que a deficiência estrutural nos impõe, que se ressalta ainda mais em situações como a que estamos passando”, pontua.

Nesses 12 meses, além de muito trabalho, a UFSC também foi solidária. Um dos inúmeros exemplos, foi a arrecadação de recursos para apoiar, com itens alimentícios e de limpeza, famílias carentes do município de Curitibanos. Servidores do campus da UFSC doaram centenas de cestas básicas, com o apoio da Prefeitura Municipal. Outras medidas buscaram aliviar as dificuldades das famílias do Colégio de Aplicação e do Núcleo de Desenvolvimento Infantil. E ainda hoje, iniciativas como a Comissão de Ações Solidárias do Centro Socioeconômico busca ajudar.

Adaptação

A Biblioteca Universitária (BU) foi um do setores da UFSC que rapidamente se adaptou ao novo cenário. Assim que a Universidade anunciou a suspensão das atividades presenciais e o regime de teletrabalho, a equipe começou a planejar adaptações para o atendimento remoto e organizou a escala de atendimento presencial para situações que não podem ser feitas a distância.

Gleide Bitencourte J. Ordovás (Foto: acervo pessoal)

“Organizamos tudo para manter o máximo de serviços possíveis. Então, continuamos ofertando capacitações e acertando o acervo da melhor forma possível, organizando tudo o que tínhamos para oferecer virtualmente para auxiliar os usuários”, disse a servidora técnico-administrativa Gleide Bitencourte J. Ordovás ao assumir o cargo de diretora da BU, no início de setembro de 2020.

Neste momento, a BU está com os atendimentos presenciais suspensos por 15 dias, até 28 de março, devido ao agravamento da pandemia. Até então, vinha mantendo serviços presenciais de caráter emergencial, tais como devolução de livros, por agendamento, somente para situações urgentes: negativa de débito para trancamento de matrícula, desligamento da UFSC, formatura, concurso público e aposentadoria. Os empréstimos de livros, apenas para professores, também eram feitos por agendamento.

Todos os demais serviços da BU foram transferidos para o modo remoto desde março de 2020. “A gente continua dando capacitação , fazendo o atendimento ao usuário de várias formas: chat, Portal de Atendimento Institucional, e-mails”, destaca Gleide. As orientações e informações sobre todos os serviços oferecidos pela BU durante a suspensão das atividades presenciais estão reunidas em uma página do Portal.  “A gente tem feito lives, cursos síncronos e assíncronos no nosso canal do Youtube.  Temos feito curadoria de conteúdo, tanto da Covid-19 como de outras formas, para auxiliar os alunos a encontrar os conteúdos que precisam”, conta Gleide.

Lives

A comunicação e os eventos, que também passaram a ser via meios digitais, precisaram da aquisição de novos conhecimentos, e que os setores desenvolvessem habilidades para poder realizar reuniões e também transmitir conhecimento via internet, por meio das lives. A UFSC formou, em 2020, 230 estudantes de graduação, referentes ao semestre 2020.1, e na pós-graduação, as defesas de teses e dissertações também aconteceram via Internet, muitas vezes transmitidas pelo YouTube. A UFSC formou 937 mestres, 110 mestres profissionais e 539 doutores. As especializações e residências graduaram 1.222 pessoas.

Larissa Nunes (Foto: Acervo Pessoal)

Transmitir eventos e formaturas via Internet demandou de Larissa Nunes, administradora no setor de Comunicação e Eventos na UFSC Joinville, um pouco de jogo de cintura e muito profissionalismo, dela e de sua colega de equipe Mariane Duarte. “Já tínhamos alguns projetos em andamento e muita coisa legal planejada ao longo do ano. A primeira reação foi de frustração por ter que adiar ou cancelar várias atividades. Passado esse choque inicial, percebemos que era necessário adaptar nossos planos e criar novas formas de interação com estudantes e demais públicos”, relata.

“Começamos então a aprender como fazer transmissões ao vivo no YouTube, a usar programas de edição de vídeos, a divulgar essas lives de forma eficaz, a entender o que geraria interesse do público, etc. Algumas ações deram certo, outras nem tanto, mas seguimos aprendendo e nos adaptando. Fizemos cerca de 15 lives de assuntos gerais ligados ao Campus, nove colações de grau on-line (duas oficiais e sete antecipadas), além da Sepex”. 

Ela salienta que é difícil trazer para o meio virtual toda a emoção e solenidade das formaturas tradicionais. “Tentamos fazer o melhor possível. De fato, sinto falta da interação com colegas, estudantes e demais públicos, e espero que possamos em um futuro breve combinar o melhor dos eventos presenciais com o que aprendemos sobre eventos virtuais”, planeja.

Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

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Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

 

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Covid-19: um ano de pandemia na UFSC

18/03/2021 21:43

A decisão foi tomada em um domingo à tarde. A Administração Central da UFSC, no dia 15 de março de 2020, assessorada por especialistas, buscou evitar que, no dia seguinte, milhares de pessoas se deslocassem até os cinco campi da Universidade. Dias antes já havia suspendido formaturas, solenidades e eventos. Começava assim um processo que já dura um ano. Uma nova realidade para mais de 47 mil pessoas que, do dia para a noite, deixaram de conviver presencialmente. 

Primeiro suspenderam-se as aulas presenciais. Assim, os quase 40 mil alunos deixaram de ir à Universidade logo no dia seguinte, 16 de março. Em seguida, os técnicos-administrativos em Educação e os professores transferiram suas atividades de trabalho para o ambiente de suas casas. Todos com as mesmas atribuições, mesma carga horária e mesmas responsabilidades, em um novo ambiente. Ninguém parou. Aos poucos, as cidades decretaram suas restrições, e instalou-se uma nova espera. Quando poderíamos voltar?

Um ano depois, não há resposta para essa pergunta. Enquanto isso, as equipes da UFSC se dividem entre aqueles que trabalham de suas casas e aqueles que ainda se deslocam para os campi para fazerem a segurança, a pesquisa, o atendimento no Hospital Universitário e outros serviços que são feitos presencialmente.

“Um ano atrás, a UFSC decidiu, corajosamente, adotar medidas de distanciamento com um único propósito: preservar vidas! Fomos chamados de precipitados, recebemos críticas, diziam que era cedo para suspender atividades. A doença, contudo, revelou que estávamos no caminho certo! Mais do que isso: passado um ano, estamos em situação muito mais grave. Milhões de pessoas contraíram a Covid-19, e as mortes se multiplicam em escala assustadora. Desde o início, faltou um plano nacional de enfrentamento à pandemia. Estados e municípios, empresas públicas e privadas, cidadãos e cidadãs ficaram perdidos. Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência! E nós, na Universidade Federal, sempre deixamos claro que a Ciência foi nossa principal orientação. Nunca paramos de trabalhar, mas tivemos que alterar profundamente nossa rotina”, escreveu o reitor Ubaldo Cesar Balthazar em uma nota publicada na última terça-feira, dia 9.

As profundas alterações no nosso cotidiano afetaram todas as atividades da UFSC. Mudou a forma de gerir e disseminar a cultura e arte, as atividades desportivas, as relações internacionais, as atividades ligadas à inovação, e, principalmente o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão universitária.

Nesta reportagem especial, leia relatos, depoimentos, e dados dos últimos 12 meses de isolamento social, de cuidado e respeito à vida. Mergulhe nas histórias da UFSC durante a pandemia nas matérias abaixo:

Um ano depois: trabalho marcado pela adaptação de rotinas e procedimentos

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Klay Silva, Luana Consoli, Thaís Martins / estagiárias da Agecom
Mayra Cajueiro Warren e Luís Carlos Ferrari / Agecom

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HU-UFSC divulga nota sobre ocupação de UTI e fechamento da Emergência Pediátrica

18/03/2021 13:00

Nesta quinta-feira, 18 de março, o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) divulgou um Comunicado à sociedade catarinense e uma Nota Oficial sobre o atual momento crítico da pandemia, altas taxas de ocupação dos leitos de internação e 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

No Comunicado à sociedade catarinense, o Hospital enfatiza que está “operando, em muitas situações, além da capacidade máxima, o que aponta para riscos severos de ruptura do limite de segurança dos pacientes e trabalhadores por conta de termos atingido nossa capacidade hospitalar. Agora, mais do que nunca, contamos com o apoio da população neste esforço de enfrentamento da Covid-19. Portanto, solicitamos: faça a sua parte, mantenha atenção às normas de proteção e isolamento e às recomendações das autoridades sanitárias neste momento de forte alerta”.

E na Nota Oficial informa que “o HU, em concordância com o Hospital Infantil, define pelo fechamento de sua porta de Emergência Pediátrica, a partir do dia 18 de março, às 11 horas, para que possa ampliar a área de atendimento da Emergência Adulto. Os pacientes que precisarem de emergência pediátrica deverão buscar atendimento nas UPAs ou no Hospital Infantil Joana de Gusmão”.

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UFSC amplia rigor às atividades presenciais

17/03/2021 14:41

Um ofício publicado nesta quarta-feira (16) e assinado pelo reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, solicita à comunidade universitária a ampliação no controle das atividades presenciais executadas nos espaços da instituição. O documento salienta que, ainda que existam mecanismos de proteção rígidos, a elevação dos níveis de contaminação exige “maior rigor e atenção as solicitações de acesso excepcional às instalações da UFSC”.

Até o momento, o acesso aos campi ocorre a partir de um conjunto de orientações e medidas de segurança sanitária que possibilitem condições de desenvolvimento de atividades consideradas inadiáveis ou que não possam ser executadas de forma remota. As direções de unidades e chefias imediatas encaminham as solicitações de acesso, respeitadas as condições estabelecidas no Guia de Biossegurança e seus anexos. O Departamento de Atenção à Saúde (DAS/PRODEGESP) também atua nesta frente.

O documento solicita que pedidos de acesso sejam observados com ainda mais rigor e atenção. “Conclamamos todos a restringir ainda mais o acesso à UFSC ao longo dos próximos 15 dias, procurando na medida do possível reduzir o número de pessoas, a quantidade de dias/horas de exposição aos espaços físicos”.  O ofício também reitera “o papel da instituição como casa da ciência, dando o exemplo de que o distanciamento social, os cuidados sanitários – além da vacinação em massa – são os únicos instrumentos capazes de preservar vidas”.

Leia o documento na íntegra.

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Live marca lançamento de livro que reúne fotos de flores e paisagens da UFSC durante pandemia

15/03/2021 12:36

O livro ‘A UFSC continua linda’, de autoria da professora do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Graziela de Luca Canto, será lançado nesta quarta-feira, 17 de março, às 20h. A obra começou a ser produzida em março de 2020 e reúne fotos de paisagens e árvores que a docente encontrou em seus passeios pelo campus da Trindade durante a pandemia. O evento, que será transmitido pelo Youtube, contará também com a participação da professora do Campus de Joinville Cátia Carvalho Pinto.

Graziela aos poucos reuniu um acervo de fotos com as quase 100 espécies de flores que descobriu, catalogando cada uma delas com nome científico, designação popular e localização. O e-book, compartilha a experiência com toda a comunidade. Além de ter acesso à obra com 100 páginas, as pessoas também podem fazer um passeio virtual pelo jardim, apreciando toda a beleza existente no local, que durante a pandemia ficou praticamente vazio. 

“Este livro traz imagens registradas durante minhas caminhadas rotineiras no campus universitário, nos meses da pandemia. São fotos capturadas com uma câmera de celular, por uma professora totalmente amadora no campo da fotografia e da botânica. Para fazê-las utilizei apenas duas ferramentas: meu amor pela UFSC e minha sensibilidade”, conta Graziela. O objetivo do projeto é provocar reflexões sobre o que aprendemos nesse período que ficamos “distanciados da nossa ‘verdadeira vida’ ou da vida que conhecíamos como verdadeira”. 
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Levantamento mostra desempenho da UTI Covid do HU acima da média nacional

15/03/2021 10:47

Foto: divulgação/HU-UFSC

Conforme comparação com estudo epidemiológico realizado nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de todo o Brasil, a taxa de mortalidade de pacientes internados na UTI do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está abaixo da média nacional e da média do Sul do Brasil: este índice chega a 59% no cenário nacional, enquanto no Sul a taxa é de 53% contra 22% no HU-UFSC.

A pesquisa foi publicada na revista científica Lancet e levou em consideração um levantamento realizado em todos os 256 mil paciente com Covid-19 em UTI de março a dezembro de 2020 em todo o Brasil. No caso do HU-UFSC, foram 242 internações e 55 óbitos no período, sendo que 81% necessitaram de ventilação mecânica e todos chegaram a precisar de oxigênio acima de 10 litros por minuto, o que indica que são casos graves da doença. A média de 22% se mantém neste ano.

O médico intensivista Rafael Lisboa de Souza, coordenador do corpo clínico médico da UTI Covid no HU, atribui a taxa da instituição, abaixo da média nacional, a alguns fatores como a criação de protocolos específicos para o tratamento de pacientes com Covid; a existência de um programa específico para a segurança do paciente; a formação acadêmica da equipe do hospital; e a existência de uma equipe multiprofissional em plantão permanente na unidade.
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Centro de Eventos da UFSC terá ponto fixo de vacinação neste sábado

12/03/2021 15:49

Ponto fixo de vacinação contra a Covid-19 no Centro de Eventos (Foto: Divulgação PMF)

Neste sábado, 13 de março, os idosos acima de 78 anos que não puderam ir até um local de vacinação por drive-thru poderão ser vacinados em um ponto fixo de vacinação. O Centro de Referência de Vacinação Trindade funcionará no Centro de Eventos da UFSC, das 9h às 16h.

O local é o primeiro Centro de Referência de Vacinação em local fixo aberto aos idosos pela Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF). As regras para a vacinação continuam as mesmas que para os pontos drive-thru: apresentação de documento de identidade com foto e uso obrigatório de máscaras. A abertura do local em outras datas será avaliada pela equipe de Saúde, conforme a chegada de mais doses.

Serão vacinados idosos de 78 anos e os idosos de outras faixas etárias que já estavam sendo vacinados e que eventualmente não conseguiram se vacinar em outras datas. A população pode conferir se o seu cadastro está atualizado no Alô Saúde Floripa pelo número 0800 333-3233.

Para os idosos dessa faixa etária que estiverem com suspeita ou confirmação de Covid-19, ou forem contato de casos confirmados, a vacina não é recomendada. As equipes de saúde podem orientar quando a vacina pode ser recebida. Nestes casos, os idosos serão vacinados posteriormente após o prazo estipulado pelas equipes, nos sistemas de vacinação que estiverem acontecendo na data. Idosos acamados receberão a vacinação em casa.

A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

 

 

 

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Covid-19: professor da UFSC orienta sobre tipos e modelos de máscaras

12/03/2021 14:56

Além de reterem a nossa emissão de partículas e aerossóis, as máscaras também atuam como uma barreira que nos protege da contaminação. Foto: Unsplash

N95, PFF2, tecidos antivirais, algodão, TNT, com ou sem filtro, 3D, envelope, bico de pato, com ou sem válvula, caseiras, descartáveis, cirúrgicas, face shield, duas, três, quatro camadas… Desde que, em abril de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar o uso de máscaras para a proteção contra a Covid-19, observamos uma crescente oferta e variedade de modelos, industrializados e artesanais, para a venda, isso sem contar os inúmeros tutoriais do tipo faça-você-mesmo que podem ser encontrados após uma rápida busca no Google. 

Em meio a tanta diversidade e com a constante atualização do conhecimento científico relacionado ao assunto, é normal que nos sintamos confusos. Quais as diferenças entre os modelos? Que máscara usar em cada situação? Quais os materiais mais adequados? Preciso comprar máscaras descartáveis? Posso confiar nas versões caseiras? Essas são algumas das dúvidas que o professor Carlos R. Zárate-Bladés, pesquisador do Laboratório de Imunorregulação do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), buscou esclarecer.
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Ação Solidária Covid-19 distribui uma tonelada de alimentos a cozinhas comunitárias de Florianópolis

12/03/2021 08:49

O Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) distribuiu uma tonelada de alimentos saudáveis a cinco cozinhas comunitárias de Florianópolis, gerando mais de 8 mil refeições para pessoas em situação de rua e vulnerabilidade socioeconômica.

Esse é o balanço de mais um mês da Ação Solidária Covid-19, iniciativa do Cepagro com apoio da Fundação Inter-Americana (IAF) para articular campo e cidade e fazer comida de verdade chegar aonde precisa. A Cepagro é uma organização parceira do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sede de onde parte a distribuição dos alimentos.

> Confira AQUI a íntegra do boletim Ação Solidária Covid-19

Um diferencial da iniciativa é o foco em aproximar campo e cidade para fazer circular alimentos saudáveis e socialmente justos. A proposta é ir além da distribuição de cestas básicas e articular organizações camponesas com comunidades periféricas, potencializando tanto o trabalho dos movimentos sociais da agricultura familiar quanto o tecido social das periferias onde atuam cozinhas comunitárias, organizações da igreja e equipamentos públicos como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Mais informações no site cepagroagroecologia.wordpress.com

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Prefeitura de Florianópolis amplia vacinação contra Covid-19 para idosos de 78 a 79 anos

11/03/2021 12:09

Com a chegada de novas doses de vacinas contra o novo Coronavírus, a prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Saúde, vai ampliar a vacinação de idosos com 78 e 79 anos. A vacinação será dividida nesta sexta-feira, 12 de março, para idosos de 79 anos e no sábado, 13 de março, para idosos de 78 anos. Os idosos das outras faixas etárias que já estavam sendo vacinadas e não conseguiram se vacinar antes, poderão ir em qualquer dia. 

Para os idosos dessa faixa etária que estiverem com suspeita ou confirmação de Covid-19, ou forem contato de casos confirmados, a vacina não é recomendada. As equipes de saúde podem orientar quando a vacina pode ser recebida. Nestes casos, os idosos serão vacinados posteriormente após o prazo estipulado pelas equipes, nos sistemas de vacinação que estiverem acontecendo na data.

A vacinação em sistema drive-thru foi pensada pela equipe técnica da Secretaria de Saúde para garantir conforto e proteção para os idosos. A estratégia de vacinação permite que haja menos aglomeração de pessoas, além de ser mais rápida.

Serão quatro pontos drive-thru para a vacinação, os mesmos da semana anterior. Os locais funcionarão das 9h às 16h. A Prefeitura da Capital reitera ainda que há vacinas para todo este público e que seja dada preferência para a vacinação no período da tarde evitando filas.

Pontos de vacinação

– Drive-thru no Centro de Eventos da UFSC;

– Drive-thru na Polícia Rodoviária da SC-401;

– Drive-thru no antigo aeroporto de Florianópolis;

– Drive-thru no Bolsão da Beira-mar Continental, próximo às quadras.

Os idosos podem conferir se os seus cadastros no SUS estão atualizados em contato com o Alô Saúde Floripa pelo número 0800-333-3233.

A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

 

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Projeto NeuroTalks promove live sobre Covid-19 e o cérebro

10/03/2021 18:50

O projeto NeuroTalks recebe nesta quinta-feira, 11 de março, às 18h, o professor Bruno Souza, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para conversar sobre como a Covid-19 pode afetar o cérebro e a saúde mental, entre outros tópicos do trabalho do convidado. A live será transmitida no canal no canal do Youtube A culpa é do cérebro.

Bruno Souza é atualmente professor e pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem pós-doutorado em Saúde Mental pela UFMG e em Neurodesenvolvimento pela Universidade de Toronto (Canadá). É orientador pelos programas de pós-graduação em Fisiologia e Farmacologia e em Neurociências da UFMG, desenvolve projetos de Divulgação Científica e é editor associado do Neuroscience Research Notes.

O NeuroTalks é um projeto que tem como objetivo trazer conteúdo sobre o nosso cérebro, mente e comportamento, em linguagem acessível. As transmissões acontecem no canal do Youtube A culpa é do cérebro, do professor Andrei Mayer, do Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Haverá certificado de uma hora para todos que participarem da transmissão ao vivo. Para isso, os participantes precisarão tirar um print (foto) da tela no início (até 18:10) e no final da transmissão (após 18:50).

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UFSC e Secretaria Municipal de Saúde esclarecem informações sobre pesquisa com a vacina tríplice viral

10/03/2021 14:04

Nota de Esclarecimento

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis esclarecem, quanto à pesquisa “Eficácia da Vacina MMR na Prevenção ou Redução da Severidade da COVID-19″, desenvolvida por pesquisadores da UFSC que:

1. Não se trata de imunizante equivalente àqueles voltados à vacinação preventiva contra o Coronavírus, produzidos por exemplo, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan;

2. Também não se configura como “tratamento precoce” da doença, do mesmo modo como alguns medicamentos são divulgados, sem contudo terem sua eficácia cientificamente comprovada;

3. Trata-se de uma pesquisa preliminar, iniciada em 2020, a partir do uso de imunizante constante do calendário regular de vacinação, a Vacina Tríplice Viral (MMR), que, por ora, demonstra resultados animadores, na estimulação da imunidade inata, com possibilidade de prevenir a infecção pelo novo Coronavírus ou diminuir sua severidade por diminuição da carga viral;

4. Na fase atual, há respostas animadoras mas que ainda dependem de etapas fundamentais para que venha a ser aprovada e validada, para ser utilizada junto à população.

Neste sentido, a UFSC e a Secretaria Municipal de Saúde alertam para que não haja qualquer movimento de procura junto a postos de saúde e nem autorizam ou recomendam a procura em clínicas privadas, uma vez que, caso haja a definição por seu uso em meio à Pandemia da COVID-19, haverá campanhas oficiais dos órgãos sanitários no sentido de orientar devidamente a população sobre grupos, datas e locais de acesso.

 

Não se deixe levar por notícias falsas ou promessas de tratamento.

Confie na Ciência e busque fontes oficiais de informação.

 

Florianópolis, 10 de março de 2021.

Universidade Federal de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis

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Ubaldo Cesar Balthazar: ‘Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!’

09/03/2021 13:49

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar divulgou, nesta terça-feira, 9 de março, uma mensagem aos servidores docentes e técnicos-administrativos em Educação, estudantes e população catarinense. 

Confira a nota, e o vídeo, abaixo.

Um ano atrás, nós começávamos a dura batalha contra o desconhecido. Uma pandemia que assustava e tirava o nosso sono.

Um ano atrás, a UFSC decidiu, corajosamente, adotar medidas de distanciamento com um único propósito: preservar vidas!

Fomos chamados de precipitados, recebemos críticas, diziam que era cedo para suspender atividades. A doença, contudo,  revelou que estávamos no caminho certo!

Mais do que isso: passado um ano, estamos em situação muito mais grave. Milhões de pessoas contraíram a COVID-19, e as mortes se multiplicam em escala assustadora. 

Desde o início, faltou um plano nacional de enfrentamento à pandemia. Estados e municípios, empresas públicas e privadas, cidadãos e cidadãs ficaram perdidos. Nossa maior aliada, desde o início, foi a Ciência!

E nós, na Universidade Federal, sempre deixamos claro que a Ciência foi nossa principal orientação.

Nunca paramos de trabalhar, mas tivemos que alterar profundamente nossa rotina. 

As atividades essenciais – especialmente saúde e segurança – passaram a atuar com assombroso protagonismo. Foram nossos profissionais de saúde, nossos pesquisadores, nossos vigilantes, porteiros, que cuidaram da vida e de nosso patrimônio.

E eles estão sobrecarregados.

A pandemia não dá trégua, não respeita a economia, não pergunta se estamos vacinados. A pandemia mata e vai continuar matando.

Nosso papel é coordenar docentes e técnicos para que consigamos superar a ameaça da pandemia e oferecer à sociedade soluções. 

Na pesquisa, na reflexão sobre os danos, na busca científica por medidas que o estado deve adotar, porque cabe ao Estado, em suas diferentes esferas, proteger a Nação.

Nossas aulas voltaram quando tínhamos as condições objetivas de retomá-las – e não quando alguém supôs que era hora. 

A Ciência continua dizendo: fiquem em casa; usem máscara; evitem aglomeração!

E se o Estado não respeita a ciência, nós respeitamos. 

Em Florianópolis, em Araranguá, em Blumenau, em Curitibanos e em Joinville, a UFSC está mais do que nunca presente! Mesmo com sua comunidade fisicamente distante, nossa atuação está em cada médico e médica, cada enfermeiro e enfermeira, cada pesquisador, cada pesquisadora, que insistem, que teimam, que fazem questão de reafirmar: fiquem em casa! 

Não há remédio para o vírus, mas há vacina! E, de novo, a falta de planejamento do estado, a negação da ciência, nos trouxeram até aqui. 

Há vacina, mas são poucas ainda.

E até que estejamos protegidos, todos protegidos, vamos manter nossa seriedade, nossa responsabilidade e defender, de maneira categórica e irremediável, a Ciência, para fazer o que fizemos um ano atrás: salvar vidas!

 

Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da UFSC

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Nota de pesar: falece o servidor aposentado Osvaldo Gonçalves, o Dico

09/03/2021 11:01

Foto: Casa da Memória/Fundação Franklin Cascaes/Divulgação

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica, com pesar, o falecimento do servidor aposentado Osvaldo Gonçalves, o Dico, na tarde da última segunda-feira, 8 de março, aos 81 anos, vítima da Covid-19.

Dico foi da primeira geração de trabalhadores da Universidade, tendo ingressado no cargo de assistente em Administração em 1º de julho de 1959, aos 20 anos de idade, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Aposentou-se em 1991, quando estava lotado no Departamento de Administração Geral (DAG) da instituição.

Campeão por diversas vezes em concursos de fantasias de luxo, participou ativamente da história do Carnaval da Ilha por mais de 60 anos. O enterro foi realizado na manhã desta terça-feira, 9, no Cemitério Municipal Bom Jesus de Nazaré, no Passa Vinte, em Palhoça, em cerimônia restrita a familiares. De acordo com informações do jornal Notícias do Dia, não houve velório.

A comunidade universitária, enlutada, solidariza-se com a família e os amigos do servidor.

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‘Parent in Science’: duas professoras da UFSC são embaixadoras do movimento nacional

08/03/2021 10:45

Para as mulheres na academia, dois termos fazem parte do cotidiano delas: “efeito tesoura” e “teto de vidro”. O primeiro refere-se ao formato de gráfico que mostra diminuição na porcentagem de mulheres que conseguem, ao longo do tempo e apesar de todos os obstáculos, permanecer na carreira científica, enquanto a proporção de homens aumenta. Já o segundo diz respeito à barreira invisível que elas encontram para a ascensão a posições de maior relevância.
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Docentes e estudantes do curso de Enfermagem da UFSC atuam na vacinação contra Covid-19

05/03/2021 10:01

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) integra a campanha de vacinação contra a Covid-19 promovida pela prefeitura de Florianópolis. Além de sediar no Centro de Eventos um dos locais para o drive-thru de aplicação dos imunizantes, 13 professores e 11 estudantes do Departamento de Enfermagem (alunos do mestrado e do último ano de graduação) estão envolvidos diretamente na ação.

De acordo com a coordenadora do Curso de Enfermagem, professora Felipa Amadigi, a equipe contribui com o serviço desde o dia 11 de fevereiro. Os membros atuam principalmente como vacinadores, mas participam da organização e do registro dos usuários. “Também desenvolvemos atividade pré-campanha. Alguns alunos apoiaram, inclusive, na elaboração da lista dos idosos a serem vacinados. Disponibilizamos ainda oito notebooks para a estrutura dos drive-thrus”, informa a professora.

A campanha de vacinação ocorre nesta sexta-feira e sábado, dias 5 e 6 de março, das 9h às 16h. Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde, a atividade está em funcionamento também na Polícia Rodoviária da SC-401, no antigo aeroporto e na Beira-mar Continental. “Conforme recomendação da Secretaria, na sexta, está sendo indicada a vacinação de idosos entre 82 e 84 anos. Já no sábado, o público-alvo são idosos a partir dos 80 anos”, explica Felipa. A professora reforça que também serão imunizados idosos acima dessa faixa etária que ainda não tenham sido vacinados.

Para ser vacinado, basta levar um documento com foto. No entanto, recomenda-se que antes de ir ao local o idoso faça o cadastro no sistema Alô Saúde, da prefeitura de Florianópolis, para atualizar os seus dados de prontuário (confira a situação do seu cadastrado pelo telefone 0800 333 3233). Os dados atualizados no momento da vacinação aceleram o processo e a dinâmica do serviço.

Na chegada ao local da triagem, a equipe realiza um check-list e questiona sobre sintomas, histórico de vacinas recentes, alergias, reações adversas, entre outros. É verificado o cadastro e registrada a dose da vacina que o idoso está recebendo. Depois da administração do imunizante, o usuário recebe o cartão de vacinação e é liberado. O uso de máscara é obrigatório.

A professora Felipa Amadigi classifica como fundamental a participação da equipe da UFSC na campanha, diante do momento de sobrecarga vivido pelos trabalhadores de Saúde, especialmente na Enfermagem. “Há muita gente afastada por estar doente. Então, esse trabalho de apoiar, realizado pelos professores e pelos estudantes, é uma forma também de fazer com que essa vacina chegue ao maior número de pessoas no menor tempo possível. Como a vacina reduz os agravamentos de casos, então garantir a vacinação das pessoas significa uma redução no número de internações e no número de óbitos”, avalia.

Após o final de semana, a Secretaria Municipal estuda a possibilidade de manter um drive-thru permanente na UFSC com apoio continuado dos docentes e dos estudantes do curso de Enfermagem. A espaço da Universidade favorece essa circulação, mas o processo depende da quantidade de vacinas que estarão disponíveis.
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Apufsc promove live com especialistas da UFSC sobre as respostas da ciência para a pandemia

04/03/2021 19:15

A Apufsc-Sindical (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) promove nest quinta-feira, 4 de março, às 20h30, uma live em sua página no Facebook. Intitulada “Pandemia em SC e no Brasil: o que a ciência tem a nos dizer”, o evento trará dois pesquisadores da UFSC que acompanham de perto o avanço da Covid-19 no Estado e no País.

Oscar Bruña-Romero, do Departamento de Microbiologia e especialista em Doenças Infecciosas e Vacinas e Antônio Boing, do Departamento de Saúde Pública e vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, vão apresentar o panorama da pandemia, discutir medidas de prevenção e controle, além de falar sobre vacinação e o impacto das novas variantes.

Acesse a transmissão aqui.

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UFSC dá suporte à Prefeitura de Florianópolis para ampliação da faixa etária de vacinação de idosos

03/03/2021 17:50

Vacinação para idosos a partir dos 80 anos começa nesta sexta-feira, 5 de março. (Fotos: Cristiano Andujar/PMF)

Errata: a notícia foi corrigida às 20:11 – os idosos de 84, 83 e 82 anos serão vacinados na sexta-feira, dia 5 de março, e idosos de 80 e 81 anos no sábado, 6 de março. 


Drive-thru instalado em frente ao Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) será um dos pontos de aplicação de vacinas contra a Covid-19 na nova rodada de imunizações promovida pela Prefeitura de Florianópolis (PMF).

A PMF dividiu o público-alvo desta etapa de vacinação em dois grupos: de 84, 83 e 82 anos para vacinação na sexta-feira, dia 5 de março, e idosos de 80 e 81 anos para vacinação no sábado, 6 de março. Idosos com 85 anos ou mais que ainda não se vacinaram, poderão ir em qualquer dia.

A aplicação das doses seguirá por sistema drive-thru para melhor conforto e proteção dos idosos. Acamados continuarão sendo vacinados em casa. Os familiares ou os próprios idosos que quiserem confirmar esse agendamento devem entrar em contato com a sua equipe de saúde da família. No link: https://sus.floripa.br/contatoscs/, todos os contatos estão disponíveis.

Os idosos podem conferir se os seus cadastros no SUS estão atualizados em contato com o Alô Saúde Floripa, pelo número 0800-333-3233. A administração municipal reforça que é indispensável o uso de máscaras, não apenas no momento da vacinação, como em qualquer ambiente fora da residência.

Serão quatro pontos drive-thru para a vacinação, que funcionarão das 9h às 16h.

Locais de vacinação:
Drive-thru no Centro de Eventos da UFSC;
Drive-thru na Polícia Rodoviária da SC-401;
Drive-thru no antigo aeroporto de Florianópolis;
Drive-thru no Bolsão da Beira-mar Continental, próximo às quadras.

com informações da Prefeitura Municipal de Florianópolis

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Curso de Pedagogia promove aula aberta sobre os impactos da pandemia nas escolas públicas

03/03/2021 14:20

 

O curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) transmite no dia 10 de março às 17h30 a aula aberta sobre ‘Impactos da COVID-19 nas escolas públicas”.

O debate terá a participação de Luciani Vieira, representante do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Lucas Kamers, professor da rede básica de ensino de São José e Leda Scheibe, representante do Fórum Estadual de educação popular de Santa Catarina. A mediação será por conta de Joana Célia dos Passos, professora no Programa de Pós Graduação em Educação (PPGE) e no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar de Ciências Humanas (PPGICH) da UFSC

A transmissão será no canal  do curso de Pedagogia  no Youtube e mais informações sobre o evento estão disponíveis no site.

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Vacinação contra a Covid-19 continua a partir desta terça-feira em unidade no Centro de Florianópolis

01/03/2021 19:01

Estrutura montada pela Secretaria de Saúde no prédio da Sead/TV UFSC, no centro de Florianópolis. (Foto: Luciano Castro/SEAD/UFSC)

A partir desta terça-feira, 2 de março, profissionais e trabalhadores de saúde de 60 anos ou mais poderão vacinar-se contra a Covid-19 no no Centro de Referência de Vacinação do Centro, unidade criada no prédio onde funciona a Secretaria de Educação a Distância (Sead) e TV UFSC, localizado na rua Dom Joaquim, 757, das 8h30 às 16h30. 

A vacinação é planejada e conduzida pela Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. São elegíveis para a vacinação os profissionais e trabalhadores de saúde de 60 anos ou mais, que atuam em clínicas, hospitais, ambulatórios, laboratórios, e demais estabelecimentos de saúde públicos e privados. 

Para receber a vacina os trabalhadores devem levar:

1. Documento oficial com foto;
2. Declaração de vínculo empregatício (Modelo) com as seguintes informações:
• Nome e endereço do estabelecimento;
• Nome do trabalhador e descrição da função no estabelecimento;
• Timbre e assinatura (pode ser eletrônica) do responsável técnico ou responsável legal pelo estabelecimento.

Idosos de Florianópolis serão vacinados em casa

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Saúde, irá vacinar em casa os idosos de 85 a 89 anos que não puderam ir até um drive-thru durante a última sexta-feira e sábado. A marcação de horários para a vacinação será feita pelas equipes de saúde, em contato com os telefones cadastrados no SUS Municipal. A população que desejar verificar sua atualização cadastral deve entrar em contato com o Alô Saúde Floripa pelo número 0800-333-3233.

com informações da Prefeitura Municipal de Florianópolis
Foto: Cristiano Andujar/PMF

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Nova edição do boletim do Necat destaca que a Covid-19 está fora de controle em SC

01/03/2021 17:11

O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou nesta segunda-feira, 1º de março, a 42ª edição do boletim semanal Covid-19 em SC. Intitulado A Covid-19 está fora de controle em Santa Catarina”, o texto foi assinado pelo professor Lauro Mattei, coordenador-geral do Necat.

O estudo observa que, entre os dias 19 e 26 de fevereiro, foram registrados mais 31.831 novos casos e 350 mortes, com médias semanais móveis de novos casos e de óbitos 79% maiores que as dos últimos 14 dias. O documento menciona, ainda, que o surto atual está avançando veloz e fortemente em direção a todas as mesorregiões do estado, o que indica que o vírus não está encontrando nenhuma barreira que o impeça de circular livremente pelo território catarinense. Diante desse cenário, pode-se afirmar que o estado continua em uma situação gravíssima.

“O problema do Brasil é que a maioria das ações se voltou para a esfera curativa e não preventiva, fazendo com que a pandemia não tivesse um controle efetivo até o presente momento. Em Santa Catarina não está sendo muito diferente, uma vez que, diante do descontrole da doença no estado visto nas últimas semanas, o governo resiste em tomar medidas mais efetivas visando controlar melhor a pandemia. E tudo isso sendo feito com o apoio e beneplácito de setores empresariais mais preocupados com os lucros de seus negócios do que com a saúde do conjunto da população catarinense. E para agravar ainda mais esse cenário trágico, o Plano Nacional de Imunização (PNI), que começou em 18.01.2021, além de ser extremamente lento, prescinde do elemento essencial: a vacina em quantidades suficientes para dar maior celeridade ao processo de imunização de 70% da população brasileira” aponta o boletim.

O texto completo pode ser acessado no site do Necat, onde também podem ser encontrados os boletins anteriores

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Comissão de Ações Solidárias do CSE segue com campanhas de conscientização e solidárias

27/02/2021 16:09

Criada pelo Centro Socioeconômico (CSE), a Comissão de Ações solidárias (CAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realiza, desde maio de 2020, campanhas de conscientização e solidárias para arrecadação de alimentos destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade social por conta da pandemia de Covid-19.

A Comissão atende atualmente 60 pessoas, entre estudantes e funcionários terceirizados do setor de limpeza e serviços gerais do CSE. “As ações também são do campo da conscientização, principalmente com o aumento de contágios do vírus e ocupação dos leitos hospitalares. Por isso, a CAS reforça a importância da participação social em campanhas solidárias e a adoção de atitudes individuais responsáveis com o bem-estar e saúde coletiva”, informam os organizadores.

Mais informações pelo e-mail acoessolidarias.cse@contato.ufsc.br

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HU/UFSC adota medidas de contingência devido a aumento do atendimento de casos de Covid-19

26/02/2021 16:57

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) comunicou a adoção de medidas de contingência devido ao grande aumento no número de atendimentos a casos suspeitos e confirmados de Covid-19. As adequações estão alinhadas ao Plano de Contingência do hospital e à Portaria nº 168/2021 da Secretaria do Estado da Saúde (SES/SC), publicada no Diário Oficial do Estado no dia 22 de fevereiro de 2021.

Dessa forma, todas as cirurgias eletivas estão suspensas, desde o dia 23 de fevereiro. Cirurgias de urgência, emergência e os procedimentos tempo-sensíveis (aqueles em que a vida do paciente pode estar em risco) estão mantidos. Os atendimentos ambulatoriais considerados essenciais e que necessitem de atenção contínua estão mantidos.

Pacientes com consultas ou exames agendados no HU que possam ficar sem a sua consulta, nesse momento, terão os atendimentos remarcados. As medidas de contingência estarão vigentes por um período de 20 dias e em constante reavaliação conforme a evolução da pandemia. O HU/UFSC ressalta, novamente, a importância do uso de máscara, higiene de mãos e distanciamento para diminuir a propagação do vírus.

Texto: Unidade de Comunicação Social do HU/UFSC

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